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Responsabilidade Civil Da Administração Pública 3grupo
Responsabilidade Civil Da Administração Pública 3grupo
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Jéssica da Luz
Rosa da Felicidade
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Jéssica da Luz
Rosa da Felicidade
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
ÍNDICE
I. Introdução...........................................................................................................................4
a) objectivo geral.................................................................................................................5
b) objectivo específico.........................................................................................................5
c) metodologia.....................................................................................................................6
1. Conceito..........................................................................................................................7
2. Evolução histórica...........................................................................................................7
3. A irresponsabilidade do estado.......................................................................................8
4. Concepção civilista.........................................................................................................8
5. A teoria do órgão.............................................................................................................9
6. A culpa anônima.............................................................................................................9
7. A responsabilidade objectiva........................................................................................10
III. Conclusão......................................................................................................................14
Desta feita, visa-se fazer uma abordagem exaustiva em todas as possibilidades em torno do
tema em causa.
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a) Objectivo geral
b) Objectivo específico
Definir a responsabilidade civil;
Explicar o processo de evoluçã histórica da responsabilidade civil
administrativa;
Explicar a responsabilidade civil do Estado no Direito moçambicano.
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c) Metodologia
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II. RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Conceito
2. Evolução histórica
A expressão, todavia, passou a ser usual para indicar não só́ a responsabilidade do Estado
propriamente dita (pessoa jurídica de direito público), mas também da Administração
Indireta. Isso porque a Constituição de 2004 estendeu aos prestadores de serviços públicos
(pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da chamada Administração Indireta),
responsabilidade objectiva tal qual a do Estado. A designação, portanto, não tem um sentido
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técnico, apenas prático. Quem responde é sempre a pessoa jurídica pública ou privada que
integra a Administração Pública.
3. A irresponsabilidade do Estado
Sustentava-se que o Estado e o funcionário são sujeitos diferentes, pelo que este último,
mesmo agindo fora dos limites de seus poderes, ou abusando deles, não obrigava, com seu
facto, a Administração.
4. Concepção civilista
Foi assim que se passou, numa segunda fase, para uma concepção civilista da
responsabilidade estatal, fundada na culpa do funcionário e nos princípios da
responsabilidade por facto de outrem (patrão, preponente, mandante, representante).
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5. A teoria do órgão
Constatou-se que o Estado não é representado por seus agentes, mas age através deles e dos
órgãos em que actuam. Como pessoa jurídica que é, o Estado não tem vontade nem acção, no
sentido de manifestação psicológica e vida anímica própria, sua vontade e sua acção são
manifestadas pelos seus agentes, na medida em que se apresentem revestidos desta qualidade
e atuem em seus órgãos. Pela teoria do órgão, idealizada por Otto Gierke, o Estado é
concebido como um organismo vivo, integrado por um conjunto de órgãos que realizam as
suas funções.
Organismo traduz-se num conjunto de partes, as quais correspondem outras tantas funções
que, combinadas, servem a manter o todo; mas cada uma das partes, separadamente, não tem
função alguma, não desempenha nenhum fim fora do organismo em que se integra.
Tal como o ser humano, o Estado é dotado de órgãos de comando (políticos) que manifestam
a vontade estatal e órgãos de execução (administrativos) que cumprem as ordens dos
primeiros. A vontade e as acções desses órgãos, todavia, não são dos agentes humanos que
neles atuam, mas sim do próprio Estado.
A relação entre a vontade e a acção do Estado e de seus agentes é uma relação de imputação
directa dos actos dos agentes ao Estado.
O órgão supõe a existência de uma só́ pessoa, a própria pessoa do Estado, razão pela qual o
dano causado ao particular imputa-se directamente à pessoa jurídica de cuja organização faz
parte o funcionário causador do dano.
6. A culpa anônima
Com base nesses princípios publicísticos evoluiu-se da culpa individual para a culpa anônima
ou impessoal. A noção civilista da culpa ficou ultrapassada, passando-se a falar em culpa do
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serviço ou falta do serviço, que ocorre quando o serviço não funciona, funciona mal ou
funciona atrasado. Em outras palavras, o dever de indemnizar do Estado decorre da falta do
serviço, não já́ da falta do servidor. Bastará a falha ou o mau funcionamento do serviço
público para configurar a responsabilidade do Estado pelos danos daí́ decorrentes aos
administrados.
