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PANORAMA

BÍBLICO
SÉRIE LIVROS HISTÓRICOS
( CONTINUAÇÃO - 1 CRÔNICAS ATÉ ESTER)
EBD – Lição 28: A oração de Jabez
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS:
Ensinar às crianças sobre a história de Jabez e como ele buscou a bênção de Deus
através da oração; Incentivar as crianças a compreenderem a importância da oração
em suas vidas.
LEITURA BÍBLICA: 1 Crônicas 4:9-10
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes…” (Tiago
1:17)
DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO

A Bíblia fala que Jabez era um homem marcado pela dor e pelo sofrimento. O seu
nome significa sofrimento.
Jabez (YA'BETZ) era mais honrado do que seus irmãos , e sua mãe o chamou de Jabez
dizendo: "Porque eu o dei à luz com dor ('ATZABH) .
A mãe de Jabez ficou tão chateada com a dor da gravidez que deu a ele um nome que
não tinha significado. Ela pegou a palavra para dor ('ATZABH) e trocou as letras para
significar que ele não significava nada para ela ou alguém mais.
No entanto, Jabez superou Seu nome e se tornou um homem de honra e faz o que é
certo e melhor com base em princípios.
Jabez era um homem de princípios. Ele era um homem no Velho Testamento que,
apesar de tudo contra ele, permaneceu fora da multidão. Ele aparece em uma das
passagens menos lidas(1 Crônicas 1-9) no meio da mais longa lista de
genealogias(mais de 500 nomes!) na Bíblia.
Esta lista inclui algumas notáveis 'celebridades' como Adão, Noé, Abraão e o rei Davi.
Então de repente, em 1 Crônicas 4:9, o autor faz uma pausa para destacar uma não-
celebridade: 'Jabez foi mais honrado que seus irmãos' .
O que havia em Jabez que o destacava? ele tinha um nascimento real ou nobre? Ele
teve uma ótima educação ou enorme talento natural? NÃO. Na verdade, o inverso foi
o caso. Lemos simplesmente que 'Jabez clamou ao Deus de Israel' .
Percebe ele não olhou para dentro ou ao redor em busca de ajuda, mas olhou para
Deus, o Deus de Israel, e fez uma oração simples, mas de todo o seu coração.
É isso! Ele fez esta simples oração a Deus. Esta foi a chave para sua vida marcante.
Jabez não é lembrado por ser uma dor ou pelo lado positivo, por vencer uma batalha
ou superar um tremendo obstáculo, mas uma oração.
Ele simplesmente fez uma oração. Uma oração curta, conhecida como a oração de
Jabez. A Bíblia diz que ele era um homem honrado, acima do resto de sua família. Ele
se recusou a viver fora o que seu nome sugeria, mas escolheu acreditar no Deus dos
novos começos. Acreditar que o Deus que ele serve poderia trazer uma nação da
escravidão para uma terra de fartura, ele poderia mudar o destino de uma pessoa.
Quantos de vocês gostariam de ser conhecidos como pessoas de oração?
Também podemos escolher acreditar em Deus e não no homem. Temos o poder, por
meio do Espírito Santo, para vencer e se libertar de tudo o que as pessoas falaram
sobre nossas vidas, nomes pelos quais fomos chamados e experiências que vivemos.
Nosso passado não determina nosso futuro. Só porque alguém pensa vamos falhar,
isso não significa que temos de falhar.
EBD – Lição 29: Vida e sabedoria de Salomão
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS:
APRESENTAR uma análise da vida de Salomão; SABER a respeito da liderança de
Salomão; COMPREENDER que a liderança de Salomão foi fundamenta em princípios.
LEITURA BÍBLICA: I Reis 4.29-30; II Crônicas 9.1,2

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:


“Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante
este povo; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?” (2 Cr 1.10)

DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
Durante o período em que Davi esteve debilitado antes de sua morte, houve uma
intensa luta pelo trono de Israel. A oposição inicial de Absalão também pôde ser vista
na pessoa de Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes de Davi (2Sm 3:4; 1Rs
1:5s).
Adonias conseguiu o apoio de Joabe, ex-general de Davi, e do sacerdote Abiatar, e
tentou de todas as maneiras ocupar o trono de Davi ainda nos últimos dias dele,
fazendo inclusive uma festividade de coroação.
Quando souberam do plano de Adonias, os aliados de Salomão trataram de trabalhar
para que Davi se lembrasse da promessa ainda não cumprida a respeito de Salomão,
de que ele seria seu sucessor (1Cr 22:9,10). Assim, Davi deu ordens acerca da
ascensão de Salomão ao trono, e este foi coroado rei em Israel, sendo ungido por
Zadoque (1Rs 1:28-39). Provavelmente quando foi coroado rei Salomão não tinha
muito mais do que 18 anos.
Quem aqui já precisou realizar uma tarefa difícil? Pode ser arrumar o quarto, ajudar
em alguma tarefa doméstica ou estudar uma matéria difícil. Mesmo quando nos
tornamos adultos, precisamos enfrentar esse desafio com certa frequência. Na aula
de hoje vamos ver como um rei de Israel precisou da ajuda de Deus para fazer uma
grande obra.
Salomão foi um homem muito sábio. Quando ele começou a reinar em Israel, Deus
apareceu em um sonho para ele e disse que Salomão poderia pedir o que quisesse. Já
pensou que oportunidade? Se você pudesse pedir qualquer coisa a Deus, mas apenas
uma, o que você pediria? Deixe as crianças falarem um pouco. Dependendo da idade
deles, pode ser que alguém diga “sabedoria”. Salomão pediu sabedoria porque ele
era jovem a precisava de sabedoria para governar uma nação.
Em 1 Reis 3 e 2 Crônicas 1 lemos o registro do sonho que o rei Salomão teve, onde o
Senhor lhe apareceu e lhe perguntou o que ele mais desejava receber. Salomão
poderia ter pedido riquezas, longevidade ou honra, porém o jovem rei pediu
sabedoria, isto é, “um coração compreensivo” para poder governar prudentemente o
seu povo.
Um dos episódios que mais destaca a sabedoria do rei Salomão é aquele em que
duas mães compareceram à sua presença disputando um único recém-nascido. O
caso era bastante difícil, pois não havia nenhuma testemunha.
Com muita sabedoria, o rei Salomão propôs que o menino fosse dividido em duas
partes para solucionar o problema. Diante da possibilidade da morte de seu filho, a
verdadeira mãe preferiu entregar o menino à mulher impostora, e isto fez com que
Salomão julgasse aquela causa de forma impecável.
A sabedoria do rei Salomão também pode ser percebida em toda literatura que ele
produziu. Salomão compôs milhares de provérbios e cânticos (1Rs 4). A profundidade
de seus provérbios também impressiona, de modo que a Bíblia relata que ele
discorreu sobre as árvores, os animais, as aves, os répteis e os peixes (1Rs 4:33).

observações importantes.
O desenvolvimento e a forma que a aula será dada, é de responsabilidade do
professor, usando dos recursos necessários, da linguagem apropriada, bem como
dinâmicas, brincadeiras entre outras coisas que queiram desenvolver com as
crianças.
EBD – Lição 30: Construção do templo
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS:
Evidenciar as virtudes de Salomão; Destacar o comportamento orgulhoso de Salomão
no fim de sua vida; Apontar os feitos de Salomão.
LEITURA BÍBLICA: 1 Cr 28:10 até 1 Cr 29:20 e 2 Cr 2:1 até 2 Cr 7:11

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:


“E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque
a glória do Senhor enchera a Casa do Senhor.” (1 Rs 8.11)

DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
A história de Salomão é uma ótima oportunidade para ensinarmos sobre pedir
sabedoria a Deus e pedir para que Ele nos ajude a realizar tarefas difíceis. Veremos
como foi importante que Salomão confiasse em Deus para que este majestoso
templo fosse construído. Em algumas situações da vida, precisamos realizar algumas
tarefas difíceis. Nestes momentos precisamos confiar em Deus para que Ele nos
capacite a fazer essas coisas bem feitas.
Quem aqui já precisou realizar uma tarefa difícil? Pode ser arrumar o quarto, ajudar
em alguma tarefa doméstica ou estudar uma matéria difícil. Mesmo quando nos
tornamos adultos, precisamos enfrentar esse desafio com certa frequência. Na aula
de hoje vamos ver como um rei de Israel precisou da ajuda de Deus para fazer uma
grande obra.
Salomão foi um homem muito sábio. Quando ele começou a reinar em Israel, Deus
apareceu em um sonho para ele e disse que Salomão poderia pedir o que quisesse. Já
pensou que oportunidade? Se você pudesse pedir qualquer coisa a Deus, mas apenas
uma, o que você pediria? Deixe as crianças falarem um pouco. Dependendo da idade
deles, pode ser que alguém diga “sabedoria”. Salomão pediu sabedoria porque ele
era jovem a precisava de sabedoria para governar uma nação.
Depois de um tempo governando sobre Israel, Salomão recebeu uma tarefa
importante, construir um templo em Jerusalém, a capital de Israel. Capital é a cidade
mais importante de um país, onde fica o rei, onde ficam os governadores e todas as
decisões são tomadas. Construir o templo em Jerusalém seria um grande desafio.
Essa tarefa foi passada pelo seu pai, Davi. Pouco antes de morrer, Davi chamou
Salomão para passar algumas instruções e disse que Salomão deveria construir o
grande templo.
Naquela época não existiam máquinas e equipamentos como hoje em dia. Construir
o templo majestoso seria um grande desafio. Davi passou o projeto detalhado para
Salomão, com medidas, materiais e tudo mais. No entanto, Salomão sabia que
mesmo assim, seria muito difícil ele conseguir terminar a construção. Davi e Salomão
tinham o desejo de construir um templo para Deus porque amavam a Deus de todo
coração e queriam que toda a nação pudesse se reunir em um lugar de adoração a
Deus. Ao perceber o tamanho do projeto, o rei Salomão percebeu que não seria
capaz de realizar aquilo sozinho. Então, ele escreveu uma carta a um outro rei, Hirão,
rei de Tiro, pedindo apoio. Assim, até mesmo um rei de outra nação contribuiu para a
construção do grande templo. Além disso, o próprio povo ajudou na construção e o
templo foi edificado rapidamente.
Após sete anos, o templo ficou pronto. Ali foram colocados muitos objetos finos, de
ouro, prata e outros materiais finos. Também foi colocada a arca da aliança,
construída pelos israelitas muitos anos antes, quando saíram do Egito. Quando o
serviço terminou, uma grande festa foi feita, com uma bonita cerimônia. Em seguida,
a glória do Senhor encheu o templo e todos viram que Deus estava satisfeito com o
empenho de todos.

