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CONCURSO PETROBRAS

E NGENHEIRO ( A ) DE P ETRÓLEO J ÚNIOR


E NGENHEIRO ( A ) DE E QUIPAMENTOS J ÚNIOR - E LETRÔNICA
E NGENHEIRO ( A ) DE E QUIPAMENTOS J ÚNIOR - E LÉTRICA
E NGENHEIRO ( A ) J ÚNIOR - Á REA : E LÉTRICA

Mecânica dos Fluidos


Questões Resolvidas

T
AF
Q UESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO
R
D

Produzido por Exatas Concursos


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rev.1a
Introdução

Recomendamos que o candidato primeiro estude a teoria referente a este assunto, e só depois
utilize esta apostila. Recomendamos também que o candidato primeiro tente resolver cada questão,

T
sem olhar a resolução, e só depois observe como nós a resolvemos. Deste modo acreditamos que este
material será de muito bom proveito.

Não será dado nenhum tipo de assistência pós-venda para compradores deste material, ou
seja, qualquer dúvida referente às resoluções deve ser sanada por iniciativa própria do comprador, seja
AF
consultando docentes da área ou a bibliografia. Apenas serão considerados casos em que o leitor
encontrar algum erro (conceitual ou de digitação) e desejar informar ao autor tal erro a fim de ser
corrigido.

As resoluções aqui apresentadas foram elaboradas pela Exatas Concursos, única responsá-
vel pelo conteúdo deste material. Todos nossos autores foram aprovados, nos primeiros lugares, em
concursos públicos relativos ao material elaborado. A organização, edição e revisão desta apostila é
responsabilidade de nossa equipe. A Exatas Concursos e todos seus autores não possuem nenhum
R
tipo de vínculo com a empresa CESGRANRIO, CESPE ou qualquer outra banca examinadora.

Este material é de uso exclusivo do(a) comprador(a). Sendo vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. Sujeitando-se o infrator à responsa-
bilização civil e criminal.
D

Faça um bom uso do material, e que ele possa ser muito útil na conquista da sua vaga.
Índice de Questões

Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Eletrônica - Petrobras 2012/1

Q53 (pág. 1), Q54 (pág. 2).

T
Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Eletrônica - Petrobras 2011

Q53 (pág. 3), Q54 (pág. 3).


AF
Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Eletrônica - Petrobras 2010/2

Q52 (pág. 4), Q53 (pág. 5).

Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Eletrônica - Petrobras 2010/1

Q16 (pág. 5), Q17 (pág. 7), Q18 (pág. 8), Q62 (pág. 10), Q63 (pág. 11).

Prova: Engenheiro(a) Eletrônica - Eletrobras Eletronuclear 2010

Q57 (pág. 12).


R

Prova: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior - Petrobras 2012

Q32 (pág. 13), Q33 (pág. 15), Q36 (pág. 18), Q37 (pág. 16), Q39 (pág. 19).

Prova: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior - Petrobras 2011/1


D

Q25 (pág. 20), Q26 (pág. 21), Q28 (pág. 22), Q29 (pág. 23).

Prova: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior - Petrobras 2010/2

Q34 (pág. 24), Q35 (pág. 24), Q36 (pág. 26), Q37 (pág. 27), Q40 (pág. 28).

Prova: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior - Petrobras 2010/1

Q16 (pág. 29), Q56 (pág. 30), Q66 (pág. 33).

Prova: Engenheiro(a) de Petróleo Júnior - Petrobras 2008

Q55 (pág. 31), Q56 (pág. 34), Q57 (pág. 35), Q58 (pág. 36),
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Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Elétrica - Petrobras 2012/1

Q59 (pág. 38).

Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Elétrica - Petrobras 2011

Q52 (pág. 39).

Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Elétrica - Petrobras 2010/2

Q62 (pág. 40).

Prova: Engenheiro(a) de Equipamentos Júnior - Elétrica - Petrobras 2010/1

Q14 (pág. 41).

Prova: Engenheiro(a) Júnior - Área: Elétrica - Transpetro 2012

Q51 (pág. 42).

T
Prova: Engenheiro(a) Júnior - Área: Elétrica - Transpetro 2011

Q60 (pág. 43), Q66 (pág. 44), Q67 (pág. 46).


AF
Número total de questões resolvidas nesta apostila: 41
R
D
Mecânica dos Fluidos

Questão 1
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2012/1)

T
Uma bomba de deslocamento positivo alimenta uma linha
de óleo com vazão de 0,04 m3/s. A linha alimenta as câ-
maras de avanço de dois atuadores lineares, cujas áreas
de êmbolo são iguais e valem 0,005 m2.
Sendo a velocidade de avanço de um dos atuadores igual
AF
a 5 m/s, a do segundo atuador, em m/s, será de
(A) 1 (B) 2 (C) 3 (D) 4 (E) 5

Resolução:

Se chamarmos a vazão que alimenta as bombas de Q, e as vazões que


alimentam as câmaras de avanço dos atuadores lineares de Q1 e Q2 , por se tratar
R
de um líquido incompressível temos que ter Q = Q1 + Q2 , como mostra o esquema
abaixo:

Q1
Q
D

Q2

Ora, sabemos que Q = A × v, onde v é a velocidade do fluido e A a área da


seção transversal do condutor. Logo:

Q = Q1 + Q2
Q2 = Q − Q1
A2 v2 = Q − A1 v1
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 2

Q − A1 v1
v2 =
A2
0, 04 − 0, 005 × 5
v2 =
0, 005
v2 = 3m/s

 
Alternativa (C) 


Questão 2
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2012/1)

Duas pequenas janelas de observação são instaladas em

T
um reservatório de água cilíndrico, conforme mostrado na
figura.
Sendo g a aceleração da gravidade local, a diferença en-
tre as pressões atuantes nas janelas 2 e 1 (p2 – p1) é H 2O
h3
(A) ρH O gh2
AF
2 Janela 1
(B) ρH O g(h1+h2)
2 h2
(C) ρH O g(h1+h3)
(D)
2
ρH O g(h2+h3) Janela 2
(E)
2
ρH O g(h1+h2+h3) h1
2

Resolução:
R
Da hidrostática sabemos que a pressão na janela 1, p1 , é dada por:

p1 = ρH2 O gh3

A pressão na janela 2, p2 , será dada por:


D

p2 = ρH2 O g(h3 + h2 )

Portanto, a diferênça entre estas pressões será:

p2 − p1 = ρH2 O g(h3 + h2 ) − ρH2 O gh3


p2 − p1 = ρH2 O g(h3 + h2 − h3 )
p2 − p1 = ρH2 O gh2

 
Alternativa (A) 

A lógica da saída Y, em função de P e Q, é piso nos trabalhos nos quais ha
trabalhador.
(A) P IV - A monotonia e a repetitividad
52 55
(B) PQ Com como umaos
relação risco ergonômico,
conceitos sobreeSe
o
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br quado, como um3 risco de acide
Trabalho, considere as afirmativas a
(C)
São corretas as afirmações
(D) P Q I(A)-I e
AsII,atividades
apenas. e as operações
Questão 3 sas pela legislação trabalhista
(B) III e IV, apenas.
(Eng. de(E)
Equipamentos
P+Q Jr Eletrônica - Petrobras 2011)
lhador um adicional de 10%, 2
(C) I, II e III, apenas.
53 salário-mínimo.
(D) II, III e IV, apenas.
As características dos fluidos são aproveitadas em inú- II
(E)-I,Após
II, III eoIV.
término do mandato d
meras aplicações industriais, em particular na realização de Prevenção de Acidentes (Cip
de trabalho. estabilidade de emprego de um
O circuito acima usa um multiplexador de 4 entradas para III - O cinto de segurança, tipo pa
Qual o sistema que utiliza a característica de baixa com-
1 saída. utilizado a mais de 2,0 m (dois
pressibilidade dos líquidos para multiplicação de força?
A lógica da saída Y, em função de P e Q, é piso nos trabalhos nos quais ha
(A) Hidráulico trabalhador.
(A)
(B) P
Pneumático IV - A monotonia e a repetitividad
(C) Elétrico como um risco ergonômico, e o
(B) PQ
(D) Mecânico quado, como um risco de acide
(C)
(E) Termodinâmico
São corretas as afirmações
(D) P Q (A) I e II, apenas.
54
(E) P+Q
Em sistemas industriais que utilizam líquidos e gases, o (B) III e IV, apenas.
Comentários: controle dinâmico desses elementos é de muita importân- (C) I, II e III, apenas.
53 (D) II, III e IV, apenas.
cia. A denominação dos parâmetros de medição devem

T
Pelo princípioAs de Pascal,
características
ser bem entendidos.valendo-se
dos fluidos da
são incompressibilidade
aproveitadas em inú- dos
(E) I, II,líquidos
III e IV. é

possível multiplicarmeras
forças
Nesse
aplicações industriais, em particular na realização
em sistemas
contexto, o volume de umhidráulicos. Sistemas
fluido que atravessa uma pneumáticos são
de trabalho.
determinada seção num intervalo de tempo é denominado
usados principalmente
Qual opara controle
sistema dea processos
que utiliza característica e
detransmissão
baixa com- de sinais, e seu
(A) área
pressibilidade dos líquidos para multiplicação de força?
AF
meio (o ar) é bastante compressível.
(B) fluxo Sistemas elétricos, mecânicos e termodinâ-
(A) Hidráulico
micos não utilizam (C) massacomo
fluidos
(B)
específica
Pneumáticomédia
meio principal de funcionamento.
(D) velocidade
(C)
(E) Elétrico
volume específico
(D) Mecânico
Questão 4
(Eng. de(E) TermodinâmicoJr Eletrônica - Petrobras 2011)
Equipamentos
54
ENGENHEIRO(A)
Em DE EQUIPAMENTOS
sistemas industriais que utilizam JÚNIOR
líquidos e gases, o 14
ELETRÔNICA
controle dinâmico desses elementos é de muita importân-
R
cia. A denominação dos parâmetros de medição devem
ser bem entendidos.
Nesse contexto, o volume de um fluido que atravessa uma
determinada seção num intervalo de tempo é denominado
(A) área
(B) fluxo
D

(C) massa específica


(D) velocidade média
(E) volume específico

Comentários:
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 14
O volume de um fluido que atravessa uma determinada
ELETRÔNICA seção num intervalo
de tempo é denominado fluxo. Sendo V este volume e ∆t o intervalo de tempo,
temos que o fluxo Q será:
V
Q=
∆t
A unidade de medida do fluxo Q é m3 /s.
pregados no local. Sabendo-se que todas as
(A) usar o equipamento de proteção individual (EPI), Sistema Internacional, o trabalho re
fornecido pelo empregador. em joules, e em função de P, é
(B) prover seu equipamento de proteção individual (EPI). (A) 0,25 P
(C) elaborar os procedimentos a serem adotados, em (B) 0,50 P
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MECÂNICA DOS FLUIDOS caso de acidente relacionado ao trabalho. (C) 0,70 P 4
(D) informar ao empregador os riscos profissionais que (D) 0,75 P
possam originar-se no local de trabalho. (E) 0,80 P
(E) informar ao empregador os resultados dos exames
Questão 5 médicos, previstos nas Normas Reguladoras
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2010/2)aos 55
quais forem submetidos.
52

Na figura abaixo, são apresentados dois recipientes em


forma de paralelepípedos, com paredes rígidas, cheios de
água, que diferem nas medidas de algumas de suas ares-
tas (múltiplos de x, y e z).

