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Universidade Do Vale Do Paraíba Faculdade de Comunicação E Artes
Universidade Do Vale Do Paraíba Faculdade de Comunicação E Artes
2004
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS
SUNDOWN®
2004
UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA
TRABALHO DE GRADUAÇÃO
2004
Banca Examinadora:
Roberta Baldo
2004
RESUMO
INTRODUÇÃO
Algumas empresas fazem história. Seja pela sua trajetória, pelas propagandas, pelos
números alcançados ou pela criatividade da embalagem. Por trás de tudo isso existe a
dúvida dos concorrentes: Como ser líder de mercado? Como agradar o consumidor? A
Johnson & Johnson com a linha Sundown®, chegou a liderança do segmento, passando
para o grupo das grandes incógnitas do mercado. Permanece até hoje “intocada” por
seus concorrentes.
Nesse caminho de sucessos e conquistas surgiu a linha Gold, que já pelo sobrenome
Sundown®, conquistou adeptos do bronzeado ideal. Versão óleo, gel, loção, seja ela
qual for, tornou-se a sensação do bronzeado, conduzindo a empresa mais uma vez à
liderança de mercado no segmento dos bronzeadores. Certamente o consumidor leva
para o sol a credibilidade e segurança da marca Sundown® Gold, mas também carrega
sentimentos implícitos. A embalagem é um bom exemplo de sedução, de vendedora
silenciosa, que quando posicionada na gôndola emite uma vivacidade, conversando
olho- no-olho com o consumidor.
Hoje a linha Sundown® Gold é mais um sucesso da marca e alcançou um patamar
invejado pelos seus concorrentes. Todo esse sucesso foi consolidado em pouco tempo
de história. Foram 4 ano s se atualizando, inovando e adequando o produto ao
consumidor. As mudanças e novidades não param. Próximo ao verão sempre há a
expectativa em relação às mudanças das embalagens Sundown® e seus novos produtos.
Estudar a trajetória gloriosa das embalagens no Brasil e no mundo, demonstra que
os consumidores estão aptos a contribuir com o objetivo pelo qual a embalagem foi
destinada. É isso que estudamos neste trabalho de conclusão de curso: apresentar a
história da embalagem e da marca Sundown® desde seu nascimento até os dias de hoje,
acreditando cada vez mais num futuro promissor.
11
1
CEAGESP: Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo.
12
1.2.1 – Vidro
É um material muito antigo, inclusive em questão de embalagem. Possui forte
capacidade de isolamento do produto, sua transparência e a possibilidade de criar
formas exclusivas com a inclusão de cores e texturas torna-o um material muito
utilizado. Compreende garrafas, frascos, potes, ampolas e copos. Os principais tipos de
1
Ronaldo Vasconcellos: Deputado Federal do Partido Liberal de Minas Gerais, eleito pela primeira vez
em 1998, criador do Projeto de Lei da Subseção XII Art 110 das Embalagens.
14
1.2.2 – Celulose
O fechamento pode ser uma trava simples, com cola, lacre tipo zíper e shrink
plástico. As impressões e acabamentos são tipo off-set, rotogravura, flexografia, relevo
seco, hot stamping e filmes holográficos, silk screen e aplicação de vernizes.
1.2.3 – Plástico
Frascos, potes, garrafas, sacos, assim como “flow packs” e envo ltórios também
podem ser feitos de plástico, sejam eles rígidos ou flexíveis. Na indústria de embalagem
os plásticos têm uma boa representação utilizando-se de um grande número de
processos e técnicas de produção. Recentemente, surgiram embalagens em plástico, que
podem ser considerados semi- rígidos, mas eles ainda não possuem utilização
significativa para tornar-se uma categoria e enquadram-se entre os flexíveis.
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1.2.4 – Metal
Possuem grande representatividade na evo lução da indústria da embalagem, o
primeiro derivado foi a folha de flandres, depois o alumínio é encontrado com
freqüência em forma de lâminas ou foil. As principais embalagens são as seguintes: em
alumínio são as latas de refrigerante, os blisters de comprimidos, os selos de iogurtes e
água mineral; a folha de flandres serve para fabricação de latas de conserva, leite em pó,
azeite e tintas. Para os designers, o aço oferece muitas oportunidades de criação. Porque
ele permite a produção de embalagens cilíndricas, quadradas e retangulares, tanto para o
desenvolvimento para a indústria quanto para formas decorativas. Caracterizam-se por
fornecerem barreira à luz, excelente conservação de alimentos, inviolabilidade e
qualidade de impressão.
O aço permite um aspecto requintado aos produtos que embala pela possibilidade
de relevo que ele oferece, agregando valor ao produto.
O sistema de lacre pode ser com tampas metálicas ou sealed safe. Aplica-se a
litografia, alto relevo, vernizes fosco e brilhante e sleeves na impressão dessas
embalagens.
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1.2.5 – Madeira
A madeira também se torna embalagem no caso de caixas, engradados e barris. Os
principais tipos de produtos que a utilizam são os alimentos de exportação e importação,
bebidas, charutos, equipamentos e máquinas.
1.2.6 - Tecido
Açúcar, cereais, batata, geralmente são embalados por tecidos, que produzem os
sacos de estopa e de ráfia.
1.2.7 - Compostas
Existem casos que tornam-se difíceis definir o tipo de material mais adequado para
embalar o produto, então surgem as embalagens compostas por dois ou mais materiais,
como os blisters, laminados, multifolhados entre outros. Essas embalagens combinam
diferentes materiais; fazendo barreiras mais eficientes, diferenciando formatos e
conceitos, praticidade, funcionalidade e economia.
Estão presentes em latas, cartuchos, blisters, frascos de perfume, bag-in-box e stand
up pouches.
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1
Revista Pack: Técnicas de Embalagem, Logística e Design. Edição especial, ano VI, nº.74, out. 2003.
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Mas a forma estrutural, devido às limitações técnicas da época, não podiam por si
só identificar a variedade dos produtos existentes, passando a ser necessária a
designação do conteúdo das embalagens primitivas.
Assim, ao “conter” juntou-se o “identificar” e essas duas funções com suas
implicações foram sendo ampliadas à medida que o comércio e o trânsito de
mercadorias cresciam.
As navegações e o surgimento das primeiras empresas dedicadas ao comércio de
mercadorias em escala mundial deram um grande impulso à construção da linguagem,
pois além de discriminar produtos, a identificação de sua origem passou a ser
necessária: as peças de tecidos comercializadas pelos mercadores italianos no final do
século XV já traziam rótulos com desenhos elaborados, impressos em prensas de
madeira sobre papel feito à mão.
Em 1798, duas invenções levaram à popularização dos rótulos: a máquina de fazer
papel inventada na França e o princípio da litografia descoberta na Bavária.
Em 1830, os rótulos já eram usados largamente em todas as formas de embalagens
e para os mais variados produtos, mas faltava ainda um grande passo a ser dado: a
impressão em cores.
A primeira solução satisfatória de impressão em cores foi encontrada por George
Baxter que, em 1835, patenteou seu método. Em 1850, a “cromolitografia” concretizou
esse sistema que predominou por 60 anos principalmente no consumo de massa que
explodia com a Revolução Industrial. Essa técnica de impressão que utilizava até 12
cores em um sistema de pontos combinados com áreas de impressão chapada, gerou
rótulos de grande beleza e qualidade artística.
Ainda nessa época, a grande função dos rótulos era identificar o conteúdo da
embalagem. Seu teor informativo foi incrementado com o desenvolvimento da indústria
farmacêutica, cujos remédios e instruções de uso precisavam ser comunicados com
precisão.
A nova técnica possibilitou a inclusão de imagens chamativas e cenas que
descreviam as situações em que o produto era utilizado. Os novos rótulos tornavam os
produtos mais desejáveis, e os fabricantes logo perceberam que, decorados dessa forma,
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vendiam mais e assim começaram a buscar maneiras de torná- los cada vez mais
atraentes.
Elementos de prestígio, como brasões e medalhas, foram incorporados aos
produtos; faixas, bordas e filigranas decorativas encontraram seu apogeu nesse período.
A utilização de letras decorativas levou a tipologia a alcançar um alto nível artístico.
Arranjos elaborados de letras desenhadas com sofisticação eram o must dessa época e se
afirmaram definitivamente como mais um dos pilares da linguagem visual característica
das embalagens, sendo encontrados em profusão, até hoje, em produtos com maior valor
agregado.
