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Superintendência Comercial

da Distribuição

DEPARTAMENTO DE MEDIÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO

ETC 1.04 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA


CONJUNTOS DE MEDIÇÃO DE 15 kV E 36,2 kV

Maio/2022

CÓPIA NÃO CONTROLADA – Verificar versão atualizada na Internet


ETC-1.04

HISTÓRICO DE REVISÃO

Modificações relevantes neste documento

CONTATOS
Márcio Takashi Yomura (41)3331-4792
marcio.yomura@copel.com

Nelson de Pauli Junior (41)3234-6452


nelson.pauli@copel.com

Felipe Luiz Krause (41)3331-3717


felipe.krause@copel.com

Data Itens alterados


5.2 e 5.3 – ESPECIFICAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
5.4 – ESPECIFICAÇÃO TRANSFORMADORES DE CORRENTE
6.1 – CABOS PRIMÁRIOS
6.3 – POSIÇÃO DOS PÓLOS DO CONJUNTO
Feverei- 6.6.2 – CHAVE DE AFERIÇÃO
ro/2018 6.8.2 – TERMINAIS SECUNDÁRIOS
6.9 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
7.1 – DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO
7.3 – SAÍDA SERIAL

Junho/2018 5.2 – ESPECIFICAÇÃO 6.1 – CABOS PRIMÁRIOS


Junho/2020 6.4 - ATERRAMENTO
Maio/2022 Inclusão das especificações para conjunto de medição de 36,2kV

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ETC-1.04

Sumário

1 – OBJETIVO .................................................................................................................... 5
2 – CÓDIGO DO MATERIAL – PADRÃO COPEL .............................................................. 5
3 – NORMAS APLICÁVEIS ................................................................................................ 5
4 – REQUISITOS GERAIS .................................................................................................. 5
4.1 – Condições Gerais ..................................................................................................... 5
4.2 – Critérios para aprovação ......................................................................................... 6
4.3 – Material e mão de obra............................................................................................. 6
4.4 – Condições de serviço .............................................................................................. 6
4.5 – Unidades de medidas ............................................................................................... 6
4.6 – Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção ................................................ 7
4.7 – Definições e terminologias ...................................................................................... 7
5 – CARACTERÍSTICAS ..................................................................................................... 7
5.1 Conjunto de medição de 15kV.................................................................................... 7
5.1.1 – Especificação do Conjunto de medição .................................................................. 7
5.1.2 – Especificação Transformadores de potencial (Fases A e C) .................................. 7
5.1.3 – Especificação do Transformador de potencial (Fase B) .......................................... 8
5.1.4 – Especificações dos Transformadores de corrente .................................................. 8
5.2 Conjunto de medição de 36,2kV................................................................................. 8
5.2.1 – Especificação do Conjunto de medição .................................................................. 8
5.2.2 – Especificação Transformadores de potencial (Fases A e C) .................................. 8
5.2.3 – Especificação do Transformador de potencial (Fase B) .......................................... 9
5.2.4 – Especificações dos Transformadores de corrente .................................................. 9
6 – COMPONENTES .......................................................................................................... 9
6.1 – Cabos Primários ..................................................................................................... 10
6.2 – Para-raios ................................................................................................................ 10
6.3 – Posição dos polos do conjunto ............................................................................ 10
6.4 – Aterramento ............................................................................................................ 10
6.5 – Estrutura de fixação ............................................................................................... 11
6.6 – Caixa de medição ................................................................................................... 11
6.6.1 – Haste de travamento ............................................................................................. 11
6.6.2 – Chave de aferição ................................................................................................. 11
6.7 – Plano de selagem ................................................................................................... 11
6.8 – Marcações dos terminais....................................................................................... 12
6.8.1 – Terminais primários ............................................................................................... 12
6.8.2 – Terminais secundários .......................................................................................... 12
6.8.3 – Padrão de ligação da chave de aferição ............................................................... 13
6.9 – Placa de identificação ............................................................................................ 13
6.9.1 – Número de identificação operacional - NIO ........................................................... 14
7 – ACESSÓRIOS ............................................................................................................. 14
7.1 – Dispositivo de medição ......................................................................................... 14
7.2 – Sensores para abertura de porta .......................................................................... 14
7.3 – Unidade Remota do Mostrador ............................................................................. 14
8 – INSPEÇÃO .................................................................................................................. 15
8.1 – Ensaios .................................................................................................................... 15
8.2 – Relatórios dos Ensaios .......................................................................................... 15

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ETC-1.04

9 – GARANTIA .................................................................................................................. 16
9.1 – Direito de Operar com material insatisfatório ...................................................... 16
10 – EMBALAGEM ........................................................................................................... 17

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ETC-1.04

1 – OBJETIVO

Esta especificação fixa os requisitos mínimos que devem ser atendidos no fornecimento
de Conjuntos de medição com tensões máximas de 15 kV, destinados a serviço de medi-
ção na COPEL.

