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Istvan Mészdros ATEORIA DA ALIENACGAO EM MARX Teadhigio isa Tavares Berremre Copyright deta edighe © Boisamp Ellon, 2008 Copprghe © Tein Mieaivor, 1979 ‘Sige ca gorigut pb pls Zab Feo 198 cr tn 8 prs dia Caordonag nord ‘emma nang ‘Aca Paula Casella Fuudusoo ba Taras Revs de rato ion Usheno ots de stn Marina Rive Aterasfoelartcics Capp Design Cape Antonis Kel Fradagie Maret Tha Inger + aesbasents Caneprast CAT OGAERONA HOME SIND IC ATO NACIONAL De ASEDITORES DELVROS, BF Méeion, Istria, 1930. ‘ona Je alienigan on Many feo Massie; cru “Favors S50 Poula= Botempa, 2006 2p. < (Mundo do trabalho! Tindugle de : Mavs ehcory of aienatinn (rh cll Inh ibigpads ISBNS 97-85-7559-080-5 1. Mam, Kal (814-0883, 2 Aemagan (Rlosofa 1. Toate out eons Du Saas Fins up ctor noervadon Nenu, parte dene livre pou ‘ainda repli wn exprann aurorizgzo de eter igs main de 2006 Le reimpnisats ages be 2007 BoFTEMPO eDrroRsAl Jinldags Utter Asociados Lede Fa Bawls de Ande. 2? Peedace sise-us9 Sao Palo SE Felsen (11) 38S 720 2 HEL GS69 call edient@hoiseinpoebiroral sume Site: sw bireepeeonal.vsm ne 3. Complexidade do conceito-chave: alienagao*. Esse problema representa uma das maiores dificuldades. O conceito de alienagio de Macx tein quatto aspects princi- ais, que sio os scguintes: 5 Bim alee, pains Entecenang. Emon © Virduserang so wares para signi “ilensgi0" ou “cottunhament’, Enthuverang © Enyfedung vio wadss cors muito mas regina por Mar do qne Ventuserang, que com Marsa define, "die Pans der Enstuscrung” (a pritca da sienagio) (Mace Engels. Werke [doravence abreviado MEWE, 1, p. 376), ou, er outzo echo, “Tit det Britten (9 ass A ‘ 20 Atenrta da allenogio em Marx se homem estd alienado da nature, (est alienado de sf merao (de sua propria atiidades 1h de seu "ser gemérico” (de set ser como membro da expécie humana! dig homer esté alienado do Aomem (dos oustoz homens). A primeira dessas quatro caracteristicas do “trabalho alienado” expressa a selaca0 do ieabalhadlot com 0 produta de seu trabalho, que é 20 mesmo tempo. segisndo Marz ‘us eelagae com 0. mundo sensivel exterior, com os abjeios da natsteza, ‘segunda, por sua ver € a expressio da celagio da erabatho com 0 ato cle produce nna inzerior do proceso de srabalho, ito a relagio do ccabalhador com sus propris ividade como uma atividade alheia que nfo the oferece satisfagio em si € pur « mesma, mas apenas pelo ato de vendé-la a outra pessoa. (sso significa que nia é a acividade em si qus the proporciona satisfagio, mas uma propriedade abstrara dela: a “, ” powibilidade de vendé-la em cettas condigbes,) Mare também chama & primeire ca ._csctsisica “eseranhamento da cota”, ¢ 2 segunda “auro-estranhamients” AN _O teiceiro aspecto — a alienagio da homers com relagio 20 seu ser genérico ~ esti reluionada com a concepgio segundo a qual o objeco do trabalho € a bjervace da vida ‘de eipecie humana, pois 0 homent “se duplica nio apenas na vonscignca, intekceuallmente| sas operativa,efeivalmente], conteraplando-se, por isso, 2 si mesma nim anno stiade por de. © trabalho alienado, porénm, fiz “do ser genérico da bamem, tana di rarurces ‘quanto da fazuldads genética espisitual dele, um ser estranho a ele, umm meio de sus sestincia individual, Escranha do homem 0 seu prOpeio corpo, ass como natavezs fora dele, tal como a sun eséncia espitinual, a ua esséncia humana” A tereciea caracteristica estd implicita nas duas primeitas, sendo expressdo delas wm rermos de relapbes ums, como também 0 &a quart caacteristica anteriormen sericionada. Rorém, enquanto 20 formular a terceira catneseristica Marx fevou em curt 05 efeitos da alienagio do trabalho ~ tanto camer “estrankamente da cosa” quanto com “auto-esttanhamento” ~ com respeito & clacEo do bomen came a huvnanialade etn geval (isto &, a alienagio da “condicéo humana” no curso de seu rebaixamento por meio de processos capicalisas}, na quarta ele as esté contiderando senso em vista 9 religio do homer com oxéras homens. Como arma Marx sobse ests dina S670) MEME, yaupl fp. 531). Assan, Vowianerangéo ato de ender an pecs en. de alguren cobs} 9 painspia de Ensdurering, Nov ws gue Mats Fis derma, "Weriawser.ns” pote innercunblado cea Ezeuerag quando wm "0" ou am "pede erpecfca sia rlziden. (Mer MEWE. 26, Parte p.7-8; sobre douttina de st fame Stcuset conceraecte 