Além da evolução ocorrida na impressão e nos rótulos, a Revolução Industrial, com
sua onda avassaladora de progresso, desenvolveu novas tecnologias de embalagem,
ampliando os horizontes e suas possibilidades de comercialização. Um pouco antes,
porém, em 1815, sob o comando de Napoleão Bonaparte, o governo francês ofereceu
um prêmio a quem inventasse um meio de manter os alimentos frescos por longo tempo
e transportáveis por grandes distâncias, com o objetivo de alimentar seus exércitos em
campanha. Nicholas François Appert venceu o concurso e tornou-se fundador da
indústria de processamento de alimentos. Suas conservas alimentícias ganharam um
grande impulso com o aparecimento de novas técnicas e invenções. A primeira lata
descartável e a tampa tipo crown foram inventadas nos Estados Unidos em 1885 e 1892.
A garrafa de vidro da Coca-cola, com a tradicional tampinha metálica é de 1894.
Nessa época várias formas de embalar os produtos já estavam disponíveis. Além de
latas e garrafas, o papel já havia se moldado nas formas de cartuchos, caixinhas, estojos
e sachês, desenvolvidos a partir da invenção do envelope em 1840.
Na virada do século, as embalagens já eram as “vedetes” das vitrines de farmácias
e armazéns e apareciam em profusão em anúncios, revistas e cartazes espalhados por
toda parte. Eram as estrelas da indústria que já havia descoberto seu poder de atrair e
conquistar os consumidores.
A linguagem visual das embalagens do início do século XX já havia alcançado um
grande desenvolvimento. A indústria de cosméticos e perfumaria trazia para adornar
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seus produtos o repertório completo do estilo Art Noveau1 (Figura 1), incorporando pela
primeira vez de forma intencional um componente de moda, que vinculava os produtos
ao que estava acontecendo no cenário artístico e cultural da época. Esse expediente foi
utilizado da mesma forma nos anos 20 com o movimento Art Decô 2 (Figura 2), que veio
parar nas embalagens com a mesma intensidade com que influenciava as outras
linguagens visuais.
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, inúmeras marcas já estavam consolidadas e
seu visual característico começava a ser transformado em ícones e marca de consumo.
Até aqui, o vocabulário visual da embalagem já se constituía em linguagem, e artistas
versados nesse idioma desenhavam embalagens cada vez mais elaboradas utilizando os
elementos construtivos com muita fluência e segurança.
As bordas, tarjas, faixas, brasões, filigranas, vinhetas ilustrativas e uma tipologia
exuberante vieram juntar-se aos módulos e as imagens que agora podiam ser
reproduzidas com maior fidelidade graças aos avanços das técnicas de impressão.
No início dos anos 40, a embalagem recebeu um novo elemento de comunicação
visual que nos anos seguintes se tornaria uma de suas marcas registradas: o splash.
Originário das onomatopéias popularizadas pelas histórias em quadrinhos de super-
heróis, os splashes eram elementos visuais chamativos que alardeavam os atributos
mais proeminentes dos produtos, e nas embalagens encontraram um terreno fértil, em
que se incorporaram definitivamente.
Com o fim da Segunda Guerra, uma era de ouro se apresentou. A sociedade de
consumo de massa, o desenvolvimento dos meios de comunicação e da publicidade, o
surgimento da televisão e a criação dos supermercados estabeleceram os padrões visuais
da embalagem tal qual a conhecemos hoje.
A venda dos produtos no sistema de auto-serviço obrigou a uma completa
reformulação na função da embalagem. Agora não havia mais o vendedor atrás do
balcão para apresentar o produto, explicar suas características e estimular as vendas
convencendo o consumidor a levá- lo.
1
Art Nouveau: estilo de arte que surgiu na França em 1890 valoriza o decorativo e o ornamental, em
contraposição às formas industriais .
2
Art Decô: estilo que surgiu na Europa e chegou ao Brasil nos anos 20. Define-se como artístico,
industrial, moderno e decorativo.
23
1
Pop Art: movimento americano e britânico foi empregado em 1954, com o objetivo da crítica irônica do
bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo.
2
Andy Warhol: figura mais conhecida e mais controvertida do Pop Art mostrou sua concepção da
produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da
música popular e do cinema.
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Fonte: ABRE
25
Fonte: ABRE
Fonte: ABRE
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1
Livro Embalagem, Arte e Técnica de um Povo - Um estudo da embalagem brasileira: edição
comemorativa dos 50 anos da Toga, em 1985.
2
Datamark: provedora de informações e estudos de mercado de embalagens e produtos no Brasil.
3
Auresnede Stephan é professor de design da Faculdade Belas Artes de São Paulo.
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sempre. Não o apelo da nostalgia, das coisas paradas no tempo. Mas aquela
característica tão perseguida e difícil de "fabricar" que é falar ao coração do
consumidor, mexer com a sua memória afetiva.
Em 1808, a Corte Portuguesa transfere-se para o Brasil, num total de 12 mil
pessoas. Portugal havia sido invadido por Napoleão no final de 1807 por ter rejeitado o
bloqueio continental decretado pela França contra o comércio com a Inglaterra.
Chega em janeiro à Bahia e depois segue para o Rio de Janeiro, onde instala a sede
do governo. Entre as primeiras decisões tomadas por Dom João VI está a abertura dos
portos às nações amigas. Com isso, o movimento de importação e exportação é
desviado de Portugal para o Brasil. A medida favorece tantos os ingleses, que fa zem de
Portugal a porta de entrada de seus produtos para a América Espanhola, quanto os
produtores brasileiros de bens para mercado externo. Dom João VI também concede
permissão para o funcionamento de fábricas e manufaturas no Brasil.
Durante o período colonial, o Brasil esteve proibido de praticar qualquer atividade
produtiva que competisse com Portugal ou prejudicasse os interesses da metrópole. Por
isso, os primeiros esforços importantes para a industrialização no país ocorrem somente
na segunda metade do século XIX, no Império, como por exemplo, a fábrica do
português Francisco Ignácio da Siqueira Nobre, na Bahia, em 1810, que produzia vidros
lisos, de cristal branco, frascos, garrafões e garrafas.
Durante o Segundo Reinado, empreendedores brasileiros como Irineu Evangelista
de Souza, o Visconde Mauá e grupos estrangeiros, principalmente ingleses, investem
em estradas de ferro, estaleiros, empresas de transporte urbano, gás, bancos e
seguradoras. No final do século XIX e início do século XX surgem as primeiras
indústrias no país.
Por utilizarem uma tecnologia mais simples e exigirem menos capital, em geral,
elas eram voltadas para a produção de bens de consumo. Segundo recenseamento
realizado em 1907, o Brasil estava com 3.120 estabelecimentos industriais, a maior
parte deles, 662, instalada no Rio de Janeiro.
Alguns anos antes, a expansão cafeeira, com a substituição da mão-de-obra escrava
por imigrantes estrangeiros, impulsionou a construção de ferrovias e a exportação do
café para Europa e Estados Unidos. Na década de 30, suplantadas as dificuldades, São
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1
Manoel Vieira: fundador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Embalagem.
29
1
ABRE: Associação Brasileira de Embalagem.
2
Datamark: Id.
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fabricante coloca no mercado a Big Coke (dois litros) e a embalagem 1,251. Em junho
de 90, lança a lata de alumínio 100% reciclável para toda a sua linha de produtos.
Pouco tempo depois, chega ao mercado a maior revolução em termos de
embalagem dos últimos 50 anos: a Super Família, garrafa plástica retornável de 1,5 l
que, além de prática, atende as exigências da legislação internacional de proteção
ambiental.
O Brasil saiu na frente a adotar a embalagem, após a Alemanha e a Holanda. Em
1992, a Coca-Cola comemora 50 anos de atividade no Brasil com mais uma iniciativa
pioneira: lança no país a Coke Machine - máquinas de vender refrigerantes em lata.
Primeiro refrigerante light do País, a Coca-Cola light foi apresentada ao público em
1997. Quatro anos mais tarde, em 2001, a famosa garrafa contour de 237ml, marca
registrada da Coca-Cola criada em 1916, é relançada no mercado brasileiro para
reforçar autenticidade e exclusividade da marca. Este ano a Coca-Cola decidiu retornar
com as embalagens retornáveis de vidro, surpreendendo o mercado. São cinco tamanhos
diferentes da Coca em vidro retornável: 1,250l, 1l, 600ml, 290ml e 200ml - o grande
"hit" da série - e que será nacionalmente vendida por R$ 0,50. O objetivo maior da Coca
é deter o ataque das alternativas na classe C, onde perdeu mercado nos últimos dois
anos, e em decorrência da queda do poder aquisitivo. (Figura 4).
