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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL EXPERIMENTAL I

EXPERIMENTO I – LEI DA INÉRCIA

Aluna: Paloma Kamille Barbosa Teixeira - 202120403711


Curso: Licenciatura Química
Sala AVA: 146FISQUI

Professor(a): Maria de Fátima


Data de entrega: 11/04/2022
Lei da inércia

MATERIAL: Cronometro com sensor, trilho de ar com planador, placa retangular para
interromper o sensor, acessórios U com elástico.
OBJETIVO
Seu objetivo é verificar a lei da inercia experimentalmente usando um trilho de ar,
sendo assim estudar o movimento de um corpo sob ação de uma força e verificar a
aceleração produzida. Além disso, podemos visualizar com maior precisão a velocidade,
sendo essa precisão dependente da calibração adequada do sensor óptico. Verificando
também como as medidas do tempo obtida se distribui, com isso, verificar se a lei da
inércia pode ser constatada através desse experimento.

PROCEDIMENTO
Utilizou-se um trilho de ar com nível ajustável para que o sistema ficasse mais próximo
do ideal. Utilizamos uma trena graduada acoplada ao trilho para saber as posições e um
sensor óptico acoplado a um cronômetro para estimar o tempo de passagem do móvel
pelo sensor. Com um móvel colocamos sobre o trilho contendo, em sua parte superior,
uma placa retangular que entra em contato com o sensor óptico para aferição de tempo.
É necessário que a placa retangular fique parada no móvel quando a bomba de ar estiver
ligada para que não haja nenhum erro. Para isso, é necessário regular o nível do trilho de
ar e não mexer na placa na hora do experimento. Colocamos o sensor óptico acoplado a
um cronômetro em duas posições. Na posição (80 ± 0,05) cm e na posição (120 ± 0,05)
cm. O sensor estava graduado na escala de décimo de milionésimo de segundo(0,1ms) e
ligado na função GATE. Com um acessório em U de final de curso com elástico
colocamos para promover um impulso inicial ao móvel para que ele entre em
movimento.

1º) Ao colocar o móvel no trilho de ar ligado a bomba de ar, utilizou-se o elástico do


acessório em U para dar impulso. O móvel partiu da posição inicial que foi fixado como
sendo (17 ± 0,05) cm e foi em direção a posição final (80 ± 0,05) cm onde estava o
sensor optico com o cronometro acoplado. Ao chegar nessa posição, mediu-se o tempo
que demorava para passar por completo a placa que estava sobre a parte superior do
móvel. Esse procedimento foi repetido 50 vezes.
2º) Partindo novamente da posição de (17 ± 0,05) cm, o móvel passou a deslocar-se para
a posição de (120 ± 0,05) cm onde foi posicionado o sensor óptico, mediu-se o tempo
que a placa acima do móvel levou para passar totalmente pelo sensor. Esse
procedimento foi realizado 10 vezes.
COLETA E ANÁLISE DE DADOS
É através de gráficos como histograma, e o cálculo do desvio padrão, é que podemos
entender como os dados se desviam do seu valor médio. Além disso, é possível perceber
a frequência com que esses dados se apresentam e, por último, notar a compatibilidade
entre os dados.

1º) TABELA DOS DADOS COLETADOS


De (17 ± 0,05) cm para (80 ± 0,05) cm

TEMPO(S) TEMPO(S)
1,0582 1,3285
1,2664 1,7549
1,4610 1,1535
1,6692 1,5650
1,8697 1,9059
1,0803 1,2593
1,6256 1,6546
1,1755 1,9923
1,5425 1,3602
1,9476 1,8103
1,4380 1,2106
1,7412 1,5908
1,0762 1,9719
1,3918 1,4083
1,8254 1,8224
1,2701 1,3076
1,6915 1,6734
1,1163 1,1248
1,5649 1,5428
1,0059 1,9790
1,3877 1,5028
1,4401 1,2739
1,8962 1,6064
1,4162 1,1329
1,9430 1,5083

2º) TABELA DE DADOS COLETADOS


de (17 ± 0,05) cm para (120 ± 0,05) cm
TEMPO(S) TEMPO(S)
1,5152 1,6464
1,8980 1,0701
1,3809 1,5026
1,3234 1,8775
1,2596 1,2814
MÉDIA DOS 50 DADOS COLETADOS <T1>

Fórmula para se calcular a média dos dados encontrados é o somatório de todos os


valores dividido pela quantidade de dados.
Média=
1,0582+1,2664+1,4610+1,6692+1,8697+1,0803+1,6256+1,1755+1,5425+1,9476+1,4380+1,741
2+1,0762+1,3918+1,8254+1,2701+1,6915+1,1163+1,5649+1,0059+1,3877+1,4401+1,8962+1,4
162+1,9430+1,3285+1,7549+1,1535+1,5650+1,9059+1,2593+1,6546+1,9923+1,3602+1,8103+1
,2106+1,5908+1,9719+1,4083+1,8224+1,3076+1,6734+1,1248+1,5428+1,9790+1,5028+1,2739
+1,6064+1,1329+1,5083/50
Média <T1> =1,5068 s
DESVIO PADRÃO AMOSTRAL DOS 50 DADOS COLETADOS.

