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Programa Empreenda Rápido

Técnicas de
Dimensionamento de
Circuitos Elétricos
Residenciais
Diagramas Elétricos
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Diagrama elétrico é a ferramenta que o eletricista utiliza para reunir todas as informações
necessárias sobre a instalação elétrica que deverá realizar. Isso inclui:

a) Localização dos elementos na planta do imóvel;

b) Quantidade e seção dos condutores que passarão por dentro de cada eletroduto;

c) Trajeto da instalação;

d) Distribuição dos dispositivos e circuitos.

Do ponto de vista normativo, um diagrama elétrico é a representação de uma instalação


elétrica ou de parte dela, por meio de símbolos gráficos normalizados.
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Tipos de Diagramas Elétricos

Há três tipos de diagramas que podem orientar o trabalho do instalador.


São eles:

a) Multifilar;

b) Funcional;

c) Unifilar.
Diagrama Multifilar
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Esse tipo de diagrama representa todos os condutores e o sistema elétrico em


seus detalhes. Tem como vantagem a facilidade de representar com clareza a
distribuição de cargas pelos circuitos.
Diagrama Funcional
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O diagrama funcional é utilizado quando há necessidade de representar um circuito


com clareza e rapidez. Também pode ser utilizado com fins didáticos.
Diagrama Unifilar
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Ele apresenta as partes principais de um circuito elétrico e identifica o número de condutores


juntamente com seus trajetos.
Esse tipo de diagrama geralmente representa a posição física dos componentes da
instalação, mas não mostra com clareza o funcionamento e a sequência funcional dos circuitos.
É o tipo de diagrama mais utilizado em instalações elétricas prediais.
Planta Baixa
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A planta baixa deverá fornecer os detalhes da infraestrutura e suas possíveis


interferências na instalação elétrica (colunas, vigas etc.).
E por meio da planta baixa que os técnicos iniciam o projeto elétrico, que é essencial
ao levantamento da lista de materiais e a execução da instalação.
ABNT NBR 5410 –
Previsão de Cargas
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➢Iluminação

✓ Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo
no teto, comandado por interruptor.

✓ Nas acomodações de hotéis, motéis e similares pode-se substituir o ponto de luz fixo
no teto por tomada de corrente, com potência mínima de 100 VA, comandada por
interruptor de parede.

✓ Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em
espaços sob escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que de
pequenas dimensões e onde a colocação do ponto no teto seja de difícil execução ou
não conveniente.
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➢ Na determinação das cargas de iluminação, como alternativa à aplicação


da ABNT NBR 5413, conforme prescrito na alínea “a)de 4.2.1.2.2”, pode
ser adotado o seguinte critério:

• Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser


prevista uma carga mínima de 100 VA;

• Em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista


uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA
para cada aumento de 4 m² inteiros.
Exemplo
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3,5

3,0

??
Cálculo Pontos de
Iluminação
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➢ Cálculo da área:

A=LxL A = 3,5 x 3,0 A = 10,5m²

➢ Cálculo iluminação:

➢ Para os primeiros 6m² um ponto de 100VA

Iluminação = A – 6 ilum. = 10,5 – 6 = 4,5

➢ Para cada 4m² inteiros acrescentar 1 ponto de 60 VA

Ilum. = 4,5 / 4 = 1,12


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Ilum. = (1 x 60) + 100 = 160 VA

Potência mínima do ponto de iluminação 160VA


3,5

-1- a
3,0

a
160VA
Cálculo Pontos de
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Tomadas
➢ O número de pontos de tomada deve ser determinado em função da destinação
do local e dos equipamentos elétricos que podem ser aí utilizados, observando-
se no mínimo os seguintes critérios:

a) Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao


lavatório, atendidas as restrições de 9.1;

b) Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de


serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto
de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da
bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no
mesmo ponto ou em pontos distintos;

c) Em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;


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➢ Admite-se que o ponto de tomada não seja instalado na própria varanda, mas
próximo ao seu acesso, quando a varanda, por razões construtivas, não
comportar o ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2 m² ou, ainda,
quando sua profundidade for inferior a 0,80 m.

d) Em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada


para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível;

➢ NOTA: Particularmente no caso de salas de estar, deve-se atentar para a


possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação
de mais de um equipamento, sendo recomendável equipá-lo, portanto, com a
quantidade de tomadas julgada adequada.
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3,0
Exemplo

3,5
Número de tomadas
por cômodo
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Cálculo do perímetro Cálculo de TUGs cozinha, áreas de


Perímetro = L + L + L + L serviços:
Perímetro = 3,5 + 3,5 + 3 + 3 = 13m
Tugs = perímetro / 3,5
Cálculo de TUGs SALA Tugs = 13 / 3,5 = 3,71
Tugs = 4 tomadas sendo que 2 em cima da
Tug = Perímetro / 5 pia.
Tug = 13 / 5 = 2,6
Tug = 3 tomadas Cálculo de TUGs Banheiro

Tugs = 1 ponto de tomada próximo ao


lavatório.
Potência atribuíveis
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aos pontos de tomadas


➢ A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que
ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:

a) Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e


locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100
VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes
separadamente. Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for
superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de
no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para
os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente;

b) Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.


Cálculo de Tomadas
de Uso Geral (TUG)
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Cálculo de TUGs cozinha, áreas de serviços:


Cálculo de TUGs sala:
Tugs = perímetro / 3,5
Tug = Perímetro / 5
Tugs = 13 / 3,5 = 3,71
Tug = 13 / 5 = 2,6
Tugs = 4 tomadas sendo que 2 em cima da pia.
Tug = 3 tomadas de 100VA
No mínimo 600VA por ponto de tomada, até 3
Potência total = 300VA pontos, e 100 VA por pontos excedentes
Potência total = 3 x 600 = 1800VA
Potência total = 1 x 100 = 300VA
Potência total = 1800 + 100 = 1900VA
Exemplo Sala
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3,5

-1-
-1- 100 VA
100 VA SALA
3.0

-1- 100 VA
Exemplo Cozinha
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3,5

