Professional Documents
Culture Documents
Manual de Operacoes Anfibias Md33 M 14 1a Edicao 2020
Manual de Operacoes Anfibias Md33 M 14 1a Edicao 2020
MANUAL DE
OPERAÇÕES ANFÍBIAS
2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
ESTADO-MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS
MANUAL DE
OPERAÇÕES ANFÍBIAS
1ª Edição
2020
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
MINISTÉRIO DA DEFESA
GABINETE DO MINISTRO
NÚMERO
ATO DE PÁGINAS RUBRICA DO
DE DATA
APROVAÇÃO AFETADAS RESPONSÁVEL
ORDEM
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
SUMÁRIO
CAPÍTULO I – GENERALIDADES................................................................................ 11
1.1 Finalidade ................................................................................................................ 11
1.2 Embasamento histórico ........................................................................................... 11
1.3 Relação das Operações Anfíbias com outras operações ........................................ 11
1.4 Referências ............................................................................................................. 11
1.5 Aplicação .................................................................................................................. 12
1.6 Aprimoramento ......................................................................................................... 13
INTERNA
ÓRGÃOS EXEMPLARES
GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA 1
GABINETE DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS
1
FORÇAS ARMADAS
CHEFIA DE OPERAÇÕES CONJUNTAS 1
CHEFIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS 1
CHEFIA DE LOGÍSTICA E MOBILIZAÇÃO 1
ASSESSORIA DE DOUTRINA E LEGISLAÇÃO - Exemplar Mestre 1
SECRETARIA GERAL 1
CENTRO GESTOR E OPERACIONAL DOS SISTEMAS DE
1
PROTEÇÃO DA AMAZÔNIA
PROTOCOLO GERAL 1
ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA 1
SUBTOTAL 10
EXTERNA
ÓRGÃOS EXEMPLARES
COMANDO DA MARINHA 1
COMANDO DO EXÉRCITO 1
COMANDO DA AERONÁUTICA 1
ESTADO-MAIOR DA ARMADA 1
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 1
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA 1
COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS 1
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES 1
COMANDO DE PREPARO 1
COMANDO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS 1
COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA 1
COMANDO DO DESENVOLVIMENTO DOUTRINÁRIO DO CORPO DE 1
FUZILEIROS NAVAIS
SUBTOTAL 12
TOTAL 22
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
MD33-M-14
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade
A presente publicação tem a finalidade de contextualizar a Operação Anfíbia (Op Anf)
no quadro das Operações Conjuntas das Forças Armadas, particularmente relacionando-a
com as operações expedicionárias de “entrada forçada” em território hostil ou
potencialmente hostil, bem como destacando as principais interações entre as forças
participantes da operação e da campanha que enquadra a Op Anf. Esse Manual não visa
instruir o planejamento e a execução deste tipo de operação militar em função de sua
conhecida complexidade, cujo detalhamento normalmente demanda várias publicações
correlatas para sua abordagem integral.
