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Procedimento Integrado da VP Operações para Proteção de

Máquinas – RAC 07

PRO-041860, Rev.: 01- 23/05/2023 - Classificação: Uso Interno


Diretoria Emitente: DIR EXEC DE FERROSOS.
Responsável Técnico: Nonato Soares, 01092544, GER SEG OCUPACIONAL MFE PARA
Público-alvo: Empregados Vale e de empresas contratadas que fazem a gestão do processo de
implantação do RAC 7 em suas unidades
Necessidade de Treinamento: (X)SIM ( )NÃO
Tarefa prioritária: ( )SIM ( X )NÃO

Resultados Esperados:

✓ Garantir conformidade legal com os padrões normativos da NR 12 e RAC 7

Associação com VPS:

1) CONTEXTUALIZAÇÃO (marcar com um “x”)

a) Quais RACs estão associadas a estas atividades descritas no PRO?

RAC RAC RAC RAC RAC RAC RAC RAC RAC RAC RAC
N/A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
X

b) A elaboração/revisão deste PRO foi feita a partir de desdobramento de evento N1 ou N2?

NÃO SIM (Citar o ID SAP da ocorrência)


X

c) Caso o procedimento esteja relacionado a uma Tarefa Prioritária, qual a dimensão


envolvida? (escolha apenas UMA opção, a que mais se correlaciona)

Custos Meio Ambiente Produtividade Qualidade Riscos Saúde e Segurança


X

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2. OBJETIVO

Preservar a vida e integridade dos empregados através de requisitos mínimos de segurança


para a prevenção de acidentes com máquinas e equipamentos.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este documento se aplica a todos os empregados Vale e Terceiros que trabalham na Diretoria
de Ferrosos no Brasil que possuam interface com máquinas, equipamentos e sistemas que
tenham potencial de causar exposição das pessoas a partes perigosas, bem como aplica-se a
todas as máquinas novas e existentes de acordo com o PGS 004951.

4. REFERÊNCIAS

• RAC 7 Proteção de Máquinas (PNR-000069)


• RAC 4 Bloqueio de Energias Perigosas (PNR-000069)
• PGS 004951 - Manual de proteção de máquinas
• Portaria 3214/78 NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
• PNR-00101 – Gerenciamento de Mudanças
• PNR-000068 - Diretrizes para Análise de Riscos de Tarefa – ART
• PNR-000031 - Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro

5. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

• Dispositivo de intertravamento: Dispositivos associados a uma proteção móvel, cujo


propósito é impedir o funcionamento da máquina sob condições específicas, quando a
proteção não está fechada ou existem pessoas na zona de perigo. Como exemplo de
dispositivos de intertravamento podemos citar uma chave de segurança eletromecânica
que pode impedir a ação de alguém que deseja ligar a máquina em momento impróprio
ou um sensor de segurança como cortinas de luz, laser de múltiplos feixes, barreiras
óticas, monitores de área ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição, estes
dispositivos enviam um sinal para interromper ou impedir o funcionamento da máquina
em situações perigosas.
• Dispositivo de proteção: Componentes que, por si só ou interligados ou associados a
proteções, reduzem os riscos de acidentes e de outros agravos à saúde em função do
contato com partes móveis, projeção ou queda de materiais ou partes, ou componentes
de máquinas, equipamentos e sistemas operacionais.