2 – CÓDIGO DO MATERIAL – PADRÃO COPEL

Código Uso Tensão máxima Ip-Is (TC) Rn (TPI)


20013619 EXT 15 kV 300-5 A 13800/√3/115 V 70:1
20014143 EXT 15 kV 100-5 A 13800/√3/115 V 70:1
20014141 EXT 15 kV 25-5 A 13800/√3/115 V 70:1
20014142 EXT 15 kV 50-5 A 13800/√3/115 V 70:1
20014140 EXT 15 kV 15-5 A 13800/√3/115 V 70:1
20014139 EXT 15 kV 2,5-5 A 13800/√3/115 V 70:1
20018766 EXT 36 kV 5-5 A 34500/√3/115 V 175:1

3 – NORMAS APLICÁVEIS

O equipamento deve atender as características constantes nesta especificação e as con-


dições mínimas exigíveis nas Normas Brasileiras relacionadas a seguir:

ABNT - NBR - 6855 - Transformador de Potencial Indutivo – Especificação


ABNT - NBR - 6856 - Transformador de Corrente – Especificação
ABNT - NBR - 6820 - Transformador de Potencial Indutivo - Método de Ensaio
ABNT - NBR - 6821 - Transformador de Corrente - Método de Ensaio
ABNT - NBR - 5034 – Buchas para equipamento elétrico de tensão superior a 1 kV – Es-
pecificação;
ABNT - NBR - 10020 – Transformador de Potencial Indutivo de Tensão máxima de 15 kV;
24,2 kV e 36,2 kV - Características Elétricas
ABNT - NBR - 10021 - Transformador de Corrente de Tensão máxima de 15 kV; 24,2 kV
e 36,2 kV - Características Elétricas e Construtivas – Padronização
ABNT - NBR - 8125 – Transformadores para instrumentos - Descargas parciais;

Esta ETC prevalecerá sobre o que conflitar com as normas supracitadas.

4 – REQUISITOS GERAIS

4.1 – Condições Gerais


O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento devem incorpo-
rar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo
quando não mencionamos nestas especificações. Cada projeto diferente deve ser des-
crito em todos os seus aspectos na Proposta.

Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas
devem possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as peças cor-
respondentes intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto
e substituição de peças.

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ETC-1.04

O fabricante deve subsidiar à COPEL nas ações quanto ao descarte dos materiais utiliza-
dos na fabricação dos equipamentos.

4.2 – Critérios para aprovação


O modelo do Conjunto de medição proposto será analisado após a abertura da proposta.

Devem ser apresentados junto à proposta os seguintes itens:

1 – Desenhos;
a) Corpo do Conjunto de medição;
b) Plano de localização das selagens e marcações;
c) Placas de identificação.

2 – Relatórios de tipo dos transformadores de potencial e de corrente, emitidos por labo-


ratório nacional independente de reconhecida competência;

3 – Dados técnicos do medidor (quando fornecido), chave de aferição, para-raios e la-


cres.

Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante nos modelos já aprovados, devem ser
submetidas à prévia aprovação pela COPEL. Constituem-se estes procedimentos, caso
não aprovados, em não conformidade para efeito de inspeção.

4.3 – Material e mão de obra


O corpo do Conjunto de medição deve ser fabricado em materiais poliméricos (resina ci-
clo-alifática) e os demais componentes externos devem ser fabricados em materiais com
resistência a raios ultravioleta e intempéries. A construção e montagem eletromecânica
do sistema devem garantir que não haja estilhaçamento em caso de explosão.

Os materiais utilizados devem gozar de bom conceito e ser de uso tradicional, não sendo
permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, a não ser com a ex-
pressa autorização da COPEL.

