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Esperam que o Estado responda às suas pretensões sociais. Visam lutar por alguma causa
social, através de manifestações, por exemplo. Ultrapassa todas as diferenças sociais, tendo
em conta que está a causa a satisfação de uma necessidade social.
Sistemas Eleitorais:
- Regras estabelecidas pela constituição que permitem conhecer todos os candidatos que são
eleitos num sufrágio.
- Podem ser maioritários ou de representação proporcional.
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Sistemas maioritários – podem ser simples (superioridade numérica dos votos/ candidato
mais votado) ou maioritário a duas voltas.
Maioria absoluta- candidato obtém mais de 50% dos votos. Caso não se verifique
numa primeira volta, é necessário uma segunda volta na um dos dois candidatos mais votados
na volta anterior deverá obter um valor superior a 50% dos votos válidos.
Maioria quantificada – ocorre quando é necessária a aprovação por mais votos do que
os da maioria simples; diz respeito a 2/3 dos votos dispersos.
Sistema de representação proporcional – um partido é obrigado a entregar uma lista
onde conste a identificação dos possíveis eleitos. De acordo com os votos obtidos pelos
partidos será atribuído o número de mandatos correspondente, sendo para isso aplicado o
método HONDT.
É da aplicação do método HONDT que muitos partidos não conseguem eleger mais um
deputado porque faltavam apenas 100 ou 200 votos.
É usado sobretudo nas democracias ocidentais e para eleger os representantes das
várias assembleias: assembleia da república, assembleia municipal, assembleia da freguesia e
parlamento europeu.
Poder político nacional: é exercido pelo governo e pela assembleia da república; aplica-se a
todo o território nacional, excluindo-se os Açores e a Madeira, caso os assuntos sejam da
competência ou do parlamento regional ou do governo regional.
A assembleia da república e o governo têm competência para imporem a sua legislação a todo
o território continental, abrangendo as regiões autónomas, em questões de defesa regional.
Poder político regional: é exercidos pelos órgão competentes das regiões autónomas
(governo regional e assembleia regional).
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A constituição da república afirma que estas regiões têm características geográficas,
económicas, sociais e culturais próprias e o seu desejo sempre foi terem a necessária
autonomia, daí o facto de terem órgãos regionais.
Características geográficas próprias: afastadas do continente; clima diferente e necessidades
diferentes.
Características culturais próprias: tradições, costumes, gastronomia, hábitos de vida e
atividades profissionais.
Vivem sobretudo à custa da pesca e da agricultura (e turismo), podendo afixar um preço dos
bens e serviços mais reduzido do que o que se verifica no continente.
Sujeitam-se à constituição; possuem um representante da república nomeado pelo presidente
da república.
O presidente do governo regional e os vários secretários tomam posse perante o
representante da república.
As autarquias locais são entidades que estão mais próximas dos cidadãos e por isso
estão mais aptas a satisfazer as necessidades e carências, podendo intervir em
diversas áreas de atividade, como é o caso da educação, por exemplo.
O número de vereadores que cada câmara pode ter depende da sua localização e
extensão.
São eleitos por sufrágio direto universal, estando recenseados nesse concelho.
No máximo são eleitos 5 vereadores por partido. Só através de uma maioria é que
grande parte dos projetos e das iniciativas poderão ter lugar.
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Alguns presidentes, não tendo obtido a maioria e para obterem o apoio de outro
partido, atribuem um pelouro e em contrapartida recebem o apoio desse vereador.
Caso mais de metade dos vereadores se demitirem, são realizadas novas eleições.
Acontece com frequência por desentendimentos entre vereadores ou entre estes e
o presidente da câmara.
Autarquias locais
Autarquias locais: possuem uma autonomia patrimonial, financeira e pessoal.
Nível patrimonial: possuem recursos materiais que se podem traduzir em bens móveis e
imóveis. As câmaras e a juntas possuem o seu próprio mobiliário adquirido com as receitas
camarárias.