observações importantes.
O desenvolvimento e a forma que a aula será dada, é de responsabilidade do
professor, usando dos recursos necessários, da linguagem apropriada, bem como
dinâmicas, brincadeiras entre outras coisas que queiram desenvolver com as
crianças.
EBD – Lição 31: O reinado de Josafá
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS:
Ressaltar que as vitórias do povo de Deus estão associadas a uma vida de oração.
LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 20.1-37
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
"Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros, crede nos seus profetas e
prosperareis" - II Crônicas 20.20b
DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
O rei Josafá reinou aproximadamente entre 872 e 848 a.C. Ele reinou em Judá, ou
seja, no reino do sul que consistia no território das tribos de Judá e Banjamim, na
época em que o reino estava dividido.
Como já dissemos, Josafá era filho de Asa. Sua mãe era Azuba, filha de Sili. Josafá foi
contemporâneo de Acabe, Acazias e Jeorão de Israel. O nome “Josafá” significa “Jeová
tem julgado”. Apesar de ter um relato oficial de seu reinado no livro de 2 Reis (22:41-
50) é no livro de 2 Crônicas (17-21) que estão os registros mais detalhados sobre sua
história. No livro dos Reis , Josafá também é citado outras vezes, porém nessas
ocasiões o foco da narrativa é o reino do norte, e não o seu reinado.
Quando tinha 35 anos, Josafá se tornou co-regente com seu pai, Asa, até o ano de
870. O rei Josafá reinou por 25 anos. No começo de seu reinado, ele se concentrou
nas questões referentes à segurança de seu reino contra possíveis ataques externos,
principalmente em relação ao reino do norte (Israel).
Ele tratou de fortalecer as defesas ao longo da fronteira norte, designando soldados
que ficavam de forma permanente nas aldeias próximas a fronteira com Israel. Os
filisteus e os árabes lhe pagaram tributo durante seu reinado.
Aproximadamente no terceiro ano de reinado, Josafá tomou algumas medidas com o
intuito de melhorar a situação religiosa do reino. Além de instruir o seu povo, ele
enviou levitas com os livros da Lei para ensinar nas cidades de Judá (2Cr 17:7-9).
Entretanto, mais tarde Josafá foi persuadido por Acabe e se propôs a solucionar o
problema de inimizade com Israel, um conflito que já perdurava desde seus
antecessores. Essa aproximação com Israel ocorreu através de uma aliança de
casamento com a casa de Onri (1Rs 22:44).
Na verdade, esse acordo de paz era muito mais vantajoso para Israel do que para
Judá, pois ao invés de possuir um inimigo em sua fronteira sul, teria um aliado que,
talvez, poderia ser útil frente às constantes ameaças que sofriam por parte da Síria.
O casamento ocorreu entre o filho do rei Josafá, Jorão, com a filha do rei Acabe e
Jezabel, Atalia. Esse casamento trouxe terríveis consequências para Judá, como a
abertura posterior à adoração a Baal e os graves conflitos que levaram a
descendência de Davi à beira da extinção.
Por sua associação com Acabe, Josafá foi duramente repreendido pelo Profeta Jeú
(2Cr 19:1,2). Depois, Josafá mais uma vez encorajou o povo a adorar ao Senhor (1Cr
19:4).
Com o fortalecimento das fronteiras de Judá, e com o controle sobre Edom durante
seu reinado (2Cr 17:1-2; 1Rs 22:47), o rei Josafá detinha o comando das rotas de
caravanas da Arábia (2Cr 17:5; 18:1), o que lhe rendia boas riquezas.
Aliado a Acazias, rei de Israel, Josafá tentou construir um frota de navios de Tarsis
para Ofir por causa do ouro, mas os navios acabaram destruídos em Eziom-Gebe e o
acordo comercial fracassou. Por conta desse tratado, Josafá novamente foi
repreendido através da profecia de Eliézer (2Cr 20:37).
Em Judá, o rei Josafá foi um grande administrador, conhecido como um homem de
eminente piedade. Ele reorganizou o poder judiciário, designando juízes para todas as
cidades importantes de Judá, e estabeleceu uma importante corte de apelações
especiais em Jerusalém, composta por levitas, sacerdotes e anciãos, sob a liderança
do sumo sacerdote (2Cr 19:5-11).
Já próximo do fim de seu reinado, os moabitas, os amonitas e os edomitas, se uniram
com o objetivo de invadir Judá, cruzando o que é hoje a região do mar morto. Nesse
momento, a Bíblia relata que o rei Josafá sentiu medo e buscou ao Senhor (2Cr 20:3).
O rei Josafá proclamou um jejum no reino de Judá, e todo o povo se comprometeu
em buscar o auxílio do Senhor. Josafá então reuniu a todos, homens, mulheres e
crianças (até as de colo), e, em frente ao pátio novo, no Templo do Senhor, ele orou a
Deus (2Cr 20:6-12).
A resposta do Senhor veio por meio de Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia,
bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe (2Cr 20:14). Deus
disse a Josafá e ao povo que eles deveriam se acalmar, e apenas contemplar a
salvação do Senhor a favor deles, pois Deus é quem iria pelejar aquela batalha (2Cr
20:15-17).
O rei Josafá fez conforme o Senhor lhe havia ordenado. Josafá nomeou alguns
homens para cantar cânticos de louvor ao Senhor à frente do exército. Enquanto
cantavam, o Senhor preparou emboscadas contra os inimigos de Judá, de modo que
destruíram-se uns aos outros (2Cr 20:20-30).
Quando as outras nações souberam o que o Senhor fez em favor de Seu povo,
temeram profundamente. Então, o reino de Josafá se manteve em paz, pois Deus lhe
concedeu paz em todas as fronteiras de Judá (2Cr 20:29).
O fim do reinado do rei Josafá
O reino de Josafá pode ser considerado como tendo sido um período de
prosperidade em Judá. A Bíblia nos diz que “ele andou nos caminhos de Asa, seu pai,
e não se desviou deles; fez o que o Senhor aprova” (2Cr 20:32).
Entretanto, o rei Josafá não conseguiu acabar com os altares idólatras, e durante seu
reinado o povo ainda não havia firmado o coração em fidelidade a Deus (2Cr 20:33).
Nos últimos cinco anos de seu reinado, o rei Josafá teve seu filho, Jeorão, como co-
regente (2Rs 8:16). Josafá morreu com a idade de sessenta anos, e foi sepultado na
cidade de Davi (1Rs 22:50).