Sobre a pressão exercida pelo líquido no fundo dos


recipientes, com base nas dimensões dadas, considere
as afirmações abaixo. O gráfico da figura acima representa
A pressão é idêntica nos dois recipientes. 100 mols de um gás ideal. A tempera

T
do A, em Kelvin, é igual a
PORQUE
Dados: constante do
A pressão depende da dimensão da superfície sobre a (A) 24,1
qual o líquido repousa. (B) 28,2
A esse respeito, conclui-se que (C) 30,3
(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda (D) 32,6
AF
justifica a primeira. (E) 38,7
(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é BLOCO 3
falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
56
(E) as duas afirmação são falsas.
Um motor elétrico monofásico, de te
53 100 V, possui potência mecânica de 2
No estudo de mecânica dos fluidos, líquidos e gases rendimento de 0,70 e fator de potência
são modelados e classificados a partir de características valores aproximados da potência ativ
Comentários: e da corrente elétrica demandada po
básicas. Dentre essas, tem-se que
R
(A) líquidos não são dilatáveis, e gases são dilatáveis. são, respectivamente,
A pressão exercida pelo
(B) líquidos não líquido no fundo
são dilatáveis, dosão
e gases recipiente depende
incompressí- unicamente
(A) 1.734,9 e 17,3
veis. (B) 1.734,9 e 24,8
do peso específico(C)dolíquidos
líquido
são e da altura
dilatáveis, dasão
e gases coluna de líquido, (C)
incompressíveis. portanto a se-
2.131,4 e 21,1
gunda afirmação é (D) líquidos
falsa. são dilatáveis,
Como em ambos e gases
os são compressíveis.
casos (D) 2.131,4
a altura do líquido e 24,8
é a mesma
(E) líquidos e gases são compressíveis. (E) 2.478,4 e 24,8
(igual a y), então as pressões no fundo dos dois recipientes são idênticas. Logo a
D

primeira afirmação ENGENHEIRO(A)


é verdadeira.DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 14
ELETRÔNICA
Perceba que a pressão no fundo dos recipientes não depende da dimensão
da superfície sobre a qual o líquido repousa, porém a força exercida sobre esta
superfície depende, pois F = P × A.
A pressão depende da dimensão da superfície sobre a (A) 24,1
qual o líquido repousa. (B) 28,2
A esse respeito, conclui-se que (C) 30,3
(A) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda (D) 32,6
justifica a primeira. (E) 38,7
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(B) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não 5
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é BLOCO 3
falsa.
Questão 6 (D) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
(Eng. de(E)Equipamentos Jr Eletrônica 56
as duas afirmação são falsas.- Petrobras 2010/2)
Um motor elétrico monofásico, de te
53 100 V, possui potência mecânica de 2
No estudo de mecânica dos fluidos, líquidos e gases rendimento de 0,70 e fator de potência
são modelados e classificados a partir de características valores aproximados da potência ativ
básicas. Dentre essas, tem-se que e da corrente elétrica demandada po
(A) líquidos não são dilatáveis, e gases são dilatáveis. são, respectivamente,
(B) líquidos não são dilatáveis, e gases são incompressí- (A) 1.734,9 e 17,3
veis. (B) 1.734,9 e 24,8
(C) líquidos são dilatáveis, e gases são incompressíveis. (C) 2.131,4 e 21,1
(D) líquidos são dilatáveis, e gases são compressíveis. (D) 2.131,4 e 24,8
(E) líquidos e gases são compressíveis. (E) 2.478,4 e 24,8

ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR 14


Comentários:
ELETRÔNICA

Em mecânica dos fluidos os líquidos são modelados como incompressíveis


(o que é pressuposto pelo Princípio de Pascal) e dilatáveis (aumentam seu volume

T
com o aumento da temperatura).

Os gases possuem a característica de se expandirem livremente e serem


compressíveis (pense em um seringa cheia de ar, você consegue comprimir muito
AF
o ar no seu interior, diferentemente de um líquido na mesma situação).

Questão 7
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2010/1)
R

16
19
Considere um bocal De Laval na horizontal, cuja área de A Segurança do Trabalho implica a ad
seção transversal é convergente da entrada até a gargan- de medidas que visa a minimizar os
ta e divergente da garganta até a saída. Considere, ainda, melhorar as condições de saúde e bem
que o escoamento em seu interior é unidimensional, A respeito do assunto, considere as afi
D

incompressível e invíscido. A velocidade do fluido, ao es-


I – A implantação de equipes rela
coar da entrada para a saída, ça do Trabalho é exigida por le
(A) aumenta na região convergente e aumenta na região II – Acidente de trabalho é o que o
divergente. desenvolvimento das atividade
(B) aumenta na região convergente e diminui na região III – Os profissionais da área de Se
divergente. devem estar restritos às áreas
(C) diminui na região convergente e aumenta na região des desenvolvidas pela empre
divergente.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirm
(D) diminui na região convergente e diminui na região di-
(A) I. (B) II
vergente. (C) I e II. (D) I
(E) permanece constante na região convergente e na re- (E) II e III.
gião divergente.
20
17 A atividade que assegura ao trabalh
A velocidade média de um fluido escoando dentro de um mensal de adicional de periculosidad
duto horizontal pode ser estimada de maneira indireta atra- (A) com eletricidade.
vés da variação da pressão no interior desse duto. Consi- (B) com vibrações.
dere dois medidores de pressão clássicos em pontos dife- (C) com frio.
rentes X e Y, que inferem seu valor através da altura de (D) com umidade.
coluna d’água e estão abertos para o meio ambiente (Patm) (E) em ambientes sujeitos à vibração
em uma de suas extremidades. Se a pressão relativa no
21
ponto Y é a metade da pressão relativa no ponto X, a razão
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 6

Resolução:

1 3

Considere o esquema simplificado de um Bocal de Laval acima, onde identificamos


o sentido do fluxo de escomendo e também três diferentes seções. Como nos
é informado que o fluido é incompressível, então a vazão pela seção 1 é igual

T
à vazão pela seção 2. Ou seja, se chamarmos de A1 a área da seção 1, de
v1 a velocidade do fluido nesta seção e analogamente para a seção 2, temos o
seguinte:
AF
Q1 = Q2
A1 v1 = A2 v2
A2
v1 = × v2
A1

A2
Mas como a área A1 é maior que A2 , então a razão A1
será menor que a
unidade, o que implica que a velocidade v1 é menor que v2 . Ou seja, na parte
R

convergente do bocal (da seção 1 para a 2), a velocidade aumenta.

Analogamente, vemos que v3 , a velocidade do fluido pela seção 3, é menor


que v2 . Ou seja, na parte divergente do bocal (da seção 2 para a 3), a veloci-
D

dade diminui.

 
Alternativa (B) 

divergente. desenvolvimento das atividade
(B) aumenta na região convergente e diminui na região III – Os profissionais da área de Se
divergente. devem estar restritos às áreas
(C) diminui na região convergente e aumenta na região des desenvolvidas pela empre
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MECÂNICA DOS FLUIDOS divergente. 7
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirm
(D) diminui na região convergente e diminui na região di-
(A) I. (B) II
vergente. (C) I e II. (D) I
(E) permanece constante na região convergente e na re- (E) II e III.
Questão 8 gião divergente.
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2010/1)
20
17 A atividade que assegura ao trabalh
A velocidade média de um fluido escoando dentro de um mensal de adicional de periculosidad
duto horizontal pode ser estimada de maneira indireta atra- (A) com eletricidade.
vés da variação da pressão no interior desse duto. Consi- (B) com vibrações.
dere dois medidores de pressão clássicos em pontos dife- (C) com frio.
rentes X e Y, que inferem seu valor através da altura de (D) com umidade.
coluna d’água e estão abertos para o meio ambiente (Patm) (E) em ambientes sujeitos à vibração
em uma de suas extremidades. Se a pressão relativa no
21
ponto Y é a metade da pressão relativa no ponto X, a razão
Na experiência de lançamento de do
entre alturas de coluna d’água destes dois pontos hy/hx é
aleatória observada é a soma dos re
(A) 4 se as seguintes probabilidades:
(B) 2
(C) 1 • P1 é a probabilidade de a soma se
(D) 1/2 • P2 é a probabilidade de a soma se
(E) 1/4 • P3 é a probabilidade de a soma ser m
se, a priori, que um dos dados apre
18
Com base nessas informações, con

T
Resolução: Um tanque aberto em sua parte superior, exposto à atmos- abaixo.
fera ambiente, é furado em uma altura h abaixo dessa su-
1
perfície, por onde o fluido no interior do tanque vaza. Consi- I – O cálculo de P1 resultou em
dere que o diâmetro d do furo é muito menor que esta altura, 9
ou seja, d<<h, que o movimento Hx da superfície
AF
1
Hy
fluido-ar é desprezível e que o escoamento é incompressível II – O cálculo de P2 resultou em
2
e invíscido. Sendo gya aceleração da gravidade, x
a velocida-
III – P2 é maior do que P3.
de do vazamento para a atmosfera ambiente é
(A) 2gh (B) gh É (são) correta(s) a(s) afirmativa(s)
(A) I , apenas.
gh (B) I e II, apenas.
(C) 2 gh (D)
Considere o esquema acima, onde representamos
2 duas aberturas em um
(C) I e III, apenas.
gh (D) II e III, apenas.
duto horizontal. Também
(E) representamos as alturas do fluido nas colunas,
(E) I, II e III.
sendo
2
estas alturas indicadas por Hx e Hy .
R

7
Agora podemos calcular a pressão no ponto X, como segue:
ENGENHEIRO(A) DE EQU

Px = Patm + ρgHx
Px − Patm = ρgHx
D

Px0 = ρgHx (1.1)

Perceba que Px0 = Px − Patm , sendo Px0 a pressão relativa (ou seja, quando
descontamos a pressão atmosférica). Fazendo o mesmo para o ponto Y temos:

Py = Patm + ρgHy
Py − Patm = ρgHy
Py0 = ρgHy (1.2)

Porém, o enunciado nos diz que a pressão relativa no ponto Y é a metade


que o escoamento em seu interior é unidimensional, A respeito do assunto, considere as afi
incompressível e invíscido. A velocidade do fluido, ao es-
I – A implantação de equipes rela
coar da entrada para a saída, ça do Trabalho é exigida por le
(A) aumenta na região convergente e aumenta na região II – Acidente de trabalho é o que o
MECÂNICA DOS FLUIDOS divergente. www.ExatasConcursos.com.br desenvolvimento
8 das atividade
(B) aumenta na região convergente e diminui na região III – Os profissionais da área de Se
divergente. devem estar restritos às áreas
(C) diminui na região convergente e aumenta na região des desenvolvidas pela empre
divergente.
da pressão relativa (D)
nodiminui
pontonaX,região
então, utilizando
convergente os resultados
e diminui na região di-encontrados em 1.1
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirm
(A) I. (B) II
e 1.2, temos: vergente. (C) I e II. (D) I
(E) permanece constante na região convergente e na re- (E) II e III.
gião divergente. 0 Px0
Py = 20
17 2
ρgHx A atividade que assegura ao trabalh
A velocidade média ρgH
de um = escoando dentro de um
y fluido mensal de adicional de periculosidad
2 maneira indireta atra-
duto horizontal pode ser estimada de (A) com eletricidade.
H
vés da variação da pressão no interior
x desse duto. Consi- (B) com vibrações.
Hy = clássicos em pontos dife-
dere dois medidores de pressão (C) com frio.
2 (D) com umidade.
rentes X e Y, que inferem
Hy seu 1valor através da altura de
coluna d’água e estão abertos=para o meio ambiente (Patm) (E) em ambientes sujeitos à vibração
Hx
em uma de suas extremidades. 2 Se a pressão relativa no
21
ponto Y é a metade da pressão relativa no ponto X, a razão

Na experiência de lançamento de do
entre alturas de coluna d’água destes dois pontos hy/hx é
Alternativa (D) é a soma dos re
aleatória observada
se as seguintes probabilidades:

(A) 4
(B) 2
(C) 1 • P1 é a probabilidade de a soma se
(D) 1/2 • P2 é a probabilidade de a soma se

T
Questão 9 (E) 1/4 • P3 é a probabilidade de a soma ser m
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2010/1)
se, a priori, que um dos dados apre
18
Com base nessas informações, con
Um tanque aberto em sua parte superior, exposto à atmos- abaixo.
AF
fera ambiente, é furado em uma altura h abaixo dessa su-
1
perfície, por onde o fluido no interior do tanque vaza. Consi- I – O cálculo de P1 resultou em
dere que o diâmetro d do furo é muito menor que esta altura, 9
ou seja, d<<h, que o movimento da superfície
1
fluido-ar é desprezível e que o escoamento é incompressível II – O cálculo de P2 resultou em
2
e invíscido. Sendo g a aceleração da gravidade, a velocida-
III – P2 é maior do que P3.
de do vazamento para a atmosfera ambiente é
(A) 2gh (B) gh É (são) correta(s) a(s) afirmativa(s)
(A) I , apenas.
gh (B) I e II, apenas.
(C) 2 gh (D)
R
2 (C) I e III, apenas.
gh (D) II e III, apenas.
(E)
2 (E) I, II e III.

