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Pre Natal 2
Pre Natal 2
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
SAÚDE DA MULHER
Professora: Enfermeira Aryádna Caroline Lima Damasceno
PRÉ-NATAL
Fluxograma de pré-natal –
página 55
Manobras de palpação
Medida da altura uterina
Entre outros
Após confirmação da gravidez
A partir desse momento, a gestante deverá
receber as orientações necessárias referentes
ao acompanhamento de pré-natal:
sequência de consultas (mensalmente, se
possível), visitas domiciliares e grupos
educativos.
Deverão ser fornecidos:
-O Cartão da Gestante, com a identificação
preenchida, o número do Cartão Nacional da
Saúde, o hospital de referência para o parto e as
orientações sobre este;
-O calendário de vacinas e suas orientações;
-A solicitação dos exames de rotina;
As orientações sobre a participação nas atividades
educativas (reuniões e visitas domiciliares).
PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO
A CLASSIFICAÇÃO DO PRÉ-NATAL DE
ALTO RISCO OCORRE MEDIANTE A
PROBLEMAS DE SAÚDE PREEXISTENTES
OU QUE SURGEM NO PERÍODO DA
GESTAÇÃO OU GRAVIDEZ GEMELAR
Durante o período gestacional, o líquido amniótico aumenta seu volume, aproximadamente até
a 36.ª ou 37.ª semana chegando até 800 a 1.000 ml. Após o decorrer destas semanas, é normal
que ele vá reduzindo lentamente até o momento do parto. Logo, com o passar das semanas é
necessário que ele apresente os seguintes volumes:
O especialista destaca que em uma primeira gravidez de filho com sangue positivo,
não há risco da doença. Isso porque o corpo da mulher vai produzir anticorpos do
tipo IgM, que não alcança o bebê.
“No entanto, em uma segunda gestação, o organismo já vai produzir anticorpos do
tipo IgG, capaz de atravessar a placenta. Ao chegar no feto, esses anticorpos podem
causar anemia e a criança pode ter icterícia devido ao acúmulo de bilirrubina
(pigmento amarelo liberado na destruição das hemácias), além de diversas outras
complicações, como aborto ou a morte do bebê”
Mesa ginecológica
Banco giratório hospitalar
Escada hospitalar.
Armários
Suporte
Perneiras
Organização, estrutura e funcionamento
de uma unidade Obstétrica.
3.1 Acolhimento: modo de operar os processos de trabalho em saúde, de forma a atender a todos
que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura
capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
3.2 Ambiência: ambientes físico, social, profissional e de relações interpessoais que devem estar
relacionados a um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana.
3.3 Higienização das mãos: medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a
propagação das infecções relacionadas à assistência. O termo engloba a higienização simples, a
higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia cirúrgica das mãos.
3.4 Humanização da atenção e gestão da saúde: valorização da dimensão subjetiva e social, em
todas as práticas de atenção e de gestão da saúde, fortalecendo o compromisso com os direitos do
cidadão, destacando se o respeito às questões de gênero, etnia, raça,
orientação sexual e às populações específicas, garantindo o acesso dos usuários às informações
sobre saúde, inclusive sobre os profissionais que cuidam de sua saúde, respeitando o direito a
acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha), e a valorização do trabalho e
dos trabalhadores.
3.5 Método Canguru: modelo de assistência perinatal voltado para o cuidado humanizado que
reúne estratégias de intervenção biopsico social. Inclui o contato pele-a-pele precoce e crescente,
pelo tempo que a mãe e o bebê entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo uma maior
participação dos pais e da família nos cuidados neonatais.
Organização, estrutura e funcionamento
de uma unidade Obstétrica.
3.6 Quarto PPP: ambiente com capacidade para 01 (hum) leito e banheiro anexo, destinado à assistência à
mulher durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato (primeira hora após a dequitação).
3.7 Quarto de alojamento conjunto: ambiente destinado a assistência a puérpera e seu recém nascido, após a
primeira hora de dequitação, com capacidade para 01(hum) ou 02 (dois) leitos e berços, com banheiro anexo,
3.8 Enfermaria de alojamento conjunto: ambiente destinado a assistência a puérpera e seu recém nascido, após
a primeira hora de dequitação, com capacidade de 03 (três) a 06 (seis) leitos e berços, com banheiro anexo.
