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SEGURANÇA CORPORATIVA PARA TRIBUNAIS E MINISTÉRIO PÚBLICO

PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

AULA – 09 – BÔNUS I

Caros alunos,

Trago para você esta primeira aula bônus, de um conjunto de duas, que
certamente em muito lhe ajudará em seus estudos!!

Nesta aula, chamada de “Aula Bônus I”, você começará a estudar uma
das mais importantes e cobradas normas em concursos públicos para técnicos
de segurança de tribunais: a Lei nº 9.503/97, mais conhecida como O CÓDIGO
DE TRÂNSITO BRASILEIRO (CTB).

Já acostumado com o histórico de provas de concursos para Tribunais


sobre o tema, preparei um material que corresponderá a EXATAMENTE o que
você precisará para acertar TODAS as questões de sua prova. Condensei em
duas aulas - um tanto grandes é bem verdade - o que há de mais importante e
“bom de prova” para os seus objetivos.

Você terá em mãos todo o CTB de uma forma bem prática, objetiva e
bizurada. Nesta aula, que é a nossa primeira parte desse estudo, você terá
três blocos de conteúdo teórico e, ao final de cada um, uma lista de exercícios.
O gabarito das questões você encontrará no final da aula.

Outro detalhe importante: você terá nesta aula questões várias bancas,
principalmente da Fundação Carlos Chagas, pois considero bastante importante
para a sua preparação que você tenha contato com inúmeras questões das
principais organizadoras do país. Assim, seu estudo ficará bem mais
consolidado. Ao final de cada módulo teórico você terá um bloco de exercícios
de revisão sendo as últimas questões as da FCC. Você perceberá que a
resolução de questões da FCC será bastante tranquila e fácil!!

Aos estudos!!

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I - O TRÂNSITO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Vamos a primeira de todas as perguntas : professor, se começo agora a


estudar sobre o trânsito, de quem foi e de quem é então a responsabilidade
em nosso país de normatizar e legislar sobre esse trânsito?

Aluno, tudo começa em nossa Constituição Federal de 1988. Podemos


encontrar nela, em seus artigos 22 e 23, a fixação das competências dos entes
federados no que tange a assuntos relativos ao trânsito e aos transportes, de
forma a manter uma unidade de ação e normatização do universo que envolve
o trânsito.

Vamos então dar uma breve revisada no que dispõem esses artigos:

Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à UNIÃO legislar sobre:

(...)

IX – diretrizes da política nacional de transportes;

XI – TRÂNSITO E TRANSPORTE;

Opa ! Veja então que legislar sobre TRÂNSITO E TRANSPORTE é


privativo da UNIÃO e se é privativo da União legislar, seu órgão legislador é
o CONGRESSO NACIONAL !

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e


dos Municípios:

(...)

XII – estabelecer e implantar POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO;

Mais um dado interessante! Se a União legisla através do Congresso


Nacional criando leis pertinentes ao tema, cabe então a todos os entes
federados, de posse de tais normativas, aplicar e principalmente IMPLANTAR
aquilo que é então regulamentado.

E foi assim que aconteceu. Mesmo que a Constituição, promulgada em


1988, tenha versado sobre tais competências, nosso atual Código de Trânsito

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Brasileiro, a Lei Ordinária nº 9.503, só fora sancionado em 1997, quase 10


anos depois da nova Constiuição!! Até então estávamos ainda sob a guarda do
antigo Código Nacional de Trânsito que já tinha mais de 40 anos de idade!!!

Considerado um nos Códigos mais modernos do mundo, o Código de


Trânsito Brasileiro tem por objetivo máximo regulamentar o trânsito nas vias
terrestres do territótio nacional. Em conjunto com sua legislação complementar
( Leis , Decretos, Resoluções, Portarias, Acordos, tratados e Convenções
Internacionais) se destina a disciplinar, coordenar e controlar o trânsito nas
vias públicas do terrritório nacional.

Começaremos nossa aula pelo conceito de trânsito trazido pelo CTB.