0 “Ivers wba densi Alvhn, scroomts to dapresmcada por Manctane ene Vineaserag sen como Exar) Tonto ons Aagomeangeen-ms wipe fengie cueceins 41 retin se 3m pencipn esta 2}exprigsnse ni dettavnad estado de coisas (23 uesigaeio ue precrsn que exigent xe tad, asnue + aloe socal sobre 1 “exteenaizagio” ou Tobjarwasio", Mar aa o seimiy Bnaaasernng {outers casio “expert a0 pase que Enenuiny éusade quand a inseagio dearer remain 0 de que ‘home est enconéranda upasisn por pare eum por wi. rade por ele mene te se tne se padpci propasion Aut Mars, Mami ecomioe ire (Sao Pa, Briemnpes, 2004), p85, (Nese, pe Sou aoa do destagaes nas cragées. foram empacyaas os eines feo det teot cul ese em negeitas om de Mesadrr ee ac. (NE), Imiroatugae 21 ‘uma canseqiéncix imediaca dist, de o homem estar extranhade da produre. do seu erbtho. de sui atividade Veal e de seu see genético & 0 estranhamenco do homer pelo ipeipvia? hhomem. Cuando. homem ext fence ssi mesmo, definata-se com ele w outro homern. O que € produto da relagdo do homem cum o seu trabatho, produce de seu cabalho e consis mewn vale como relago de homer com outro homem, como 0 erabatho <0 objets do trabalho de unre home.” Assim, © conceito de alienagéo de Marx compreende a¢ ranifestagies do “esteanha- mento do homem em religio & nerurcaa e a si mesma”, de uns lado, ¢ as expresses dese processo ni relacio entre Aomem-hurmanidade ¢ bomemt ¢ homem, de outio. 4, Esrcnura dot Manuascricos de Paris. Apesar de suas proporyées madestas ~ ape tas cerca de $0 mil palavras ~ 0s Mantacrtas econémico-flosificos io wm grande taba Iho de sintese, de um tipo particular: uma sintese in state narcendi (valtaremes a0 assuro 2 seguir). Estamos restemunhando neles o aparecimento dessa sintese singular A medida que seguirmos as linhas gersis de wma vasea e abrangente concepgao da expe- riéncia humena em tadas as suas manifestagSest mais abrangenee, de fato, do que qualquer coisa anterior 4 ela, inclusive a grancliosa visio hegeliana. Marx esbogat nos Mamuscritor de Paris a8 principais carscteristicas de uma nova “ciéncia human” revo- Juciondria ~ por ele contrapasta & universalidade alienada da filosofia abseraca, de um Jado, © & fragmenragio © parcialidade reificadas da “cigncia nacaral”, de outro ~ din pono de vista de ume grande idéia sinterizdora: “a alienagio do trabalho” como & raiz causal de codo 0 complexe de alienacies. Ninguéit deve deixar-se enganae pela primeita imprensio ao ler, além de extracos de livros, observagbes fragmentdrias, alusies sumérias e formulactes paradoxais, expres sas num estilo aforistico. Um exame mais atento revelaria que os Menweritos de Puri escio estruturadas de mancica muito mais sélida do que uma primeira impressie poderia sngerir, Como jf dissemos, as idgias particulares dos Mamesritas 6 adguicem s2u significado pleno em relacio 20 significado geral do crabatho como um todo. Diva de outro modo, as observagies feitas por Marx acerca de uma grande variedade de ‘questdes 0 podem ser plenamente compreendidas senio como partes estreleamente inter-relacionadas de um sistema de idéias coerente, Os Munuscritas de 18444 conssieuem © primeizo sistema abrangente de Marx, Nesse sistema, cada ponto particular € “rubtidimensional”: lige-se a todos os ouctos pontos do sistema marxiano de idias: sé implizndo por eles asim como os implica, (O problema da relagio entre abieneiie « consctineia, par exemplo, nunca ¢ examinado isoladamente. mas ~ em agudo conreaste com ousras abordagens fitoséficas do problema ~ como algo que ocupe ur lugar dever nti nado no sistema das arividades hurmanas; porquanto apoiade sobre a bave sociocc nbmica e em consrante interagéo com ela.) Bvidentemente, nenhum sistema é concebivel sem uma estrutura intersw propria. © objetivo da primeira parte é examinar os deralhes desse problema. Aqui s6 poddemos indicas, muito rapidamente, aquelas carscteristicas essenciais para o emtendimento da cestrucura complexa do primeiro grande trabalho de sintese realizado por Marx Ra Sirs Mieco nmi Blip. 85, ORIGENS DO CONCEITO DE ALIENACAO Gome ¢ sabido, Feuerbach, Hegel ¢ a economia politica ingle a pas ineta influbhicla We Tormnagao da fori da altenacao de Marx. Mas estamos interessidos aqui Gin riuire Wials do Que Sites infuéncias intelecrusis, O conetito de alienacio pertence a uma vasta © complesa