Receitas camarárias:
o coimas (violação de posturas/ género de uma multa, mas é aplicada por câmaras
municipais ou entidades administrativas),
o impostos (IMI – imposto municipal sobre imóveis; imposto direto que varia consoante
a localização e as condições do imóvel; é pago integralmente ou em duas prestações)
o taxas municipais (recolha do lixo, serviços de eletricidade…), …
Muitas são as câmaras que adquirem imóveis para posterior arrendamento fazendo melhorias
– bem feitorias) ou para uso próprio. Muitas utilizam-nos para socorrer pessoas desalojadas,
vítimas de catástrofes ou refugiados. Permanecem nesses locais, durante um certo período,
até serem transferidas para outros locais.
Investem igualmente na aquisição de imóveis para serem arrendados a jovens casais ou para
alojamento de pessoas sem o mínimo de condições de habitabilidade.
Habitação social- Bairros sociais; custos inferiores; rendas mais baixas; melhor opção para
utilizadores com baixos rendimentos.
Ajuste direto – a execução de uma obra fica a cargo de uma empresa e por isso é ajustado um
valor entre a entidade pública que atribuiu a obra e a respetiva empresa. Não há
transparência, podendo ate favorecer empresas de amigos e conhecidos da câmara.
Concurso público – cada empresa apresenta a sua proposta para execução de uma
determinada obra, havendo por isso uma maior transparência.
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Cooperativas sociais – destinam-se à classe média que por ter dificuldades de pagar um tipo
de habitação que se encontra no mercado, beneficiam destas.
Muitas são as situações me que o valor obtido pelo agregado social é muito superior ao valor
que foi fixado para a renda. Muitos rendimentos podem não estar a ser declarados em IRS ou
podem ser obtidos através da concretização de atividades ilícitas. Por exemplo: beneficiam do
subsídio de desemprego, mas exercem outra atividade.
Nível financeiro: o valor que cada autarquia irá receber é previsto. Varia consoante o número
de habitantes e dos projetos a iniciar ou já iniciados.
É necessário verificar se as despesas calculadas e previstas não irão sofrer alterações (no final
serem superiores do que o previsto).
A inflação pode contribuir para o aumento do valor das matérias primas; para o aumento do
valor pago a empreiteiros e fornecedores e para uma má gestão das verbas atribuídas.
Podem utilizar as verbas do modo que bem entender, desde que as mesmas sejam
comprovadas aquando da sua utilização.
As autarquias locais são constituídas pela câmara municipal, assembleia municipal, assembleia
de freguesia e junta de freguesia.
Estão mais próximas das populações e por isso podem com maior facilidade satisfazer as
necessidades e carências das mesmas.
As questões relacionadas com a educação, cultura, saúde, ambiente, (…) são competências
atribuídas às câmaras, podendo depois, na sua execução serem delegadas nas juntas de
freguesia. As grandes questões são da competência da assembleia municipal.
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Nas assembleias poderão assistir os munícipes do concelho, podendo colocar as suas
questões sobre diversos temas, que afetam os moradores desse concelho.
Não é permitida para a eleição presidencial a existência de partidos políticos porque quem vai
exercer o cargo de presidente deverá fazê-lo de uma forma totalmente imparcial, sem estar
ligado a qualquer partido. Muitos candidatos resolvem desfiliarem-se do respetivo partido.
Para ser presidente da câmara ou da junta de freguesia basta possuir a maioridade e estar
inscrito na lista de um partido político.
Após o 25 de abril: Portugal reatou alguns laços diplomáticos, visando encontrar parceiros
para estabelecer um aprofundamento económico, social e político.
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Comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP): criada em 1996; tem sede em lisboa.
Fazem parte: Angola, Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e
Príncipe, Timor e Portugal.