Resolução: 7
D

ENGENHEIRO(A) DE EQU

Considere o esquema acima, da visão lateral do tanque. O ponto x repre-


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senta a superfície superior do líquido, que está em contato com a atmosfera. O


ponto y, localizado a uma distância h da superfície, representa o furo pelo qual o
líquido vaza do tanque. Perceba que o ponto y também está em contato com a
atmosfera.

Aplicando a Equação de Bernoulli para os pontos x e y temos:

Px Vx2 Py Vy2
Hx + + = Hy + +
γ 2g γ 2g
Porém, como o movimento da superfície fluido-ar é desprezível, temos que Vx = 0.
Além disso, sabemos que tanto o ponto x como o y estão expostos à pressão
atmosférica, ou seja: Px = Py = Patm . Voltamos então à Equação de Bernoulli:

Patm Patm Vy2


Hx + + 0 = Hy + +

T
γ γ 2g
2
Vy
Hx − Hy =
2g
Vy2
AF
h=
2g
Vy2 = 2gh
p
Vy = 2gh

 
Alternativa (A) 

R
D
segundos. Considere que, em t = 0, todastrada de 1 MW em paralelo com 50 pF e o cabo de cone-
stejam em nível lógico 0 e o temporizador,
xão possui uma capacitância de 200 pF. Para o sistema de
possui o comportamento especificado no medida completo, a sensibilidade de alta frequência, em
o total, em segundos, em que Y1 permane-V/mm, e a constante de tempo, em milissegundos, são,
gico 1 no intervalo de 0 a 15s, é respectivamente,
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 10
(A) 0,8 e 5
(B) 1,6 e 1,25
(C) 1,6 e 5
Questão 10 (D) 3,2 e 1,25
(Eng. de
(E) Equipamentos
3,2 e 2,5 Jr Eletrônica - Petrobras 2010/1)
62
Numa dada tubulação, um manômetro é conectado a um
e, com resistência inicial Ro = 120 W e fator
medidor de vazão do tipo placa de orifício com coeficiente
orma com mais três resistores uma ponte de
0,6, sendo que a área do orifício é de 3×10-3 m2. Conside-
limentada com 4V. Os resistores foram ajus-
e haja equilíbrio na ponte, quando o esforço re que o fluido seja incompressível e tenha densidade de
gage for nulo. Se o strain gage encontra-se 800 kg/m3 e que a aceleração da gravidade seja 10m/s2.
ma deformação e = 1600 m m/m, a tensão de Se a leitura do manômetro for 16 kPa, a vazão do fluido,
entre os terminais de equilíbrio da ponte, em m3/s será:
(A) 0,8 × 10-2
(B) 1,6 × 10-2
(C) 1,8 × 10-2
(D) 3,6 × 10-2
(E) 7,2 × 10-2

19

T
Resolução: ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
ELETRÔNICA

Sabemos que a equação de um medidor de vazão do tipo placa de orifício


é dado por:
AF s
2g∆P
Q = CAo
ρ
Onde Q é a vazão na tubulação, C é o coeficiente da placa de orifício, Ao é a área
do orifício, g é a gravidade, ∆P é a pressão medida pelo manômetro e ρ é a massa
específica.

Portanto, como todos os dados já estão no SI, só precisamos substituir os


dados na equação acima para encontrarmos a vazão:
R

s
2g∆P
Q = CAo
ρ
r
−3 (2 × 10) × (16 × 103 )
D

Q = (0, 6) × (3 × 10 )
800
−3

Q = 1, 8 × 10 400
Q = 1, 8 × 10−3 × 20
Q = 3, 6 × 10−2 m3 /s

 
Alternativa (D) 

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Questão 11
(Eng. de Equipamentos Jr Eletrônica - Petrobras 2010/1)
63 66
No que tange às redes de computador
vazão O Address Translation (NAT) foi criado c
B mitir o aumento da quantidade de com

A so à Internet, como solução à escasse


Nessas condições, são empregados
dos, sendo na classe A definidos na
10.255.255.255, na B de 172.16.0.0
na C de 192.168.0.0 a 192.168.255.2
M
notação CIDR, nas classes A, B e C,
A figura acima apresenta um esquema de medição de va-
referenciados, respectivamente, com
zão mássica de um fluido incompressível num duto. O orifí-
cio A é perpendicular à vazão do fluido. B é um tubo Pitot (A) 10.0.0.0/0, 172.16.0.0/10 e 192.1
com extremidade sensora posicionada na direção de vazão (B) 10.0.0.0/4, 172.16.0.0/8 e 192.16
do fluido, conforme mostra a figura. M é um manômetro com (C) 10.0.0.0/8, 172.16.0.0/12 e 192.1

T
suas extremidades conectadas às saídas de A e B. Consi-
(D) 10.0.0.0/12, 172.16.0.0/16 e 192.
dere que o fluido possua peso específico 1,28 × 103 kg/m3 e
que a aceleração da gravidade seja 10 m/s2. Se a leitura (E) 10.0.0.0/16, 172.16.0.0/20 e 192.
de pressão no manômetro for 40 kPa, a velocidade do flui-
do no ponto O, em m/s, será: 67
(A) 5 (B) 16 (C) 20 (D) 25 (E) 64
AF
No que diz respeito à arquitetura TCP
64 ções descritas a seguir.
No contexto das redes de computadores, a topologia é a
representação geométrica da relação de todos os links com
Resolução: os dispositivos de uma conexão. Dentre as topologias físi- I - Um dos serviços disponíveis é
cas disponíveis para implementação, a estrela ou radial é dor de autenticação do provedo
Aplicando a Equação de tendo
a mais utilizada, Bernoulli nos
em vista pontos
suas O eUma
vantagens. B temos:
des- por meio do qual a usuária C
tas vantagens é o(a):
login, recebendo um endereço
Po Vo2devido ao uso
(A) melhor desempenho, VB2
PBde terminadores
nas H o+
extremidades+ do backbone.
= HB + + ção dinâmica, de modo que Ca
γ
(B) melhor desempenho, 2gresultante da obrigatoriedade
γ 2g do na Internet e trocar e-mails.
tráfego unidirecional.
R

(C)que
maiorHtolerância a falhas, considerando a utilização de II - Um dos protocolos é configura
Porém, vemos o = HB , pois os pontos O e B estão à mesma altura (no
repetidores de sinal. te da usuária CAROLINA e fun
centro do tubo), logo estassegurança,
(D) maior alturas como
se anularão.
consequênciaTambém
do emprego percebemos
de que VB ,noaservidor de e-ma
varredura
links multiponto.
velocidade do fluido(E)namaior
entrada do no
facilidade Tubo de Pitot,
isolamento é igual
de falhas, peloauso
zero,
de pois o manômetro
viço Internet, em processo no q
um dispositivo central. rência das mensagens de cor
está em equilíbrio. Logo nossa equação de Bernoulli fica:
D

dor dessa usuária.


65
Atualmente, no que diz respeito às redes wireless, o padrão
802.11g tem se destacado pelas funcionalidades que O serviço e o protocolo mencionados
Po Vo2 a frequência
oferece, ressaltando-se PB de operação, o tipo
de modulação
+ = +0 dos, respectivamente, pelas siglas
γ empregado
2g e aγtaxa de transmissão padrão, (A) DHCP e POP3
que são, respectivamente,
Vo2 FDM
(A) 2,4 GHz / Orthogonal − Po / 54 Mbps
PB (OFDM) (B) DHCP e SMTP
(B) 5,5 GHz / Orthogonal
=TDM (OTDM) / 54 Mbps
2g γ (C) DHCP e DNS
(C) 11 GHz / Orthogonal TDMs (OTDM) / 622 Mbps
(D) 2,4 GHz / Longitudinal TDM (LTDM) / 622 Mbps (D) DNS e SMTP
2g(P B − Po )
Vo = FDM (LFDM) / 108 Mbps
(E) 5,5 GHz / Longitudinal (E) DNS e POP3
γ

Porém, vemos que a diferença de pressão PB − Po é igual 20


ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
à leitura do manô-
ELETRÔNICA
ELETRONUCLEAR

56
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 12
+
K C(s) G(s)
_

metro,
Uma plantaou
comseja:
funçãoP − Po = 40kP
deBtransferência
1
G(s) =a. Logo:
está sujeita à malha de realimentação unitária indicada na figura
s -1
s
s+5
acima, em que C(s) = é um compensador e K2g(P B −P
é um ganho o ) positivo. Sobre o lugar das raízes do sistema em
real
s +1 Vo =
γ
malha fechada, fazendo K variar de 0 até infinito, afirma-se que
s
2 × 10 × (40 × 103 )
I Vo =
- o ponto s = 0,5 está no lugar das raízes;
1, 28 × 103
II - o ponto s = -5 + 2 6 é o ponto em que o lugar
√ das raízes deixa o eixo real;
V =
o
III - as assíntotas do lugar das raízes possuem
625
ângulos ±45º e ±135º;

Vo = em
IV - o lugar das raízes cruza o eixo imaginário 25m/s
s = ±j;

V - o valor do ganho K, quando o lugar das raízes cruza o eixo imaginário, é 1/5.  
Alternativa (D) 

Estão corretas APENAS as afirmativas
(A) I, II e V.
(B) I, III e IV.
(C) I, III e V.

T
Questão
(D) II, III e IV.12
(E) II, IV e V. (Eng. Eletrônica - Eletronuclear 2010)

57
Considere um medidor de vazão do tipo placa de orifício, em uma tubulação onde o fluido é considerado incompressível e
a aceleração da gravidade é aproximada para 10m/s2. A área do orifício é 5x102m2, o coeficiente funcional da placa é 0,6,
AF
a massa específica do fluido é 400kg/m3 e a vazão é 1,8x102 m3/s. Qual a pressão diferencial entre os pontos a montante
e a jusante da placa, em Pa?
(A) 0,9
(B) 1,8
(C) 3,6
(D) 7,2
(E) 10,5

58
O acessório para válvulas de controle cuja função é permitir a manipulação da válvula de forma manual e independente do
Resolução:
sinal de controle é o(a)
R
(A) volante.
(B) solenoide.
Como sabemos que a equação de um medidor de vazão do tipo placa de
(C) posicionador.
orifício
(D) é dado
transmissor por:
de posição.
(E) chave limite.
s
2g∆P
Q = CAo
ρ
D

17
ENGENHEIRO(A)
percebemos que todas as variáveis contidas na equação são informadas no enun-
ELETRÔNICA

ciado, menos ∆P , que é o que buscamos.

Resolvendo a equação para ∆P então temos:


s
2g∆P
Q = CAo
ρ
s
Q 2g∆P
=
CAo ρ
 2
Q 2g∆P
=
CAo ρ
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 2
ρ Q
∆P =
2g CAo
2
1, 8 × 10−2

400
∆P =
2 × 10 0, 6 × (5 × 10−2 )
∆P = 20(0, 6)2
∆P = 7, 2P a

 
Alternativa (D) 


Questão 13

T
AF
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2012 )

O número de Reynolds, Re, é uma quantidade adimensio-


nal para um fluido em fluxo, obtida pela combinação (ape-
nas usando potências do tipo 0, 1 ou −1) da viscosidade η,
da densidade do fluido ρ, de uma velocidade típica V e um
comprimento típico L, e apenas pela combinação dessas
quatro variáveis.
Para um dado sistema, tem-se
• η = 1,0 × 10-3 Pa.s
• ρ = 1,0 × 103 kg/m3
R

• V = 0,010 m/s
• L = 0,010 m
Sabendo que Re é proporcional a V, o valor de Re para
esse sistema é
(A) 1,0 × 103
(B) 1,0 × 102
D

(C) 10
(D) 1,0
(E) 0,10

Resolução:

Utilizando a notação da questão, sabemos que o número de Reynolds é


dado por:
ρV L
Re =
η
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Substituindo os valores dados, sabendo que todos estão no SI, temos:


(1 × 103 ) × (0, 01) × (0, 01)
Re =
1 × 10−3
1 × 10−1
Re =
1 × 10−3
Re = 1 × 102

O que nos leva a alternativa (B).

Caso o candidato não lembrasse a expressão do Número de Reynolds (nós


aconselhamos que o candidato saiba de cabeça), bastaria fazer uma análise di-
mensional. Sabendo que:
Re = f (ρ, V, L, η)

T
Neste caso então deveria-se achar o valor de a, b e c que satisfizesse:

Re = η −1 ρa V b Lc
AF
onde η −1 é fixado por tradição.