-1-
-1- 600 VA
100 VA
COZINHA
3,0

-1- 600 VA -1- 600 VA


Dimensionamento de
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uma residência
Quadro de Previsão
de Cargas
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Quadro de previsão de cargas

Dimensões Iluminação TUGs 127V TUE

Dependências Quantidade de Potência Potência


Potência Quantidade Potência
Área (m²) Perimetro pontos de Unitária unitária Aparelho Potência (W) Tensão (V) Corrente (A)
total (VA) de TUGs Total (VA)
Iluminação (VA) (VA)

Garagem

Sala

Dormitório 1
Cozinha
Hall

Banheiro

Dormitório 2
Lavanderia
Deposito

Jardim e Circulação

Total (VA)

Potência Total (VA) 0


Planta da Residência
com a localização dos
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quadros
Quadro de Previsão de
Cargas
SENAI-SP

De acordo com a planta baixa fornecida, e o que foi apresentado até agora, podemos começar a
completar o quadro de previsão de cargas calculando a área e o perímetro dos cômodos da casa
Quadro de previsão de cargas
Dimensões Iluminação TUGs 127V TUE

Quantidade Potência
Dependências Perímetro Potência Potência total Quantidad Potência
Área (m²) de pontos de unitária Aparelho Potência (W) Tensão (V) Corrente (A)
(m) Unitária (VA) (VA) e de TUGs Total (VA)
Iluminação (VA)

Garagem X X 1 100 100 x x x


Sala 9,11 12,50 1 100 100 3 100 300
Dormitório 1 9,504 12,36 1 100 100 3 100 300
Torneira
1 100 1 100 100 3500 220 15,91
elétrica
Cozinha 11,40 14,66 160
Forno
1 60 3 600 1800 1500 127 11,81
elétrico

Hall 2,93 7,1 1 100 100 2 100 200

Banheiro 1,99 5,9 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 5500 220 25
Dormitório 2 8,34 11,41 1 100 100 3 100 300

1 100 100
Lavanderia 8,14 11,96 1 100 100
3 600 1800

Depósito 6,15 10,06 1 100 100 3 100 300

Jardim e Circulação x x 2 100 200 x x x

Total (VA) 1160 22 5800 10500

Potência Total (VA) 17460


Potência Total (VA)
Planta da Residência
com os pontos de
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iluminação
Planta da Residência
com os pontos de
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iluminação e eletrodutos
Planta da Residência
com o diagrama
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unifilar da iluminação
Planta da Residência
com os pontos de
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iluminação e tomadas
Fornecimento de
Energia
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O fornecimento de energia para uma unidade consumidora dependerá da carga


instalada na unidade consumidora, que é a potência total dada em Watts de tudo o
que foi previsto na previsão de cargas.

Tensões e sistema de fornecimento de Energia

Nota: No Sistema Delta com Neutro, a fase de força (4º fio) deve ser
utilizada “somente” para alimentação de cargas trifásicas, sendo sua
seção a mesma dos condutores das fases.
Categoria de Atendimento
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São três os tipos de modalidade de atendimento:

- Categoria “U” - dois fios, uma fase e neutro (monofásico);

- Categoria “D” - três fios, duas fases e neutro (bifásico);

- Modalidade “T” - quatro fios, três fases e neutro (trifásico).

Os tipos de fornecimento são definidos em função da carga instalada, da


demanda, do tipo de rede e local onde estiver situada a unidade consumidora.
Limites de
Fornecimento de
SENAI-SP

Energia

Acima de 75 kW o fornecimento de energia deixa de ser secundário


(baixa tensão) e passa a ser primário (média tensão).
Fornecimento de
Energia
SENAI-SP

Casa com os seguintes cômodos (casa exemplo extraída da planta baixa


anterior):
• Sala: 3,93 x 2,32m
• Dormitório 1: 2,88 x 2,47m;
• Dormitório 2: (3,25 x 2,88) – (1,20 x 0.85) m
• Cozinha: 4,24 x 2,79m;
• Banheiro: 1,90 x 1,05 m;
• Lavanderia: 3,88 x 2,10m;
• Depósito: 2,93 x 2,10m

TUES: 1 forno elétrico de 1500 W (FP. 1) na cozinha; 1 torneira elétrica de 3500


W (FP. 1) na cozinha; 1 chuveiro de 5500 W (FP. 1) no banheiro.

Transformador instalado nas proximidades da sua casa (informação fornecida


pela concessionária): estrela com neutro aterrado (220 / 127 V).
Tabela de Previsão de
Carga
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Quadro de previsão de cargas


Dimensões Iluminação TUGs 127V TUE
Quantidade
Quantida Potência Potência
Dependências Área de pontos Potência Potência Potência Corrente
Perímetro de de unitária Total Aparelho Tensão (V)
(m²) de Unitária (VA) total (VA) (W) (A)
TUGs (VA) (VA)
Iluminação
Garagem X X 1 100 100 x x x
Sala 9,11 12,50 1 100 100 3 100 300

Dormitório 1 9,504 12,36 1 100 100 3 100 300

Torneira
1 100 1 100 100 3500 220 15,91
elétrica
Cozinha 11,40 14,66 160
Forno
1 60 3 600 1800 1500 127 11,81
elétrico
Hall 2,93 7,1 1 100 100 2 100 200
Banheiro 1,99 5,9 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 5500 220 25
Dormitório 2 8,34 11,41 1 100 100 3 100 300
1 100 100
Lavanderia 8,14 11,96 1 100 100
3 600 1800

Deposito 6,15 10,06 1 100 100 3 100 300


Jardim e
x x 2 100 200 x x x
Circulação
Total (VA) 1160 22 5800 10500
Potência Total (VA) 17460
Fornecimento de
Energia
SENAI-SP

Carga instalada total na residência: coletar total das potências de iluminação, TUG
e TUES:

• Iluminação: 1160 VA
• TUG: 5800 VA
• TUE: 10500 W
Carga instalada da
• 1160 + 5800 + 10500 = 17460 W residência
Fornecimento de
Energia
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➢ Com isso, temos as seguintes informações coletadas:

• Tensão e sistema de fornecimento: estrela com neutro aterrado (220 / 127 V)

• Carga instalada: 17460W


➢ De acordo com as informações sobre os limites de fornecimento da
concessionária, a categoria de atendimento para a nossa residência será a “D”
(bifásico com neutro).
Divisão dos Circuitos
em uma Residência
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No item 9.5.3 da NBR 5410 determina a divisão da instalação elétrica para


habitações. Elas são dispostas da seguinte forma:

• Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou


virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A
deve constituir um circuito independente (TUE).

• Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas cozinhas, áreas de serviço,


lavanderias e locais análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas desses locais (um
circuito de TUG para cada ambiente úmido).
Divisão dos Circuitos
em uma Residência
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➢ Em locais de habitação, admite-se como exceção à regra geral de 4.2.5.5, que


pontos de tomada, exceto indicados no item anterior, e pontos de iluminação
possam ser alimentados
4.2.5.5 Os circuitos por circuito
terminais devem comum, desde
ser individualizados que asdos
pela função seguintes
equipamentos de
condições sejam
utilização que simultaneamente
alimentam. atendidas:
Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos
para pontos de iluminação e para pontos de tomada.
• Corrente de projeto do circuito comum (iluminação mais tomadas) não deve
ser superior a 16 A;

• Os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só


circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação mais tomadas);

• Os pontos de tomadas, já excluídos os indicados no item anterior, não sejam


alimentados, em sua totalidade por um só circuito, caso esse circuito seja
comum (iluminação mais tomadas).
Divisão dos Circuitos
em uma Residência
SENAI-SP

• Iremos seguir a regra geral do item 4.2.5.5 para a divisão dos circuitos
(circuitos distintos entre iluminação e tomadas).

• Iremos criar um circuito de iluminação unificado para o interior da casa,


outro para a parte externa e criar circuitos de TUGs por ambientes:

Tipo Dependências Potência total (VA)

TUG Lavanderia 1900


TUG Depósito 300
Lavanderia / Depósito e parte
Iluminação 500
externa
TUG Cozinha 1300
TUG Sala / Dormitório 1 e 2 / Hall 1100
Iluminação Interior da casa 660
TUG Banheiro e Cozinha 1200
Divisão dos Circuitos
em uma Residência
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➢ Para as TUES previstas, iremos considerar um circuito para cada aparelho


citado, devido a eles terem uma corrente superior a 10 A.

Potência total
Tipo Dependências
(VA)

TUE Cozinha 3500

TUE Cozinha 1500


TUE Banheiro 5500

Com isso, teremos um total de 10 circuitos dentro da nossa instalação (2 ilum., 5


TUGs e 3 TUEs).
Balanceamento dos
Circuitos
SENAI-SP

No item 4.2.5.6 da NBR 5410 cita que as cargas devem ser distribuídas entre as
fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.

Tendo em vista que no exemplo que estamos trabalhando o nosso fornecimento é


bifásico em 220/127 V, devemos balancear as cargas dos circuitos entre as fases. A
fórmula para saber a potência por fase a ser balanceada é:

(𝑆𝑖𝑙𝑢𝑚 + 𝑆𝑇𝑈𝐺 + 𝑆𝑇𝑈𝐸)


𝑆𝑓𝑎𝑠𝑒[𝑉𝐴] =
2

Obs: nesta fórmula estamos considerando uma alimentação geral em um sistema


bifásico, portanto considerar somente circuitos monofásicos para iluminação, TUG
e TUE!!!!
Balanceamento dos
Circuitos
SENAI-SP

Primeiro devemos estabelecer o nível de tensão para os circuitos de iluminação e


TUG. Pela possibilidade de ter uma menor tensão (segurança), iremos adotar para
estes circuitos 127 V. As TUEs já possuem tensões pré-estabelecidas.

Potência total
Tipo Dependências Tensão (V)
(VA)

TUG Lavanderia 1900 127


TUG Depósito 300 127
Lavanderia / Depósito e
Iluminação 500 127
parte externa

TUG Cozinha 1300 127

TUE Cozinha 3500 220


TUE Cozinha 1500 127
Sala / Dormitório 1 e 2 /
TUG 1100 127
Hall
Iluminação Interior da casa 660 127
TUG Banheiro e Cozinha 1200 127
TUE Banheiro 5500 220
Balanceamento das
SENAI-SP

Fases
Realizar o cálculo para base do balanceamento das fases.

Circuitos monofásicos: iluminação (500 + 660 = 1160 VA), TUG (1900 + 300 +
1300 + 1100 + 1200 = 5800 VA) e TUE (1500 x 1 = 1500 W)

(1160 + 5800 + 1500)


𝑆𝑓𝑎𝑠𝑒[𝑉𝐴] =
2

𝑺𝒇𝒂𝒔𝒆 𝑽𝑨 = 𝟒𝟐𝟑𝟎 𝑽𝑨 (𝒑𝒐𝒓 𝒇𝒂𝒔𝒆)

Obs: valor apenas referencial.


Balanceamento das
Fases
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Balanceamento
Fase R Fase S
das fases

13360 13100

Circuito 1 1900 500 Circuito 3

Circuito 2 300 1300 Circuito 4

Circuito 6 1500 1100 Circuito 7

Circuito 8 660 1200 Circuito 9


Circuito 5 3500 3500 Circuito 5

Circuito 10 5500 5500 Circuito 10

Total na fase R: 13360VA


Total na fase S: 13100 VA
Balanceamento de
Fases
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Divisão de circuitos
Seção dos
Curva do Número de
Número de Potência Tensão Corrente Fases condutores DTM
Tipo Dependências disjuntor pólos
circuitos total (VA) (V) total (A) (mm²)
R S
1 TUG Lavanderia 1300 127 10,24 X
2 TUG Depósito 300 127 2,36 X
Lavanderia /
3 Iluminação Depósito e 500 127 3,94 X
parte externa
4 TUG Cozinha 1300 127 10,24 X
5 TUE Cozinha 3500 220 15,91 X X
6 TUE Cozinha 1500 127 11,81 X
Sala /
7 TUG Dormitório 1 e 2 1100 127 8,66 X
/ Hall
8 Iluminação Interior da casa 660 127 5,20 X
Banheiro e
9 TUG 1200 127 9,45 X
Cozinha

10 TUE Banheiro 5500 220 25,00 X X

16860
Dimensionamento dos
Condutores
SENAI-SP

Para tratarmos de dimensionamento de condutores, devemos saber algumas


informações importantes a serem levadas em consideração na hora de
selecionarmos o melhor condutor, como:

• Características dos condutores;

• Local a ser instalado;

• Critério de dimensionamento dos condutores.


