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Resumos de Física

10ºano
Energia cinética e energia
Quanto maior for a massa do corpo, que se desloca a

potencial
LEI DA CONSEERVAÇÃO DA ENERGIA
uma dada velocidade, maior será a sua energia
A energia pode transferir-se entre corpos, mas não se cinética.
pode criar nem destruir.
Quanto maior for o valor da velocidade do corpo,
Unidade SI – J (joule) com uma determinada massa, maior será a sua
energia cinética.

Energia útil ENERGIA POTENCIAL


(aquecer água, rodar o
Energia fornecida
tambor) É escalar e depende da interação entre sistemas e
manifesta-se sob a diferentes formas:
Energia dissipada
(ruído, vibração,  Energia potencial gravítica – resulta das
aquecimento de interações gravíticas
rolamentos)  Energia potencial elétrica – resulta das
interações entre cargas elétricas
 Energia potencial magnética – resulta das
E f =E u+ Ed interações magnéticas
 Energia potencial elástica – resulta das
interações elásticas (deformação de uma
mola elástica)
TIPOS FUNDAMENTAIS DE ENERGIA  Energia potencial química – associada à
Existem apenas dois tipos fundamentais de energia: ligação entre átomos numa molécula (reações
energia cinética e energia potencial. químicas)
 Energia potencial nuclear – associada ás
Energia cinética interações no interior do núcleo dos átomos

Energia associada ao
movimento m
J E p =m g h
Energia potencial
Kg
Energia associada à possibilidade ou ms-2
potencialidade de alterar o movimento devido a
interações (ou forças).
De acordo com esta expressão, a energia potencial
gravítica de um sistema corpo + Terra:

ENERGI CINÉTICA  Será tanto maior quanto maior for a massa do


corpo;
 Será tanto maior quanto maior for a altura, h,
Ec – Energia cinética (J) a que se encontra o centro de massa do
V – Velocidade do corpo;
1 2 corpo (m/s)  Depende da aceleração gravítica.
Ec = mv
2 M – Massa do corpo
(Kg)
ENERGIA INTERNA DE UM SISTEMA

Einterna = Ecinética interna + Epotencial interna

Energia potencial
Energia cinética das
associada às interações
partículas do sistema
entre as partículas do
P ou Fg – Peso ou Força gravítica
Fa – Força de atrito

Depende da agitação
Depende do número de
corpuscular das partículas e, O modelo do centro de massa (modelo da partícula
partículas do sistema
portanto, da temperatura do material) é um modelo simples que permite estudar o
sistema movimento de um sistema mecânico quando:

 As variações da energia interna são


desprezáveis;
 O sistema é um sólido indeformável apenas
SISTEMA MECÂNICO
com movimento de translação (todos os
Quando se pretende apenas estudar o movimento de um pontos do sistema movem-se com a mesma
sistema físico, não tendo em contas as variações da energia velocidade),
interna, o sistema físico em estudo designa-se por sistema
mecânico. No entanto, este modelo apresenta algumas
limitações:

Em =Ec + E p  Não tem em conta variações de energia


interna;
MODELO DO CENTRO DE MASSA  Não permite o estudo de deformações do
sistema e de movimento de rotação.
Para analisar apenas o movimento de um carro, é
necessário considerar que este é um sistema mais simples.

Durante o seu movimento, o carro é considerado um


sistema mecânico.

Centro de massa (cm)

O carro pode ser substituído por um ponto, que


possuí esse movimento de translação.

 Consideram-se aplicadas neste ponto todas as


forças que atuam sobre o sistema

N
Fa F

N ou Rn – Reação normal da superfície


F – Força aplicada
Trabalho realizado por forças
constantes
CONCEITO DE TRABALHO O trabalho da força aplicada é diretamente
proporcional à intensidade da componente da força
Quando um corpo realiza trabalho, há transferência que é feita na direção do deslocamento e á
de energia para um sistema mecânico. intensidade do deslocamento.
Trabalho (W)

Processo de transferência de energia por


ação de forças, entre o sistema e a sua vizinhança. W F =|F|×|△ r|× cos ∝
 - Ângulo entre o vetor deslocamento e o vetor força
Unidade SI – J (joule) que realiza o trabalho
Podem acontecer duas situações: Trabalho da força (WF) – joule (J)
 O corpo desloca-se (recebe energia cinética e Força (F) – newton (N)
realiza trabalho)
Deslocamento (r) – metros (m)
 O corpo não se desloca (não recebe energia e
não se desloca) TRABALHO POTENTE

Se o ângulo está compreendido entre 0º e 90º, o


trabalho é positivo ou potente – faz aumentar a
energia do corpo.

Ocorre transferência de
energia sob a forma de
trabalho da vizinhança
Vetor deslocamento (d) para o sistema

Quando a força aplicada tem a direção do


movimento, a transferência de energia sob a forma de
trabalho é máxima.
Forças que não realizam trabalho
As forças aplicadas num corpo em repouso não
realizam trabalho.

As forças aplicadas perpendicularmente ao


deslocamento de um corpo não realizam trabalho.
TRABALHO RESISTENTE

Se o ângulo está compreendido entre 90º e 180º, o


WN = 0J trabalho é negativo ou resistente – faz diminuir a
WP = 0J energia do corpo.

