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Apostila Assistente Administrativo - Thalita
Apostila Assistente Administrativo - Thalita
Fundamentos
da
Administração
1.0 Fundamentos da Administração
As pessoas são de extrema importância para o sucesso de uma organização, pois são
elas que gerenciam e comandam a empresa; são elas que executam, controlam atividades e
processos, são as pessoas também que consomem os produtos de uma determinada empresa.
Alguns autores afirmam que a empresa é um organismo vivo, pois a dependência e
influência das pessoas são enormes, é por esse motivo que deve ser dada atenção especial
ao desenvolvimento dos fatores humanos na empresa com o propósito de aproveitar
o talento dessas pessoas nas mais diversas atividades da organização.
Administrar pessoas significa governar aquilo que elas fazem como participantes da
organização, sendo que é justamente por meio das ações que é possível formular e atingir objetivos
organizacionais.
Gerir pessoas em contextos de trabalho significa controlar os fatores que interferem na
qualidade de trabalho e de vida dos funcionários, não no sentido de manipulação de sua conduta,
mas no sentido de identificar as melhores condições para cada tipo de serviço,
as competências necessárias a serem desenvolvidas, os fatores que motivam os trabalhadores, os
recursos e as estruturas necessárias para a execução das atividades.
As pessoas querem participar do que acontece a sua volta, principalmente quando
envolve o seu trabalho. O ser humano tem necessidade de participação, assim como o vestir e o
comer, uma necessidade básica, primária do homem social. É possível a utilização da participação
das pessoas na organização como instrumento ou ferramenta de solução de problemas em diversas
situações e em diferentes tipos de grupo. Mas, a importância da participação vai muito além do seu
aspecto utilitário para obter resultados práticos para o grupo.
O papel do líder nesse processo é de extrema importância assim como uma líder de
torcida faria toda a diferença na frente de um time incentivando todos a um objetivo comum.
Gerir pessoas em contexto de trabalho significa controlar os fatores que interferem na
qualidade de trabalho e de vida dos funcionários não no sentido de manipular sua conduta, mas sim
identificar as melhores condições para cada um como competências desenvolvidas e sua
necessidades, afinal pessoas não são robôs.
Responsabilidade
A avaliação quanto à responsabilidade considera se as pessoas seguem obrigações
ligadas ao bom funcionamento da organização. Cumprir prazos, entregar tarefas, vestir-se
adequadamente para o local de trabalho e ter disciplina quanto à jornada de trabalho são exemplos.
Ética
Ao usar a ética como critério, o comportamento é avaliado segundo a conformidade com
normas legais e morais de conduta. Entender se as pessoas tratam umas às outras de forma justa,
respeitam os direitos uns dos outros e são honestas em suas atividades são casos dentro desse
campo de estudos.
Competitividade
A empresa pode analisar também se o comportamento é mais colaborativo ou competitivo
no ambiente de trabalho. Nesse caso, o objetivo não é buscar o certo ou errado, mas o caminho
ideal conforme a estratégia e valores organizacionais.
Um cuidado é verificar o grau desses dois comportamentos. É possível, para ilustrar, que
a empresa deseje a competição entre os colaboradores, sem deixar que ela se torne excessiva.
Perseguição
O diagnóstico sobre o comportamento organizacional pode ser voltado para entender se
as pessoas são perseguidas no trabalho. Dessa forma, assédio, excesso de cobrança, bullying e
diversas outras condutas podem ser mapeadas e tratadas para fornecer um ambiente de trabalho
adequado para as pessoas.
Diversidade e inclusão
Os gestores podem considerar se a empresa se mostra aberta às diferenças e consegue
ser plural em relação às pessoas, valores, experiências, comportamentos, etc. É um tema, por
exemplo, que afeta a capacidade de inovação, pois a diversidade está ligada às formas pelas quais
podemos realizar algo novo.
Nível individual
Uma análise do comportamento no nível individual pode usar indicadores, avaliações de
desempenho, feedbacks do líder e outros recursos. Afinal, tentará entender a maneira como uma
pessoa age, suas motivações, necessidades, insatisfações, etc.
Nível grupal
Outra forma de acompanhar o comportamento é avaliar os grupos formais, como equipes
de departamento, times de trabalho e integrantes de um projeto. Igualmente, pode analisar grupos
informais, construídos a partir do relacionamento entre colegas.
Nível organizacional
O nível organizacional é o quadro geral em que estão inseridos grupos e pessoas. Aqui,
avaliamos conceitos abrangentes, como cultura da empresa, políticas de gestão de pessoas,
rotatividade de pessoal, absenteísmo, etc.
Um ponto importante é conectar o tipo de comportamento organizacional com o nível de
análise. Para exemplificar, considere uma empresa que deseja avaliar a diversidade e inclusão.
No nível individual, um líder pode ser orientado a exercitar as habilidades de escuta, em
vez de bloquear ideias das quais diverge.
No nível de grupo, avaliamos a consideração e respeito das pessoas com membros,
independentemente de crenças, valores, raça, etnia, etc.
No nível organizacional, podemos avaliar normas de crescimento na carreira, cultura e
políticas a respeito da diversidade.
Áreas organizacionais
Conforme cita o professor e autor MAXIMIANO (2004), “a organização divide-se em cinco
áreas comuns: Produção, Finanças, Recursos Humanos, Marketing e Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D).”
E cada área possui um papel fundamental, com cargos e tarefas específicas que vão
processar os recursos disponíveis em busca de alcançar as metas propostas e atingir os objetivos
organizacionais.
Este é um ponto de partida. Porém, grandes corporações têm muitas outras áreas, e
pequenas empresas não tem todas as cinco ou se tem não estão bem desenvolvidas.
Toda empresa, grande ou pequena, pode ir criando e desenvolvendo estas áreas aos
poucos, conforme sua necessidade de expansão. Outra forma também é ao perceber que os
colaboradores estão ficando sobrecarregados.
Produção
A produção trata da maneira pela qual a organização produz bens e serviços. É esta área
que executa a produção ou operações básicas da empresa. O Sistema de Produção pode ser
classificado por Processos:
Contínuo;
Repetitivo em Massa;
Repetitivo em Lote; e
Por Projeto.
Processo Contínuo
Exemplos:
Produção de energia elétrica, de petróleo, de minério;
Pouca diferença entre os produtos de empresas do mesmo ramo de atividade;
Produtos são padronizados e uniformes;
Geralmente produção é realizada de forma ininterrupta.
Marketing
A área organizacional de Marketing envolve, “estímulos e geração de trocas em que duas
ou mais partes dão ou recebem algo de valor buscando mutuamente satisfazer suas necessidades”.
(URDAN; URDAN, 2006, p.5).
De um lado a empresa vendendo seu produto ou serviço e tendo retorno financeiro sobre
isso e do outro o cliente que compra o produto para satisfazer seu desejo, sua necessidade.
Segundo o professor e autor Philip Kotler uma das tarefas mais importantes de Marketing
é a criação de produtos ou promoção e fornecimento de bens e serviços a clientes. Já o professor
Maximiano nos apresenta as atividades de Marketing, que são:
Pesquisa;
Desenvolvimento de Produtos;
Distribuição;
Preço;
Promoção; e
Vendas.
Pesquisa
Identificação de interesses;
Necessidades de mercado;
Tendência de mercado;
Verificação da validade;
Viabilidade de lançamento de produto;
Melhoramento de produto.
De uma forma geral, a pesquisa de marketing estuda possibilidade de expansão de área
geográfica, entrada em novos segmentos de mercado, lançamento ou aperfeiçoamento de produtos
ou serviços, credenciamento de revendedores e distribuidores, escolhas de ponto comercial, entre
tantas outras ações.
Desenvolvimento de Produtos
Gerar novos produtos e serviços;
Criação de nomes;
Criação de marcas; e
Informações para desenvolvimento de produtos em laboratórios.
Quanto à criação de nomes, preferencialmente que sejam curtos, de fácil pronúncia, também
estudos de especificações técnicas do produto, identificação da marca, criação da embalagem,
estudo de cor.
Distribuição
Desenvolvimento de canais de distribuição;
Gestão de pontos de venda.
Uma das preocupações da gestão de marketing é como o produto vai chegar nas mãos dos clientes.
Preço
Determinação das políticas comerciais;
Estratégias de preço no mercado.
Importante ressaltar que o preço é único elemento do Composto (Mix) de Marketing,
também chamado de 4Ps, que produz receitas. Todos os demais produzem custos. Portanto, é
necessário que se façam análises de custos para produção do produto ou serviço, do preço da
concorrência, da demanda pelo produto e análise do consumidor para saber até que preço está
disposto a pagar por este produto.
Promoção
Comunicação com o público-alvo;
Propaganda;
Publicidade;
Promoção nos pontos de venda.
A promoção e o merchandising têm objetivo de motivar, incentivar, persuadir o cliente ou
consumidor, com ações em pontos de venda para dar maior visibilidade a marca ou aos produtos.
Para estas ações existem estratégias para definir os objetivos de comunicação, como elaborar a
mensagem, o orçamento, definir os meios de comunicação e, principalmente, mensurar os
resultados.
Vendas
Criação de transações com o público-alvo.
Esta venda deve ser efetivada, sempre buscando conquistar, cativar e fidelizar o cliente.
Finanças/contabilidade
A área organizacional de Finanças tem como objetivo a proteção e utilização eficaz dos
recursos financeiros, bem como registrar nos livros contábeis de onde provêm e em que se utiliza o
dinheiro.
Proteção no sentido de evitar riscos ao fazer investimentos e manter o poder aquisitivo ou
o poder de compra da moeda. A utilização eficaz dos recursos financeiros é utilizar estes recursos de
forma racional e evitando desperdícios.
O professor Maximiano nos trás as distintas atividades da área de Finanças. São elas:
Investimento;
Financiamento;
Controle; e
Destinação de resultados.
Investimento
A atividade de Investimento faz a avaliação e escolhas de alternativas para aplicação de
recursos, entre elas, pode-se citar, a compra de uma área para aumentar a planta de uma fábrica,
aquisição de tecnologia, investimento no mercado financeiro, entre outros.
Financiamento
Na atividade de Financiamento a tarefa é a identificação e escolhas de alternativas de
fontes de recursos. Este financiamento pode ser captado em de instituições financeiras, públicas ou
privadas, através uma análise para buscar o recurso ideal, com o menor custo possível ou maior
prazo para pagamento com a menor taxa de juros possível.
Controle
Já a atividade de Controle é o acompanhamento e avaliação dos resultados financeiros da
organização.
Destinação de Resultados
A atividade de Destinação de Resultados faz a seleção de alternativas para aplicação dos
resultados financeiros da organização.
Recursos Humanos
A área organizacional de Recursos Humanos é responsável pelo gerenciamento da
relação das pessoas com a organização. Recursos Humanos, que no princípio tinha apenas a
atividade de Administração de Pessoal, aumentou sua relevância e passou a ser considerada área
estratégica da organização, inclusive o nome Recursos Humanos, em muitas organizações passou a
ser adotado como Gestão de Pessoas e muitas outras atividades foram adicionadas à área.
O professor e autor Maximiano (2004), apresenta as diversas atividades da área de
Gestão de Pessoas:
Planejamento de mão de obra;
Recrutamento e seleção;
Treinamento e desenvolvimento;
Avaliação de desempenho;
Remuneração e compensação;
Higiene, saúde e segurança;
Administração de pessoal; e
Função pós-emprego.
Recrutamento e Seleção
Identificar e atrair pessoas, conforme necessidade da organização;
Escolher as mais qualificadas.
Treinamento e Desenvolvimento
Capacitação acerca das responsabilidades dos profissionais;
Desenvolver potencial para execução das tarefas;
Aprimoramento.
Avaliação de Desempenho
Identificar pessoas que precisam de aperfeiçoamento;
Medir resultados;
Descobrir talentos;
Promover promoções.
Remuneração ou Compensação
Mecanismo de recompensa pelo trabalho prestado à organização.
Administração de Pessoal
Registro de pessoal;
Manutenção de arquivos;
Folha de pagamento; entre outros.
Funções Pós-emprego
Recolocação;
Aposentadoria;
Benefícios para ex-funcionários.
EMPREENDEDORISMO
2.0 Empreendedorismo: conceitos básicos
Empreendedorismo corporativo
O empreendedorismo corporativo (ou intraempreendedorismo) acontece quando um
funcionário empreende dentro da empresa em que trabalha. Mesmo sem ser o dono, o funcionário
tem características de um empreendedor e consegue aplicar essa visão na empresa.
Os funcionários podem usar sua visão empreendedora para ajudar no crescimento do
negócio, apresentando ideias ou soluções criativas que ajudem a melhorar um produto ou algum
processo da empresa.
Senso crítico, criatividade, visão inovadora, boa comunicação, dedicação e liderança são
algumas qualidades de um empreendedor corporativo.
Algumas vantagens do empreendedorismo corporativo podem ser:
ganho em agilidade e produtividade na empresa;
melhora da comunicação interna entre os funcionários;
correção em falhas de processos da empresa;
diminuição de custos de manutenção e de burocracias.
Além de ajudar no crescimento da empresa, o funcionário empreendedor também pode valorizar sua
própria carreira, já que suas as ações empreendedoras podem ser reconhecidas por seus
superiores.
Empreendedorismo startup
O empreendedorismo startup é o tipo de empreendimento que cria um novo tipo de
negócio. Normalmente, a ideia desse tipo de empresa nasce quando o empreendedor percebe que
existe uma necessidade que não é atendida no mercado.
Para atender essa demanda, o empreendedor cria um modelo de negócio com
características inovadoras, ele cria soluções diferentes das que já existem no mercado.
As startups podem atuar em qualquer área de venda de serviços ou produtos, e se
caracterizam pela inovação e criatividade na criação dos seus produtos.
A inovação tecnológica é uma grande aliada de empreendimentos desse tipo e pode
ajudar a startup a conquistar clientes, oferecendo serviços que se ajustem à necessidade dos seus
clientes.
Alguns exemplos de empreendimentos startup são:
Uber: aplicativo de compartilhamento de transporte;
Airbnb: plataforma de aluguel de casas e quartos;
99 Táxi: aplicativo que conecta usuários e taxistas;
Ifood: aplicativo de entrega de comida.
Empreendedorismo social
O empreendedorismo social é direcionado a causar um impacto positivo na sociedade.
Esse tipo de empreendimento oferece soluções para melhorar a sociedade, deixando o objetivo de
lucro em segundo plano.
O empreendedor que decide trabalhar nessa área tem a responsabilidade social como a
base do negócio, é da vontade de ajudar a sociedade que nasce motivação para empreender. Pode
atuar em vários setores, como proteção ao meio ambiente, educação, serviços sociais ou atividades
culturais.
Apesar de não ser o foco principal do empreendimento, a preocupação com o lucro não
deixa de existir, porque ele é importante para a manutenção do negócio.
Um exemplo são as organizações sem fins lucrativos (ONGs), que ajudam, defendem
direitos ou conscientizam os cidadãos sobre alguma causa social importante.
São exemplos de empreendedorismo social:
Associação Curso Vencedor: empresa criada por alunos do Instituto Tecnológico da
Aeronáutica (ITA) que oferece curso pré-vestibular para estudantes carentes;
Saúde Criança: entidade que atende crianças em situação de vulnerabilidade, com
acompanhamento médico e educacional;
Ecodom: empresa que constrói casas populares a partir de plástico e cartão reciclado.
Empreendedorismo digital
O empreendedorismo digital aproveita as facilidades da tecnologia para oferecer produtos
ou serviços, é a aplicação da tecnologia digital para facilitar as atividades empresariais.
Essas empresas já “nascem na internet”, os negócios são mantidos online, e muitos dos
seus processos (como negociação e vendas) acontecem digitalmente.
Assim como acontece em outros empreendimentos, para começar no empreendedorismo
digital é importante escolher um nicho de mercado (área de atuação da empresa) e decidir quais
produtos ou serviços serão oferecidos aos clientes.
A escolha é importante para definir qual o público-alvo e garantir mais chances de se
tornar uma autoridade na área escolhida.