3.9 Profissional legalmente habilitado: profissional com formação superior, inscrito no respectivo Conselho de
Classe, com suas competências atribuídas por Lei.
3.10 Relatório de transferência: documento que deve acompanhar a paciente e o recém-nascido em caso de
remoção para outro serviço, contendo minimamente a identificação da paciente e do recém nascido, resumo
clínico com dados que justifiquem a transferência e descrição ou cópia de laudos de exames realizados, quando
existentes.
311 Responsável Técnico - RT: profissional legalmente habilitado, que assume perante a vigilância sanitária a
responsabilidade técnica pelo serviço de saúde.
3.12 Usuário: compreende tanto a mulher e o recém-nascido, como seu acompanhante, seus familiares,
visitantes (usuários externos), o trabalhador da instituição e o gestor do sistema (usuários internos).
Organização, estrutura e funcionamento
de uma unidade Obstétrica.
CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS: 1/2
O Serviço de Atenção Obstétrica e Neonatal com CNPJ próprio deve possuir alvará de
licenciamento atualizado, expedido pela vigilância sanitária local.
Todo Serviço de Atenção Obstétrica e Neonatal com CNPJ próprio deve estar inscrito e
manter seus dados atualizados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES
O Serviço de Atenção Obstétrica e Neonatal deve contar com infra-estrutura física, recursos
humanos, equipamentos e materiais necessários à operacionalização do serviço, de acordo
com a demanda e modalidade de assistência prestada.
5.1 O Serviço de Atenção Obstétrica e Neonatal deve dispor de infra-estrutura física baseada
na proposta assistencial, atribuições, atividades, complexidade, porte, grau de risco, com
ambientes e instalações necessários à assistência e à realização dos procedimentos com
segurança e qualidade.
5.2 A infra-estrutura física do Serviço de Atenção Obstétrica e Neonatal deve atender aos
requisitos constantes no Anexo II desta Resolução, que alteram os itens referentes à atenção
obstétrica e neonatal da RDC/Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro de 2002.
PARTOS
REVISANDO
DIREITOS DA
PARTURIENTE
DIREITO AO ACOMPANHANTE
O USO DO “SORINHO”(OCITOCINA
SINTÉNTICA) PARA ACELERAR O PARTO
TORNA AS CONTRAÇÕES MAIS
DOLOROSAS E INTENSAS, O QUE
AUMENTA AS CHANCES DE SOFRIMENTO
FETAL, RUPTURA UTERINA E
HEMORRAGIAS PÓS PARTO.
ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM NO
TRABALHO DE
PARTO
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO
TRABALHO DE PARTO
Assistência focada nas necessidades da mulher como um todo e não apenas em
procedimentos, normas e rotinas predeterminadas
Seguir as normas das Boas Práticas para o Parto Normal, baseadas em evidências:
evitar intervenções desnecessárias e medicalizadas
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO
TRABALHO DE PARTO
Acolher e apoiar a paciente
em todo o trabalho de parto.
Monitorar os sinais e
sintomas da evolução do
parto.
Orientar e oferecer os
métodos não farmacológicos
de alívio da dor.
Prestar um atendimento
humanizado a paciente e seu
acompanhante.
ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM NO
TRABALHO DE PARTO
Estabelecer uma relação com a
parturiente seus familiares.
Informar a parturiente e seus
familiares a progressão do
trabalho de parto.
Fornecer líquidos leves
conforme prescrição médica.
Explicar todos os
procedimentos durante o
trabalho de parto.
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO
TRABALHO DE PARTO
Estimular as técnicas de conforto.
Ajudar a parturiente a mudar de
posição.
Orientar a paciente a caminhar,
agachar, ficar semi-sentada, manter-
se em decúbito lateral, auxiliar no
banho de aspersão,
Auxiliar na analgesia, quando
indicado.