Características dos
Condutores
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Tipos de isolação:

• Em PVC (policloreto de vinila) –


termoplástico – até 70°;
Fio e cabo Cabo multipolar (3
• Em EPR (etileno propileno) e XLPE vias)
(polietileno reticulado) – termofixo – até 90°.
Classe 1

Classe do condutor: Classe 2


Classe 4
• Classe 1 – condutor sólido (fio); Classe 5
Classe 6
• Classe 2, 4, 5, 6 – condutor formado por
vários fios (cabo).
Local a ser Instalado
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O local a ser instalado define como o condutor se comportará em relação a troca


de calor com o meio ambiente e as influências que eles podem sofrer. No caso
de uma residência, estamos utilizando estes 3 métodos de instalação extraídos
da NBR 5410:

Todos estes casos


referenciam ao método
B1 (referência para
consulta de tabela de
condutores).
Critério de
Dimensionamento dos
SENAI-SP

Condutores
Para o dimensionamento dos condutores em baixa tensão, existem seis
critérios definidos na NBR 5410:

Critérios a serem
• Seção mínima, conforme item 6.2.6;
usados no nosso
• Capacidade de condução de corrente, conforme item 6.2.5; projeto.
• Queda de tensão, conforme item 6.2.7;
• Sobrecarga, conforme item 5.3.3;
• Curto-circuito, conforme item 5.3.5;
• Proteção contra choques elétricos, conforme item 5.1.2.2.4 (quando
aplicável).
Critério para Seção
Mínima
SENAI-SP

Será usado para os


circuitos de
iluminação e TUG,
onde devemos
respeitar a seguinte
tabela:

OBS: devemos
garantir que teremos
até 2 circuitos no
mesmo eletroduto!
Critério da Capacidade
de Condução de
SENAI-SP

Corrente
Este critério adotaremos de forma simplificada para os circuitos TUE, onde
devemos levar em conta as seguintes informações:

• Tensão de alimentação [V];


• Potência ativa [W] e fator de potência;

Com estas informações, devemos calcular a corrente de projeto IB, que é


calculada da seguinte forma:
𝑃
𝐼𝐵 =
𝑉 × 𝑓𝑝
Critério da Capacidade
de Condução de
SENAI-SP

Corrente
Com a corrente de projeto calculada, iremos considerar as seguintes informações
da nossa instalação como padrão para o projeto de dimensionamento de uma
TUE:

• Agrupamento do eletroduto: somente um circuito TUE no eletroduto (FCA = 1);


• Temperatura: 30°C ambiente (FCT = 1);
• Método de referência de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenaria);
• Tipo de isolação do condutor: PVC;
• Tipo de alimentação do circuito: monofásico ou bifásico (2 condutores
carregados).
Critério da Capacidade
de Condução de
SENAI-SP

Corrente

Iremos agora consultar uma tabela da norma para


encontrarmos o condutor do circuito pela sua capacidade
pela seguinte relação:
Como os circuitos em uma residência são monofásicos,
iremos apenas consultar nesta coluna os condutores do
𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑍
nosso projeto.
Onde:
• IB: corrente de projeto do circuito [A];
• IZ: capacidade de condução de corrente do condutor [A].
Dimensionamento
dos Condutores
SENAI-SP

Para os circuitos de iluminação e TUG, iremos utilizar o critério da seção mínima


do condutor:

• Iluminação Parte Externa: condutor de 1,5 mm² (até 17,5 A); ➢ IB = 3,94 A
• Iluminação Parte Interna: condutor de 1,5 mm² (até 17,5 A); ➢ IB = 5,20 A
• TUG Lavanderia: condutor de 2,5 mm² (até 24 A); ➢ IB = 14,96 A
• TUG Depósito: condutor de 2,5 mm² (até 24 A); ➢ IB = 2,36 A
• TUG Cozinha: condutor de 2,5 mm² (até 24 A). ➢ IB = 10,24 A
• TUG Sala / Dorm. 1 e 2 e Hall: condutor de 2,5 mm² (até 24 A); ➢ IB = 8,66 A
• TUG Banheiro e Cozinha: condutor de 2,5 mm² (até 24 A); ➢ IB = 9,45 A
Calculada a corrente de cada circuito para checar que IB<IZ, garantindo que o critério da
mínima seção pode ser adotado para os circuitos de iluminação e TUG.
Dimensionamento
dos Condutores
SENAI-SP

Para as TUES, iremos adotar o critério da capacidade de condução de


corrente, onde devemos calcular a corrente de projeto antes de consultarmos a
tabela de condutores:

-Torneira elétrica:
3500
𝐼𝐵 = = 𝟏𝟓, 𝟗𝟏 𝑨
220 × 1

-Chuveiro:
5500
𝐼𝐵 = = 𝟐𝟓 𝑨
220 × 1

-Forno Elétrico:
1500
𝐼𝐵 = = 𝟏𝟏, 𝟖𝟏 𝑨
127 × 1
Dimensionamento
dos Condutores
SENAI-SP

Para a consulta a tabela, iremos consultar a coluna 2 (para 2


condutores carregados), pois nossos circuitos são alimentados
por F+N ou F+F. Usaremos a seguinte referência:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑍

Segue o resultado da consulta a tabela:


-Torneira: condutor de 2,5 mm² (até 24 A) => 18,2 A<24 A;
-Chuveiro: condutor de 4 mm² (até 32 A) => 25 A<32 A;
-Forno Elétrico: condutor de 0,75 mm² (até 17,5 A) => 10,5 A<11 A;