Também é preciso planejar ações de vendas, escolher a melhor plataforma digital para o
negócio, investir em estratégias de marketing digital e divulgação nas redes sociais, para atingir
clientes e engajar seguidores.
Algumas vantagens do empreendedorismo digital são:
baixo investimento inicial;
possibilidade de retorno financeiro mais rápido;
a estrutura física da empresa pode ser reduzida;
mais visibilidade do negócio e mais facilidade de conseguir clientes;
possibilidade de trabalho remoto;
custos de manutenção reduzidos.
São exemplos de empresas que seguiram o modelo de empreendedorismo digital:
Amazon: site de comércio eletrônico, que oferece produtos variados;
Coursera: empresa que oferece cursos e formações online;
Netflix: plataforma de exibição de filmes e séries;
Ebay: site de compras e leilões virtuais;
Youtube: plataforma de compartilhamento de vídeos.
Empreendedorismo sustentável
No empreendedorismo sustentável (ou verde) as empresas se preocupam com a
sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente.
As empresas sustentáveis oferecem serviços ou produtos voltados à proteção do meio
ambiente, e também podem atuar na conscientização da importância de adotarmos medidas
sustentáveis. Produtos ecológicos e mais duráveis estão entre os mais populares no
empreendedorismo sustentável.
Os empreendimentos desse tipo aplicam medidas sustentáveis no dia a dia, como:
uso consciente e econômico de água e eletricidade;
redução do uso de materiais em plástico;
separação de lixo orgânico e lixo reciclável;
reaproveitamento de embalagens e papéis;
uso ou doação das sobras de matéria-prima para evitar o desperdício;
conscientização dos funcionários e consumidores sobre a importância das medidas de
sustentabilidade.
São exemplos de empreendedorismo sustentável:
Boomera: empresa que faz reciclagem de produtos difíceis (como fraldas descartáveis) em
parceria com cooperativas de catadores de lixo;
Loop: aplicativo que conecta usuários para compartilhar bicicletas;
Revoada: empresa de moda que cria produtos a partir de sobras de tecidos de guarda-chuva
e câmaras de pneus.
3. DreamWorks
A DreamWorks é o estúdio de animação americano responsável por grandes sucessos de
bilheteria, tais como O Poderoso Chefinho, Monstros vs Alienígenas, Shrek, Gato de Botas e muitos
outros.
O empreendedorismo corporativo da empresa é extremamente democrático. Ele permite
que qualquer funcionário, independentemente do cargo, envie sugestões sobre os filmes que estão
sendo criados.
Somado a isso, a DreamWorks oferece cursos de desenvolvimento, o que potencializa os
seus talentos internos e motiva a atuação dos seus profissionais.
1. Visão sistêmica
Uma das primeiras competências que um empreendedor corporativo deve ter é
a capacidade de enxergar a empresa como um todo.
Isso quer dizer não pensar apenas em soluções para o setor no qual está inserido, mas
principalmente em melhorias que podem impactar positivamente outros pontos do negócio.
Para conseguir isso, é fundamental conhecer todos os processos da empresa, identificar
os seus pontos fortes e fracos, e a influência de cada um nessa jornada.
3. Criatividade
Criatividade também é um dos atributos que não podem faltar no perfil desse tipo de
profissional. Afinal, se ele não tiver essa competência, dificilmente conseguirá encontrar soluções
novas para problemas antigos.
4. Foco
Por outro lado, é preciso manter o foco. Um dos motivos é que, por mais que se tenha
diversas boas ideias, pode não soar muito profissional mudar de perspectiva o tempo todo.
Assim, uma vez que sugerir uma inovação, é bastante indicado dedicar total atenção a
ela, preferencialmente até que seja implementada, ou mesmo descartada, deixando-o livre para
novos projetos.
5. Comunicação eficaz
Mas para conseguir transmitir todas essas ideias e sugestões de maneira clara é
imprescindível saber se comunicar.
Sim! De nada adianta ter vários projetos em mente se não conseguir transmiti-los às
outras pessoas de uma forma que consigam entender e, principalmente, se convencer da
importância dessa mudança.
7. Liderança
Em complemento à característica anterior, não podemos deixar de citar a importância de
ter perfil de liderança.
Independentemente de estar, ou não, em um cargo de chefia, o empreendedor corporativo
acaba atuando naturalmente como um líder.
Esse profissional não apenas identifica pontos de melhoria para a empresa e para os seus
colegas de trabalho, mas também os incentiva a buscar caminhos que colaborem com o crescimento
de todos.
8. Flexibilidade
Por fim, porém não menos importante, é bastante interessante que esse tipo de
empreendedor seja flexível.
É preciso ter em mente que nem sempre o projeto que apresentar será aceito como
esperado. Por vezes, ele pode ser recusado ou ser solicitado ajustes antes de ser implementado.
Outro ponto a se ter em mente é que o mundo está em constante e ininterrupta mudança. Com isso,
soluções que hoje parecem extraordinárias podem não ter o mesmo efeito amanhã.
Mas quando o profissional é flexível, consegue ajustar todas essas questões sem perder a
motivação e o espírito empreendedor.
Estudo de mercado é uma pesquisa que tem por objetivo coletar dados importantes a
respeito de um determinado nicho, sejam eles fatores quantitativos ou qualitativos.
Envolve uma análise aprofundada sobre aspectos como:
Público-alvo
Comportamento de compra
Concorrentes
Ameaças e oportunidades
Tendências.
Como permite uma visão completa do nicho escolhido, o principal objetivo do estudo de
mercado é orientar decisões.
Assim, quanto melhor você conhece o seu segmento de mercado, melhor será a
qualidade das suas estratégias. Ou seja, se tornam mais assertivas e eficientes.
2. Análise da concorrência
Com foco no estudo do posicionamento de marca, a análise da concorrência ajuda você a
entender como se posiciona em relação aos demais players de mercado.
É também um instrumento que contribui para descobrir os principais pontos fortes de cada
um deles e as suas fraquezas.
Tudo isso gera insights para que possa melhorar ou repensar suas estratégias de negócio.
Nesse tipo de pesquisa, são ouvidas as opiniões dos consumidores sobre as marcas que
atuam no mesmo nicho que o seu. Representa uma oportunidade para descobrir as respostas para
perguntas como:
Quais as estratégias os concorrentes estão usando?
O que está dando certo e o que está dando errado?
Quais os produtos ou serviços da concorrência que os consumidores mais preferem? E com
quais marcas eles mais se relacionam?
3. Market share
Em tradução livre do inglês, market share quer dizer participação de mercado. Pode
parecer só mais um termo gringo para guardar em sua memória, mas vai muito além disso.
Market share é o indicador que mostra onde sua empresa está posicionada e qual o
potencial de expansão. Para calculá-lo, basta definir quais indicadores de mercado quer avaliar.
4. Buyer persona
Buyer persona é uma representação semi-fictícia do seu próprio cliente, que ajuda a
direcionar as suas estratégias de negócio.
Para construir um perfil ideal de consumidor, devem ser usadas informações reais sobre
eles e não “achismos” sobre quem são e o que desejam. Ao definir a sua buyer persona, leve em
consideração dados como:
Idade
Onde mora
Profissão
O que gosta de fazer nas horas vagas
Desafios
Frustrações
Hábitos de compra
Quais tipos de mídia consome mais
Quais tecnologias mais utiliza
Onde busca informação
Quais critérios leva em consideração para a decisão de compra.
A lista de itens a considerar é muito mais longa, mas o que quero mostrar a você é um
ponto de partida.
Também é importante saber que você pode criar quantos perfis de personas fizerem
sentido para o seu negócio.
O que precisa ter em mente é que elas representam os tipos de consumidores que
interagem com a sua marca.
Apenas para que fique mais fácil de entender sobre definição de personas, imagine que
você quer produzir conteúdo para uma clínica de estética. E que, através de entrevistas com os
clientes, você identificou diferentes perfis de consumidores.
Entre eles: jovens que querem prevenir rugas, homens preocupados com a aparência e mulheres
que passaram dos 40 e querem rejuvenescer a aparência.
Cada um desses públicos precisa ser descrito em uma buyer persona.
Assim, terão as suas particularidades atendidas em todas as estratégias de marketing,
incluindo no conteúdo, no tom de voz utilizado, na escolha das palavras e na forma como oferece
seus serviços.
5. Tendências de mercado
Identificar as tendências de mercado é a melhor forma para preparar um negócio para
mudanças.
Funciona como um meio de prever novidades e se antecipar a elas. O que impulsiona
impactos positivos e reduz os negativos.
Um exemplo?
O aplicativo Rappi, que criou uma solução que entrega “tudo” para os consumidores no
conforto de seus lares.
Essa é uma inovação que afeta, inclusive, mercados e restaurantes que possuem seus
próprios e-commerces.
Com isso, muitos deixam de investir nas próprias lojas virtuais para se inserir dentro
do marketplace do aplicativo.
6. Intenção de compra
Com um estudo de mercado focado em entender a intenção de compra dos
consumidores, você pode identificar até mesmo quanto as pessoas estão dispostas a pagar por ele.
Esse é um tipo de pesquisa que ajuda:
Na definição da precificação de produtos e serviços
Na elaboração de estratégias de marketing e vendas
Na identificação do ciclo de vida do produto
Na validação de novos produtos para lançar no mercado.
7. Teste de produto
Com ela, você pode descobrir se já existe produto similar ao seu, quanto ele custa, se vai
ter saída e se os consumidores vêem potencial nele.
Então, funciona tanto para entender se vale a pena lançar um novo produto no
mercado quanto para melhorar aquele que já existe.
Como fazer um estudo de mercado em 7 passos simples, mas antes de explicar como fazer uma
pesquisa de mercado, veja quais informações você precisa levar em consideração para este estudo:
Qual é o público-alvo a ser estudado?
Quais as necessidades, interesses e preferências dos diferentes grupos de consumidores?
Como os seus produtos, serviços e soluções podem suprir o que os clientes desejam?
Quem são os concorrentes e o que eles têm oferecido para esse público?
Quais barreiras podem dificultar a conquista dos seus objetivos de negócio?
Quais as leis, normas técnicas e questões burocráticas envolvidas?
Com essas informações em mãos, basta seguir o passo a passo a seguir, onde falo sobre
todas as etapas de uma pesquisa de mercado:
A maneira mais simples de fazer o uso dela é por meio de perguntas básicas. Em cada
quadrado você preencherá com as respostas em relação a sua empresa ou projeto.
Forças
Nesse quadrante, você vai identificar quais são as suas forças, aquilo em que o seu
negócio se destaca. As atividades que a empresa desempenha melhor. Liste todas as características
positivas internamente da empresa e que contribuem com o crescimento.
Fraquezas
É o oposto da pergunta anterior: quais são as grandes fraquezas da sua empresa. Neste
quadrante, serão listados todos os pontos fracos do seu negócio. Uma maneira de identificar as
fraquezas é pensar tudo aquilo que a empresa não tem ou aquilo que precisa melhorar para ser bem
sucedida. Liste tudo que atrapalha internamente o crescimento da empresa. O importante do
exercício é justamente identificá-las.
Oportunidades
Para descobrir as oportunidades, pergunte-se quasi os caminhos de crescimento que você
enxerga para a sua empresa. É bom olhar para o mercado e ver para que lado as coisas vão indo.
Talvez tenham um evento acontecendo que possa favorecer o aumento de vendas.
Olhe também para o contexto interno da sua empresa. Os itens que foram identificados
como forças e fraquezas podem ser oportunidades de crescimento para o seu negócio.
Analise os itens listados no quadrante de força e questione quais as oportunidades que
eles lhe proporcionarão. O mesmo pode ser feito em relação as suas fraquezas. Pegunte-se: o que a
sua empresa não tem hoje, mas poderia alcançar se tivesse? Quais os mercados o negócio poderia
atingir? Quais parcerias poderia ter. Esse é o quadrante das possibilidades.
Ameaças
As ameças dizem respeito a problemas que podem prejudicar a sua empresa. Uma boa
dica para identificar ameaças é começar olhando para a concorrência; em que aspectos os seus
concorrentes são melhores que você ou lidam melhor. O preço é uma ameaça? É um comparativo
da sua empresa e a concorrência.
Aspectos do mercado em geral também impactam. Se houver uma outra greve de
caminhoneiros isso trará problemas para o seu negócio? Algumas empresas são mais impactadas
do que outras nas questões econômicas, verifique se esse é o seu caso.
Um outro ponto é olhar para as suas fraquezas. As fraquezas são questões internas que
se não desenvolvidas podem se transformar e ameaças. E uma ameaça é algo mais difícil de lidar e
pode ser bem mais perigoso para a empresa.
Ao termos uma visão do quadro geral do projeto não basta para resolver algum problema
ou criar uma estratégia. Saber é apenas parte do trabalho. A vantagem é que agora você tem uma
visão da sua empresa com o pontencial para criar uma estratégia que priorize as oportunidades.
O próximo passo é analisar a matriz SWOT e traçar uma estratégia ou desenvolver planos de ação.
Tente fazer uma cruzada com as forças que a empresa possui e oportunidades que surgem a partir
dessas forças. Talvez surja desse exercício um projeto para um novo produto ou a identificação de
um novo segmento.
Da mesma maneira, dê atenção para as suas fraquezas e ameaças. Desenvolva planos
de riscos para mitigar as ameaças ou eliminá-las. Se houver fraquezas que impactam muito no
negócio, crie um projeto para resolver o problema.
Embora seja muito comum usá-la para analisar empresas, ela pode ser usada em
diferentes cenários como lançamento de produto, posicionamento de uma marca ou até mesmo para
buscar uma oportunidade de emprego.
Atualmente, podemos afirmar que informação é poder. É algo fundamental para que as
empresas tenham sucesso. Através de uma avaliação de mercado, é possível tomar decisões mais
assertivas e criar melhores condições para o crescimento da empresa de uma maneira geral.
O grande desafio, entretanto, consiste em obter informação não apenas em quantidade,
mas também de qualidade, que seja confiável e que ofereça uma visão concreta do que acontece no
mercado. Para que isso seja possível, fazer uma avaliação de mercado é uma prática recomendada,
que permite que as empresas se conheçam melhor e aquilo que as rodeia. Para que os benefícios
sejam aproveitados, é importante fazê-la de maneira correta.
O estudo de mercado entra em contato com quem mais interessa para a empresa: o
cliente. Este tipo de pesquisa pode incluir perguntas diretas sobre os níveis de serviço esperados, as
expetativas sobre o negócio e sobre o mercado.
É uma forma mais eficaz de conhecer quais as transformações e desejos dos clientes, de
forma a se manter atualizado. É uma ferramenta especialmente útil para a empresa que pretende
lançar um produto e deseja validar a ideia baseando-se na adesão do público.
1- Análise ao público-alvo
A análise ao público-alvo deve ser o principal foco, porque é através dele que acontece a
maior captação de receitas. É necessário conhecer muito bem a quem vai oferecer o seu produto ou
serviço. É através desta análise que o negócio se pode desenvolver com o lançamento de produtos
mais adequados e com a realização de um atendimento que resulte num melhor posicionamento no
mercado.
Com a mudança das relações de consumo, especialmente num mundo cada vez mais
digital, fazer uma análise do público-alvo é indispensável para estar sempre a par do que querem os
clientes.
Esse tipo de avaliação, inclusive, permite que se identifiquem novas necessidades de
mercado, de forma a atendê-las. Sem esse conhecimento, por outro lado, a empresa torna-se
progressivamente menos relevante e deixa de conseguir boas oportunidades de negócio e de
crescimento.
Em primeiro lugar, é preciso determinar qual é o público-alvo mais importante, tendo em
conta que, em muitos casos, existe mais do que um segmento de pessoas. Certamente, quanto mais
conhecimento se tem sobre os potenciais clientes, mais eficaz e eficiente vai ser o seu negócio.
Para conhecer o público-alvo, é necessário contratar uma empresa especializada de
estudos de mercado, que aplique questionários estruturados, entrevistas ou que observe
atentamente os seus concorrentes.
