Professional Documents
Culture Documents
Curso at Arquivo Parte 1
Curso at Arquivo Parte 1
ACOMPANHAMENT
O TERAPÊUTICO
Material de Estudo
Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante
www.institutoneuro.com.br
ACOMPANHAMENTO
TERAPÊUTICO
Disponível em www.institutoneuro.com.br
A autora reserva-se no direito de
proibir o compartilhamento e distribuição
desse documento.
Protegido por direitos autorais.
Manuseio exclusivo dos alunos do curso,
vinculados no site do Instituto Neuro.
- Redução de a ansiedade
Terapias de orientação operante:
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
QUAL É O PROBLEMA QUAL É A META QUAIS SÃO OS PASSOS
QUE PRECISO TRILHAR PARA ATINGIR A MINHA META
• Independência nas demandas escolares: o aluno com TEA, tal como qualquer
aluno, tem objetivos para alcançar na escola, o AT vai, então, mediar o
processo de como esses objetivos serão apresentados ao educando e
desenvolvê-los para que esse compreenda o que está realizando e consiga
produzir o que estão solicitando da forma mais independente possível.
• Diminuição das estereotipias: a realização de estereotipias é uma
competição direta para o aprender, uma vez que elas impedem a criança de
manter o foco na demanda solicitada em grupo ou individual e, também,
atrapalha a inserção da criança no ambiente social. Um dos objetivos do AT é
bloquear as estereotipias e redirecionar para outras atividades funcionais,
dando demandas concorrentes para a criança. Esta é uma das formas mais
comuns de se controlar estereotipias.
A questão da Rede
Enfoque da intervenção em saúde mental é exatamente a
tentativa de inclusão de um terceiro, que permita ao sujeito uma
reorganização narcísica.
O importante na rede, é que sua composição seja feita de
amarrações, que permita um deslocamento, uma passagem de um
ponto a outro.
Algumas considerações
finais
Na Psicologia, em específico na Análise do Comportamento,
há falta de consenso quanto à definição do fazer denominado
Acompanhamento Terapêutico, de suas características e suas funções.
Isso contribui para a manutenção de lacunas na prestação de serviços,
como a ausência de documentos norteadores compostos por diretrizes
para a atuação profissional do psicólogo por meio do
acompanhamento terapêutico.
Tanto a dificuldade em realizar verificações de eficácia de
procedimentos adotados, quanto a ausência de documentos
norteadores (referentes ao trabalho do psicólogo como acompanhante
terapêutico), são problemáticas relacionadas às características
utilizadas como definidoras do Acompanhamento Terapêutico.
A definição de Acompanhamento Terapêutico utilizada por
analistas do comportamento pressupõe que esse fazer se define pela
intervenção sobre contingências de reforçamento em ambiente
natural. Porém, o acompanhante terapêutico tem sido considerado um
profissional subordinado ao psicólogo clínico e sem uma especificação
clara dos comportamentos constituintes de seu fazer.
Essa definição a partir da subordinação restringe o trabalho
de psicólogos, à medida que não considera o trabalho de psicólogos
acompanhantes terapêuticos que são parte de uma equipe onde não
há subordinação de um psicólogo a outro, ou em equipes onde o
acompanhante terapêutico é o único psicólogo. Ademais, há o uso de
metáforas ou de componentes de comportamentos (e/ou
componentes de classes de comportamentos) ao invés de classes de
comportamentos constituintes e definidoras deste fazer.
A Análise do Comportamento como ciência, e a Programação
de Ensino como uma subárea desta ciência, possuem recursos teórico-
conceituais e tecnológicos para contribuir com uma melhor definição
do fazer Acompanhamento Terapêutico na Psicologia.