A embalagem também ficou mais forte, protegendo melhor o produto. Seu recheio
permanece com o mesmo sabor, mas agora deve ficar cremoso por mais tempo. Foi
lançada também a caixa com seis unidades, com os mesmos desenhos românticos da
lata de 230 g.
A segunda e última alteração ocorreu em maio de 2001, com suaves mudanças. O
casal ganhou um design dinâmico e o logotipo uma versão mais atualizada, com letras
maiores e mais modernas que facilitam a leitura. Como parte das comemorações dos 90
anos da Lacta, a Kraft Foods criou o Sonho de Valsa Branco, com o mesmo recheio e
casquinha de waffer do bombom atual, agora com cobertura de chocolate branco
(Figura 5).
o leite condensado mais popular da Suíça tinha a marca “La Laitière”, quando foi
exportado para outros países, procurou-se um nome equivalente na língua de cada
região, sempre associado à figura da camponesa típica, com seus baldes de leite. No
Brasil, quando o produto foi importado, em 1890, adotou-se, por falta de um
equivalente adequado em português, o nome inglês “Milkmaid”. A dificuldade dos
brasileiros para pronunciar o nome transformou o produto em “esse leite da moça”,
referindo-se à ilustração da camponesa. Assim, quando a Nestlé iniciou a produção do
leite condensado no País, em 1921, optou pela utilização da designação criada
espontaneamente pelos consumidores. Foi assim que surgiu a tradicional marca Leite
Moça. Sempre enlatada em aço, passou por alterações visuais, mas a camponesa
continua (Figura 6).
1
Datafolha: o mais importante instituto de pesquisa do país desde 1989.
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“Stress”, mais horas trabalhadas e maior valor ao lazer Embalagens com conveniências,
reutilizáveis e ready-to-cool
*Fonte: ABRE
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Fonte: Coca-Cola
Fonte: Nestlé
Fonte: Omo
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Fonte: Pó Royal
Fonte: Maizena
45
Fonte: Catupiry
Fonte: Bombril
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O termo design:
“Perde-se em amplitude o que se ganha em precisão. O design
envolve explicitamente meios mecânicos de reprodução de uma
imagem, de um objeto(...)Quando se trabalha com design,
trabalha-se necessariamente com previsão – ver a coisa antes
dela estar pronta”. (MELO1, 1994, pág 10-11)
Para que isso ocorra é necessário que o designer tenha um bom conhecimento da
tecnologia que será utilizada na produção de sua peça, pois desta forma, o produto final
se aproximará ainda mais do projeto original.
O design não deve trazer uma concepção puramente estética. A visão de um design
estratégico faz uma análise mais detalhada do público-alvo, de modo que veicule de
forma clara a intenção de seus clientes. Uma das principais funções de design
estratégico é criar a identidade do produto, evitando que uma marca se perca diante da
concorrência. Design é um instrumento visual, mais deve também ser um veículo
eficiente de informações.
O design traduz o conteúdo e as informações, trabalhando visualmente o produto,
obedecendo ao princípio de coerência, mesmo que seja da diversidade, em relação ao
logotipo, tipografia e tratamento de imagens. O design publicitário baseia-se nesses
princípios, mas a avaliação acontece de maneira mais simples: vendeu ou não vendeu.
O termo design foi sendo descaracterizado com o passar do tempo. Após a
Revolução Industrial o design foi considerado como o conceito e atividade de projetar
1
Melo é um dos autores do livro "Design Gráfico: visões de profissionais brasileiros" da FAAUSP.
Dessau, arquitetônicos e estéticos das práticas herdadas do Renascimento.
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A introdução da idéia explica o que você tem a dizer, qual o conceito, qual a linha a
ser seguida e qual a mensagem a ser transmitida.
1
Escola de Bauhaus: entre 1919 e 1933, a Escola de Bauhaus, fundada primeiro em Weimar e depois em
Dessau, revolucionou os conceitos arquitetônicos e estéticos das práticas herdadas do Renascimento.
2
Melo: id. Dessau, arquitetônicos e estéticos das práticas herdadas do Renascimento.
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3.1.1 – Tipologia
• Estilo Antigo
Os tipos deste estilo baseiam-se na escrita à mão, da época que se escrevia “à
pena”. Este estilo sempre possui serifas e as letras em caixa baixa sempre têm um
ângulo, todos os traços curvos das letras passam para fino, o que é tecnicamente
chamado de transição “grosso-fino”. O contraste entre os traços é moderado e possui
ênfase diagonal.
• Moderno
Possui suas próprias tendências e acompanha as mudanças culturais dos penteados,
moda, arquitetura ou linguagem. O aperfeiçoamento do papel, as técnicas mais
sofisticadas de impressão e o aumento dos dispositivos mecânicos contribuíram para
que o tipo da escrita moderna se tornasse mais mecânica. Os tipos modernos têm
serifas, agora horizontais e muito finas, a estrutura é forte com transição grosso- fino
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radical nos traços. A ênfase é vertical e possuem uma estética fria e elegante. As linhas
finas quase desaparecem, as grossas são salientes demais e o efeito é ofuscante.
• Serifa Grossa
Com a Revolução Industrial surgiu o conceito de propaganda. Primeiramente, os
tipos modernos ficavam mais espessos, à distância tudo eram linhas verticais, a solução
foi fazer com que a letra inteira ficasse mais grossa, com pouca ou nenhuma transição
grosso-fino, a partir daí surgiram as letras com serifa grossa, que possuem estética clara
e direta, podendo ser utilizadas em livros infantis e tornar a comunicação através da
propaganda mais legível.
• Sem Serifa
As fontes sem serifa fazem parte de um processo mais tardio na evolução da
tipologia, só obtendo sucesso no início do século. Não há transição grosso-fino visível e
as letras têm sempre a mesma espessura. Entretanto, apenas duas ou três têm uma leve
transição nos traços, tornando-se muito difícil de se combinar com outros estilos.
• Manuscrito
Inclui todos os tipos que parecem ter sido escritos “à mão” com caneta tinteiro,
pincel, lápis ou caneta profissional. Os mais elaborados nunca deviam ser colocados
com todas as letras maiúsculas.
• Decorativo
São fáceis de identificar, pois são diferentes, engraçadas e fáceis de usar. Sempre
existe uma fonte para cada expressão. O estilo decorativo deve ter seu uso limitado. De
acordo com a maneira utilizada essas fontes trazem emoções óbvias ou conotações
diferentes a primeira impressão.
A criação de contrastes de fontes cria um interesse visual e aperfeiçoa a
comunicação. Alguns contrastes existentes são: tamanho, peso, estrutura, forma, direção
e cor.
O contraste entre tamanho das fontes deve óbvio para que não pareça um erro ou
conflito; ele deve ser superior a 10 pontos. Em alguns casos, o tamanho impressiona
pela relação que possui com o todo, podendo ser uma frase pequena numa grande área
de trabalho. Os contrastes de tamanhos podem parecer ousados e provocativos, desde
que sejam utilizados símbolos tipográficos atraentes.
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3.1.2 – Cores
“A cor fala, canta, vem ao encontro do espectador. É ela que unifica os planos”.
(Franz Weissmann)
As cores quentes (vermelho e laranja) comandam nossa atenção, criando contraste e
as cores frias (azuis e verdes) “desaparecem”, estas são indicadas para grandes áreas,
não para escrita. O preto e branco, por exemplo, é um contraste tradicional, onde o
branco ocupa a área maior fazendo o papel da cor fria.
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A escolha da fonte com bastante espaço entre os caracteres e grande entrelinha cria
uma “cor” e textura suave. Aumentar o peso da palavra é como acrescentar cor mesmo
quando se trata de preto e branco.
A utilização da cor no design é importante parte do procedimento de criação. Já que
cores frias e quentes geram grande contraste na página. Existem as combinações entre
elas que em alguns casos é bastante eficaz. É necessário observar o significado que cada
cor adota:
• Vermelho
Aumenta a atenção, é estimulante e motivador. É a cor da paixão, do sangue, dos
fortes sentimentos, da energia física, dos impulsos e da ação. Ligado a anúncios que
indicam calor e energia, artigos técnicos e de ginástica.
• Laranja
Usado em casos semelhantes ao vermelho, porém de forma mais moderada; possui
grande apelação para o apetite. É a cor do otimismo, da alegria, do senso de humor e da
energia criativa. É estimulante, traz descontração nas relações humanas para facilitar a
comunicação.