Neste caso então, tratando-se apenas das grandezas fundamentais de cada


variável, a equação a ser resolvida seria:

M 0 L0 T 0 = (M L−1 T −1 )−1 (M L−3 )a (LT −1 )b (L)c

Cuja solução seria a = b = c = 1, resultando em:


R

ρV L
Re =
η
 
Alternativa (B) 
D


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Questão 14
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2012 )

Usando um dinamômetro, verifica-se que um corpo de


densidade dC e de volume V = 1,0 litro possui um peso
que é o triplo do “peso aparente” quando completamente
mergulhado em um líquido de densidade dL.
Qual é a razão dC/dL?
(A) 1/6
(B) 1/3
(C) 1
(D) 2/3
(E) 3/2

Resolução:

T
Apesar da questão utilizar o termo densidade, o mais correto neste caso
seria utilizar o termo massa específica, já que densidade é adimensional. Porém
utilizaremos a mesma notação da questão, mas o leitor deve ler d como massa
específica.
AF
Nesta questão o peso do corpo é:

P = mg
P = (dC VC )g

Quando o corpo estiver submerso em líquido de massa específica dL atuará


sobre ele a força peso P para baixo e a força de empuxo Fe para cima, de modo
R

que o peso aparente será a diferença entre estas duas forças. A força de empuxo
é igual ao peso do volume de líquido deslocado (Princípio de Arquimedes), vo-
lume este que no nosso caso é igual a VC visto que o corpo está todo submerso.
D

Portanto o peso aparente Pa será:

Pa = P − F e
Pa = dC VC g − dL VC g
Pa = VC g(dC − dL )

Como foi dito que P = 3Pa temos:

P = 3Pa
dC VC g = 3VC g(dC − dL )
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dC = 3dC − 3dL
2dC = 3dL
dC 3
=
dL 2

Perceba que nosso resultado independeu do valor da gravidade e do volume


do corpo.

 
Alternativa (E) 


T
Questão 15
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2012 )
AF
Um densímetro, constituído por um bulbo e um tubo ci-
líndrico uniforme, flutua em equilíbrio em um líquido de
densidade d1 = 0,80 g/cm3.
Uma camada de espessura H = 1,6 cm de um outro líqui-
do de densidade d2 = 0,70 g/cm3 é colocada.
R
D

A altura D, em cm, a que o densímetro se eleva é


(A) 0,70
(B) 0,80
(C) 1,4
(D) 1,6
(E) 2,0

Resolução:

Consideraremos que a parte cilíndrica do densímetro possui área da seção


transversal igual a A. Como podemos ver, nos dois casos o bulbo do densíme-
tro está totalmente submerso no líquido 1, portanto em ambos os casos o bulbo
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acarretará em uma força de empuxo de mesmo módulo, que chamaremos de Eb .

Na situação da figura da esquerda a força de empuxo Ee será dada por:

Ee = Eb + d1 (xA)g

onde x é a altura da parte cilíndrica do bulbo que está submersa, e g a gravidade.


Deste modo xA representa o volume do cilindro submerso, e d1 (xA)g representa o
peso do volume de líquido deslocado por este cilindro.

De modo similar, na situação da figura da direita a força de empuxo Ed será


dada por:
Ed = Eb + d1 ((x − D)A)g + d2 (HA)g

Como em ambos os casos o densímetro está em equilíbrio, então temos

T
Ee = Ed = P , onde P é o peso do densímetro. Logo:

Ee = Ed
AF
Eb + d1 (xA)g = Eb + d1 ((x − D)A)g + d2 (HA)g
d1 (xA) = d1 ((x − D)A) + d2 HA
d1 xA = d1 xA − d1 DA + d2 HA
d1 DA = d2 HA
d2 H
D=
d1
0, 7 × 1, 6
D=
R
0, 8
D = 1, 4cm

 
Alternativa (C) 

D
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Questão 16
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2012 )

Um fluido incompressível e sem viscosidade é transpor-


tado por um tubo cilíndrico horizontal de raio R = 2,0 cm
com a velocidade V = 3,0 m/s. A partir de um certo ponto,
o tubo se bifurca em dois tubos, também horizontais, com
raios R’ = 1,0 cm.

A velocidade V’ do fluido nos tubos após a bifurcação,


em m/s, é de:
(A) 1,5
(B) 3,0
(C) 6,0
(D) 9,0

T
(E) 12,0

Resolução:
AF
Se chamarmos de Ae a área transversal do tubo de entrada e de As as
áreas transversais dos tubos de saída (que são iguais), a equação da continuidade
mássica para um fluido incompressível será:

Qe = Qs
V Ae = V 0 As + V 0 As
V Ae = 2V 0 As
R

Mas, como as áreas transversais são circulares, temos:

V (πRe2 ) = 2V 0 (πRs2 )
D

 2
0 V Re
V =
2 Rs
 2
0 3 2
V =
2 1
V 0 = 1, 5 × 22
V 0 = 6m/s

 
Alternativa (C) 

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Questão 17
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2012 )

Um fluido de densidade dL = 1,0 x 103 kg/m3 e velocidade


V = 10 m/s passa ao redor de uma esfera de raio R = 0,10 m.
A ordem de grandeza da força dinâmica que o fluido exer-
ce sobre a esfera, em N, é
(A) 10−3
(B) 10−1
(C) 101
(D) 103
(E) 105

Resolução:

Sabemos que o módulo da força de arrasto causada por um fluido de massa

T
específica ρ e velocidade v sobre uma superfície de área A é dado por:
ρv 2
F d = Cx A
2
AF
onde Cx é uma constante, chamada de coeficiente de arrasto.

Substituindo os valores dados (lembrando que o enunciado forneceu a


massa específica, e não a densidade), e sabendo que a área A da seção transver-
sal neste caso é um círculo, temos:
(1 × 103 )(10)2
Fd = C x × (π(0, 1)2 )
2
105
Fd = C x × (π10−2 )
R
2
Cx π
Fd = × 103 N
2

Sabendo que uma placa circular plana tem Cx ≈ 1, vemos que a ordem de
D

grandeza de Fd é 103 N .

 
Alternativa (D) 

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Questão 18
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2011/1 )

A viscosidade absoluta, também conhecida como viscosi-


dade dinâmica, é uma propriedade física característica de
um dado fluido.
Analisando-se a influência da temperatura sobre a visco-
sidade absoluta de líquidos e gases, observa-se que a(s)
(A) variação da viscosidade com a temperatura é função
da substância em si e não de seu estado físico.
(B) viscosidade de líquidos aumenta e a de gases decres-
ce com o aumento da temperatura.
(C) viscosidade de líquidos decresce e a de gases au-
menta com o aumento da temperatura.
(D) viscosidades de líquidos e gases aumentam com o
aumento da temperatura.
(E) viscosidades de líquidos e gases decrescem com o
aumento da temperatura.

T
Resolução:
AF
Nos líquidos a viscosidade é diretamente proporcional à força de atração
entre as moléculas, portanto a viscosidade diminui com o aumento da temperatura.

Nos gases a viscosidade é diretamente proporcional à energia cinética das


moléculas, portanto a viscosidade aumenta com o aumento da temperatura.

 
Alternativa (C) 

R
D
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Questão 19
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2011/1 )

Viscosidade de fluidos é comumente expressa em cen-


tipoise, apesar de sua unidade no sistema internacional
de unidades ser Pa.s. Sabendo-se que centipoise (cP) é
a centésima parte do Poise (P) e que Poise é g.cm−1.s−1,
pode-se afirmar que um óleo com viscosidade igual a
30 cP tem uma viscosidade, expressa em Pa.s, igual a
(A) 0,003
(B) 0,03
(C) 0,3
(D) 3
(E) 30

Resolução:

T
Do enunciado tiramos que:
g 10−3 kg kg
cP = 10−2 P = 10−2 × = 10−2 × −2 = 10−3 (1.3)
cms 10 ms ms
AF
De mesmo modo, desenvolvendo a unidade P a.s temos:
N kg sm2 kg
P a.s = s = s = (1.4)
m2 m2 ms

De 1.3 e 1.4 tiramos facilmente então:

cP = 10−3 P a.s
R

Deste modo, 30cP equivalem a:

30cP = 30 × 10−3 P a.s = 0, 03P a.s

 
D

Alternativa (B) 

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Questão 20
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2011/1 )

Considere um fluido escoando em regime permanente,


em uma tubulação, do ponto 1 ao ponto 2. Integrando-se
a equação da conservação da quantidade de movimento
(equação do movimento) entre esses dois pontos, ao lon-
go de uma linha de corrente do fluido, para um fluido ideal
(viscosidade nula e incompressível), obtém-se a Equação
de Bernoulli. Essa equação afirma que a carga total, dada
pela soma das cargas de pressão, de velocidade e de al-
tura, é constante ao longo do escoamento. Observa-se,
entretanto, que, para fluidos reais incompressíveis, essa
carga total diminui à medida que o fluido avança através
de uma tubulação, na ausência de uma bomba entre os
pontos 1 e 2.
Isso ocorre porque
(A) a velocidade do fluido diminui à medida que o fluido
avança do ponto 1 para o ponto 2.

T
(B) parte da energia mecânica do fluido é transformada
irreversivelmente em calor.
(C) o fluido se resfria ao ser deslocado do ponto 1 para o
ponto 2.
(D) o ponto 2 está situado abaixo do ponto 1.
(E) o ponto 2 está situado acima do ponto 1.
AF
Resolução:

A Equação de Bernoulli para situações ideais é dada por:


P1 v12 P2 v22
z1 + + = z2 + +
γ 2g γ 2g
R

Ou seja, nessa expressão é considerado a variação da energia potencial


(referente a z), energia de pressão (referente a P ) e energia cinética (referente a
v 2 ). Deste modo vemos que as alternativas (A), (D) e (E) estão incorretas. Uma
variação na temperatura do fluido acarretará uma mudança na energia de pressão,
D

portanto vemos que a alternativa (C) também está incorreta.

Para a carga total diminuir entre dois pontos deve haver uma transformação
irreversível de energia mecânica, ou seja, uma perda de energia para o ambiente.
Um modo disso acontecer é quando há uma transformação de energia mecânica
em calor, processo esse irreversível. Portanto a alternativa correta é a letra (B).

 
Alternativa (B) 

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Questão 21
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2011/1 )

Se um fluido newtoniano incompressível escoa na tubula-


ção acima, com diâmetros D1 e D2, então a(s)
Dado: A temperatura do fluido se mantém constante.
(A) pressão no ponto 2 é maior que no ponto 1.
(B) velocidade do fluido no ponto 2 é maior que no ponto 1.
(C) viscosidade do fluido no ponto 2 é maior que no ponto 1.
(D) densidade do fluido no ponto 2 é maior que no ponto 1.

T
(E) velocidades do fluido nos pontos 1 e 2 são iguais.

Resolução:
AF
Como o fluido é incompressível, vale a equação da continuidade:

Q1 = Q2

Lembrando que Q = Av, temos:

A1 v1 = A2 v2
A1
R
v2 = v1
A2

Como vemos que A1 > A2 (já que D1 > D2 ), teremos v2 > v1 . Ou seja, a
velocidade do fluido no ponto 2 será maior que a velocidade no ponto 1. Isso nos
D

leva a marcar a alternativa (B).

Pela Equação de Bernoulli vemos que P2 < P1 , já que z2 = z1 e v2 > v1 ,


o que invalida a alternativa (A). Como o fluido é incompressível, sua densidade é
constante. E se o fluido é newtoniano, então sua viscosidade é constante. Isso
invalida as alternativas (D) e (C), respectivamente.