Inicialmente é necessário identificar as características gerais do seu possível
cliente: saber a faixa etária e o género, o rendimento familiar, o tipo de trabalho, o agregado familiar,
onde mora e quais as suas habilitações.
O próximo passo é a identificação dos interesses e comportamentos do cliente.
Compreender qual a frequência e a quantidade que o seu público-alvo compra ou usa determinado
tipo de produto ou serviço que está a oferecer, e saber onde costuma adquirir e qual o preço que
paga. Também é importante perceber o que os leva a comprar, por exemplo, se é por causa do
preço, da qualidade dos produtos e/ou serviços, da marca ou dos prazos de entrega e pagamento.
Por último, identificar onde estão os seus clientes. Determinar o tamanho do mercado
onde a sua empresa atuará: na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, na sua região, no país ou
mesmo internacionalmente. Nesta etapa, também é importante fazer uma análise ao posicionamento
do seu negócio na internet e definir o mais importante, que é potenciar a facilidade do público-alvo o
encontrar.
O microempreendedor individual – MEI é a pessoa que trabalha por sua própria conta e
que se legaliza como microempreendedor. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp128.htm), foi a responsável por criar a possibilidade
do trabalhador informal se legalizar e passar a ter benefícios.
Trata-se de uma categoria com burocracia reduzida e facilidade para abertura e
manutenção.
Para se enquadrar na categoria de microempreendedor individual – MEI, você deve ter,
atualmente, como limite de faturamento, R$ 81.000,00 por ano. Além disso, não pode ter
participação em outra empresa como sócio ou titular e pode possuir no máximo um empregado com
salário limitado ao mínimo vigente ou o piso da categoria, sendo, portanto, diferente do Simples
Nacional.
Essa é uma ótima opção para o trabalhador informal. Como MEI você passará a ter CNPJ,
o que lhe proporcionará maior facilidade para abertura de conta bancária, contratos com órgãos
públicos, financiamentos e emissão de notas fiscais.
O microempreendedor individual – MEI está isento de tributos federais (Imposto de Renda,
PIS, Cofins, IPI e CSLL), contudo, após a realização do cadastro
gratuito no https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br o pequeno empreendedor deverá pagar
sua DAS mensal até o dia 20 de cada mês.
A DAS mensal do MEI possui os seguinte valores:
Começar um novo negócio ou fazer uma nova ideia acontecer não é simples, mas quando
você aprende a desenvolver o seu espírito empreendedor, as chances de obter sucesso são reais. A
boa notícia é que isso pode ser feito por todos nós – basta estarmos dispostos a aprender novos
hábitos e modificarmos a nossa mentalidade.
O espírito empreendedor é um conjunto de habilidades que permitem que uma pessoa
consiga identificar e aproveitar oportunidades. É a capacidade de superar obstáculos e obter
sucesso em diversos cenários, inclusive nos adversos.
Embora estejamos acostumados a pensar no mundo dos negócios quando ouvimos o
termo “empreender”, a verdade é que ele pode ser aplicado em todas as atividades e profissões.
Porém, para que isso aconteça, é preciso abraçar os desafios e erros, acreditar na sua habilidade de
aprender, crescer e se adaptar.
Como desenvolver o espírito empreendedor
1 – Encare suas limitações
O primeiro passo para desenvolver esse conjunto de habilidades é também o mais
importante: ter coragem de encarar os seus pontos fracos. Por exemplo, um bom empreendedor
precisa acreditar nas suas ideias e ser capaz de vendê-las. Para isso, é necessário que ele seja
muito bom em falar em público.
Portanto, se você tem medo de se expor, pode começar se desafiando a fazer um curso
de oratória. O importante é que você mapeie suas principais limitações e comece a trabalhar para
superá-las.
5 – Exercite a criatividade
A criatividade é uma das principais características de empreendedores bem-sucedidos.A
mente de quem deseja empreender precisa estar sempre procurando novas ideias para transformá-
las em produtos ou serviços. Para que isso aconteça, você precisa estimular a sua mente
constantemente, realizando atividades que te façam sair da zona de conforto.
Pode ser consumindo conteúdos sobre um assunto totalmente desconhecido para você,
aprendendo um hobby novo ou escrevendo o que vier à mente. Enfim, existem muitas formas de
exercitar a criatividade. Você só precisa encontrar as que funcionam bem para o seu perfil.
Noção
de Gestão de
Empresas
3.0 Noção de Gestão de Empresas - Teorias gerais da Administração
Até o início do século XX, a administração evoluiu a pequenos passos e de forma muito
lenta. O surgimento e a consolidação da economia capitalista industrial ocorreu de forma bem
gradual. Iniciou-se com o declínio das bases do sistema feudal, seguido do surgimento da produção
de manufaturas e das corporações de ofício que gerou uma consequente emergência
da burguesia mercantil como classe dominante e a consolidação do Estado Absolutista apoiado por
ela. Percebendo que o poder real e absoluto dos monarcas emperrava seu crescimento, essa
mesma burguesia passou a defender teorias do liberalismo econômico e até conseguir consolidar
seu poder.
Progressivamente, as corporações de ofício passaram a ser substituídas pelo trabalho
assalariado entre os séculos XVI e XVIII. Foi somente após uma maior modernização da sociedade
através da Revolução Industrial que o pensamento administrativo teve início.
Foi nesse contexto entre os séculos XIX e XX que os Estados Unidos se tornaram a
principal potência industrial do planeta. Simultaneamente, tornaram-se o berço para o surgimento
uma das primeiras Teorias da Administração: a Administração Científica (Taylorismo).
As Teorias da Administração podem ser agrupadas segundo suas ênfases (nas tarefas, na
estrutura, nas pessoas, no ambiente e na tecnologia). É importante destacar que as teorias não são
contrárias umas às outras, mas antes, se complementam. Pode haver uma crítica aos conceitos
defendidos por uma teoria anterior. No entanto, essa crítica vai gerar o desenvolvimento de
proposições mais complexas, mas que ainda integram muito o defendido anteriormente, porém de
forma mais aperfeiçoada.
Podemos citar como principais teorias administrativas:
Administração Científica (Taylorismo): com ênfase nas tarefas, buscava a racionalização do
trabalho no nível operacional, ou seja, o foco era no empregado. Apesar de apresentar como
vantagens a produtividade e a eficiência, não levava em consideração as necessidades
sociais dos funcionários.
Teoria Burocrática (Weber): com ênfase na estrutura, tinha como objetivo a racionalidade
organizacional e a organização formal (baseada em regras e normas). Focava na organização
inteira. Apresentava muita rigidez e lentidão, apesar de ter como vantagens a consistência e a
eficiência.
Teoria Clássica (Fayol): também apresentava ênfase na estrutura. No entanto, o foco estava
no gerente (visão de cima para baixo). Defendia o planejamento como uma das funções
principais do administrador, o qual teve a profissionalização de seu papel como gerente.
Teoria das Relações Humanas: como o próprio nome já indica, sua ênfase estava nas
pessoas. Iniciada a partir da experiência de Hawthorne (análise das relações da produtividade
com a iluminação da fábrica de equipamentos eletrônicos de Hawthorne), defendia um
enfoque na organização informal, na comunicação, liderança, motivação e dinâmicas de
grupo.
Teoria Estruturalista: apresenta ênfase tanto na estrutura como no ambiente. Sendo assim,
ela tem uma abordagem plural que observa a organização, tanto no seu aspecto formal
quanto informal, e também o ambiente e como a organização interage e aprende com ele.
Teoria Neoclássica: ênfase na estrutura. Sustenta-se na prática da Administração, na
reafirmação dos princípios da Teoria Clássica e gerais da Administração, porém de forma
redimensionada.
Teoria Comportamental: ênfase nas pessoas. Apresenta um enfoque behavorista. Apesar dela
ser decorrente da Teoria das Relações Humanas, ela oferece uma visão do comportamento
inserido no contexto organizacional.
Teoria Contingencial: ênfase no ambiente e na tecnologia. Defende tanto que não há uma
melhor maneira de organizar, como também que uma forma de organizar pode não ser eficaz
da mesma forma em todas as situações.
Microambiente externo
O Microambiente externo é composto pelas variáveis que não são controladas pela
empresa.
São variáveis próximas que, em até certo ponto, podem ser controladas. Mas não
diretamente. Como por exemplo, os concorrentes, os fornecedores, os clientes e etc.
É muito importante ter conhecimento dessas variáveis, pois é uma variável que impacta na
sua atuação dentro do mercado e, caso não sejam tratadas de forma adequada, podem prejudicar o
negócio.
Características do Macroambiente
Como o Macroambiente é composto por muitos fatores que fogem do controle da
empresa, vamos listar abaixo algumas características para facilitar seu entendimento.
Ambiente demográfico
O ambiente demográfico, refere-se ao estudo da população (tamanho, sexo, idade, etnia e
outros dados estatísticos). Ele é necessário para entender o comportamento dos indivíduos que são
influenciados pelas questões econômicas, mudando seus hábitos de compra.
Ambiente econômico
O ambiente econômico é o que define o poder de compra dos consumidores baseado na
saúde econômica do país.
Ambiente político
O ambiente político afeta o ambiente econômico e, também, afeta diretamente o
macroambiente empresarial. É desta variável que surgem as leis, as exigências governamentais,
tributações e etc. O ambiente político também é um dos principais responsáveis por gerar
estabilidade ou instabilidade econômica.
Ambiente cultural
Nesse quesito, estamos falando sobre as questões sociais que nos dão uma ideia do que
as pessoas esperam da empresa. Posicionamentos quanto às questões debatidas na mídia, por
exemplo. E também, as questões políticas e legais determinam a atuação da organização.
3. Estude constantemente
Se você quer ser gerente ou pretende se tornar um profissional melhor, não importa qual
seja o cargo, invista sempre na sua evolução contínua. Isso pode ser alcançado por meio de
treinamentos, cursos, especializações, workshops, livros, palestras, leitura de portais de notícias,
leitura de sites do segmento, compartilhamento de conhecimento com outros profissionais da área e
muito mais. Tudo isso contribui para o aprimoramento da sua atuação profissional como gerente e
que te ajuda a desenvolver competências técnicas e comportamentais necessárias.
7. Dê bons exemplos
Como líder você sempre será uma referência para o grupo. Por isso, esteja atento aos
seus comportamentos e seja um bom exemplo para a equipe, respeite os horários, as pessoas, os
prazos, os processos e demonstre, na prática, como agir de modo honesto e empático. Outras
características como o bom humor, a educação e a cordialidade são essenciais para profissionais
nesse tipo de posição.
8. Exerça comprometimento
Tenha compromisso com os resultados, evite desviar-se de suas metas, mantenha o foco
e comprometa-se com seu desenvolvimento e também com o crescimento dos seus colaboradores.
Cada passo que der adiante leve junto sua equipe. Gerente que é gerente cresce junto, nunca
sozinho!
2. Processos De Comunicação
Para manter o time motivado, também é preciso assegurar uma comunicação interna
eficiente. Para tanto, já é possível contar com diversas soluções tecnológicas que agilizam e
simplificam o fluxo de informações — como os aplicativos de mensagens, os e-mails, a intranet e os
sistemas integrados.
No entanto, a recomendação é evitar a total virtualização dessa comunicação e, por isso,
as reuniões gerenciais devem ser bem exploradas. Esses encontros servem para manter a equipe
atualizada sobre novas demandas, pendências e urgências.
Mas também precisam incentivar o diálogo, a participação e a colaboração. Nesse caso, o
gestor tem papel especial, pois além de ser um excelente comunicador, deve saber ouvir com
empatia. Assim, consegue estabelecer um clima mais colaborativo e agregador.
3. Trabalho Em Equipe
Para que a empresa atinja seus objetivos, é essencial que haja uma forte integração entre
departamentos e times. Porém, essa união depende da capacidade de trabalhar em equipe.
Muitas iniciativas favorecem essa cooperação. Dentre as principais, estão a criação de
grupos multifuncionais, responsáveis por conduzir determinados projetos. A definição de metas
coletivas também promove essa aproximação e, ao mesmo tempo, evidencia a importância da
complementariedade.
Algumas habilidades específicas são indispensáveis ao trabalho em equipe, como
flexibilidade, humildade, ética e autoliderança, além da capacidade de mediar conflitos e de buscar
consensos.
Os softwares de compartilhamento de tarefas são outra excelente opção, já que
funcionam como uma plataforma gerencial, em que é possível listar atividades, organizar agendas,
monitorar indicadores e mensurar o rendimento de todos.
4. Conhecimento e Competência
A capacitação dos profissionais é mais um dos pilares de uma gestão eficaz de pessoas,
por isso, é essencial implementar ações voltadas à construção de times mais fortes e competentes.
Paralelamente, o ideal é realizar a avaliação de desempenho por competências. Para isso, é preciso
definir quais são as competências mais importantes para a empresa e para cada setor — como
resiliência, negociação, disciplina e persuasão. Depois dessa etapa, é necessário estipular pesos,
métricas e critérios de medição.
O feedback também é uma importante ferramenta de gestão, destinada ao
desenvolvimento e amadurecimento dos colaboradores. Por meio de conversas francas e
estruturadas, o líder deve orientar e corrigir desvios. Porém, o feedback precisa ser baseado em
fatos e acontecimentos, evitando o lugar-comum e os comentários superficiais e generalistas.
A delegação é mais um recurso a ser utilizado e deve estar presente no dia a dia de
gestores e de suas equipes. No entanto, é fundamental monitorar e apoiar esses profissionais, de
modo que todos possam aprender, evoluir e, claro, atingir os resultados esperados.
Outro fator importante é a padronização dos processos de recrutamento. Afinal, uma
gestão eficaz começa com a formação dos times. O primeiro passo deve ser sempre a definição do
perfil ideal para a vaga, abrangendo uma série de aspectos técnicos, gerenciais e comportamentais.
Assim, o recrutador passa a atuar com parâmetros claros de seleção, eliminando a subjetividade das
escolhas.
5. Treinamento e Desenvolvimento
Um programa de treinamento verdadeiramente eficiente deve contemplar as necessidades
da empresa — que podem envolver processos críticos, variáveis externas, reciclagens obrigatórias e
a chegada de novas tecnologias, por exemplo.
Entretanto, é fundamental considerar também os valores e cultura organizacional, além do
perfil dos profissionais, incluindo habilidades, preferências, ambições, vocações e deficiências.
Assim, é mais fácil elaborar um programa personalizado, respeitando as características de cada
colaborador.
É importante atingir um ponto de equilíbrio, de modo que tanto a empresa quanto as
equipes estejam satisfeitas com o programa. Por isso, é preciso identificar quais são os cursos mais
requisitados internamente. Uma pesquisa online é suficiente para coletar essas informações, a fim
de criar um planejamento mais completo e atrativo para todos.
É preciso salientar, ainda, que treinamentos pontuais não bastam. O programa deve ser
absorvido pela cultura corporativa, de modo que o aprendizado e a qualificação se tornem uma rotina
para os profissionais.
Então, é essencial que esse planejamento estratégico contemple todas as demandas
corporativas em curto, médio e longo prazo. Dessa maneira, a empresa garante a qualificação das
equipes e estabelece uma relação de confiança com seus colaboradores.
Considerando esses 5 pilares, é possível consolidar uma gestão eficaz, com foco no capital
humano. Dessa maneira, é possível garantir mais produtividade e competitividade.
Estratégia é o conjunto dos grandes propósitos, dos objetivos, metas, políticas e planos para
concretizar uma situação futura desejada, considerando as oportunidades do ambiente e os recursos
da organização.
Refere-se às decisões de mais alto nível;
Mobiliza a empresa como um todo;
Tem foco no médio e longo prazo;
Pode ser corporativa ou de unidades de negócios.
Alternativas estratégicas
Estratégias de Crescimento: estratégia empresarial para aumentar os lucros, as vendas, ou a
participação do mercado, aumentando o valor da empresa.
Estratégias de estabilidade: quando há operações em diversos setores, a empresa pode
querer concentrar suas operações, seus esforços administrativos, nas empresas existentes,
sem aumentar suas unidades.
