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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

FACULDADE DE DIREITO

PROPRIEDADE IMATERIAL

Licenças Open Source e Direito Autoral

Francisco

John Christopher dos Passos

Tiago

Rio de Janeiro

2022
Licenças Open Source e Direito Autoral

O software open source é aquele possui uma licença específica que disponibiliza
legalmente o código-fonte aos usuários finais. Há muitas licenças desse tipo, mas o software
geralmente é open source quando: ele está disponível no formato de código-fonte sem custos
extras: os usuários podem ver o código que compõe o software e fazer qualquer tipo de
alteração que quiserem e o código-fonte pode ser reaproveitado em outros softwares novos:
qualquer pessoa pode distribuir o próprio programa com base em um código-fonte.

Open source, originalmente, era um termo que se referia ao software open source
(OSS), que é um código com acesso aberto ao público: todas as pessoas podiam vê-lo,
modificá-lo e distribuí-lo conforme suas necessidades. Seu desenvolvimento foi descentralizado
e colaborativo e contou com revisão e produção comunitária. Por isso, teve um menor custo,
maior flexibilidade e durabilidade do que as opções proprietárias, pois seu desenvolvimento é
realizado por múltiplos indivíduos, simultaneamente, e não por um único autor ou empresa. O
open source foi um movimento tecnológico/forma de trabalho que transcendeu a mera produção
de softwares. Ele se utilizou de um modelo descentralizado e inovador para a resolução de
problemas em suas comunidades e setores.

Sua história confunde-se com a da Internet: nas décadas de 1950 e 1960, os pioneiros
na pesquisa e desenvolvimento da internet e seus protocolos de rede de telecomunicação
estavam imersos num ambiente colaborativo e aberto. Na época, a rede Advanced Research
Projects Agency Network (ARPANET – base da Internet moderna), incentivava a
revisão/feedback livre pelos colaboradores. Todos os envolvidos compartilhavam seus códigos-
fonte, através de fóruns de discussões, colaboração e comunicação abertos, e desenvolviam
novos projetos com base neles. Assim, com o surgimento, nos início dos anos 1990, da Internet,
já haviam sido incorporados nos desenvolvedores e usuários os valores da colaboração,
avaliação por pares, comunicação e transparência.

1 - Funcionamento

O modelo open source é o processo utilizado para desenvolver softwares relacionados


que, após, serão lançados sob essa licença para que todos possam visualizar ou modificar o seu
código-fonte. Muitos desses projetos são hospedados no GitHub, onde é possível acessar
repositórios ou participar de outros projetos. Alguns dos mais conhecidos são o Linux, Ansible e
Kubernetes.

É viável que um software open source, que atenda parcialmente as necessidades de um


cliente, possa ser assumido por um novo colaborador/desenvolvedor, a partir do acesso ao seu
código-fonte, para que haja o aprimoramento da sua segurança, a correção de vulnerabilidades
e a implementação de novas funcionalidades empresariais. Essas implementações/modificações
no projeto original beneficiam não somente aquele alvo dessa iniciativa, mas a toda a
comunidade de programadores. Assim, ao se utilizar dessa nova versão, o cliente pode oferecer
feedbacks, enviar relatórios de bugs e solicitar novas funcionalidades de acordo necessidades
posteriores.

Quando falamos em open source, isso não significa necessariamente que o software
executável seja gratuito. Na verdade, o que é disponibilizado sem custos extras é o código-fonte.
Por exemplo, certo código-fonte disponível gratuitamente ao público necessita de profissionais
especializados, tempo e servidores para que haja sua conversão em código executável. Quando
as organizações querem usar o código pronto sem precisar recriá-lo por conta própria a partir do
código-fonte, elas só precisam obter uma subscrição.