 
Alternativa (B) 

II - O helicóptero pode estar subindo.
III - O helicóptero necessariamente está descendo. I - Se o cubo de gelo for uniforme
copo não se altera.
II - Se o cubo de gelo estiver co
Está correto APENAS o que se afirma em
aprisionado, o nível de água n
MECÂNICA DOS FLUIDOS I.
(A) www.ExatasConcursos.com.br III - Se o cubo de24gelo possuir um
(B) II. ferro em seu interior, o nível de
(C) III.
(D) I e II. Está correto o que se afirma em
Questão 22 (E) Petróleo
I e III. (A) I, apenas. (B) I
(Eng. de Jr - Petrobras 2010/2)
(C) I e III, apenas. (D) I
34 (E) I, II e III.
A viscosidade é uma propriedade dos fluidos relaciona-
37
da a forças volumétricas de atrito interno que aparecem
Uma tubulação deve ser dimension
em um escoamento devido ao deslizamento das camadas transportar tanto gás natural como
fluidas, umas sobre as outras. Para um fluido newtoniano, vazão mássica. Considerando-se qu
a viscosidade é fixada em função do estado termodinâmi- pressão de escoamento não serão
co em que o fluido se encontra. A propriedade que mais ambos os casos, o número de Reyno
influencia na viscosidade de líquidos e gases é a tempera- (A) a água será maior porque a densid
tura. Para a maioria dos fluidos industriais, à medida que (B) a água será maior porque as v
iguais.
a temperatura aumenta, a viscosidade
(C) a água será menor porque a vis
(A) dos líquidos e a dos gases aumentam.
maior.
(B) dos líquidos e a dos gases diminuem. (D) os dois fluidos será igual porque
(C) dos líquidos aumenta, e a dos gases diminui. são iguais.
(D) dos líquidos diminui, e a dos gases aumenta. (E) os dois fluidos será igual porque
(E) dos líquidos diminui, e a dos gases não sofre alteração. sas específicas e de viscosidades
serão as mesmas.

T
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10
Comentários:

Nos líquidos a viscosidade é diretamente proporcional à força de atração


AF
entre as moléculas, portanto a viscosidade diminui com o aumento da tempe-
ratura.

Nos gases a viscosidade é diretamente proporcional à energia cinética das


moléculas, portanto a viscosidade aumenta com o aumento da temperatura.
R

Questão 23
( Eng. de Petróleo Júnior - Petrobras 2010/2 )
D

O valor da permeabilidade absoluta (k) na equação de


Darcy, para escoamento laminar em meios porosos, pode
ser calculada por

sendo q = vazão volumétrica do fluido, μ = viscosidade


absoluta do fluido, L = comprimento do meio poroso,
A = área de escoamento e Δp = diferença de pressão, a
dimensão de k é
(A) L2 (B) L4
(C) ML−3 (D) ML2
−1
(E) MLT
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 25

Resolução:

Pela unidade de cada grandeza deduziremos sua dimensão. Da vazão q:


m3
[q] =
s
L3
[q] =
T
[q] = L3 T −1

Sabendo que [N ] = kg.m/s2 = M LT −2 , a dimensão da viscosidade µ será:

[µ] = P a.s
N
[µ] = 2 s
m

T
M LT −2
[µ] = T
L2
[µ] = M L−1 T −1
AF
A dimensão do comprimento L é diretamente [L] = L. Da área A será:

[A] = m2 → [A] = L2

A dimensão da diferença de pressão ∆P é:

[∆P ] = P a
N
[∆P ] = 2
R
m
M LT −2
[∆P ] =
L2
[∆P ] = M L−1 T −2
D

Agora finalmente podemos então calcular a dimensão de k:


[q][µ][L]
[k] =
[A][∆p]
(L3 T −1 )(M L−1 T −1 )(L)
[k] =
(L2 )(M L−1 T −2 )
M L3 T −2
[k] =
M LT −2
[k] = L2
 
Alternativa (D) 

sendo q = vazão volumétrica do fluido, μ = viscosidade
absoluta do fluido, L = comprimento do meio poroso,
MECÂNICA DOS FLUIDOS escoamento e Δp = diferença de pressão, a
A = área de www.ExatasConcursos.com.br 26
dimensão de k é
(A) L2 (B) L4
−3
(C) ML (D) ML2
Questão 24 −1
(E) Petróleo
(Eng. de MLT Jr - Petrobras 2010/2)
o descreve um movimento vertical em re-
transportando uma carga por meio de um 36
onforme ilustrado acima. O Princípio de Arquimedes, conceito fundamental no es-
tudo da hidrostática, pode ser enunciado da seguinte for-
i massa de 50 kg, e o cabo de aço pode ma: “Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido
o inextensível e de massa desprezível. Em recebe desse fluido um empuxo igual e contrário ao peso
da porção do fluido deslocado e aplicado no centro de
stante, o helicóptero apresenta uma ace-
gravidade do mesmo”.
, orientada para cima e de módulo igual a
2
Com base nesse princípio, se um cubo de gelo flutua so-
ere a aceleração da gravidade g = 10 m/s . bre água gelada num copo, estando a temperatura dessa
o, analise as afirmativas a seguir. água próxima a 0 °C, o gelo derrete sem que haja mudan-
ça apreciável de temperatura. Nesse contexto, analise as
no cabo é de 550 N. afirmações a seguir.
ptero pode estar subindo.
ptero necessariamente está descendo. I - Se o cubo de gelo for uniforme, o nível da água no
copo não se altera.
II - Se o cubo de gelo estiver com um volume de ar
PENAS o que se afirma em
aprisionado, o nível de água no copo desce.
III - Se o cubo de gelo possuir uma pequena massa de
ferro em seu interior, o nível de água no copo sobe.

T
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
AF
é uma propriedade dos fluidos relaciona-
37
lumétricas de atrito interno que aparecem
Uma tubulação deve ser dimensionada para que possa
ento devido ao deslizamento das camadas transportar tanto gás natural como água com a mesma
Comentários:
obre as outras. Para um fluido newtoniano, vazão mássica. Considerando-se que a temperatura e a
é fixada em função do estado termodinâmi- pressão de escoamento não serão muito diferentes, em
uido se encontra. A propriedade que mais ambos os casos, o número de Reynolds obtido para
I - Verdadeiro. (A)
scosidade de líquidos e gases é a tempera-
Sea oágua
cuboseráde gelo
maior forauniforme
porque densidade daele deslocará
água é maior. o mesmo volume
(B) a água será maior porque as vazões mássicas são
de um
aioria dos fluidos industriais, à medida quecorrespondente “cubo de água”. Ou seja, o volume de água do copo
iguais.
aumenta, a viscosidade
não se (C) aapós
alterará água o será menor porque do
derretimento a viscosidade
gelo. da água é
s e a dos gases aumentam.
maior.
R
s e a dos gases diminuem. (D) os dois fluidos será igual porque as vazões mássicas
II - Verdadeiro. O são
s aumenta, e a dos gases diminui. cubo de gelo com ar aprisionado apresenta um peso maior
iguais.
s diminui, e a dos gases aumenta. (E) os dois fluidos será igual porque as relações de mas-
que um cubo de gelo uniforme, devido o peso do ar (mesmo essa diferença
s diminui, e a dos gases não sofre alteração. sas específicas e de viscosidades entre os dois fluidos
sendo muito pequena). Portanto, antes de derreter, o gelo deslocava uma
serão as mesmas.

quantidade de água do copo suficiente para compensar o peso do gelo mais


D

A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10
o peso do ar. Após o derretimento, o ar que estava preso no gelo será
liberado, logo o nível de água no copo abaixará.

III - Falso. Como o ferro é mais denso que a água, um cubo de gelo com uma
massa de ferro no seu interior irá ficar no fundo do copo. Ao derreter o gelo
a massa de ferro contunuará dentro do copo, logo o volume de água não
se alterará.
ptero necessariamente está descendo.
copo não se altera.
II - Se o cubo de gelo estiver com um volume de ar
PENAS o que se afirma em
aprisionado, o nível de água no copo desce.
III - Se o cubo de gelo possuir uma pequena massa de
ferro em seu interior, o nível de água no copo sobe.
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 27
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.
Questão 25 (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.
(Eng. de
(E) Petróleo
I, II e III. Jr - Petrobras 2010/2)
é uma propriedade dos fluidos relaciona- 37
lumétricas de atrito interno que aparecem
Uma tubulação deve ser dimensionada para que possa
ento devido ao deslizamento das camadas transportar tanto gás natural como água com a mesma
obre as outras. Para um fluido newtoniano, vazão mássica. Considerando-se que a temperatura e a
é fixada em função do estado termodinâmi- pressão de escoamento não serão muito diferentes, em
uido se encontra. A propriedade que mais ambos os casos, o número de Reynolds obtido para
scosidade de líquidos e gases é a tempera- (A) a água será maior porque a densidade da água é maior.
aioria dos fluidos industriais, à medida que (B) a água será maior porque as vazões mássicas são
iguais.
aumenta, a viscosidade
(C) a água será menor porque a viscosidade da água é
s e a dos gases aumentam.
maior.
s e a dos gases diminuem. (D) os dois fluidos será igual porque as vazões mássicas
s aumenta, e a dos gases diminui. são iguais.
s diminui, e a dos gases aumenta. (E) os dois fluidos será igual porque as relações de mas-
s diminui, e a dos gases não sofre alteração. sas específicas e de viscosidades entre os dois fluidos
serão as mesmas.

A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 10

T
Comentários:

O número de Reynolds é dado por:


ρV L Forças de Inércia
AF
Re = =
µ Forças Viscosas

Como o enunciado afirma que a vazão mássica é a mesma para a água


e para o gás natural, então as forças de inércia destes dois fluidos também se-
rão iguais. Ou seja, se chamarmos esta força inercial de K podemos escrever o
número de Reynolds da água (Rea ) e do gás natural (Reg ) como:
K K
R
Rea = e Reg =
µa µg

Como sabemos que a viscosidade da água (µa ) é maior que a viscosidade


do gás (µg ), podemos concluir que o número de Reynolds da água será menor
D

que o número de Reynolds do gás natural.


MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 28

Questão 26
(Eng. de Petróleo Jr - Petrobras 2010/2)
40
43

Na figura acima, a estrela tem seis vé


ferência. Esses vértices dividem a c
partes iguais.
A figura acima representa um sistema de escoamento, Se a área do triângulo sombreado
onde água é o fluido que escoa na vazão de 180 m3/h. círculo, na mesma unidade, mede
Considere:
(A) (B)

T
• velocidade linear na tubulação horizontal: 5 m/s
• velocidade linear na tubulação vertical: 25 m/s (C) (D)
• perda de carga entre os pontos 1 e 2: desprezível (E)
• aceleração da gravidade: 10 m/s2
• pressão absoluta no ponto 1: 800 kPa 44
O gerente de um projeto quer divid
AF
Qual a pressão no ponto 2?
composta de 12 pessoas, em três g
(A) 160 kPa (B) 460 kPa
soas cada um. Entretanto, duas des
(C) 540 kPa (D) 1060 kPa
Maria, por questões de perfil profissio
(E) 1140 kPa em grupos diferentes. O número d
que esse gerente tem para dividir s
BLOCO 2 forma descrita é
(A) 930
Resolução: 41 (B) 3.720
Considere uma sequência infinita de retângulos, cada um (C) 4.200
(D) 8.640
Apesar de o deles
enunciado
com base não
medindo ter1cm
informado,
e tais que o a massa
primeiro tem específica
al- da água é
(E) 12.661
tura 13m e, a partir do segundo, a altura de cada retângulo
dada por ρ = 1000kg/m , ou seja: γ = g × 1000 = 10000N/m3 . Sabendo isso, basta
R
mede um décimo da altura do anterior. 45
aplicarmos a Equação
Seja de
Sn aBernoulli nosdos
soma das áreas pontos 1 e retângulos
n primeiros 2: des- A reta de equação 3x – 4y – 12 =
sa sequência, expressa em cm2. Pode-se afirmar que circunferência x2 + y2 = 16 uma corda
(A) S3 = 110 P1 V12 P2 V22 extremidades. A equação da reta qu
H
(B) S7 < 1111 + + = H 2 + + da circunferência dada e divide a co
γ 2g γ 2g (A) y = –3x (B) 3
(C) existe n natural tal que Sn é um número irracional
(C) 3x + 4y = 0 (D) 4
D

Vemos pelo esquema que nHnatural


(D) existe 1 = 1m eH
tal que Sn2 == 5m. Também nos foi dado
111,1111111 que V =
(E) 4x + 3y = 01
(E) Sn < 111,012 para todo natural não nulo n
5m/s, V2 = 25m/s, g = 10m/s e P1 = 800kP a, portanto basta substituirmos estes
46
valores na equação42e então encontrarmos o valor de P2 : Sejam u e v vetores de cujos m
A superfície lateral planificada de um cilindro de volume v
é um retângulo de P1ladosVa12e b. Um outroP2cilindro,
V 2de volu- vamente, 3 e 1 e que formam entre s
me V, temHcomo
1 + superfície
+ lateral= Hplanificada
2+ +um2retângu-
γ 2b.
lo de base 2a e altura 2gSe as alturas γdos dois2gcilindros cosθ = . O módulo do vetor 2u –
são, respectivamente,
800000 b
52e 2b, tem-se que
P 252
2
1+ + =5+ + (A) 3 (B)
(A) V =10000
2v 2 × 10 (B) V10000
= v 2 × 10
(C) V = 4v (D) V = 6v (C) (D)
P2 = 460kP a
(E) V = 8v (E)
 