Estratégias de redução: quando os resultados estão abaixo do esperado, ou a sobrevivência
está desafiadora, a redução pode ser uma estratégia de melhoria da situação negativa,
podendo ser de reviravolta – mudanças para melhoria; desinvestimento ou liquidação se for o
caso.
Para elaborar as estratégias empresariais, é importante seguir um roteiro, organizar o
pensamento de forma estratégica, orientando a empresa rumo ao futuro.
Para isso, é utilizada a técnica de Planejamento Estratégico, que engloba análise do
cenário; identificação de crenças e valores; enunciado na missão da empresa, sua razão de existir
no mercado, o que vai entregar e como será reconhecida.
Dessa forma, será preciso traçar as estratégias para atuação no mercado de forma
competitiva, buscando os melhores resultados.
3.6 Supervisão dos procedimentos administrativos, as metodologias e rotinas utilizadas nas diversas
áreas funcionais da empresa
Planejamento
O planejamento é a base de toda e qualquer atividade empresarial. É por meio dele que o
seu negócio definirá as metas a serem alcançadas e as ações que serão necessárias para atingi-las.
Peter Drucker, o pai da administração moderna, também afirma essa necessidade,
destacando que “o planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro
das decisões presentes”. Ou seja, sem um bom planejamento estratégico, as chances de fracassar
são grandes.
Organização
A segunda função administrativa — e um dos pilares da administração — é a organização.
De nada adianta planejar se o gestor não se organizar para colocar em prática todas as tarefas
necessárias.
Por esse motivo, é preciso que você compreenda que organizar está relacionado ao ato
de colocar em prática o planejamento feito.
Isso significa que o gestor deve ter todos os processos sob controle e trabalhar para que a
empresa cresça em um ritmo constante e saudável.
Direção
A terceira função a ser destacada é a de direção ou liderança. Entenda que somente as
empresas que têm verdadeiros líderes conseguem se destacar no mercado, pois, infelizmente, a
maioria dos gestores são apenas chefes.
Em resumo, dirigir uma equipe exige habilidades que vão além da pura e simples
autoridade.
É preciso se portar como exemplo e facilitar o trabalho dos demais, garantindo que eles
sigam motivados e se desenvolvam profissionalmente.
Controle
Por fim, a última função administrativa é a de controle. Como você sabe, é função do
gestor tomar decisões, sejam elas pequenos detalhes ou grandes estratégias.
São essas escolhas que ditam o destino da empresa, mas é o controle dos processos e
das pessoas que garante o resultado esperado.
Explicando melhor: a função de controlar está associada ao monitoramento dos resultados
e das equipes.
É vital que exista esse acompanhamento, já que o mercado está em constante evolução e
um empreendimento de sucesso deve se adaptar às tendências e necessidades.
Assim sendo, sempre que o controle é bem desempenhado, os funcionários se tornam
mais produtivos, a empresa caminha na direção correta e oferece aos seus clientes exatamente o
que eles precisam.
A melhor forma de desempenhar as funções administrativas é conciliando-as no dia a dia
organizacional, compreendendo o que compõe cada uma e buscando qualificação para que você
possa dominar suas tarefas diárias. É claro: nem sempre esse será um processo com que você terá
que lidar sozinho.
Conforme a empresa cresce, é natural que sócios ou funcionários assumam várias dessas
funções, pois sua complexidade vai crescer junto com o negócio.
Sua missão, portanto, será direcionar as ações do negócio, delegando tarefas e definindo
metas para a empresa.
Para melhorar as funções administrativas em sua empresa, é essencial compreender a
gestão como um processo de melhoria contínua. Seu objetivo é, portanto, encontrar as melhores
ferramentas e metodologias para complementar sua administração.
Utilize ferramentas
Hoje, manter uma operação 100% manual é uma certeza de que o seu negócio vai ficar
para trás na corrida contra a concorrência.
É por isso que recomendamos que sua empresa, desde o primeiro dia, conte com
ferramentas para ajudar a realizar as tarefas rotineiras.
Além disso, recomendamos que aposte em soluções que agreguem valor aos seus
processos.
Uma simples análise de dados dos seus clientes pode fazer maravilhas pelo seu negócio,
podendo servir de base para otimização das suas estratégias de vendas, marketing, entre outros.
Em geral, porém, a primeira escolha de um negócio é optar por um ERP: um sistema de
gestão empresarial, que capacite seu controle de processos e dos setores, como o financeiro.
Automatize
Com sistemas de gestão integrados, você conecta setores, centraliza o fluxo de dados e
utiliza de recursos tecnológicos para automatizar incontáveis tarefas rotineiras.
Assim, contribui para a padronização do modo de trabalho, redução de erros humanos e
consequente economia de custos de retrabalho.
Tudo isso permite que seus funcionários possam focar em tarefas que realmente sejam
estratégicas e essenciais para o crescimento do negócio.
Desse modo, com auxílio da automação, sua empresa tem todo potencial para se tornar
mais competitiva.
Considere sua aplicação em uma lógica de passado, presente e futuro. Isso tem a ver
especialmente com sua dinâmica na rotina da empresa. Vamos explicar a seguir, confira:
Passado
Quando você controla o seu negócio, você está de forma direta lidando com o passado
(ou informações do passado), absorvendo tudo que aconteceu no histórico recente da organização
para entender como proceder no futuro — com projeções, por exemplo.
Presente
Já no presente, o gestor organiza e dá uma direção ao andamento das operações,
levando em conta suas demandas imediatas. Ele deve obedecer o planejamento, levando em conta
as projeções e limites predefinidos.
Futuro
Já ao analisar o aspecto futuro, o gestor está essencialmente planejando os próximos
passos do seu negócio. Ele senta para conferir tudo que aconteceu no passado recente, bem como o
que está definido no presente do negócio.
Assim, pode criar novas estimativas e estipular novos objetivos, sempre em relação ao
potencial de crescimento do negócio.
Um dos maiores desafios de quem deseja empreender é definir quanto cobrar pelos
produtos ou serviços oferecidos. Afinal, essa não é uma tarefa das mais fáceis, sendo necessário
considerar uma série de fatores para realizar a formação de preços de forma equilibrada.
Esse processo é importante pois permite cobrar um preço que seja, ao mesmo tempo,
competitivo com relação aos concorrentes, mas também atrativo para os clientes, cobrindo os custos
e permitindo que a empresa seja lucrativa.
Custos indiretos: são aqueles que necessitam de um critério de distribuição para serem
atribuídos a um produto. Por exemplo, quando em um sistema produtivo são produzidos
diferentes produtos, o salário de um trabalhador da produção não deve ser atribuído no fim a
um desses produtos apenas. É mais correto que esse custo seja rateado entre todos os
produtos do qual participa na produção. Para isso, geralmente é utilizado algum critério de
rateio (exemplo: quantidade de horas despendidas pelo trabalhador na produção de cada
produto);
Custos fixos: são aqueles que não dependem do volume produzido. Ou seja, mantém- se
constantes mesmo que a produção aumente. São facilmente previstos e costumam se repetir
ao longo do tempo. Exemplos de custos fixos são: o aluguel do imóvel da fábrica, o salário de
profissionais de cargos gerenciais da fábrica, seguros.
Para garantir que os preços cobrados pela sua empresa não estejam abaixo dos custos
de operação, o que geraria prejuízo, e que façam sentido com os objetivos da empresa, a realidade
de mercado e possibilitem o crescimento saudável do neǵocio, é recomendado usar um dos métodos
de formação de preços.
Esses métodos, que consistem em fórmulas para a composição dos preços a serem
cobrados por produtos ou serviços, permitem realizar a formação do preço de forma técnica,
baseada em dados concretos e que garantirão que os preços cobrados permitam à empresa manter
sua saúde financeira e operar com tranquilidade.
Margem de contribuição
A margem de contribuição é o principal método de formação de preços e também a mais
recomendada de acordo com quesitos técnicos. Por meio dela é possível determinar qual o lucro,
dentro do custo de venda, após descontar os custos e despesas.
Ela é interessante por permitir que a empresa defina quanto quer ganhar a cada venda,
sendo muito útil para a tomada de decisão. Além disso, ela permite ajustar a margem de acordo com
a realidade de mercado e objetivos da empresa. Ela é calculada pela seguinte fórmula:
Margem de contribuição = Valor de venda - Custos e Despesas variáveis
Caso a empresa deseje obter a porcentagem da margem de contribuição, deve ser usada
a seguinte fórmula:
Margem de contribuição = (Valor de venda - Custos e Despesas variáveis) / Valor de venda
Além de garantir que a empresa cubra suas despesas de operação, esse método também
permite que o empreendimento ajuste seus preços de acordo com o momento de mercado, sua
competitividade e concorrência.
Pesquisa de preços
A pesquisa de preços é um método de precificação que leva em consideração os preços
praticados pela concorrência na venda direta. Ele permite que a empresa entenda quanto cobrar
para se destacar no mercado com relação aos concorrentes e também quanto custa cada item.
Para isso, serão analisados os concorrentes diretos e indiretos da empresa, visando compreender
quais os preços cobrados por eles e também qual a média de mercado para determinado produto ou
serviço, o que servirá para entender melhor se os preços da empresa estão dentro ou fora dessa
realidade.
É necessário, porém, destacar que a pesquisa de preços não deve ser o único fator
considerado na precificação, já que ela pode levar a prejuízos caso o preço cobrado esteja abaixo
dos custos fixos e variáveis, servindo mais como um elemento auxiliar na precificação.
ou de cooperativas. Por exemplo, um contador formado pode abrir uma sociedade simples,
desde que tenha o registro de classe (CRC). O registro deve ocorrer no Cartório e Registro
Civil de Pessoas Jurídicas.
Sociedade Limitada As sociedades limitadas (LTDA) são registradas nas Juntas Comerciais
por dois ou mais sócios. Os sócios, e/ou outras empresas, são as pessoas físicas/jurídicas
que investem dinheiro na empresa e são responsáveis pelos pagamentos das obrigações de
acordo com o montante de capital investido.
Sociedade em Nome Coletivo Nesse tipo de sociedade, todos os sócios todos os sócios são
solidários e respondem pelas dívidas de forma ilimitada. A formação desse tipo de sociedade
é exclusiva para pessoas físicas, não podendo ter a participação de pessoas jurídicas.
Sociedade em Comandita Simples Este tipo de sociedade é caracterizado por ter dois tipos de
de capital aberto ou fechado. Os lucros desse tipo de sociedade são distribuídos aos
acionistas proporcionalmente ao número de cotas de cada acionista. A responsabilidade dos
acionistas será limitada ao valor das ações subscritas ou adquiridas.
De Capital Aberto É um tipo de sociedade, fiscalizada no Brasil pela CVM (Comissão de
Valores Mobiliários), que obtém recursos de pessoas físicas (trader, investidores, etc) ou
jurídicas (bancos, corretoras, etc) através das bolsas de valores.
De Capital Fechado Possui a entrada de capital fechado apenas para quem já é acionista da
sociedade.
Sociedade Cooperativa É uma associação de pessoas com interesses comuns, organizados
Governo, fisco: analisam a tributação devida e a tributação paga pela entidade para
O que é Patrimônio?
É comum se definir patrimônio como sendo: conjunto de bens, direitos e obrigações de
uma pessoa física ou entidade jurídica. Em suma, realmente podemos definir que o patrimônio são
as partes que compõem o balanço patrimonial da entidade, o ativo (conjunto de bens e direitos), o
passivo (obrigações) e patrimônio líquido (obrigações).
relatórios é necessário sempre considerar que a empresa existirá no futuro, desde que haja
uma evidência muito clara em contrário. É provável que quando alguém abra um negócio, a
intenção é que este permaneça por tempo indeterminado.
Princípio da oportunidade: este princípio está ligado às características qualitativas
fundamentais (relevância e representação fidedigna), pois pelo princípio da oportunidade, as
variações patrimoniais devem ser registradas de maneira tempestiva e integras, ou seja,
imediatamente e de forma integral de acordo com os fatos.
Princípio do registro pelo valor original: todos lançamentos devem registrados pelo valor
original da transação e na moeda do país onde a empresa se situa, mesmo que a transação
seja feita com outros países.
Princípio da competência: o lançamento contábil deve ser realizado no momento em que o
ou várias alternativas sobre o valor real desse componente, se for do Ativo deve ser registrado
pelo menor valor obtido e for do Passivo pelo maior valor. Isso evitará supervalorização do
Ativo ou subvalorizarão do Passivo.
DRE
Receitas
(-) Custos
(-) Despesas
(=) Resultados
Pagamento de dividendos;
DLPA
Saldo anterior de lucros acumulados – R$ 10.000,00
(+) Lucro líquido (exercício 2xxx) – R$ 6.500,00
(-) Dividendos distribuídos (ex. 2xxx) – R$ 5.500,00
(=) Saldo final L.A. (ex. 2xxx) – R$ 11.000,00
FLUXO DE CAIXA
Atividades Operacionais
(=) Subtotal
Atividades de Investimentos
(+) Recebimento de vendas de Ativo Imobilizado
(=) Subtotal
Atividades de Financiamento
(+) Captação de empréstimos
(=) Subtotal
Fluxo de Caixa Total = Atividades Operacionais + Atividades de Investimentos + Atividades de
Financiamento
A Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC – Pode ser elaborada de forma Direta, quando
é considerado as entradas/saídas brutas, registrando de forma diária, semanal ou mensal. A
elaboração pode ser também Indireta, quando as informações são geradas analisando o lucro líquido
e seus efeitos sobre o caixa, com informações do Balanço Patrimonial e da DRE.
O que é Demonstração do Valor Adicionado (DVA)?
A Demonstração do Valor Adicionado – DVA – é um demonstrativo que tem como função
mensurar o valor da riqueza (lucro) gerada pela entidade em um determinado período. Essa
demonstração apresenta detalhadamente todos os elementos que contribuíram para essa geração
de riqueza (empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza
não distribuída).
O resultado obtido na Demonstração do Valor Adicionado – DVA – deve ser a diferença
entre os custos com produção e o que foi produzido ao final do processo.
Essa demonstração é obrigatória a todas as empresas de capital aberto (Lei 11.638/2007).
Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado – DVA:
FLUXO DE CAIXA
Valor Adicionado
(+) Receitas (Receitas brutas de mercadorias, produtos e serviços)
5 – Retenção de Lucros
Embalagens;
Mão de obra;
etc.
O que é Despesa?
Despesas são os gastos com a administração da empresa. As despesas são gastos com
o funcionamento da empresa que não podem ser confundidos com os gastos de produção dos
produtos ou serviços.
Exemplos de Despesas na Contabilidade
Água;
Energia elétrica;
Internet;
Telefone;
Material de escritório;
Aluguel do prédio;
Material de limpeza;
etc.
O Lucro Real tem uma apuração feita com base no lucro líquido auferido no período (3 meses ou 12
meses). É um regime tributário complexo e obrigatório para certos tipos de empresas.
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário para micro e pequenas empresas com um faturamento de
até R$ 4.800.000,00 durante o ano. Este regime facilita muito o trabalho de recolhimento de
impostos, pois em uma única guia são recolhidos todos os impostos da empresa, como PIS,
COFINS, INSS, IPI, ICMS, ISS, CSLL, IRPJ. Incluído dentro do Simples Nacional está o MEI que é
destinado à empresas com faturamento de até R$ 81.000,00 (Oitenta e um mil reais) por ano.
Regime de Caixa
No Regime de Caixa, os registros são realizados no momento em que o capital é retirado ou dado
entrada no caixa. Nesse regime, toda entrada (recebimentos) ou saídas (pagamento) é registrada
dentro do período em que foi realizado. Toda receita / despesa não efetuada, mesmo que já
empenhada deve ser lançada no período seguinte, pois deve ser considerado a data do
efetivo recebimento ou pagamento, e não a data do fato gerador. Este tipo de regime tem
característica financeira e não contábil, pois é um análise bancário das ocorrências.