Para o forno elétrico, iremos adotar o critério da mínima


seção, utilizando neste circuito um condutor de 2,5 mm².
Dimensionamento dos
Condutores
SENAI-SP

Divisão de circuitos
Seção dos
Curva do Número de
Número de Potência Tensão Corrente Fases condutore DTM
Tipo Dependências disjuntor polos
circuitos total (VA) (V) total (A) s (mm²)
R S
1 TUG Lavanderia 1900 127 14,96 X 2,5
2 TUG Depósito 300 127 2,36 X 2,5
Lavanderia /
3 Iluminação Depósito e parte 500 127 3,94 X 1,5
externa
4 TUG Cozinha 1300 127 10,24 X 2,5
5 TUE Cozinha 3500 220 15,91 X X 4
6 TUE Cozinha 1500 127 11,81 X 2,5
Sala / Dormitório
7 TUG 1100 127 8,66 X 2,5
1 e 2 / Hall
8 Iluminação Interior da casa 660 127 5,20 X 1,5
Banheiro e
9 TUG 1200 127 9,45 X 2,5
Cozinha

10 TUE Banheiro 5500 220 25,00 X X 6

17460
Dimensionamento
dos Disjuntores
SENAI-SP

Curvas de atuação:
• Curva B: cargas resistivas;
• Curva C: cargas levemente indutivas;
• Curva D: cargas fortemente indutivas

Disparo
Definiremos magnético:
a utilização da curva de atuação da seguinte
forma:
• Curva B: de 3 a 5 x In;
- Curva B: chuveiro e torneira elétrica (carga resistiva)
• Curva
- Curva C: iluminação
C: de 5 eaTUGs (mix de cargas indutivas)
10 x In;
• Curva D: de 10 a 20 x In
Dimensionamento
dos Disjuntores
SENAI-SP

No item 9.5.4 da NBR 5410 diz que todo o circuito terminal deve ser protegido
contra sobrecorrentes por dispositivo que assegure o seccionamento
simultâneo de todos os condutores fase.

No item 5.3.4.1 da NBR 5410 determina como selecionar a proteção do disjuntor


através da sobrecarga, que deve ser da seguinte forma:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼𝑍
Onde:
• IB: corrente de projeto [A];
• In: corrente nominal do disjuntor
Valores padrões [A];
de In para disjuntores tipo DIN:
• IZ: capacidade de condução de corrente no condutor [A].
6 – 10 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63
Dimensionamento
dos Disjuntores
SENAI-SP

Através da equação da NBR 5410, comparar os valores das correntes de projeto com
a capacidade dos condutores para que possamos encontrar um valor de corrente
nominal do disjuntor que encaixe em cada circuito:
• TUG Lavanderia 14,96 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 24 Neste intervalo adotaremos 20A
• TUG Depósito 2,36 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 24 Neste intervalo adotaremos 16A
• Iluminação Lav. Dep. Ext. 3,94 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 17,5 Neste intervalo adotaremos 10A
• TUG Cozinha: 10,24 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 24 Neste intervalo adotaremos 16A
• TUE Cozinha: 15,91 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 32 Neste intervalo adotaremos 20A
• TUE Cozinha: 11,81 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 24 Neste intervalo adotaremos 16A
• TUG Sala. Dorm.1 e 2 e Hall: 8,66 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 24 Neste intervalo adotaremos 16A

• Iluminação Interior: 5,20 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 17,5 Neste intervalo adotaremos 10A

• TUG banheiro e Cozinha: 9,45 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 24 Neste intervalo adotaremos 16A


• TUE Banheiro: 25,00 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 41 Neste intervalo adotaremos 30A
Dimensionamento
dos Disjuntores
SENAI-SP

Utilizando a tabela anterior e como dimensionar os disjuntores, a tabela ficou da


seguinte maneira.
Divisão de circuitos
Seção dos
Curva do Número de
Número de Potência Tensão Corrente Fases condutore DTM
Tipo Dependências disjuntor polos
circuitos total (VA) (V) total (A) s (mm²)
R S
1 TUG Lavanderia 1900 127 14,96 X 2,5 20 C 1
2 TUG Depósito 300 127 2,36 X 2,5 10 C 1
Lavanderia /
3 Iluminação Depósito e parte 500 127 3,94 X 1,5 10 C 1
externa
4 TUG Cozinha 1300 127 10,24 X 2,5 16 C 1
5 TUE Cozinha 3500 220 15,91 X X 4,0 20 B 2
6 TUE Cozinha 1500 127 11,81 X 2,5 16 C 1
Sala / Dormitório
7 TUG 1100 127 8,66 X 2,5 16 C 1
1 e 2 / Hall
8 Iluminação Interior da casa 660 127 5,20 X 1,5 10 C 1
Banheiro e
9 TUG 1200 127 9,45 X 2,5 16 C 1
Cozinha

10 TUE Banheiro 5500 220 25,00 X X 6,0 30 B 2

17460
SENAI-SP
Cálculo de Demanda

Este cálculo serve para prever a demanda de potência usada pela unidade
consumidora. Para realizar o cálculo, devemos ter as seguintes informações:

• Planilha com a divisão de circuitos;


• Tabelas com os fatores de demanda (usar informações da concessionária local).