observações importantes.
O desenvolvimento e a forma que a aula será dada, é de responsabilidade do
professor, usando dos recursos necessários, da linguagem apropriada, bem como
dinâmicas, brincadeiras entre outras coisas que queiram desenvolver com as
crianças.
Lição 32: Ezequias
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS: Compreender a importância de clamar a Deus; Saber que existe
recompensa para aqueles que obedecem à Palavra.
LEITURA BÍBLICA:2 Reis 18:1-4; 2 Crônicas 29 até 31
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
A oração do justo pode muito em seus efeitos. (Tiago 5:16)
DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
Houve um rei em Judá que não dava a menor importância para as coisas de Deus. Ele
se chamava Acaz e era muito malvado. Ele adorava ídolos e os espalhou por todo o
país e até dentro do templo de Deus! Foi tão atrevido que chegou ao ponto de
mandar fechar o templo e deixou que ele ficasse bagunçado e sujo, para que
ninguém fosse lá, adorar ao Senhor.
Depois que ele morreu, Ezequias, seu filho se tornou rei. Mas, por incrível que
pareça, ele não foi ímpio como seu pai. Pelo contrário, ele resolveu fazer uma
reforma na religião do país e arrumar a bagunça que seu pai havia feito: destruiu os
ídolos, mandou abrir o templo de novo e tirar toda a sujeira de lá. Ele também enviou
mensageiros por todo o reino de Judá e também em Israel, convidando o povo para
celebrar a Páscoa porque eles não faziam isso há muito tempo.
A maioria do povo de Israel tinha esquecido a Lei de Deus e adorava ídolos. Por isso,
muitos não levaram a sério o convite do rei e ainda riram dos mensageiros. Mas
muitos deles vieram à festa em Judá e aprenderam acerca de Deus. E gostaram tanto
que resolveram ficar mais uma semana ouvindo os sacerdotes lerem o livro da Lei.
Depois de ouvirem toda a lei, as pessoas perceberam que faziam muita coisa errada
e ficaram tristes por isso. Então, oraram a Deus, confessaram seus pecados e
pediram perdão. Deus ouviu as orações e as abençoou. Ezequias ficou muito feliz
com isso.
Quando Ezequias se tornou rei em Judá, os assírios haviam dominado o reino de
Israel e tomado Samaria, a capital. Depois, resolveram atacar Jerusalém. Quando
chegou a notícia de que Senaqueribe, o rei da Assiria, estava vindo, o povo ficou com
muito medo, pensando que logo seriam destruídos.
Mas Ezequias confiava em Deus e animou todo mundo. Ele disse “Não tenham medo
desse exército tão grande. Quem está conosco é muito maior! Eles contam com os
homens, mas nós temos o nosso Deus para lutar por nós!” Com isso o povo ficou
mais calmo. Mas não por muito tempo. Quando o exército inimigo estava ainda longe,
todos entraram em Jerusalém e fecharam as portas. O rei Senaqueribe mandou,
então, seus mensageiros lá, para amedrontarem os israelitas. Do lado de fora da
cidade, eles gritaram bem forte para todo o povo ouvir “Vocês estão confiando no
Deus de vocês, mas ele não pode vencer a Senaqueribe. Entreguem-se antes que as
coisas fiquem piores!” Eles também mandaram cartas zombando e desrespeitando a
Deus. Quando ficou sabendo disso, Ezequias ficou muito triste. Para mostrar sua
tristeza, tirou suas roupas de rei e, como era o costume na época, vestiu uma roupa
de saco e jogou cinza sobre cabeça. Ele pegou aquelas cartas e as levou até o templo
para orar ao Senhor. Ele mostrou as cartas e orou com muita sinceridade, quase
chorando “Oh! Senhor, nosso Deus, eu te suplico, livra-nos dos nossos inimigos, para
que todos saibam que só Tu és Senhor.”
Deus mandou a resposta através do profeta Isaías. Ele disse que havia atendido a
oração de Ezequias e não deixaria que o rei Senaqueribe tomasse Jerusalém. Mas
como poderia acontecer isso? O exército de Israel era bem pequeno e o da Assiria era
enorme! Para Deus isso não era problema. O anjo do Senhor passou aquela noite
pelo acampamento dos assírios e matou cento e oitenta e cinco mil deles! No outro
dia o rei Senaqueribe estava praticamente sem exército nenhum!
Um dia, o rei Ezequias ficou de cama, muito doente. O profeta Isaías foi visitá-lo e
trouxe uma mensagem de Deus para ele: “Coloque as suas coisas em ordem e
prepare-se porque você vai morrer.” Quando Isaías saiu, o rei virou o rosto para a