Regime de Competência
O Regime de Competência tem característica contábil e não financeira, pois todos os fatos
contábeis são registrados no momento em que acontecem e não apenas quando ocorre
o desembolso ou o recebimento do capital, mesmo que essa saída/entrada ocorra apenas em um
período posterior. Exemplo: Se uma empresa faz a compra de insumos no mês de setembro e o
pagamento deste será para outubro, pelo regime de competência o lançamento desta compra deve
ser realizado em setembro e não no mês de outubro.
Escrituração Contábil
Escrituração contábil é técnica utilizada para se fazer os registros dos fatos administrativos do dia a
dia da entidade que alteram o patrimônio. Esses registros são realizados em livros próprios (Diário,
Razão, Caixa e Contas Correntes) ou em outros livros auxiliares.
Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis são relatórios técnicos de um determinado período que são derivados
da escrituração contábil que permitem avaliar a situação econômica e financeira das entidades.
As Demonstrações Financeiras mais utilizadas são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado do Exercício.
Auditoria Contábil
Auditoria Contábil são procedimentos técnicos utilizados para avaliar se as demonstrações contábeis
foram elaboradas conforme os Princípios Fundamentais da Contabilidade e de acordo com
determinações legais pertinentes.
Análise de balanços
O Análise das Demonstrações Contábeis são metodologias de comparação dos dados das
Demonstrações Financeiras com o objetivo de transformar esses dados em informações uteis que
demonstrem a situação patrimonial e financeira da empresa.
A matemática financeira é a área da matemática que, como o nome sugere, diz respeito
ao trabalho com as financias. Trabalhar com dinheiro nem sempre é uma tarefa fácil, pois exige-se
domínio de porcentagem, de conceitos importantes, de análise de gráficos. Por meio da
porcentagem, do aumento, do desconto, do juros ou dos rendimentos, a matemática financeira traz
ferramentas para lidar com situações-problemas que envolvem dinheiro.
Para a realização dos cálculos na matemática, existem fórmulas específicas para o juros
composto e para o juros simples. Os conceitos básicos da matemática financeira são: capital,
acréscimos, descontos, lucros, juros, taxa de juros e montante.
Acréscimo
Desconto
É o valor retirado de uma transação comercial em relação à taxa percentual do capital. Geralmente o
desconto é utilizado como meio de potencializar as vendas ou premiar clientes que pagam a conta
em dia. Além disso, ele é utilizado na contribuição de impostos, como o INSS e o FGTS.
Exemplo
Um carro popular é vendido, a preço de custo, por R$ 26.000. No dia dos pais, houve queda dos
preços para R$ 24.950. Paulo, que resolveu presentear seu pai, terá qual valor de desconto sobre o
preço carro?
Resolução
D = 26.000,00 – 24.950,00 = 1050,00
Veja também: Multiplicação de números decimais: como resolver?
Lucro
É o valor ganho em uma transação comercial, considerado como o rendimento positivo obtido por
meio de uma negociação. É de utilidade para calcular-se o rendimento positivo em relação a uma
venda, e também para calcular-se os ganhos diários ou mensais de uma empresa ou um de pequeno
negócio.
Exemplo
Paulo comprou um aparelho telefônico por R$ 900. Ao chegar em casa, seu irmão mais novo
interessou-se pelo aparelho, então ele decidiu vendê-lo para o irmão por R$ 1.150. Qual foi o lucro
que Paulo obteve com a venda?
O lucro é definido pela diferença entre o valor de venda e o valor de compra:
1150,00 – 900,00 = 250,00
Taxa percentual
É a unidade utilizada para representar partes de um todo. Serve para o cálculo do rendimento
em porcentagem de ganhos e perdas de negociações. Para encontrarmos a taxa percentual, basta
dividirmos o valor novo pelo valor de referência.
Exemplo
Um carro popular é vendido, a preço de custo, por R$ 26.050. No dia dos pais, houve queda dos
preços para R$ 25.000. Para Paulo, que resolveu presentear seu pai, qual será o valor da taxa
percentual de economia?
Seja i → taxa de juros
Assim, a taxa percentual é de 4,2%
Juros
São os rendimentos de aplicações de capitais num certo período ou o valor a ser pago pela utilização
de recursos de terceiros. Os juros são classificados em simples e compostos.
Montante
É a soma do capital com o juros ou o dinheiro adquirido após uma transação.
Para calcular-se o montante e o juros, existem fórmulas específicas.
Principais fórmulas da matemática financeira
Juros simples
Para calcular os juros simples, utilizamos uma fórmula que relaciona capital, juros, taxa de juros e
tempo:
J= C·i·t
J → juros
C → capital
i → taxa de juros
t → tempo
Há também uma fórmula que relaciona montante, juros e capital.
M=C+J
M → montante
C → capital
J → juros
Exemplo
Qual será o montante gerado por um capital de R$ 8500 aplicado em um fundo de investimento a
juros simples com a taxa de 2% ao ano, após 5 anos?
i → 2% = 0,02
t=5
C = 8500
Usando a fórmula do juros simples, vamos calcular o juros.
J=C·i·t
J = 8500 · 0,02 · 5
J = 8500 · 0,1
J = 850
Sabendo-se que o montante é a soma do capital com o juros:
M=C+J
M = 8500 + 850 = 9350
Então o montante será de 9350.
Veja mais: Regra de três simples – processo utilizado em problemas que relacionam duas ou mais
grandezas
Juros compostos
Os notebooks
Os notebooks são computadores muito versáteis,
leves e podem ser transportados com facilidade. É
uma ótima opção para quem quer levar o
computador para escola ou mesmo para o trabalho.
Nele, o teclado, a tela (monitor) e os componentes
estão todos acoplados formando uma peça única.
Seja um desktop ou notebook, um computador é composto por duas parte sbásicas: softwares, que
são as partes lógicas, isto é, programas, aplicativos e sistemas operacionais, e hardwares, que são
as partes físicas e que muitas vezes podem ser manuseadas pelos usuários. A seguir, vamos
conhecer melhor essas duas partes.
Hardware
Gabinete
O gabinete é o espaço onde estão alojados os componentes necessários para
o funcionamento do computador. Memórias, placas, processador, cabos, dentre
outros componentes compõem o gabinete. Costumamos dizer que o gabinete é
o próprio computador.
Mouse
É um dispositivo bastante simples, porém de muita importância. Com o mouse
o usuário manuseia o cursor (seta que aparece na tela do computador) para
selecionar os objetos desejados, abrir arquivos (com duplo clique), copiar e
colar textos, selecionar pastas, figuras, imagens, etc. O mouse é composto
normalmente por 2 botões: um esquerdo e um direito e, ao meio, uma rodinha
(scroll). Mas qual a função deles?
Botão esquerdo: O botão esquerdo é usado normalmente para selecionar,
abrir arquivos, arrastar, marcar, posicionar o cursor, entre outras funções. Isto
vai depender de qual ferramenta você está usando no computador.
A Alt é uma tecla de controle alternativo. Libera o uso do menu para trabalhar
com o teclado e também pode ser combinada com outras teclas para executar
funções.
A tecla Esc ou escape é usada para abandonar uma tela, programa ou menu.
Monitor
O monitor é outro periférico bastante importante, pois é através dele
que vemos as imagens que são projetadas pelo computador.
Atualmente, muitas TVs vêm com função de monitor, portanto,
possuem saídas específicas para ligar à CPU e assim projetar a
imagem.
Como as TVs, quanto melhor a resolução do monitor, melhor será a
visualização da imagem projetada.
Webcam
Kit Multimídia
1) Leitor de PDF: abre e executa arquivos com extensões .pdf, como: Adobe
Reader, Foxit, Sumatra, Pdf Xchange, entre outros.
Conhecendo o Windows 10
O Windows 10 é o sistema operacional mais utilizado no mundo, isso porque, mesmo se
tratando de um sistema operacional pago, ganhou adeptos no decorrer dos anos por ser mais
amigável aos usuários e também por fornecer maior suporte.
Por ser o sistema operacional mais usado no momento, apresentaremos a seguir alguns
espaços, ferramentas e funcionalidades importantes para que você utilize o Windows 10 sem
complicações!
Área de Trabalho
Esta é a área de trabalho do Windows. É o espaço de trabalho da tela do usuário no
qual aparecem os ícones como, “lixeira” e “meus documentos”, que são componentes da área de
trabalho, além das janelas de aplicativos e as caixas de diálogo. Aqui ficam também os atalhos de
programas para realizar inicializações rápidas e onde é possível salvar arquivos que você queira
encontrar rapidamente.
Mozilla Firefox
Desenvolvido pela Mozilla Foundation, o Firefox é um navegador
bastante utilizado. Embora tenha perdido espaço para o Chrome,
continua sendo uma ótima opção para navegação.
Microsoft Edge
Desenvolvido pela Microsoft, o Edge é o mais novo dos três
navegadores. É uma evolução do antigo Internet Explorer e foi
lançado pela Microsoft no ano de 2015. É também uma boa opção
para navegação.
Navegando na Internet
Ao acessar a área de trabalho do seu computador, procure pelo ícone do navegador
preferido. Ele pode ser encontrado na barra de tarefas, no menu iniciar ou mesmo na tela, caso
tenha sido adicionado como um atalho. Ao executá-lo, o programa abrirá a página de navegação,
que normalmente é carregada em branco, aguardando que você, usuário, digite o endereço
correspondente para navegação ou pesquisa. A imagem abaixo mostra o navegador Google Chrome
aberto com as numerações de alguns campos indicados. Veja o significado de cada um deles:
Dicas de segurança para navegação na web
Tendo em vista a grande utilização da internet para realização de
compras, pagamentos, transferências e outras aplicações, se faz
necessário aumentar a segurança dos usuários durante esta
navegação, pois vários são os riscos que se corre ao inserir dados
pessoais e de pagamento em sites da internet.
O Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil
(https://www.cert.br/), é uma página que disponibiliza informações sobre a segurança durante a
navegação na internet em forma de cartilhas e/ou vídeos.
Recomendamos acessar o site e verificar as dicas e materiais para aprender formas de se
manter seguro sem deixar de aproveitar todas as facilidades que a internet pode nos proporcionar.
Destacamos a seguir algumas dicas importantes em relação a segurança:
O navegador Google Chrome, por exemplo, apresenta em sites
seguros um cadeado antes do endereço: https. Este cadeado indica
que ali há certificados de segurança que garantem que os conteúdos
digitados e trocados estão seguros.
Outra forma de manter a segurança durante a
navegação é usar o navegador em modo
janela anônima, pois as páginas visitadas não serão armazenadas no histórico do navegador,
serão armazenadas no histórico do navegador, nos cookies, nem no
nos cookies, nem no histórico de pesquisa histórico de pesquisa depois que todas as
depois que todas as abas forem fechadas. abas
Porém, os arquivos que o usuário fez download e seus favoritos são mantidos. Todos os
navegadores de internet oferecem a opção de navegação anônima. No Google Chrome, por
exemplo, para ativar o modo de navegação anônima, basta digitar no teclado, quando o navegador
estiver aberto, o comando Ctrl+Shift+N.
Ou, ao clicar nos três pontos verticais na barra
superior à direita, clique em nova janela navegação do seu empregador, provedor de
anônima. Vale lembrar que essa seleção acesso à internet, nem dos sites visitados.
mantém apenas esta janela anônima e que,
navegando em modo anônimo, o usuário não usuário não fica invisível. Ou seja, a
fica invisível. Ou seja, a navegação anônima navegação anônima não oculta sua
não oculta sua navegação do seu empregador, navegação do seu empregador, provedor de
provedor de acesso à internet, nem dos sites acesso à internet, nem dos sites visitados.
visitados.
Seja cuidadoso ao clicar em links, independente de como foram recebidos e de quem os
enviou. Desconfie de links enviados por pessoas desconhecidas. Leia atentamente a mensagem e se
parecer um golpe, não clique!
ONE DRIVE
5 GB de espaço gratuito para usar;
Compatível com sistemas operacionais para desktops e dispositivos
móveis
É possível criar e editar arquivos do pacote Office sem precisar estar
conectado à internet. Quando o usuário ficar on-line, as alterações
são atualizadas automaticamente
Arquivos podem ser acessados de qualquer lugar, a qualquer hora e
de qualquer dispositivo compatível. Não requer instalação no
dispositivo do usuário
ICLOUD DRIVE
5 GB de espaço gratuito para usar;
Planos simples para usuários únicos e projetos iniciantes e contas
familiares com até 5 usuários conectados e projetos colaborativos;
Sincronização de dados e backups automáticos não só de
documentos, arquivos, fotos e vídeos, mas também de documentos,
contatos, agendas e aplicativos;
Compatível com dispositivos eletrônicos da Apple que se conectam à
internet. Inclui as linhas de computadores e notebooks, iPhone, iPad
e iPod Touch. Também pode ser usado no Windows;
Sistema de criptografia de proteção dos dados do usuário, em que
apenas o donos dos arquivos armazenados em nuvem pode acessar
e mexer neles como quiser.
Principais ferramentas que podem ser usadas na nuvem
Aplicativos Google
O Google Drive concentra os programas de criação e edição do
Google como o Documentos, Planilhas, Apresentações, Desenhos,
dentre outros. É uma ferramenta de armazenamento em nuvem e
sincronização do Google que possibilita ao usuário elaborar diversos
tipos de documentos por meio da web gratuitamente, podendo
acessá-los a qualquer momento e em qualquer lugar utilizando um
smartphone, tablet ou computador. Para tanto, o usuário precisa ter
uma conta de e-mail registrada no Google (a mesma do Gmail).
Além disso, o Google Drive é uma ferramenta colaborativa em tempo real, ou seja, permite que um
grupo de pessoas construam documentos simultaneamente on-line e o mais importante, sem se
preocupar com o botão “salvar”, pois as alterações nos documentos são salvas automaticamente.
Documentos Google
É um editor de texto compatível com o Word (.DOC e .DOCX), com
Open Document Format (.ODT) e Páginas Apple (PAGES). Com ele
você pode elaborar documentos a partir de uma página em branco
ou utilizar formatos pré-existentes, tais como: Planos de Aula,
Relatórios, Proposta de Projetos e muito mais.
É possível fazer download do documento em vários formatos, sendo
os mais comuns: .DOCX, .ODT e .PDF.
Planilhas Google
É um editor de planilhas compatível com o Microsoft Excel (.XLS e
.XLSX) e Open Document Format (.ODS). Com ele você pode criar e
editar tabelas, gráficos coloridos e planilhas de cálculo com fórmulas
integradas e uma série de opções de formatação que podem tornar o
documento dinâmico e de fácil compreensão. É possível fazer
download da planilha em vários formatos. Os mais comuns são:
.XLSX, .ODS e .PDF.
Apresentações Google
Compatível com o Microsoft Power Point (.PPT e .PPTX) Open
Document Format (.ODP). Com o Apresentações Google você pode
criar apresentações com diversas formatações, podendo incluir
vídeos, animações e vários outros recursos de modo a dinamizar e
proporcionar interatividade aos seus trabalhos e apresentações. É
possível fazer download da apresentação em vários formatos. Os
mais comuns são: .PPTX, .ODP e .PDF.
Desenhos Google
Com o Desenhos Google você pode criar imagens, formas,
diagramas, fluxogramas e adicioná-los posteriormente a outros
documentos. É uma ferramenta muito simples de usar, similar ao
tradicional “Paint” do Windows. É possível fazer download da
imagem nos formatos .JPEG, .PNG, .PDF e até mesmo .SVG
(gráficos vetoriais escaláveis).
Ele é a versão online dos aplicativos de edição de documentos da Microsoft Office, ou seja, a versão
on-line do Word, Excel, PowerPoint, OneNote e Calendário. Como no Google Documentos, no Office
online o usuário pode criar, editar e também trabalhar em equipe simultaneamente, sendo que as
edições nele realizadas são salvas automaticamente e de forma segura.
115
Word online
PowerPoint online
Aplicativos diversos
Existem diversos aplicativos on-line que podem ser úteis no dia a dia para estudos ou
mesmo para realizar tarefas no trabalho. Listaremos alguns a seguir:
por exemplo. Tudo é feito no próprio site, sem necessidade de download e instalação de aplicativo,
também não é necessário cadastro no site.