• Amarelo
Visível à distância; pode dispersar em alguns casos ou indicar luminosidade
dependendo de como for utilizado. É a cor da energia mental, das coisas materiais, da
realização, da conquista, da razão, da alegria, do alto-astral e da consciência. Estimula a
inteligência, a criatividade, os estudos e o trabalho. Agiliza o raciocínio, abre a mente e
facilita a comunicação.
• Verde
A cor da esperança e da saúde. Estimulante, porém com pouca força sugestiva,
oferece a sensação de repouso, costuma caracterizar azeites, verduras, frutas, área
médica e de limpeza.
• Rosa
O amor é rosa. Não apenas o amor entre um homem e uma mulher, mas o amor
incondicional pela humanidade, pelas crianças e pela vida. É a cor da felicidade.
• Azul
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• Azul e Vermelho
Estimulante da espiritualidade.
• Azul e Preto
Sensação de antipatia, transmite preocupação.
• Vermelho e Verde
Estimulante, porém com pouca eficácia.
• Vermelho e Amarelo
Estimulante e eficaz.
• Amarelo e Verde
Pode produzir atitudes passivas.
• Preto e Branco
Sensação de impacto.
organização das informações é o contraste que irá fazer com que o leitor compreenda de
imediato o que o material representa. A maneira mais eficaz de gerar o contraste é
trabalhar com fontes. Na criação, deve ser estabelecido qual será o item principal que
terá enfoque. São dois os seus propósitos: criar interesse sobre a página e auxiliar na
organização das informações.
• Repetição
A repetição pode ser considerada como “consistência”; é um esforço consciente
para unificar todos os elementos do design. Ele afirma que o design deve ser repetitivo
no material inteiro. O material pode ser a fonte, o fio, o formato, as relações especiais
etc. Aproveitar os elementos que já estão sendo utilizados, tornando-os símbolos
gráficos já conhecidos. A repetição ajuda a organizar informações, conduzir o leitor e
unificar partes do material. Às vezes, os elementos repetidos não são iguais, mais estão
interligados.
• Alinhamento
O princípio do alinhamento é que as informações não devem ser “jogadas” no
espaço, é necessário estabelecer uma unidade coesa, que indicará se os elementos estão
no mesmo material. O mais utilizado pelos iniciantes é o centralizado, que gera uma
aparência formal, comum e sem brilho. Se a página vai possuir mais itens é importante
que esteja presente o alinhamento visual com outros itens. O alinhamento proporciona a
organização que permite a sensação de calma e segurança. Através da colocação de
linhas- guias é confirmado se há alinhamento. Normalmente, o alinhamento marcante é o
que cria uma aparência sofisticada, formal, engraçada ou séria.
• Proximidade
O princípio da proximidade defende a existência de um agrupamento dos itens para
a criação de um conjunto de informações, uma unidade visual. A proximidade implica
em uma relação entre os elementos para tornar a página mais organizada. Para agrupá-
los é necessário considerar o peso, o tamanho, o posicionamento de textos e de figuras.
O conceito de proximidade significa que os elementos estão conectados de forma
lógica. Um texto organizado conduz a leitura e facilita a organização.
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consumidor terá uma surpresa positiva e dará maior valor ao produto. Ex.: Shampoo
L’Oréal
“O design é a imagem materializada da empresa e do produto. É sua expressão
visível”. (Lincoln Seragini)
Depois de projetada a embalagem, surge o mock- up. O protótipo ou mock-up é a
materialização de todo o trabalho executado nas fases de concepção, desenvolvimento e
elaboração de uma embalagem de produto.
Estes protótipos são utilizados para a verificação de proporções, formas, verificação
da funcionalidade dos produtos em simulações de serviço, nas apresentações a clientes,
promoção de estudos de mercado, etc.
Podem ser fabricados com vários materiais tais como: metais, cerâmicos, plásticos,
resinas poliméricas ou pó, borrachas, areias, papel, etc.
A não utilização dos protótipos na fase de desenvolvimento levará a que certos
erros de concepção somente sejam detectados numa fase já muito avançada do processo
produtivo.
Mock-up verificado, parte-se para a finalização, onde se avalia que hoje temos
pontos-de-venda com até 30 mil produtos com marcas diferentes. Digamos que um
ponto-de-venda médio tenha 10 mil marcas diferentes, segundo a Associação Brasileira
de Anunciantes (ABA), apenas 5% são anunciantes o ano inteiro, ou seja, apenas 500
marcas. Daí é que entra a função da embalagem, além de proteger ela vende, anuncia e
promove. É claro que o design é estático e limitado, a propaganda tem que atuar junto,
pois cada um tem suas limitações.
Após a finalização na embalagem, ela funciona da seguinte maneira:
Antes de chegar ao mercado – desperta o entusiasmo da empresa pelo produto e
motiva a força de venda.
No ponto-de-venda – chama a atenção do consumidor, identifica o produto, informa
os atributos/benefícios, desperta o desejo de compra, agrega valor ao produto e vence a
barreira do preço.
Durante o consumo – vincula os benefícios do produto à marca.
Na casa do consumidor – promove a recompra e constrói fidelidade à marca.
60
Fonte: ABRE
daí, o que conta na hora é a comunicação, cor, formato, lettering, instruções de uso, etc.
Se o cliente não foi capturado naquele momento, perde-se a venda para algum
concorrente, ou seja, a boa embalagem mesmo em silêncio tem que falar, e falar alto,
através da linguagem visual voltada para o consumidor, porque é necessário criar
proximidade.
Consciente desses pré-requisitos surgem as embalagens preocupadas em conquistar
o consumidor, como as promocionais, para deficientes, para homens, recicláveis,
embalagens.com e embalagens industriais. Há também aquelas com o intuito de enganar
o consumidor, que são as embalagens piratas.
- Embalagens promocionais: muitas vezes com a função de aumentar as vendas,
elas surgem para impressionar o consumidor. São produzidas para utilização específica
numa determinada promoção, como datas comemorativas, leve X e pague Y,
econômicas, descontos, premiações, cupons de descontos, amostras grátis, sazonais,
coleções, edição especial, multipacks… (Figuras 14, 15 e 16)
- Embalagens para deficientes visuais: as empresas descobriram o potencial de
consumo dos portadores de deficiência. Segundo dados da Organização Mundial de
Saúde (OMS), essas pessoas representam 10% da população do planeta.
Tradicionalmente, a ação de empresas junto a esse público restringia-se a apoio
financeiro às entidades assistenciais. A opção, além de descontos em impostos, rende
considerável divulgação gratuita da marca. Agora os deficientes começam a serem
vistos pelas empresas como público específico de consumidores. Exemplo disso foi o
lançamento das embalagens de pizza da Sadia® com informações em braile para os 120
produtos da marca. Outro exemplo é a Natura®, que adotou a mesma prática nos óleos
Séve. Mas a pioneira foi a rede McDonald’s®, com a inclusão do braile nos cardápios e
depois nas embalagens de lanches.
- Embalagens masculinas: a grande maioria dos homens não são movidos pela
compra por impulso, só as efetuam quando necessitam realmente do produto. Isso fe z a
indústria da embalagem visualizar o consumidor masculino como oportunidade de
venda e logo surgiram as embalagens específicas para esse público, desde pacotes que
vendem meias, cuecas e camisetas até shampoos e desodorantes. (Figuras 17 e 18)
62
1
Ecodesign: empresa de design com linguagem ecológica.
2
Anvisa: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
63
portifólio e não como meio de potencializar sua marca, no atual estágio do varejo, um
site tende a funcionar como a embalagem digital da empresa. Informações úteis que não
cabem na embalagem podem ser bem exploradas num hot site da marca.
Exemplificando essa presunção, a Coca-cola é uma as empresas que investem alto em
comunicação de marca pela web. Caso bastante similar é o do cereal Chocos.com.br, da
Kellogg’s, onde o cartucho que acondiciona o cereal, destacando a “marca/site”, foi
essencial para a transição do produto de off- line para on- line. Pesquisas apontaram que
50% dos cadastrados no site o conheceram por causa da embalagem, o que mostra o
quanto ela é um meio de comunicação eficaz. (Figuras 19 e 20)
O ponto de partida para um projeto de design de embalagem é conhecer o público à
qual o produto se dirige. As empresas de ponta no mercado desenvolvem programas de
pesquisa para conhecer cada vez mais e melhor o consumidor.
