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PROJETO RONDON

PROPOSTA DE TRABALHO OPERAÇÃO “PORTAL DA AMAZÔNIA”

Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

Brasília - DF, 25 de maio de 2013.


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Sumário

1. Introdução...............................................................................................04
2. Histórico..................................................................................................05
3. Diagnóstico Situacional............................................................................14
4. Objetivos.................................................................................................15
5. Metodologia............................................................................................,16
6. Atividades................................................................................................17
7. Referências.............................................................................................. 39
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1. Introdução

As Faculdades de Administração, Ciências Agrárias, Ciências Contábeis, Farmácia e


Sistema de informação, se uniram para desenvolver uma proposta de trabalho a qual será
desenvolvida no Centro Regional a cidade de Imperatriz/MA, e envolverá os seguintes
municípios dos Estados Maranhão e Tocantins – Açailândia/MA, Amarante do
Maranhão/MA, Bom Jesus das Selvas/MA, Buritirama/MA, Campestre do Maranhão/MA,
Cidelândia/MA, Davinópolis/MA, Estreito/MA, Governador Edison Lobão/MA, Itinga do
Maranhão/MA, João Lisboa/MA, São João do Paraíso/MA, São Pedro da Água Branca/MA,
Vila Nova dos Martírios/MA, Aguiarnópolis/TO, Axixá do Tocantins/TO e
Tocantinópolis/TO.

O curso de Administração está idealizado para formar profissionais com a internalização


de valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional; formação humanística e
visão global que o habilite a compreender o meio social, político, econômico e cultural onde
está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; formação
técnica e científica para atuar na administração das organizações, além de desenvolver
atividades específicas da prática profissional; competência para empreender, analisando
criticamente as organizações, antecipando e promovendo suas transformações; capacidade de
atuar em equipes interdisciplinares; capacidade de compreensão da necessidade do contínuo
aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança.

O Curso de Ciências Agrárias visa graduar profissionais em Medicina Veterinária com


formação generalista; formação ética; capacidade de aplicação das técnicas básicas e das
novas tecnologias, bem como a capacidade de ajustar-se às novas demandas geradas pelo
progresso científico e tecnológico.

O Curso de Ciências Contábeis tem como perfil formar profissional contador, com
elevada capacidade técnica e analítica, capaz de combinar de forma multidisciplinar a
formação teórica e instrumental, com raciocínio lógico, compreender, decidir e ajustar-se ao
ambiente, com visão globalizada, responsabilizando-se em promover o bem-estar social em
consonância com a missão maior da CONPLAC que é a promoção
humana.
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A Faculdade de Farmácia elegeu a área de saúde como um dos campos de conhecimento


em que deve atuar na formação de profissionais capacitados para o exercício de atividades
referentes aos fármacos e aos medicamentos, as análises clínicas e toxicológicas.
O Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação insere-se dentro dos cursos da área
de computação e informática, visando a formação de recursos humanos para automação dos
sistemas de informação das organizações.
O Curso tem ênfase na utilização de laboratórios a fim de capacitar os alunos na utilização
da organização eficiente das tecnologias.

A IES pretende atuar junto às comunidades previstas no Conjunto B do Convite do


Ministério da Defesa (MD) para as Instituições de Ensino Superior (IES) a participarem do
Projeto Rondon, ampliando o conceito ambiental e desenvolvimento sustentável. Nesse
intuito, a IES se propõe a participar da OPERAÇÃO “PORTAL DA AMAZÔNIA” em
janeiro de 2014 do Projeto Rondon com o objetivo de implementar programas de ação
consistentes com a realidade regional, respeitando o ritmo de desenvolvimento do município,
desenvolvendo atividades de comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho.

Todas as ações estão direcionadas à principal que é a melhoria da cidadania e do bem estar
em uma nova dinâmica social voltada para o município. As decisões deverão considerar os
benefícios sociais diretos e indiretos que poderão gerar inclusão social, cidadania e geração de
renda.

2. Histórico

2.1 Imperatriz – MA

É o maior entroncamento comercial, energético e econômico do estado, sendo ainda o


segundo maior centro populacional, econômico, político e cultural do Maranhão e possui um
posicionamento estratégico útil não só ao estado, mas também para todo o norte do país. É
sede da Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense, a cidade se estende pela margem
direita do rio Tocantins, e é atravessada pela Rodovia Belém-Brasília, situando-se na divisa
com o estado do Tocantins. Imperatriz faz parte da Reserva Biológica do Gurupi, parte que
restou da floresta amazônica no Maranhão, por este motivo Imperatriz recebeu o título de
Portal da Amazônia.
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2.1.1 Demografia

A população do município de Imperatriz, de acordo com o último censo realizado pelo


IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Estimativa da população (Data de Ref.:
01/07/2012) realizado pelo IBGE e publicado no D.O.U em 31/08/2012, 250.063 habitantes,
apresenta os seguintes dados:

 População masculina: 119.230 habitantes - 48,16%,


 População feminina: 128.323 habitantes - 51,84%,

Total das populações por gênero: 247.553 habitantes - 100,00%.

 Zona urbana: 234.671 habitantes - 94,80%,


 Zona rural: 12.882 habitantes - 5,20%,

Total da população do município: 247.553 habitantes - 100,00%.

Sendo a cidade mais populosa, com 247.553 habitantes e área de 1.367,901 km², dos quais
15,480 km² estão em zona urbana.

2.1.2 Geografia

Aspectos Físicos
Área do município 1.367,901 km²
Bacia hidrográfica Rio Tocantins
Clima Semiárido quente
Temperatura média anual entre 16 até 40° graus
Vegetação Cerrado

2.1.3 Infraestrutura

A cidade dispõe de variados serviços (restaurantes, padarias, confeitarias, bancos,


financeiras, órgãos público-federais, estaduais e municipais, clubes, hotéis, pousadas etc.) que
apoiam a população de um modo geral. Além de excelentes meios de acesso, visto que
Imperatriz é cognominada "Metrópole da Integração Nacional", pela estrutura das vias de
acesso, que se dá por meio dos modais: rodoviário; ferroviários; hidroviário e aeroviário.
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Imperatriz é o maior centro de serviços médico-hospitalares, odontológicos,


fisioterápicos, laboratoriais e centros de diagnóstico por imagem da região e um dos melhores
do interior do Brasil. Imperatriz conta com 12 hospitais e dispõe de cerca de 500 profissionais
da saúde, como médicos (em cerca de 20 especialidades), odontólogos, psicólogos, terapeutas,
farmacêutico-bioquímicos, nutricionistas, assistentes sociais e profissionais de radiologia e
enfermagem.