parede e começou a orar: “Ó, Senhor, lembre-se de que eu tenho Te servido de todo o
meu coração e feito direitinho tudo que o Senhor manda.” E ele chorou, chorou.
Deus atendeu à oração de Ezequias mais uma vez e, antes que o profeta Isaías saísse
do palácio, Deus mandou que ele voltasse ao quarto do rei, lhe dissesse para colocar
uma pasta de figo na ferida e ele ficaria bom. O rei ficou contente, mas pediu um sinal
a Deus de que isso realmente iria acontecer.
Naquele tempo, não existiam relógios como os de hoje. As pessoas sabiam as horas
pelo sol. ( explicar o que é um relógio de sol). Durante o dia, a sombra do pino aponta
as horas. Ela sempre vai de um lado para o outro e nunca volta para trás, porque o
sol nunca volta. Para mostrar o seu poder, Deus mandou que o sol voltasse um
pouquinho para trás e a sombra do relógio de sol voltou também. Foi uma coisa
impressionante! No mundo todo as pessoas que tinham relógio de sol ficaram
admiradas do que havia acontecido e perguntavam umas para as outras: “O que será
que aconteceu? Como pode o sol ter voltado? Incrível!”
O rei Ezequias realmente ficou curado da doença e a notícia desse milagre se
espalhou por toda parte e chegou até Babilônia. Curiosos para saber o que havia
acontecido, os babilônios enviaram alguns representantes para visitar Ezequias. Eles
trouxeram presentes e uma carta de seu rei, que queria aprender sobre o Deus que
havia curado Ezequias e feito o sol voltar.
Mas, quando ele viu os presentes e a carta do rei, ficou todo vaidoso e se esqueceu
de dar glória a Deus. Ao invés disso, ele começou a se exibir para os visitantes e os
levou para conhecer todos os tesouros que ele possuía. Ele queria que os babilônios
pensassem: “Oh! Como esse rei é rico! Como é poderoso!”
Sabem qual o resultado disso? Ao invés de contarem ao seu rei sobre o grande Deus
que curou Ezequias, os visitantes falaram sobre todo o ouro e prata que viram no
palácio. O rei de Babilônia pensou: “Um dia desses eu vou atacar Jerusalém e trazer
para mim todos esses tesouros!” A única coisa que Ezequias conseguiu com sua
vaidade foi deixar o rei da Babilônia com vontade de invadir seu país!
Enquanto isso, em Jerusalém, o profeta Isaías perguntou ao rei o que ele tinha dito
aos visitantes. Ezequias, ainda cheio de vaidade, disse que tinha mostrado todas as
suas riquezas, sem esconder nada. Isaías, então, o repreendeu, dizendo: “Ó, rei, se
aqueles homens ouvissem falar do verdadeiro Deus, poderiam ser salvos. Mas como
você preferiu mostrar suas riquezas para ser admirado, fique sabendo que eles virão
aqui para roubar todas essas riquezas.” Ao ouvir isso, Ezequias ficou tomado de
remorso. Então, ele pediu perdão e se humilhou diante de Deus. O Senhor, então,
não permitiu que essas coisas acontecessem enquanto ele ainda estava vivo. Que
pena que ele deixou sua vaidade estragar tudo!
observações importantes.
O desenvolvimento e a forma que a aula será dada, é de responsabilidade do
professor, usando dos recursos necessários, da linguagem apropriada, bem como
dinâmicas, brincadeiras entre outras coisas que queiram desenvolver com as
crianças.
EBD – Lição 33: Manassés, um rei arrependido
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS: Apontar que Deus perdoa os pecados do seu povo, porém não o isenta das
consequências.
LEITURA BÍBLICA: II Reis 21.1,2; 10-16 e 2 Crônicas 33
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
"E se meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei
seus pecados, e sararei a sua terra" - 2 Crônicas 7.14
DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
A história dos reis de Israel e Judá sempre começa pela frase: “fez o que era bom aos
olhos do Senhor”, ou “fez o que era mau diante dos olhos do Senhor.” Não há meio
termo, em nenhum caso se lê a expressão: “fez mais ou menos o que era mau aos
olhos do Senhor”. A razão disso é que Deus lidava direto com os reis constituídos
sobre o Seu povo e os reis tinham duas alternativas, ou faziam o que era bom, ou o
que era mau. Eles tinham direito à sua escolha, mas tinham de assumir as
consequências delas. Alguns reis foram fieis a Deus e foram honrados, vitoriosos e