AÇÕES PARA UM PARTO HUMANIZADO
COMUNICAÇÃO TERAPÊUTICA
COMBATER A VIOLENCIA A MULHER
ESTIMULAR NA MULHER SUA FORÇA
ESTIMULAR O PARTO VERTICALIZADO E
PERMITIR QUE A MULHER ASSUMA A
POSIÇÃO DESEJADA
ESTIMULAR A DEAMBULAÇÃO
TORNAR-SE AJUDANTE, A MULHER
DEVE SER ATIVA
OFERECER DIETA BRANDA E RESTRITA
OUTRAS ALTERNATIVAS:
BOLA SUIÇA
OUTRAS ALTERNATIVAS:
POSIÇÃO VERTICAL
AUMENTA OXIGENCIO PARA
MÃE E FETO
AMPLICA A DILATAÇÃO
PERINEAL
AUMENTA A PASSAGEM DO
SACRO CERCA DE 2CM
CONTA COM A AJUDA DA
GRAVIDADE
TORNA A MULHER MAIS
ATIVA
OUTRAS ALTERNATIVAS:
PARTO EM BANHEIRA
OUTRAS ALTERNATIVAS:
PARTO COM A FAMÍLIA
PARTO FELIZ
PARTO FELIZ
DOR NO
PARTO
INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO
“... a dor é horrível, mas é a melhor coisa, é a realização do sonho de qualquer mulher ter
um filho com dor, cesárea eu não recomendo ...”
“... pra mim a dor de parto não existe, porque já é minha segunda gravidez, e na primeira
eu não tive dor, agora está sendo da mesma forma. A dor de parto para mim é só o início
de uma vida ...”
No início, as
DOR NO PARTO
contrações parecem
cólicas menstruais ou
uma dor nas costas
que vai e vem em
intervalos de 20 a 30
minutos. Aos poucos,
a dor se torna mais
forte e dura mais
tempo. As contrações
também se tornam
mais frequentes, até
que elas vêm em
intervalos de três a
cinco minutos.
Assistência de
enfermagem no PRÉ-
NATAL para alívio da
dor no parto
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL
PARA ALÍVIO DA DOR NO PARTO
ACOLHIMENTO À GESTANTE E AO
SEU COMPANHEIRO
APOIO PSICOLÓGICO
ESCLARECIMENTO SOBRE O
TRABALHO DE PARTO E O PARTO
ESCLARECIMENTO SOBRE O LOCAL
DE PARTO: VISITA À MATERNIDADE
Métodos de
relaxamento para o
alívio da dor no
parto
MEDO -> TENSÃO MENTAL E
TENSÃO MUSCULAR -> INDO
AFETAR O COLO DO UTERO QUE
NÃO IRÁ DILATAR
Assistência de enfermagem no pré-natal
para alívio da dor no parto
Método de Dick-Read
MEDO
DOR TENSÃO
Assistência de enfermagem no pré-natal
para alívio da dor no parto
Método de Bradley
Método de Lamaze
-A mulher pode ser
ensinada a substituir suas
reações à dor, ao medo e à
perda de controle, por um
comportamento mais
positivo.
-São combinados os
relaxamentos musculares
controlados e as técnicas
de respiração.
Assistência de enfermagem no pré-natal para alívio da dor no parto
TÉCNICA DE RESPIRAÇÃO
A respiração adequada durante o
trabalho de parto auxilia muito a
diminuir a dor e o estresse. Também
auxilia na ventilação da mãe e do
bebê e no relaxamento físico e
mental.
Aromas ajudam
a relaxar e
aliviar a dor do
pré-parto
Musicoterapia
Estudos apontam que
a música diminui o
nível de ansiedade
das gestantes,
colabora para o
estabelecimento
precoce do vínculo
mãe-bebê, entre
outros efeitos. O
musicoterapeuta é o
profissional que mais
se destaca no uso da
música com as
grávidas e a audição
é o método mais
utilizado nas
intervenções.
ASSISTENCIA DE
ENFERMAGEM
NO PUERPÉRIO
O puerpério compreende
até aproximadamente 45
dias após a saída da
placenta e termina com a
primeira ovulação e o
retorno da menstruação.