Endereço:
Juntar arquivos PDF: https://smallpdf.com/pt/juntar-pdf
Dividir arquivos PDF: https://smallpdf.com/pt/dividir-pdf
Existem outros serviços disponíveis na internet e que realizam a mesma função.
Canva
É uma plataforma on-line de design gráfico que permite que você crie, por exemplo, infográficos,
apresentações, pôsteres, banners, apostilas, livros e diversos objetos gráficos para o uso tanto na
escola quanto no trabalho. A plataforma possui uma versão gratuita que é limitada, mas dispõe de
muitos recursos para iniciantes.
Endereço:
https://www.canva.com/
Padlet
É uma plataforma on-line voltada para criação de murais,
documentos, projetos colaborativos e páginas da web de forma
simples e intuitiva. O Padlet é uma ferramenta colaborativa e permite
que seus murais sejam publicados na internet e fiquem disponíveis a
outras pessoas.
Endereço:
https://pt-br.padlet.com/
isso também acontece quando alguém escreve EM CAIXA ALTA. Por isso, evite usar a caixa alta,
optando pelo negrito ou sublinhado quando quiser destacar algo em seu texto.
Vá com calma!
Faça pausas ao expor suas ideias. Não se esqueça de pontuar frases ao enviar mensagens e/ou
comentários. Sempre que possível, revise seu texto a fim de evitar erros gramaticais e/ou
ortográficos. Isso facilitará a compreensão por parte do seu leitor, tornando o diálogo mais eficiente e
objetivo.
Lembre-se, menos é mais!
Textos muito coloridos, com muita alternância de fontes e tamanhos das letras pode se tornar um
incômodo para o seu leitor(a). Para quebrar a monotonia, desmembre textos grandes em blocos
menores, utilize espaços em branco entre os parágrafos, seja objetivo.
Impessoalidade na medida certa.
Mesmo o AVEA (“Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem) sendo um espaço formal, o uso
moderado de expressões idiomáticas, emoticons e até mesmo gírias podem tornar o diálogo mais
leve, além de trazer sutileza a determinada sentença. O excesso de formalidade tende a causar
distanciamento e ser interpretado como frieza e antipatia.
118
UNIDADE IV
Gestão
Organizacional
O papel do
Assistente
Administrativo no
ambiente
empresarial
119
Ou seja, o organograma serve para descrever como a empresa se organiza internamente a nível de
cargos e departamentos. Também é conhecido como gráficos hierárquicos.
Sabemos que diversos processos atravessam a organização de uma empresa e o bom
funcionamento dela. Para que haja harmonia e lógica nas rotinas realizadas, alguns métodos são
adotados para o alinhamento de toda a equipe. Um deles é o organograma.
Essa estrutura é uma peça fundamental para a gestão de um negócio, pois delimita
os cargos e traça as linhas de hierarquia que são adotadas.
O organograma é um método de estruturação de equipes dentro de uma empresa. O
objetivo dessa ferramenta é organizar os espaços nos quais cada profissional estará inserido, além
de esclarecer a qual nível cada um dos outros níveis deve se comunicar e prestar contas.
Ele deve fazer parte do planejamento estratégico de uma organização, na medida em que
é por meio dele que as relações de responsabilidades ficam evidentes.
Um organograma é elaborado com caixas que contêm, cada uma, os cargos existentes na
corporação, como CEO, vice-presidente, diretor, gerente, auxiliar, estagiário, entre outros. Linhas
ligam as caixas para demonstrar as hierarquias.
Uma ferramenta como essa oferece uma visão panorâmica sobre a organização e é
interessante não apenas para os gestores, mas também para os colaboradores em todos os níveis.
2. Identificação de líderes
Durante esse processo de observação, também é importante identificar os profissionais
que são líderes das equipes, ou seja, é preciso pontuar os responsáveis pelas estratégias e pelo
direcionamento das ações.
Além disso, recomenda-se conversar com esses profissionais em posição de liderança
para entender quais são suas responsabilidades.
3. Oficialização
Para finalizar a elaboração do organograma do seu negócio ou organização, é preciso
conferir a legitimidade das informações com os gestores das equipes e o setor administrativo,
garantindo que o documento represente a realidade da empresa.
Por fim, compartilhe essa estrutura com todos os profissionais da empresa e use-a
estrategicamente para pensar em melhorias e formas de integração.
As rotinas administrativas são processos repetitivos que dão apoio às atividades principais
125
dos departamentos. Assim, são formadas por etapas e tarefas que, sempre que realizadas, dão
andamento ao dia a dia: pagamentos, documentação, atendimento etc.
Imagine que, após entrevistar um candidato, você encontra o talento certo para vaga
disponibilizada pela sua empresa. Então, será preciso realizar uma série de atividades de apoio para
tocar a operação até que ele esteja efetivamente no trabalho:
assinar um contrato;
registrar a carteira de trabalho;
fazer o cadastramento no e-social (plataforma do governo);
alterar os livros de funcionários;
comunicar o líder do departamento sobre a contratação;
integrar o profissional à equipe.
Nesse exemplo, ao lado da atividade principal de gestão de pessoas (selecionar o
candidato), temos as rotinas administrativas que dão andamento à operação e concretizam a escolha
do novo talento. Além disso, o conjunto dessas rotinas administrativas formam o processo de
contratação.
Gestão financeira
O primeiro pilar é a gestão financeira, que diz respeito ao uso dos recursos da
126
organização. Essa área cuida principalmente do que a empresa recebe (receita) e paga (despesa),
gerindo o fluxo de caixa (dinheiro disponível para fazer frente às despesas).
Gestão de pessoas
A gestão de pessoas cuida dos talentos na empresa. Aqui, existem diversas rotinas
administrativas ligadas ao RH, como folha de pagamento, avaliação de desempenho, processos de
contratação e demissão.
Marketing
O marketing está ligado a atrair pessoas dispostas a comprar os produtos e serviços das
empresas. Para isso, temos rotinas ligadas à comunicação, campanhas, pesquisa e uma série de
outras atividades.
Atendimento ao cliente
As empresas também precisam manter os canais de diálogo com o cliente, que pode
buscar o serviço para tirar dúvidas, realizar compras, receber reclamações, solucionar problemas,
dar sugestões etc.
Melhorar continuamente
As empresas também precisam pensar em como funcionam as rotinas administrativas, buscando
formas de economizar o tempo, o dinheiro e a quantidade de trabalho necessários para tocar o dia a
dia.
Uma vantagem de fazer a graduação em Administração é atuar em funções mais ligadas ao
planejamento e melhoria das rotinas. Nas empresas, administradores e analistas
127
É o conceito moral e de cultura social que são considerados aceitáveis dentro do universo
corporativo. Cada empresa ou ramo possui códigos de ética diferentes, mas com o mesmo intuito de
fazer prevalecer o respeito e integridade.
Os valores praticados dentro do ambiente de trabalho de uma empresa devem prezar pela
bem-estar e desenvolvimento coletivo, freando determinados impulsos humanos que se salientam
perante situações conflitantes. Estamos nos referindo à ética profissional.
De forma simplificada, ética profissional nada mais é do que todo o conceito moral e cultura social
que foram considerados aceitáveis dentro do universo corporativo. No ambiente colaborativo
a cultura organizacional envolve o respeito às normas de conduta, à área de trabalho e às demais
pessoas que o integram.
Pela perspectiva jurídica, cada organização tem o seu próprio código de condutas éticas,
isto é, um documento que determina as atitudes e posturas que se esperam tanto dos funcionários
128
Honestidade
A honestidade não deve ser considerada um diferencial, mas sim uma postura básica que
deve fazer parte da formação e do caráter de todo ser humano. Um profissional honesto mantém a
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Altruísmo
A preocupação com os interesses alheios de forma positiva e espontânea, isto é,
o altruísmo, gera valores imensurável para a organização como um todo e faz parte de toda uma
cultura baseada em ética profissional.
Respeito
Qualquer relação saudável entre dois ou mais indivíduos é totalmente fundamentada no
respeito. Basicamente, o respeito traduz um sentimento de apreço e preocupação com o bem-estar
do próximo. Dentro do contexto da ética profissional, essa característica assume duas variantes: o
respeito à legislação e o respeito ao próximo.
Valores
Os valores de um indivíduo podem ser definidos como ações e atitudes que uma pessoa
realiza em seu dia a dia. Sendo assim, a ética profissional preza por colaboradores que tenham bons
valores pessoais, como respeito, devoção, empatia e dedicação.
Esses atos tornam o profissional muito mais valioso para a organização, pois dizem muito
sobre as possibilidades de comportamentos que uma pessoa pode ter diante de diferentes cenários,
assim como as qualidades responsivas que ela pode demonstrar durante o cotidiano no ambiente de
trabalho.
Integridade
Um indivíduo íntegro é aquele que age em prol do que é certo, independentemente de
ocorrem coações para que ele faça o contrário. Além disso, ele não se omitirá diante de uma causa
moral.
Quando um colaborador mostra que tem integridade em um ambiente organizacional,
significa que ele tem potencial para ser uma pessoa de confiança, da mesma maneira como pode ser
alguém honesto. Afinal, honestidade e integridade são diferentes lados de um mesmo conceito,
sendo ambos indispensáveis para a empresa.
Justiça
A justiça é a pedra angular que deve sustentar as políticas internas, relações trabalhistas
e demais questões que integrem os padrões de comportamentos almejados dentro de uma empresa.
130
Colaboradores que se tratam com igualdade e aceitam a diversidade são compromissados com a
ética profissional.
Lealdade
Esse conceito abrange fidelidade e compromisso com uma determinada causa. No
contexto da ética profissional, a lealdade pode desencadear grandes efeitos positivos para a
companhia. Afinal, contar com uma equipe de profissionais leais não apenas reduz o índice de
absenteísmo como também diminui o turnover, visto que os melhores talentos do mercado são
mantidos dentro da companhia por acreditarem em suas causas.
Virtude
Virtude é um termo que pode ser descrito como a essência da excelência do ser humano
ou o que o torna autêntico e pleno. Essa característica está ligada à conformidade com o ato de fazer
sempre o que é certo diante de qualquer situação, mantendo a moralidade.
Solidariedade
Por fim, indivíduos solidários contribuem para que o todo seja beneficiado por meio da
empatia. A solidariedade integra os princípios que orientam a convivência harmônica entre as
pessoas que, no contexto profissional, impacta diretamente na realização do trabalho em equipe.
Dessa forma, valores como gentileza e compaixão se mostram indispensáveis para a ética
profissional, além de colaborar para o desenvolvimento da humildade.
Aumento da produtividade
Não são raros os casos de empresas que adotam políticas operacionais rígidas para
tentar "forçar" seu time de colaboradores a aumentar o desempenho e gerar mais resultados em
menos tempo. No entanto, um ambiente de trabalho tóxico pode causar justamente o efeito contrário,
o que consequentemente aumenta o índice de insatisfação dos profissionais, abrindo margem para:
aumento do turnover e absenteísmo;
perda de talentos para a concorrência;
clima organizacional negativo;
baixa produtividade.
Isso também significa que a ética profissional, quando bem estabelecida por meio de uma
gestão de equipe eficiente, pode elevar os resultados da organização, visto que colaboradores que
se sintam respeitados e acolhidos pela empresa tendem a se dedicar muito mais a bater suas metas
individuais e, é claro, trazer melhores resultados para a companhia.
Barreiras Semânticas
As barreiras semânticas ocorrem quando alguém tenta transmitir uma mensagem a outra
pessoa ou grupo em uma linguagem que não é comumente utilizada por eles.
Em termos práticos, imagine, por exemplo, se colocássemos um advogado formado para
conversar com um estudante de ensino médio e, durante a conversa, o profissional usasse termos
extremamente formais, complicados ou jargões da profissão. Provavelmente existiria aí uma barreira
semântica, uma vez que o estudante dificilmente entenderia o significado daquilo que está sendo
dito, mesmo que no fundo fosse algo realmente simples.
Portanto, para evitar esse tipo de barreira na comunicação empresarial, é importante que
134
o receptor tenha sempre claro em sua mente o tipo de público com o qual ele está lidando, e adapte
a mensagem para que ela seja compreendida de forma fácil e eficaz.
nível operacional.
Fluxos da Comunicação Empresarial
A comunicação e a troca de informações que ocorre internamente, entre os próprios
colaboradores da empresa, segue alguns fluxos que podem definir seu tom, linguagem, e
abordagem.
Fluxo descendente.
Em uma empresa com forte hierarquia, é quando a comunicação ocorre das posições
mais altas, dos cargos mais importantes, às mais baixas.
Nesse tipo de comunicação empresarial, o emissor deve tomar cuidado para não soar
autoritário, ou agir de uma forma que possa desgastar sua relação com o receptor.
Fluxo ascendente
É exatamente o contrário do descendente. Nele, a comunicação empresarial ocorre das
posições mais baixas às mais altas.
Aqui também é importante tomar cuidado com a abordagem usada na comunicação, já
que nesse caso o emissor está se dirigindo a alguém, teoricamente, com mais poderes do que ele.
Fluxo horizontal
Este, como o nome já diz, é o fluxo que ocorre em um mesmo nível dentro da empresa, ou
seja, entre colaboradores na mesma posição ou com a mesma importância.
Este tipo de comunicação empresarial tende a ser mais leve e dinâmica, mas ainda assim,
é importante levar em conta fatores como o assunto e a realidade da sua empresa na hora de se
comunicar.
Fluxo transversal
O fluxo transversal se dá em todas as direções e permite que pessoas de todos os níveis
participem da comunicação empresarial e possam intervir em outros níveis ou áreas.
Este tipo de comunicação facilita a interação e aproxima pessoas de diferentes setores,
porém deve ocorrer de forma minimamente organizada, para que não haja conflitos entre pessoas
com especialidades diferentes.
Fluxo circular
Este tipo de comunicação é mais comum em empresas informais, uma vez que abarca
todos os níveis e não segue as direções tradicionais.
136
Público interno
Um dos principais públicos a quem a comunicação empresarial serve e se dirige, é o
público interno, ou seja, os colaboradores, fornecedores, parceiros e formadores de opinião da
própria empresa.
Esse é um dos públicos mais importantes, uma vez que toda sua empresa depende do
bom trabalho dele para sobreviver. Afinal, não adianta nada você se posicionar de forma maravilhosa
para as pessoas lá fora se os próprios funcionários não vestirem a camisa da empresa e trabalharem
em prol dela.
Portanto, investir na comunicação empresarial interna, apresentando resultados, pedindo
sugestões, sendo transparente e prezando pelo trabalho em conjunto, é uma das melhores formas
de fazer sua empresa crescer e prosperar.
Autoridades e Sindicatos
Por fim, sua empresa precisa prestar contas com as autoridades, o governo, e outros
orgãos como sindicatos de trabalhadores.
Portanto é importante estar preparado para esse tipo de situação e adequar sua
comunicação empresarial, mensagem e linguagem ao contexto exigido.
137
1. Onde está a conta de telefone de 3 meses atrás? A operadora entrou em contato dizendo que está
em débito e preciso verificar o comprovante de pagamento.
2. Onde você guardou a pasta de currículos para a vaga de gerente de compras?
3. Me passe a relação de clientes que estão com débito em aberto nos últimos 6 meses.
Nestas situações, vemos que organizar os documentos poupa o tempo e o stress da
procura por algo que não sabe onde está. Antes de aprender como organizar, vamos entender os
diferentes tipos de arquivo:
No Arquivo Ativo são guardados os documentos de uso frequente em uma empresa, como o
contrato social e suas alterações, o CNPJ, as guias de impostos pagos.
O Arquivo Inativo guarda documentos que são consultados apenas em certas ocasiões: o
comprovante de inspeção da vigilância sanitária e o recibo de imposto de renda são exemplos
de documentos a serem guardados no arquivo morto.
Já o Arquivo Histórico guarda documentos importantes sobre a história e memória da
instituição, como a ata de fundação e reportagens. Algumas empresas centralizam a
organização de seus documentos em um único setor, especializado neste trabalho. É o
chamado arquivo centralizado. Quando o armazenamento é feito por cada setor, é
denominado de arquivo descentralizado.
MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
Para organizar um arquivo, o primeiro passo é definir um critério ou método para o
arquivamento. Veja os métodos mais comuns: O Método alfabético guarda a documentação segundo
o nome da empresa ou cliente, a cidade ou país, o assunto ou, ainda, diversos outros critérios. As
pastas são ordenadas em ordem alfabética. Veja alguns exemplos de catalogação em ordem
138
alfabética:
_ Alfa Divisão de Fatutamento LTDA - Drop night Artigos Esportivos S/A - Walmart
Distribuidora de Alimentos S/A
Também é possível ordenar alfabeticamente por nomes de clientes:
- Alexandre Matos - Mateus Bonfin - Wagner Amancio de Lima Ou ainda organizar pela cidade
do estabelecimento: - Curitiba - PR - Guarapuava - PR - Porto Alegre – RS
A escolha do método de arquivamento vai depender do tipo da empresa, das informações
a serem arquivadas pelo departamento e, também, da sua decisão sobre a melhor forma de
trabalhar.
No Método numérico as pastas são numeradas e o responsável pelo arquivo elabora um
índice relacionando o número de cada pasta ao tipo de documento que consta em seu interior.
Vamos ver um exemplo?
Uma empresa que organiza de forma numérica seus arquivos pode ter a seguinte
classificação: Na pasta 44 constam as contas pagas de telefone, água e luz. Na pasta 116 constam
os documentos pessoais do diretor financeiro.
O Método alfa-numérico combina os métodos alfabético e numérico. Por exemplo: As
pastas 1 a 10 contém documentos referentes a pagamentos. No interior destas pastas, nas letras
A,B,C estão relacionados setores da empresa. A= almoxarifado / B= tesouraria / C = Escritório.
ao fim.
3. Numere ou codifique de acordo o método escolhido, depois de classificar a documentação.
4. Agrupe os materiais de acordo com o código ou com a numeração.
5. Guarde os papéis no arquivo sempre de forma organizada.
As práticas de gestão e liderança vem evoluindo constantemente com o passar dos anos
e as organizações buscam sempre adaptar seus métodos e práticas para atender aos novos
preceitos sociais e necessidades organizacionais.
Sendo assim, vários modelos de gestão de pessoas tomam forma e se solidificam, criando
opções administrativas para situações e tipos diferentes de empresas.
Não há uma fórmula correta ou mais eficiente para conduzir o capital humano de uma
140
empresa. Os gestores podem criar estratégias baseadas em vários fatores como o tamanho e
idoneidade da equipe, cultura da empresa ou tipo de projeto, entre outros fatores.
A seguir, vamos conhecer 12 modelos de gestão para ajudar você a alcançar o melhor
potencial da sua equipe de trabalho:
1. Gestão democrática
Esse é um o modelo de gestão que valoriza muito os talentos organizacionais. A
tendência do líder democrático é manter a equipe sempre unida em torno de objetivos comuns,
consultando-os sempre que novos desafios e demandas surgem na empresa.
A abertura encontrada para uma participação mais ativa, onde sua voz é ouvida e suas
ideias valorizadas, faz com que os profissionais busquem, com mais afinco, adquirir conhecimentos e
desenvolver suas habilidades para poderem dar contribuições cada vez mais efetivas para a equipe.
2. Gestão inspiradora
Aqui está um modelo de gestão baseado em uma importante premissa: se somos
positivamente inspirados, fazemos melhor e nos tornamos melhores naquilo a que nos propomos.
Um líder inspirador precisa dedicar grandes esforços para ser um exemplo para sua
equipe em todos os sentidos. Não é apenas a metodologia de trabalho e o empenho com as tarefas
que conta, mas principalmente, suas habilidades humanas e seu comportamento em relação à sua
equipe.
O líder que consegue inspirar consegue criar equipes de alta performance sem precisar
usar sua autoridade de forma autocrática ou coercitiva. Ele cria em torno de si ponto de apoio e de
desenvolvimento para a equipe e desperta neles o desejo de crescer e seguir os seus passos.
3. Gestão meritocrática
A meritocracia representa um modelo justo e bem direcionado de gestão de pessoas.
Aqui, cada profissional tem seu valor baseado no esforço que empenha e nos resultados alcançados
em favor da organização.
A busca pelo reconhecimento pode gerar um ambiente altamente competitivo dentro das
organizações, demandando muito jogo de cintura do líder para que os resultados sejam positivos.
No entanto, se bem planejada e administrada, a gestão por mérito traz grandes benefícios
aos colaboradores, que se sentem motivados a desenvolver suas habilidades, e para a organização,
que certamente colhe os frutos desse empenho.
O comportamento do líder deve ser sempre pautado na imparcialidade e transparência,
para que nenhum colaborador se sinta desfavorecido pelo sistema.
141
7. Gestão flexível
A ideia da gestão flexível é a descentralização dos processos organizacionais, de forma
que haja maior participação dos colaboradores nas tomadas de decisão.
142
9. Gestão comportamental
A gestão comportamental propõe o reconhecimento do trabalhador além de seu valor
econômico. Ela visa descobrir ou despertar no colaborador um valor como ser humano que lhe
permita se adaptar às tarefas propostas no trabalho.
Com os avanços da psicologia organizacional, um novo tempo nasceu na gestão de
Recursos Humanos. As tarefas deixaram de ser o foco, assim como os custos e os resultados
imediatos, para que o olhar da gestão se foque no comportamento das pessoas.
Esse modelo está intimamente ligado às teorias da motivação e é preciso conhecer
profundamente os colaboradores para entender seu comportamento e estimular a obtenção dos
melhores resultados.
competências individuais e coletivas e investir nelas de modo eficiente, garantindo a retenção dos
talentos e o crescimento da empresa.
empresa. Afinal, os colaboradores são a porta de entrada para a inovação e segredo para a atração
e retenção dos melhores talentos.
Em pleno século XXI, ainda vivemos o grande dilema de profissionais que acreditam que
um cargo de gestão lhe confere o status de líder. Pensar em liderança é basicamente ter em mente
uma pessoa que inspire e que motive as pessoas a serem melhores.
Liderança não tem nada a ver com cargo, poder e controle. Enquanto essa visão
ultrapassada não for modificada, ainda veremos muitos acreditando que seus anos de empresa e a
quantidade de pessoas que fazem gestão é sinônimo de quem são.
Liderança não é sobre quem grita mais alto, mas é sobre quem mesmo em silêncio
consegue conduzir as pessoas rumo a um objetivo comum.
Mas, diante de tanto chefe que age na base da imposição e ditando as regras, como
desenvolver a capacidade de liderança? É possível se preparar para influenciar pessoas e de algum
modo fazer a diferença nas organizações e na vida das pessoas ao nosso redor?
Infelizmente, algumas organizações não têm se atentado para a importância de se ter
pessoas capacitadas e que saibam desenvolver o que há de melhor em toda e qualquer
organização: as pessoas.
Por isso, a necessidade de desenvolver habilidades relacionais e que contribuam para um
ambiente mais sinérgico e com oportunidades.
O grande desafio do líder do futuro está em saber delegar as atividades de forma
estratégica, saber administrar os conflitos e estar em constante atualização, visto que essas ações
podem de algum modo contribuir para um melhor clima organizacional, engajamento da equipe, e
consequentemente aumento da produtividade.
O ser humano não nasce totalmente pronto para liderar, e ninguém tem o pleno domínio
de todas as competências de um líder.
E embora algumas crianças apresentem comportamentos assertivos e nos fazem imaginar
que futuramente podem ser boas líderes pela capacidade que possuem de influenciar e juntar outras
ao seu redor, é preciso deixar claro que ainda assim algumas características precisarão ser
desenvolvidas para que a função seja desempenhada com qualidade.
Por isso, veja algumas dicas que podem te auxiliar a desenvolver a capacidade de liderar:
Busque autoconhecimento – um líder que não se conhece e não compreende quais são os
145
seus pontos fortes e suas vulnerabilidades, terá dificuldade em liderar. Visto que,
compreender o funcionamento de cada membro da sua equipe e quais são as melhores
formas de trabalhar as potencialidades, exige também o conhecimento por parte do líder das
suas próprias habilidades e limitações;
Conhecimento nunca é demais – estude e esteja sempre se atualizando, o mundo muda e
com ele os paradigmas que foram criados. O que era ontem, hoje já pode não mais ser. Esteja
aberto a mudanças tecnológicas, invista em assuntos para além da sua expertise, busque
cursos e livros que possam potencializar o seu desenvolvimento enquanto líder;
Aprenda com quem é referência na área – quem te inspira enquanto líder? Quem são os seus
exemplos? Busque profissionais da área que fazem ou fizeram a diferença, leia suas histórias,
conheça seus legados, ou se possível, busque com essas pessoas mentorias que te auxiliem
nesse aprendizado.
Saiba ouvir – escutar os que os outros têm a dizer é importante e essencial para quem busca
ser um bom líder. O mundo não se baseia nas suas verdades, o ponto de vista do outro pode
ampliar o seu campo de visão. Ter humildade e saber reconhecer que a contribuição dada é
importante, não te faz menor, ao contrário, faz com que as pessoas te admirem ainda mais;
Entenda sobre a organização e cultura que você atuará – entender o funcionamento da
empresa vai te ajudar a direcionar de forma assertiva os colaboradores quanto ao seu
desenvolvimento, além de poder proporcionar uma visão sistêmica sobre a empresa, um bom
líder entende que o seu trabalho impacta no todo e ter essa visão ajuda a ser estratégico e
atingir os resultados.
Brené Brown, em seu livro “A coragem para liderar”, diz que “Liderança não tem a ver
com cargos, status ou poder. Um líder é qualquer pessoa que se responsabiliza por reconhecer e
desenvolver o potencial das pessoas e de suas ideias”. Sendo assim, pode-se afirmar que existe sim
a possibilidade de se tornar um líder.
dependentes e independentes.
As variáveis dependentes são os fatores chaves que pretende explicar ou prever e que
são afetados por algum outro fator. Os estudiosos do assunto tradicionalmente enfatizam a
produtividade, o absenteísmo, a rotatividade e a satisfação no trabalho como as variáveis
dependentes básicas no comportamento organizacional, e uma quinta variável recentemente incluída
nessa lista, a cidadania organizacional (ROBBINS, 2005).
Produtividade: Uma organização é produtiva quando consegue atingir seus objetivos
transformando matéria prima em produto ao mais baixo custo possível.
Assim sendo a produtividade implica uma preocupação tanto com a eficácia como a eficiência.
Absenteísmo: Definido como o não comparecimento dos funcionários ao trabalho.
Rotatividade: Permanente saída e entrada de pessoal da organização, de forma voluntária
ou involuntária. No mundo empresarial atual, sempre em mudança, certo nível de rotatividade
voluntária de trabalhadores aumenta a flexibilidade organizacional e a independência dos
funcionários, diminuindo assim a necessidade de demissões por parte da empresa. Mas a
rotatividade sempre implica a perda de pessoas que a organização não gostaria de perder.
Portanto, quando a rotatividade é muito grande ou envolve a perda de pessoal valioso, ela pode
ser um fator de ruptura, prejudicando a eficácia da organização.
Satisfação no trabalho: Podemos definir como o conjunto de sentimentos que uma pessoa
possui com relação ao seu trabalho. A satisfação com o trabalho é mais uma atitude do que
um comportamento. Ela é considerada variável dependente básica por duas razões: ela tem
uma relação clara com os fatores de desempenho e com outros valores preferidos por
diversos pesquisadores do comportamento organizacional. A premissa de que funcionários
satisfeitos são mais produtivos do que os insatisfeitos foi uma doutrina básica entre os
executivos durante anos.
Cidadania Organizacional: É um comportamento discricionário que não faz parte das
exigências funcionais de um cargo, mas que ajuda a promover o funcionamento eficaz da
organização.
As organizações bem sucedidas precisam de funcionários que façam mais do que seus
deveres usuais e apresentem um desempenho que ultrapassem as expectativas. No
mundo empresarial de hoje, na qual as tarefas são cada vez mais realizadas em equipe e a
flexibilidade é critica, as organizações precisam de funcionários que adotem um
comportamento de “bom cidadão” - como fazer declarações positivas sobre o trabalho
de seu grupo e da empresa, ajudar os colegas em suas equipes, oferecer-se
voluntariamente para tarefas extraordinárias, evitar conflitos desnecessários, mostrar
cuidado com o patrimônio da empresa, respeitar as leis e regulamentos e ser
147
de pressão e conflito;
Saber liderar com flexibilidade e comunicar-se de forma clara e objetiva;
Ser colaborativo e estar sempre disponível para auxiliar os colaboradores em seus eventuais
problemas;
Desenvolver tarefas da forma mais tranquila e proveitosa possível, para contribuir com o
ambiente de trabalho e a evolução dos profissionais envolvidos.
Dessa forma, podemos concluir que o bom desempenho do papel do gestor garantirá que
sejam estabelecidos laços de confiança entre aqueles que estão acima do líder e as equipes,
fortalecendo o desempenho da organização.
Até porque, precisamos levar em consideração que um gestor não existiria sem a sua
contrapartida – a equipe. Isso significa que o líder também é dependente da expertise técnica e
operacional de seus colaboradores para desempenhar melhor seu papel na criação de um
planejamento inteligente.
Quais são as principais características de um bom gestor?
1. Disciplina: são muitas atividades que você vai precisar desempenhar durante o dia, além da
conciliação dos prazos e entregas que devem ser feitas ao cliente, então, também faz parte do papel
do gestor estar comprometido e ter disciplina para cumprir tudo e não deixar sua equipe ou seus
superiores na mão.
2. Atenção e sensibilidade: além da disciplina, é preciso também atenção em todos os passos do
processo e para com a sua equipe, além de sensibilidade para entender o contexto de cada um.
3. Capacidade de trabalhar em equipe: como já mencionamos acima, não existe gestor sem
equipe. Portanto, essa capacidade é fundamental no papel do gestor, até mesmo para evitar as
consequências negativas de uma microgestão.
4. Equilíbrio emocional: outra peça essencial para que o pessoal não interfira no seu trabalho e
você não acabe em esgotamento mental, conhecido como burnout.
5. Preparação para dar e receber feedbacks: nesses momentos, talvez, seja até mais interessante
saber o que não dizer, do que se perder em um discurso clichê. Faz parte do papel do gestor se
aproximar do seu colaborador, ser honesto, respeitador e, claro, educado.
6. Visão estratégica e de futuro: como uma das principais atribuições de um gestor, é muito
importante exercitar essa visão, até mesmo para facilitar a tomada de decisão.
7. Gestão de conflitos: conflitos existem em qualquer área do trabalho e são inevitáveis. O que faz
a diferença é a sua postura e forma com que você lida com os envolvidos, principalmente quando
falamos em um conflito de gerações, ainda mais com a chegada da geração Z no mercado de
trabalho.
149
8. Boa comunicação: a comunicação é a chave para o sucesso dos processos da sua equipe. Faz
parte do papel do gestor certificar-se de que foi claro e que tudo está alinhado.
9. Capacidade de motivar e inspirar colaboradores: um líder transformador entende os desafios
da equipe, não se acha superior e é capaz de motivar o time.
10. Gerenciamento de crise: seja uma crise econômica, política, social, ou problemas internos,
como a retenção de talentos, o papel do gestor envolve ter maturidade e expertise para lidar com
elas, da melhor forma possível.
Esses são casos típicos em que o líder deveria abdicar de sua responsabilidade para que
a própria equipe tomasse resoluções por conta própria. O papel do gestor, nesse sentido, é o de
prover autonomia e entendimento do que deve ou não ser resolvido pelas próprias equipes.