2.1.5 Economia

Imperatriz está num cruzamento entre a soja de Balsas, no sul do Maranhão, a extração
de madeira na fronteira com o Pará, a siderúrgia em Açailândia e a agricultura familiar no
resto do estado, com destaque para a produção de arroz, e também das futuras potencialidades
como a produção de energia e celulose com a implantação da hidroelétrica de Estreito, Serra
Quebrada e da fábrica da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz. De um modo geral, a maior
parte da mão-de-obra ativa do município é absorvida pelo setor terciário (comércio de
mercadorias e prestação de serviços). A construção civil também desempenha papel muito
importante na economia local.

Sede de um movimentado sistema multimodal de transporte ferroviário, rodoviário,


hidroviário e aeroviário, Imperatriz tornou-se um dos maiores pólos de comércio atacadista do
País. As maiores empresas brasileiras de transporte rodoviário aqui mantêm filiais, armazéns
e entrepostos, em razão da equidistância do município em relação às grandes capitais do Norte
e Nordeste. Os produtos são distribuídos para inúmeras cidades e estados do Norte, Nordeste
e Centro-Oeste brasileiros.

Além do Comércio Atacadista, Imperatriz é um importante pólo industrial moveleiro,


madeireiro, confeccionista, coureiro-calçadista, de águas minerais e refrigerantes, derivados
do leite, e de prestação de serviços.

2.1.3 Cultura

A cultura em Imperatriz é marcada pela diversidade de costumes, música e


gastronomia e reflete traços culturais singulares devido à herança deixada pelos nativos e
diversas raças, desde a europeia, libanesa até a africana, e pelos migrantes oriundos de outros
estados que aqui se radicaram.
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2.1.4 Educação

Na educação, a cidade dispõe de uma ampla rede de ensino desde o pré-escolar até o
ensino superior, além do profissionalizante, sendo compartilhada pela rede pública e
particular de ensino, que contemplam a cidade com instituições de ensino de excelente nível.

Imperatriz vem se tornando conhecida nacional e internacionalmente como um


importante centro de produção e difusão de conhecimento cientifico, um dos motivos é a
UFMA (Universidade Federal do Maranhão) e o Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia do Maranhão (IFMA). Isso fez da cidade uma alternativa para investimentos no
país.

Os municípios que compreende os Estados do Maranhão e Tocantins são:

a) Açailândia/MA - oitavo município mais populoso do estado, com um total de 104.013


habitantes.

Economia: pólo agroindustrial, onde a exportação de ferro gusa gerada por cinco
indústrias siderúrgicas instaladas no município se torna sua principal fonte de renda.
Também conta com diversos estabelecimentos comerciais dos mais diversos ramos do
comércio e serviços, e possui o maior rebanho bovino do estado.

b) Amarante do Maranhão/MA - população estimada de 37.388 habitantes, sendo 17.162


mulheres e 18.565 homens.

Economia: agricultura, a pecuária, o extrativismo e o comércio.

c) Bom Jesus das Selvas/MA - população estimada em 23.443 habitantes.

Economia: Barracas de comércio informal às margens da BR-222.

d) Buritirama/MA - população estimada em 20.495 habitantes.

e) Campestre do Maranhão/MA – população 10.621 habitantes, o que corresponde a 79%


da população total do município. Existem ainda quatro distritos ou povoados:
Cabeceira Grande (1254 habitantes), Cachimbeiro, Ramal do Cachimbeiro e Vila
Nova (261 habitantes).

f) Cidelândia/MA - população estimada é de 13.197 habitantes.


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g) Davinópolis/MA - população estimada em 11.890 habitantes.

h) Estreito/MA - população estimada em 35.835 habitantes.

i) Governador Edison Lobão/MA - microrregião de Imperatriz, na mesorregião do Oeste


Maranhense. Sua população estimada em 14 086 habitantes. A sua extensão é de
620 km².

j) Itinga do Maranhão/MA - microrregião de Imperatriz, na Mesorregião do Oeste


Maranhense, no estado do Maranhão. O município tem população estimada em 24.863
habitantes naquele ano e 3 581,702 quilômetros quadrados.

Economia: indústria madeireira e a pecuária.

k) João Lisboa/MA - o desmembramento de Imperatriz e a elevação do povoado à


condição de município, ocorreu no dia 22 de dezembro de 1961. A então Gameleira
passa a chamar-se João Lisboa, em homenagem ao escritor maranhense, João
Francisco Lisboa. Fica a 12 Km de Imperatriz e a 650 Km de São Luís. É interligada
ao sistema rodoviário nacional pelas rodovias Pedro Neiva de Santana (Imperatriz),
pela Açailandia, Santa Luzia e pela Belém Brasília (BR 010). Mais de 50 Km do
município são hoje cortados pela Ferrovia Norte-Sul.

l) São João do Paraíso/MA - população estimada em 11.388 habitantes. Possui uma área
de 2064,94 km².

m) São Pedro da Água Branca/MA - microrregião de Imperatriz, mesorregião do Oeste


Maranhense. O município tem estimado 12 025 habitantes e 723 km² de área
territorial.

Economia: pecuária (produção de carne e leite), arroz e plantações de eucalipto


(extrai a madeira para a produção de carvão vegetal).

n) Vila Nova dos Martírios/MA - população de 8.671 habitantes, localizado em torno do


rio Martírio, o qual é um rio de muita importância para a população local.

o) Aguiarnópolis/TO - população estimada em 3 449 habitantes. A cidade é conhecida


por ser o ponto de travessia da Rodovia Belém-Brasília (BR-226), da Rodovia
Transamazônica (BR-230) e da Ferrovia Norte-Sul sobre o Rio Tocantins, juntamente
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com o município vizinho de Estreito (MA) que forma uma conurbação com o
município de Aguiarnópolis. A área total do município é de 239,81 km².

p) Axixá do Tocantins/TO - população estimada em 10 203 habitantes. É o menor


município do Tocantins, com uma área de apenas 104,89 km².