problemética, com uma longa histéria pedpria. As preccupaciies corn essa problemiitica ~ em formas que vio da Biblia a trabalhos literdri. bbem como a tratados sobre dircito, economia ¢ filosofia ~ refletem tendéncias objetivis do desenvolvimento europea, desde a escravidao até a era de transigio da capicilisme para o socialisma, As influéncias intelecruais, revelando continuistades importantes que petpassam as rranaformagbes das estruturas sociais, 58 adguirem sua significicéo real se consideradas nesse quadro objetivo de deseavolvimento, Se avaliadas dessa forma, sun importancia ~ longe de esgorar-se na mera cutiosidade histitica ~ dificitmense poder ser exagerada: precisamente porque elas indicar a profisndidade das saizes de certas problemiticas, bem como a veltina autonomia das formas de pensamenta sas quais elas se refletern', Devemos deixar igualmente claro, porém, que essas influéncias se exercem no sertide disltico da *continuidade na descontinuidade”. Se o elemento de contiwuids de predomina sobre # descontinuidade, ov o inverse, ¢ em que forma ¢ correlayio precisas, < uma questio para a andlise histérica conereta. Como veremos, ng caso da pensamento de Marx em sua relagéo com teorias antecadentes, 2 descontinuidade ¢ « ibergreifendes Moment, mas alguns elemencos de continuidade so também muire mportames, ‘Ac solgbax ange pra os problemas dee spa deseempenhatsm 1m pane exremamente Impress Foxmulagtermodensas. Yara imports de peramessorexopaeaa Escala do “Dinéeo Natur porenpe 4 waria da alienagée em Marx Alyuas dos temas principais das modernas teorias da alienasio surgiram no pensa- menge europe, de amma forma ou de outra, muikas séculos sends. Para seguir em setalhc o seu desenvolvimento seriam necessirios copiosos volumes. Nas paucas pigi- ‘ nes de que dispomos aio podemos tentar mais do que delinear as cendercias gerais | esse desenvolvimento, descrevendo suas principais caracteristicas na medida em que s twlacionam com a eorie da alienagio de Marx conttibuem pasa esclarexe-la 1. A ABORDAGEM JUDAICO-CRISTA ©) primeiro aspecto que devemas considerar € 9 lamento por ter sido “aliznade wv" con rehigio a Deus” (ou haver “perdido a Geraci"), que pertence 4 heranga comm da rohologis judaico-crist2. A ordem divina, afiema-se, foi violada; o hamem alieno-se 2.9 due “caminhos de Deus", seja simplesmente pela “quedi do homem” ou mais rade pelas “idolatrias sombrias de judd alienada”, on, ainda mais carde, pelo comporramen- «ios “cristios alienados da vida de Deus". A rnissio messiinica consis: exn resgatar vo bomen ilesse estado de auto-alienasso que ele aeraiu sobre si meme, Mas as semelhangas entre as probleméticas judaica « evi apenas ai€ af = Uiferengas de longo alcance prevalecem em outros axpectos. Pois a forma pela qual se yg vislunra a transcendéncia messtinica da alienagio no € uma questa inciferente 37° Lembrai-vos", dir Paulo, © Apéstolo, Cg uw eves sm Crise, sendo atheio& comtnidde de laa, eetranhos mss seseamensos, na tendo esperanga, & sem Deus ao tnd, Mas agoea enn Crist Jeus WS, que ourzor escivis ‘onge, foxes aproximados pelo Sangue de Crs. | svenicies, mas concdados dos santos, ¢ Jala de Deus; «estas comstuidos sobre os secrces dos apisolas profes, dos quai.» pedro Jesus € a peda angulas sobre a qs lo sr ediicio, bem ordenado, se levanta para ser um eeaaplo sea no Senhor sobee 9 gusts vaibein soisjunnamence edificados part a morada de Deus, por mete do Espirito Porcania, agora niu sais huspedes nem Assim, em sua universilidade o cristianisme anuincia « solucso imagindria da ste alienagao humana a forma do. “mistério de Cristo™, Esse mistério poscula 9 reconci Jiagio das contradigées que fizeram com que grupos de pessoas se opueers mura etic vomo “estranhos", “esrangeiros", “imigos’. No # apenas win veflexo dle wna fixmia expeeffica de luta social, mas se mesmo tempo ransbém sia “resolugsc” mila, © gue levou Manx a escrever: Yoi vi na aparéncia que © ctinianismo superou @ verdadro jucismo. ke ora demasiado cefinado, demasiado espirinal para climinara crueza das nacesidades price 4 nin se evan Liceas a usfera cxéea, © critianiomn € 0 persamence sublime do judsisme, O hdaisen {cs Xm, Porat pr, er "win vows de cheeses siins be ave de Dieu” rang de Saligmse des Marte Fence “gens Neath 1830, 1 XVI p28 {plats Bes. epi \ coweesto de gua de Deus” como nitride steiner cpio I COrigens do conceita de alvensigius 14 anlicg pitica vga do crsdansno, Matec apie pica se pai torn inc C9 sal quando a cristinniamo, como wligifo aperfeigoada, ives realieado, de matting teoria, C8 alicnagio. do homem desi mesino ¢ da naturera, su © judaismo, em seu tealismo ‘era’, reflere de uma maneita muito mais imedians 0 serdadeiro estado de coisis, advogando uma continaagio praticamente incerminive! 