150
4. Fofocas no escritório
Victor Lipman, articulista da HBR, afirma que a fofoca no escritório floresce tão
naturalmente quanto o capim. Caberá ao papel do gestor criar estratégias para limpar o terreno. Eis
algumas orientações para isso:
Mantenha-se afastado, retirando-se com mensagens rápidas como “estou atrasado”, “tenho
uma tarefa a terminar” etc.;
Troque de assunto. Uma boa ideia é mudar o foco para os negócios da empresa, em vez de
assuntos pessoais;
Se parecer razoável, foque no lado positivo da questão. Exemplo: “estranho, isso não me
151
5. Funcionários carentes
O gestor pode, muitas vezes, sentir-se tentado a prover todos os funcionários com a
atenção necessária. Rebecca Knight alerta, no entanto, em seu artigo para a HBR, que deve-se
atentar àqueles funcionários que sistematicamente buscam pela sua atenção, seja pedindo
numerosos feedbacks ou vindo constantemente à sua mesa para conversar.
Confira algumas dicas para lidar melhor em tais situações:
1. Tente compreender o que está ocasionando a carência desse profissional. Diagnosticando a
causa, você talvez identifique um problema dentro da própria empresa, como a microgestão. A causa
também pode estar relacionada à insegurança e ao medo de que as atividades deem errado. Como
anda o quadro empresarial? A empresa está enfrentando períodos de crise ou de demissão de
funcionários? Todas essas questões podem interferir na confiança da equipe.
2. Converse com seus funcionários e faça isso de forma delicada, sem usar tom de voz alto,
impaciente ou desdenhoso. Isso principalmente quando precisar alertar sobre um comportamento
inadequado, como visitas constantes ao seu escritório, sempre procurando compreender o motivo
por trás dessa necessidade.
3. Utilize-se do combo “conectar-se, elogiar, tranquilizar, oferecer apoio e estabelecer novos
objetivos” para lidar com funcionários que estão obviamente enfrentando situações de carência e
insegurança.
Assim, sabendo da importância deste assunto, hoje vou me aprofundar um pouco mais
sobre ele, falando de algumas das Teorias Motivacionais de maior relevância já desenvolvidas.
Acompanhe-me e confira:
Fatores motivadores
Como o nome já diz, são fatores que quando presentes causam motivação, e quando
ausentes provocam insatisfação. Eles estão relacionados aos objetivos do próprio funcionário tanto
em relação a sua carreira, quanto ao seu cargo atual e atividades que exerce.
Aqui, se encaixam reconhecimento, crescimento profissional, autorrealização, grau de
desafios aos quais são expostos e a capacidade de realizá-los, liberdade para decidir como realizar
suas atividades e uso pleno de suas habilidades pessoais. Quando sanados, a empresa consegue
aumentar a produtividade e satisfação dos seus colaboradores, e, consequentemente, alcançar o
sucesso que almeja em seu mercado de atuação.
Fatores Higiênicos
Esses fatores estão relacionados às ferramentas e estruturas oferecidas pela empresa.
Quando ausentes, causam insatisfação, mas quando presentes, apesar de satisfatórios, não causam
necessariamente a motivação do funcionário. Eles têm mais a ver com o ambiente que o rodeia e à
conduta da organização do que com as funções do funcionário em si.
São eles: salário, ambiente de trabalho, política da empresa, relação dos superiores com os demais
funcionários e os benefícios, por exemplo. Segundo Herzberg, os “fatores de higiene operam
independentemente dos fatores de motivação. Um indivíduo pode ser altamente motivado em seu
trabalho e estar insatisfeito com o ambiente corporativo”.
Essa teoria mostra como um funcionário pode ser impactado dentro da empresa e o que
causa satisfação e motivação. Os líderes das equipes e o RH podem usar essas informações tanto
para prevenir a insatisfação por parte de seus colaboradores como para elaborar estratégias para
motivá-los. Como resultado, os funcionários usufruirão mais felicidade e bem-estar, o que refletirá no
aumento da produtividade e crescimento da organização como um todo.
forma lógica e prática, contribui para resultados organizacionais mais assertivos. O psicólogo
americano considerava que as carências humanas eram classificadas desde as mais básicas,
indispensáveis para a sobrevivência e bem-estar do organismo, àquelas mais elevadas, referente à
autorrealização pessoal.
Para esquematizar sua teoria, Maslow utilizou os graus de uma pirâmide. Cada um deles
abriga um nível de necessidades: as primárias em sua base, seguida das necessidades secundárias
no meio e as necessidades de realização pessoal, ocupando o topo da estrutura.
Para Maslow, as pessoas se esforçam para satisfazer a necessidade que estiver
precisando com urgência em dado momento. Os indivíduos tendem a seguir uma sequência para
realização dessas carências, partindo das necessidades fisiológicas, que precisam ser pelo menos
parcialmente saciadas para possibilitar ao indivíduo desejar a realização de outras classificadas em
níveis acima.
No âmbito empresarial, podemos citar o exemplo tradicional do colaborador que precisa
sobreviver e fica satisfeito apenas com o salário, suficiente para pagar as contas, comprar alimentos
e abrigar a si mesmo e a sua família. Quando já usufruir do benefício que sane as suas
necessidades básicas, procurará por um emprego que ofereça condições de estabilidade profissional
e ambiente de trabalho seguro. Ao alcançar esses objetivos, ele vai buscar por oportunidades de
crescimento e incentivos que proporcionem mais autoestima e realização. Por fim, tenderão a querer
mais participação e reconhecimento por parte da empresa.
Caso a empresa não ofereça as recompensas adequadas aos trabalhadores, eles se
sentirão frustrados e não responderão adequadamente às oportunidades e incentivos oferecidos. Por
isso, é necessário identificar em que nível da pirâmide eles estão, de modo a investir nas estratégias
mais adequadas às suas necessidades.
A tomada de decisão nas organizações consiste em fazer uma escolha importante para
trazer mais resultados e melhorar a performance da empresa. Essas ações podem desdobrar em
consequências para o futuro, tanto do negócio quanto dos colaboradores e clientes.
Dentro das empresas, a tomada de decisão implica em grande responsabilidade e é
essencial para a gestão do negócio. Decisões estruturadas e planejadas são fundamentais para o
crescimento e o sucesso de uma organização.
Por outro lado, se esse processo apresentar falhas, pode gerar graves consequências e
prejuízos.
O processo de decisão é contínuo e combina uma junção de conhecimentos, habilidades
155
e experiência. Deve ser trabalhado constantemente e ter seus riscos analisados para que os
problemas sejam solucionados da melhor forma possível.
de cada uma delas. Também é válido projetar os possíveis desdobramentos das opções
selecionadas. Se preferir, procure um especialista no assunto.
Avaliação de resultados
As decisões tomadas e suas consequências são uma fonte muito rica de experiência e
aprendizado. Registre suas decisões passadas e as revisite em momentos diferentes quando
enfrentar situações parecidas novamente.
Vale lembrar que mesmo com total confiança em suas escolhas, é importante manter um
plano B. Imprevistos podem acontecer a qualquer momento e dependem de inúmeros fatores, então
é indicado estar seguro em uma emergência.
As organizações são criadas para prover produtos e serviços, segundo Moraes (2004), e
podem ser de natureza econômica ou social.
a) de natureza econômica são as organizações que têm caráter específico de empresa e buscam
finalidade lucrativa. Estas assumem riscos, e são dirigidas por uma filosofia de negócios.
b) de natureza social são as organizações voltadas às ações comuns ou de utilidade pública,
fundamentam-se na aceitação dos valores e das normas sociais, sem finalidade lucrativa.
A maneira como essas pessoas estão alocadas dentro da empresa, com divisão de
setores, cargos e tarefas, é chamada de Estrutura Organizacional. Indo um pouco mais além, a
estrutura organizacional trabalha com níveis hierárquicos e determina a relação entre líderes e seus
liderados.
Graças à estrutura organizacional é possível ter uma visão mais ampla sobre como os
recursos estão distribuídos pelas áreas e como a empresa caminha para atingir objetivos
estratégicos.
Estrutura Funcional
A estrutura mais indicada para pequenas empresas, tem como “dono” o pai da Teoria
Clássica da Administração, Henri Fayol. Na estrutura funcional os recursos estão organizados em
departamentos. Por exemplo: administrativo, contábil, marketing, desenvolvimento, produção, etc.
Os recursos alocados em cada departamento respondem a um único chefe. Além disso, cada área
tem pessoas que compartilham de conhecimentos e habilidades similares.
Vantagens
161
Departamentos formados por pessoas que falam a mesma língua. Com isso, a comunicação
dentro de cada área (intradepartamental) é facilitada.
A especialização é valorizada.
Níveis hierárquicos são bem definidos. Desse modo, cada colaborador consegue visualizar
qual é o próximo degrau a atingir.
Incentiva as especializações, pois dentro de cada área há os especialistas.
Orientação de cada pessoa para atividades que utilizem sua capacidade com eficácia.
Desvantagens
Se a comunicação intradepartamental é rápida, o mesmo não ocorre entre as
diferentes áreas (interdepartamental). Por esse motivo, a empresa demora a dar
uma resposta rápida ao mercado. Essa é uma das razões pelas quais empresas
dinâmicas podem ter problema com a estrutura organizacional funcional.
Não exista a preocupação da empresa com um todo. Cada área se preocupa em cumprir seus
objetivos e prioridades.
As pequenas empresas tendem a se beneficiar dessa estrutura porque geralmente não têm
problemas de comunicação.
Estrutura Divisional
Mais indicada para empresas que trabalham com diferentes mercados e uma carteira de
clientes variada. É formada por divisões separadas e autossuficientes. Cada divisão é responsável
por um produto ou serviço de acordo com os objetivos organizacionais.
A estrutura pode ser por: clientes, produtos ou serviços, localização geográfica, por projetos ou por
processos.
Vantagens
Maior autonomia para cada unidade.
Marketing é pensado de acordo com o mercado de atuação de cada unidade.
Tomadas de decisão mais independentes, que permitem uma resposta mais rápida ao cliente.
Desvantagens
Aumento de custos, pois como cada unidade é uma operação, precisará de recursos próprios.
Portas abertas para desculpas. Como as divisões são autossuficientes, há o risco de a culpa
pelo baixo número de vendas de um produto ser atribuído à região, por exemplo.
162
Estrutura Matricial
Na matricial a regra de Fayol cai por terra e cada colaborador tem dois chefes: o do
departamento ao qual se encontra e o chefe do projeto em que está alocado.
Portanto, a Estrutura Matricial envolve um pouco da estrutura funcional (chefe do
departamento) e um pouco da divisional (chefe do projeto).
Como cada departamento possui dupla subordinação, aqui o princípio de comando deixa
de existir. Por esse motivo, a matriz destaca a interdependência entre as áreas e apresenta para a
empresa a necessidade de lidar com ambientes mais complexos.
A Estrutura Matricial tem como proposta satisfazer ambas as necessidades: de
coordenação e de especialização. Seu objetivo é o de obter o maior rendimento possível. Esta é a
forma mais utilizada especialmente em grandes empresas, pois cada área tem o tipo de estrutura
que melhor se adapta à execução de suas tarefas.
Inclusive, quando falamos de Gestão Orçamentária, temos uma das
principais Metodologias Orçamentárias que é 100% embasada pelo conceito de Estrutura Matricial.
Estamos falando aqui do Orçamento Matricial.
Vantagens
Possibilita um ambiente mais participativo, pois depende da colaboração de muitas pessoas
diferentes.
Colaboradores têm mais participação ao tomar decisões nos níveis mais baixos da hierarquia.
Enfatiza a interdependência entre os departamentos, proporcionando oportunidades de
delegação, maior contribuição pessoal e participação na tomada de decisão nos níveis mais
baixos da hierarquia.
Mais facilidade em controlar os resultados.
Desvantagens
A dupla subordinação (chefes funcionais e divisionais) pode criar conflito de interesses.
Rixas entre chefes de departamentos.
Dificuldade de adaptação por parte de alguns funcionários.
Comunicação deficitária.
Estrutura em Rede
Como a Estrutura em Rede permite a contratação de funcionários em estilo home office, a
ligação de cada serviço com a organização é eletrônica. Por esse motivo, as contratações podem vir
de qualquer parte do mundo.
163
Esta estrutura pode ser utilizada por pequenas empresas, tornando-as mais competitivas
globalmente, pois permite que recursos e fornecedores sejam alocados de qualquer lugar.
Adicionalmente, possibilita a venda de serviços e produtos em todo o mundo.
Vantagens
Competitividade global.
Contratação de serviços somente quando necessário.
Custos administrativos baixos.
Dois ou três níveis hierárquicos.
Desvantagens
Sem uma cultura corporativa corre-se o risco dos profissionais não terem o comprometimento
desejado.
Falhas eletrônicas podem interferir com o andamento do projeto.
Organização não tem controle imediato de todas as operações da empresa.
Vantagens
Gerente de Projetos tem total autonomia.
Melhor visão holística do projeto.
Demandas do projeto são rapidamente atendidas.
O diferente número de especialidades na equipe aumenta a possibilidade de resultados
positivos.
Desvantagens
Ociosidade dos recursos, considerando que em alguns momentos haverá um menor grau de
exigência de algumas áreas.
Insegurança na equipe ao término do projeto.
Atenção! O modelo de Estrutura por Projetos é adotado juntamente com a Estrutura Funcional por
164
empresas que trabalham com o tipo Matricial. Quando isso ocorre, equipes de projetos (coordenados
por gerentes de projetos) ficam sob a responsabilidade de gerentes funcionais. É o que chamamos
de Estrutura Híbrida.
existente. É a que costuma gerar mais conflitos entre os colaboradores, já que afeta a maneira
como eles estão acostumados a trabalhar;
evolucionárias: nelas existem a definição de um propósito bem delineado, com o objetivo de
atender uma necessidade interna ou uma demanda externa;
revolucionárias: o propósito dessa mudança é mais estratégico, e parte de uma revolução do
“alicerce” da empresa.
de produção até as funções administrativas. Com o passar do tempo, toda organização sentirá a
necessidade de instalar máquinas mais modernas e novos sistemas de softwares para aumentar sua
produção. Essa é uma consequência natural da evolução tecnológica.
Organização do pessoal
Estabelecer uma nova organização de pessoal talvez seja um dos tipos de mudança mais
complexos de se fazer, pois pode envolver a reorganização de equipes e dispensa de funcionários.
Essas são alterações que podem gerar conflitos, mas fornecem muitas melhorias para a empresa,
quando bem executadas. Assim, é necessário que haja uma boa comunicação com todos os
colaboradores e, principalmente, que os gestores tenham sensibilidade e inteligência emocional para
conduzir bem a situação.
Redefinição de metas
A definição de metas é um tipo de mudança organizacional evolucionária, ou seja, surge
naturalmente e conforme a organização evolui. Muitas empresas costumam redefinir seus objetivos
em situações de dificuldade para que consigam sobreviver às crises, e é exatamente por isso que
elas costumam ser mais flexíveis que as demais.
Integração de setores
Ao traçar qualquer meta e objetivo para a empresa, é essencial que os setores estejam
interligados e sejam alinhados para que o planejamento estratégico seja cumprido de maneira
eficiente. Sendo assim, uma mudança organizacional necessita que haja essa união entre as áreas
para evitar falhas e para que as ações sejam cumpridas de acordo com o plano preestabelecido.
Para isso, faça reuniões periódicas e demonstre a cada colaborador o quanto o seu trabalho é
essencial para o desenvolvimento do negócio. Isso permitirá que ele tenha uma visão mais ampla
sobre as suas tarefas e esteja mais engajado em fazer com que a organização fique em constante
crescimento. Além disso, haverá um senso de trabalho em conjunto. Isso traz, como consequência, a
redução do aspecto de competitividade interna, que podeser bastante prejudicial para o
168
essencial contar com treinamentos para que os colaboradores possam desenvolver as suas
habilidades, além de estarem mais engajados a contribuírem para essas novas soluções. A partir das
capacitações, os profissionais entenderão qual é o seu papel naquele contexto, além de trabalhar de
maneira mais efetiva para que as metas almejadas sejam alcançadas. Assim, o sucesso de cada um
dos tipos demudanças organizacionais se torna cada vez mais concreto, desenvolvendo a empresa e
colocando-a nos trilhos do crescimento.
170
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