Em 2014 foi aprovada a adesão da Guiné-Equatorial, cuja língua oficial é a francesa. Foi
uma adesão polémica, visto que o seu presidente não respeitava os direitos dos
cidadãos e os direitos humanos, uma vez que a liberdade de expressão e manifestação
nem sempre se verificava e a pena de morte era permitida.
Para a permanência deste país na organização, foi dado um prazo para que se
alterasse a norma que estabelece a pena de morte e que se abrisse a democracia.
Objetivo:
Objetivo:
manter e assegurar a paz em todos os países que fazem parte desta organização;
garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana promovendo a igualdade de direitos
entre homens e mulheres;
enviar ajuda alimentar ou técnica para populações necessitadas;
assegurar a paz não só através de negociações como também pelo envio de soldados
pertencentes a vários países (capacetes azuis).
A ONU envia observadores militares e da polícia para fiscalizarem o decorrer de eleições em várias
partes do mundo. São nesses países onde irão decorrer eleições, que temendo pela insegurança dos
eleitores, são solicitados representantes da ONU para conferirem a credibilidade ao ato eleitoral.
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Reúne-se geralmente em outubro, na qual cada um dos membros pode fazer uma
análise sobre a situação económica e política em todo o mundo propondo uma
atuação concreta e eficaz.
Pode ser convocada para ser analisada uma questão de interesse mundial.
Conselho de Segurança: Composto por 15 países, sendo que 10 são eleitos pela
assembleia de 2 em 2 anos e 5 são permanentes (Reino Unido, Federação Russa,
China, Estados Unidos e França), tendo direito a veto.
Direito a veto: um país tem um direito de impedir a aprovação de uma resolução que o inclua ou a
algum dos seus parceiros.
Devido ao veto russo nunca poderá ser aprovada qualquer resolução que diga respeito à guerra com
a Ucrânia, pois estes consideram que não estão a violar qualquer norma internacional e muito menos
a carta das Nações Unidas.
Vários países da assembleia geral, pediram uma reunião para que o caso fosse debatido e analisado,
visando que a Rússia fosse condenada. A maioria votou contra a invasão russa, dando a conhecer ao
mundo que a Rússia estava isolada na sua atitude.
Existência de um grupo de 5 países que detém maior poder, aos quais foi concedido o direto
de veto, sendo por isso tratados de maneira diferente. Surgiram do período pós-guerra.
São razões políticas que levam que muitos países sejam apoiados por estes 5 no
sentido de muitas das liberações a serem tomadas necessitarem do apoio dos mesmos
o que nem sempre acontece pois existe sempre o direito de veto.
Exemplo: Os EUA usam o veto para condenar Israel nas suas atitudes para com os
palestinianos.
Outra crítica: o Conselho de Segurança pode aprovar e impor resoluções que se destinam a
um Estado-membro tendo por base apenas 15 países.
A questão prende-se com o facto de como é que uma decisão destas tem apenas por
base 15 países e não é discutida na Assembleia Geral, esta que é composta por 200
membros.
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Muitos países consideram também incorreto o facto de um veto de um Estado
conseguir inviabilizar a aprovação de uma resolução que pode até contar com a
aprovação dos restantes 14 membros.
NATO: Criada em 1949, com o objetivo de fazer face ao Pacto de Varsóvia do qual faziam
parte a União Soviética, Hungria, Polónia e Checoslováquia.
O Pacto de Varsóvia já não existe devido: à queda do muro de Berlim, à abertura dos países
do Leste e ao facto de muitos países que o integravam pertencerem atualmente à NATO.
Atualmente, Portugal tem participado como membro da NATO através da ajuda e colaboração
dada aos vários Estados Membros e que se pode traduzir em ajuda militar e apoio logístico
(formação e fornecimento militar).
Atualmente, a NATO tem sido solicitada a intervir através do fornecimento de material militar
à Ucrânia, apesar desta não ser membro da organização. Procura-se então evitar o domínio
total russo (expansionismo). Ajuda do ponto de vista financeiro mais barata (os vários Estados
Membros contribuem financeiramente e militarmente).