Economia: turismo e exploração de amêndoas de babaçu e peles de animais silvestres.

q) Tocantinópolis/TO - população estimada em 22.608 habitantes. É o 9ª Município do


Estado do Tocantins e 2ª da Microrregião Bico do Papagaio em população.

Economia: compõe-se basicamente dos seguintes setores: funcionários públicos,


comércio varejista, prestadores de serviços, atividades agropecuárias, pequenas
indústrias, e também pelo mercado informal.

3. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

Imperatriz apresenta centralização da economia e da população em algumas áreas, bem


como expressa significativa desigualdade nas condições sociais nos municípios próximos do
Estado do Maranhão e Tocantins.
Conhecidos pela sua dubiedade, o Maranhão e o Tocantins levam consigo a contradição
secular de ao mesmo tempo em que se apresentam como os estados mais férteis e ricos da
federação estão entre os mais deficientes econômica e socialmente. Suas histórias apresentam
dados que vão de maior produtor de cereais a estado mais miserável, além de ser também o
maior exportador de mão-de-obra barata para os diversos serviços.
A produção de arroz em casca, feijão em grão e mandioca seguem a mesma linha
nacional, tendo a agricultura familiar como principal responsável pelo abastecimento da mesa
da população maranhense.
De acordo com IBGE (2010) 36,9% da população maranhense ainda vivem no campo.
Diante disso, o que está em questão não é a quantidade de pessoas que vivem no meio rural,
mas a ausência de serviços públicos básicos e essenciais para a vida de um cidadão.
Ainda segundo o IBGE (2010), 91,31% dos agricultores maranhenses são familiares e
ocupam mais de 262 mil estabelecimentos agropecuários, ao passo que os outros 8,69%
representam a agricultura não familiar, conhecida também como patronal. Contudo, o que
vale criticar é o acesso desses camponeses aos serviços públicos que fomente a produção, gere
renda e desconstrua a ideia de que morar no campo seja sinônimo de pobreza. A exemplo da
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falta de políticas públicas para o camponês maranhense, onde o acesso ao crédito ainda não
atende de forma séria à unidade familiar de produção.
As principais culturas comercializadas são o arroz, feijão, mandioca criação de pequenos
animais, carne bovina, além das culturas agroextrativistas, como extração do óleo e azeite do
babaçu para produção de sabonetes e massa para mingau. Consequentemente, a
comercialização se faz, sobretudo no mercado local, mas alguns outros produtos chegam a ter
destino internacional, como o óleo do babaçu.
Contudo, as carências nos serviços públicos, a falta de: água, assistência técnica, recursos
financeiros, péssimas condições das estradas e de energia elétrica são comuns em quase todas
as comunidades. A ausência de políticas públicas dificulta relevantemente a produção e a
comercialização, além de comprometer a qualidade do produto.
Com relação à agroindustrialização, as dificuldades são maiores, do não beneficiamento
da produção devido à falta de recursos para adquirirem máquinas/equipamentos que
industrializem a produção. Por conseguinte, a comercialização se dá por intermédio do
atravessador que compra o produto in natura e revende nos centros urbanos.

Pontos críticos:

 A prática da exploração da monocultura dos pequenos e médios produtores;


 Relações de trabalho injustas;
 Pobreza das comunidades rurais, resultante da precariedade das políticas públicas
de sustentabilidade econômica;
 A condição de exclusão social expressa no campo, onde há precariedade da
sobrevivência alimentar, do atendimento a saúde, das condições de habitação.
 Deficiência na estrutura municipal de meio ambiente está relacionada à fragilidade
institucional desses municípios também nos aspectos que envolvem as questões
econômica e social.
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4. OBJETIVOS

4.1 Comunicação
a) Divulgar as lideranças e servidores municipais os benefícios, serviços e programas
oferecidos na esfera federal.
b) Capacitar multiplicadores na produção e difusão de material informativo (saúde,
educação, cidadania, meio ambiente) para a população, usando os meios de comunicação, em
particular as rádios comunitárias;

4.2 Meio Ambiente


a) Capacitar multiplicadores em defesa do meio ambiente e saneamento básico.
b) Capacitar, mobilizar e realizar campanhas na área de saneamento ambiental,
particularmente no que se refere a resíduo sólido, esgotamento sanitário e água;

4.3 Tecnologia e Produção


a) Capacitar produtores rurais, com especial atenção em áreas de interesse do
município, pequenos e micros produtores;
b) Promover a inclusão digital de professores do ensino fundamental e médio;
c) Capacitar servidores públicos e outros segmentos na área de informática; e
d) Disseminar soluções auto-sustentáveis tecnologias sociais que melhorem a
qualidade de vida das comunidades.

4.4 Trabalho
a) Incentivar o cooperativismo, associativismo e empreendedorismo para a geração
de renda e o desenvolvimento econômico sustentável;
b) Promover ações que desenvolvam o potencial turístico local, incluindo a
capacitação de mão-de-obra ligada ao comércio de bens e serviços;
c) Capacitar servidores municipais em gestão pública, elaboração de projetos, bem
como orientar ações para a melhoria das relações de trabalho, explorando a motivação e o
relacionamento pessoal.
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5. METODOLOGIA
5.1 Apresentação da proposta de trabalho e sua metodologia