II- CONCEITO DE TRÂNSITO E VIAS TERRESTRES

Afinal de contas, caro aluno, o que você entende na realidade por


TRÂNSITO? Para você a palavra trânsito siginifica apenas veículos e pedestres
transitando pelas ruas? Animais nas pistas, veículos parados, uma boiada que
atravessa uma estrada, são considerados também TRÂNSITO?

Primeiramente, vamos enteder com que trânsito o CTB está preocupado


lendo o caput do seu primeiro artigo:

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do


território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

Quero que você atente para as palavras que sublinhei, em especial o


trecho “vias terrestres do território nacional”. Como você pode observar, as
normas desse Código só versarão sobre o que acontece nas VIAS
TERRESTRES (detalhadas adiante).

Mas professor é óbvio, nem precisava me dizer isso.

Precisa sim!! Esse simples conceito já foi cobrado em prova e pasmem:


muitos desavisados erraram!!!

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Veja a seguinte questão:

[CESPE - AUXILIAR DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009] O referido


código aplica-se aos transportes marítimo e aéreo.

Veja que brincadeira da nossa organizadora quando afirma que o CTB


regulamenta os transportes marítimo e aéreo!! Para essa questão ela usou
apenas o conceito acima estudado e como disse a você, muitos ainda
conseguiram errar.

Gabarito: ERRADO

Repetindo então: o CTB só regulamenta o trânsito nas VIAS TERRESTRES


e óbvio, DO TERRITÓRIO NACIONAL.

Vamos então ao outro grifo que fiz no caput do art. 1º: “QUALQUER
NATUREZA”.

O que significa esse termo? Qual abrangência é abordada quando me


reporto a um “trânsito de qualquer natureza”? O art. 1º nos dá essa resposta
em seu parágrafo 1º:

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por PESSOAS,


VEÍCULOS e ANIMAIS, ISOLADOS ou EM GRUPOS, CONDUZIDOS ou
NÃO, para fins de circulação, PARADA, ESTACIONAMENTO e
OPERAÇÃO DE CARGA ou DESCARGA.

Pronto!! Você concorda comigo que não há dúvida quanto à


abrangência da palavra trânsito trazida pelo nosso CTB.

Continuando nesse mesmo parágrafo, é preciso que eu os esclareça algo


bastante importante e cobrado em provas: a diferença entre
ESTACIONAMENTO, PARADA e OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA.

O próprio Código trata dessas diferenças em seu Anexo I (que é o


glossário do CTB) quando diz o seguinte:

* PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo


estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de
passageiros.

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Ou seja, o veículo não deve ficar parado na via NEM UM SEGUNDINHO A


MAIS depois do embarque ou desembarque de passageiros.

* ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos POR TEMPO SUPERIOR AO


NECESSÁRIO para embarque ou desembarque de passageiros.

Pronto, parou na via por um tempo MAIOR QUE O GASTO PARA


EMBARQUE OU DESEMBARQUE DE PASSAGEIRO, deixa então de se configurar
uma parada e passa a ser considerado estacionamento.

* OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo tempo


estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento de animais ou
carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade executivo de trânsito
competente com circunscrição sobre a via.

IMPORTANTE

 A OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA É CONSIDERADA


ESTACIONAMENTO!!!

Vamos então aprender o conceito de VIAS TERRESTRES. O gráfico


abaixo traz de forma prática o conceito dado pelo artigo 2º do CTB:

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Reforço aqui com você a informação trazida pelo parágrafo único do art.
2º do CTB que diz que para os efeitos deste Código, são consideradas vias
terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes
aos condomínios constituídos por unidades autônomas.

Veja que temos nos conceitos demonstrados no gráfico algo bastante


generalizado, mas são essas sim as VIAS TERRESTRES consideradas pelo
nosso CTB.

Vamos agora aprofundar o assunto sobre as vias, assunto esse, repito,


MUITO COBRADO EM PROVA.

Podemos então, neste primeiro momento, dividir AS VIAS TERRESTRES


ABERTAS À CIRCULAÇÃO em VIAS MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO e VIAS
MANTIDAS POR PARTICULARES:

2.1. VIAS MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO:

Quero aqui destacar as classificações e subclassificações que têm sido


objeto de concursos públicos.