A concessionária de energia de Guarulhos é a EDP Bandeirante, onde utilizaremos


a documentação: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO
SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO – UNIDADE CONSUMIDORA INDIVIDUAL
SENAI-SP
Cálculo de Demanda

Cargas da nossa
residência
Cálculo de Demanda –
Iluminação e TUGs
SENAI-SP

𝑎 = (𝑆𝑖𝑙𝑢𝑚 + 𝑆𝑇𝑈𝐺) × 𝐹𝐷
Divisão de
Tabela 5
circuitos
Cálculo de Demanda –
Iluminação e TUG’s
SENAI-SP

A consulta deve ser feita


dentro dos intervalos,
onde a letra “C”
representa o valor da
carga instalada para
iluminação e TUGs.
Cálculo de Demanda –
Chuveiro e Torneira
SENAI-SP

𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝1 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝2 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑛


𝑏= + +⋯+ × 𝐹𝐷
𝑓𝑝 𝑓𝑝 𝑓𝑝

Divisão de circuitos Tabela 7


(circuitos aquecedores de
água)
Cálculo de Demanda –
Chuveiro e Torneira
SENAI-SP
Cálculo de Demanda –
Forno Elétrico
SENAI-SP

𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝1 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝2 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑛


𝑏= + +⋯+ × 𝐹𝐷
𝑓𝑝 𝑓𝑝 𝑓𝑝

Divisão de circuitos Tabela 9


(Forno Elétrico)
Cálculo de Demanda –
Forno Elétrico
SENAI-SP
Cálculo de Demanda
da Residência
SENAI-SP

Com as informações impostas na tabela de divisão de circuitos, calcular o valor da


demanda da sua residência:
Divisão de circuitos

Seção dos
Curva do Número de
Número de Potência Corrente total Fases condutores DTM
Tipo Dependências Tensão (V) disjuntor polos
circuitos total (VA) (A) (mm²)

R S
1 TUG Lavanderia 1900 127 14,96 X 2,5 20 C 1
2 TUG Depósito 300 127 2,36 X 2,5 6 C 1
Lavanderia /
3 Iluminação Depósito e parte 500 127 3,94 X 1,5 6 C 1
externa
4 TUG Cozinha 1300 127 10,24 X 2,5 16 C 1

5 TUE Cozinha 3500 220 15,91 X X 4 20 B 2


6 TUE Cozinha 1500 127 11,81 X 2,5 16 C 1
Sala / Dormitório 1
7 TUG 1100 127 8,66 X 2,5 16 C 1
e 2 / Hall
8 Iluminação Interior da casa 660 127 5,20 X 1,5 10 C 1

9 TUG Banheiro e Cozinha 1200 127 9,45 X 2,5 16 C 1

10 TUE Banheiro 5500 220 25,00 X X 6 30 B 2

17460
Cálculo de Demanda
da Residência
SENAI-SP

Para o cálculo de demanda, usaremos todas as potências dos circuitos que estão
na tabela de divisão de circuitos e iremos separar de acordo com o tipo de cargas
do cálculo de demanda da concessionária:

A. Iluminação e TUGs: 1160 VA (iluminação) e 5800 VA (TUG);

B. Aquecedores de água: 5500 VA (chuveiro) e 3500 VA (torneira);

C. Forno Elétrico: 1500 VA.


Cálculo de Demanda
da Residência
SENAI-SP

Aplicar em cada um TUGs, Iluminação e TUEs os fatores de demanda. Consultar as


tabelas para cada letra. Iniciaremos pela letra “a” (iluminação e TUG).
A- iluminação e tomadas:
Devemos somar a potência da iluminação com as TUGs para determinarmos a carga
instalada destes circuitos (100% da potência): 1160 + 5800 = 6960 VA ou 6,96 kVA
Consultar na tabela 005 em qual intervalo a carga instalada calculada para a
iluminação e TUGs se encaixa, para determinar o fator de demanda para a letra “a”.

Cálculo Iluminação e tomadas

𝑎 = (𝑆𝑖𝑙𝑢𝑚 + 𝑆𝑇𝑈𝐺) × 𝐹𝐷
𝑎 = 1160 + 5800 × 0,40
𝑎 = 6960 × 0,40
𝒂 = 𝟐𝟕𝟖𝟒 𝑽𝑨
Cálculo de Demanda
da Residência
SENAI-SP

Agora iremos determinar a demanda para o chuveiro e para a torneira elétrica.


B- Chuveiro e Torneira Elétrica:

Consultar na tabela 007, onde devemos contabilizar os aparelhos desta categoria


na tabela.

Cálculo do chuveiro e torneira elétrica

𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝1 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝2
𝑏= + × 𝐹𝐷
𝑓𝑝 𝑓𝑝
5500 3500
𝑏= + × 0,9
1 1
𝑏 = 9000 × 0,9
𝒃 = 𝟖𝟏𝟎𝟎 𝑽𝑨
Cálculo de Demanda
da Residência
SENAI-SP

Agora iremos determinar a demanda para o Forno Elétrico.


C- Forno Elétrico:

Consultar na tabela 009, onde devemos contabilizar os aparelhos desta categoria


na tabela.

Cálculo do Forno elétrico

𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝1
𝑑= × 𝐹𝐷
𝑓𝑝
1500
𝑑= ×1
1
𝑑 = 1500 × 1
𝒅 = 𝟏𝟓𝟎𝟎 𝑽𝑨
Cálculo de Demanda
da Residência
SENAI-SP

Com todas as demandas encontradas, devemos agora calcular a demanda


total da residência.

Cálculo da letra “D”:

𝐷 =𝑎+𝑏+𝑐
𝐷 = 2784 + 8100 + 1500
𝑫 = 𝟏𝟐𝟑𝟖𝟒 𝑽𝑨
Dimensionamento do
Padrão de Entrada.
SENAI-SP

Com a demanda da residência calculada, devemos dimensionar os dispositivos


de proteção de entrada, condutores de entrada, eletrodutos e especificar
quadro de distribuição.

Para isso, devemos conhecer as seguintes informações:

-Tensão de fornecimento;

-Tipo de aterramento;

-Quantidade de circuitos (tabela de divisão de circuitos).