A pesquisa voltada para embalagem serve para orientar a tomada de decisão quando
há lançamento de novo produto ou modificação de um já existente. Ela testa a
receptividade de um lançamento, avalia o grau de mudança de embalagens já existentes,
checa possíveis falhas, deficiência e oportunidades, avalia mudanças na categoria e
busca definir quais são os aspectos relativos à percepção do consumidor quanto a
detalhes significativos da embalagem, para identificar a eficiência da transmissão da
informação necessária para a compreensão da finalidade do produto.
Os designers devem conhecer melhor seu público através da pesquisa porque ela é a
forma mais segura de se saber o que o cliente espera, pensa para então tomar decisões
sobre alterações do produto e da embalagem.
Algumas das técnicas de pesquisas realizadas junto ao consumidor são:
- Quantitativa: na forma de entrevistas;
- Qualitativa: discussão em grupo;
- Eye tracking: aplicada por grandes empresas, quando alguma imagem é
adicionada, o splash, por exemplo. Um aparelho leitor de olhos é utilizado, para em
segundos visualizar o que na embalagem mais chama a atenção e em quanto tempo isto
ocorre. Identifica o caminho percorrido pelos olhos, detectando se a hierarquia de
informações está correta (a marca deve estar em 1º lugar);
- Flagrante de compra: consiste na observação do consumidor no ponto-de-venda;
64
Fonte: Abre
Fonte: Abre
68
Fonte: Abre
Fonte: Nívea
69
Fonte: ABRE
70
China - 29,38%
Itália - 8,05%
Turquia - 3,55%
Vietnã - 3,25%
EUA - 3,06%
Tailândia - 2,10%
Paquistão - 1,47%
Taiwan - 1,44%
Outros - 32,70%
CAPÍTULO V – SUNDOWN®
Com 910 mil metros quadrados, é o maior parque industrial da América Latina. Em
São José dos Campos a companhia também mantém seu Centro de Pesquisas e
Tecnologia (CPT), que supre o mercado latino-americano na busca de novos métodos e
processos de fabricação de produtos.
A Johnson & Johnson do Brasil não se limita a produzir produtos criados no matriz
norte-americana. O país conta com um dos quatro centros de pesquisa da Johnson &
Johnson existentes no mundo. O Centro de Pesquisa e Tecnologia (CPT) brasileiro
supre todo o mercado latino-americano na busca de novos produtos, métodos de
trabalho e processos de análise e fabricação. O CPT também é o único no mundo a
realizar pesquisas sobre determinados produtos, como o protetor solar Sundown® e as
fraldas Johnson’s®.
A aplicação da tecnologia desenvolvida no CPT tem permitido à Johnson &
Johnson do Brasil competir no mercado internacional, fazendo com que criações
brasileiras sejam exportadas para outras partes do mundo. Vários produtos inovadores
desenvolvidos recentemente no CPT foram lançados com sucesso no mercado, como o
adoçante Splenda® na versão líquido, o Sundown® Cabelos, o sabonete em barra para
limpeza facial Clean & Clear® e os shampoos e condicionadores Johnson’s® Bio*
Ilumina Cor.
Um novo produto pode surgir basicamente de três maneiras: através de idéias e
sugestões de consumidores; através de necessidades da sociedade detectadas pelo CPT;
ou através de novas tecnologias que permitem aplicar melhoramentos aos produtos já
existentes.
As sugestões dos consumidores são identificadas pelo Departamento de Marketing
e pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Johnson & Johnson. O
Departamento de Marketing realiza pesquisas de consumer insight e estudos com
grupos de consumidores, onde eles expressam suas opiniões e sugerem modificações
nos produtos Johnson & Johnson.
Em outros casos, são os próprios pesquisadores do CPT que detectam necessidades
do consumidor ou mudanças de comportamento. O Sundown® Kids Color foi lançado
para facilitar o trabalho das mães de convencer as crianças a usarem protetor solar. O
absorvente Carefree® Panty Tanga foi criado depois que uma pesquisa constatou que
74
quase 50% das mulheres brasileiras usam calcinhas tipo tanga. Elas tinham que deixar
de lado esse hábito durante o período menstrual porque não tinham um absorvente
adequado.
• Linha do Tempo
1886 – Criação da Johnson & Johnson nos Estados Unidos.
1933 – Chegada da Johnson & Johnson ao Brasil, com a instalação da primeira
fábrica, as margens do Rio Tamanduateí, no bairro da Mooca, em São Paulo.
1934 – Lançamento do Modess®, primeiro absorvente descartável do Brasil.
1936 – Lançamento da escova Tek®, primeira escova com cerdas de nylon no
Brasil.
1947 – Lançamento do Band-Aid® no Brasil.
1954 – Instalação da Johnson & Johnson em São José dos Campos.
1974 – Lançamento do Sempre Livre®, primeiro absorvente aderente do mercado.
1981 – Lançamento no Brasil do absorvente interno, o o.b. ®.
1989 – A Johnson & Johnson introduz no Brasil a primeira fralda descartável com
Flocgel, tecnologia que proporciona alta absorção.
1997 – A Johnson & Johnson do Brasil recebe o prêmio Silver, do programa The
Signature of Quality, concedido pela Johnson & Johnson Mundial pela excelência de
suas unidades ao redor do mundo.
2000 – Lançamento do Carefree® Panty Tanga, desenvolvido pela Johnson &
Johnson do Brasil para as mulheres que usam calcinha tipo tanga ou fio-dental.
2001 – A Johnson & Johnson do Brasil recebe a certificação ISO 14001 pela suas
ações em busca da preservação do ambiente.
1
Armando Albarelli Jr.: gerente de embalagem da Johnson & Johnson
75
aplicação e rápida absorção na pele. Ideal para áreas com maior concentração de pêlos e
para pessoas com pele oleosa, não deixando a pele ressecada pelo sol, pois possui
Vitamina E.
• 2000: Sundown® traz Facial FPS 30, um maior fator de proteção solar para
proteger ainda mais a delicada e sensível pele do rosto. Possui uma textura leve que não
deixa a pele oleosa e, ao mesmo tempo, mantém o nível de hidratação da pele.
• 2001: lança uma linha de bronzeadores. Sundown® Gold chega ao mercado e em
apenas um ano já se torna uma das principais ma rcas de bronzeadores do mercado.
Além de agradar aqueles que querem ficar com a cor do verão, Sundown® também vem
com tudo pensando nas crianças: muda as embalagens infantis, deixando-as coloridas e
coloca cheirinho de fruta nas loções que já eram coloridas.
• 2002: a linha de protetor solar Sundown® foi reformulada, levando lançamentos
práticos e com qualidade comprovada para todos os consumidores. A linha de
bronzeadores Gold foi relançada: Sundown® Gold Óleo Gel FPS 6. A linha Kids
também sofreu alteração: ganhou cara nova com bichinhos do mar e passou a ter opção
de cor e cheiro para dois tipos de produtos: FPS 15 e FPS 30. Além disso, Sundown®
Kids colocou mais uma novidade no mercado: Sundown® Kids Color Melancia FPS 15,
com formato de aplicação gatilho. E, para completar, a linha regular: Sundown® Spray
FPS 30, Sundown® Mousse FPS 25, Sundown® Embalagem Econômica 200ml nas
versões FPS 15 e 30 e, ainda, Sundown FPS 30 e 50 com exclusivo ingrediente “espalha
mais fácil”.
• 2003: Sundown® inaugura o verão trazendo proteção a nova linha Sundown®
Sport, que chega remodelada para atender às necessidades dos praticantes de esporte ao
ar livre. Com 5 horas de resistência à água e ao suor, em embalagens impactantes, as
versões bisnaga FPS30 e spray FPS15 garantem proteção e cuidado da pele. Sundown®
Gold incrementa sua linha com dois novos produtos:
- Sundown® Gold loção Pós-sol: prolonga o bronzeado e ilumina a pele através de
partículas douradas.
- Sundown® Gold loção autobronzeadora: que garante um bronzeado natural o ano
todo. Além dessas duas novidades Sundown® Gold lança também a versão óleo FPS 2
em frasco regular, com um menor desembolso.
78
1
Globalpack: é uma empresa do grupo inglês Bunzl, que fabrica e comercializa embalagens plásticas.
2
Prodesmaq: empresa cujo ramo de atuação é impressão de auto-adesivos.
3
Embalarte : empresa especializada em sachets, blisters e strips.
79
5.2.1 – As linhas
• Linha Regular
O Sundown® tem uma linha completa de FPS do 8 ao 50, para atender às
necessidades de cada tipo de pele, com ampla proteção UVA+UVB e 2 à prova d’água.
