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da Distribuição
Maio/2022
HISTÓRICO DE REVISÃO
CONTATOS
Márcio Takashi Yomura (41)3331-4792
marcio.yomura@copel.com
Sumário
1 – OBJETIVO .................................................................................................................... 5
2 – CÓDIGO DO MATERIAL – PADRÃO COPEL .............................................................. 5
3 – NORMAS APLICÁVEIS ................................................................................................ 5
4 – REQUISITOS GERAIS .................................................................................................. 5
4.1 – Condições Gerais ..................................................................................................... 5
4.2 – Critérios para aprovação ......................................................................................... 6
4.3 – Material e mão de obra............................................................................................. 6
4.4 – Condições de serviço .............................................................................................. 6
4.5 – Unidades de medidas ............................................................................................... 6
4.6 – Manual de Instruções Técnicas e de Manutenção ................................................ 7
4.7 – Definições e terminologias ...................................................................................... 7
5 – CARACTERÍSTICAS ..................................................................................................... 7
5.1 Conjunto de medição de 15kV.................................................................................... 7
5.1.1 – Especificação do Conjunto de medição .................................................................. 7
5.1.2 – Especificação Transformadores de potencial (Fases A e C) .................................. 7
5.1.3 – Especificação do Transformador de potencial (Fase B) .......................................... 8
5.1.4 – Especificações dos Transformadores de corrente .................................................. 8
5.2 Conjunto de medição de 36,2kV................................................................................. 8
5.2.1 – Especificação do Conjunto de medição .................................................................. 8
5.2.2 – Especificação Transformadores de potencial (Fases A e C) .................................. 8
5.2.3 – Especificação do Transformador de potencial (Fase B) .......................................... 9
5.2.4 – Especificações dos Transformadores de corrente .................................................. 9
6 – COMPONENTES .......................................................................................................... 9
6.1 – Cabos Primários ..................................................................................................... 10
6.2 – Para-raios ................................................................................................................ 10
6.3 – Posição dos polos do conjunto ............................................................................ 10
6.4 – Aterramento ............................................................................................................ 10
6.5 – Estrutura de fixação ............................................................................................... 11
6.6 – Caixa de medição ................................................................................................... 11
6.6.1 – Haste de travamento ............................................................................................. 11
6.6.2 – Chave de aferição ................................................................................................. 11
6.7 – Plano de selagem ................................................................................................... 11
6.8 – Marcações dos terminais....................................................................................... 12
6.8.1 – Terminais primários ............................................................................................... 12
6.8.2 – Terminais secundários .......................................................................................... 12
6.8.3 – Padrão de ligação da chave de aferição ............................................................... 13
6.9 – Placa de identificação ............................................................................................ 13
6.9.1 – Número de identificação operacional - NIO ........................................................... 14
7 – ACESSÓRIOS ............................................................................................................. 14
7.1 – Dispositivo de medição ......................................................................................... 14
7.2 – Sensores para abertura de porta .......................................................................... 14
7.3 – Unidade Remota do Mostrador ............................................................................. 14
8 – INSPEÇÃO .................................................................................................................. 15
8.1 – Ensaios .................................................................................................................... 15
8.2 – Relatórios dos Ensaios .......................................................................................... 15
9 – GARANTIA .................................................................................................................. 16
9.1 – Direito de Operar com material insatisfatório ...................................................... 16
10 – EMBALAGEM ........................................................................................................... 17
1 – OBJETIVO
Esta especificação fixa os requisitos mínimos que devem ser atendidos no fornecimento
de Conjuntos de medição com tensões máximas de 15 kV, destinados a serviço de medi-
ção na COPEL.
3 – NORMAS APLICÁVEIS
4 – REQUISITOS GERAIS
Quando mais de uma unidade for solicitada sob um mesmo item da encomenda, todas
devem possuir o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as peças cor-
respondentes intercambiáveis. O projeto deve sempre permitir fácil manutenção, conserto
e substituição de peças.
O fabricante deve subsidiar à COPEL nas ações quanto ao descarte dos materiais utiliza-
dos na fabricação dos equipamentos.
1 – Desenhos;
a) Corpo do Conjunto de medição;
b) Plano de localização das selagens e marcações;
c) Placas de identificação.
Alterações posteriores efetuadas pelo fabricante nos modelos já aprovados, devem ser
submetidas à prévia aprovação pela COPEL. Constituem-se estes procedimentos, caso
não aprovados, em não conformidade para efeito de inspeção.
Os materiais utilizados devem gozar de bom conceito e ser de uso tradicional, não sendo
permitido o uso de materiais inéditos ou sem tradição estabelecida, a não ser com a ex-
pressa autorização da COPEL.
5 – CARACTERÍSTICAS
6 – COMPONENTES
O conjunto de medição deve ser fornecido com cabos primários, para-raios, chave de afe-
rição, estrutura de fixação ao poste e caixa de medição com fechadura, conforme descrito
a seguir.
6.2 – Para-raios
Para o conjunto de medição de 15kV deverá adotado o modelo identificado na COPEL
pelo código 15010136, tensão nominal de 15 kV; com Ficha técnica aprovada.
