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Caso 06 - 20-10-2021 - 4 Horas - Fiad

Computer Science - Data Engineering (Centro Universitário de Barra Mansa)

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Baixado por tatiane fontoura (tatianefontoura00004@gmail.com)
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FORMULÁRIO INDIVIDUAL DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS – FIAD

ESTAGIÁRIO: Ogney Eder Silva da Rocha MAT.: 20172002742

ESTÁGIO: Curricular( ) 5º ( Supervisionado( ) 7º ( X ) 8º ( ) 9º


) 6º ( ) 10º
Prof. Orientador: Roberta Aline Campus:( X ) BM ( ) CC

Data: 20/10/2021 Dia:( X ) 2ª( ) 3ª( ) 4ª( ) 5ª( ) 6ª ( ) Sábado

ASSINATURA DO PROF.: CARGA HORÁRIA: 4 Horas

ATIVIDADE:
( ) Fórum Modelo ( )Rádio UBM
( X ) Atividade Simulada ( )Projeto de extensão. Qual?
______________________
( ) Visita Monitorada ( )Seminário
( )Programa de Mídia ( )Outros

RELATO DA ATIVIDADE:

AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA/ES

Processo Nº: 001234

BANCO XXG, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Av. X, Nº X, Qd. X, Lt. X., inscrita no CNPJ sob
o Nº XXX.XXX.XXX/XXXX-XX, neste ato representada na pessoa de seu (presidente), conforme contrato
social anexo, NOME, nacionalidade, estado civil, inscrito no CPF sob o Nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e
domiciliado à (endereço), por intermédio seu advogado e bastante procurador (documento procuratório anexo),
vem, com fulcro nos arts. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor

RECURSO DE APELAÇÃO

apresentando seu inconformismo em face da respeitável sentença às fls. X..


Assim, vem dela apelar para o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, juntando as RAZÕES DAS
APELAÇÕES em anexo.
Requer, respeitosamente, que seja intimada a parte apelada para que sejam oferecidas contrarrazões e tão logo
os autos remetidos à instância superior.
Termos em que pede deferimento.
Cidade, 24 de maio de 2021

ADVOGADO - OAB/UF Nº XX.XXX

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


COLENDA CÂMARA,
EXCELENTÍSSIMOS DESEMBARGADORES.
PROCESSO Nº 001234
APELANTE: BANCO XXG
APELADO: ACÁCIA

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ORIGEM: 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE VITÓRIA/ES


RAZÕES DA APELAÇÃO

I – DOS FATOS

A apelada celebrou com o apelante contrato de empréstimo, no valor de R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta
mil reais), a ser quitado em 48 parcelas mensais de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para aquisição de um
apartamento situado na cidade de Vitória, Espírito Santo, concedendo em garantia, mediante alienação
fiduciária, o referido apartamento, avaliado em R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais).
Após o pagamento das primeiras 12 parcelas mensais, totalizando R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), a
apelada parou de realizar os pagamentos ao apelante, que iniciou o procedimento de execução extrajudicial da
garantia fiduciária, conforme previsto na Lei nº 9.514/97. A apelada foi intimada e não purgou a mora, e o
imóvel foi a leilão em duas ocasiões, não havendo propostas para sua aquisição, de modo que houve a
consolidação da propriedade do imóvel ao apelante, com a quitação do contrato de financiamento.
A apelada ajuizou, em seguida, ação condenatória em face do apelante, distribuída para a 1ª Vara Cível de
Vitória e autuada sob o nº 001234, sob a alegação de que, somados os valores do imóvel e das parcelas pagas,
o apelante teria recebido R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais), mais do que o valor concedido a
título de empréstimo. A apelada formulou pedido condenatório pretendendo o recebimento da diferença, ou
seja, R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), assim como postulou a concessão dos benefícios da justiça gratuita,
alegando não possuir condições financeiras para arcar com as custas processuais e os honorários
sucumbenciais.
O apelante, citado, apresentou sua contestação, afirmando que a pretensão não encontraria respaldo jurídico, à
luz do regime previsto na Lei nº 9.514/97, requerendo a improcedência da pretensão. Demonstrou que a
apelada possuiria 4 (quatro) imóveis, além de participação societária em 3 (três) empresas, e condição
financeira apta ao pagamento das custas e dos honorários, requerendo o indeferimento da justiça gratuita à
apelada.
O MM. Juiz concedeu o benefício da justiça gratuita que havia sido postulado na inicial em decisão
interlocutória e, após, julgou procedentes os pedidos, condenando o apelante a restituir o valor de R$
60.000,00 (sessenta mil reais) e a arcar com as custas processuais e os honorários sucumbenciais em 10% do
valor da condenação. A sentença foi publicada em 03/05/2021, segunda-feira.