Mediante a realização de reuniões informativas, palestras, aulas de atualização e


disponibilizando material e conhecimento, pessoas que estejam empenhadas com a melhoria
das condições e da qualidade de vida de sua comunidade serão convidadas a participar das
atividades propostas.
As atividades a serem realizadas são encontros com a comunidade e ou líderes
comunitários, agentes sanitários, líderes estudantis entre outros, para que estes sejam
informados, esclareçam suas dúvidas, questionem e possam transmitir o conhecimento para a
população; reuniões com os setores sociais, políticos e cultural da comunidade; visitas em
escolas, universidades, hospitais, órgãos públicos para atender seu funcionamento e dar
sugestões de melhoria, dinamizando os serviços; explicações por meio de seminários
participativos, teóricos e práticos; distribuição de materiais explicativos para a comunidade; o
material didático inclui: folhetos, folders, desenhos, materiais específicos para os principais
temas.
As gincanas são dinâmicas entre a comunidade e os palestrantes, onde haverá um jogo
mnemônico para fixação do conteúdo ministrado, forçando-os a utilizar na prática o que foi
apreendido nas palestras.
Já as palestras serão desenvolvidas mediante a exposição de temas de interesse da
comunidade, com a utilização de recursos audiovisuais como data show, vídeos em DVD e
VHS, banners, folders e cartazes.
Os mini-cursos são exposições de temas mais específicos, voltados para os lideres
comunitários, estudantis, pequenas associações, pequenos artesãos com intuito de capacitá-los
para orientar a comunidade quanto aos temas abordados.
As oficinas de trabalho trazem a possibilidade de aprendizagem para toda a população,
envolvendo temas como: fabricação de produtos de higienização e para consumo, tratamento
dos poços artesianos, dos resíduos sólidos, políticas da inclusão e acessibilidade digital,
reciclagem de óleo comestível, agricultura sustentável, controle de doenças nos rebanhos,
empreendedorismo, qualidade atendimento e de serviços, qualificação profissional e outras
atividades descritas neste projeto.
Todas as atividades poderão ser repetidas quantas vezes sejam necessárias, segundo o
interesse do município, e número de habitantes, procura pelos temas, público a ser atendido
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mediante a realização da proposta de trabalho. Todas as atividades serão descritas em ata


(súmula) de viagem, assim como os objetivos almejados e resultados alcançados.
Ao final de cada atividade haverá uma avaliação participativa, que tem como finalidade
avaliar o público-alvo atendido se o mesmo assimilou as orientações expostas e sua
importância e se estão aptos para disseminar o conhecimento para sua comunidade.

A proposta de trabalho poderá ter ajustes na viagem precursora da OPERAÇÃO “PORTAL


DA AMAZÔNIA”, no período de 20 a 25 de outubro de 2013.

5.2 Atividades
Neste item estão descritas 25 (vinte e cinco) atividades a serem desenvolvidas pelos
rondonistas.
1. Atividade: Palestra: “Uso de Medicamentos”

Objetivos: conscientizar a comunidade quanto ao uso indiscriminado de medicamentos.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre o tema: “Mostrar quais as consequências para o uso de 1 hora
medicamentos sem receita médica, e sua forma de absorção”.
2. Dinâmica: Apresentar o uso correto dos medicamentos. 45 min
3. Intervalo 15 min

4. Listar as principais ocorrências do uso indiscriminado.


1 hora

5.Discussão sobre o método e dúvidas recorrentes. 1 hora

Público Alvo: comunidade.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para a diminuição de entradas nas emergências por


má utilização de medicamentos.
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2. Atividade: Palestra: “Como reconhecer um medicamento genérico”.

Objetivos: fazer com que a comunidade reconheça um medicamento genérico e


quais as principais diferenças para os medicamentos de referência.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre o tema: “Medicamentos Genéricos e de Referência, 1 hora
mostrar quais as principais diferenças entre eles, quem garante a qualidade”
2. Dinâmica: Apresentar formas de reconhecimento do medicamento 45 min.
3. Intervalo 15 min.

4. Debate
1 hora
5. Dinâmica de aprimoramento do conhecimento, com jogos de perguntas e
respostas entre equipes. 1 hora

Público Alvo: comunidade.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para disseminar a informação aos consumidores como


um direito básico.

3. Atividade: Palestra: “Melhor forma de acondicionar um medicamento”

Objetivos: conscientizar as famílias dos perigos do mau acondicionamento de


medicamentos.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre o tema: “Informar as consequências de acondicionar 1 hora
medicamentos de forma incorreta e o que fazer com as embalagens”
2. Dinâmica: Apresentar formas corretas de acondicionar e se desfazer das
45 min.
embalagens.
3. Intervalo 15 min.
4. Debate
1 hora
5.Dinâmica entre grupos para aprimorar o conhecimento, através de
gincana 1 hora
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Público Alvo: comunidade.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para a diminuição da entrada nas emergências dos


hospitais pelo acondicionamento incorreto e por reutilização ou dispensação errônea das
embalagens.

4. Atividade: Palestra: “Capacitar líderes comunitários sobre saúde, educação,


cidadania e meio ambiente”.

Objetivos: atualizar os líderes comunitários sobre a relação


saúde/educação/cidadania/meio ambiente; Desenvolver conceitos e formas de se manterem
atualizados; Meios de apresentar o aprendizado em suas comunidades.

Metodologia Duração
1. Ensinar como desenvolver material informativo. 1 hora 15 min.
2. Como divulgar o material informativo. 30 min.
3. Mostrar onde buscar as informações a serem disponibilizadas
à comunidade. 30 min.
4. Intervalo 15 min.
5. Montar trabalhos em equipes praticando o que foi
apreendido 1 hora 30 min.

Público Alvo: líderes comunitários.

Cronograma: 4 horas de duração.

Resultado esperado: dar acesso à comunidade sobre informações importantes que


pode ajudar a diminuir os problemas sociais. Ajudar os líderes comunitários a desenvolver
material informativo e forma de disseminá-lo.
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5. Atividade: Palestra: “Mobilizar a população na segregação de resíduos sólidos”.

Objetivos: conceituar resíduos sólidos; Esclarecer a importância de separar o lixo;


Mostrar a comunidade quais as conseqüências do descarte do lixo em qualquer lugar.

Metodologia Duração
1. Realizar uma dinâmica de apresentação 15 min.

2.Palestras:
a)Conceito de resíduo solida;
b) Problemas que os resíduos sólidos podem
causa ao meio ambiente e à comunidade;
c) Debate entre equipes 1hora 30 min.
Intervalo 15 min.
3. Dinâmica sobre as formas de separar o lixo
e como se reaproveitar o material reciclável 2 horas

Público Alvo: líderes comunitários, agentes de saúde, agentes sanitários, estudantes


(nível médio) e a comunidade.