Geralmente, quando falamos em software livre, enfatizamos a liberdade dos direitos dos
usuários finais. No entanto, as pessoas podem interpretar incorretamente com o significado de
gratuidade. Na verdade, tanto o software livre, quanto o open source podem ser vendidos
legalmente ou oferecidos de graça. Eles compartilham de valores comuns, e os termos são, às
vezes, combinados na frase popular “software open source e gratuito” (FOSS). Os softwares
livres gratuitos, p. ex. o LINUX, podem ser mais caros que os pagos.

2 - Linux e open source

O Linux é um sistema operacional open source e gratuito, disponibilizado sob a Licença


Pública Geral (GPL) GNU. Ele se tornou o maior projeto de software open source do mundo e foi
criado como uma versão alternativa, gratuita e open source do sistema operacional MINIX, que
era baseado nos princípios e design do Unix. Por ter sido lançado com uma licença open source,
que impede restrições ao uso do software, qualquer pessoa pode executar, estudar, modificar e
redistribuir o código-fonte, ou até mesmo vender cópias do código modificado, desde que façam
isso sob a mesma licença.

3 - Diferenças entre software gratuito, fechado e open source.

O movimento de software livre foi criado por Richard Stallman em 1983 por meio do
GNU Project. Seu objetivo era oferecer liberdade aos usuários, através do acesso livre ao
código-fonte, seja para apenas vê-lo, quanto para modificá-lo e/ou redistribuí-lo. Assim, o
software era disponibilizado e funcionava conforme as necessidades dos usuários. Seu intento
se opõe ao do software proprietário ou de “código-fonte fechado” (altamente protegido), onde
somente os proprietários do código-fonte têm direito de acessá-lo, alterá-lo ou copiá-lo. Além
disso, o usuário que o adquire fica adstrito a sua programação originária, sem possibilidade de
modificá-lo para novas utilizações nem de compartilhá-lo com terceiros.

A nomenclatura “software livre” - “free software”, no original – causou confusão pela


ambiguidade do termo “free” que tanto pode significar “livre”, quanto “gratuito”. Nesse caso, o
software não é necessariamente gratuito, mas livre para ser usado. Assim, para sanar esse
imbróglio, o termo “software livre” foi substituído por “ open source”, termo criado por Christine
Peterson, que aduz: “O problema com o nome antigo, não era a conotação política, mas o fato
de que atraía novos usuários com uma gratuidade aparente. Foi necessário adotar um termo
para enfatizar a questão em torno do código-fonte e não confundir quem acabou de conhecer o
conceito.” Christine propôs essa substituição para incentivar as práticas de software open source
em mercados maiores. Seu objetivo era demonstrar mostrar que o compartilhamento,
modificação e a colaboração aberta tornavam o software muito melhor, viabilizando um uso mais
inovador, flexível, econômico e durável, além de autônomo ao fornecedor original.

Eric Raymond, influenciado por essas ideias, publicou, em 1997, o ensaio “A Catedral e
o Bazar” e em 1998, nesse influxo, a Netscape Communications Corporation abriu o projeto
Mozilla e liberou o código-fonte como software livre - no formato open source – o que se tornou,
posteriormente, a base do Mozilla Firefox e Thunderbird.

Por conta disso, surgiu a necessidade de enfatizar os aspectos corporativos práticos


desse movimento, o que estabeleceu a cisão entre “open source” e software livre: onde aquele
representa os aspectos metodológicos, corporativos e de produção do software livre e este
carrega os aspectos filosóficos dessas mesmas questões baseadas no conceito de liberdade do
usuário.

No começo de 1998, a Open Source Initiative (OSI) foi fundada, formalizando o termo e
estabelecendo uma definição comum no setor. Assim, apesar da desconfiança inicial, o “open
source” foi adotado gradualmente na produção de software até tornar o atual padrão do setor.

4 - FOSS x software proprietário

A principal diferença entre o software proprietário e o FOSS é a disponibilidade do


código-fonte. O software proprietário ou empresarial, como o Microsoft Windows e o Adobe
Photoshop, não disponibiliza aos usuários finais seu código-fonte. Já em softwares livres, como
o kernel Linux, e o open source, como o Google Chromium (a base do navegador web Chrome),
há a disponibilidade de seu código-fonte por meio das suas respectivas licenças aos usuários
finais. No mundo Free and Open Source Software (FOSS) as licenças são aplicadas a cada
versão do software em questão. O autor do software pode, na maioria dos casos, modificar o
licenciamento de uma nova versão.

