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ANA RÚBIA LÖWE

ANDRESSA MARCHIORI
CAMILA ELIS DONEL
ELISANDRA MARQUES BARBOSA SCHULZ
JANICE JAQUES
RAIANA MEGGIOLARO RORRATO
VIVIANE HOBUS

SUPERANDO OS DESAFIOS DE EDUCAR NA CULTURA DIGITAL


Uma reflexão sobre o papel do educador

Ijuí

2016
SUPERANDO OS DESAFIOS DE EDUCAR NA CULTURA DIGITAL
Uma reflexão sobre o papel do educador

Ana Rúbia Löwe1


Andressa Marchiori2
Camila Elis Donel3
Elisandra Marques Barbosa Schulz4
Janice Jaques5
Raiana Meggiolaro Rorrato6
Viviane Hobus7

Introdução

Vivemos em um mundo cada vez mais globalizado com informações de tudo o tempo
todo, isto tudo está inserido na era da cibercultura. Este mundo digitalizado vem
transformando jeito tradicional de adquirirmos conhecimentos, informações e também de
relacionar-nos. E-mails, WhatsApp, videoconferências, chats já fazem parte das atividades
diárias de boa parte da população, tanto para o trabalho como para o lazer e conversas
informais. Crianças e adolescentes já são considerados “nativos” dessa era digitalizada.

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) estão cada vez mais presentes na


vida dos indivíduos e da sociedade. A grande inserção dos meios tecnológicos na vida
cotidiana provoca uma quebra de paradigmas e promove mudanças profundas nos processos
sociais. A educação é uma das dimensões sociais que se vê envolvida e influenciada com esse
paradigma e consequentemente estabeleceram-se leis que possibilitam a inserção de uma
educação mediada por tecnologias digitais. Essa nova tecnologia da cultura digital e da
internet necessitam ser aliadas da, e na educação, carecendo de acompanhar e beber na fonte
dos avanços da era digital. Esse caminho tecnológico que está e continuará cada vez mais
trilhando as escolas do presente e quem sabe do futuro.

O uso dessas ferramentas possibilita que a educação a distância aconteça. Ou seja, o


processo de ensino aprendizagem se efetive por meio de ambientes virtuais. No entanto é
necessário trazer a cultura digital a favor da educação, pois os ditos “nativos”, significam sua

1
Acadêmica do Curso de Computação Licenciatura
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura
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Acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura
6
Acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura
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Acadêmica do Curso de Pedagogia Licenciatura
aprendizagem para o que lhes é útil, sendo assim a construção de aprendizagem deve lhe
produzir significados. Assim seria este o papel da educação preparar os sujeitos para está nova
era?

Não se deve esquecer jamais que o ser humano tem que aprender a utilizar essa nova
tecnologia a seu favor, para evoluir com ela, utilizando-a como ferramenta de auxilio, que o
permite pensar, ir além, e poder instituir um novo mundo. A escola tem um papel fundamental
de preparar o sujeito para esta era da cibercultura para que estes tornem-se indivíduos
comandantes desta tecnologia.

Desenvolvimento

É impossível pensar o mundo como o vemos hoje, sem estarmos conectados. Se


pararmos para pensar, nós não conseguiremos imaginar o mundo sem eletricidade. Diríamos
que é a mesma coisa com relação à internet. Se ela causou uma revolução no mundo, uma
outra revolução aconteceu a partir dela: o conceito Web 2.0 com as chamadas redes sociais.
Estas permitiram que nossa vida fosse compartilhada com o mundo. Uma simples foto de um
lugar bonito, nossos gostos e opiniões podem, agora, atingir milhares de pessoas em tempo
real.

Com a possibilidade de ter todos os tipos de interações através da rede, muitas pessoas
começam a esquecer-se do que é a interação humana, algo que sempre foi necessário para
uma boa convivência em sociedade. A nova geração nasce praticamente agarrada aos
computadores, enquanto que nós quando éramos pequenos, íamos para a rua, jogar á
apanhada, ás escondidas, só queríamos era estar em espaços abertos.

O acesso às tecnologias da informação e comunicação está relacionado com os direitos


básicos de liberdade e de expressão, portanto os recursos tecnológicos são as ferramentas
contributivas ao desenvolvimento social, econômico, cultural e intelectual. A nova Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) da Educação Nacional propõe uma prática educacional adequada à
realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Desta forma, a
utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição
essencial para inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica. A
utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida nessas exigências. Além
disso, nunca houve tanta informação e conhecimentos disponíveis num espaço de tempo tão
curto.
De acordo com Sobral (2010) as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
tem um papel muito importante para a educação, visto que auxiliam na aprendizagem:

Neste âmbito, as TIC assumem o papel mais forte de estruturar novos


espaços e tempos de aprendizagem, trocando o texto linear e fechado
dos materiais impressos, audiovisuais ou mesmo digitais para
construção de hipertextos que aglutina mensagens, ideias, imagens,
sons, em movimentos dinâmicos, circulares, fluidos, cujas saídas
sempre imprevisíveis e inesperadas, às vezes, tornam-se
surpreendentes, outras frustrantes, dada a forma descontínua dos
ambientes virtuais de aprendizagem.

Sobral (2010), ainda diz que não basta somente integrar as TICs nas práticas
educativas, deve-se também ter a formação do educador, para que seja um professor
preparado intelectual, emocional e comunicacional, que ajude seus alunos na construção de
seus mmodos de aprender, aprendendo a aprender.