Tensão de
Fornecimento e Tipo
SENAI-SP

de Aterramento
A tensão de fornecimento foi definida após o levantamento de cargas feito
inicialmente em nosso projeto (previsão de cargas).
Já o tipo de aterramento, iremos escolher um dos sistemas de aterramento que
são mais usados em instalações residenciais:

-TT (terra de proteção e potencial com hastes separadas e condutores separados);

-TN-S (terra de proteção e potencial juntos, porém com condutores separados);

-TN-C-S (terra de proteção e potencial juntos, vem no mesmo condutor e se


separam dentro da instalação).
Tipo de Aterramento –
TN-C
SENAI-SP
Tipo de Aterramento –
TN-C-S
SENAI-SP
Tipo de Aterramento -
TT
SENAI-SP
Dimensionamento dos
Condutores de
SENAI-SP

Entrada
Para os condutores de entrada, iremos adotar o critério da capacidade de
condução de corrente, onde devemos calcular a corrente de projeto antes de
consultarmos a tabela de condutores:
-Instalação monofásica:
𝐷
𝐼𝐵 =
𝑉
-Instalação
Não esquecer trifásica:
que iremos considerar para este cálculo as seguintes condições para o
dimensionamento de condutores, anteriormente usadas 𝐷 nos circuitos da casa:
𝐼𝐵 =
-Agrupamento do eletroduto: somente o circuito de𝑉entrada
× 3 no eletroduto (FCA = 1);
-Temperatura: 30°C ambiente (FCT = 1);
-Método de referência de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenaria);
-Tipo de isolação do condutor: PVC;
Dimensionamento dos
Condutores de Entrada
SENAI-SP

Iremos agora consultar uma tabela da norma para


encontrarmos o condutor do circuito pela sua capacidade
pela seguinte relação:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑍
Onde:
-IB: corrente de projeto do circuito [A];
-IZ: capacidade de condução de corrente do condutor [A].

Para a entrada residencial, caso seja usado o sistema


bifásico com neutro ou trifásico, iremos considerar 3
condutores carregados para a consulta.
Dimensionamento do
Disjuntor de Entrada
SENAI-SP

No item 5.3.4.1 da NBR 5410 determina como selecionar a proteção do disjuntor


através da sobrecarga, que deve ser da seguinte forma:
𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼𝑍
Onde:
-IB: corrente de projeto [A];
-In: corrente nominal do disjuntor [A];
-IZ: capacidade de condução de corrente

Valores padrões de In para disjuntores tipo DIN:

50 – 63 – 70 – 80 – 100

Utilizar curva C para o disjuntor geral!


Dimensionamento do
Eletroduto de Entrada
SENAI-SP

Primeiro, você deve consultar o catálogo dos condutores e determinar o diâmetro


externo do condutor.
Para determinar a área externa dos condutores, devemos utilizar a seguinte fórmula:
𝜋 × 𝑑2
𝑆𝑒𝑥𝑡 =
4
Onde:
-Sext: área externa de um condutor [mm²];
-D: diâmetro externo do condutor, consultado na tabela do catálogo do condutor
[mm].
Dimensionamento do
Eletroduto de Entrada
SENAI-SP

O total dos condutores é calculado da seguinte forma:

𝑆𝑐𝑎𝑏𝑜𝑠 = 𝑛 × 𝑆𝑒𝑥𝑡1 + 𝑛 × 𝑆𝑒𝑥𝑡2 + ⋯ + (𝑛 × 𝑆𝑒𝑥𝑡𝑛)


Onde:

-Scabos: seção externa total de todos os condutores que vão no futuro eletroduto [mm²];
-N: número de condutores a serem multiplicados pela área externa;
-Sext: seção externa calculada por bitola [mm²].

Para determinar o eletroduto,


consultar a tabela ao lado, com a
seguinte comparação:
𝑆𝑐𝑎𝑏𝑜𝑠 ≤ 𝑇𝑂
Dimensionamento do
DR Geral
SENAI-SP

O item 5.1.3.2.2 da NBR 5410 cita a obrigatoriedade do uso do DR de alta


sensibilidade (In ≤ 30 mA) nos seguintes casos:

-Circuitos para pontos de banheira ou chuveiro;


-Áreas externas à edificação;
-Tomadas internas que alimentam equipamentos externos;
-Circuitos residenciais para ambientes úmidos;
-Circuitos em edificações não residenciais para ambientes úmidos.

O DR pode ser instalado como geral ou seguindo as especificações


acima, por circuitos.
Dimensionamento do
DR Geral
SENAI-SP

Para especificar o DR, além de especificar um dispositivo de alta sensibilidade


(In ≤ 30 mA), devemos determinar sua corrente nominal (In) e a quantidade
de polos (2 ou 4).
A corrente nominal do DR deve ser maior ou igual a corrente nominal do
disjuntor:
𝐼𝑛𝐷𝑅 ≥ 𝐼𝑛𝐷𝑇𝑀

Quanto a quantidade de polos, devemos considerar o condutor neutro como


condutor a entrar no DR. Portanto, para um DR geral devemos considerar um
DR de 4 polos.

Valores padrões de In para IDR:

25 – 40 – 63 – 70 – 80 – 100
Dimensionamento do
DPS
SENAI-SP

Para especificar o DPS, devemos saber duas informações: onde será instalado
e o tipo de sistema de aterramento.
Para saber sua classe, devemos seguir a figura ao
lado:

- Na tomada dos equipamentos, instalar um DPS


classe III;
- Dentro do QD residencial, instalar um DPS classe II

A quantidade de DPS depende do sistema de


aterramento, que determinará se o DPS será instalado no
condutor neutro:

- Quando o neutro for combinado com o terra, não vai


DPS no neutro (TN-C ou TN-C-S);
- Quando o neutro for separado do condutor terra, vai
DPS no neutro (TT).
Dimensionamento do
QD
SENAI-SP

Para finalizar nosso dimensionamento, devemos especificar nosso quadro de


distribuição (QD). Para isso devemos considerar as seguintes informações:

-Tipo de fixação: embutir ou sobrepor;


-Material: metal ou PVC;
-Quantidade de polos: contabilizar os polos de todos os dispositivos, mais o espaço
reserva solicitado por norma;
-Tipo de disjuntor a ser usado: DIN ou NEMA.
Dimensionamento do
QD
SENAI-SP

No item 6.5.4.7 da NBR 5410, fala sobre a previsão de espaço reserva para
ampliações futuras em um QD. Para isso, devemos seguir a seguinte tabela:
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Dimensionar os seguintes componentes de entrada:

-Condutores;
-Disjuntor geral;
-IDR;
-DPS;
-Eletroduto;
-QD.
Para isso, iremos usar as seguintes informações (usar tabela de divisão dos
circuitos) :
-Tensão de fornecimento: 127 / 220 V (bifásico com neutro);
-Sistema de aterramento: TT;
-Demanda: 12384 VA
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Tensão de fornecimento [V]