4.4 – Condições de serviço


Os equipamentos abrangidos por esta especificação devem ser adequados para operar a
uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -10ºC
até 40ºC, média diária não superior a 30ºC, umidade relativa de até 100%, precipitação
pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que os equipamentos de
uso externo ficarão expostos ao sol, chuva, poeira e atmosfera salina ao nível do mar.

4.5 – Unidades de medidas


São adotadas as unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades, inclusive
descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicio-
nais.

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4.6 – Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção


Para cada item do fornecimento o proponente deve fornecer, quando aplicáveis, manual
de instruções técnicas e de manutenção dos equipamentos. Os manuais devem conter,
no mínimo, as seguintes informações:
a) Instruções completas cobrindo, descrição, funcionamento, manuseio, instalação, ajus-
tes, operação, manutenção e reparos;
b) Relação completa de todos os componentes e acessórios, incluindo nome, descrição,
número de catálogo, quantidade usada, identificação do desenho e instruções para aqui-
sição quando necessários.
c) Devem constar nos manuais obrigatoriamente procedimentos específicos relativos ao
descarte dos equipamentos propostos, quer ao final da sua vida útil, quer em caso de inu-
tilização por avaria.

4.7 – Definições e terminologias


Serão adotadas as definições e terminologias estabelecidas pelas normas NBR 6855 e
NBR 6856.

5 – CARACTERÍSTICAS

5.1 Conjunto de medição de 15kV

5.1.1 – Especificação do Conjunto de medição


Tensão máxima: 15 kV;
Frequência nominal: 60 Hz;
Número de elementos: 3 elementos;
Fornecido com alça para fixação em poste;
Peças internas, Transformadores de potencial e de corrente extraíveis, possibilitando a
reposição dos elementos sem a perda total do equipamento;
Conjunto totalmente selado, exceto caixa de medição que será lacrada.

5.1.2 – Especificação Transformadores de potencial (Fases A e C)


Tensão máxima de operação 15 kV
Frequência nominal 60 Hz
Nível de isolamento 34/110/-kV
Tipo de isolamento Resina cicloalifática
Grupo de ligação 3a
Classe de exatidão enrolamento 1 25VA 0,3
Classe de exatidão enrolamento 2 25VA 6P
Tensão primária nominal 13.800/√3 V
Tensão secundária nominal enrolamento 1 ~115 V
Tensão secundária nominal enrolamento 2 ~115 V
Relação nominal 70:1
Potência térmica mínima 200 VA
Carga simultânea 50 VA
Polaridade Subtrativa
Classe de temperatura Classe A (105ºC), de acordo com
a NBR 6855/2018

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5.1.3 – Especificação do Transformador de potencial (Fase B)


Tensão máxima de operação 15 kV
Frequência nominal 60 Hz
Nível de isolamento 34/110/-kV
Tipo de isolamento Resina cicloalifática
Grupo de ligação 3a
Classe de exatidão 25VA 0,3
Tensão primária nominal 13.800/R3 V
Tensão secundária nominal ~115 V
Relação nominal 70:1
Potência térmica mínima 200 VA
Polaridade Subtrativa
Classe de temperatura Classe A (105ºC), de acordo com a NBR
6855/2018

5.1.4 – Especificações dos Transformadores de corrente


Tensão máxima de operação 15 kV
Frequência nominal 60 Hz
Nível de isolamento 34/110/-kV
Tipo de isolamento Resina cicloalifática
Corrente térmica nominal (It) 60 x In
Corrente dinâmica nominal (Id) 2,5 x It
Classe de exatidão 2,5 VA a 5 VA 0,3S
Corrente primária nominal Conforme pedido
Corrente secundária nominal (In) 5 A;
Fator térmico (Ft) 1,2
Polaridade Subtrativa
Classe de temperatura Classe A (105ºC), de acordo com a NBR
6856/2015

5.2 Conjunto de medição de 36,2kV

5.2.1 – Especificação do Conjunto de medição


Tensão máxima: 36,2 kV;
Frequência nominal: 60 Hz;
Número de elementos: 3 elementos;
Fornecido com alça para fixação em poste;
Peças internas, Transformadores de potencial e de corrente extraíveis, possibilitando a
reposição dos elementos sem a perda total do equipamento;
Conjunto totalmente selado, exceto caixa de medição que será lacrada.