4a excensio de seus poderes mundanos ~ ou seja, defendendo uma solugio “yuase smesidnice’ na terra: € por isso que no tem nenhuma pressa quanto 2 chegad Mesias ~ na Forma de dois postulados eomplementares: 1) A atenuacio dos conflitas de classe inzermus, no interesse da como da coma’ dade nacional er seu conffonto cam 0 saunde exterior dos “estrathos’s " Mae fie (poles na terra, portanta, ete ordeno, dizendo: Abre tua mao para tex frm. c12 pobre © para cus necessitadas, em sud terra”. 2) A promessa de readmissio na Graga de Deus é parcialmente cumprida. ma Forma de garancir 0 pader de dominagio sobre os “estranhos” a judé: “Fos estrenhos estario Hi para apascentar vossas rebanhos, e 0s filhos dos estrangeleos sero sues jornalairas © viahadeiros", © formicdlivel veiculo pravico desse dominio em expaasio ez a arma da “usar. que necessizwva, entreranto, a fim de romar-se realmente eficiente, de saa comeeaprsidle adequada, quie ofeeecia um excoadouco iimitadn a0 poder desse arma: fst & 9 mec arose do judaisme em cistianismo. {OL indaismo aringe seu apogen con’ a perfeigio Ua sociedade ehils mas es s6 pefeigio na mundo criado. $6 sob 4 inflaéncia do evstanisron, que objetine rads 6 rl sniciamais, narurais, mosis © wedricas, podria a sociedade civil separse-se completsoien vida do Estado, separartodan 0s vinculos yendriees de homem, cofocar er sew law 35 ca necessidade egolsts,« dssolver o manda humann num mind de idlivchion son ancapanicas.” © ches do judalsmo, que estimulou esse desenvolvimento, nfo se Himicon 4 ations «fo geral da superioridade do Ypovo esculhido”, determinada por Deus, em to com o mundo dos estranhos. dando onfens come estas “Nao commas nenbuumn ‘que morceu por si mesmos liso parz que 0 coma, ou vende-0 40 euraniho, que ess as runs porta, para que posse comé-lo; pois 1 és am pove santo do Senhon tes ews" Muito mais importante no sentido priteo foi a profbigto absoluca imposes 8 ds fillios de Judd pela usora: “Se emprestares dinheiro a qualquer de mes pov qb. pabre, no o apertaris oomo um exactor, nem © oprimings com usu. A usu st ec a cians explaragi defo qt em Rael Mares Bury arin er, e ong. B. Bowonnore, nadie CA, Se 8 C1969, p38 fe raps A qn jin, 5. el, So Paulo, Centauro, 2005, Dasterandmei XV. 21 fst. £20 5 Karl Mars, On se feast question, itp. 98-5 Dewteronbio, XIV. 21 edo, KHL 25 wee 2 A teoria da attenagdo em Marx permitida nas transictes com cimamha. mas aio com “iemans". Em coar nism, que se recusou a conservar a discriminacza entre “qualquer de new pao” ¢ ‘ettanhos" (ou “estrangeitos"}, postulando em seu lugar a “farecaidade universal da homanidade”, no 36 s¢ privoa da poderosa arma da “usura™ (isto 8, do “jura” ¢ dit reantulagio de capital dele consequente) que era a mais imporanse veiculo ds primeira expansia econdmiea, como também rommou-se ao mesma tempo ura presa ficit do «sane sriunfil do “espitito do judaisme”, © “rade e vulgar principio préticn do iadassrne” slisexcide por Marx ~ a parcialidade pritico-empiriea efesivameme auocentiacs © i namente coesa — poderia tiunfir faciimente sabre a universalidade sexrica abstraci do istianismo, estabelecida como wira séeiv de “titos paramence formals com os gusts © mundo de interesse peso! se cerce™, (Sobre a imporcéncia da usura ¢ as controvérsiay relacionadas a ela, na época da ascensio do caphalismo primitive, ver p. 21.) 