Sistema de aterramento

Cálculo de demanda
Potência
Equipamen Potência
Fator de demanda com FD
tos total [VA]
aplicado [VA]

Ilum. TUG
CH. T.E
Forno Ele. Com os cálculos
Total realizados, preencher os
Seção do Diâm.externo Seção total
Demanda Tensão de
[VA] entrada [V]
Corrente de projeto
[A]
condutor do condutor
Seção ext. do
condutor [mm²]
externa Dn [mm] dados da tabela ao lado.
[mm²] [mm] [mm²]

Dimensionamento dos dispositivos de proteção da entrada


Disjuntor geral IDR DPS
Quantidade Quantidade Vai DPS Quantidade
In Curva de atuação In Classe do DPS
de polos de polos no neutro? total de DPS

Dimensionamento QD
Qtde de
Tipo de Qtde de polos Qtde de polos Qtde de polos Tipo de
Material polos
fixação (terminais) (entrada) (Total) disjuntor
(reserva)
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Primeiro, iremos dimensionar os condutores de


entrada, através do critério da capacidade de condução
de corrente. Como a instalação tem fornecimento
bifásico com neutro, iremos usar a seguinte fórmula:
𝐷
𝐼𝐵 =
𝑉

12384
𝐼𝐵 = = 𝟓𝟔, 𝟐𝟗 𝑨
220
Iremos agora consultar uma tabela da norma para
encontrarmos o condutor do circuito pela sua
capacidade pela seguinte relação:
Para as fases, neutro e terra, iremos usar condutores
isolados em𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑍
PVC de 16 mm² (Iz = 68 A).
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Com o condutor dimensionado, iremos especificar o disjuntor geral da residência:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 𝐼𝑍
56,29 ≤ 𝐼𝑛 ≤ 68
Para este intervalo, iremos utilizar
um disjuntor com In de 63 A.

Devemos especificar a quantidade de polos e a curva de atuação:


- Como nosso fornecimento é bifásico com neutro, iremos selecionar um disjuntor
bipolar.
- Devido a quantidade de cargas mistas em uma residência (levemente indutivas),
iremos selecionar uma curva C.
Para a proteção contra curto e sobrecarga, iremos usar um
mini disjuntor bipolar curva C, com In de 63 A.
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Vamos especificar o eletroduto de entrada:


Para determinarmos o eletroduto, devemos consultar
um catálogo de condutores para saber qual é o
diâmetro externo do condutor:
Agora iremos calcular a área externo do
condutor, contabilizando todos os 4 condutores:

𝜋 × 𝑑 2 𝜋 × 6,72
𝑆𝑒𝑥𝑡 = = = 𝟑𝟓, 𝟐𝟔 𝒎𝒎2
4 4
⇒ 4 × 35,26 = 𝟏𝟒𝟏, 𝟎𝟒 𝒎𝒎²
Para
Poresta entrada,
último, iremos usar
consultaremos como de
a tabela eletroduto em PVC um com diâmetro nominal de 32 mm.
eletrodutos
para saber qual é o diâmetro nominal do
eletroduto
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Vamos especificar o IDR geral e o DPS para a entrada da nossa residência:


Para o IDR, iremos considerar um Para selecionar a classe do DPS,
dispositivo geral na entrada por sabemos que iremos instalar dentro
questões de funcionalidade e custo. do QD residencial, portanto
Iremos selecionar a corrente nominal usaremos um DPS classe II.
conforme relação abaixo:
𝐼𝑛𝐷𝑅 ≥ 𝐼𝑛𝐷𝑇𝑀 De acordo com o sistema de
𝐼𝑛𝐷𝑅 ≥ 63 aterramento da nossa instalação (TT),
iremos usar DPS para o condutor
Neste caso, iremos usar In de 63 A neutro.

Com isso, determinamos um IDR tetrapolar de alta sensibilidade com In de 63 A e


3 DPS classe II como complemento de proteção do nosso quadro.
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Por último, iremos especificar o quadro de distribuição:

-Tipo de fixação: embutir;


-Material: PVC;
-Quantidade de polos:
- Polos nos circuitos terminais: 12 polos (8
unipolares e 2 bipolares) – ver na tabela de
divisão de circuitos os disjuntores terminais.
- Polos nos circuitos reservas: 3 polos (1
unipolares e 1 bipolar)
- Polos dos dispositivos de entrada: 9 polos (1
disjuntor bipolar, 3 DPS e 1 IDR tetrapolar)
- Total: 24 polos
-Tipo de disjuntor a ser usado: DIN
Com isso, determinamos um quadro de distribuição para embutir em PVC para 24
polos – para disjuntores do tipo DIN.
Dimensionamento da
Entrada
SENAI-SP

Tensão de fornecimento [V] 127/220V


Sistema de aterramento TT

Cálculo de demanda
Potência
Equipame Potência
Fator de demanda com FD
ntos total [VA]
aplicado [VA]
Ilum. TUG 6960 0,4 2784
CH. T.E 9000 0,9 8100
Forno Ele. 1500
Total
1 1500
12384
Com os cálculos realizados,
Demanda Tensão de Corrente de projeto
Seção do Diâm.externo
Seção ext. do
Seção total a tabela fica preenchida da
condutor do condutor externa Dn [mm]
[VA] entrada [V] [A]
[mm²] [mm]
condutor [mm²]
[mm²] seguinte forma
12384 220 56,29 16 6,7 35,26 141,04 32

Dimensionamento dos dispositivos de proteção da entrada


Disjuntor geral IDR DPS
Quantidade Quantidade Vai DPS Quantidade
In Curva de atuação In Classe do DPS
de polos de polos no neutro? total de DPS
63 2 C 4 63 II Sim 3

Dimensionamento QD
Qtde de
Tipo de Qtde de polos Qtde de polos Qtde de polos Tipo de
Material polos
fixação (terminais) (entrada) (Total) disjuntor
(reserva)
Embutir PVC 12 3 9 24 DIN
SENAI-SP
Residência Completa
SENAI-SP

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