5.2.2 – Especificação Transformadores de potencial (Fases A e C)


Tensão máxima de operação 36,2 kV
Frequência nominal 60 Hz
Nível de isolamento 70/200/-kV
Tipo de isolamento Resina cicloalifática
Grupo de ligação 3b
Classe de exatidão enrolamento 1 25VA 0,3

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Classe de exatidão enrolamento 2 25VA 6P


Tensão primária nominal 34.500/√3 V
Tensão secundária nominal enrolamento 1 ~115 V
Tensão secundária nominal enrolamento 2 ~115 V
Relação nominal 175:1
Potência térmica mínima 200 VA
Carga simultânea 50 VA
Polaridade Subtrativa
Classe de temperatura Classe A (105ºC), de acordo com
a NBR 6855/2018

5.2.3 – Especificação do Transformador de potencial (Fase B)


Tensão máxima de operação 36,2 kV
Frequência nominal 60 Hz
Nível de isolamento 70/200/-kV
Tipo de isolamento Resina cicloalifática
Grupo de ligação 3b
Classe de exatidão 25VA 0,3
Tensão primária nominal 34.500/R3 V
Tensão secundária nominal ~115 V
Relação nominal 175:1
Potência térmica mínima 200 VA
Polaridade Subtrativa
Classe de temperatura Classe A (105ºC), de acordo com a NBR
6855/2018

5.2.4 – Especificações dos Transformadores de corrente


Tensão máxima de operação 36,2 kV
Frequência nominal 60 Hz
Nível de isolamento 70/200/-kV
Tipo de isolamento Resina cicloalifática
Corrente térmica nominal (It) 75 x In
Corrente dinâmica nominal (Id) 2,5 x It
Classe de exatidão 2,5 VA a 5 VA 0,3S
Corrente primária nominal Conforme pedido
Corrente secundária nominal (In) 5 A;
Fator térmico (Ft) 1,2
Polaridade Subtrativa
Classe de temperatura Classe A (105ºC), de acordo com a NBR
6856/2015

6 – COMPONENTES

O conjunto de medição deve ser fornecido com cabos primários, para-raios, chave de afe-
rição, estrutura de fixação ao poste e caixa de medição com fechadura, conforme descrito
a seguir.

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6.1 – Cabos Primários


Deve ser de cobre, XLPE 16 mm2 15 kV protegido, com comprimento mínimo de 2,5 me-
tros.
Seção transversal conforme especificado no edital de compra.

6.2 – Para-raios
Para o conjunto de medição de 15kV deverá adotado o modelo identificado na COPEL
pelo código 15010136, tensão nominal de 15 kV; com Ficha técnica aprovada.
Para o conjunto de medição de 36,2kV deverá adotado o modelo identificado na COPEL
pelo código 15010150, tensão nominal de 34,5 kV; com Ficha técnica aprovada.
b) Deve ser do tipo Polimérico de 10 kA;
c) Devem estar conectados nos terminais de linha.

6.3 – Posição dos polos do conjunto


Os terminais de carga devem estar voltados para o lado do poste.

6.4 – Aterramento
O conjunto deve possuir dois pontos de aterramento distintos e isolados eletricamente,
permitindo o aterramento dos para-raios independente do conjunto:
Ponto 1 – Ponto comum na carcaça do conjunto, terminal H2 dos transformadores de po-
tencial, retorno dos cabos dos transformadores de corrente e neutro do medidor. Deve
estar gravado, nesse ponto de conexão “H0”.
Ponto 2 - Conector de cobre, estanhado a fogo, para cabos de bitola 16 mm² a 70 mm²,
isolado da carcaça do conjunto. Deve estar gravado, nesse ponto de conexão com sím-
bolo abaixo, sendo o ponto de conexão do aterramento com os para-raios do conjunto.

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6.5 – Estrutura de fixação


A estrutura de fixação deve ser compatível com o suporte de fixação utilizados para trans-
formadores de distribuição.

6.6 – Caixa de medição


Deve possuir caixa de medição que comporte a instalação do medidor de energia, da
chave de aferição, de uma telemetria e de uma unidade remota de mostrador.

6.6.1 – Haste de travamento


A tampa da caixa de medição deve possuir haste de travamento possibilitando a abertura
escalonada em 45° e 90°.

6.6.2 – Chave de aferição


Deve ser adotado o modelo identificado na COPEL pelo código 15017542, com Ficha
técnica aprovada.

6.7 – Plano de selagem


Deve ter ponto para lacre nos parafusos da fechadura da tampa da caixa de medição. O
acesso aos parafusos e pontos de lacre deve ser na parte inferior conjunto, sem necessi-
dade do operador posicionar-se acima da tampa do conjunto.