Cronograma: 2 (dois) encontros de 4 horas cada.

Resultado esperado: entendimento da comunidade da importância da separação do


lixo e quais os benefícios que o material reciclável pode trazer para o município.

6. Atividade: Palestra: “Tratamento da água oriunda de poços artesianos”.

Objetivo: mostrar os malefícios ao organismo que a água não tratada pode acarretar;
Disponibilizar as formas de tratamento da água; Identificar quais os tipos de doenças que
ocorre com a ingestão da água não tratada.

Metodologia Duração
1. Apresentar os males e doenças que a água não
tratada acarreta à comunidade. 1 hora

2. Consequências da ingestão da água não tratada. 1 hora


3. Intervalo 15 min.

4. Apresentar as formas de tratamento domiciliar


da água proveniente de poços artesianos. 1 hora 45 min.
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Público Alvo: líderes comunitários, agentes de saúde, agentes sanitários e a


comunidade.

Cronograma: um encontro de 4 horas de duração.

Resultado esperado: aprendizado da importância que uma água tratada traz à


comunidade e ao município, como por exemplo, a diminuição do número de consultas em
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais por motivos de viroses provenientes da água
não tratada.

7. Atividade: Minicurso: “Reciclagem de óleo comestível na fabricação de sabão”.

Objetivo: apresentar os problemas que o óleo comestível traz ao meio ambiente e


quais conseqüências do consumo excessivo causa ao organismo; Mostrar quais as finalidades
que podem ser dada ao resíduo do óleo comestível.

Metodologia Duração
1.Apresentação dos males causados pelo óleo comestível ao
organismo e ao meio ambiente 1 hora
2. Apresentação das diversas possibilidades de reciclagem do
óleo comestível. 1 hora
3.Intervalo 15 min.
1 hora 45
4.Prática: Transformar óleo comestível em sabão min.

Público Avo: líderes comunitários e a comunidade.

Cronograma: dois encontros de 4 horas cada.

Resultado esperado: conscientização dos males provocados pelo comestível, formas de


ajudar o meio ambiente, gerar renda e o desenvolvimento econômico sustentável.
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8. Atividade: Minicurso: “Capacitação de professores do ensino médio e fundamental


sobre inclusão e acessibilidade digital”.

Objetivos: mostrar os novos processos tecnológicos; Capacitar os profissionais na


área de educação para multiplicar o conhecimento recebido.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre:
a) Processos tecnológicos;
1 hora 15 min.
b) Inclusão e acessibilidade digital;
c) Discussão.
2. Intervalo 15 min.
3. Prática:
a) Praticar nos computadores os processos tecnológicos 2 horas 30 min.
apreendidos
b) Simulação de aula de informática pelos educadores.
Público Alvo: educadores do ensino médio e fundamental.

Cronograma: um encontro de 4 horas de duração.

Resultado esperado: possibilitar aos educadores o conhecimento das tecnologias


para seus estudantes estejam capacitados e aptos a repassar esses conhecimentos. Ao final do
mini-curso os educadores devem estar mobilizados quanto a sua responsabilidade de incluir
os jovens e adolescentes no mundo digital e a possibilidade de sua inserção no mercado de
trabalho.

9. Atividade: Oficina de Aprendizagem: “Produção e embalagem de produtos de


higienização”.

Objetivos: ensinar como produzi: sabonetes, sabão em pó, água sanitária,


desinfetante, amaciante de roupa. Incentivar a produção e comercialização dos produtos.

Metodologia Duração
1. Apresentar os materiais necessários na produção e confecção dos
produtos. 4 horas
2. Ensinar a produzir os produtos de higienização.
3. Intervalo 15 min.

4. Apresentar as formas de embalar o material produzido 1 hora


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Público Alvo: líderes comunitários, associações, cooperativas e a comunidade.

Cronograma: dois encontros de 5 horas e 15 min. cada de duração.

Resultado esperado: promover o desenvolvimento sustentável da comunidade através


da produção de produtos artesanais.

10. Atividade: Mini-curso: “Capacitação profissional dos funcionários do comércio


local”.

Objetivos: capacitar o trabalhador do comércio local no que tange o processo de


qualificação em atendimento e fidelização de clientes.

Metodologia Duração
1. Realizar uma dinâmica de apresentação. 30 min.
2. Apresentação de vídeos interativos 1 hora
3. Debate 30 min.
4. Intervalo 15 min.
5. Prática: simulação de atendimento com situações
problemas. 1 hora 45 min.

Público Alvo: empregadores e funcionários do comércio local.

Cronograma: dois encontros de 4 horas duração cada.

Resultado esperado: qualificação dos profissionais do comércio na área de


atendimento e fidelização ao cliente.
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11. Atividade: Mini-curso: “Qualificação de jovens e adolescentes para o mercado de


trabalho”.

Objetivo: mostrar a importância da qualificação para se conseguir uma oportunidade


no mercado de trabalho.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre:
a) Informações sobre o cursos de capacitação e qualificação 30 min.
em âmbito público e privado.
b) Vídeos interativos 1 hora
c) Debate 30 min.
2. Intervalo 15 min.
3. Prática: dinâmica de resolução de situações problema do 1 hora 45 min.
cotidiano do comércio.

Público Alvo: jovens da Comunidade.

Cronograma: dois encontros com 4 horas de duração cada.

Resultado esperado: dar condições a estes jovens de entrar no mercado de trabalho


com alguma qualificação e também a sua inserção no Projeto Pequeno Aprendiz.

12. Atividade: Minicurso “Capacitar a comunidade sobre a prática do


empreendedorismo e qualidade de serviços”.

Objetivo: fortalecer o desenvolvimento local pela valorização do potencial da


região.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre:
a) Conceito de empreendedorismo e qualidade em 2 horas
serviços.
b) Programas de empreendedorismo local.
c) Debate
2. Intervalo 15 min.
3. Como aproveitar o potencial local 1 hora 45 min.