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Portugal tem colaborado com a NATO através da cedência de bases militares (Açores). Servem
como paragem obrigatória para aviões de carga ou com destino para os EUA mas servem
igualmente para reabastecimento.
A NATO mostrou-se inviável, pois vários países que a integravam eram a favor da
autodeterminação (possibilidade que é dada a um país de se exprimir ou manifestar a sua
vontade no sentido de obterem uma autonomia política ou mesmo a independência).
Portugal temia a ideologia comunista e por isso não concedia a independência às colónias. Em
Angola e Moçambique foram várias as nacionalizações (passagem das empresas do setor
privado para o público) realizadas após a independência.
A NATO tem como grande objetivo assegurar e manter os valores democráticos, sobretudo a
liberdade de expressão e evitar o expansionismo do comunismo ou das ideias adotadas pela
federação russa.
Portugal é um país pluralista pois os cidadãos podem manifestar as suas ideias de uma forma
livre e espontânea.
A expressão máxima de Estado pluralista prende-se com a possibilidade que é dada aos
cidadãos de elegerem os deputados das várias assembleias.
Uma sociedade que se diga pluralista deve aceitar e respeitar as várias minorias étnicas que
muitas vezes são discriminadas e como tal não têm os seus direitos totalmente reconhecidos
pelos cidadãos.
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Principais grupos minoritários que fazem parte das sociedades pluralistas ocidentais: minorias
étnicas, não étnicas e sociais (MINORIAS NACIONAIS).
Minorias sociais: grupos sociais que tendo rendimentos considerados inferiores não
conseguem subir na escala social (o que ganham apenas serve para comprar o suficiente para
satisfazerem as suas necessidades básicas e por vezes nem tanto).
- Argumento dos acordos históricos: os países ocidentais devem honrar os acordos históricos
que fizeram com minorias nacionais que se traduzem geralmente pelo direito à não
interferência no seu modo de vida.
Caso do Brasil na defesa dos direitos dos índios e caso da Birmânia onde os direitos estão a
ser claramente violados.
Direitos de autogoverno
Direitos de autogoverno: são um conjunto de normas jurídicas que têm como finalidade
reconhecer o direito das minorias nacionais e podem consistir na concessão de autonomia a
esse território.
Caso da Catalunha e do país Basco. Ambas possuem um governo próprio que deve obedecer à
constituição espanhola.
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Ambos os governos não podem aprovar um referendo no qual os cidadãos afirmem se
pretendem continuar a permanecer a Espanha, pois isso seria ilegal uma vez que não é
permitido pela constituição espanhola.
O mesmo acontece com os Açores e a Madeira no caso português.
Caso alguma das regiões anteriormente referidas pretendesse tornar-se independente, tal
teria repercussões não só para essa região mas igualmente para o país em causa.
O respeito pelo direito das minorias é desde logo garantido pela concessão de autonomia. Os
seus valores e o seu modo de vida fazem com que justifique essa tal concessão de autonomia.
Uma região que proclame a sua independência tem todas as condições para criar um governo
próprio, possuir a necessária soberania para manter laços diplomáticos com outros países,
manter relações internacionais e oficiais nas mais diversas áreas nomeadamente na cultura,
justiça, segurança, comércio (…).
Direitos Poliétnicos
Direitos Poliétnicos: conjunto de normas jurídicas que têm como finalidade reconhecer os
direitos de várias minorias étnicas e os princípios culturais que as orientam.
Garantir através da legislação própria alguns direitos próprios das suas comunidades,
os quais se estendem a festas, eventos, tradições dos seus países de origem, podendo
gozar de folgas em detrimento dessas atividades. Exemplo: jejum islâmico (ramadão).
origem para impor esta mentalidade e esta mudança, sendo por isso perseguidas e
detidas.
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