Alternativa (B) 

ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR 12
16
ompra uma mercadoria cujo preço à vista é A partícula atinge o solo a uma velocidade cujo módulo,
MECÂNICA
i pagá-la em n prestações DOS FLUIDOS
mensais iguais a em m/s, é www.ExatasConcursos.com.br 29
ma, sendo o primeiro pagamento um mês (A) 16 (B) 17
a, e n > 2. Sabendo-se que são cobrados (C) 18 (D) 19
os de taxa mensal igual a i, a expressão que (E) 20
Questão 27
devedor, em reais, imediatamente após o(Eng. de Petróleo Jr - Petrobras 2010/1)
segunda prestação, é
17

P ùû . (1+i ) - P

Figura 1 Figura 2
2P
A Figura 1 ilustra um recipiente fechado e completamente
preenchido com um líquido. Sejam P1 e F1, respectivamen-
i) - P te, a pressão e a força exercidas pelo líquido no fundo do
recipiente. A Figura 2 ilustra o mesmo recipiente virado de
cabeça para baixo. Sejam P2 e F2, respectivamente, a
pressão e a força exercidas pelo líquido no novo fundo do
recipiente. Com base nessas informações, tem-se que
informações a seguir para responder às (A) P1 = P2 e F1 > F2 (B) P1 = P2 e F1 < F2

T
os
15 e 16. (C) P1 = P2 e F1 = F2 (D) P1 > P2 e F1 > F2

é lançada verticalmente para cima reali- (E) P1 > P2 e F1 < F2


imento retilíneo até atingir o solo. A função
ção da partícula é dada por 18
A Lei de Coulomb enuncia que a intensidade da força de
AF
s(t) = 3,4 + 16t  5t2 Resolução:
ação mútua entre duas cargas puntiformes é diretamente
á medido em segundos e a posição (s), em proporcional ao produto dos valores absolutos das cargas
Da hidrostática sabemos que a pressão em uma determinada profundidade
envolvidas e inversamente proporcional ao quadrado da
de um líquido dependedistânciaunicamente
que as separa.da altura e peso específico da coluna de lí-
Assim,

quido
informações apresentadas acima
acima, deste
analise ponto (P = γh). Como
Q1 × Qa2 altura do recipiente nas duas situa-
a seguir. F =k× 2
d
ções é igual (afinal trata-se do mesmo recipiente, completamente cheio), podemos
ula é inicialmente lançada para cima com
de igual a 16 m/s. concluir que a pressão
em que nok éfundo dos eletrostática.
a constante recipientesNosão iguais,
Sistema ou seja:
Interna-
ula atinge sua altura máxima 1,5 segundo cional (SI), a unidade adequada para a constante
R
ançamento para cima. eletrostática é P 1 = P2
ula se move em MRU (Movimento Retilíneo
me). N × m N × m2
(A) (B)
C C
NAS o que se afirma em Agora, sabendo que pressão é igual a razão da força pela área, temos:
N × m2 N×m
(C) (D)
C2 P =PC
2
D

1 2

N ×m
2 2
F1 F2
(E)
C
=
A1 A2
A1
F1 = × F2
5 A2
Como vemos nas figuras, a áreaENGENHEIRO(A)
do fundo do DE
recipiente
PETRÓLEO2JÚNIOR
é maior, ou seja: A2 > A1 .
A1
Isso faz com que a razão A2
seja menor que a unidade, então concluimos que:

F1 < F2

 
Alternativa (B) 

um líquido a 12 m de profundidade. Os raios que atingem
a superfície do líquido em um ponto contido na região cir- (B) 4,50
cular de raio 5 m sofrem refração. Os demais sofrem ape- (C) 3,00
nas reflexão. Se o índice de refração do ar é 1, então o (D) 1,50
índice de refração do líquido é (E) 0,75
MECÂNICA DOS FLUIDOS
(A) 1,3 www.ExatasConcursos.com.br 30
(B) 1,8
(C) 2,0 58
(D) 2,4 Poços offshore perfurados em águas
Questão 28
(Eng. de
(E) Petróleo
2,6 Jr - Petrobras 2010/1) suem uma janela de operação (difere
de poros e o gradiente de fraturas) m
56 respeito, afirma-se que a
(A) tensão de sobrecarga é maior
ultraprofundos, devido à elevada
aumenta consideravelmente o grad
ximando-o do gradiente de fratura
(B) tensão de sobrecarga é menor
ultraprofundos, devido à substitui
espessura de sedimentos por u
d’água, o que reduz os esforços
formações soterradas, diminuind
a tensão de fratura.
(C) elevada lâmina d’água produz
Uma pedra de massa 0,2 kg está em equilíbrio, totalmente hidrostática no leito marinho, o q
submersa na água e parcialmente sustentada por um são anormalmente alta nas forma

T
dinamômetro, que marca 1,5 N. Sabendo-se que a densi- (D) estreita janela de operação resul
dade da água é 1000 kg/m3 e considerando-se a gravida- poço mais simples, com menos fa
de local igual a 10 m/s2, o volume da pedra, em cm3, vale das.
(A) 30
(E) estreita janela de operação semp
(B) 35
AF
tolerância ao kick como critério
(C) 40
sapatas, independente dos valo
(D) 45
(E) 50 poros e gradiente de fraturas.

14
Resolução: ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

Como a pedra está em equilíbrio, a soma das forças que a puxam para cima
deve ser igual a soma das forças que a empurram para baixo. Ao analisarmos,
R

vemos que duas forças puxam a pedra para cima, que é a força do dinamômetro
(Fd ) e a força de empuxo (Fe ). A única força que empurra a pedra para baixo é sua
força peso (Fp ), portanto:
D

Fd + Fe = Fp

Do princípio de Arquimedes, sabemos que a força de empuxo sobre um


objeto submerso é igual ao peso do volume de líquido deslocado pela submersão,
ou seja: Fe = ρgVS , onde VS é o volume submerso. Logo, voltando à equação de
equilíbrio temos:

Fd + Fe = Fp
Fd + ρgVS = M g
M g − Fd
VS =
ρg
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 31

0, 2 × 10 − 1, 5
VS =
54 1000 × 10
VS = 5 × 10−5 m3
B
VBS = 50cm3 C
A D
v
Como a pedra está totalmente submersa, o valor de V encontrado equivale
A viga simétrica com carregamento simétrico, mostrada Sna
figura, apresenta um trecho sujeito a uma flexão pura. Isto
ao volume da pedra.
de massa m e carga positiva q penetra ocorre porque neste trecho o
em um campo magnético uniforme de (A) esforço cortante varia linearmente com a posição.  
com velocidade constante em módulo v . Os (B) esforço cortante é diferente de zero. Alternativa (E) 

(C) momento fletor é negativo.
ormam um ângulo agudo q. Considerando-se
(D) momento fletor é positivo.
ezas no Sistema Internacional, a trajetória (E) momento fletor é constante e diferente de zero.
artícula é uma hélice cilíndrica de raio igual a
Questão 29
(Eng. 55

T
de Petróleo Jr - Petrobras 2008)
m.v.cos q
(B)
q.B
m.q.cos q
(D)
v.B
AF
)2

Comporta
Nível da água 1m (1 m x 1 m) 1 m

cionária de freqüência f, em Hz, é estabelecida 1m

a vibrante fixada nas suas extremidades. Sa-


s freqüências imediatamente inferior e supe-
ser estabelecidas nessa mesma corda va-
mente, 256 Hz e 384 Hz, qual a freqüência
corda, em hertz?
R
Uma comporta quadrada de 1 m x 1 m é posicionada a 1 m
de profundidade, conforme mostrado na figura. Consideran-
do que para a água = 1.000 kg/m3 e fazendo g = 10 m/s2,
a força da água sobre a comporta, em kN, vale
(A) 2
(B) 5
D

(C) 10
(D) 15
as forças que agem sobre um móvel tem direção (E) 20
u módulo varia em função do tempo de acordo
de IR+ em IR, dada por F(t) = – t2 + 5t + 6, 56
Resolução:
m newtons e t, em segundos. Sabendo-se que Considerando g = 10 m/s2 e patm = 1 bar, o valor da pressão
o móvel no instante t = 0 era 5 m/s e que a manométrica atuante nos ouvidos de um mergulhador na água
3
el é igual a 18 kg, a sua velocidadeSabemos ( =P1.000
no instan- que = FAkg/m
, ou), ainda:
correspondente
F = Pa A. três Porém
vezes a pressão
no problema em questão
atmosférica, está associado a uma profundidade, em m, de
em m/s,
a pressão P em cada região da comporta é diferente, pois a pressão hidrostática
(A) 10
(B) 30
depende da profundidade. Para resolver este problema basta utilizarmos a versão
(C) 100
integral da equação (D)da
300força em função da pressão, que será:
(E) 500 Z
F = P dA (1.5)
A
11
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 32

Como a comporta começa na profundidade de 1m e acaba na profundidade


de 2m, temos h1 = 1m e h2 = 2m, nossos limites de integração. A pressão P
depende da altura de coluna d’água: P = ρgh. O diferencial de área dA pode ser
representado em função do diferencial de altura dh, como mostra a figura abaixo:

} dh

dA = 1 x dh
1m

1m

T
Então podemos partir da equação 1.5, que integra sobre a área A, e chegar
em uma forma integral cujos limites de integração são as alturas h1 e h2 :
AF Z
F = P dA
A
Z h2
F = P dA
h1
Z 2
F = (ρgh) × (1 × dh)
1
Z 2
F = ρg h dh
1
R
 2 2
h
F = ρg
2 1
 
4 1
F = 1000 × 10 × −
2 2
D

F = 15kN

 
Alternativa (D) 

Os

çã
tad
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 33 tub

Questão 30
(Eng. de Petróleo Jr - Petrobras 2010/1)

s
A

A figura ao lado ilustra um recipiente cilíndrico totalmente


fechado, contendo gás e óleo. A, B e C são pontos no inte-
rior do recipiente, estando A no seu tampo, C na sua base
4,0 m e B na interface gás-óleo. As densidades do óleo e do gás
Gás
valem, respectivamente, 0,8 g/cm3 e 0,01 g/cm3. Saben-
do-se que a pressão no ponto A vale 6 kPa e que a gravi-
dade local vale 10 m/s2, conclui-se que a pressão no ponto s
B C, em kPa, vale
(A) 4,0 (B) 6,0 (E) 10,4
0,5 m Óleo (C) 6,4 (D) 10,0 68
C Co
as
67
(A
(B

T
Resolução: A
(C

Primeiramente, para prevenir erros, vamos passar as densidades dadas (D


20 cm 2W
para o SI:
(E
AF
g 10−3 kg 3
ρo = 0, 8 3 = 0, 8 −6 3 = 800kg/m
cm B 10 m
g 10−3 kg 69
ρg = 0, 01 3 = 0, 01 −6 3 = 10kg/m3
cm 10 m Considerando o material do tubo como elástico
A figura acima ilustra uma barra condutora AB apoiada
Sendo ρo e sobre
ρg a outras
massa específica
duas do óleo
barras metálicas e doAsgás,
paralelas. correspondentes deformações que ocorrem ne
respectivamente.
três bar-
ras metálicas, cujas resistências são desprezíveis, for- são tais que
mam, juntamente com o resistor de 2 W ,
Agora no ponto C, se chamarmos a pressão exercida(A)um circuito. O pela
circuito encontra-se em um campo magnético uniforme e x = coluna de gás de
0 , e y ¹ 0 e g xy = 0
Pg e a pressão exercida3.10
de intensidade pela
-2 coluna de óleo de P , temos que a pressão no ponto
T. A intensidade da corrente oelétrica
(B) e x ¹ 0 , e y = 0 e g xy ¹ 0
induzida no circuito, em miliamperes, quando a barra AB é
R
C (PC ) será:deslocada para a esquerda com velocidade constante e igual
(C) e x ¹ 0 , e y ¹ 0 e g xy = 0
a 0,6 m/s, é
(A) 1,2 PC = PA + Pg (B) +P 1,8
o
(D) e x = 0 , e y ¹ 0 e g xy ¹ 0
(C) 2,4 (D) 3,0
(E) 3,6 (E) e x ¹ 0 , e y ¹ 0 e g xy ¹ 0
PC = PA + ρg ghg + ρo gho
D

PC = 6k + 10 × 10 × 4 + 800 × 10 × 0, 5
17
PC = 6k + 0, 4k + 4k
ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLE
PC = 10, 4kP a

Obs.: Perceba como as pressões podem ser somadas escalarmente e inde-


pendem do formato do recipiente.