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS
PARTO
VERIFICAR
SSVV(sinais
vitais)
TEMPERATURA
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS PARTO
-MONITORIZAR A PUÉRPERA
-TODAS AS PACIENTES NO PÓS-PARTO DEVEM RECEBER OCITOCINA PROFILÁTICA (ESSA É A
PRINCIPAL ESTRATÉGIA PARA SE EVITAR O QUADRO HEMORRÁGICO NO PUERPÉRIO.
UTILIZANDO-SE 10U DE OCITOCINA INTRAMUSCULAR NO PÓS-PARTO, PODE-SE REDUZIR EM
50% O NÚMERO DE HEMORRAGIAS PÓS-PARTO (ESPECIALMENTE ÀQUELAS RELACIONADAS À
ATONIA UTERINA)
-DURANTE A ADMISSÃO NA MATERNIDADE, TAMBÉM, É IMPORTANTE ESTRATIFICAR A
GESTANTE EM ALTO, MÉDIO E BAIXO RISCO. NORMALMENTE OS SANGRAMENTOS MAIS
GRAVES OCORREM NAS PACIENTES DE MAIOR RISCO, COMO POR EXEMPLO, PACIENTES
COM ACRETISMO PLACENTÁRIO. CONTUDO, A MAIORIA DOS CASOS OCORRE EM PACIENTES
SEM FATORES DE RISCO EVIDENTES. PARA O GRUPO DE ALTO RISCO É PRECISO ESTAR
PREPARADOS PARA QUADROS DE SANGRAMENTOS IMPORTANTES E, OBVIAMENTE,
AUMENTAR A MONITORIZAÇÃO NESTE GRUPO DE PACIENTES.
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS PARTO
-Ocitocina pós-parto, (que deve ser utilizada após todos os partos, como profilaxia medicamentosa).
-Atração controlada do cordão umbilical e o clampeamento oportuno do cordão compõe o manejo
ativo clássico.
-monitoramento do tônus uterino nas duas primeiras horas após o parto (que consiste na verificação
do tônus uterino a cada 15 minutos, com massagem uterina gentil, no pós-parto).
Hemorragia vaginal com sangue fluindo para o chão Provavelmente excede 1.000ml
Pesagem de compressas sujas de sangue: pesa-se o material
utilizado durante o parto, como campo cirúrgico, compressas etc. É
importante lembrar que 1 ml de sangue equivale à
aproximadamente 1grama de peso. Esse é um método mais objetivo
que a estimativa visual, mas exige que a equipe esteja bem
treinada;
Dispositivos coletores: podem ser colocados no pós-parto imediato
e identificam a quantidade de sangue está sendo perdido. Ainda é
uma técnica pouco utilizada no Brasil, apesar de não ser uma
tecnologia cara;
Métodos clínicos: realizado através da detecção dos dados vitais.
Eles são importantes metodologias de estimativa da perda
volêmica, mas vale lembrar que as grávidas vão apresentar
alterações de dados vitais somente quando já ocorreu uma grande
perda sanguínea. Esse marcador é um pouco mais tardio, mas
ainda assim extremamente útil para a equipe. Dentro desse grupo,
tem-se uma tabela de dados vitais (Classificação de Baskett).
Também se pode utilizar o Índice de Choque. Para obter o valor
do Índice de Choque basta dividir a frequência cardíaca materna
(FC) pela pressão arterial sistólica (PAS). Se o resultado for igual
ou maior que 0, 9 (ou ≥1) indica risco de possível transfusão
sanguínea. Transformando isso de uma forma mais prática, toda
vez em que se observar uma frequência cardíaca maior que uma
pressão sistólica em uma paciente com quadro de hemorragia,
provavelmente estamos diante de um quadro importante de
hemorragia, que pode necessitar de transfusão. É necessário ser
extremamente agressivo no tratamento desta paciente.
Para tratar a hemorragia pós parto é importante lembrar-se das causas da hemorragia
pós-parto, através do mnemônico dos 4T´s:
1-Tônus
2-Trauma
3-Tecido
4-Trombina
1- Em uma paciente com atonia uterina, a primeira manobra é a compressão bimanual do útero. Não é
uma massagem, mas sim uma compressão. Ela deve ser mantida enquanto a equipe vai preparando os
medicamentos (Ocitocina).