1. muito importante enfacizar agui que a questio ems pausa rio ¢ simplemente a veafidade empirica das comunidades judaicas na Europa. mas © “espitiio do judaism”: isto & 0 principio item do desenvolvimento social europeu, culminands ro surpimente en establlizagio da sociedade capitalist, © "espfrite do judaismo”. por seatendido, em dition andlise. como “o espirito do capitalismo’. Para a tealiisgie deste Lltimo,o judalsrmo como realidads empirca afereca apenas um veiento adequado. ign re vst discingle, por uma raze ou por outa, poderia levar - come ocorres ao longe dos rempos ~ 2 um anti-semisisma 2 cxga de bodes expiatdrios. As vondlighes cbjertivas do dlesenvolvimento snciat earopen, da dissolugso da sociedade pré-feudal arg o erianta niniversal de eapitalismo sobre o feudalismo, devern ser avaliadas em saa comnplevidage abrangemie, da qual o judaisma, como fenfimeno socialégico, € ape mais importante que renha sido em certs fises desse desemvolvio 5 © jodaismo e 0 cristisnisma sio aspectos complemencares dos esforyos da socie dude pars lidar com suas conteadigées insernuis. Represenrarn coma eranse 0. deve see ss UMM pane. por déncia imaginéria dessas contradigdes. de wma“ sia da “esneia humana” par meio de uma substituigio fictiein 0, 0) judafsmo eo cristianismo expressim as contradicées da u univenalidade”, ¢ da “ooncorréncia contra o monopélio”: ist XI imernas dor que ficou conhecido como “a espirite do capitalism”, Nesse auidto, Ja" site da parcialidade 55 pode ser concebido em contradigza com a universdidute 2 suka custa ~ exatamense como es “universalidade” 36 pode predominar cont hase ns supeessio da parcialidade corréacia ¢ monopélio: a condigio do éxivo da “concorténck” & a negicio do mnne ‘J polio. assim como para o manopalio a condigio da ampliagic suprsssio da concorrincia. A parcialideds do judatsina: a “nacionolidaée quimérica lo jude & a nacionalidade do comerciante ¢, acima de tudo. do financista”™*~ esere- spropri fe; eyrade de aliens iaidade cnnera s consrasticans vice-versa, O meeme ocorre na selagiy ence com fe sex powder 2 ve Mara, ressudtando sepetidamente que “a emancipasio social do juskeu ¢ 9 emanei SEMIS Dea Fema ypemon oe. 7.3K Fehon, ‘Ongens do conceite de attenagan pagio da sociedade com relagao a0 judaismo"', isco ¢, com relacdo & parcialidade do nacionalidade” do financista ou, expresso em cermos mais gerais. com cela ‘versiters judaiea da sociedade™. A “estreiteza judaica” paderia eriuafar 1a lade civil” porque esta tleima exigia 0 dinamismo de “expitico supremarnente prati- co do judeu”, para seu desenvolvimento completo. A metamorfose ue judaismo ero sristianismo encerrou em si wma metamorfose posteriac do eriitianisme numa fore ove mais desenvolvida, menos craamente parcial, de judaismo ~ seculurivado «i “Od iden emancipou-se de uma mansire judaica, nfo s6 adqnirindo o podes do dinheire ‘nas também porque o dinheito carnon-se, por meio dele © kambuin & parse dele, wm poder mundial, enquanto 0 espirita judaico prético cornou-se © eypirizn pritico das ye rnagéet erieds. Os judeus emanciparam-se ra medida em que os eristavs se ternacam jndeus"™. Ay modificagdes prorestanres do cristianismo previamente condicées da sociedade de classes ~ devido i comvraityio inorente encte a *parre” € 0 “tado", devide ao fato de que o interesée parcial domins a toralidade da sociedade — 0 principio da parcialidade estd numa commdigio inschivel como da universaidade, Em conseqiiéncia, € 9 eft telagio de Yorgas que elews x predominance de parcialidade « ema universalidade Ficticia, av passo que « negigio, Iiertada de modo ‘deaf, dessa parcalidade ~ por excmplo, a univessalidade orice sbstrata do cristianismo antes de sux metamorfose em “cristianismo-judsisnve pris sieve peemanecer iluséria, ficickt, impoteae. Pois 2 “parcialidadc’ © a “universalchate cov sia apasigie reciproca, siv duas facetas do mesmo essado alienate de cvisis, A bparcsidade egpisia deve see elevada & “universilidade” para a sua realizagio: o rao socivecondmiice subjacente ¢ 20 mesmo tempo “aucacensaado” ¢ “dirgide pars fort scionolista® © “eoxmopolita’, "protecionista-isacionist” ¢ “imperialina. © por io que no pode haver lugar para 4 umiversalidade aucéptica, mas apenas part a tha smmiverssizagio da mais crua parcalidade, juntamence com nt pours ivwivio to na ito, da universalidade como a negagio — meramente ideolgica ~ da parciahdade — ” predominante na pritica. Asim, a “nacionalidade quimérica do judaa” € sind cal iin aur be Lae. 38 A teorta da altenagao em Marx mais quimériea, porque ~ na medida em que é"2 nacionalidade do comerciante ¢ do financista’ — é na realidade 2 Unica universalidade efeciva: a parcialidade wansfornia- ds cm universalidade operativa, no principio organizadar fndamencat da sociedade em questo. (As mistifieagbes do anti-semitismo rornam-se evidentes se comprcear detos que ele se volta