Quando a força aplicada tem a direção do


movimento, a transferência de energia sob a forma de
trabalho é máxima.
TRABALHO REALIZADO POR UMA
FORÇA CONSTANTE
Forças como, por exemplo, a reação normal de um
plano e a força que um fio exerce num pêndulo não
TRABALHO NULO realizam trabalho, pois são constantemente
Se o ângulo for de 90º, o trabalho é nulo, isto é, não perpendiculares à direção do deslocamento dos
há realização de trabalho- não faz variar a energia do corpos em que atuam.
corpo. A transferência de energia para um corpo, como
trabalho de uma força. É tanto maior quanto maior
for a projeção da força aplicada no corpo na direção
do deslocamento, ou seja, quanto maior for a força
eficaz.

Uma força que atua num corpo numa direção


perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho;
W FR=F R × d × cos θ
não faz, portanto, variara energia cinética do corpo.
Quando várias forças atuam num corpo em
FORÇA EFICAZ movimento de translação, o trabalho realizado é igual
à soma dos trabalhos realizados por cada uma das
Quando a força aplicada não tem a direção do forças e, por sua vez, igual ao trabalho da resultante
movimento. desse sistema de forças.

TRABALHO DO PESO

O peso, ou a força gravítica, é a força exercida pela


Terra sobre todos os corpos.

P=m×g

P – Peso em Newton (N)


F = Fx + F y
m – Massa do corpo em quilograma (Kg)
Direção do g – Aceleração gravítica (g  9,8 m s-2)
deslocamento Perpendicular ao deslocamento
W = 0J (cos 90º = 0)

Força eficaz (⃗
F ef ) – componente da força na direção
do deslocamento e que, efetivamente, realiza Trajetória retilínea
trabalho. horizontal
A componente eficaz, Fx ou Fef pode ser determinada
por:

cateto adjacente Fx
cos α= ≤¿ cos α =
hipotenusa F

F x =F cos α / W F =W Fx
Fry = N – Py = 0 Fry = N – Py = 0
Frx = Px - Fa Frx = F - Fa - Px

Descida de uma altura h Subida a uma altura h INCLINAÇÃO

Uma descida com 10 de inclinação significa que:


Trabalho do peso no deslocamento sobre um Em cada 100 metros percorridos descemos 10 metros
plano inclinado
Este valor não é mais do que o
seno do ângulo da inclinação
Descida: a
da rampa expressa em
componente
eficaz tem o
percentagem:
sentido do
movimento
d
h

h
sin θ=
d
Subida: a
componente
Inclinação () = sin  × 100
eficaz tem
sentido oposto ao A energia de sistemas em m
do movimento
translação
TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA

Teorema da energia cinética ou lei do Trabalho-


Energia – o trabalho realizado pela resultante das
Py não realiza trabalho forças que atuam, durante um certo intervalo de
tempo, num sistema, é igual à variação da energia
Px é a componente eficaz do peso e realiza trabalho
cinética da partícula, nesse intervalo de tempo.

cateto oposto Px
sin θ= ⇔ sin θ=
hipotenusa P
W Fr= Δ Ec
P x =m g sin θ
W Fr=E c final−Ec inicial
h = d × sin   Se a soma do trabalho de todas as forças é
positiva a energia cinética aumenta
REPRESENTAÇÃO DAS FORÇAS
 Se a soma do trabalho de todas as forças é
negativa a energia cinética diminui
Fr = m × a
FORÇAS CONSERVATIVAS
Fry = N – P = 0
Frx = F – Fa

Descida Subida
Força conservativa – o trabalho realizado por este
tipo de força numa partícula que se move entre duas Descida Subida
posições é independente da trajetória efetuada entre
essas posições e nula quando a partícula se move Wp = m g h Wp = - m g h
numa qualquer trajetória fechada, voltando à posição Ep = - m g h Ep = m g h
inicial.
A energia A energia
Exemplos: Peso (força gravítica, força elástica e potencial diminui potencial
força elétrica. aumenta

W p ( A ⟶ C ) =W p ( A ⟶ B ⟶ C)
Sendo o peso uma força conservativa, e uma vez que
o trabalho realizado por este tipo de forças depende
A apenas das posições inicial e final, pode-se
generalizar e afirmar que:

C
B

Conservação da ene
W F conservativas=−Δ E p

ENERGIA MECÂNICA

Num sistema em que atuam apenas forças


conservativas ou sistemas em que, para além destas,
FORÇAS NÃO CONSERVATIVAS atuam também forças não conservativas que não
Força não conservativa – o trabalho realizado por realizam trabalho, segundo o teorema da energia
este tipo de força depende da trajetória efetuada pela cinética:
partícula onde está a ser aplicada a força. Não sendo
nulo ao longo de uma trajetória fechada.
W F conservativas=W Fr =Δ E c
Exemplos: força de atrito, força de reação normal e
força aplicada no corpo como W F conservativas=− Δ E p , então Δ Ec =− Δ E p
VARIAÇÃO DA ENERGIA POTENCIAL
GRAVÍTICA

Teorema da energia potencial – o trabalho


realizado pela força gravítica é simétrico da variação
da energia potencial gravítica do sistema corpo +
Terra.
Variação da ener
VARIAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA
W p =−Δ E p A variação de energia mecânica não é constante
quando há forças não conservativas a realizar
Δ E p=E p final−E p inicial trabalho.