2- é necessário verificar se há laceração de trajeto e se há necessidade de suturar. Normalmente as
lacerações de primeiro grau não precisam ser suturadas, mas as de segundo grau, diante de um quadro de
hemorragia, merecem uma hemostasia rigorosa.
3- Normalmente aguarda-se 30 minutos para que a placenta desprenda-se do útero. Caso a placenta não
saia após esse período, considera-se retenção placentária, e pode-se tentar a extração manual da
placenta. Deve-se, durante esse procedimento, verificar se existe plano de clivagem entre a parede
uterina e a placenta. Caso não exista, não devemos insistir na sua extração, pois se pode estar diante de
um quadro de acretismo placentário.
4-Trombina – Coagulopatias
É fundamental ter atenção às pacientes com coagulopatia (Ou àquelas em uso de medicações tais como
ácido acetilsalicílico (AAS), heparina ou que tenham Síndrome HELLP na pré-eclâmpsia). É necessário
tratar essas pacientes de forma específica.
Controles maternos pela enfermagem
verificação diária do estado físico geral da puérpera quanto a:
• Condições da gestação;
• Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido;
• Dados do parto (data; tipo de parto; se cesárea, qual a
indicação);
• Avaliar estado emocional
• Se houve alguma intercorrência na gestação, no parto ou
no pós-parto (febre, hemorragia, hipertensão, diabetes,
convulsões, sensibilização Rh);
• Se recebeu aconselhamento e realizou testagem para
sífilis ou HIV durante a gestação e/ou parto;
• Uso de medicamentos (ferro, ácido fólico, vitamina A,
outros).
AÇÕES EM RELAÇÃO À PUÉRPERA
Perguntar como se sente e indagar sobre:
Na primeira consulta:
• Verificar se foram aplicadas, na maternidade, as vacinas BCG e de hepatite B. Caso não tenham sido, aplicá-las na unidade e registrá-las no prontuário e na Caderneta
de Saúde da Criança.
• Agendar as próximas consultas de acordo com o calendário previsto para seguimento da criança: 2º; 4º; 6º; 9º; 12; 18 e 24º mês de vida.
DIFICULDADES COM O ALEITAMENTO NO PERÍODO
PUERPERAL
Nas conversas com as gestantes, é recomendável orientar sobre a prevenção de situações de dificuldade somente se esses
assuntos forem citados por elas.
1. Pega incorreta do mamilo: A pega incorreta da região mamilo-areolar faz com que a criança não consiga retirar leite
suficiente, levando a agitação e choro. A pega errada, só no mamilo, provoca dor e fissuras e faz com que a mãe fique
tensa, ansiosa e perca a autoconfiança, acreditando que o seu leite seja insuficiente e/ou fraco.
2. Fissuras (rachaduras): Habitualmente, as fissuras ocorrem quando a amamentação é praticada com o bebê posicionado
errado ou quando a pega está incorreta. Manter as mamas secas, não usar sabonetes, cremes ou pomadas, também ajuda na
prevenção. Recomenda-se tratar as fissuras com o leite materno do fim das mamadas, banho de sol e correção da posição e
da pega.
3. Mamas ingurgitadas: Acontecem, habitualmente, na maioria das mulheres, do terceiro ao quinto dia após o parto. As
mamas ingurgitadas são dolorosas, edemaciadas (pele brilhante), às vezes, avermelhadas e a mulher pode ter febre. Para
evitar ingurgitamento, a pega e a posição para amamentação devem estar adequadas e, quando houver produção de leite
superior à demanda, as mamas devem ser ordenhadas manualmente. Sempre que a mama estiver ingurgitada, a expressão
manual do leite deve ser realizada para facilitar a pega e evitar fissuras. O ingurgitamento mamário é transitório e
desaparece entre 24 e 48 horas.
1. Mastite: É um processo inflamatório ou infeccioso que pode ocorrer na mama lactante, habitualmente a partir da segunda
semana após o parto. Geralmente, é unilateral e pode ser conseqüente a um ingurgitamento indevidamente tratado. Essa
situação exige avaliação médica para o estabelecimento do tratamento medicamentoso apropriado. A amamentação na
mama afetada deve ser mantida, sempre que possível e, quando necessário, a pega e a posição devem ser corrigidas.