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• Máquinas e Equipamentos: Conjunto de instrumentos ou instalações necessários para
realização de um trabalho ou processo.
• Partes móveis: Componentes de uma máquina, equipamento ou sistema que se
movimentam através de comando: elétrico, mecânico, eletromecânico, ou quando
acionado por fluídos.
• Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro
no competente conselho de classe, que deverá ser responsável técnico pela gestão da
legislação aplicável ao tema, bem como pelas respectivas capacitações necessária ao
atendimento destas. Este deve ser devidamente autorizado pelo gerente executivo.
• Profissional qualificado: aquele que comprove conclusão de curso específico na sua
área de atuação e reconhecido pelo sistema oficial de ensino.
• Proteção: Elemento especificamente utilizado para prover segurança por meio de
barreira física, tais como dispositivos mecânicos e eletroeletrônicos que impedem o
acesso de pessoas nas zonas de perigo.
• Proteção fixa: Proteção que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente
ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura com o
uso de ferramentas específicas.
• Proteção móvel: Proteção que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente
ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo,
e deve se associar ao dispositivo de intertravamento.
• Sistema operacional: É um conjunto de equipamentos, componentes e materiais,
organizados e interdependentes que possuem uma função específica comum. Ex.: chute
de descarga e alimentador de britagem.
• Zona de perigo: Qualquer zona dentro e/ou em torno de uma máquina na qual a
presença de uma pessoa exposta é submetida a um risco para a sua segurança ou
saúde.
• Estrutura de proteção: obstrução física, que restringe o acesso do corpo ou parte dele.
• Distância de segurança: Distância mínima na qual se deve colocar uma estrutura de
proteção, de uma zona de perigo.
• Máquinas e equipamentos estacionários: Aqueles que se mantêm fixos em um posto
de trabalho, ou seja, transportáveis para uso em bancada ou em outra superfície estável
em que possam ser fixados.
• Máquinas Manuais Portáteis: Máquinas de pequeno porte que já possuem suas
proteções instaladas segundos as normas, instruções técnicas e legislações aplicáveis
certificadas por órgão competente.
• Interface com a máquina: Possuir interação com qualquer máquina e equipamento.

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6. REQUISITOS MÍNIMOS PARA REALIZAR A ATIVIDADE

# Item Descrição
Para este procedimento, por tratar-se de questões relacionadas
1 EPIs
à gestão do processo, não se aplica o uso de EPI.
FERRAMENTAS
2 DE SAÚDE E Não aplicável.
SEGURANÇA
TREINAMENTOS /
3 Conforme descrito no item 8 deste PRO.
AUTORIZAÇÕES
OUTROS
4 Não aplicável.
DOCUMENTOS

7. RESPONSABILIDADES

7.1 Gerentes:
• Adquirir e disponibilizar os recursos e materiais necessários para atendimento a este
procedimento e a legislação em vigor;
• Fazer cumprir os itens deste procedimento;
• Garantir a manutenção dos equipamentos e suas proteções, de forma que não entrem
em operação de forma inadequada.
• Garantir os recursos necessários para a adequação das máquinas e equipamentos

7.2 Coordenadores e Supervisores:


• Fazer cumprir e fiscalizar os itens deste procedimento;
• Disponibilizar empregados para treinamentos específicos;
• Promover análise de falhas ou análise de incidentes quando registrar danos nos
equipamentos ou suas proteções;
• Programar, realizar e registrar todas as inspeções, manutenções e/ou intervenções nos
equipamentos e suas proteções.

7.3 Gestores de contrato:


• Garantir que empregados de contratadas sejam comunicados e treinados quanto ao
conteúdo deste procedimento;
• Fiscalizar para que todos os itens sejam previstos e atendido pelas empresas
contratadas.

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7.4 Envolvidos nas atividades de manutenção:
• Receber para uso somente proteções adequadas e projetadas para utilização;
• Isolar e sinalizar a área de risco sempre que necessário;
• Executar as atividades seguindo as instruções deste procedimento e demais
procedimentos inerentes às atividades;
• Registrar e paralisar equipamentos e/ou proteções danificadas;
• Não se expor a equipamentos com partes móveis ou com risco de projeção de materiais
sem proteção, com proteção danificada ou sem estar devidamente bloqueado conforme
procedimento.

7.5 Envolvidos nas atividades de operação e demais atividades que gerem exposição:
• Isolar e sinalizar a área de risco sempre que necessário;
• Executar as atividades seguindo as instruções deste procedimento e demais
procedimentos inerentes às atividades;
• Não se expor a equipamentos com partes móveis ou com risco de projeção de materiais
sem proteção, com proteção danificada ou sem estar devidamente bloqueado conforme
procedimento.

7.6 SESMT:
• Assessorar os gestores no entendimento, cumprimento e fiscalização da aplicação deste
procedimento;
• Assessorar as áreas na análise de ocorrências de segurança com equipamentos e
proteções.

8. REQUISITOS PARA AS PESSOAS

8.1. Saúde
Para os empregados vinculados às atividades citadas neste procedimento não se aplica a
realização de exames médicos específicos.

8.2. Capacitação
Todas as pessoas que tenham exposição às máquinas e equipamentos ou que intervenham
nos mesmos nas áreas operacionais devem possuir o treinamento de RAC 07 on-line.
A capacitação para interação com máquinas e equipamentos acontecerá por meio de um dos
03 módulos, de acordo com a aplicabilidade para cada público-alvo.