Para o conjunto de medição de 36,2kV deverá adotado o modelo identificado na COPEL
pelo código 15010150, tensão nominal de 34,5 kV; com Ficha técnica aprovada.
b) Deve ser do tipo Polimérico de 10 kA;
c) Devem estar conectados nos terminais de linha.
6.4 – Aterramento
O conjunto deve possuir dois pontos de aterramento distintos e isolados eletricamente,
permitindo o aterramento dos para-raios independente do conjunto:
Ponto 1 – Ponto comum na carcaça do conjunto, terminal H2 dos transformadores de po-
tencial, retorno dos cabos dos transformadores de corrente e neutro do medidor. Deve
estar gravado, nesse ponto de conexão “H0”.
Ponto 2 - Conector de cobre, estanhado a fogo, para cabos de bitola 16 mm² a 70 mm²,
isolado da carcaça do conjunto. Deve estar gravado, nesse ponto de conexão com sím-
bolo abaixo, sendo o ponto de conexão do aterramento com os para-raios do conjunto.
Padrão de cores:
Fase A – Azul
Fase B – Branco
Fase C – Vermelho
Terra – Amarelo-verde
Transformadores de potencial
Tensão primária nominal
Tensão secundária nominal
Relação nominal de transformação
Potência térmica
Grupo de ligação
Classe de exatidão
Transformadores de corrente
Corrente primária nominal: Conforme pedido
Corrente secundária nominal
Relação de transformação: Conforme pedido
Fator térmico: Ft
Corrente térmica nominal (It)
Corrente dinâmica nominal (Id
Classe de exatidão
O NIO é composto de 10 dígitos, sendo que os primeiros 5 dígitos serão fixos por lote de
entrega previsto na Ordem de Compra e os 5 dígitos restantes, sequenciais por tipo de
equipamento.
7 – ACESSÓRIOS
8 – INSPEÇÃO
8.1 – Ensaios
A inspeção deve ser realizada em todos os Conjuntos de medição que fazem parte do
lote, na ordem apresentada a seguir:
a) Inspeção visual;
b) Inspeção geral do Conjunto
Estado geral de terminais, conexões, buchas de isolação, fixação dos cabos e pa-
ra-ráios;
Vedação, presença de lacre;
Placa de identificação.
c) Ensaios dielétricos:
Tensão induzida;
Tensão suportável à frequência industrial a seco;
Descargas parciais.
Para tal, o fornecedor deve propiciar todas as facilidades quanto ao livre acesso aos labo-
ratórios, dependências onde estão sendo fabricados os equipamentos, local de embala-
gem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os en-
saios.
O fornecedor deve avisar à COPEL, com antecedência de 5 (cinco) dias úteis para For-
necedor nacional e 15 (quinze) dias úteis para fornecedor estrangeiro, sobre a data em
que os equipamentos estarão prontos para inspeção.
O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente de tal forma que esteja
contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra.
Todas as unidades do lote devem ser submetidas aos ensaios de rotina pelo fabricante,
antes do processo de inspeção e os resultados destes ensaios devem estar disponíveis
para o inspetor, a fim de que sejam comparados com os ensaios feitos durante a inspe-
ção.
As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios cor-
rerão por conta do fornecedor.
Os equipamentos e instrumentos utilizados para a execução dos ensaios devem ter com-
provada a sua rastreabilidade metrológica.
Os relatórios devem ser preenchidos durante a realização dos ensaios e devidamente au-
tenticados pelo encarregado dos ensaios, por funcionário categorizado do fornecedor e
pelo inspetor da COPEL.
No caso da COPEL dispensar a inspeção em fábrica, o fornecedor deve apresentar os
relatórios dos ensaios feitos em todas as unidades,
9 – GARANTIA
O equipamento deve ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de projeto ou
fabricação que venham a se registrar no período mínimo de 36 (trinta e seis) meses a
partir da data da entrega quando a inspeção for feita em fábrica ou a partir da liberação
definitiva do material quando a inspeção for realizada na COPEL.
As partes metálicas externas devem ser garantidas contra corrosão, por um período mí-
nimo de 10 anos a contar da data de entrega do equipamento, ressalvados os danos
causados por manuseio e transporte inadequados.
10 – EMBALAGEM
A embalagem deve ser individual em paletes, atendendo o “Guia para confecção de em-
balagens unitizadas”, disponível na página da COPEL na Internet no endereço:
www.copel.com/Fornecedores/Informações/Guia para confecção de embalagens unitiza-
das.
Cada volume deve conter, no mínimo, os seguintes dados de identificação, escritos com
tinta preta indelével.
Nome do fornecedor;
Modelo e descrição do Conjunto de medição;
Nome do cliente: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A.;
Endereço de destino;
Código de material COPEL em destaque (fonte maior)
Número da nota fiscal;
Número do contrato e do item;
Massa total do volume (massa bruta), em quilogramas.
Número de Identificação Operacional COPEL - NIO e código de barras do Conjunto de
medição.
Não devem ser acondicionados num mesmo volume, materiais de diferentes códigos ou
pertencentes a diferentes Ordens de Compra.
Tanto a embalagem como a preparação para embarque está sujeita a inspeção, que será
efetuada baseando-se nos desenhos aprovados.