Público Alvo: elementos da comunidade que praticam a informalidade.

Cronograma: um encontro de 4 horas de duração.


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Resultado esperado: desenvolvimento de características empreendedoras com a


finalidade de geração de renda e desenvolvimento econômico sustentável.

13. Atividade: Mini-curso: “Associativismo versus Cooperativismo”.

Objetivo: apresentar a relação dos capitais humanos, sociais e empresariais.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre: 1 hora e 30
a) Conceito de Associativismo e cooperativismo; min.
b) Fatores que influenciam o sucesso.
2. Debate 30 min.
3. Intervalo 15 min.
4. Apresentação de um vídeo que incentive a formação de associações e
cooperativas 30 min.
5. Dinâmica para fixação do conteúdo aplicado 45 min.
6. Discussão sobre os focos abordados 30 min.
Público Alvo: pequenos produtores rurais, artesãos, agricultores familiares e a
comunidade.

Cronograma: um encontro de 4 horas

Resultado esperado: implantação de cooperativas e associações, visando o


crescimento do município.

14. Atividade: Palestra: “Motivação e inter-relação pessoal”.

Objetivo: capacitar o público alvo nos principais aspectos relacionados à motivação,


clima organizacional; e assim aumentar a capacidade de comunicação.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre:
1 hora e 30 min.
a) Motivar e liderar;
b)Autoestima;
c) Clima Organizacional
2. Debate 45 min.
3. Intervalo 15 min.
4. Dinâmica de motivacional 1 hora 30 min.
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Público Alvo: servidores públicos, líderes comunitários, empresários locais e


funcionários.

Cronograma: um encontro de quatro horas

Resultado esperado: que os participantes conheçam as técnicas de motivação dentro


do ambiente de trabalho, com a finalidade de melhorar o relacionamento entre os colegas de
trabalho e a comunicação interna, trazendo com isto benefícios para os clientes e o e melhoria
no clima organizacional.

15. Atividade: Palestra: “O papel da higiene na produção de leite com qualidade – uma
luta contra os germes”.

Objetivos: desenvolver a compreensão sobre a necessidade da higienização correta


das mãos e “tetas dos animais” para a ordenha de leite. Apresentaremos ainda como os
germes atuam no corpo humano e impedir que os mesmos sejam transmitidos para o leite e
seus derivados.

Metodologia Duração
1. Palestra: “O papel da higiene na produção de leite com qualidade – 1 hora e 30 min.
uma luta contra os germes”.
1 hora
2. Atividade prática sobre técnicas de sanitização das mãos.
3. Intervalo 15 min.
4. Debate 45 min.

5. Dinâmica de aprimoramento do conhecimento adquirido 1 hora 30 min.

Público Alvo: produtores de leite e derivados.

Cronograma: um encontro de 5 horas de duração.

Resultado esperado: conscientização dos participantes para melhorar a qualidade do


leite produzido no município, bem como a qualidade dos derivados.
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16. Atividade: Palestra: “O meio ambiente e a comunidade”.

Objetivo: ampliar o conhecimento e domínio sobre o tema e assuntos


correspondentes. Enriquece a emoção que sente todo espectador diante de um filme sobre um
tema fascinante, abordado anteriormente. O filme proporciona informações progressivamente
aprofundadas sobre ecologia e meio ambiente, motiva a discussão do tema, fornece uma
abordagem possível para critica e ajuda a desenvolver em torno dele atividades que, mesmo
vistas como formas estimulantes de lazer, conservam um caráter cultural.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre o tema: “Comportamento ambiental versus 1 hora 30min
comportamento humano”.
2. Mesa redonda 30 min.
3. Intervalo 15 min.

4. Debate: entre equipes e posterior exposição das conclusões 45 min.

5. Dinâmica de aprimoramento do conhecimento adquirido. (gincana,


jogos interativos de acordo com a faixa etária dos participantes). 1 hora

Público Alvo: integrantes da comunidade e lideres comunitários.

Cronograma: um encontro de 4 horas de duração.

Resultado esperado: nesse processo os espectadores se transformarão em


participantes do filme, na medida em que o analisam, criticam e o enriquecem com suas
próprias contribuições. Será uma forma diferente e divertida de abordar a evolução e
comportamento animal e como estes estão sendo tratados pela comunidade.
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17. Atividade: Mini curso: “A educação Infantil sobre preservação do meio ambiente”

Objetivo: conscientizar os educadores do ensino fundamental a praticar e a


incentivar as crianças dentro dos moldes ambientalistas, para formarmos cidadãos educados
no que se refere à preservação do meio ambiente.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre o tema: “Educar para preservar”. 1 hora

2. Dinâmica de aprimoramento: Jogo dos números contendo em cada um uma 1 hora


ação ambiental para ser desenvolvida.
3. Intervalo. 15 min.
4. Vídeo: “Educação infantil e o meio ambiente”. 45 min.

5. Debate entre equipes, exposição das conclusões, e metodologia de como


aplicar o tema estudado em sala de aula. 1 hora

Público Alvo: professores e educadores do ensino fundamental

Cronograma: um encontro de 4 horas de duração.

Resultado esperado: nesse processo os educadores terão a conscientização de


despertar nas crianças e estudantes; noções de cidadania e de interesse em conhecer o meio
ambiente e suas diversidades locais.
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18. Atividade: Palestra: “A influência das bactérias em ambientes de produção


alimentícia”

Objetivos: desenvolver a compreensão sobre o processo de proliferação de bactérias


em ambientes propícios, sobre tudo em ambientes de produção de alimentos em geral.

Metodologia Duração

1 hora
1. Palestra sobre o tema: “O pequeno grande mundo das bactérias”.
2. Coleta de material das mãos dos produtores de alimentos para produção 45 min.
de cultura bacteriana.
3. Intervalo. 15 min.

4. Atividade prática sobre técnicas de sanitização das mãos 1 hora

5.Dinâmica de aprimoramento do conhecimento adquirido. 1 hora

Público Alvo: produtores de alimentos em geral

Cronograma: um encontro de 4 horas de duração.