Esta relação permite calcular o trabalho do peso em


quaisquer trajetórias, retilíneas ou curvilíneas. W Fr= Δ Ec

W FC + W FNC=Δ E c

W p +W FNC =Δ E c
A diminuição de energia no sistema está associada ao
aumento da energia interna ou à transferência de
energia para a vizinhança.

W F resistentes =Edissipada =|∆ E m|

Em inicial =E m final + Edissipada

Se Em aumenta  WFNC é potente Quanto maior o trabalho das forças dissipativas, em


 Aumento da energia cinética valor absoluto, maior será a diminuição de energia
 Aumento da energia potencial mecânica e maior será a energia dissipada.
 WF  0  Ec + Ep  0
A resistência do ar e a força de atrito, como fazem
diminuir a energia mecânica do sistema, são forças
dissipativas.
Lei da conservação da energia mecânica
POTÊNCIA
Quando num sistema só atuam forças conservativas
A potência é a grandeza que mede a transferência de
e/ou forças não conservativas que não realizam
energia por unidade de tempo.
trabalho, a energia mecânica mantém-se constate.
Unidade SI – watt (W)

Joule (J)
Em = constante  Em = 0  Ec + Ep = 0 Watt (W)
E Energia transferida
Potência do P= para o aparelho
aparelho
∆t

A aplicação desta lei permite relacionar a altura e a


velocidade de um corpo em várias posições quando Segundo (s)
se despreza o efeito do atrito e da resistência do ar. Intervalo de tempo de
funcionamento do aparelho

Circuitos elétrico
Se Em diminui  WFNC é negativo
 Diminuição da energia cinética
 Energia potencial mantém-se
elétric
CORRENTE ELÉTRICA

Acorrente elétrica consiste no movimento orientado


 WRa ˂ 0  Ep + Ec ˂ 0 de partículas com carga elétrica.
As forças não conservativas que provocam a A corrente elétrica ou intensidade de corrente (I) é a
diminuição da energia mecânica são chamadas forças quantidade de carga elétrica que passa, por unidade
dissipativas. de tempo, numa seção reta do condutor.

FORÇAS DISSIPATIVAS Unidade SI – ampere (A)


Realizam trabalho resistente provocando a
Coulomb (C)
diminuição da energia mecânica do sistema. Q Carga elétrica
I=
∆t
SENTIDO DA CORRENTE
Os aparelhos utilizados para medir a corrente elétrica
são os amperímetros.

A dissipação de energia é um processo que não se


consegue evitar, pois não existem sistemas
mecânicos ideias, uma vez que é praticamente
impossível eliminar as forças dissipativas.

E fornecida=Eútil + E dissipada

RENDIMENTO

O rendimento () mede a eficiência de um processo


de transformação ou transferência de energia. Pode
ser calculado pelas expressões: CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA

Corrente contínua
Eu Pu
η= ×100 ou η= × 100 O movimento das cargas é feito sempre no mesmo
Ef Pf sentido;
Quanto maior for o rendimento de um sistema, maior
é a quantidade de energia útil que ele produz e,
O valor da corrente elétrica é constante ao longo do
consequentemente menor será a energia dissipada → tempo.

processo mais eficiente. Exemplos de geradores: Pilha, bateria, painel


fotovoltaico

Corrente alternada
O sentido do movimento das cargas varia no decorrer
CIRCUITO ELÉTRICO
do tempo;
Conjunto de componentes ligados em circuito
fechado, por fios condutores, que inclui geradores e O valor da corrente elétrica varia periodicamente ao
recetores. longo do tempo.

Exemplos de geradores: geradores por indução


magnética

DIFERENÇA POTENCIAL

A diferença de potencial elétrico ou tensão elétrica,


U, nos terminais de um condutor percorrido por uma
corrente elétrica, é a energia transferida para o
condutor por unidade de carga elétrica que o
atravessa.

Unidade SI – volt (V)


Fonte de energia – gerador (cria a diferença
potencial)

Os aparelhos que se utilizam para medir a diferença


de potencial são os voltímetros.

E Joule (J)
U= Energia transferida
Q
como trabalho

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Mede a dificuldade que um condutor oferece à


passagem da corrente elétrica.

Unidade SI – ohm (Ω)

A resistência elétrica de um condutor pode ser


Energia transferida
e efeito
medida diretamente com um ohmímetro.

Lei de ohm
POTÊNCIA ELÉTRICA
U Media da quantidade de energia transferida por
R=
I unidade de tempo, ou seja, da rapidez com que a
transferência de energia se processa num circuito
elétrico.