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Módulo 01 - Introdução à proteção de máquinas e equipamentos
Objetivo: Atender a legislação específica que trata o tema sobre proteção de máquinas.
Público-alvo: Operadores, mantenedores, técnicos, inspetores e demais empregados que
realizam intervenções em máquinas e equipamentos.
Carga Horária: 08 horas
Conteúdo Programático (Teórico de 05 horas):
a) Descrição e identificação dos riscos associados, conforme ABNT NBR ISO 12100, com cada
máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada risco;
b) Funcionamento das proteções; como e por que devem ser usadas;
c) Como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida e por quem, sendo na
maioria dos casos, somente o pessoal de inspeção ou manutenção;
d) O que fazer, se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de garantir
uma segurança adequada (ferramentas de identificação de riscos - REC);
e) Os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento - Abordagem da ABNT
NBR ISO 12100 (Conhecimento sobre Apreciação de riscos e seus objetivos);
f) Segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) Método de trabalho seguro;
h) Permissão de trabalho;
i) Sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de
inspeção, limpeza, lubrificação e manutenção.
Nota: neste conteúdo deve-se mostrar figuras e imagens de máquinas, de forma que os
treinados tenham compreensão do conteúdo apresentado associado às máquinas.
Conteúdo Programático (Prática – de 03 horas):
a) histórico da regulamentação de segurança sobre a máquina especificada;
b) descrição e funcionamento;
c) riscos na operação;
d) principais áreas de perigo;
e) medidas e dispositivos de segurança para evitar acidentes;
f) proteções - portas, e distâncias de segurança;
g) exigências mínimas de segurança previstas na NR 12 e 10;
h) demonstração prática dos perigos e dispositivos de segurança.
Este treinamento terá validade Bienal ou sempre que ocorrerem modificações significativas nas
instalações e na operação de máquinas ou troca de métodos, processos e organização do
trabalho, que impliquem em novos riscos.

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Para o caso de inserção de implementos ou acessórios e/ou modificações em equipamentos a
reciclagem deve atender às necessidades da situação que a motivou, com carga horária
mínima, definida pela área e dentro da jornada de trabalho.

Módulo 02 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos


Objetivo: Capacitar o público técnico que suporta a gestão para implantação dos requisitos do
RAC 7 e NR 12 em suas áreas.
Público-alvo: TST (SESMT), Técnicos (Mecânicos, Eletricistas e Automação/Instrumentação
etc.), Engenheiros e Pontos Focais.
Carga Horária: 24 horas
Conteúdo Programático (Teórico 16 horas):
a) contexto e histórico da legislação;
b) estrutura hierárquica das leis e normas
c) risco grave e iminente x NR 3;
d) ações prioritárias para atendimento à legislação;
e) detalhando a NR: princípios gerais; Arranjo físico e instalações; Instalações e dispositivos
elétricos; Dispositivos de partida, acionamento e parada; Sistemas de segurança; Dispositivos
de parada de emergência; Componentes pressurizados; Transportadores de materiais;
Aspectos ergonômicos; Riscos adicionais; Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e
limpeza; Sinalização; Manuais; Procedimentos de trabalho e segurança; Projeto, fabricação,
importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer título e exposição; Capacitação; Outros
requisitos específicos de segurança.
f) apreciação de riscos: definições; principais normas nacionais e internacionais; Análise de
Risco conforme a ABNT NBR ISO 12100; metodologia HRN; exercícios práticos de Análise de
Riscos.
Conteúdo Programático (Prático 08 horas):
Apreciação de Risco + On The Job Training NR-12 e principais tópicos a serem observados.
Manhã: Campo
Tarde: Preenchimento das planilhas e apresentação da análise realizada.
Este treinamento terá validade de 5 anos

Módulo 03: Especialista em Apreciação de Riscos


Objetivo: Capacitar especialistas técnicos na metodologia de análise de riscos para máquinas.
Público-alvo: Engenheiros e Especialistas que tenham interface com máquinas/equipamentos
em fase de projeto, implantação, manutenção e operação, incluindo responsáveis técnicos.