curados, outros preferiram seguir após outros deuses e foram reprovados por Deus.
Os reprovados dificilmente tiveram uma nova oportunidade, mas o rei Manassés de
Judá teve sua segunda chance de se consertar diante de Deus.
Manassés começou a reinar com doze anos de idade e reinou em Jerusalém por
cinquenta e cinco anos e ele fez o que era mau aos olhos do Senhor, com um
agravante: ele abusou do mau que praticava. Manassés era filho do rei Ezequias que
fez o que era reto aos olhos do Senhor, mas o garoto não seguiu os passos do seu pai
e não só adorou outros deuses, como ainda tornou a edificar os altares que Ezequias
tinha derrubado. Na verdade Manassés desfez tudo o que seu pai tinha feito para
tirar a idolatria do meio do povo, assim ele restaurou os altares de outros deuses,
levantou altares aos Baalins, fez bosques em torno dos ídolos de pedra e prostrou-se
diante de todos os deuses dos povos que viviam perto de Judá e os serviu. Além disso,
Manassés profanou a Casa do Senhor em Jerusalém e edificou altares para todo o
exército do céu e isso nos átrios da Casa do Senhor.
Tudo o que não prestava era praticado pelo rei Manassés, inclusive magia e
adivinhações e ele chegou ao extremo de praticar sacrifício humano aos deuses
estranhos, veja: “Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de
Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e
encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira.” (2
Crônicas 33:6). Viu só? Manassés caprichou na idolatria. A expressão “fez passar seus
filhos pelo fogo” indica a prática de sacrifícios humanos feitos no vale de Hinom
contra seus próprios filhos. Manassés é o único rei que mereceu a repetição
superlativa de ter feito o que era “muitíssimo” mal aos olhos do Senhor.
Manassés tanto fez errar a Judá e aos moradores de Jerusalém, que eles fizeram bem
pior do que as nações que Deus tinha destruído do meio de Israel, mais que isso,
Manassés não deu ouvidos aos profetas e Deus o advertiu várias vezes sobre a
maldade de seu coração.
Nada passa batido diante do Senhor, nem o bem e nem o mal e com Manassés não
foi diferente.
Deus se cansou da maldade do rei e trouxe sobre eles os capitães dos exércitos da
Assíria. Jerusalém foi invadida pelo poderoso exército da Assíria, que era a potência
dominante da época e Manassés foi preso com ganchos, cadeias e levado para a
Babilônia.
Manassés fez o que era “muitíssimo” mau aos olhos do Senhor e recebeu seu castigo,
foi humilhado, preso e deportado do seu reino. No cativeiro na Babilônia, Manassés
mudou de atitude, ele se arrependeu amargamente de suas atitudes, de todo o mal
que havia praticado e fez uma sincera oração a Deus. O texto bíblico diz: “E ele,
angustiado, orou deveras ao SENHOR seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus
de seus pais.” (2 Crônicas 33:12).
Deus é misericordioso e se arrepende do mal, então Ele ouviu sua oração e restaurou
Manassés, ele voltou a Jerusalém e reconheceu que só o Senhor é Deus. Depois de
ser restaurado, Manassés edificou o muro de fora de Jerusalém, nomeou capitães de
guerra em todas as cidades fortificadas de Judá, tirou da Casa do Senhor os deuses
estranhos, como também os altares que havia edificado e jogou tudo fora.
Manassés ordenou a Judá que servisse ao Deus de Israel, porém nem todo o mal
praticado pelo rei pôde ser reparado, pois Israel continuou sacrificando a deuses
estranhos, apesar de Manassés ter feito sua parte e Deus lhe deu uma nova
oportunidade.
Mudança de atitude foi a chave para a restauração do rei Manassés. Ele se
arrependeu sinceramente de todo o mal praticado, reconheceu o Senhor como o
único e verdadeiro Deus e teve seu reino de volta. Deus não resiste a um coração
sincero e arrependido, Deus não resiste a uma mudança de atitude. Qualquer que
seja seu problema, ele tem solução em Deus, mas vai depender de você, de sua
mudança de atitude. Mudar de atitude já é meio caminho andado em direção ao
sucesso. Manassés precisou reconhecer como seu Deus o Deus de Israel e esta
mudança de posição foi determinante em sua vida. Da mesma forma você precisa
reconhecer Jesus como seu único Salvador, esta mudança de atitude vai fazer a
diferença em sua vida.

