You are on page 1of 1

‎ doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)

A
‎é definida como "a condição na qual o
‎refluxo do conteúdo ‎DEFINIÇÃO:
‎gástrico no esôfago resulta em sintomas e/
‎ou complicações".

‎ ondição que afeta 10 a 30%, das


C ‎ ariação global com prevalência inferior a
V
‎EPIDEMIOLOGIA: ‎populações dos países desenvolvidos. ‎10% no leste da Ásia.
I‎MPORTANTE
‎LEMBRAR: - Hipotonia
‎do esfincter esofágico inferior. ‎ s episódios de relaxamento transitório
O
‎ esfíncter esofágico inferior regula a
O
‎- Relaxamento transitório do ‎do esfíncter esofágico inferior são um
‎passagem de alimentos do esôfago para o
‎fenômeno normal, mas eles ocorrem com
‎esficter esofágico inferior ‎ETIOLOGIA: ‎estômago e contém
‎mais frequência na doença do refluxo
‎tanto o músculo liso intrínseco e quanto
‎exacerbado. ‎gastroesofágico (DRGE), provocando o
‎músculo esquelético.
‎- Não associado a deglutição, ‎refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

‎como no refluxo fisiológico.



‎-História familiar de pirose ou DRGE;
‎ testagem de rotina para Helicobacter pylori
A ‎ diagnóstico é clínico, apoiado por exames
O ‎
‎não é recomendada pelas diretrizes. ‎quando necessário. ‎-Idade avançada;
‎FORTES:

‎ m teste curto (8 semanas) com um IBP e
U ‎- Hérnia de hiato;
‎IBP
‎terapia de estilo de vida ‎
‎- Obesidade.

‎-Disfagia; ‎ sses medicamentos incluem nitratos,
E
‎-Odinofagia; ‎ ATORES DE RISCO:
F ‎ edicamentos redutores de tônus do
M ‎bloqueadores de canal de cálcio, agonistas
‎-Anemia; ‎ ‎esfíncter esofágico inferior (EEI): ‎alfa e betaadrenérgicos, teofilina e
‎-Hemorragia digestiva e emagrecimento; ‎anticolinérgicos.
‎SINAIS DE ALARME:
‎-História familiar de câncer (adenocarcinoma
‎esofágico ou gástrico); ‎
‎-Náuseas e êmese; ‎- Estresse psicológico;
‎-Além de sintomas de grande intensidade e/ ‎
‎ou de ocorrência noturna. ‎-Asma;
‎FRACOS:
‎DIAGNÓSTICO: ‎
‎ e uma endoscopia for realizada para
S ‎ EDA pode identificar um diagnóstico
A ‎- AINES;
‎diagnosticar a DRGE, a terapia com IBP deve ‎alternativo (como neoplasia maligna ‎É indicada em pacientes com sintomas ‎
‎ser suspensa por 2-4 semanas para avaliar ‎esofágica ou úlcera péptica) ou identificar ‎atípicos, recorrentes ou ‎- TABAGISMO;
‎se há exposição esofágica excessiva ao ‎complicações da DRGE (como esôfago de ‎persistentes.
‎ácido na ausência de um IBP. ‎Barrett). ‎ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA: ‎
‎-Consumo de bebidas alcoólicas;
‎ ode identificar lesões pépticas no esôfago
P ‎
‎Exclusão de outras doenças e tumores,
‎e medir o grau de lesão existente ‎-Miotomia endoscópica (POEM);

-‎ Inspeção (observação de anormalidades ‎- Fatores alimentares.
‎-Percussão (tipos de sons), Ausculta (busca ‎torácicas, tiragens, esforço respiratório, ritmo
‎EXAME DO APARELHO RESPIRATÓRIO:
‎de ruídos adventícios e avaliação de ‎respiratório etc), palpação (avaliar