II – DA TEMPESTIVIDADE.

O presente recurso é tempestivo vez que foi interposto no prazo de 15 (quinze) dias úteis conforme disposição
do art. 1.003, § 5º do Código de Processo Civil. Ora, interposto na presente data (24/05/2021), resta
tempestivo o recurso.

III – DAS PRELIMINARES DE MÉRITO

A - DA REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA

Uma vez não sujeito a recurso de Agravo de Instrumento (Art. 1.015 do CPC), da decisão interlocutória que
deferiu o pedido de gratuidade da justiça caberá apelação conforme disposição do art. 1.009, § 1º do Código de
Processo Civil. Conforme já demonstrado em contestação do processo de origem, a apelada é proprietária de 4
(quatro) imóveis, além de participação societária em 3 (três) empresas, portanto, possuindo condições
necessárias para o pagamento das custas judiciais sem que coloque em risco seu sustento ou o de sua família.
Portanto não deixou comprovada a apelada sua insuficiência de recursos para pagar as custas, conforme
disposição expressa do art. 98 do Código de Processo Civil, devendo o benefício ser revogado, e a parte
apelada arcar com as despesas processuais que tiver deixado de adiantar, conforme ditame processual do art.
100, parágrafo único do Código de Processo Civil.

IV- DO MÉRITO

Quanto ao mérito, com a devida vênia, equivocou-se o magistrado ao julgar procedentes os pedidos da

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apelada.
Preceitua a Lei º 9.514/97 em seu art. 26 que vencida e não paga, no todo ou em parte, a dívida e constituído
em mora o fiduciante, consolidar-se-á a propriedade do imóvel em nome do fiduciário. Conforme disposição
posterior do § 1º do supramencionado art., o fiduciante, ou seu representante legal ou procurador regularmente
constituído, será intimado a satisfazer, no prazo de quinze dias, a prestação vencida e as que se vencerem até a
data do pagamento, os juros convencionais, as penalidades e os demais encargos contratuais, os encargos
legais, inclusive tributos, as contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das despesas de cobrança
e de intimação.
Como se extrai dos fatos, intimada, a apelada não purgou a mora e o imóvel foi a leilão conforme disposição
legal do art. 27 da Lei 9.514/97. Não houve proposta de compras na primeira oportunidade, incidindo a
hipótese do art. 27 § 1º da Lei 9.514/97. Na segunda oportunidade foi tentado o leilão do imóvel, sem
propostas de compra, ocorrendo a circunstância do Art. 27 § 5º, que dispõe que se, no segundo leilão, o maior
lance oferecido não for igual ou superior ao valor do saldo devedor da operação de alienação fiduciária,
considerar-se-á extinta a dívida e exonerado o credor da obrigação de que trata o § 4º. O § 4º retromencionado,
prevê que nos cinco dias que se seguirem à venda do imóvel no leilão, o credor entregará ao devedor o valor
monetário que ultrapassar a dívida.
Diante do exposto, fica clara a incongruência da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível
da Comarca de Vitória/ES ao julgar procedente o pedido da embargada em sede de petição inicial em ação
condenatória.

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À PENHORA. DECISÃO IRRECORRÍVEL POR APELAÇÃO CÍVEL.


1. A impugnação da penhora, na casuística, deu-se de forma incidental, dentro do cumprimento de sentença, de
forma que a decisão que a julgou não se caracteriza como sentença, sendo recorrível por meio agravo de
instrumento. 2. Inadmissibilidade da apelação interposta, do que resulta o não conhecimento do recurso.
APELAÇÃO CÍVEL NÃO CONHECIDA.

(TJ-RS - AC: 70083422907 RS, Relator: Mylene Maria Michel, Data de Julgamento: 28/05/2020, Décima
Nona Câmara Cível, Data de Publicação: 03/11/2020)

Portanto, a reforma da decisão proferida, e posterior indeferimento do pedido da embargada é a medida que se
impõe.

V – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS.

Pelos fatos e fundamentos supramencionados, requer:


A) A revogação do benefício da Justiça Gratuita concedida à apelada e consequente condenação a arcar com as
despesas processuais que tiver deixado de adiantar
B) A reforma da decisão proferida pelo juízo a quo, julgando IMPROCEDENTE os pedidos formulados pela
autora em em sede de ação indenizatória nos autos nº 001234.
C) A condenação da apelada ao pagamento de custas e honorários advocatícios majorados para fase recursal
em conformidade com o disposto no art. 85, § 11 do Código de Processo Civil.
Nestes termos, pede deferimento.

Local,
Data,
ADVOGADO ,
OAB,
Nº XX.XXX,

Baixado por tatiane fontoura (tatianefontoura00004@gmail.com)

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