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Nota: Cada área deverá ter pelo menos 01 (um) empregado capacitado neste módulo
Carga Horária: 40 horas
Conteúdo Programático (Teórico 24 horas):
a) Visão geral sobre segurança em máquinas e equipamentos / NR 12;
b) ABNT NBR ISO 12100- Apreciação de riscos: definições; Hierarquia das normas nacionais
e internacionais; Análise e Avaliação de Riscos conforme a ABNT NBR ISO 12100; metodologia
HRN; exercícios práticos de Análise de Riscos;
c) Ferramentas e estratégias para mitigação de riscos;
d) Normas nacionais e internacionais que suportam a Apreciação de Riscos;
Conteúdo Programático (Prático 16h):
Apreciação de Risco + On The Job Training NR-12
1º dia: Visita em campo para mapeamento dos cenários de riscos, entrevista com pessoas
afetadas, levantamento das informações e dados (desenhos, manuais, procedimentos etc.);
2º dia: Elaboração da Apreciação de Riscos e cadastro no sistema.
Este treinamento terá validade de 5 anos

Obs.1: Para os casos de visitas, os empregados devem ser acompanhados por uma pessoa
treinada no mínimo em RAC 07 e que seja responsável pela área operacional a ser visitada.
Estes visitantes não podem realizar intervenção em nenhum equipamento.

Obs.2: Exceções quanto ao atendimento deste capítulo devem ser tratadas conforme definido
no PNR 00069.

9. REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.

As máquinas e equipamentos devem possuir proteção e cumprir todas as legislações locais


requeridas.
Os projetos de construção ou adequação das máquinas devem indicar medidas de controle
inerentes às características da máquina, visando evitar as situações perigosas e/ou reduzir os
riscos provenientes da interação entre as pessoas expostas e a máquina, referente aos perigos
a seguir:

✓ Perigos mecânicos
✓ Perigos elétricos

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✓ Perigos térmicos
✓ Perigos ligados a ruído
✓ Perigos ligados à vibração
✓ Perigos ligados à radiação
✓ Materiais, substâncias perigosas
✓ Perigos ergonômicos
✓ Perigos associados com o ambiente no qual a máquina é utilizada
✓ Combinação de perigos.
✓ Acesso (intencional ou não-intencional) de pessoas às suas zonas de perigo.

Nota: Em casos de comprovada inexistência de exposição de pessoas às condições


relacionadas acima é facultativa a instalação de dispositivos de proteção. Deve ser mantido
registros desta comprovação.

Em caso de impossibilidade de instalação de intertravamento em proteções, deve-se garantir


que a proteção não possa ser removida sem o uso de ferramentas específicas.

Vale ressaltar que todas as máquinas e equipamentos que serão entregues ou adequados
deverão atender aos critérios de PGS 004951.

As máquinas e equipamentos existentes deverão também atender às diretrizes gerais de


segurança de máquinas citadas no PGS 004951.

Os sistemas de segurança tais como Sistemas de Comando, Dispositivos de Controle,


Sinalização Sonora e Visual, Dispositivos de Parada e Partida, Modo de Seleção, Proteção de
Segurança, Dispositivos de proteção, Distâncias de Segurança, Segurança em Sistemas de
Fluído, Dispositivos de Parada de Emergência, Sistemas de Comando, Fontes de Energia,
Partidas inesperadas e controle de Energia Perigosa, Meios de Acesso devem atender às
exigências do PGS 004951.

Todos os painéis de operação e componentes que requerem serviço regular devem estar
localizados do lado de fora das proteções da máquina.

Onde houver risco de projeção ou queda de materiais (líquidos ou sólidos) que possam atingir
pessoas, devem ser instalados anteparos adequados para evitar acidentes.

Dispositivos de segurança retirados ou danificados, que não possam ser consertados e/ou
substituídos durante a rotina de manutenção, devem ser gerenciados através do processo de
gestão de mudança (PNR-0000101). Medidas de contingência de segurança devem ser
adotadas até a solução permanente do problema. A solução permanente deve ser

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reestabelecida o mais rápido possível, independente dos processos de produção e
documentada na apreciação de riscos HRN.