Resultado esperado: conscientização dos participantes para melhorar a qualidade


dos alimentos produzidos, bem como fazê-los perceber que a correta higienização das mãos
pode valorizar ainda mais o produto comercializado.
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19. Atividade: Palestra: “Agricultura sustentável e sua logística”

Objetivos: Desenvolver a compreensão sobre o tema e assim despertar nos


participantes o interesse me produzir produtos orgânicos, e comercializá-los na região.

Metodologia Duração

1 hora
1. Palestra sobre o tema: “Produtos orgânicos e biodinâmicos”.
45 min.
2. Dinâmica: Coleta de ideias para a implantação do projeto.
3. Intervalo. 15 min.
4. A toxicidade do solo e fertilidade do mesmo para a produção de
produtos orgânicos. 1hora

5.Logística: meios de estoque e distribuição dos produtos. 1 hora


6.Debate. 1 hora

Público Alvo: produtores de alimentos em geral

Cronograma: um encontro de 5 horas.

Resultado esperado: conscientização dos participantes sobre a alternativa proposta


que visa melhorar a qualidade dos alimentos produzidos bem como a qualidade de vida das
pessoas ao consumirem produtos orgânicos.

20. Atividade: Palestra: “Cidades sustentáveis”

Objetivos: Desenvolver a compreensão sobre o tema e assim despertar nos


participantes o interesse de implantar canteiros agros ecológicos nos quintais.

Metodologia Duração

1 hora
1. Palestra sobre o tema: “Gestão de recursos naturais”.
2. Dinâmica: Coleta de ideias para a implantação do de canteiros agros 45 min.
ecológicos.
3. Intervalo. 15 min.

4. Discussão sobre oficinas de formação e assessoria técnica. 1 hora


5.Debate . 1 hora

Público Alvo: pequenos agricultores.


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Cronograma: um encontro de 4 horas

Resultado esperado: despertar nos participantes um novo ideal no que diz respeito à
produção de alimentos e correlacionar com o quesito sustentabilidade.

21. Atividade: Mini Curso: “Controle da mastite nos rebanhos leiteiro”

Objetivos: preservar a qualidade e integridade nutricional, sabor e aparência do leite.

Metodologia Duração

1 hora
1. Palestra sobre o tema: “Definição e controle da mastite em gado leiteiro”.
45 min.
2. Dinâmica: Contagem de células somáticas (CCS) através de reagentes
3. Intervalo 15 min.
4. Aplicação de teste de contagem através de um método rápido, feito ao
lado dos animais. 1 hora

5. Discussão sobre métodos profiláticos contra mastite bovina 1 hora

Público Alvo: pequenos produtores.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para a diminuição do índice de mastite em gado de e


assim melhorar a qualidade do leite.
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22. Atividade: Palestra:“Ações auxiliam no combate da laminites”

Objetivos: conscientizar os produtores que casquear periodicamente evita o processo


de laminites.

Metodologia Duração
1. Palestra sobre o tema: “Definir doenças crônicas que podem afetar o 1 hora
gado leiteiro”.
2. Dinâmica: Apresentar formas de evitar a laminite. 45 min.
3. Intervalo 15 min.

4. Técnica de casqueamento.
1 hora

5.Discussão sobre o método e periodicidade de aplicação da técnica. 1 hora

Público Alvo: pequenos produtores.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para a diminuição do índice de laminites no gado.


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23. Atividade: Oficina: “Produção de doces típicos - Caseiros”

Objetivos: incluir novas maneiras de utilizar e aproveitar o abacaxi ou outras frutas da


região como forma econômica e nutricional colaborando à renda mensal da cidade e
incentivar a sociabilidade da comunidade.

Metodologia:

A oficina tem a finalidade de capacitação da comunidade e aos demais interessados


em produção de doce cristalizado à partir do abacaxi (e outras frutas da região), onde os
rondonistas farão uma demonstração das receitas previamente selecionadas . As receitas
selecionadas de forma a obter os melhores benefícios e aproveitamento, de acordo com a
facilidade na produção do doce que posteriormente será confeccionado em série para venda.

Público Alvo: comunidade em geral.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para o aumento da renda familiar.

Receita:

a) Doce de abacaxi cristalizado

Ingredientes:

 3 abacaxis;

 1 Kg de açúcar cristal;

 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio;

 Cravo e canela a gosto.


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Modo de Preparo:

Numa panela com 1 L de água adicione o bicarbonato e leve ao fogo, quando ferver
junte os abacaxis em fatia, quando levantar fervura retire e tire bem a água. Lave a
panela junte o açúcar, o cravo a canela, um pouco de água e o abacaxi.

Leve ao fogo e deixe ferver por 10 minutos, retire e deixe em repouso na panela até o dia
seguinte.

Coloque no fogo novamente até deixar em ponto de bala.

Tire as fatias de abacaxi e passe no açúcar.

24. Atividade: Oficina: “Produção de Tempero - Caseiro”

Objetivos: incluir novas maneiras de utilizar e aproveitar as ervas e temperos da região como
forma econômica e nutricional colaborando à renda mensal da cidade e incentivar a
sociabilidade da comunidade.

Metodologia:

A oficina tem a finalidade de capacitação da comunidade e aos demais interessados em


produção de tempero caseiro, onde os rondonistas farão uma demonstração das receitas
previamente selecionadas . As receitas selecionadas de forma a obter os melhores benefícios e
aproveitamento, de acordo com a facilidade na produção do tempero que posteriormente será
confeccionado em série para venda.

Público Alvo: comunidade em geral.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para o aumento da renda familiar.


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Ingredientes:

 Cebolas;
 Alho (você pode processar o alho, para ficar bem natural);
 Óleo de girassol, soja ou de milho;
 Cebolinha, Coentro ou salsinha e orégano.

Lave bem o coentro, as cebolinhas e seque muito bem.

A dica é evitar ao máximo a quantidade de água no produto final, já que a água faz com o
tempero espirre para todo o lado no momento de refogar os alimentos. Você pode enrolar as
cebolinhas, coentro ou salsinha em pano e secá-las nele ou usar uma centrífuga de saladas.
Em seguida, descasque o alho e as cebolas e corte em pedaços. Coloque todos os
ingredientes no liquidificador e um pouco de óleo. Bata até transformar tudo em uma pasta.