A importância do software open source decorre, em comparação com um modelo de


fonte fechada, do potencial exponencial para realização de inovações. As comunidades open
source são organizadas em torno de projetos, onde aqueles mais experientes contribuem para
aprimorar o código-fonte de acordo com o objetivo almejado. Em resumo, no open source, esse
processo é aberto A TODOS que queiram contribuir.

Esse modelo gerou algumas das mais importantes aplicações e plataformas de nuvem
usadas atualmente: a LAMP, um modelo de stacks (que é o conjunto de tecnologias usadas para
criar aplicações, tais como as linguagens de programação, frameworks e bancos de dados) de
serviços que sustenta a maior parte da web. A sigla LAMP significa o seguinte:

Linux: um sistema operacional open source e o maior projeto desse tipo no mundo.

Apache: um servidor web multiplataformas e open source que teve um papel


fundamental no começo da Internet

MySQL: um sistema de gerenciamento open source de bancos de dados relacionais


usado por muitas aplicações web orientadas a bancos de dados
PHP: uma linguagem genérica de scripts usada no desenvolvimento de software (às
vezes, o Perl ou o Python são substituídos)

Outros exemplos de tecnologias open source incluem o sistema operacional mobile


Android, o navegador web Mozilla Firefox e os dois pacotes de escritório relacionados
OpenOffice e LibreOffice. Além disso, muitas das inovações em Cloud Computing, Big Data e A.I.
são derivadas de projetos de software open source. Além do seu papel fundamental no começo
da Internet nas aplicações mais usadas atualmente, a abertura do código-fonte torna possível
que qualquer pessoa possa estudá-lo e assim aprender novas habilidades de programação.
Dessa forma, os estudantes também podem praticar editando o código e o compartilhando com
outros professores e usuários, além de contribuir com correções em projetos open source atuais.

O software open source também oferece às empresas a capacidade de personalizá-lo


para atender a necessidades específicas ou criar experiências de cliente inovadoras não
incluídas no código-fonte original. Algumas empresas também preferem o open source porque
há muito mais desenvolvedores que procuram vulnerabilidades de segurança, já que o código-
fonte é disponibilizado ao público e conta com o suporte de uma infinidade de programadores. O
software open source é descentralizado e incentiva a colaboração aberta e a produção por
pares. Além de influenciar um movimento mais amplo no seu desenvolvimento.

A filosofia open source é muito eficaz porque atrai técnicos altamente especializados, o
que gera muitas inovações tecnológicas dentro da comunidade e é por isso que muitas
empresas ao redor do mundo estão adotando-a. Por trás de várias aplicações e sites populares,
é possível encontrá-la, tais como os projetos Linux, Kubernetes e Git e dos navegadores Firefox
e Chrome

5 - Motivos e vantagens de uso

Entre os motivos pelos quais as pessoas escolhem o open source, os mais comuns são:
a) revisão por colaboradores: o código open source é sempre verificado e aprimorado por outros
programadores, por conta de sua acessibilidade e pelo fato da comunidade open source ser
muito ativa. Assim, o código está sempre em transformação, em vez de ficar fechado e
estagnado; b) transparência: é necessário saber exatamente quais dados estão sendo
transferidos e para qual lugar? Quais mudanças foram feitas no código? Com o open source, é
possível verificar e rastrear essas informações por conta própria, sem depender de fornecedores;
c) confiabilidade: para um código proprietário receber patches e estar sempre atualizado e
funcionando, ele depende do autor ou da empresa que o controlam. O código open source fica
livre dos autores originais, porque é sempre atualizado por meio de comunidades ativas. Já os
padrões abertos e a revisão por pares garantem que o código open source seja testado
corretamente e com frequência; d) flexibilidade: como o código open source tem a modificação
como foco, é possível usá-lo de inúmeras maneiras para solucionar problemas específicos de
empresas ou qualquer outro usuário, além do constante suporte da comunidade e da revisão por
outros desenvolvedores quando há implementação dessas novas soluções; e) custo reduzido:
com o open source, o código em si é gratuito: paga-se apenas pelo suporte, fortalecimento da
segurança e ajuda para gerenciar a interoperabilidade; f) sem dependência de fornecedor: o
usuário pode utilizar o código open source em qualquer lugar, finalidade e horário; g)
colaboração aberta: com as comunidades open source ativas é possível encontrar suporte
recursos e perspectivas que vão além de um grupo de interesse ou empresa.