10. REQUISITOS PARA OS PROCEDIMENTOS

A área dona do ativo deverá elaborar apreciação de riscos para cada máquina/equipamento,
através de metodologia HRN e realizar a sua atualização quando necessário, conforme PGS
004951 e o relatório de análise deve ser cadastrado no sistema oficial da Vale (Proteger) para
gestão das apreciações.
Nos casos em que serviços de reparo, limpeza, ajustes ou inspeção de máquinas ou
equipamentos e em eventuais situações onde seja necessária a remoção ou inibição total ou
parcial de dispositivo de proteção onde não for possível a realização de bloqueio, deve ser
realizado com elaboração prévia da ART - Análise de Risco da Tarefa, estabelecendo medidas
adicionais de controle e mitigação conforme PNR – 000068, emissão da PTS conforme PNR –
000031 e enquadramento de OM Vermelha e os executantes devem ser orientados quanto aos
procedimentos de emergência a serem adotados em caso de ocorrências.
Antes de retornar à operação, após as atividades de manutenção, devem ser verificadas a
integridade e garantida a reinstalação adequada dos dispositivos de proteção conforme Anexo
I - Termo de entrega Pós Manutenção das máquinas, equipamentos e sistemas.
As gerências de Operação e Manutenção devem criar um plano comum de Manutenção para
checagem da integridade e vida útil das proteções (fixas e móveis) e dispositivos de proteções,
bem como garantir sua substituição quando necessário.
As sinalizações dos equipamentos devem atender ao item Sistemas de Sinalização que consta
no PGS 004951.
Cada localidade deve ter um inventário das máquinas próprias e das empresas contratadas
conforme Anexo II.

11. OPERAÇÃO:

Nenhuma máquina ou equipamento, incluindo os dispositivos de proteção, devem ser utilizados


para outra finalidade que não aquela para a qual tenha sido originalmente projetado.
As máquinas e equipamentos devem ser operados com as proteções (fixas e móveis) e
dispositivos de proteção devidamente instalados e ativos. Caso as proteções (fixas e móveis)
e dispositivos de proteção estejam danificados/ ausente, nestas situações suas zonas de perigo

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devem estar controladas (medidas que impeçam o contato das pessoas com o equipamento) e
deve ser aberto uma nota no SAP com prazo de adequação.
As máquinas e sistemas uma vez paralisados somente podem voltar a funcionar com prévia
sinalização sonora de advertência local e individual e ter em área sinalização desta condição,
mediante Apreciação de Riscos.

12. INSPEÇÃO/MANUTENÇÃO/LIMPEZA/AJUSTE

• Após a realização de intervenção em máquinas e equipamentos (estacionários ou não)


e sistemas operacionais, na qual os dispositivos de proteções mecânicas (fixas e móveis)
contra contato com partes móveis, projeção ou queda de materiais ou partes, ou
componentes tenham sido removidos de sua posição de origem, uma verificação de pré-
operação deve ser executada e deverá ser preenchido e assinado o Termo de Entrega
Pós Manutenção/Intervenção em Máquinas, Equipamentos e Sistemas Operacionais
(Anexo I).
• Esta verificação de pré-operação deve ser realizada pelo executante da intervenção em
conjunto com o operador ou seu líder (gerente, coordenador, supervisor, técnico de área
ou equivalente), momento em que deve ser aplicado o documento.

A responsabilidade pela instalação dos dispositivos de proteção de máquinas e equipamentos


(estacionários ou não) e sistemas operacionais, que tem a finalidade de proteger contra o
contato com partes móveis, projeção ou queda de materiais ou partes, ou componentes, após
finalização das atividades é do responsável pela frente de serviço da qual originou a retirada
dos respectivos dispositivos de proteção.
As proteções fixas, proteções móveis e os dispositivos de proteções de máquinas e
equipamentos só poderão serem retirados para execução de limpeza e manutenção, com todas
as fontes de energia devidamente bloqueadas.
A realização de limpeza de equipamentos, só pode ser realizada com o equipamento parado e
bloqueado. Caso a limpeza necessite ser realizada com o equipamento em funcionamento, a
mesma só poderá ser realizada com seus respectivos controles mapeados no procedimento
operacional de limpeza e sob a supervisão do empregador ou pessoa por ele designada (Vale
ou Contratada) e que no ato da atividade de limpeza a mesma não gere a redução do nível de
segurança e nem necessite acessar as zonas de perigo do equipamento em questão.
Nas situações em que os empregados envolvidos em atividades inerentes a proteção de
máquinas, identificarem que as proteções não existem ou estão danificadas ao ponto de perder

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sua eficiência, a atividade/equipamento deverá ser paralisada imediatamente, em sequência
deverá ser comunicado ao superior imediato, iniciando um processo de planejamento para
instalação/manutenção das proteções e/ou isolar a zona de risco, através de barreira física
rígida que assegure o impedimento do acesso às partes móveis do equipamento, até que a
condição segura seja reestabelecida.