Unidade SI – watt (W)

E
P= / P=UI
∆t

A energia elétrica consumida pelos aparelhos


elétricos calcula-se por:
A resistência elétrica de um condutor é:

 Diretamente proporcional à sua resistividade;


E=U I ∆ t
 Diretamente proporcional ao comprimento
do condutor;
 Inversamente proporcional à área da secção
reta do condutor.
Metro (m)
l Comprimento do condutor
R=ρ
A
(m2)
(Ωm) Área da secção reta
Associação em série de aparelhos de
medida

EFEITO JOULE

É a libertação de energia como calor para a


vizinhança, por um componente com uma
determinada resistência, quando percorrida por uma
corrente elétrica.
Na associação em série, se um dos componentes não
2 permitir a passagem da elétrica (por avaria ou
2 U
P=UI ⟺ P dissipada=R I / Pd = simplesmente por estar desligado), nenhum dos
R
outros componentes funciona, uma vez que o circuito
A potência dissipada é diretamente proporcional ao fica aberto.
valor da resistência e ao quadrado da corrente elétrica
que a percorre.

Energia dissipada no recetor:

2
Edissipada =R I Δ t

Associação de componentes
elétricos em série e em paralelo
ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

Para se obter uma associação em série, os vários


componentes do circuito devem estar intercalados no
mesmo ramo do circuito. ASSOCIAÇÃO EM PARALELO

Associação em série de componentes de Este tipo de associação consiste em colocar os vários


componentes em ramos diferentes do circuito, que
elevada resistência
têm os seus terminais unidos aos mesmos pontos do
circuito principal.
A energia fornecida por um gerador é usada pelo
Associação em paralelo de componentes circuito (energia útil) e no seu aquecimento (energia
dissipada).
de elevada resistência
Força eletromotriz () – é a energia máxima que o
gerador transforma em energia elétrica, por unidade
de carga.

Unidade SI – volt (V)

Eg
ε=
Q

Assim para um gerador temos de considerar:

 A sua força eletromotriz (  )


 A sua resistência interna ( ri )

Associação em Paralelo de aparelhos de


medida Como no gerador há conservação de energia

Pf =ε I / Pu=U I / Pd =r i I
2

2
ε I =U I + r i I ⟺U =ε −r i I

Na associação em paralelo, se um dos componentes


não permitir a passagem da corrente elétrica (por
avaria ou simplesmente por estar desligado) todos os
outros componentes continuam a funcionar
normalmente, desde que não estejam no mesmo ramo
onde se encontra esse componente.
Circuitos com gerador de tensão e
R e I são inversamente proporcionais, quanto maior a
resistência, menor a corrente elétrica.

condutores puramente resistivos CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR


GERADOR DE TENSÃO CONTÍNUA Se rinterna constante, quanto maior a corrente elétrica
Tal como outros componentes, um gerador também (I), maior será a dissipação de energia no gerador e
dissipa energia, porque também tem uma resistência menor será a tensão elétrica (U)
elétrica.

E gerador=E útil + Edissipada


Fechado Isolado
Então a partir da representação gráfica de U = f(I) Transfere calor Não Transfere
(Tensão, U, em função de corrente, I), obtém-se: calor nem massa

Num sistema isolado, onde há transferência de


energia com o exterior, a energia interna conserva-se.

Transferência de energia
Fonte de energia Recetor(es) de
energia
SISTEMA TERMODINÂMICO

Consideramos a variação de energia interna, como a


ε alteração do número e partículas (energia potencial
I=
R +r química) ou da alteração da temperatura (energia
cinética interna).

Esta expressão mostra que a corrente elétrica


fornecida a um circuito, por um gerador, de força E∫ ¿= E ( partículas do sistema )+E
c p ( partículas o sistema)¿
eletromotriz, depende da resistência total do circuito
(resistência elétrica exterior somada com a resistência
interna do gerador).
TEMPERATURA

A temperatura está relacionada coma a agitação


térmica das partículas que formam o sistema.

Aumento da Aumento da sua

Sistema termodinâmico temperatura

Sistemas com a mesma temperatura podem não ter,


energia interna

Temperatura e equilíbrio térmico necessariamente, a mesma energia interna.

SISTEMAS T A=T B
Sistema – corpo, região ou conjunto de partículas que
O sistema A tem maior número de
são o objeto de estudo.
partículas

Einterna A > E interna B

CALOR

Chama-se calor à transferência entre corpos.


Sistema
Lei zero da termodinâmica

Aberto
Com contacto entre Com ou sem
sistemas contacto entre
sistemas

Convecção Condução Radiação


(líquidos e gases) Principalmente em
Através do espaço,
Se um corpo quente é colocado em contacto com um sólidos não necessita de um
corpo frio, há uma transferência de energia sob a meio
forma de calor do corpo mais quente para o corpo
mais frio.

Equilíbrio térmico CONDUÇÃO TÉRMICA


TA = TB Transferência de energia de partículas mais
energéticas (quentes) para partículas menos
As experiências de Thompson e de Joule constituíram energéticas (frias) através do contacto direto.
contributos fundamentais para o reconhecimento de
que o calor é energia. ESCALA DE KELVIN
Também concluíram que é possível variar a energia
Corresponde a uma temperatura absoluta, sendo que
interna de um sistema por trabalho ou por calor.
não existem valores negativos nesta escala (0K =
mínimo possível).
ESCALA DE CELSIUS
Símbolo: T
Escala estabelecida a partir de situações de equilíbrio
Unidade: K
térmico da água à pressão de uma atmosfera.