6 - Aspectos legais do Open Source e sua relação com o direito autoral

Qualquer trabalho criativo está, por padrão, sob o regramento de direitos autorais
exclusivos. Ou seja, a lei assume que é o autor original da obra que possui a competência de
autorizar como, quando, onde e se é possível sua utilização, reprodução ou modificação por
terceiros. Assim, aquele que usar, copiar, distribuir ou modificar, sem prévia autorização, a obra
alheia poderá sofrer as consequências previstas em lei.

No sistema open source ocorre a inversão dessa lógica, porque o seu criador espera
que os outros usem, modifiquem e compartilhem o seu trabalho. Mas como o padrão legal é o do
direitos autorais exclusivos, é necessário uma licença que declare explicitamente quais são as
permissões e limites de uso. Sem essa licença, todos os contribuidores do projeto também se
tornam detentores exclusivos dos direitos autorais do trabalho que for adicionalmente criado.
Isso significa que ninguém poderá usar, copiar, distribuir ou modificar futuras contribuições – e
“ninguém” significa inclusive o criador original.

Finalmente, certos projeto podem ter dependências ou requisitos específicos que


necessitam de licenciamentos desconhecidos pelo criador original, tais como politicas de certos
empregadores ou necessidades intrínsecas de certos projetos. São nesses cenários que surgem
a aplicabilidade das licenças open source que são padronizadas e fáceis de usar, sendo possível
copiar e colar uma diretamente num projeto. Como exemplos temos: MIT, Apache 2.0, e GPLv3
como as mais populares, mas há outras opções disponíveis.

Ilustrativamente, cabe citar Bem Balter, advogado, desenvolvedor de open source e


gerente de produto sênior do GitHub, que afirmou que os desenvolvedores escolhem a licença
do MIT porque “Ela é curta e objetiva. Ela informa aos usuários a jusante o que eles não podem
fazer, inclui um aviso de direitos autorais e se isenta de garantias implícitas. É claramente uma
licença otimizada para desenvolvedores. Você não precisa de um diploma em direito para
entendê-la, e a implementação é simples.”

Essas licença padronizada serve como um proxy – um aplicativo que atua como
intermediário entre um cliente que solicita um recurso e o servidor que fornece esse recurso -
para aqueles sem treinamento jurídico saberem precisamente o que eles podem ou não fazer
com o software.

Nessa esteira, cabe citar alguns aspectos que a equipe jurídica de uma empresa
desenvolvedora de licença open source precisa saber: a) políticas de contribuição para
funcionários: é necessário desenvolver uma política corporativa que especifique como os
funcionários contribuem para projetos open source. Uma política clara reduzirá a confusão dos
colaboradores e os ajudará a contribuir nos projetos open source no melhor interesse da
empresa, seja como parte de seus trabalhos ou em seu tempo livre, tem-se como exemplo o
Modelo de propriedade intelectual e políticas de contribuição para projetos abertos da
Rackspace; b) conformidade: mesmo que não haja o desenvolvimento e a liberação de nenhum
projeto open source pela empresa, é certo que ela usa o software open source de outras.
Conscientização e treinamentos a respeito delas podem evitar problemas posteriores como
atrasos de produtos e ações judiciais

O Direito Autoral é o conjunto de normas estabelecidas pela legislação para proteger as


relações entre o CRIADOR e a utilização de suas CRIAÇÕES, sejam elas criações artísticas,
literárias ou cientificas, como por exemplo textos, livros, pinturas, músicas, ilustrações,
fotografias etc. Assim, fica vedado que terceiros as copiem, alterem, redistribuam ou vendam
sem a autorização do Titular do Direito dos ativos intangíveis criados. O termo copyright é
comumente utilizado para expressar tal direito.