Lévy (1999), traz a problemática de como manter as práticas pedagógicas atualizadas


com esses novos processos de transação de conhecimento? Não se trata aqui de usar as
tecnologias a qualquer custo, mas sim de acompanhar consciente e deliberadamente uma
mudança de civilização que questiona profundamente as formas institucionais, as
mentalidades e a cultura dos sistemas educacionais tradicionais e, sobretudo os papéis de
professor e de aluno.

Neste sentido, integrar as tecnologias como apoio ao ensino aprendizagem é um


grande desafio para a educação, especialmente na rede pública de ensino para dar igualdade
de condições aos educandos. O educador necessita buscar ferramentas eletrônicas pra atender
a necessidade e a curiosidade dos educandos. São necessárias novas competências e atitudes
para que o processo ensino-aprendizagem seja significativo.

Assim na escola, a prática pedagógica com a utilização das diversas tecnologias


precisa realizar-se de maneira crítica para compreender, propor e desenvolver as estratégias de
construção do conhecimento, e democracia para que esteja a serviço de uma educação
preocupada com a mudança na sociedade, pretendendo a democratização dos saberes e das
mídias. Portanto, o objetivo principal da prática pedagógica deve ser a ampliação do saber dos
educandos, utilizando-se de todos os meios tecnológicos de informação e comunicação.

O professor assume um papel importante, o de decidir a forma de exploração das


tecnologias de modo a favorecer o desenvolvimento do aluno. Cabe ao professor traçar
objetivos e pensar de que forma as tecnologias ajudam a alcançá-los. Usando TICs que os
alunos possam criar, explorar, construir, se expressar, se comunicar com outros grupos.
Utilizar o ambiente virtual, o ciberespaço, como lugar de pesquisa e colaboração de
conhecimentos coletivos. Portanto, para que a educação se torne eficiente com o uso das
tecnologias, o professor tem a responsabilidade de usá-la corretamente.

Para que possamos superar as barreiras que não deixam a educação se apropriar das
ferramentas TICs, precisamos quebrar com alguns modelos escolar que estão enrustidos na
cultura. Modelos esses que se baseavam em um triângulo: professor/aluno/saber a ser
aprendido, e no ciberespaço esses três elementos sofrem mutações. É necessário que se crie
modelos educativos em nível de políticas públicas que se mostrem suficientes e eficazes.
(SOBRAL, 2010)

Os docentes necessitam buscar compreender o ciberespaço, a cibercultura e ver


potencialidades nessas ferramentas para que o ensino seja de qualidade, e isso deve começar
já na sua formação. Após a experiência que o grupo teve em montar um material coletivo para
apresentação em Prezi, percebemos o quanto deixamos de lado a busca pelo conhecimento de
ferramentas tecnológicas atuais que auxiliariam em muito na educação. Muitos já estão
acomodados em usar ferramentas básicas, restringindo-se ao power-poit, e não percebem que
muito se evoluiu em formas de ensino, de apresentação de conteúdos.

Notamos o quanto é difícil entrar no diluvio de informações, sem se deixar naufragar,


saber aproveitar as águas para ter uma viagem tranquila. A tarefa de construir conhecimento
coletivo em um espaço virtual foi um desafio que provocou, com certeza, mudanças de
paradigmas criados em cada integrante do grupo, com relação ao ensino e aprendizagem no
ciberespaço.

Conclusão

A proposta da disciplina de Cultura Digital nos apresentou ao mundo digital, ao


ciberespaço, de maneira diferente do que temos contato diariamente. Nos foi apontado o
quanto este espaço virtual influi em nossas vidas, na nossa constituição como sujeito, e na
nossa constituição profissional. A visão de educação à distância foi aprimorada, visto que a
distância diminui com o auxílio das TICs, e o quanto o ciberespaço pode auxiliar na tarefa de
ensino-aprendizagem.
O desafio de construir conhecimento coletivo nos mostrou que muitos paradigmas,
com relação ao ambiente virtual, devem ser modificados. Devemos olhar para o ciberespaço
como uma ferramenta que auxiliará na nossa formação profissional, na nossa área de trabalho,
como professores, onde possibilitaremos a constituição de um sujeito que conheça o
ciberespaço e saiba utilizá-lo para seu desenvolvimento e autonomia.

Percebemos que o mundo se desenvolve e avança numa velocidade que, por vezes, não
conseguimos acompanhar, porém a própria tecnologia nos auxilia a acompanhar tal
transformação e conhecer seus avanços, nos abre portas para um mar de informações que
podem nos auxiliar no dia-a-dia. Sobre esse mar de informações estamos nós, conhecendo
ferramentas de navegação, através dessa disciplina, que nos levarão a navegar seguros.

Refletimos sobre nosso próprio modo de utilizar as TICs, se circulamos pela


cibercultura com objetivos concretos e a utilizamos para aprender e colaborar na
aprendizagem de outros. Se nos empenhamos em descobrir e aprimorar-se no conhecimento
das novas ferramentas tecnológicas para aperfeiçoar nossa prática de ensino-aprendizagem. Se
realmente sabemos navegar, sem naufragar!

REFERENCIAS:

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Lei nº 9.394/96 – 24 de dez. 1996.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1998.

Educação Infantil, tecnologia e cultura. Disponível em: http://culturadigitalna


educacaoinfantil.blogspot.com.br/2012/11/educacao-infantil-tecnologia-e-cultura.html.Acesso
em 28/11/2016

LEVY. P. Pierre. Cibercultura; Tr Carlos Irineu da Costa. -São Paulo: Editora. 34, 2008.

SOBRAL, Maria Neide. Pedagogia online: discusos sobre práticas educativas em ambientes
virtuais de aprendizagem. In: MACHADO, Glaucio José Couri (Org.). Educação e
ciberespaço: estudos, propostas e desafios. Aracaju: Virtus, 2010. p. 03-31.

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