Símbolo: 
Unidade: ºC

Conversão entre temperatura e Celsius e Kelvin

T =θ+273 , 15

T = 
T

Transferências de energia por  Ocorre sem transporte de matéria

calor
CONVECÇÃO TÉRMICA
TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA
Transmissão de energia através do movimento do
próprio meio, as partes mais quentes (menos densas)
Transferências de energia por calor sobem, as partes mais frias (mais densas) descem.
Er .incidente =Erefletida + E absorvida + E transmitida

IRRADIÂNCIA
Há transporte de matéria, através de correntes de Irradiância (Er) – energia da radiação emitida por um
convecção. corpo por unidade de tempo e por unidade de área.

Interação radiação-matéria Irradiância


(Wm-2)
Potência
P irradiada
RADIAÇÃO E R= Watt (W)
A
 Ocorre através da propagação da luz
 Viaja no espaço por ondas eletromagnéticas
PAINÉIS FOTOVOLTAICOS
 Todos os corpos emitem radiação (mas nem
toda é visível) Painel Fotovoltaico:

energia solar energia elétrica


O tipo de radiação emitida por um corpo depende da
Célula Fotoelétrica: dispositivo que aproveita a
sua temperatura.
energia da luz sola para criar uma diferença de
À temperatura ambiente todos os corpos emitem potencial elétrica, reduzindo uma corrente elétrica
predominantemente radiação infravermelha. contínua.
Quando a luz branca, resultante da combinação de
Vantagens:
todas as radiações da zona do visível, incide sobre
um corpo, este absorve parte dessas radiações,  Fonte de energia limpa e gratuita
chegando apenas aos olhos do observador as outras  Exigem pouca manutenção
cores, as que foram refletidas pelo corpo.
Desvantagens

 Baixo rendimento
 Depende das condições climatéricas
 Tecnologia cara

COLETOR SOLAR

Aquecimento através de radiação


Desprezando outras transferências de energia:
Rabsorvida  Remitida  corpo aquece
Rabsorvida ˂ Remitida  corpo arrefece
Rabsorvida = Remitida  equilíbrio térmico
Coletor solar:

Energia solar
Condutividade térmica
aquecimento de fluído

CONDUTIVIDADE TÉRMICA

Lei da condução térmica:

E A
=k Δ t
Δt l
A quantidade de energia por calor que atravessa, por
unidade de tempo é:
Condutividade térmica (k): é uma grandeza que
caracteriza um material quanto à rapidez com que  Diretamente proporcional á área
nele a energia se transfere por condução térmica.  Inversamente proporcional à espessura (l)
 Diretamente proporcional à diferença de
Unidade SI – W m-1 K-1 temperatura
Tem um valor elevado para os bons condutores  Depende da condutividade térmica
térmicos e um valor baixo para os isoladores
térmicos.

Capacidade térmica mássica e


variação de entalpia CAPACIDADE TÉRMICA

A variação de temperatura de um sistema depende do


AQUECIMENTO DE UM SISTEMA
material usado.

Aquecimento do Mudança do estado Q=mc Δ T


corpo físico

Q ou E (calor ou energia) – J (joule)


m (massa) - Kg
c (capacidade térmica mássica) – J Kg-1 K-1
T (variação de temperatura) – K (kelvin)
Temperatura Temperatura
aumenta constante
No aquecimento
T > 0  E > 0
No arrefecimento
T < 0  E < 0
Capacidade térmica
Variação de entalpia
mássica
Efusão = m Hf
E = m c 
A energia sob a forma de calor, Q, e a variação de
temperatura, T, são diretamente proporcionais
Variação de entalpia (mássica) de fusão da água:
sendo a constante de proporcionalidade igual ao
produto de m por c. Hfusão = 3,34 × 105 J Kg-1

É necessária a energia de 3,34 × 10 5 J para fundir


completamente 1 Kg de gelo a 0ºC.
Q = m c T
Variação de entalpia (mássica) de vaporização da
água:

Hvap = 2,25 × 106 J Kg-1

1 É necessária a energia de 2,25 × 106 J para vaporizar


T = Q completamente 1Kg a água a 100ºC.
mc
CURVA DE AQUECIMENTO DA ÁGUA

VARIAÇÃO DA ENTALPIA

Na mudança de estado físico, a energia fornecida é


usada para alterar asa ligações entre partículas, não
para aumentar a sua agitação.

Assim, durante a mudança de estado, a temperatura


permanece constante.

A B aquecimento do gelo
Q = m cgelo T
B C fusão do gelo
Efusão = m Hfusão
C  D aquecimento da água
Q = m cágua líquida T
Energia de fusão
Primeira e segu
D  E vaporização da água
Evap. = m Hvap.
A energia necessária para fundir uma substância é
E  F aquecimento do vapor
diretamente proporcional à sua massa:
Q = m cágua vap. T

E fusão=m ∆ H fusão
termodin
Efusão – energia recebida na fusão (J) PIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
m – massa do sistema (Kg)
Hfusão – variação de entalpia (JKg-1) U = variação da energia interna

Energia de vaporização
A energia necessária para fundir uma substância é
diretamente proporcional à sua massa:

E vap=m ∆ H vap
A variação da energia interna de um sistema resulta
dos processos de transferência de energia recebida
(ou cedida, através de calor ou trabalho.

A 1º Lei da termodinâmica não é, portanto, mais do


que a Lei da conservação da energia aplicada aos
sistemas termodinâmicos.

SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

Em qualquer processo, há sempre uma parte da


energia que se degrada, ou seja, que não é
aproveitada de forma útil.

De acordo com a 2º Lei da termodinâmica:

 A evolução espontânea é sempre no sentido


da degradação da energia
 O rendimento de uma máquina é sempre
inferior a 100 
 O calor apenas flui de forma espontânea dos
corpos quentes para os corpos frios

Máquina Térmica: produz trabalho a partir da


transferência de energia como calor.

U – J (joule)
∆ U =Q+W W(trabalho) – J(joule)
Q(calor) – J(joule)
Em geral, para uma máquina térmica temos:

Eútil = W
Efornecida = Q1
Edissipada = Q2

|W |
η ( % )= ×100
Q1

Resumos d
11ºa
 •no instante t = 4,0 s, o corredor encontra-se
na posição x= 16,0 m;

GRÁFICO POSIÇÃO-TEMPO

Diferentes descrições do
movimento
REPOUSO E MOVIMENTO

O estado de repouso ou de movimento de um corpo


depende do referencial escolhido.

Um gráfico posição-tempo, x= f(t), é um gráfico que


nos indica, ao longo do tempo, as sucessivas posições
ocupadas por uma partícula no seu movimento.

Não indica a trajetória do corpo

DISTÂNCIA PERCORRIDA E
TRAJETÓRIA
DESLOCAMENTO
Uma partícula em movimento relativamente a um
Distância percorrida e deslocamento são grandezas
dado referencial descreve uma trajetória - é uma linha
físicas diferentes.
imaginária definida pelas sucessivas posições
ocupadas pela partícula no seu movimento. A distância percorrida sobre a trajetória ou espaço
percorrido, s, é uma grandeza escalar sempre
 Retilínea
positiva. O seu valor indica o comprimento da
 Curvilínea trajetória descrita pela partícula no seu movimento.

POSIÇÕ DE UMA PARTÍCULA O deslocamento, ∆𝒓, é uma grandeza vetorial que


indica a variação de posição de uma partícula no seu
movimento.

Unidade SI – metro (m)

O vetor deslocamento pode ser nulo (se a posição


inicial e final forem iguais) e haver distância
percorrida.

A posição de um corpo depende do referencial Ponto de aplicação – a posição inicial


escolhido. Direção – a do segmento de reta que une a posição
inicia com a posição final
A posição de uma partícula num referencial Sentido – da posição inicial para a posição final
unidimensional, num determinado instante, Módulo – módulo do vetor
corresponde à coordenada do ponto onde a mesma se
encontra nesse instante, relativamente à origem do
referencial considerado.

Por exemplo, o corredor da figura: Num movimento retilíneo:


Sem inversão do sentido do movimento, a distância
percorrida sobre a trajetória é igual ao módulo da
componente escalar do deslocamento:

s= Δ x ou s=|X f −X i|

Com inversão do sentido do movimento


A componente escalar da velocidade média, 𝒗𝐦, de
um movimento retilíneo pode ser determinada a partir
s=|Δ X 1|+|Δ X 2|+ … de um gráfico posição-tempo, x= f(t), pelo declive da
reta que passa pelos pontos (t, x) nos instantes
considerados.
Num movimento curvilíneo
RAPIDEZ MÉDIA
s>| Δ r|
Se quisermos avaliar se um movimento é mais ou
menos rápido, dividimos a distância percorrida pelo
Calculamos s relacionado com o perímetro de uma respetivo intervalo de tempo.
circunferência P = 2  r
Unidade SI – m s-1
VELOCIDADE MÉDIA
s
Rm =
Δt

A rapidez média é uma grandeza escalar sempre


positiva.

A velocidade média, Vm, é uma grandeza vetorial, O valor da Vm = Rm quando s = x ou seja, se o


cujo vetor possui a direção e o sentido do movimento for retilíneo, no sentido positivo e sem
deslocamento. Calcula-se dividindo o deslocamento, inversão de sentido.
∆𝑟, pelo intervalo de tempo, ∆𝑡, correspondente.

Unidade SI – m s-1

Δr
V m=
Δt

Interpretação de grá
tempo e posiç
Gráfico posição-tempo e componente
escalar da velocidade média VELOCIDADE

A velocidade, 𝑣, é uma grandeza vetorial que, em


cada instante, indica a direção e o sentido do
movimento e o seu módulo relaciona-se com a
rapidez com que o corpo muda de posição.

Unidade SI – metro (m)

O sentido indica o sentido do movimento.

Num movimento retilíneo, a velocidade, 𝑣, tem


direção constante, embora o seu módulo possa variar.

Num movimento curvilíneo, a velocidade, 𝑣, não é


constante, pois a sua direção muda de instante para
instante.

Em cada ponto, a direção é tangente á trajetória, o


A componente escalar da velocidade, num dado
vetor velocidade é variável, mas o módulo é
instante, é igual ao declive da reta tangente à curva,
constante.
no gráfico posição-tempo, nesse instante.
Num movimento retilíneo com a direção do eixo dos
xx:

 se a componente escalar da velocidade é


positiva (v > 0), o sentido do movimento é o sentido
positivo do eixo dos xx;
 se a componente escalar da velocidade é
negativa (v < 0), o sentido do movimento é o sentido
negativo do eixo dos xx.