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6.8 – Marcações dos terminais

6.8.1 – Terminais primários


Os terminais primários de entrada e de saída devem ser identificados como “FONTE” e
“CARGA”, respectivamente.

6.8.2 – Terminais secundários


A marcação dos terminais secundários dos transformadores de potencial e de corrente
deve estar de acordo com as normas NBR6855 e NBR 6856 respectivamente.
A marcação deve ser através de anilhas nos cabos provenientes dos transformadores na
conexão com a chave de aferição.
A seção transversal dos cabos e ser 2,5 mm2 para os circuitos de tensão e 2,5 mm2 para
os circuitos de corrente.

Padrão de cores:
Fase A – Azul
Fase B – Branco
Fase C – Vermelho
Terra – Amarelo-verde

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6.8.3 – Padrão de ligação da chave de aferição

6.9 – Placa de identificação


A placa de identificação deve ser de aço inoxidável, com espessura mínima de 1 mm
adequadamente fixada, não sendo permitido a simples colagem.
A gravação deve ser feita em baixo-relevo, com preenchimento de tinta preta, de forma
legível e indelével.

Deve constar na placa, em português, no mínimo as seguintes informações, identificadas


pelas abreviaturas indicadas entre parêntesis.
 Nome do fabricante
 Tipo, modelo ou equivalente (TIPO)
 Ano de fabricação (MÊS/ANO)
 Número de série
 Número do pedido de compra
 Frequência nominal (f) em Hz
 Número de elementos
 Tensão máxima (Umáx) em kV

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 Espaço para logomarca da concessionária e Número de identificação operacional


– NIO, dimensões mínimas de 10 mm x 50 mm
 Esquema de ligação.

Transformadores de potencial
 Tensão primária nominal
 Tensão secundária nominal
 Relação nominal de transformação
 Potência térmica
 Grupo de ligação
 Classe de exatidão

Transformadores de corrente
 Corrente primária nominal: Conforme pedido
 Corrente secundária nominal
 Relação de transformação: Conforme pedido
 Fator térmico: Ft
 Corrente térmica nominal (It)
 Corrente dinâmica nominal (Id
 Classe de exatidão

6.9.1 – Número de identificação operacional - NIO


O Conjunto de medição deve ser identificado pelo Numero de Identificação Operacional –
NIO, fornecido pela COPEL. O número do equipamento deve ser gravado no espaço pre-
visto na placa de identificação. O fornecedor deve, antes de iniciar a fabricação, obter da
COPEL a faixa numérica bem como o logotipo que deve ser usado à esquerda do núme-
ro.

O NIO é composto de 10 dígitos, sendo que os primeiros 5 dígitos serão fixos por lote de
entrega previsto na Ordem de Compra e os 5 dígitos restantes, sequenciais por tipo de
equipamento.

7 – ACESSÓRIOS

7.1 – Dispositivo de medição


Se incluído na ordem de compra, deve ser adotado o modelo de medidor identificado na
COPEL pelo código 20001745, com Ficha técnica aprovada.

O fornecedor deve obter da COPEL a faixa dos Números de Identificação Operacional –


NIO dos medidores.

7.2 – Sensores para abertura de porta


Deve possibilitar a instalação de sensores de abertura de porta.

7.3 – Unidade Remota do Mostrador


A unidade remota do mostrador, se incluído na ordem de compra, deve estar apta a for-
necer informações de dados metrológicos definidos pela ABNT 14522, conforme definido
na ETC 3.22.

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8 – INSPEÇÃO

8.1 – Ensaios
A inspeção deve ser realizada em todos os Conjuntos de medição que fazem parte do
lote, na ordem apresentada a seguir:
a) Inspeção visual;
b) Inspeção geral do Conjunto
Estado geral de terminais, conexões, buchas de isolação, fixação dos cabos e pa-
ra-ráios;
Vedação, presença de lacre;
Placa de identificação.
c) Ensaios dielétricos:
Tensão induzida;
Tensão suportável à frequência industrial a seco;
Descargas parciais.

À COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os equipamentos abrangidos por


esta especificação quer no período de fabricação, na época do embarque ou a qualquer
momento que julgar necessário.