 
Alternativa (E) 

Uma comporta quadrada de 1 m x 1 m é posicionada a 1 m
de profundidade, conforme mostrado na figura. Consideran-
do que para a água = 1.000 kg/m3 e fazendo g = 10 m/s2,
a força da água sobre a comporta, em kN, vale
MECÂNICA DOS FLUIDOS (A) 2 www.ExatasConcursos.com.br 34
(B) 5
(C) 10
(D) 15
Questão 31
as forças que agem sobre um móvel tem direção(Eng. (E) 20
de Petróleo Jr - Petrobras 2008)
u módulo varia em função do tempo de acordo 56
de IR+ em IR, dada por F(t) = – t2 + 5t + 6,
m newtons e t, em segundos. Sabendo-se que Considerando g = 10 m/s2 e patm = 1 bar, o valor da pressão
o móvel no instante t = 0 era 5 m/s e que a manométrica atuante nos ouvidos de um mergulhador na água
el é igual a 18 kg, a sua velocidade no instan- ( = 1.000 kg/m3), correspondente a três vezes a pressão
atmosférica, está associado a uma profundidade, em m, de
em m/s,
(A) 10
(B) 30
(C) 100
(D) 300
(E) 500

11
Resolução: ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

Sabemos que 1bar = 105 P a, então: patm = 105 P a. A pressão P a uma dada

T
profundidade h é dada por:
P = ρgh

Para sabermos qual a profundidade h que apresenta uma pressão de 3patm


AF
fazemos:

P = ρgh
3patm = ρgh
3patm
h=
ρg
3 × 105
h=
1000 × 10
R

h = 30m

 
Alternativa (B) 

D
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Questão 32
(Eng. de Petróleo Jr - Petrobras 2008)
57
59
Espessura t O momento de inércia da seção transv
jeita a uma flexão é um parâmetro im
zação da resistência e da rigidez da v
afirmar que
1,0 m (A) as tensões normais atuantes na v
a este parâmetro.
(B) as tensões cisalhantes atuantes na
te proporcionais a este parâmetro
0,20 m (C) a rigidez da viga é proporciona
parâmetro.
Nível da água
(D) os deslocamentos da viga indepen
0,80 m
(E) este parâmetro não afeta a resistê

60
No caso de uma peça prismática solic
1,0 m
compressão elástica, as deformações
(A) negativas e proporcionais ao inver

T
Uma caixa aberta de dimensões externas 1 m x 1 m x 1 m ticidade do material.
com fundo fechado flutua na água com 0,20 m de sua altura (B) negativas e proporcionais ao Coef
para fora da água e 0,80 m submerso. A caixa é fabricada de material.
uma chapa fina cujo material tem uma massa específica de (C) positivas e proporcionais ao módu
5.000 kg/m3. Considerando a massa específica da água de material.
1.000 kg/m3 e desprezando as pequenas diferenças nas di- (D) positivas e proporcionais ao módu
AF
mensões referentes às uniões entre as placas, a espessura (E) positivas e proporcionais ao módulo
t da chapa, em cm, que atende a essas condições, vale
(A) 2,8 (C) 3,2 (E) 4,0 61
(B) 3,0 (D) 3,5 Os métodos usados na prospecção de
(A) gravimetria e pictometria.
(B) gravimetria e volumetria.
(C) aerofotogrametria e volumetria.
Resolução: (D) aerofotogrametria e pictometria.
58 (E) aerofotogrametria e gravimetria.
Primeiramente vamos calcular o vvolume
= 3y
da caixa, em m3 , percebendo
2
62 que
Calha y
R
ela não apresenta tampa: Os fluidos de perfuração são mistur
Nível
especificados de forma a garantir um
segura. Desta forma, na perfuração de
Vc = 2 × (1 × 1 × t) + 2 × [(1 − 2t) × 1 × t] + (1 − 2t) × (1 −com × t pressão de poros ou de fratu
2t)baixa
base de
Vc = 2t + 2t − 4t2 + t − 4t2 + 4t3 (A) ar.
(B) água.
D

Vc = 5t − 8t2 + 4t3 1 m3
(C) óleo.
(D) espuma.
Uma calha com
Porém, como sabemos que t é pequeno seção quadrada de 1 m x 1 m alimenta um
(uma fração de metro), podemos (E) surfactantes.
despre-
reservatório de 1 m3 em 1.000 s. Considerando que o perfil
zar os termos elevados ao quadrado
de velocidades e aonacubo,
do escoamento pois estes
calha obedece à equa-serão63quase igual a
2
ção v = 3y (m/s), onde y é expresso em metros, a velocida- A completação de um poço é o con
zero. Portanto o volume aproximado da caixa será: destinadas a equipar o poço para pro
de média do escoamento, em m/s, e o nível do fluido na
calha, em m, valem, respectivamente, uma das etapas é a(o)
(A) 0,01 e 0,1 Vc ≈ 5t (A) injeção de lama.
(B) 0,01 e 0,2 (B) perfilagem.
(C) 0,02 e 0,1 (C) extrusão.
(D) 0,02 e
Sabendo o volume e 0,2
a massa específica da caixa, podemos então (D) canhoneio.
encontrar
(E) 0,04 e 0,1 (E) bombeio mecânico.
o valor do seu peso:
12
Pc = ρc gVc DE
ENGENHEIRO(A) 5000 × g JÚNIOR
= PETRÓLEO × 5t = 25 × 103 tg
MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 36
57
59
Espessura t O momento de inércia da seção transv
jeita a uma
Sendo ρa a massa específica da água e VS o volume submerso da flexão
caixa,é um parâmetro im
zação da resistência e da rigidez da v
pelo princípio de Arquimedes podemos calcular a força de empuxo afirmar
Fe : que
1,0 m (A) as tensões normais atuantes na v
a este parâmetro.
3
Fe = ρa gVS = 1000g × (1 × 1 × 0, 8) = 0, 8 × 10 g (B) as tensões cisalhantes atuantes na
te proporcionais a este parâmetro
0,20 m (C) a rigidez da viga é proporciona
Ora, como a caixa está em equilíbrio, então a força de empuxo é igual ao
parâmetro.
(D) os deslocamentos da viga indepen
seu peso: Nível da água
0,80 m
(E) este parâmetro não afeta a resistê

Pc = Fe 60
No caso de uma peça prismática solic
10m3 tg = 0, 8 × 103 g
25 × 1,0 compressão elástica, as deformações
(A) negativas e proporcionais ao inver
0, 8
t = externas 1 m x 1 m x 1 m
Uma caixa aberta de dimensões ticidade do material.
com fundo fechado flutua na água25com 0,20 m de sua altura (B) negativas e proporcionais ao Coef
para fora da água e 0,80 m tsubmerso. A caixa é fabricada de material.
= 0, 032m
uma chapa fina cujo material tem uma massa específica de (C) positivas e proporcionais ao módu

T
5.000 kg/m3. Considerandot a=massa
32cmespecífica da água de material.
3
1.000 kg/m e desprezando as pequenas diferenças nas di- (D) positivas e proporcionais ao módu
(E) positivas e proporcionais ao módulo
mensões referentes às uniões entre as placas, a espessura  
t da chapa, em cm, que atende a essas condições, vale Alternativa (C) 
(A) 2,8 (C) 3,2 (E) 4,0  61
Os métodos usados na prospecção de
AF
(B) 3,0 (D) 3,5
(A) gravimetria e pictometria.
(B) gravimetria e volumetria.
(C) aerofotogrametria e volumetria.
Questão 33 (D) aerofotogrametria e pictometria.
(Eng. de Petróleo Jr - Petrobras 2008)
58 (E) aerofotogrametria e gravimetria.

Calha y
v = 3y2 62
Os fluidos de perfuração são mistur
Nível
especificados de forma a garantir um
segura. Desta forma, na perfuração de
com baixa pressão de poros ou de fratu
R
base de
(A) ar.
(B) água.
1 m3
(C) óleo.
(D) espuma.
Uma calha com seção quadrada de 1 m x 1 m alimenta um (E) surfactantes.
D

reservatório de 1 m3 em 1.000 s. Considerando que o perfil


de velocidades do escoamento na calha obedece à equa- 63
ção v = 3y2 (m/s), onde y é expresso em metros, a velocida- A completação de um poço é o con
de média do escoamento, em m/s, e o nível do fluido na destinadas a equipar o poço para pro
calha, em m, valem, respectivamente, uma das etapas é a(o)
(A) 0,01 e 0,1 (A) injeção de lama.
(B) 0,01 e 0,2 (B) perfilagem.
(C) 0,02 e 0,1 (C) extrusão.
(D) 0,02 e 0,2 (D) canhoneio.
(E) 0,04 e 0,1 (E) bombeio mecânico.

12
Resolução: ENGENHEIRO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR

Se o reservatório de 1m3 é enchido em 1000s, podemos facilmente calcular


MECÂNICA DOS FLUIDOS www.ExatasConcursos.com.br 37

a vazão Q pela calha:


V 1
Q= = = 10−3 m3 /s
∆t 1000
Chamando de ymax a altura máxima do fluido dentro da calha, de A a área da
seção transversal do fluido dentro da calha (ou seja, A = 1×ymax ) e v a velocidade
média do fluido, temos:

Q = vA
10−3 = v × (1 × ymax )
10−3
v= (1.6)
ymax

Mas, como temos uma expressão da velocidade instantânea em função da

T
altura do fluido (v(y) = 3y 2 ), podemos encontrar a velocidade média v como segue:
Z ymax
1
v= v(y) dy
ymax 0
Z ymax
1
AF
v= 3y 2 dy
ymax 0
1
v= [y 3 ]y0max
ymax
2
v = ymax (1.7)

Agora, igualando as equações 1.6 e 1.7 temos:


10−3 2
R
= ymax
ymax
3
ymax = 10−3
ymax = 0, 1m
D

Agora que conhecemos ymax , voltamos na equação 1.7:


2
v = ymax
v = (0, 1)2
v = 0, 01m/s

Obs.: Observe que poderíamos ter descoberto a alternativa correta assim


que encontramos a equação 1.6, pois a única alternativa cuja multiplicação dos
 
valores (v × ymax ) resulta em 10−3 é a alternativa (A). Alternativa (A) 

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Questão 34
(Eng. Equipamentos Júnior Elétrica - Petrobras 2012/1)

Um fluido ideal, incompressível e sem viscosidade,


é conduzido por um tubo horizontal fino (plano
horizontal xy) que se bifurca, como mostrado na figura
acima. As seções retas antes e depois da bifurcação são
idênticas. A velocidade do fluido na posição de v1 é igual a
2,0 m/s.
Qual a diferença de pressão ΔP = P1 – P2 (em Pa) entre a
posição de v1 e v2 (ou v3)?
Dados:
• Aceleração da gravidade g = 10 m/s2
• Densidade do fluido ρ = 1,0 × 103 kg/m3
• As pressões e velocidades nas posições de v2 e v3 são idênticas

(A) −1500 (B) −750 (C) 0 (D) 750 (E) 1500

T
Resolução:

A área da seção da tubulação, que é constante, chamaremos de A. Logo


temos a seguinte relação entre as vazões:
AF
Q1 = Q2 + Q3
Av1 = Av2 + Av3 , mas v3 = v2
v1
v1 = v2 + v2 ⇒ v2 =
2

Agora aplicamos a Equação de Bernoulli nos pontos 1 e 2, lembrando que


eles estão no mesmo nível:
R
P1 v12 P2 v22
H1 + + = H2 + +
γ 2g γ 2g
2 2
(P1 − P2 ) v v
(H1 − H2 ) + = 2 − 1
γ 2g 2g
v1 2
D


(P1 − P2 ) v2
0+ = 2 − 1
γ 2g 2g
2
 
v1 1
P1 − P 2 = γ −1
2g 4
v2
P1 − P2 = −0, 75(ρg) 1
2g
22
P1 − P2 = −0, 75 × (1000 × 10) ×
2 × 10
P1 − P2 = −1500P a
 
Alternativa (A) 

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Questão 35
(Eng. Equipamentos Júnior Elétrica - Petrobras 2011)

O sistema apresentado ao lado é composto de um reserva-


tório d’água e de um tubo em U que se encontra totalmen-
te cheio. A curvatura do tubo está 1 m acima da superfície
da água, e 6 m acima da extremidade de saída do tubo,
conforme ilustra a figura.
Considere as seguintes informações:
• tanto a superfície do reservatório quanto a extremidade
de saída do tubo estão à pressão atmosférica;
• o escoamento é permanente, incompressível, sem atrito
e ao longo de uma linha de corrente;
• o reservatório é suficientemente grande em compara-
ção com o tubo para que o nível do mesmo permaneça
constante.
Com base nas informações e adotando a aceleração gra-
vitacional de 10 m/s2, qual a velocidade do jato na extre-
midade de saída do tubo?