observações importantes.
O desenvolvimento e a forma que a aula será dada, é de responsabilidade do
professor, usando dos recursos necessários, da linguagem apropriada, bem como
dinâmicas, brincadeiras entre outras coisas que queiram desenvolver com as
crianças.
EBD – Lição 34: Esdras vai até Jerusalém
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS: Mostrar que Palavra de Deus é semelhante a uma afiada espada; é
poderosa e penetrante.
LEITURA BÍBLICA: Esdras 3: 1-13; Esdras 7 e 8
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
“Esdras decidiu estudar a Lei do Senhor, por em prática e ensinar ao povo”. Esdras 7.10

DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO

Esdras era um escriba que conhecia muito a lei de Moisés dada pelo Senhor, o Deus
de Israel. Era um estudioso da Palavra de Deus.
Esdras tinha decidido estudar a Lei do Senhor, praticá-la e ensiná-la aos israelitas.
O rei Artaxerxes, da Babilônia, deu tudo o que Esdras precisava para restaurar o
templo e para que ele ensinasse e pusesse em prática a lei de Deus.
O rei Artaxerxes disse para Esdras: 7:20-“ todas as despesas necessárias com relação
ao templo do seu Deus serão pagas pelo tesouro real”.
Esdras ficou muito feliz e logo resolveu agradecer a Deus. Esdras 7:27 “ Bendito seja o
Senhor, o Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de
honrar desta maneira o templo do Senhor em Jerusalém”.
Então Esdras levou um grande grupo de judeus da Babilônia para restaurar o templo
de Jerusalém que estava destruído. “E a mão de Deus estava sobre ele abençoando”
Esdras 7:9. Esdras ora e pede perdão dos pecados de todo o povo de Israel que
estava com ele. Esdras agradece por Deus ter “dado vida nova para reconstruir o
templo do nosso Deus e levantar suas ruínas”. Esdras ensinou o povo a obedecer aos
mandamentos de Deus. O povo aceitou obedecer e assim Deus deu forças pra eles
consertarem o templo que tinha sido destruído nas guerras por causa do pecado e
desobediência do povo de Israel. Eles reconstruiriam suas vidas e seus
relacionamento com Deus - Deus os havia ensinado muito durante os anos 70 anos
de cativeiro. E eles reconstruiriam o templo do Senhor.
A tarefa de reconstruir o templo que os babilônios haviam destruído 70 anos antes
seria esmagador; ainda, porque eles sabiam que Deus estava com eles, eles estavam
determinados. O povo montou o altar como um de seus primeiros atos oficiais
simbolizava a presença e proteção de Deus e demonstravam seu compromisso de
servir somente a Deus. A Palavra de Deus nos diz que eles também celebraram a
Festa dos Tabernáculos. Esdras 3: 4-5.
Depois ofereceram o holocausto regular para todos os nomes das festas do Senhor
que foram consagradas, e aquelas de todos que voluntariamente ofereceram uma
oferta de livre arbítrio ao SENHOR. A celebração da Festa dos Tabernáculos durou
sete dias. O banquete lembraria o povo do passado de Deus proteção e orientação no
deserto e de Sua continuação do amor por eles. Restauração com Deus começa com
o coração! o povo de Deus estava restaurando sua adoração mais uma vez e virando
seus corações para Deus.
Basta pedirmos perdão dos pecados com arrependimento sincero, correção dos
erros, e Deus perdoa e ajuda. Foi assim com o povo de Israel e é assim hoje com todo
o povo de Deus.
EBD – Lição 35: Neemias, as orações de um construtor
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS: Mostrar que Deus desperta em nós o desejo de servir, quando vivemos
uma vida de oração e intimidade com ele.
LEITURA BÍBLICA: Neemias 1.4-11 ; Ne 2.10-20; Ne 6.3
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns
dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.” (Ne 1.4).

DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
Como vimos na lição anterior, Esdras estava envolvido na reconstrução espiritual e na
restauração da lei em Jerusalém. Ele liderou uma expedição religiosa e trouxe consigo
um grupo de exilados de Babilônia de volta a Jerusalém. Embora ele não tenha
liderado a reconstrução física do Templo, ele desempenhou um papel fundamental
na restauração da adoração e na renovação espiritual do povo após o exílio
babilônico. Isso é documentado nos livros de Esdras e Neemias.
Neemias, por outro lado, liderou a reconstrução física das muralhas de Jerusalém,
não o Templo. Ele chegou em Jerusalém após Esdras e concentrou seus esforços na
restauração das defesas da cidade, uma vez que a cidade estava vulnerável a ataques
devido à ausência de muralhas.
O irmão de Neemias, Hanani, em uma visita relatou o sofrimento do povo e a
calamidade que assolava Jerusalém. Tal relato trouxe ao copeiro um profundo pesar,
levando-o a chorar muito e lamentar por alguns dias (Ne 1.4). Neemias era um
homem de oração e ação, porém, como todo ser humano tinha também o seu limite
emocional. a necessidade de abrir o coração e se permitir chorar.
Neemias abriu o seu coração e fez a sua solicitação ao Imperador Artaxerxes. Após
quatro meses (se considerarmos a cronologia apresentada no texto sagrado) de jejum
e oração, era chegada a tão esperada hora.
Chegado o grande dia, o rei olhou a face do simples copeiro e imediatamente
preocupou-se com o semblante triste. Por fim, perguntou: “L.. Por que está triste o
teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração” (Ne 22).
Neemias faz uma breve oração e abriu o seu coração. Como servo do Deus altíssimo,
fez a sua parte. Já o Senhor Todo Soberano tocou o coração do imperador e o milagre
aconteceu. O rei deu a permissão e colocou Neemias na função de governador sobre
Judá e redigiu os decretos reais que viabilizaram a construção da obra.
Muitas foram as adversidades encontradas por Neemias. Tanto as nações vizinhas,
quanto a própria comunidade judaica, empreenderam frentes de oposição ao
trabalho realizado por Neemias e os seus trabalhadores.
Em um segundo momento levantaram uma série de calúnias (Ne 2.10-20) que
insinuavam a intenção de rebelião frente ao imperador persa, Artaxerxes. Qual a
resposta de Neemias? Ele simplesmente orava e trabalhava com ainda mais
intensidade! Havia uma grande obra a ser feita (Ne 6.3)!
EBD – Lição 36: Rainha Ester
| Panorama Bíblico: Livros históricos 2023
OBJETIVOS: Os que confiam no Senhor são vitoriosos, mesmo diante de circunstâncias
desfavoráveis.
LEITURA BÍBLICA: Ester 1.10-12; 2.1-4; 21-23; Ester 5.1-6
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR:
“Os justos clamam, e o SENHOR os ouve e os livra de todas as suas angústias” (Sl 34.17).

DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
A beleza e o caráter de Ester conquistaram o coração de Assuero (ou Xerxes), e assim
o rei fez de Ester sua rainha. Mesmo em sua posição tão favorecida, ela arriscou a
própria vida, entrando à presença do rei sem ser chamada. Não havia sequer a
garantia de que o rei a receberia. Embora fosse a rainha, não estava completamente
segura. Mas, com cautela e coragem, Ester decidiu arriscar sua vida, abordando o rei
a favor de seu povo.
Ela elaborou os seus planos cuidadosamente. Pediu aos judeus que jejuassem e
orassem com ela antes de entrar à presença do rei. Então, no dia escolhido, Ester foi à
presença de Assuero, e este lhe pediu que se aproximasse e falasse. Porém, em vez
de expressar seu pedido de forma direta, Ester convidou o rei e Hamã para um
banquete. Assuero era suficientemente sagaz para perceber que a rainha tinha algo
em mente; no entanto, ela transmitiu a importância da questão, insistindo em um
segundo banquete.
Nesta história, Deus estava trabalhando ‘nos bastidores’. O Senhor fez com que o rei
lesse os registros históricos do reino, à noite, e descobrisse que Mardoqueu certa vez
salvou a sua vida. Assuero não perdeu tempo para honrar Mardoqueu por tal ato.
Durante o segundo banquete, Ester revelou ao rei a conspiração de Hamã contra os
judeus, e este foi sentenciado. Existe uma rigorosa justiça na morte de Hamã na forca
que ele mesmo havia construído para Mardoqueu, e parece muito adequado que o
dia em que os judeus deveriam ser assassinados tenha se tornado o dia da morte de
seus inimigos. O risco que Ester correu confirmou que Deus era a fonte de sua
segurança.
Tudo isso foi pensado e colocado estrategicamente em pauta por intermédio de jejum,
oração e ação diante de Deus. No momento mais angustioso da história do povo judeu, a
nação se voltou ao Pai por meio de jejuns e muitas súplicas. Deus deu o livramento ao seu
povo!
Portanto, nos momentos de crises e de muitas tribulações devemos nos inclinar aos pés
do Senhor com jejuns, orações e ação sob a orientação do Espírito Santo. Deus nos dará o
escape!

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