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 VIAS TERRESTRES RURAIS

As vias classificam-se em:

a) RODOVIAS: são vias rurais pavimentadas

b) ESTRADAS: são vias rurais não pavimentadas

Uma boa dica para não esquecer a diferença BÁSICA entre rodovias e
estradas: ser ou não ser pavimentada, eis a questão.

Uma boa ferramenta mnemônica que muito me serviu quando estudante


é o quadro abaixo retirado do livro “Legislação de Trânsito Descomplicada”, do
ilustre professor Leandro Macedo:

Tipos de Vias Rurais Existe pavimento ?

RODOVIA SIM

ESTRADA NÃO

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O elemento caracterizador dessas vias é o PAVIMENTO, que deve ser


entendido como qualquer beneficiamento feito à via, como, ASFALTO,
CONCRETO, etc.

 VIAS TERRESTRES URBANAS

Antes de qualquer coisa, vamos definir logo aqui outros conceitinhos


básicos e importantes tirados também do Anexo I:

LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que
com elas se limita. (o quarteirão ou quadra onde sua empresa ou casa está
instalada, por exemplo).

INTERSECAO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação,


incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou
bifurcações.

Agora podemos entender melhor a classificação das vias urbanas qual


seja:

a) VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais


com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

Ex: No Rio de Janeiro temos Linha Vermelha, que liga o centro do Rio a cidade
ao Aeroporto Internacional de Galeão.

b) VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível,


geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e
às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da
cidade.

Ex: Em São Paulo a Avenida Paulista, em Brasília a W3 Sul e em Fortaleza a


Avenida Santos Dumont.

c) VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que


tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

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Ex: As ruas de sua cidade que começam e/ou terminam nas avenidas ou vias
de trânsito rápido

d) VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não


semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.

Ex: Pequenas ruas de sua cidade que interligam outras ruas com ou sem
semáforo.

IMPORTANTE

 Quanto à classificação das vias urbanas, percebe-se que os elementos


caracterizadores são O SEMÁFORO E O CRUZAMENTO (INTERSEÇÃO
EM NÍVEL), que têm o condão de retardar o trânsito em determinado
sentido.

O quadrinho abaixo também retirado da obra do professor Leandro


Macedo nos ajuda a memorizar melhor essa dica:

Tipos de Vias
Urbanas Há semáforo Há cruzamento
Característica adicional
? ?

Via de Trânsito -
Rápido NÃO NÃO

Via Arterial
SIM Liga bairros (região)
SIM

Está dentro de um bairro


Via Coletora SIM SIM (região)

Via Local
NÃO SIM

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[CESPE – AGENTE DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2003] Vias urbanas


são estradas pavimentadas que cortam o perímetro urbano e vias
rurais são estradas não pavimentadas que cortam áreas rurais.

É de suma importância que você leia com extrema atenção e entenda


bem as diferenças entre as vias. É um assunto bastante cobrado!!

Vamos revisar:

ESTRADA - via rural não pavimentada.

RODOVIA - via rural pavimentada.

VIA RURAL - estradas e rodovias.

VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à


circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por
possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

Basta um olhar mais cuidadoso na questão que percebemos claramente a


intenção do organizador de confundir o candidato quanto ao conceito de vias
urbanas, vias rurais, estradas e rodovias.

Gabarito: ERRADO

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] Aquela


caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias
e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. O texto
acima refere-se à definição de

Muito simples, não é mesmo?? A questão cobra de você o conhecimento


dos conceitos definidos na página anterior. Volte a ela que esse conceito está
igualzinho ao de VIA ARTERIAL!!

(A) via urbana.

(B) via coletora.

(C) via arterial.

(D) via expressa.

(E) via de trânsito rápido.

Gabarito: Letra “C”

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2.2. VIAS MANTIDAS POR PARTICULARES:

Agora, para complementar nosso estudo sobre as vias, vamos às vias


MANTIDAS POR PARTICULARES.