No Brasil, essa matéria é regida pela Lei do Direito Autoral, de Nº 9.610/98, define, no
seu art. 7º, quais as obras intelectuais protegidas por ela e em seu inciso XII são insertos
também os programas de computador, bem como o § 1º que aduz que o programa de
computador é objeto de legislação específica, qual seja a Lei Nº 9.609/98, comumente citada
como a Lei de Software. Tanto ela quanto a Lei da Propriedade Industrial (LPI), de Nº 9.277/96,
oferecem diferentes modos de proteção. A proteção dada pela primeira abrange apenas as
expressões contidas no código utilizado, não os procedimentos ou métodos. Estes podem ser
protegidos pela LPI, considerada uma proteção mais abrangente.

É imperioso afirmar que a proteção aos direitos relativos ao programa de computador


independe de registro. No entanto, seu registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial
(INPI) garante uma maior segurança jurídica ao seu detentor, na hipótese, por exemplo, de
demanda judicial referente a comprovação de autoria ou titularidade de software. Além disso, a
sua proteção não é adstrita ao espaço nacional como no caso das patentes, mas possui
abrangência internacional, compreendendo todos os 176 países signatários da Convenção de
Berna (1886). No Estado brasileiro, o registro de software é feito no INPI e os direitos do titular
são assegurados internacionalmente. O processo de registro é feito totalmente on-line, sem
burocracia e com decisão totalmente automatizada.

Contrário ao senso comum, o copyright acompanha o software durante toda sua


existência, desde que tais direitos não sejam revogados por lei ou abdicados pelo seu criador.
Assim, até na hipótese do open source, quando há a utilização de um código-fonte, não existe a
possibilidade de remoção dos rastro autoral originário. Cada contribuição posterior realizada por
um terceiro deverá citar, necessariamente, o autor originário e os demais contribuidores,
conforme seu mérito intelectual e em conformidade com as regras de copyright, salvo exceções.

As licenças de Software servem como um pressuposto de utilidade deles pois definem o


que pode ou não ser realizado no seu manuseio, envolvem o conceito de direitos e deveres dos
usuários, contribuidores e até mesmo do autor, recaindo até mesmo em seu código-fonte. Elas
devem ser claras nas suas permissões e proibições, pois, caso não houver permissão expressa,
pressupõe-se pela vedação.

Fontes:

“O Lado Legal do Open Source” acessado em 24/06/23:


https://opensource.guide/pt/legal/#:~:text=Se%20voc%C3%AA%20n%C3%A3o%20declarar
%20uma,%E2%80%9Cningu%C3%A9m%E2%80%9D%20significa%20inclusive%20voc
%C3%AA.
“O que é software open source” acessado em 24/06/23:
https://www.redhat.com/pt-br/topics/open-source/what-is-open-source-software

“Licenças e direitos autorais: Por que são importantes para os projetos de software?”
acessado em 24/06/23: http://www2.decom.ufop.br/terralab/licencas-e-direitos-autorais-por-que-
sao-importantes-para-os-projetos-de-software/

Lei 9609/98: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9609.htm

Lei 9610/98: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm

“AFINAL, O QUE É DIREITO AUTORAL?” acessado em 24/06/23:


https://www.abramus.org.br/noticias/8482/afinal-o-que-e-direito-autoral/#:~:text=O%20DIREITO
%20AUTORAL%20s%C3%A3o%20normas,m%C3%BAsicas%2C%20ilustra
%C3%A7%C3%B5es%2C%20fotografias%20etc

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