T
(A) 7 m/s (B) 10 m/s (C) 20 m/s (D) 50 m/s (E) 60 m/s

Resolução:
AF
Pegaremos um ponto sobre a superfície livre do líquido no reservatório, e
chamaremos de ponto 1. Outro ponto que pegaremos é a extremidade mais baixa
do tubo em U, e o chamaremos de ponto 2. Já sabemos que P1 = P2 = Patm , e
também que v1 = 0 (nível do reservatório constante). Agora então aplicamos a
Equação de Bernoulli nos pontos 1 e 2:
R

P1 v12 P2 v22
H1 + + = H2 + +
γ 2g γ 2g
2
P 1 − P2 v
(H1 − H2 ) + +0= 2
γ 2g
D

Patm − Patm v22


(5 − 0) + =
γ 2 × 10
v22 = 20 × 5
v2 = 10m/s

 
Alternativa (B) 

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62
Questão 36
(Eng. Equipamentos Júnior Elétrica - Petrobras 2010/2)

A figura ao lado apresenta parte de um sistema de oleodu-


tos de uma refinaria onde

• Q1, Q2 e Q3 são as vazões do óleo entre os trechos AB,


BD e BC, respectivamente;
• D1, D2 e D3 são os diâmetros dos oleodutos entre os
trechos AB, BD e BC, respectivamente.

Considerando que a velocidade do óleo é a mesma em todo o sistema, e que a vazão Q2 é 3 vezes maior que a vazão Q3,
a razão entre os diâmetros D2/D3 é

(A) 3 (B) 2 3 (C) 3 3 (D) 4 3 (E) 5 3

T
Resolução:

Observando o esquema apresentado e sabendo que Q2 = 3Q3 (do enunci-


ado), temos:
AF
Q1 = Q2 + Q3
Q1 = 3Q3 + Q3
Q1 = 4Q3

Com este resultado voltamos ao mesmo esquema para encontrar D2 /D3 :


R
Q1 = Q2 + Q3
4Q3 = Q2 + Q3
3Q3 = Q2
3A3 v = A2 v
D

D32 D2
3π =π 2
4 4
 2
D2
=3
D3
D2 √
= 3
D3
 
Alternativa (A) 

• Altura da sucção: Hs = 5 metros
• Altura do recalque: Hr = 10 metros
• Perda de carga na sucção: hfsucção = 0,5 metro
• Perda de carga do recalque: hfrecalque = 5 metros
• Velocidade de
MECÂNICA DOS FLUIDOSV = 0,8 m/swww.ExatasConcursos.com.br
escoamento: 41
• Diâmetro da tubulação: D = 200 mm

Com base nessas informações e no gráfico de pré-seleção de bombas apresentado acima, a família de bombas mais
Questão 37essa instalação é a
adequada para
(A) F (Eng.
(B)de
H Equipamentos
(C)JrI Elétrica - Petrobras
(D) J2010/1) (E) K
14
Um elevador hidráulico, constituído por dois pistões conectados pela base e preenchidos por um líquido apropriado, tem de
um lado um caminhão de 32 toneladas e do outro um homem de 80 kg, ambos no mesmo alinhamento. O lado onde se
encontra o homem possui um diâmetro de 5 cm. Para equilibrar o sistema, o diâmetro do outro pistão deve ser, em cm,
igual a
(A) 0,2 (B) 0,8 (C) 100 (D) 200 (E) 300

5
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR
Resolução: ELÉTRICA

Se chamarmos de FH a força peso do homem, AH a área sobre a qual o


homem está no elevador hidráulico, FC a força peso do caminhão e AC a área
sobre a qual o caminhão está, temos o seguinte esquema simplificado do elevador
hidráulico:

T
PH PC

AH AC
AF
Para o elevador estar em equilíbrio, a pressão produzida pelo caminhão deve
ser igual à pressão produzida pelo homem, ou seja:
R

PC = PH
FC FH
=
AC AH
D

FC AH = FH AC

Sendo MC e MH as massas do homem e do caminhão, respectivamente,


e sabendo que os pistões são cilíndricos, basta encontrarmos DC , o diâmetro do
pistão sobre o qual o caminhão se encontra:

FC AH = FH AC
2
πDC2
   
πDH
MC g = MH g
4 4
2
MC DH = MH DC2
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s
2
MC DH
DC =
MH
r
(32 × 103 ) × (5)2
DC =
80

DC = 10000
DC = 100cm

 
Alternativa (C) 


Questão 38
( Eng. Júnior - Elétrica - Transpetro 2012 )

T
Considere uma esfera homogênea de volume Vesf , construída com um material cujo peso especifico é γx. Essa esfera é
imersa em um recipiente com água, com peso específico γágua e volume Vágua.
Qual deve ser a expressão do peso específico da esfera para que, quando imersa na água, fique equilibrada de modo que
o nível da água passe exatamente pelo seu centro?
AF
γágua γáguaVesf γáguaVágua γáguaVágua
(A) γx= γágua (B) γx= (C) γx= (D) γx= (E) γx=
2 Vágua Vesf 2Vesf

Resolução:

O nível da água passará exatamente pelo centro da esfera quando esta es-
tiver com exatamente metade de seu volume submerso. Nesta situação, o volume
R
Vesf
de água deslocado pela esfera será igual a .
2
Como a esfera deve está em equilíbrio, então o empuxo gerado por esse
deslocamento de água deve ser igual ao peso total da esfera, ou seja:
D

Fempuxo = Pesf era


γagua Vdeslocado = γx Vesf
Vesf
γagua = γx Vesf
2
γagua
γx =
2
 
Alternativa (B) 

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60
Questão 39
(Eng. Júnior Elétrica - Transpetro 2011)

Um carro encontra-se suspenso por meio de uma pren-


sa hidráulica, conforme mostrado na figura acima. O diâ-
metro, d1, do êmbolo maior que sustenta o carro é igual
a 40 cm. O diâmetro, d2, do êmbolo menor, é igual
a 5 cm. Considere o fluido interno na prensa ideal e as
massas dos êmbolos desprezíveis. Se a massa do carro
é de 1.600 kg, qual é o valor da massa do contrapeso,
em kg, para manter o carro suspenso e em equilíbrio?
(A) 25
(B) 50
(C) 100
(D) 200
(E) 400

T
Resolução:

Para o carro e o contrapeso estarem em equilíbrio, basta que as pressões


nas duas extremidades da prensa hidráulica sejam iguais. Logo:
AF
P2 = P1
F2 F1
=
A2 A1
m2 g m1 g
=
A2 A1
A2
m2 = m1
A1
πd22
R
4
m2 = πd21
m1
4
 2
d2
m2 = m1
d1
2
D


0, 05
m2 = × 1600
0, 40
m2 = 25kg

 
Alternativa (A) 

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Questão 40
(Eng. Júnior Elétrica - Transpetro 2011)

Deseja-se medir a velocidade v do fluido 1 utilizando-se


o instrumento mostrado na figura acima, que se encontra
em repouso. A diferença de nível do fluido 2, nos tubos
verticais, é de 5 cm, conforme indicado na figura. Consi-
derando a aceleração da gravidade igual a 9,8 m/s2 e sa-
bendo-se que a densidade do fluido 1 é igual a 9,8 x 10−5
vezes a densidade do fluido 2, qual é o valor, em m/s, da
velocidade do fluido 1?
(A) 50
(B) 100
(C) 250
(D) 500
(E) 1000

T
Resolução:

Como podemos observar, o instrumento apresenta duas aberturas, uma


frontal e outra superior. Perceba que se as pressões nestas duas aberturas fos-
AF
sem iguais, teríamos um ∆h igual a zero, ou seja, este instrumento mede a pressão
diferencial entre as duas aberturas. Sabemos que esta pressão diferencial é de-
terminada pelo peso da coluna de líquido que tem altura ∆h (fluido 2), ou seja:

∆P = ρ2 g∆h
Pf − Ps = ρ2 g∆h
R

Onde denotamos Pf como a pressão na abertura frontal e Ps como a pres-


são na abertura superior. Como nos foi dado a relação entre ρ2 e ρ1 e também o
valor de g, temos:
D

Pf − Ps = ρ2 g∆h
 
ρ1
Pf − Ps = × 9, 8∆h
9, 8 × 10−5
Pf − Ps = 105 ρ1 ∆h

Encontrado ∆P , aplicamos a Equação de Bernoulli na abertura frontal e na


abertura superior. Mas observe que na abertura frontal a velocidade do fluido 2 é
zero (vf = 0), enquanto na abertura superior a velocidade é igual a velocidade do
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fluido 2, que queremos determinar. Então:

Pf vf2 Ps vs2
Hf + + = Hs + +
γ1 2g γ1 2g
Pf − Ps v2
(Hf − Hs ) + +0= s
γ1 2g
Pf − Ps v2
0+ = s
ρ1 g 2g
5
10 ρ1 ∆h v2
= s
ρ1 2
vs2 = 2 × 105 ∆h
p
vs = 2 × 105 × 0, 05
vs = 100m/s

T
 
Alternativa (B) 

AF
R
D
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Questão 41
(Eng. Júnior Elétrica - Transpetro 2011)

Deseja-se fazer um pequeno orifício na parede de um re-


servatório de água, de forma que a água jorrada atinja
exatamente o ponto x, localizado a uma distância de 6 m
da base do reservatório, conforme indicado na figura aci-
ma. Assuma que o reservatório seja aberto e grande o su-
ficiente para que o nível da água, H, permaneça constante
e igual a 10 m, mesmo após a abertura do orifício.
Diante dessas informações, o valor, em metros, da distân-
cia mínima, y, da lâmina d’água para que a água atinja o
ponto x desejado é
(A) 1,0 (C) 4,0 (E) 9,0
(B) 3,0 (D) 6,0

Resolução:

T
AF
V
Vy

Acima vemos esboçada a trajetória desejada do jato de água, atingindo o ponto X.


Também mostramos as componentes Vx e Vy , correspondentes respectivamente à
R
velocidade horizontal e vertical do fluido, em um determinado instante. Do estudo
do movimento balístico sabemos que a velocidade horizontal é constante (movi-
mento uniforme) e a velocidade vertical sofre efeito da aceleração da gravidade
(movimento uniformemente variado). Para nossa análise, chamaremos de h a al-
D

tura do furo em relação ao solo, ou seja, h = H − y.

Nosso primeiro passo será determinar o tempo t que o fluido demora para
sair do orifício e atingir o solo. Para isso analisamos o movimento vertical, uti-
lizando a equação cinemática para movimentos uniformemente variados, como
segue:
gt2
h = Vy0 t +
2
gt2
H −y =0+
2
2(H − y)
t2 =
g
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A velocidade Vx é obtida com a aplicação da Equação de Bernoulli (vide



página 8), e no nosso caso é dada por Vx = 2gy. Também sabemos que esta
velocidade que será responsável por fazer o fluido atingir o ponto X (percorrer 6m),
e para tal levará o tempo t, que calculamos acima. Logo:
p
Vx = 2gy
∆S p
= 2gy
∆t
6 p
= 2gy
t
36
= 2gy
t2
36 = 2t2 gy
2(H − y)

T
36 = 2( )gy
g
36 = 4(10 − y)y
36 = 40y − 4y 2
AF
y 2 − 10y + 9 = 0
y = 1m ou y = 9m

Como podemos ver, o problema tem duas soluções. Porém o enunciado


pede a mínima distância y, logo a resposta correta é y = 1m.

 
Alternativa (A) 
R

D

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