Acrescente o óleo conforme a necessidade.

Como armazenar o tempero:

Pode guardar seu tempero em potes de vidro ou de plástico e mantê-los na geladeira. Este
tipo de tempero tem uma durabilidade e rendimento muito bons. Pode também acrescentar
outras ervas de sua preferência e azeitonas ao seu tempero, além de pimenta e gengibre.
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25. Atividade: Oficina: “Luminária com Estilo de tampas de garrafas plásticas”

Objetivos: incluir novas maneiras de utilizar e aproveitar as tampas de garrafas plásticas e


transformar em uma Luminária como forma econômica colaborando com meio – ambiente e a
renda mensal da cidade e incentivar a sociabilidade da comunidade.

Metodologia:

A oficina tem a finalidade de capacitação da comunidade e aos demais interessados em


produção de Luminárias artesanais, onde os rondonistas farão uma demonstração de como
produzir e obter os melhores benefícios e aproveitamento das tampas de garrafas plásticas,
de acordo com a facilidade na produção que posteriormente será confeccionado em série para
venda.

Público Alvo: comunidade em geral.

Cronograma: um encontro de 4 horas.

Resultado esperado: contribuir para o aumento da renda familiar.

LUMINÁRIA COM ESTILO - As tampas de garrafas plásticas são objetos aparentemente


inúteis a partir do momento em que perdem a sua função original. Porém, aplicando algumas
técnicas artesanais elas podem dar forma a uma luminária elegante e cheia de estilo.
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Materiais:
 128 tampas de garrafa (de preferência brancas);
 Arame fino ou fio de nylon;
 Alicate;
 Papelão;
 Cartolina colorida;
 Agulha;
 Tesoura;
 Compasso.

Como montar:

O primeiro cuidado que deve ser tido é com a higienização das tampas. O ideal é que elas
fiquem de molho em água e sabão, até que todas as impurezas sejam retiradas. Depois deixe
que elas sequem totalmente ao sol, para que então serem trabalhadas.
Com as tampas limpas é hora de começar a fazer os furos que irão prender umas às outras.
Primeiramente, use um pedaço de papelão para fazer as marcações que irão direcionar os
pontos exatos dos furos, assim à luminária ficará totalmente uniforme.
Uma sugestão é desenhar a circunferência do mesmo tamanho da tampa, com marcações que
a dividam em quatro partes iguais, como uma pizza.
Utilizando essas marcações e uma agulha aquecida, faça dois furos alinhados nas laterais das
tampas, conforme mostra a foto.
Feitos isso, passe o arame pelos buracos e amarre as tampas de maneira a formarem 16
conjuntos, metade com nove e outra metade com sete tampas cada.
A base para a luminária será feita em papelão, por isso, meça uma grande circunferência, com
raio médio de dez centímetros. Essa placa deve conter os 16 furos por onde as “cordas” de
tampas serão fixadas.
A cor da placa de papelão pode variar de acordo com a sua preferência, para isso ela pode ser
pintada ou pode receber uma “capa” feita de cartolina colorida.
A luminária já está praticamente pronta, basta adicionar o bocal e a fiação elétrica. Lembre-se
de utilizar lâmpadas de baixo consumo energético, como as fluorescentes ou de LED.
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6. REFERÊNCIAS

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Acesso em maio 2013.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Disponível: www.agricultura.gov.br/. Acesso em abril.


2013.

AGRISUSTENTAVEL. Disponível: www.agrisustentavel.com/. Acesso em maio. 2013.

BRITO. José Rinaldi,; Brito Maria A.V.P.; Arani E.F. Controle da mastite ou como reduzir
a contagem de células somáticas do rebanho. Disponível em: www.cnpgl.embrapa.br.
Acesso em maio. 2013

CENTRAL DE COOPERATIVAS AGROEXTRATIVISTAS DO MARANHÃO.


Mapeamento da agricultura familiar agroextrativista na Rede CCAMA: Projeto de
Desenvolvimento Sustentável e Solidário. Imperatriz: BNB, março de 2007.

CIDADES. Programas e Ações. Disponível em http://www.cidades.gov.br/secretarias-


nacionais/secretaria programas-e-acoes. Acesso em maio. 2013.
EHTLERS, Eduardo. O que é agricultura sustentável. Ed Brasiliense. 2011

FIGUEIREDO, Kleber Fossati, FLEURY, Paulo Fernando e WANKE, Peter F..


Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento do Fluxo de
Produtos e dos Recursos, Atlas, 2003.

GERBER, Michael. E. Empreender fazendo a diferença. Fundamento: São Paulo, 2004.

GIORDANO, Samuel Ribeiro. Aspectos sociais e relações interinstitucionais do Projeto


Frutos do Cerrado, uma avaliação crítica. Carolina/MA, 1998, disponível em:
http://www.pensa.org.br/anexos/biblioteca/632007154035_.pdf> acesso em maio de 2013.

HAWKINS, S. et al. Comportamento do consumidor, RJ: Campus, 2007

HUNTER; Scott. A motivação é o sucesso – Virando o jogo na vida profissional. Ed.


Cultura. 2007.
35

IBGE. Disponível em: www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em Abr. 2013

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maio.2013.

UNICAFES. Diagnóstico situacional das cooperativas de produção da agricultura


familiar e economia solidária, filiadas à Unicafes/MA. São Luis, outubro de 2009.
REDE FRUTOS DO CERRADO. Estudos para a reestruturação da RFC: Relatório final
de consultoria. Natal, dezembro de 1998.

ZEITHAML, V.A. e BITNER, M.J. Marketing de Serviços: a empresa com foco no


cliente. POA: Bookman, 2003.

WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. Agricultura familiar e campesinato: rupturas


e continuidades. Texto preparado para a Aula Inaugural do primeiro semestre de 2004
ministrada no CPDA/UFRRJ. Disponível em < http://r1.ufrrj.br/esa/art/200310-042-061.pdf>
acesso em 9 de abril de 2013.

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