contra 0 mero fendmena sociolégico da parcialidade judaica, nfo contra “a estreitera judaica da sociedade”s cle ataca 2 parcialidade em seu imediarisino limitado, ¢ com isso ago 96 no enfrenta © problems real: 2 parcialida- de do inceresse pessoal capitalista transformada no principio universal dominante do sociedade, mas apéia ativamence seu préprin objeto de ataque, por meio desis mis tifieagto desorieneadora.) + Para Marx, em suas reflexdes sobre 0 enfique judatco-cristio dos problemas da | alienagio, o centro das preocupagées era encontrar ums solucin que pudesse indicar uma saida para o impase aparentemente perene: a renovada reproducio, emt diferen- res formas, da mesma contradigio entre parcialidade e universalidade que caricterisou todo o desenvolvimento histérica e seus reflexos ideoldgicos. Sua resposta no foi simmplesmente a dupls negacio da parcialidade crus ¢ da upiversaldade abscvata. Esse solugio continuaria sendo apenas uit oposigda conceitual absiraia. A sov¥eade fins rica da solugdo de Mare consistia em definir @ problema em wemos do concede inlécico concret de “parcialidade predominance como univeralidade”, en» apesicics 4A umiversalidade auténtica, a nica que podia absrcar os miltiplas interesses dn soeie dade como um todo € do homem como um “ser genériea” (Gamumgscesnn ~ iso € 9 homem fiberdo da dominagio do interesse individualist brut). Foi esse comcekco specifica, sacialmente concreto, que permitia a Marx aprender 4 problemétice ds sociedade capitalisa em toda a saa cantraditeriedade ¢ formular o programa de una sransvencléncia prética da alienacio, por meio de uma fisko gerstinamense aniversalteante entre ideal € realidade, teorix peitica 1, Temos também de ressalear nesse contesto que Marx nada tins que ver com 0 tumanismo” abstrato. porque se opds. desde 0 inicio ~ came posdemos ves nas 6 curaidas de A questio judaica, escrivo em 1844 ~ 3s ilusd ale nbstrata como sendo um mera posswlade, um “deves” imporente, uma fietirra ~reapropriagto da condigée. humana ndo-alienada’. Nio ful vestigio, portamio, de que se poderia chamar de “conceitos idroidgicas” wo pensamenco clo jerem Mars. que screven A guestaa judeica, © muito menos tas seflexdes multe mais concretas do pon de vista socivecondmica contidas nos Manuscrtos etondiisy-plocdticer 2, ALIENAGAO COMO “VENDABILIDADE UNIVERSAL” _ A-secularizagio do conceica religioso de atienagio foi ralleada eas oftrmagies soncreras relacionadas com 9 “vendabilidade”. Em primeiro lugar, essa seowlarize s progeedin no interior da concha rehigioss, Nada padia dleser esa cendénela & Converter mado em objero vendivel, por mais “wageade” que c do em certs fase, em sua “inalignabilidade” sancionada por ust soposco manda mento divine. (O Melmoth de Balzac é uma refleeia, magistralmente inbnica, sobre uma sockedade toralmente secubirizada, oa qual sido con ré mesmo o Espirite Sanco wm Orgens de ooncetto Ue altenoes ST sua ontagio oa Bolsa de Valores’) A pripria doutrina da “queds do komen” teve dle ser questionada - como foi por Laeo, por exemple ~ em nome da “tibesdade” de homem!”, Essa defesa da “liberdade”, contudo, revelou-se na seelidad= nada mais do que « glorificagio religiosa do principio secular da “vendabilidade univer sal”, Fol este ditimo que encontrou seu adversdrio ~ zinda que uxdpiea ~ em Thomas Miinzer, gue protesrou em seu folhero contrs Latero, dizendo ser involeravel que “woda criacura seja sransformada on propriedade ~ os peines na gua, os pissaros do ceu, as plantas da terra”, Visdes como essa, por mais profunda ¢ verdadeiramenre que elas refletissem a natureza interior das transformages eat curso, sinham de permanecer como meras utopias, protestos ineficazes, concebidos da perspective de unre antevisdo sem esperangas de uma possfvel negaySo furura va socicdade wereintil, Na época da ascensto iriunfal do capitalisme, as concepgies ideoidgi as prevalecentes tinham de ser aquelas que assumism uma ariasde sfirmariva ants 2» tendéncias objerivas desse deseavolvimento. Nay candigies da Sociedade fewial, os obsticulos que resistiare ae svange da “spitite do eapitalismo” eram, por exempta, 0 fato de que “o vassal ato puslis alienar sem o consentimento de sea superior” (Adam Smith)", ow que “o burgssts nsio pode alienar as coisas da comunidade sem a permissao do rei” iséeulo XHI}". © ical supremo era que cada um pudesse “dae alienar aguilo. que (oestslo XII)". videntemente, porém, « ordem social que limiava av “Senhor” pader de “vender seu Servo, ou alieni-lo por Testamenco” (Hobbes), ficava deses- persdamente aguém das exigéncias da “livre alienabilidade” de tw dia propeia pessoa ~ por meio de uma disposigio saneracaal, de que a pessoa inte ressada seria parte, Também a tetra, um dos pllares sagradas da orden soviat Sorocrmho Luter, ne (Wilma, Rekisce Gessratuasgale, Hermann Bahia, 18823. I Lams Laceso, Fsbo dines Chicas (520), 8 Lauber: Refamnoriele Sito hui Hocaen. 