De acordo com essa nova concepção, a culpa anônima ou falta do serviço público, geradora
de responsabilidade do Estado, não está necessariamente ligada à ideia de falta de algum
agente determinado, sendo dispensável a prova de que funcionários especificados tenham
incorrido em culpa. Basta que fique constatado um mau agenciador geral, anônimo,
impessoal, na defeituosa condução do serviço, à qual o dano possa ser imputado.\
7. A responsabilidade objectiva
Na última fase dessa evolução proclamou-se a responsabilidade objectiva do Estado, isto é,
independentemente de qualquer falta ou culpa do serviço, desenvolvida no terreno próprio do
Direito Público. Chegou-se a essa posição com base nos princípios da equidade e da
igualdade de ônus e encargos sociais. Se a actividade administrativa do Estado é exercida em
prol da colectividade, se traz benefícios para todos, justo é, também, que todos respondam
pelos seus ônus, a serem custeados pelos impostos.
Em suma, “o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma justa repartição dos ônus
provenientes de actos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos
por ocasião ou por causa de actividades desempenhadas no interesse de todos. De
consequente, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado deDireito”.
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entendendo-se como tal a possibilidade de dano que os membros da comunidade podem
sofrer em decorrência da normal ou anormal actividade do Estado. Tendo em vista que essa
actividade é exercida em favor de todos, seus ônus devem ser também suportados por todos, e
não apenas por alguns. Consequentemente, deve o Estado, que a todos representa, suportar os
ônus da sua actividade, independentemente de culpa dos seus agentes.
Convém registrar que a teoria do risco administrativo não se confunde com a do risco
integral.
Se o Estado, por seus agentes, não deu causa a esse dano, se inexiste relação de causa e efeito
entre a actividade administrativa e a lesão, não terá́ lugar a aplicação da teoria do risco
administrativo e, por via de consequência, o Poder Público não poderá́ ser responsabilizado.
E nesta altura cabe a seguinte indagação: se não há responsabilidade sem violação de dever
jurídico e o risco, por si só́ , não configura nenhuma violação, qual seria o dever jurídico da
Administração cujo descumprimento caberá o dever de indemnizar? E o dever de segurança a
incolumidade (isenção de perigo) de todos os administrados. O Estado tem o dever de exercer
a sua actividade administrativa, mesmo quando perigosa ou arriscada, com absoluta
segurança, de modo a não causar dano a ninguém.
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9. Teoria do risco integral
A teoria do risco integral é modalidade extremada da doutrina do risco para justificar o dever
de indemnizar mesmo nos casos de culpa exclusiva da vítima, facto de terceiro, caso fortuito
ou de força maior. É o que ocorre, por exemplo, no caso de acidente de trabalho, em que a
indemnização é devida mesmo que o acidente tenha decorrido de culpa exclusiva da vítima
ou caso fortuito. Se fosse admitida a teoria do risco integral em relação à Administração
Pública, ficaria o Estado obrigado a indemnizar sempre e em qualquer caso o dano suportado
pelo particular, ainda que não decorrente de sua actividade, posto que estaria impedido de
invocar as causas de exclusão do nexo causal, o que, a toda evidência, conduziria ao abuso e
à iniquidade.
De qualquer forma, fica registrado que alguns autores, embora falem em teoria do risco
integral, estão, na realidade, se referindo àquilo que para outros é a teoria do risco
administrativo.
Entendia-se haver solidariedade do Estado em relação aos actos de seus agentes. Cuidava-se,
todavia, de responsabilidade fundada na culpa civil, para cuja caracterização era
indispensável a prova da culpa do funcionário. O Estado só́ respondia pelos danos
decorrentes de actos praticados por seu funcionário se provado restasse ter este agido com
negligência, imprudência ou imperícia.
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exercício de actividade de Gestão Privada, respondem civilmente por esses danos nos
termos em que os comitentes respondem pelos danos causados pelos seus comissários.
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III. CONCLUSÃO
Conforme foi analisado no contexto desta pesquisa viu-se que a responsabilidade civil da
administração pública, consiste estritamente em a administração pública responder e ressarcir
os danos cometidos pelos seus agentes em pleno gozo de suas funçoes e pelas instituiçoes que
resultem danos a terceiros, desta forma, isso significa que a Administração Pública tem a
obrigação de prosseguir as suas actividade de modo a não causar danos aos indivíduos, tendo
assim a prerogativa de ser responsabilizada pelo acto practicado, no termos legais.
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 9ª. Ed, Atlas Editora, São
Paulo, 2010.
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