1.4 Referências
Os documentos consultados e que fundamentaram a elaboração desta publicação
foram:
a) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988;
11/28
MD33-M-14
b) Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999 (dispõe sobre as normas gerais para
a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas);
c) Decreto nº 7.276, de 25 de agosto de 2010 (aprova a Estrutura Militar de Defesa e
dá outras providências);
d) Decreto Legislativo nº 179, de 14 de dezembro de 2018 (aprova a Política Nacional
de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional,
encaminhados ao Congresso Nacional pela Mensagem (CN) nº 2 de 2017 (Mensagem nº
616, de 18 de novembro de 2016, na origem);
e) Portaria Normativa nº 113/SPEAI/MD, de 1º de fevereiro de 2007 (dispõe sobre a
“Doutrina Militar de Defesa - MD51-M-04”, 2ª Edição/2007);
f) Portaria Normativa nº 513/EMD/MD, de 26 de março de 2008 (aprova o Manual de
Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas das Forças Armadas - MD33-
M-02, 3ª Edição/2008);
g) Portaria Normativa nº 3.810/MD, de 8 de dezembro de 2011 (dispõe sobre a Doutrina
de Operações Conjuntas - MD30-M-01, 1ª Edição/2011);
h) Portaria Normativa nº 3.009/MD, de 18 de novembro de 2014 (dispõe sobre “Medidas
de Coordenação do Espaço Aéreo nas Operações Conjuntas” - MD33-M-13, 1ª
Edição/2014);
i) Portaria Normativa nº 1.691/MD, de 5 de agosto de 2015 (dispõe sobre a Doutrina
para o Sistema Militar de Comando e Controle - MD31-M-03, 3ª Edição/2015);
j) Portaria Normativa nº 9/GAP/MD, de 13 de janeiro de 2016 (aprova o Glossário das
Forças Armadas - MD35-G-01, 5ª Edição/2016);
k) Portaria Normativa nº 40, de 23 de junho de 2016 (aprova a Doutrina de Logística
Militar - MD42-M-02, 3ª Edição/2016); e
l) Instrução Normativa nº 01/EMCFA/MD, de 25 de julho de 2011 (aprova as “Instruções
para Confecção de Publicações Padronizadas do Estado-Maior Conjunto das Forças
Armadas - MD20-I-01, 1ª Edição/2011).
1.5 Aplicação
As Op Anf podem representar uma “ferramenta” essencial para a resposta, nos níveis
estratégico e operacional, a crises ou conflitos.
Mesmo com a participação de meios das três Forças, trata-se, basicamente, de uma
operação naval, intrinsecamente dependente dos meios navais e aeronavais.
O nível de especialização para as Op Anf recomenda priorizar o emprego de tropa
anfíbia, de caráter expedicionário, constituídas por elementos especificamente treinados,
adaptados a vida de bordo e dotados de equipamentos especialmente desenhados para o
seu embarque e desembarque.
Cabe ressaltar que, em tempo de paz, uma Op Anf pode ser adequada para
cumprir múltiplos propósitos.
Esta publicação é orientadora, nos âmbitos do Ministério da Defesa (MD) e de cada
uma das FS, como base doutrinária para o conhecimento, o planejamento, o preparo e a
execução de Op Anf em Operações Conjuntas. Entretanto, deverão ser feitas as
necessárias adaptações, caso as circunstâncias, ou a natureza das ações, assim o exijam.
12/28
MD33-M-14
1.6 Aprimoramento
As sugestões para aperfeiçoamento deste documento são estimuladas e deverão ser
encaminhadas ao Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), para o seguinte
endereço:
MINISTÉRIO DA DEFESA
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
Assessoria de Doutrina e Legislação
Esplanada dos Ministérios - Bloco Q - 7° Andar
Brasília - DF
CEP - 70049-900
adl1.emcfa@defesa.gov.br
13/28
MD33-M-14
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
14/28
MD33-M-14
CAPÍTULO II
CONCEITOS BÁSICOS
15/28
MD33-M-14
trânsito pela AOA, este controle será exercido apenas na medida necessária para impedir
ou minimizar uma interferência mútua. O Comandante da Força de Desembarque
(ComForDbq) normalmente recebe delegação para controlar as ações na porção terrestre
da AOA.
16/28
MD33-M-14
2.6.1 Planejamento
Corresponde ao período decorrido desde a expedição de uma Diretiva Inicial (DI) para
uma Op Anf até o embarque dos meios. Embora o planejamento da operação não cesse
efetivamente ao término dessa fase, é conveniente distingui-la, devido às diferenças que
ocorrerão nas relações de comando.
2.6.2 Embarque
Compreende o período durante o qual as forças e seus meios são embarcados nos
navios previamente designados. Essa fase estará terminada com a partida dos navios.
2.6.3 Ensaio
É o período durante o qual a operação é ensaiada, ocorrendo, normalmente, durante
a Travessia. O Ensaio é realizado para testar a adequação dos planos, proporcionando a
familiarização da tropa embarcada com os mesmos, são confirmados os tempos dos
eventos planejados. Serão testadas, ainda, a prontificação do pessoal e das comunicações.