1985). p. 98-18. hoi Manat Hachesaracve Sura wal Anaone wider da gl, snfleb ne Piste arog ovo ai erie We ds dee Diath de Beligen Slt deeb frolic sud nr (1524), Cab por Mars cm se ensaio “Ca the Jewish qc sigan Goorinan Psion Sonich y t beate ind dees te cl of ain C07 pe ngs ne pep ae ly chee commas sik cooameademen der” ae IPN. Rae lenge Lier de tie ede pi, Pais. 2850, p ‘Chae pte sion Jonere aliens pir woken lem A.A. Rout og BSL top Ss sont: Hubs, PAibuop biel muon sas evermore ado a SU 6. Nor vam Hales, Fle ent of (UH pres acho #m Lins. 15 ‘sists sem am pein enovacericaspor Frdinwde Innes "E-wendo nseren cede wrucse iain: ‘om oe comos proptiodade do Seah ean tede homers paste npr do uc yu a8 jer 2 Senor pode pots aBenar seu donno see se, am ds. pa se ean, 4p prove” Cambria Univesity Pr, 128, 9. 100s —— \ n 88 A Weorta da atenagay em Marx ulerapasiada, tinha de tornar-se alicnavel"' para que o desenvuivimento do sacie~ dade mercantil pudesse avangav sem bazveises O fato de que a alienacio come vendabilidade universal envolvia a reificapdy toi reconhecido jd bem antes que a totalidade da oedem social que operiva sabre ssa base pudesse ser submetida a unea critica cacical e efetiva. A glorficacio mistificadora Ga “Tiberdade” como “liberdade contratualmente salvaguardada” (na realidad. a abe ivugdo consratuad da liberdade humana) desempenhou um papel importante em se acdar 0 reconhecimenco das contradigbes subjacentes. Dizer isso no modifica, porém, 0 face de que a ligagio entre alienagio « reificagio foi secavhecida ~ ainda que de forma acritica ~ por alguns fildsofos que, longe de questionaser a bases contratuais da soctedade, idealizavam-nas. Kans, por exemiplo, observou que “al contrato aio ¢ uma simples rcificagio fou “transformagdo em uma coisa” ~ Veraugusg! nas a transfertncia — por meio de aluguel ~ de uma pessoa 4 propriedade do Sexbor da casa”™, Um objeto, uma unidade de propriedade morta, podia ser simplesmense slienade do dono original e transferido para a propriedade de outes pessoa, sem complicagées indevidas: "a transferéncia da propriedade de aiguém para outta pes soa € sua alienagio”®. (As complicagées. numa fase anterior, eram de nacurena tema", politica, manifesta nos tabus ¢ proibigées da sociedade feudsl, qu: ccortas coisas como “inaliendveis"; com a abolicho bem-sucedids desses tabus, ac complicagbes desvaneceram aucomaticamence.) A pessoa nina, no encanto, cinhs de sce primeiso seificada ~ transformada numa coisa, numa sitaples propricdase. dr sante @ contraze ~ antes que pudesse ser daminads pelo seu nova dono. Reificade no mesmo sentido de verdiugen, no qual © conzemporineo mais joven de Kans, Wictan utilia » palavra para tradueie um vero da Odincia de Homero: *Fremdling, sillsr di dich wohi bei mir stam Knevhie uerdingen?” Estranho, queres vrei servni”) {A tradugio. ingless corrente, em oposicio, diz sequinte: “Estranka", disse ele, "me pergunto se gostarias de crabslhar para ute tomasse como meu homer, em algum lugar muna fieenda ae aitiplane, por vn stiri audequada, aturalmnente”.)* A principal fungio do do glarificado “comrato” era. ¢ lugar dhs refucdes feuds rigidamente fixas ~ de usna nova fortes fe “fixidee” que garan~ tigxe a0 nove senhor o direito de manipular os seres humatios supostamiente “hyres camo coisas, objetas ser vontade propria, desde que estes “esvothessem liveemenss wWlednir @ contac em questie. “slienande volumatiament: aqnito que Thes pert wy be 4 fnvoridade sb supsrade pola Sema da suapatonagso" Race Eg % os NY — stems enon to ‘ie shine pawons diegin de fre desi enon abe de negicn. Foc vias ven be ee pint conan. p 190 da sign de Mawson dos Marscript af 844, de Mar Tate Kan, Winker, Akadomiathe Ansgabys MOH 9. VE p. Hh Iden. p27) Ran $i onan