Fórmula que calcula a dispersão dos dados, que indica quanto os valores estão dispersos
da média.
S= 0,2865s

desvio padrão amostral(S)


Incerteza Estatística=
√n
n= quantidade de dados
0,2865
Incerteza Estatística=
√ 50
Incerteza Estatística= 0.0405s

Incerteza Experimental¿ √ (Incerteza sistemática) ²+(incerteza Estatística)²


Incerteza sistemática é a incerteza do sensor acoplado ao cronômetro é 0,0001s.
IE=√ (0,0001)²+(0,0405)²
IE=√ 0,00000001+ 0,00164025
IE=√ 0,00164026
IE ≅ 0,0405 s
Incerteza experimental com apenas um algarismo significativo ≅ 0,04s, sendo a média
acompanhando as mesmas casas da incerteza, então; <T1>= 1,51
T1= (1,51 ± 0,04)s = sua média mais o grau de incerteza

MÉDIA DOS 10 DADOS <T2>


M=
(1,5152+1,8980+1,3809+1,3234 +1,2596+1,6464 +1,0701+1,5026+1,8775+1,2814 )/10
Média <T2> = 1,4755s
DESVIO PADRÃO DOS 10 DADOS.
S²= (1,5152-1,4755)² +(1,8980-1,4755)² + (1,3809-1,4755)² + (1,3234-1,4755)² +
(1,2596-1,4755)² + (1,6464-1,4755)² + (1,0701-1,4755)² + (1,5026-1,4755)² + (1,8775-
1,4755)² + (1,2814-1,4755)²/10-1
S²=
(0,0016+0,1785+0,0089+0.0231+0,0466+0,0292+0,1643+0,0007+0,1616+0,0377)/9
S ²=0,0725
S=√ 0,0725
S ≅ 0,2692

INCERTEZA ESTATÍSTICA
Incerteza estatistica=0,2692/√ 10
Incerteza estatistica ≅ 0,0851

INCERTEZA EXPERIMENTAL
IE=√ (0,0001)²+(0,0851)²
IE=√ 0,00000001+ 0,00724201
IE ≅ 0,0851 s
Incerteza Experimental com um algarismo significativo ≅ 0,09s, sendo a média
acompanhando as mesmas casas da incerteza, então; <T2> ≅ 1,48.

CONCLUSÃO
Tendo em vista que foi observado o móvel partindo da posição inicial (17 ± 0,05) cm e
aferiu-se o valor do tempo de passagem por completo da placa acima do móvel no
sensor na posição (120 ± 0,05) cm 50 vezes seguida e saindo da posição (17 ± 0,05) cm
e mediu-se o tempo de passagem do móvel no sensor na posição (80 ± 0,05) cm 10
vezes.
Com isso, conseguiu-se encontrar valores para a média e a sua incerteza experimental
sendo para média. Tendo em vista que T1 e T2 são compatíveis, logo admite-se que as
velocidades encontradas também são compatíveis, ou seja, próximas entre si o que
permite afirmar que conseguiu-se observar, através do experimento, a comprovação da
Primeira Lei de Newton, pois as velocidades encontradas, dentro do estado de
compatibilidade, são constantes e pelo fato do móvel estar se deslocando com
velocidade constante em linha reta o que se admite considerar que o somatório de forças
atuando é nulo. Fatores como a inclinação do trilho, atrito, resistência do ar, não
impediu de, através do experimento constatar a observação da lei da inércia, uma vez
que houve compatibilidade entre os dados coletados.
QUESTÕES

1) Faça um diagrama de corpo livre mostrando as forças relevantes agindo no


planador depois dele ser lançado do elástico. Indique qual objeto exerce cada
força. Por que não precisamos levar em conta as forças verticais ao verificar a
Lei da Inércia neste exemplo?

R= A figura acima ilustra o móvel deslizando sobre o trilho. A força normal e a peso são
as forças que continuam atuando depois que o móvel é lançado pelo elástico. A terra
exerce uma força sobre o móvel atraindo-o para a superfície terrestre (força peso). A
normal é uma força de contato que o trilho exerce sobre o móvel o que mantém o
móvel sobre o trilho. A força peso e a força normal que está atuando sobre o objeto se
anulam, pois tem mesma intensidade, mas sentido contrário, logo elas não atuam
influenciando na velocidade do móvel.

2) Como você poderia melhorar o experimento para verificar com mais precisão a
Lei da Inércia? Dê ao menos duas sugestões.

R= Ajustar o trilho de modo que ele fique bem alinhado, mais próximo possível de uma
linha reta. Colocar dois sensores medidores de tempo. Colocar um sensor na posição
(80 ± 0,05) cm e outro na posição (120 ± 0,05) cm e verificar o tempo de passagem que
levaria de um e outro, sendo assim mais rápido a aferição.

3) A distribuição do seu histograma parece com uma distribuição normal? Caso


não, pode explicar a diferença?

R= A distribuição do histograma, de fato, não parece com uma distribuição normal,


pois a quantidade de dados obtido é considerada baixa. Para que a distribuição de um
histograma pareça com uma distribuição normal é necessário um número de dados
muito maior.

4) Rigorosamente, para validar a Lei da Inércia, devemos verificar que a


velocidade de um corpo é constante se a força resultante sobre ele for nula.
Discuta a validade de se comparar os intervalos de tempo medidos, no âmbito
deste experimento.
R= A placa acima do móvel é que passa pelo sensor para medir o tempo que demorou
para passar por completo pelo instrumento. Pelo fato dessa placa ter uma distância
fixa, isso significa que quanto mais próximo o tempo de passagem for, mais próximo
será a velocidade, ou seja, se o tempo de passagem no sensor na posição (80 ± 0,05)
cm for igual ou muito próximo ao tempo de passagem na posição (120 ± 0,05) cm, pelo
fato da distância da placa ser fixa, significa que as velocidades são iguais ou bem
próxima, permanecendo constante indicando que o somatório das forças é nulo
permitindo observar a primeira lei de Newton.

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