Movimento retilíneo e uniforme


V (m.r.u)
Quanto maior for o módulo do declive da reta
tangente à curva no gráfico posição--tempo, num
Sentido do movimento determinado instante, maior é o módulo da
componente escalar da velocidade nesse instante.

 A velocidade é constante

Gráfico velocidade-tempo de um
movimento retilíneo

GRÁFICOS

Gráfico posição-tempo e
componente escalar da velocidade
num dado instante
Um movimento retilíneo é:
 acelerado, num dado intervalo de tempo, se o
módulo da velocidade aumenta nesse intervalo de
tempo;

 retardado, num dado intervalo de tempo, se o


módulo da velocidade diminui nesse intervalo de
tempo.

Num gráfico velocidade-tempo de um movimento


retilíneo, a componente escalar do deslocamento é
dada pela área delimitada pela curva do gráfico e o
eixo dos tempos, atribuindo-se sinal positivo ou
negativo conforme o sentido do movimento nesse
intervalo de tempo.

A distância percorrida sobre a trajetória, s, é igual à


soma dos módulos dos deslocamentos parciais da
partícula no seu movimento retilíneo.
Lei da gravitação un
s=|Δ X 1|+|Δ X 2|
lei de Ne
CONCEITO DE FORÇA

As forças traduzem interações entre corpos.

Dizemos que há uma interação quando há uma ação


recíproca entre dois corpos.

As interações entre os corpos podem ser de contacto


ou à distância. Por exemplo:

 Há uma interação de contacto quando dois


automóveis colidem;
 Há uma interação à distância entre a Terra e
um satélite;

Uma força é uma grandeza vetorial, sendo


caraterizada por:
Ponto de aplicação – ponto
onde a força atua.
Direção – a da reta segundo a
qual a força atua. As forças de interação gravítica F B/A e FA/B, são
Sentido – a orientação da força numa dada direção. simétricas, atuam segundo a linha que une os centros
Intensidade – módulo da força, acompanhado da de massa dos dois corpos e têm a mesma intensidade,
respetiva unidade. a mesma direção e sentidos opostos.

Mede-se com um dinamómetro.

Unidade SI – newton (N) m A mB


F g=G 2
Na Natureza, há quatro interações fundamentais com
d
Constante da gravitação universal(G)
alcance e intensidades relativas muito diferentes. G = 6,67 × 10-11
Cada uma das forças é:

Força gravítica Diretamente proporcional ao produto das massas dos


Exerce-se á distância corpos, m1 e m2 (supondo constante a distância, d,
O seu alcance é infinito entre eles);
É sempre atrativa
Intensidade (10-40) Inversamente proporcional ao quadrado da distância
Força eletromagnética
entre os corpos, d2 (supondo constantes as massas m1
O seu alcance é infinito e m2).
Pode ser atrativa (entre polo diferentes)
ou repulsiva (entre polos iguais)
Intensidade (10-2)
A intensidade da força gravítica só é significativa
quando a massa de pelo menos um dos corpos em
interação é muito grande.

TERCEIRA LEI DE NEEWTON

Força nuclear forte


Sempre que um corpo A exerce uma força sobre um
É a interação com maior intensidade (1) corpo B, FA/B, simultaneamente o corpo B exerce uma
O seu alcance é muito curto (interior do força sobre o corpo A, FB/A, com o mesmo módulo e
núcleo atómico) direção, mas de sentido contrário.

Força nuclear fraca F A / B=−F B / A


Tem um alcance ligeiramente menor do Este par de forças,
que a força nuclear forte e é muito menos
designado por par ação-
intensa (10-5)
reação, traduz a interação
entre os dois corpos.

LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

PAR AÇÃO-REAÇÃO

Resultam de uma mesma interação


Têm a mesma direção, mas sentidos opostos. No corpo estão, portanto, aplicadas duas forças, o
peso do corpo e a tensão exercida pelo fio sobre o
Têm a mesma intensidade, mesmo que as massas dos corpo.
corpos em interação sejam diferentes.
O peso do corpo e a tensão pertencem a pares ação-
Estão aplicadas em corpos diferentes e, por isso, os reação diferentes.
seus efeitos não se anulam.
A tensão é simétrica do peso do corpo. Daí o corpo
não cair!

Efeitos de uma f
velocid
EFEITOS DAS FORÇAS

Uma força que atua num corpo segundo a direção da


PESO DE UM CORPO
velocidade só faz aumentar ou diminuir o módulo da
O peso de um corpo está associado à velocidade; não altera a sua direção.
força de atração gravítica exercida
sobre o corpo pelo planeta onde o
corpo se encontra. A intensidade do
peso de um corpo é diferente de
planeta para planeta.

Corpo apoiado numa superfície


horizontal
As forças peso e reação
normal, que atuam no livro
O módulo da velocidade O módulo da velocidade
apoiado na mesa (mesmo diminui
aumenta
corpo) não constituem um par
ação-reação; pertencem a pares
ação-reação diferentes. Se um corpo se encontra em
movimento e se sobre ele
Corpo apoiado num plano inclinado atua, num determinado
instante, uma força com a
A força de reação normal tem sempre direção direção perpendicular à da
perpendicular à superfície onde o corpo se apoia. velocidade, a direção da
Tal como vimos no exemplo anterior, as forças velocidade
peso e reação normal, que atuam no
mesmo corpo, não constituem um par
ação-reação;

Corpo suspenso por um


fio de massa desprezável
sempre aceleração. A aceleração média, a m, e a
velocidade não têm a mesma direção.