As vias particulares que têm aplicação do CTB são apenas os


condomínios constituídos por unidades autônomas, que estão
regulamentados em apenas dois dispositivos do CTB, mais especificamente
em seus artigos 20, parágrafo único e 51, abaixo citado:

Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por


unidades autônomas, A SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DA VIA
SERÁ IMPLANTADA E MANTIDA ÀS EXPENSAS DO CONDOMÍNIO, após
aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via.

Quanto a este tema, em sua obra, Leandro Macedo nos diz:

“Perceba que o tema foge à regra, uma vez que o CTB, por ser uma lei
administrativa e, consequentemente, regular à atividade da administração
pública, não deveria estar fazendo menção à propriedade particular; com isso,
como os dispositivos são normas de exceção, devemos interpretá-los de
maneira restritiva, pois, caso contrário, daremos uma abrangência à
norma de forma distinta daquela desejada pelos representantes do Povo.

Por outro lado, enquadrando-se os condomínios dentro da definição de


via, temos aqui uma área que, embora de propriedade particular, não têm os
condôminos ingerência sobre ela, como para fechá-la, por exemplo, uma vez
que o interesse público se sobrepõe aos interesses dos particulares
proprietários, restando-nos concluir que tais áreas devem sofrer limitações
administrativas, para que seus proprietários não possam dispor delas.
Acredito que tais regulamentações levam existir em locais que ocupem uma
posição estratégica dentro de uma municipalidade.

Sendo assim, fica fácil notar que não há aplicação do CTB em pátios
de postos de gasolina, estacionamentos de Shopping Centers, embora
se tenha a sensação de que se referem a vias terrestres abertas à circulação.

Vamos dar duas razões pra confirmar o que foi exposto acima: em
primeiro lugar, quando falamos em vias terrestres abertas à circulação,
estamos nos referindo a vias terrestres abertas de forma incondicional, o que
não acontece com os shoppings, que têm seus portões fechados às 22 horas, a

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critério de seu proprietário; em segundo lugar, o CTB faz apenas fez menção a
uma propriedade particular com aplicação do CTB, que são os condomínios,
não se admitindo interpretação extensiva.”

Com base no que você acabou de estudar já temos mais uma para
comentar:

[CESPE - SARGENTOS COMBATENTES PM/DF – 2003] O tráfego de


veículos em uma via interna de um condomínio constituído por
unidades autônomas é regulamentado pelas normas regimentais do
próprio condomínio, por tratar-se de propriedade privada.

Para uma melhor análise da questão acima, basta que relembremos


primeiramente que o artigo 2º do CTB em seu parágrafo único nos diz que são
consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias
internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades
autônomas.

Se as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por


unidades autônomas são consideradas vias terrestres abertas à circulação,
então o tráfego nelas existentes será CERTAMENTE regido pelo nosso CTB e
não por normas regimentais do próprio condomínio. Quero relembrar que elas
serão implantadas, conservadas e sinalizadas com o dinheiro do próprio
condomínio, sob a autorização do órgão responsável. Entretanto, uma vez
autorizado o trânsito de veículos nestas vias, por serem consideradas vias
terrestres, sua utilização ao trânsito seguirá todas as regras deste Código, não
podendo, por exemplo, alguém dirigir sem habilitação.

Veja que a organizadora utiliza-se de uma pegadinha ao afirmar que


por serem propriedades privadas, não se submetem às regras do Código. Essa
não pegará você, tenho certeza!!

Gabarito: ERRADO

2.3. LIMITES DE VELOCIDADE NAS VIAS TERRESTRES NO CTB:

Quero aqui destacar a grande importância para provas de concursos do


tema que agora vamos tratar: LIMITES DE VELOCIDADES NAS VIAS
TERRESTRES.

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Todas as outras organizadoras têm um verdadeiro caso de amor com


esse assunto!!

Sempre haverá pelo menos duas questõezinhas a respeito!!

Então vamos lá!!! Muita atenção !!