13. PARADAS DE EMERGÊNCIAS.

As máquinas e equipamentos devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de


emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações potencialmente perigosas e
existentes, em atendimento aos itens preconizados na NR-12.
Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como dispositivos de parada
operacional, partida ou de acionamento e dispositivo de bloqueio.
Os dispositivos de parada de emergência deverão estar incluídos nos planos de inspeções e
manutenções preventivas pelas áreas responsáveis e devem atender o PGS 004951 - Manual
de proteção de máquinas.
Nas situações em que sejam evidenciados que os dispositivos de parada de emergência
estejam danificados ao ponto que percam a sua eficiência ou ausentes, deverá ser realizada a
interdição do equipamento, em seguida o responsável pelo ativo devera reestabelecer a
condição de operação normal do dispositivo.
Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil acesso e
visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas, e mantidos
permanentemente desobstruídos.
A parada de emergência deve exigir rearme ou reset manual a ser realizado somente após a
correção do evento que motivou o acionamento da parada de emergência e checagem
completa no equipamento. Não sendo permitido o rearme automático (via central de controle).

14. REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO E RECEBIMENTO DE NOVOS


PROJETOS/ADEQUAÇÃO DE PROJETOS EXISTENTES.

Para a elaboração de novos projetos de equipamentos, e aquisição de novas máquinas e


equipamentos, deverão ser atendidos os critérios do PGS 004951.
Após a montagem da máquina uma revisão da apreciação de riscos deve ser realizada. Essa
revisão de apreciação de riscos deve ser registrada no sistema de gestão RAC 7.
Para projetos de adequação de máquinas e equipamentos existentes, deverão serem atendidos
os critérios do PGS 004951.

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Durante o processo de contratação deverá ser elaborada Especificação Técnica com os
requisitos das normas, legislação local (NR-12), PGS 004951 e PNR-000069 - RAC 07 para as
máquinas e equipamento que serão utilizados na prestação de serviço.

15. EXCEÇÕES:
As exceções a este procedimento são as mesmas já citadas na NR 12 item 12.1.4, PGS 004951
e PNR 000069 (RAC07).

16. CONTROLE DE ANEXOS/ REGISTROS

Tempo
Local de
Anexos Títulos mínimo de Área Responsável
arquivamento
retenção
Termo de 2anos Área que realiza Área que realiza as
Anexo I
Entrega Pós as manutenções manutenções

Manutenção/
Intervenção em
Máquinas,
Equipamentos e
Sistemas
Operacionais

Anexo II Inventário de 5 anos / Àreas donas dos Àreas donas dos


Proteção de Tempo de Ativos / Ativos / Contratadas
duração do Contratadas
Máquinas,
contrato
Equipamentos e
Sistemas
Operacionais

17. CONTROLE DE ALTERAÇÕES

Número e
data da Item
Revisor Referência da mudança
revisão alterado

00 – 14/03/2023 xxx xxx Publicação inicial

01 – 23/05/2023 8.2 Comitê Capacitação; Exclusão do anexo III

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18. ELABORADORES

Nome Matrícula Gerência


Nonato Soares 092544 Segurança do Trabalho
Alexsandro Rocha 81027027 Segurança do Trabalho
Elyvania Ribeiro 01498780 Segurança do Trabalho
Raphael Zerrenner 01498943 Segurança do Trabalho
Moacir Santiago 01126433 Corredor Norte - Porto Norte
Waldemir Sousa 01510055 Corredor Norte - Serra Norte
Valmir Oliveira 81026434 Corredor Norte - EFC
Custer Coelho 01547716 Corredor Norte - Serra Sul
André Luiz Dourado Barreto 01505489 Corredor Sul - Pelotização
Alcemir Alves 01522170 Corredor Sul – Pelotização
Valdeir Dias Ferreira 81019550 Corredor Sul
Glauber Ferreira 01498957 Corredor Sul
Gleidson de Campos Tavares 01553253 Corredor Sudeste
Julio Cezar Ferreira 01386912 Corredor Sudeste
Alice Luisa Sebastiani de Sousa 81025612 Ferrosos
Diare Souza Silva 01524347 Segurança do Trabalho
Rudson Chaves de Souza 81013387 Corporativo

19. TREINAMENTO

O treinamento neste PRO terá duração mínima de 02 (duas) horas com reciclagem a cada 2
anos, com a mesma carga horária;

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