‎murmúrios vesiculares). ‎sensibilidade, expansibilidade torácica,
‎frêmito toracovocal). ‎ gravidade do dano à mucosa depende da
A
‎ duração do contato com o conteúdo
A
‎ XAME FÍSICO:
E ‎duração do contato com o conteúdo ‎ s contrações esofágicas de baixa
A
‎gástrico depende do número de episódios de
‎ ‎gástrico, das características do conteúdo ‎amplitude podem ocorrer em refluxo grave,
-‎ Linfadenopatia (Exame físico) - Cabeça e ‎FISIOPATOLOGIA: ‎gástrico (ácido, pepsina e sais biliares
‎refluxo, da eficácia
‎reduzindo a possibilidade de eliminar o ácido
‎Percoço - examinar principalmente os ‎do peristaltismo esofágico e da neutralização
‎danificando a mucosa) e da resistência ‎do esôfago.
‎linfonodos supraclaviculares (carcinoma ‎do ácido pela saliva.
‎CABEÇA E PESCOÇO ‎do epitélio ao dano.
‎espinocelular).
‎-Tumoração epigástrica (exame físico do
‎abdome)
‎DRGE
‎ . Síndromes com lesão esofágica:
2
‎ 1. Síndromes com sintomas e sem lesão: ‎• Esofagite de refluxo
‎Classifica as síndromes esofágicas: ‎• Síndrome do refluxo típica ‎• Estenose por refluxo
‎ ificuldades alimentares, vômitos e sintomas
D
I‎nfiltrado eosinofílico no esôfago, sem ‎• Síndrome da dor torácica por refluxo. ‎• esôfago de Barrett
‎de refluxo, em crianças menores, enquanto
‎comprometimento de outros segmentos do ‎• Adenocarcinoma esofágico.
‎adolescentes e adultos podem apresentar ‎ESOFAGITE EOSINOFILICA: ‎ LASSIFICAÇÃO: MONTREAL
C
‎trato gastrointestinal.
‎também disfagia e sensação de obstrução ‎Definição de Montreal
‎Tal achado leva a sintomas com: 1‎ . Associações estabelecidas: ‎ . Associações propostas:
2
‎do esôfago.
‎• Síndrome da tosse por refluxo ‎• Faringite
‎Síndromes extraesofágicas: ‎• Síndrome da laringite por refluxo ‎• Sinusite
‎ iagnóstico é feito pela endoscopia digestiva
D
‎• Síndrome da asma por refluxo ‎• Fibrose pulmonar idiopática
‎alta com biópsias que tem como padrão o
‎PADRÃO-OURO: ‎• Síndrome da erosão dental por refluxo. ‎• Otite média recorrente.
‎infiltrado eosinofílico no esôfago maior ou
‎igual a 15 eosinófilos por campo.

‎ endo comum a simultaneidade de disfagia


S ‎ ) -Aperistalse (ausência de ondas
2 ‎
‎tanto para líquidos quanto para sólidos ‎peristálticas) nos dois terços distais do ‎ classificação de Los Angeles da esofagite
A
‎• Grau A: quebras ≤5 mm
‎e até a disfagia paradoxal, isto é, apenas ‎esôfago ‎ ‎designa os pacientes aos graus A a D,
‎DISFAGIA PROGRESSIVA ‎2 ) Secundária: resulta da doença de Chagas: ‎ETIOLOGIA: ‎• Grau B: quebras >5 mm
‎dependendo dos
‎para líquidos) ‎-Relaxamento incompleto do EEI durante a ‎1) Primária: Idiopática ‎ LASSIFICAÇÃO DE LOS
C ‎• Grau C: interrupções que se estendem entre
‎Perda de peso (perceptível especialmente na ‎deglutição ‎achados endoscópicos das interrupções da
‎ANGELES DA ESOFAGITE ‎os picos ≥2 dobras de mucosa, mas com <
‎fase inicial da doença) ‎-Elevação da pressão basal do EEI. ‎mucosa no esôfago distal indicativas de
‎75% da circunferência
‎esofagite:
‎• Grau D: interrupções circunferenciais (