- Sundown® FPS 8
Loção cremosa, não oleosa, que hidrata a pele, evitando o ressecamento causado
pelo sol. Protege 8 vezes mais do que se você não estivesse usando alguma proteção,
não sai na água e age por 2 horas. Protege a pele dos efeitos nocivos das radiações UV-
A e UV-B podendo ajudar a evitar rugas e o envelhecimento precoce da pele devido o
excesso de sol. Oferece proteção moderada contra queimaduras, permitindo algum
bronzeamento. Não contém PABA
Indicação: Adultos de ambos os sexos de pele sensível, que se queimam
moderadamente e bronzeiam gradualmente.
Embalagem: Frasco - 120ml. (Figura 21)
- Sundown® FPS 15
Loção cremosa, não oleosa, que hidrata a pele, evitando o ressecamento causado
pelo sol. Protege 15 vezes mais do que se você não estivesse usando alguma proteção,
81
não sai na água e age por 2 horas. Protege a pele dos efeitos nocivos das radiações UV-
A e UV-B podendo ajudar a evitar rugas e o envelhecimento precoce da pele devido o
excesso de sol. Oferece proteção moderada contra queimaduras, permitindo algum
bronzeamento. Não contém PABA
Indicação: Adultos de ambos os sexos de pele muito sensível que se queimam
facilmente e bronzeiam minimamente.
Embalagem: Frasco - 120ml. (Figura 22)
- Sundown® FPS 20
Loção cremosa, não oleosa, que hidrata a pele, evitando o ressecamento causado
pelo sol. Protege 20 vezes mais do que se você não estivesse usando alguma proteção,
não sai na água e age por 2 horas. Protege a pele dos efeitos nocivos das radiações UVA
e UVB podendo ajudar a evitar rugas e o envelhecimento precoce da pele devido o
excesso de sol. Oferece proteção moderada contra queimaduras, permitindo algum
bronzeamento. Não contém PABA.
Indicação: Adultos de ambos os sexos de pele muito sensível que se queimam
facilmente e bronzeiam minimamente.
Embalagem: Frasco - 120ml. (Figura 23)
- Sundown® FPS 30
Loção cremosa, não oleosa, que hidrata a pele, evitando ressecamento. Aumenta em
30 vezes a proteção natural da pele exposta ao sol, não saí na água e mantém seu grau
de proteção solar por no mínimo 2 horas dentro d’água, devendo então ser reaplicado.
Protege a pele dos efeitos nocivos das radiações UVA e UVB podendo ajudar a evitar
rugas e o envelhecimento precoce da pele devido ao excesso de sol. Oferece muito alta
proteção contra queimadura solar. Permite bronzeamento mínimo. Não contém PABA.
Indicação: Adultos de ambos os sexos de pele extremamente sensível que se
queimam facilmente e nunca se bronzeiam.
Embalagem: Frasco - 120ml. (Figura 24)
- Sundown® FPS 50
82
Loção cremosa, não oleosa, que hidrata a pele, evitando ressecamento. Aumenta em
50 vezes a proteção natural da pele exposta ao sol, não saí na água e mantém seu grau
de proteção solar por no mínimo 2 horas dentro d’água, devendo então ser reaplicado.
Protege a pele dos efeitos nocivos das radiações UVA e UVB podendo ajudar a evitar
rugas e o envelhecimento precoce da pele devido ao excesso de sol. Oferece muito alta
proteção contra queimadura solar. Permite bronzeamento mínimo. Não contém PABA.
Indicação: Adultos de ambos os sexos de pele extremamente sensível que sempre
queima facilmente e nunca bronzeiam.
Embalagem: Frasco - 120ml. (Figura 25)
Indicação: Embalagem econômica para o uso de toda a família. Para pele muito
sensível que se queimam facilmente e nunca se bronzeiam.
Embalagem: Frasco – 200ml. (Figura 27)
- Sundown® FPS 50 Embalagem Econômica
O bloqueador solar Sundown® FPS 50 Embalagem Econômica possui ampla
proteção UVA + UVB e Vitamina E. Sua fórmula protege contra os efeitos nocivos do
sol, ajudando a evitar rugas e o envelhecimento precoce. Além disto, proporciona
hidratação e neutraliza os radicais livres, protegendo a saúde da sua pele e oferecendo
proteção para toda a família.
Mantém a proteção solar por no mínimo 2 horas na água. Após esse tempo, é
necessário a reaplicação do produto para manter sua efetividade. Loção cremosa com
Vitamina E, não- gordurosa, que hidrata a pele.
Indicação: Embalagem econômica para o uso de toda a família. Para pessoas de
pele extremamente sensível, pois oferece alta proteção contra queimaduras solares.
Embalagem: Frasco - 200ml. (Figura 28)
• Linha Pós-sol
- Sundown® Gel Pós-sol
Hidratante em gel para ser aplicado após a exposição ao sol, quando a pele precisa
de cuidados especiais, mesmo tendo usado o filtro solar. Sundown® Pós-sol gel
hidratante suaviza a pele, deixando-a com uma agradável sensação de frescor, pois
possui 95% de Aloe Vera, substância natural que recondiciona a pele deixando-a suave
e macia.
Indicação: Adultos e crianças de ambos os sexos que buscam cuidado especial para
a pele após a exposição ao sol.
Embalagem: Frasco - 130g. (Figura 30)
• Linha Gold
Sundown® Gold oferece uma linha completa para quem quer ter uma cor bonita o
ano todo.
- Sundown® Gold Óleo Bronzeador FPS 2
O Óleo Bronzeador Sundown® Gold combina Beta Caroteno e Vitamina E. Sua
fórmula ativa o bronzeado intenso e duradouro, ajudando a manter a cor dourada da pele
e deixando-a bronzeada por mais tempo. Além disso, proporciona hidratação
equilibrada, evitando o ressecamento e a descamação da pele provocada pelo sol.
Mantém a proteção solar por no mínimo 2 horas na água. Após esse tempo, é necessário
a reaplicação do produto para manter sua efetividade.
Indicação: Para pessoas de pele pouco sensível, pois oferece baixa proteção contra
queimaduras solares.
Embalagem: Frasco - 125ml. (Figura 31)
• Linha Kids
Sundown® Kids oferece 6 horas de proteção à prova d’água, com fórmula que não
escorre nos olhos. Suas embalagens divertidas, loções coloridas e com cheirinho de
fruta divertem a criançada.
- Sundown® Kids FPS 30
86
efetividade. Não escorre nos olhos: É resistente ao suor, portanto não escorre nos olhos,
evitando o ardor. Protege a pele dos raios UVA e UVB.
Indicação: Para crianças acima de 6 meses.
Embalagem: Frasco com 120ml. (Figura 37)
- Sundown® Kids Color Uva FPS 30
Nova linha Sundown Kids Bichos do mar. Sua fórmula com cheirinho de uva traz
um novo conceito de proteção solar: mais fácil, prático e muito mais divertido. Sua
loção roxa que desaparece, permite melhor visualização dos locais onde o produto está
sendo aplicado, garantindo que nenhuma área fique sem proteção. Clinicamente testado.
Mantém seu grau de proteção solar por no mínimo 6 horas à prova d’água, devendo
então ser reaplicado. Por ser resistente ao suor, evita o ardor. Protege a pele dos efeitos
nocivos das radiações UVA e UVB. Aumenta em 30 vezes a proteção natural da pele
exposta ao sol. Não contém PABA.
Indicação: Para crianças a partir de 2 anos.
Embalagem: Frasco – 120ml. (Figura 38)
• Linha Labial
- Sundown® Labial FPS 30
88
• Linha Gel
- Sundown® Clear Gel FPS 15
Fórmula leve e refrescante, de rápida absorção e fácil espalhamento nas regiões
com mais pêlos. Protege 15 vezes mais do que se você não estivesse com proteção
alguma. Atua por 80 minutos. Não sai na água. Protege a pele dos efeitos nocivos das
radiações UVA e UVB. Pode ajudar a evitar rugas e envelhecimento precoce da pele
por excesso de sol. Oferece proteção moderada contra queimaduras. Permite algum
bronzeamento. Não deixa a pele oleosa e evita o ressecamento devido à ação da
vitamina E.
Indicação: Pessoas de pele muito sensível, que se queimam facilmente e bronzeiam
minimamente. Adultos de ambos os sexos, principalmente homens, pois a consistência
permite uma fácil espalhabilidade mesmo em homens com mais pêlos.