Para tal, o fornecedor deve propiciar todas as facilidades quanto ao livre acesso aos labo-
ratórios, dependências onde estão sendo fabricados os equipamentos, local de embala-
gem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os en-
saios.

O fornecedor deve submeter à apreciação da COPEL, as condições e características do


laboratório no qual serão realizados os ensaios e fornecer descrição dos equipamentos e
instrumentos de teste utilizados.

O fornecedor deve avisar à COPEL, com antecedência de 5 (cinco) dias úteis para For-
necedor nacional e 15 (quinze) dias úteis para fornecedor estrangeiro, sobre a data em
que os equipamentos estarão prontos para inspeção.

O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra.

Todas as unidades do lote devem ser submetidas aos ensaios de rotina pelo fabricante,
antes do processo de inspeção e os resultados destes ensaios devem estar disponíveis
para o inspetor, a fim de que sejam comparados com os ensaios feitos durante a inspe-
ção.

As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios cor-
rerão por conta do fornecedor.

8.2 – Relatórios dos Ensaios


O fornecedor deve apresentar à COPEL os relatórios de ensaios, executável em ambien-
te em planilha eletrônica editável formato “ODS”. Esses relatórios devem conter no míni-
mo:
a) Nome do fornecedor;
b) Nome da COPEL;

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c) Número e item do Pedido;


e) Números de Identificação Operacional (NIO) dos equipamentos, fornecidos pela CO-
PEL;
f) Descrição dos métodos dos ensaios aplicados (é suficiente indicar a norma aplicável);
g) Características dos equipamentos submetidos aos ensaios;
h) Características dos instrumentos utilizados para a realização dos ensaios;
i) Resultados dos ensaios de rotina;
j) Local e data da execução dos ensaios.

Os equipamentos e instrumentos utilizados para a execução dos ensaios devem ter com-
provada a sua rastreabilidade metrológica.

Os relatórios devem ser preenchidos durante a realização dos ensaios e devidamente au-
tenticados pelo encarregado dos ensaios, por funcionário categorizado do fornecedor e
pelo inspetor da COPEL.
No caso da COPEL dispensar a inspeção em fábrica, o fornecedor deve apresentar os
relatórios dos ensaios feitos em todas as unidades,

No caso do lote ser aprovado, os transformadores da amostra encontrados defeituosos


na realização dos exames e ensaios devem ser substituídos ou consertados.

9 – GARANTIA

O equipamento deve ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto ou
fabricação que venham a se registrar no período mínimo de 36 (trinta e seis) meses a
partir da data da entrega quando a inspeção for feita em fábrica ou a partir da liberação
definitiva do material quando a inspeção for realizada na COPEL.

No decurso do prazo de garantia o fornecedor se compromete a reparar todos os defeitos


de fabricação que venham a ocorrer e, se necessário, a substituir os equipamentos defei-
tuosos, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam
de material, de mão de obra ou de transporte.

As partes metálicas externas devem ser garantidas contra corrosão, por um período mí-
nimo de 10 anos a contar da data de entrega do equipamento, ressalvados os danos
causados por manuseio e transporte inadequados.

9.1 – Direito de Operar com material insatisfatório


Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, à COPEL reser-
va-se o direito de optar pela permanência do equipamento insatisfatório em operação, até
que possa ser retirado de serviço sem prejuízo para o sistema e entregue ao fornecedor
para os reparos definitivos.

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10 – EMBALAGEM

A embalagem deve ser individual em paletes, atendendo o “Guia para confecção de em-
balagens unitizadas”, disponível na página da COPEL na Internet no endereço:
www.copel.com/Fornecedores/Informações/Guia para confecção de embalagens unitiza-
das.

Cada volume deve conter, no mínimo, os seguintes dados de identificação, escritos com
tinta preta indelével.
Nome do fornecedor;
Modelo e descrição do Conjunto de medição;
Nome do cliente: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A.;
Endereço de destino;
Código de material COPEL em destaque (fonte maior)
Número da nota fiscal;
Número do contrato e do item;
Massa total do volume (massa bruta), em quilogramas.
Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras do Conjunto de
medição.

Não devem ser acondicionados num mesmo volume, materiais de diferentes códigos ou
pertencentes a diferentes Ordens de Compra.

Tanto a embalagem como a preparação para embarque está sujeita a inspeção, que será
efetuada baseando-se nos desenhos aprovados.

CÓPIA NÃO CONTROLADA – Verificar versão atualizada na Internet 17-17

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