-‎ Tosse noturna; ‎≥75%)
-‎ Dor torácica (localização retroesternal
‎-Sialorréia;
‎irradiada para mandíbula; normalmente surge
‎-Soluços/singultos; ‎DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
‎espontaneamente e melhora com a ingestão ‎ acalásia é uma doença motora do Esfíncter
A
‎-Constipação intestinal (atribuída à
‎de líquidos ou eructações). ‎Esofagiano Inferior (EEI) e do corpo do ‎ CALÁSIA - Distúrbio da motilidade
A ‎ irose;
P
‎alimentação inadequada).
‎esôfago e é definida como a ausência de ‎esofágica ‎Regurgitação;
‎relaxamento do EEI durante a deglutição. ‎Flatulência;
‎ egurgitações (risco de pneumonia por
R
‎PIROSE ‎SINTOMAS TÍPICOS: ‎Eructações;
‎aspiração).
‎Epigastralgia;
‎Náuseas;
‎ esofagomanometria convencional (EM) é
A
‎APRESENTAÇÃO CLÍNICA: ‎Êmese;
‎considerada padrão ouro para o diagnóstico
‎da acalasia, vai revelar:
‎ osse, pigarro, halitose, disfagia, globus,
T
‎-Aperistalse (ausência de ondas peristálticas)
‎DIAGNÓSTICO PADRÃO-OURO: ‎erosão do esmalte dos dentes, distensão
‎nos dois terços distais do esôfago. ‎FATORES EXTRÍNSECOS:
‎abdominal/saciedade precoce, laringite,
‎-Relaxamento incompleto do EEI durante a
‎dispepsia.
‎deglutição.
‎-Elevação da pressão basal do EEI.

‎ ificuldade de deglutição, dores no peito,


D ‎ infecção fúngica mais comum e a forma
A ‎MEV ‎IBP empiríco
‎ s populações de pacientes afetadas por
A
‎náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de ‎mais comum de infecção esofagite ‎DRGE LEVE E TÍPICA:
‎infecção esofágica são, majoritariamente,
‎apetite, tosse e sensação de globus faríngeo. ‎infecciosa, em geral, é esofagite por ‎ SOFAGITE INFECCIOSA
E ‎Resposta inadequada à terapia inicial: ‎Aumento IBP ‎Endoscópia
‎imunocomprometidas. Estes incluem
‎O diagnóstico se faz por visualização ‎candida. As esofagites virais são geralmente ‎
‎pacientes transplantados, pacientes em
‎endoscópica e cultura. O tratamento se faz ‎causadas por um dos dois vírus, ou herpes ‎ENDOSCÓPIA IMEDIATA: ‎IBP
‎radioterapia e pacientes HIV.
‎com antifúngicos ou fármacos antivirais. ‎vírus simples ou citomegalovírus.
‎DRGE ATÍPICA E COMPLICADA: ‎ s pessoas que tiverem tido uma boa
A
‎resposta aos IBPs, mas que não têm boa
‎CIRURGIA ANTIRREFLUXO:
‎Úlcera, hemorragia ou perfuração esofágicas; ‎adesão à terapia ou não desejam fazer
‎tratamento clínico em longo prazo.
‎ABORDAGEM TERAPÊUTICA:
‎Estenose esofágica;
‎ fundoplicatura transoral sem incisão (TIF) é
A
‎ m geral, uma hérnia de hiato >2 cm é
E
‎ s homens brancos com >50 anos estão em
O ‎um procedimento totalmente endoscópico
‎considerada uma contraindicação, a menos
‎maior risco; o risco aumenta com história de ‎TERAPIA ENDOSCOPICA: ‎para reconstruir a válvula gastroesofágica e ‎CONTRAINDICAÇÃO:
‎que a TIF seja realizada simultaneamente
‎tabagismo ou ‎Esôfago de Barrett; ‎COMPLICAÇÕES: ‎ajudar a restaurar uma barreira anatômica de
‎com a correção de hérnia laparoscópica.
‎hérnia de hiato. ‎refluxo.

‎ s pacientes com DRGE que são obesos
O
‎Adenocarcinoma do esôfago; ‎podem se beneficiar de um procedimento
‎CIRURGIA BARIATRICA:
‎bariátrico em vez de um procedimento
‎ ode ser uma causa da DRGE: É a protusão (
P ‎antirrefluxo.
‎deslocamento ou extravasamento) do
‎estômago através do orifício pelo qual o ‎Hérnia de Hiato:
‎esôfago
‎atravessa o diafragma

‎GRUPO 3: TUTORA DRA. GABRIELLE

You might also like