Um movimento retilíneo pode ter aceleração nula,


mas um movimento curvilíneo tem sempre
aceleração.
varia, mas não o seu módulo; O movimento do corpo
passa a ser circular. GRÁFICO

ACERLERAÇÃO MÉDIA
Gráfico velocidade-tempo e
A aceleração média, 𝒂m, é uma grandeza vetorial.
componente escalar da aceleração
média
Δ v=V f −V i

Δv v f −v i
a m= ⟺ am =
Δt Δt

Unidade SI – (m s-2)

A aceleração média, 𝒂m, tem sempre a direção e o


sentido da variação da velocidade, ∆𝒗, já que ∆𝑡>0.

A componente escalar da aceleração média, a m, num


movimento retilíneo, pode ser determinada a partir de
um gráfico velocidade-tempo, v = f(t), pelo declive
da reta.

ACELERAÇÃO

A aceleração, 𝒂, é uma grandeza vetorial que indica o


modo como varia instantaneamente a velocidade.
Sempre que o vetor velocidade varia, o movimento
tem aceleração.
Num movimento curvilíneo, a direção da velocidade
está sempre a mudar ao longo do movimento - há
a = constante

No instante 𝒕A, a componente escalar da


aceleração é positiva (𝑎>0), pelo que, sendo 𝒂>𝟎 e
𝒗>𝟎, o movimento é acelerado;

No instante 𝒕B, a componente escalar da aceleração é


negativa (𝑎<0), pelo que, sendo 𝒂<𝟎 e 𝒗>𝟎, o
movimento é retardado;

No instante 𝒕C, a componente escalar da aceleração é


nula.
a = constante
Se a componente escalar da velocidade variar
linearmente com o tempo a componente escalar da
aceleração é constante e igual ao declive da reta.

Se a aceleração, 𝒂, for constante, num dado intervalo


de tempo, ela será igual à aceleração média, 𝑎m, nesse
intervalo de tempo.

ACELERAÇÃO GRAVÍTICA
MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORMEMENTE VARIADO

Só num movimento retilíneo é que a velocidade e a A aceleração gravítica, 𝒈, é a aceleração a que estão
aceleração têm a mesma direção em cada instante. sujeitos os corpos em queda livre, isto é, os corpos
sujeitos apenas à força gravítica ou peso do corpo,
esse corpo designa-se por grave.

g = 9,8 m s-2
a mesma resultante de forças aplicada a corpos de
massas diferentes provocará menor aceleração, no
corpo que tiver maior massa;

um corpo terá movimento uniformemente variado se


a resultante das forças que atuarem sobre ele for
constante, sendo a aceleração constante;

Quanto maior for a massa


de um corpo, maior será a
sua inércia, isto é, a sua
resistência à variação de
velocidade: m1 > m2

Segunda e primeira Leis de


Newton
SEGUNDA LEI DE NEWTON

Quando uma força, atua num corpo, num


determinado intervalo de tempo, provoca uma
variação de velocidade do corpo, ∆𝒗, ou seja, uma
aceleração, 𝒂.

Existe uma
proporcionalidade direta
entre as componentes
escalares da força
resultante e da aceleração.

F R =k a
A resultante das forças, FR, que atuam num corpo é
diretamente proporcional à aceleração que o corpo
adquire. Se as foças não tiverem a direção dos eixos,
decompõem-se segundo essas direções, aplica-se a
F R =m a segunda lei de Newton usando equações escalares:

FR – resultante das forças (N)


m – Massa o corpo (Kg) FRx = m ax F – Fa = m a F−F a
a=
a – Aceleração (ms-2) FR = m a m
FRy = 0 N–P=0
N=P
QUEDA LIVRE
PRIMEIRA LEI DE NEWTON / DA Num movimento em queda livre a resultante das
INÉRCIA forças é igual ao peso e a aceleração é a aceleração
Se a resultante das forças, 𝐹R, que atuam num corpo gravítica:
for nula, o corpo permanece em repouso ou em
movimento retilíneo uniforme, isto é, a sua
velocidade permanece constante. F R =m a equivale a P=m g

F R =0 ⟹ a=0 ⟹ v=constante

Se o corpo está em repouso (𝒗 = 𝟎), continua em


repouso;
Galileu Galilei
Se o corpo está em movimento, com uma Na ausência de atrito, o movimento de um corpo,
determinada velocidade, continua em movimento num plano horizontal, sujeito apenas ao seu peso, 𝑃,
com essa velocidade (movimento retilíneo uniforme). e à reação normal, 𝑁, é retilíneo e uniforme, pois a
velocidade, 𝑣, é constante. Surgiu assim a Lei da
Inércia.

Aristóteles
Um corpo só se manteria em movimento se atuasse Newton
sobre ele uma força; se a força deixasse de atuar, o
corpo parava. Formulou as suas três leis, sendo a Primeira Lei de
Newton a Lei da Inércia já formulada por Galileu.

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