pr Adam Sah © aa as ests an fae se fowl em wig posiaHlasfer doesns Howser, CH (Edigio Penguin. nl de BY. Rl 285 Origens do conceito de aliencesie 3% Assim, a alienagio humana foi realizada por meio da teansformagio de rods coitus con cjeros altendveis, vende, em servos de nesesidade € do trifio cea. Avs & a pica da alienagio. Assim como © homer, enguanto ever merpalhado ma aig ui pone shjetivar sua excise um sec alheioe fancies ase tambo oilnea cv cconon, de egoista. ele x8 pode airmar-se asi mesma produit objeos na peiticnsibondinu nis son rons e sea priprs atvidade 3 dorninagay dle urn entidade albcia © atibainla thes + Signiicagio de uma envidade alheis ov cy indie” A ‘sificagio de uma pesia ¢. portant, 4 aceitagio “ivremence escolhihs” le sara nova secvidio ~ em fugar da velhe forma feudal, politicamente estabelecdt royiiada ; dc servidio — pode avangar com base numa “Sociedade civil” caracterizada pico dinnainiy £ do dinkciro, que abriu az comportas para a universal “servidio A necessidude iKnschchaft des eguistichen Bediirfrises\", A alicoagio caracterizase, portante, pelt extensio universal da *vendubifidade {is & 2 tsensformagin de tudo em mercadoria): pela conversdo dos sexes burns «im “onisss”, para que eles possam apmecee como mercadorias no mercado (oie wry palivas: a “reificagao” das relagdes hurnanas): = pela fragroentagie do corpo sex ial cm “individuos isolados” (vervinzelte Finzebien), que perseguens seus prdprins objccivos Jimitados, pacticularistas, “em servidio necessidade egoists’, fazendo de vex uma virtade em seu culeo da privacidade™. Néo € de admitar quc Goethe tenbss pres: tado: “alles vereinzetre ir verwerflich” Coda particulatidade isoladn deve sor “ite dz", defendendo em oposigio a0 “isolacionisme egotsta” sigume forma de “oni slade com outros como ngs smesmos", a fim de que sefamos capazes de criar cen vomsne wna “frente conta @ mundo” Nao & de surpreender, igualmente, que mages cre wonstincias as reconmendagies de Goethe sivessem de permanecer coma postilados tucépicos. Pols a ordem socal da “sociedade civil” s6 se poderia sustertar com fuse oa wonversio dis vérias dreas da experitncia humans em “mereadorias venviiveis ut poderiz seguir, relativamence impercurhivel, o seu cussa de desenvolviments atsyninee, sa mereantitizagio universal de sodas as facetas de vida humans, inclusts Privadas, no alcangaase seu poate de SIRE ——— wits] OT Koel Mara. Go te Jes ponion tps 39.8 vole pda dy liewy Sor Le Yorsioveits Pros de Enehaserg™. MEW 5,276). Na aad ds Boerarnve encomicome Priel afenagan. so € incor. pois Mars espe eatios aetna penne» rok oethishn nifiea Saami "vod, Esse seatidnle Mremaerig ees" es ‘onl pe er enconerado ambsm em eurrasobrin di Macs, Vera abi 3 do cap Lp > MEWE, I, p. 376 ere capeal IX deste ioe, Foonn Wetang von Goethe, Dida wal Whit Stuf Wake Syorgan « Rein, Casio Aug, 12) 2A, p Bh * “Nich cowa sesh veeinae, mutt Verbinduny nt setslchen mach cr ronie gag ve isthe. Will Meiers Woe, fu. Aas 9s 1813 SIGNIFICACAO CONTEMPORANEA DA TEORIA DA ALIENACAO DE MARX 0 ceine da fiberdade 56 comega realmente quand cosa © crabalho que € determin nul peta necevsidace © pas vonsidenagds euandanss S805 pela maturena mest rane ee ele ext ales da esera da produgte raver rest Tal como o selvagers tem Se core gon 9 nazuteza para satnfaer suas access, par MANE & reproduc Ae ee Spdin o homen civilizado precisa sever ost 1a S18 owas as Forres aan seocea todos os niedas possivels de producte. Com © Udeseavolviemento es ‘Thcsos ena esfers da neceatidade fica se expand, «> consegincia de seas neces “faces mu 20 mesmo tempo. as Forges produtivas gue sarisfarem essos necessidl ear aumentam. A fiberdade nesse exmpo #6 pode onsite 90 hhomein socializase Toe produvores associados. regulande rasionalments 58 Tntercdmbio com 9: NATH" eromandove sob sen. conerole comm, et Iagar Ge secon dominados por da come pe) Targus cegan: realizado iss9 com © minions dispendio de energ! sees gs mas favordves 2 sua nacureza ham € digas dela oan pewtencondo 9 esfera da nccasidade, Ak dela comet agus evolugis sy humans yor € fs er si mesmo, 0 veri eM sha Hberdacles 0 4 Jo obstante, nen, 9 pode Movescer zendo essa esters de rpevessidade come sia base, A relic Tee pena de caballo € 0 seu prd-requlsio basieo espioa

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