Embalagem: Frasco - 105ml. (Figura 41)
• Linha Sport
A linha Sundown® Sport foi desenvolvida para atender às necessidades dos
praticantes de esportes ao ar livre. Suas versões spray FPS 15 e bisnaga FPS 30
oferecem proteção de longa duração, durante 5 horas de resistência ao suor e à água,
rápida absorção e fragrância exclusiva.
- Sundown® Sport Spray FPS 15
89
O novo protetor solar Sundown® Sport FPS 15 possui uma fórmula exclusiva, que
resiste à água e ao suor por 5 horas. Protege a saúde da pele evitando a vermelhidão e a
ardência, bem como o envelhecimento precoce. O formato spray torna a aplicação mais
fácil e rápida. O FPS 15 aumenta em 15 vezes a proteção natural da pele. Para pessoas
de pele muito sensível, pois oferece alta proteção contra queimaduras solares. Por ter
uma maior aderência à pele, garante uma superior duração, evitando reaplicações
durante a prática do exercício. Mantém a proteção solar por até 5 horas dentro ou fora
da água, e é resistente ao suor. Fragrância exclusiva, que proporciona uma agradável
sensação de frescor. Loção seca com formulação não-oleosa, que espalha facilmente e é
rapidamente absorvida.
Indicação: Para pessoas que praticam esportes terrestres ou aquáticos ao ar livre.
Embalagem: Frasco com válvula spray – 115ml. (Figura 42)
CAPÍTULO VI – PESQUISA
6.1 –Metodologia
Para o desenvolvimento da pesquisa foi utilizado o método monográfico, partindo
do princípio de que estudando o caso das embalagens da Sundown®, os resultados
podem ser considerados representativos de outros, segundo Antonio Carlos Gil 1 .
O nível adotado pela pesquisa é o explicativo, onde buscamos identificar os fatores
que determinam ou que contribuem para a importância do design de embalagem. Para
isso utilizamos a pesquisa bibliográfica, documental, estudo de caso e pesquisa de
campo junto aos consumidores, através de questionário.
102
1
Antonio Carlos Gil : autor do livro “Métodos e técnicas de pesquisa social”.
103
Operacionalização de campo:
Os consumidores foram abordados dentro das dependências do supermercado Pão
de Açúcar de São José dos Campos.
O instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário, identificando a
opinião do consumidor sobre as embalagens.
O questionário foi considerado como pesquisa quantitativa, pois permitiu a
projeção/ generalização dos resultados para a população pesquisada como um todo.
Foram utilizadas 4 etapas no desenvolvimento da pesquisa quantitativa:
- Definição da amostra;
- Aplicação do questionário (pesquisa de campo);
- Tabulação dos dados;
- Análise e interpretação dos resultados.
Os resultados foram apresentados em forma de gráfico.
Esta pesquisa realizada com o consumidor identificou a visão que ele possui sobre a
embalagem. Desta forma, foram aplicados 145 questionários na cidade de São José dos
Campos, no supermercado freqüentado pelo público alvo, que nos levou aos
consumidores de bronzeador – somaram 66,9% da massa de entrevistados, ou seja,
classe A, B e C, pessoas que constituem essa faixa de mercado tem como costume
consumir bronzeador.
Dos entrevistados, a maioria está entre 20 a 25 anos com 32,9% e a minoria tem
entre 15 a 20 anos e com 30 a 35, 14, 5%. De 25 a 30 anos e acima de 35 anos
respectivamente representam 18,5% e 19,6%.
Dentre os entrevistados 37,2% pertencem a classe média (obtendo renda de 1 a 10
salários), seguido pela classe média-alta (10 a 20 salários) com 31,9% e a classe alta
(acima de 20 salários) representando 30,9%.
Cursando o superior estão 40,3% dos entrevistados, com superior completo 30,9%,
22,6% possuem o 2º grau completo e cursando o 2º grau apenas 6,2%.
Quanto à preferência pela marca, foi comprovada a liderança do Sundown® Gold
com 44,3% das respostas, seguido pelo Cenoura & Bronze com 20,6%, Banana Boat
possui 15,4%, Nívea 6,2%, Coppertone 3,1% e outras marcas com 10,4% do share.
Em relação aos fatores que levaram o consumo da marca, 53,6% consideram o
produto em si o fator mais importante, seguido pela marca, preço e embalagem, com
respectivamente 26,8%, 14,5% e 5,1%.
Na hora de comprar um produto, 64,9% dos consumidores consideram na
embalagem a funcionalidade o mais relevante. Com 16,6% o design está em segundo
lugar, o tamanho com 13,4% e por fim a cor da embalagem possui 5,1%.
Para que os consumidores passassem a adquirir um produto pela sua embalagem,
foi detectado que seria necessário mudança na funcionalidade da mesma, segundo 36%,
acompanhado de 34% que acham nenhuma mudança seria necessária. Já 14,5%
apontam o design, 13,4% o tamanho e 2,1% a cor.
Quanto ao não consumir um produto pela sua embalagem a grande maioria, que
representa 45,4% dizem que a funcionalidade é o fator principal, 9,3% o tamanho, 6,2%
o design, 3,1% a cor e 36% apontam outros motivos pelo qual os levariam a não
comprar o produto.
106
Idade (Gráfico 3)
107
Renda (Gráfico 4)
Escolaridade (Gráfico 5)
O que a leva a não consumir um produto por causa de embalagem (Gráfico 10)
110
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
CESAR, N. Direção de Arte e Propaganda. São Paulo: Futura, 2000.
CORTEZ, C.M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 1980.
FAAUSP. Design Gráfico: Visões de Profissionais Brasileiros. São Paulo: Fau,
1994.
FREYRE, G. Embalagem, Arte e Técnica de Um Povo - Um estudo da
embalagem Brasileira. São Paulo: Toga, 1985.
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1996.
KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas,1998.
MADIA, C. Marketing: Um Caso de Coragem, Criatividade e Risco. São Paulo:
McCraw-Hill, 1990.
MESTRINER, F. Design de Embalagem – Curso Avançado. São Paulo: Makron
Books, 2002.
MESTRINER, F. Design de Embalagem – Curso Básico. São Paulo: Makron
Books, 2002.
SAMPAIO, R. Propaganda de A a Z. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2000.
WILLIAMS, R. Design Para Quem Não é Designer: Noções Básicas de
Planejamento Visual. São Paulo: Callis, 1995.
PERIÓDICOS
ARRUDA, J. Business School Informa. São Paulo: Publicação Interna Mensal da
Johnson & Johnson, nº 74, jun/ 2004, ano IV.
HARBELI, L. Pirataria tem cura. São Paulo: Revista Embalagem Marca, nº 36,
ago/2002, Ano IV.
113
INTERNET
ABRE, website oficial. Consultado na Internet em 14 de abril de 2004.
http://abre.org.br/abre_rh.htm
CEAGESP, website oficial. Consultado na Internet em 29 de março de 2004.
http://www.ceagesp.com.br
DATAMARK, website oficial. Consultado na Internet em 16 de abril de 2004.
www.datamark.com.br
REVISTA PACK, website oficial. Consultado na Internet em 14 de abril de 2004.
http://www.packdesign.com.br
VASCONCELLOS, R.website oficial. Consultado na Internet em 29 de março de
2004. http://www.ronaldovasconcellos.com.br
Website. Consultado na Internet em 20 de abril de 2004.
http://www.furg.br/portaldeembalagens/dez/historia.html
Website. Consultado na Internet em 25 de maio de 2004.
http://www.google.com.br
Website. Consultado na Internet em 18 de agosto de 2004.
http://www.sundown.com.br
114
ANEXOS
PRÉ-PROJETO
Tema
Criação e desenvolvimento de embalagens Sundown®.
Problema
O uso de designs e cores variadas nas embalagens da Sundown® podem subsidiar o
sucesso do produto?
Objetivo Geral
Demonstrar a importância do design de embalagem.
Objetivo Específico
Verificar a importância das embalagens da Sundown® no sucesso da marca.
Hipóteses
O design e as cores variadas das embalagens de Sundown® agradam mais a vista do
consumidor do que as outras embalagens de protetor solar que não possuem essas
características.
As empresas de protetor solar investem na mudança de design de seus produtos, pois ele
dá uma nova aparência ao produto tornando-os modernos e práticos.
Justificativa
Podemos identificar a enorme relevância desse trabalho para os profissionais e
estudantes de Publicidade e Propaganda, pois a embalagem é um desenho para o
marketing, uma peça de comunicação, constituindo importante parte do processo de
decisão de compra. Acreditamos que ela valoriza o produto, agregando valores à marca,
além de estimular ou induzir o consumidor à compra.