2.6.4 Travessia
Abrange o movimento da ForTarAnf desde as áreas de embarque até as áreas
previstas no interior da AOA, designada Área de Desembarque (A Dbq). Nessa fase,
deverão ser realizados exercícios, detalhado e disseminado o planejamento.
2.6.5 Assalto
Corresponde ao período entre a chegada do Corpo Principal da ForTarAnf à A Dbq e
o término da Op Anf, compreendendo o Movimento Navio-para-Terra (MNT) e as ações
conduzidas em terra. É nessa fase que a For Dbq é projetada em terra para cumprir suas
missões, de acordo com um conceito de operação próprio, denominado Conceito de
Operação em Terra.
17/28
MD33-M-14
18/28
MD33-M-14
19/28
MD33-M-14
20/28
MD33-M-14
CAPÍTULO III
PLANEJAMENTO
21/28
MD33-M-14
Os aspectos em que isto não acontecer deverão ser levados aos escalões superiores para
deliberação.
22/28
MD33-M-14
23/28
MD33-M-14
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
24/28
MD33-M-14
CAPÍTULO IV
CONSIDERAÇÕES COMPLEMENTARES
25/28
MD33-M-14
Quando ativada a AOA, a sua porção terrestre, que anteriormente estaria sob controle
direto do Cmt Op, ou de sua Força Conjunta de Operações Especiais (FCjOpEsp) ou ainda
da Força Terrestre Componente, passará ao controle do ComForTarAnf ou do Comando da
Força Avançada (Cmdo F Avç) nos estágios iniciais da Op Anf. Tal fato altera
significativamente as necessidades de coordenação devendo ser objeto de atenção dos
comandantes já no planejamento.
26/28
MD33-M-14
Qualquer que seja a origem das aeronaves e a localização da sua base, uma vez
coordenados os montantes de esforço aéreo alocados aos Comandantes da ForTarAnfCj e
da For Dbq pelas FS, caberá a estes comandantes definir os efeitos desejados do emprego
da aviação.
Importante ressaltar que o uso de meios aéreos para missões planejadas ou
missões imediatas demanda um planejamento prévio em função da possível limitação
de aeronaves disponíveis para todas as demandas do Comando Operacional Conjunto.
4.5.2 Embora possam ser empregados conceitos e técnicas próprias das Op Anf em
ambientes ribeirinhos, as operações em tal ambiente devem ser enquadradas como
Operação Ribeirinha.
4.5.3 A título genérico de For Dbq, mais empregado no AssAnf pode ser adaptado nas
outras modalidades de Op Anf (Ex: Força de Incursão (F Inc); Força de Demonstração (F
Dem); Força de Cobertura (F Corb) na RdaAnf; e qualquer título que melhor represente a
atividade a ser realizada em uma ProjçAnf).
4.5.4 Embora a Evacuação de Não-Combatentes (Ev N Cmb) e a IncAnf possam ter como
propósito a evacuação de não combatentes, estas diferem significativamente quanto à
duração, concordância do governo formalmente estabelecido e organização da Força. Na
Ev N Cmb, por meio de PrjçAnf, o papel da F Avç será desempenhado pelo Grupo Avançado
previsto na doutrina desse tipo de operação.
27/28
MD33-M-14
4.5.6 Todas as tropas, meios navais e aéreos estacionados ou operando na AOA estarão
sob o controle tático/operacional do ComForTarAnf, sendo definido por meio das Relações
de Comando, segundo o conceito da operação.
4.5.7 Toda e qualquer operação realizada por outra FS que ocorra dentro ou a partir
de uma Op Anf deverá, necessariamente, coordenar seu planejamento com o da
ForTarAnf/For Dbq.
28/28
Ministério da Defesa
Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
Brasília, 1ᵒ de setembro de 2020
MINISTÉRIO DA DEFESA
Esplanada dos Ministérios – Bloco Q – 7o Andar
Brasília – DF – 70049-900
www.defesa.gov.br