115
Metodologia
Será realizada uma pesquisa através do método monográfico de nível explicativo, onde
o delineamento será o estudo de caso das embalagens Sundown®, a coleta de dados será
feita através de pesquisa documental e bibliográfica. O universo do questionário será
São José dos Campos. A amostra será baseada na freqüência do público-alvo, a partir de
15 anos de idade, mulheres de classes A (alta), B (média-alta) e C (média), no
supermercado Pão de Açúcar. A amostragem será 10% do público-alvo com
questionário de perguntas fechadas.
Cronograma
2004
Março e Abril
• Coleta de dados
Abril e Maio
• Análise e interpretação dos dados
Maio
• Redação do relatório
Junho
• Apresentação para a pré-banca de TCC
Agosto
• Redação do relatório
Setembro
• Aplicação do questionário
Outubro
• Correções e complementação do trabalho
Novembro
• Apresentação para a banca de TCC
116
Questionário
1. Idade
( ) 15 a 20 ( ) 20 a 25 ( ) 25 a 30 ( )30 a 35
( ) acima de 35
2. Renda
( ) 1 a 10 salários ( ) 10 a 20 salários ( ) acima de 20 salários
3. Escolaridade
( ) cursando segundo grau ( ) segundo grau completo
( ) cursando superior ( ) superior completo
4. Qual a marca?
( ) Nívea ( ) Banana Boat ( ) Sundown Gold
( ) Coppertone ( ) Cenoura e Bronze ( ) Outros
7. Qual mudança seria necessária para você adquirir o produto por causa da
embalagem?
( ) cor ( ) design ( ) tamanho ( ) funcionalidade
( ) nenhuma
Briefing
5.As diferenças de embalagem e/ou de produto variam de um país para outro? Por
quê?
Nada varia de um produto para o outro, a única coisa é a língua das embalagens. No
caso da América Latina é tudo em espanhol.
- 1994: Para proteger especialmente os lábios e outras áreas sensíveis como nariz e
testa, Sundown lança Sundown Stick, proteção sob medida com alto poder hidratante.
- 1995: Desenvolvendo segmentos e oferecendo soluções para necessidades específicas,
Sundown introduz no mercado 3 novos produtos: Sundown Baby FPS 15: Para as mães
que querem proteger a pele delicada dos bebês de 0 a 2 anos da exposição ao sol,
Sundown Baby FPS 15 é o produto ideal. Sua exclusiva fórmula protege do sol e não
irrita os olhos, pois contém apenas filtros naturais, e por isto não agride a pele do bebê.
Sundown Kids FPS 15: Para a criança que não é mais bebê, mas também precisa de
atenção e proteção especial. Garante proteção extra para crianças e tranqüilidade para os
pais, com duração prolongada de 6 horas, dentro e fora d’água. Sundown Repelente FPS
15: Pensando em quem adora ir para o meio do mato curtir a natureza, pescando ou
fazendo caminhadas em trilhas de aventura, foi desenvolvido Sundown com Repelente
FPS 15. Ele garante a proteção de Sundown e ainda repele insetos, através de uma
agradável fragrância, durante 2 horas.
- 1996: Pensando em oferecer maior praticidade na aplicação do produto, Sundown
lança o Spray FPS 8, uma versão mais prática e moderna, fácil de aplicar na pele.
Neste mesmo ano, foi introduzido o Gel Pós-Sol com Repelente, para quem quer
desfrutar de um final de tarde mais prolongado nas praias e campos.
- 1997: Sempre em busca de oferecer o melhor, Sundown lança neste ano um FPS mais
elevado para proteger os bebês: Sundown Baby FPS 30. E para a pele do rosto, que é
bem mais delicada que a do corpo e que precisa de atenção e cuidado especiais, foi
lançado Sundown Facial FPS 15, com Vitamina E e Ginkgo Biloba.
- 1998: Para garantir maior proteção para pessoas de pele clara e sensível e que
precisam de mais cuidados com a exposição solar, foi introduzido Sundown FPS 50.
Para o cuidado com a pele do rosto ainda mais diferenciado, Sundown lançou neste ano
também dois produtos faciais: 1. Para Peles Normais a Seca, com AHA (Alfa Hidróxi
Ácido) e D-Pantenol e 2. Para Peles Normais a Oleosas, com Ginkgo Biloba e Vitamina
E. Ideais para serem usados diariamente, inclusive sob a maquiagem. Ainda neste ano,
foi introduzido o Spray FPS 15.
- 1999: Ano em que Sundown lança o ápice da inovação em proteção solar: Sundown
Cabelos. Protege especialmente os cabelos e ajuda a manter a cor e a força dos fios
através dos filtros UVA e UVB. Além disso, protege o couro cabeludo, pois possui FPS
15, evitando os efeitos nocivos do sol. Além de Cabelos Sundown lança um produto que
vai ajudar os pais a acabarem
com o eterno dilema de passar protetor solar: Sundown Kids Color FPS 30: uma loção
que possui a cor roxa que desaparece ao ser espalhada na pele. É uma maneira divertida
e ótima para convencer as crianças a passar o Filtro Solar. Proteção agora virou
diversão! Ainda neste ano, Sundown lança Protetor Solar em Gel FPS 15 e 25,
oferecendo ainda mais praticidade: fácil aplicação e rápida absorção na pele. Ideal para
áreas com maior concentração de pêlos e para pessoas com pele oleosa, não deixa a pele
ressecada pelo sol, pois possui Vitamina E.
- 2000: E Sundown não pára de inovar nunca! Em 2000 Sundown traz Facial FPS 30,
um maior fator de proteção solar para proteger ainda mais a delicada e sensível pele do
rosto. Possui uma textura leve que não deixa a pele oleosa e, ao mesmo tempo, mantém
o nível de hidratação da pele.
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- 2001: Mais uma vez Sundown surpreende a todos lançando uma linha de
bronzeadores. Sundown Gold chega ao mercado e em apenas um ano já se torna uma
das principais marcas de bronzeadores do mercado. Além de agradar aqueles que
querem ficar com a cor do verão, Sundown também vem com tudo pensando nas
crianças: muda as embalagens infantis, deixando-as coloridas, e coloca cheirinho de
fruta nas loções que já eram coloridas.
- 2002: A linha de protetor solar Sundown foi reformulada, levando lançamentos
práticos e com qualidade comprovada para todos os consumidores. A linha de
bronzeadores Gold foi relançada, presenteando o mercado com uma super novidade:
Sundown Gold Óleo Gel FPS 6. A linha Kids também sofreu alteração: ganhou cara
nova com bichinhos do mar e passou a ter opção de cor e cheiro para dois tipos de
produtos: FPS 15 e FPS 30. Além disso, Sundown Kids colocou mais uma novidade no
mercado: Sundown Kids Color Melancia FPS 15, com formato de aplicação gatilho,
muito mais fácil e divertido de usar! E, para completar as novidades do ano passado, a
linha regular: Sundown Spray FPS 30, Sundown Mousse FPS 25, Sundown Embalagem
Econômica 200 ml nas versões FPS 15 e 30 e, ainda, Sundown FPS 30 e 50 com
exclusivo ingrediente “espalha mais fácil”.
- 2003: Sundown inaugura o verão trazendo proteção com performance! A nova linha
Sundown Sport chega totalmente remodelada para atender às necessidades dos
praticantes de esporte ao ar livre! Com 5 horas de resistência à água e ao suor, em
embalagens impactantes, as versões bisnaga FPS30 e spray FPS15 garantem proteção e
cuidado da pele. E não para por aí...
Sundown Gold incrementa sua linha com dois novos produtos!
Sundown Gold loção Pós-sol que prolonga o bronzeado e ilumina a pele através de
partículas douradas e Sundown Gold loção autobronzeadora sem sol, que garante um
bronzeado natural o ano todo! Além dessas duas novidades Sundown Gold lança
também a versão óleo FPS 2 em frasco regular, com um menor desembolso.
A linha regular também traz novidades!
Sundown Spray 15, Sundown Embalagem Econômica 50 e Sundown Labial FPS 30,
que deixa uma sensação refrescante!
E para a garotada a diversão fica por conta do novo Sundown Kids tubarão 30
embalagem spray, mais fácil de aplicar e espalhar e do Sundown Kids FPS 60, que traz
mais proteção sob o sol.
25.A empresa acredita que a embalagem pode ser fator decisivo na compra?
Com certeza! Sabemos que nessa categoria, o principal critério de compra é FPS, junto
com marca.