Em primeiro lugar, analisemos o Art. 61 e seus parágrafos 1º e 2º, a fim


de pensarmos na questão das normas de sinalização de velocidade máxima e
mínima nas vias terrestres urbanas e rurais:

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será INDICADA POR
MEIO DE SINALIZAÇÃO, obedecidas suas características técnicas e as
condições de trânsito.

IMPORTANTE

 A RESPONSABILIDADE na regulamentação da velocidade máxima para


cada tipo de via é da AUTORIDADE DE TRÂNSITO EXECUTIVA OU
RODOVIÁRIA, COM CIRCUNSCRIÇÃO SOBRE O LOCAL.

Isto quer dizer que a autoridade de trânsito pode decidir o limite de


velocidade QUE QUISER PARA TODO E QUALQUER TIPO DE VIA. O artigo acima
dá essa prerrogativa!!! Acontece que por questões lógicas e pelo uso do bom-
senso, nenhuma autoridade de trânsito fará a loucura de, por exemplo,
determinar que uma via local tenha velocidade máxima de 110km/h? Não é
razoável!!

O que eu quero que você entenda é que não existe uma regra fixa
determinada para velocidade em cada tipo de via, DESDE QUE A AUTORIDADE
DE TRÂNSITO SEJA PRUDENTE E SINALIZE ADEQUADAMENTE A VIA.

O ideal é que todas as vias em nosso país fossem devidamente


sinalizadas, com suas respectivas velocidades máximas. Porém, convenhamos
que esse fato está longe, muito longe de se tornar realidade em nossas vias.
Assim, por uma questão de prudência, em não havendo sinalização de
velocidade alguma em uma via, o CTB REGULAMENTA PARA TODOS OS
USUÁRIOS as velocidades máximas de cada tipo de via.

É exatamente isso que regula o Art.61 em seu parágrafo 1º:

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Vou reforçar a informação: EM NÃO HAVENDO SINALIZAÇÃO


REGULAMENTADORA, TODOS, SEM EXCEÇÃO, DEVEM OBEDECER AOS
LIMITES ABAIXO IMPOSTOS PELO CTB.

Essa informação, aluno, é DE EXTREMA IMPORTÂNCIA E MUITO


USADA COMO PEGADINHAS EM PROVAS DE CONCURSOS. POR ISSO,
CHAMO SUA ATENÇÃO!!!

Ao analisar o esquema acima, em não havendo sinalização na via,


concluímos que quando estivermos transitando em vias urbanas,
INDEPENDENTEMENTE DO VEÍCULO QUE ESTIVERMOS CONDUZINDO,
O LIMITE DE VELOCIDADE SERÁ O MESMO.

De forma diferente, quando estivermos trafegando em vias rurais


classificadas como rodovias, como se verá abaixo, a velocidade máxima
dependerá do tipo de veículo que estivermos conduzindo. Já quando a
via rural for classificada como estrada, O LIMITE DE VELOCIDADE SERÁ
O MESMO, PARA TODOS OS TIPOS DE VEÍCULOS.

Em relação ainda ao limite de velocidade para RODOVIAS quero aqui


compartilhar e destacar uma importante uma diferença entre CAMIONETA e
CAMINHONETE. Diferença essa que já foi alvo de várias pegadinhas nas mais

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diversas organizadoras em provas anteriores.

CAMINHONETE - veiculo destinado ao transporte de carga com peso bruto


total de ate três mil e quinhentos quilogramas.

Ex: Ford Ranger, Mitsubishi L200, Nissan Frontier…

CAMIONETA - veiculo misto destinado ao transporte de passageiros e carga


no mesmo compartimento.

Ex: Hilux SW4, Hyundai Santa Fe, VW Parati...

Porque fiz questão de destacar isso? Porque em rodovias SÓ A


CAMIONETA PODE ATINGIR A VELOCIDADE MÁXIMA DE 110KM/H!!

Para a regulamentação de velocidade máxima, a caminhonete não é


enquadrada como automóvel, não é uma camioneta e muito menos
motocicleta. Por conseguinte, tenha a absoluta certeza que ela encaixa-se na
condição de “DEMAIS VEÍCULOS”, podendo chegar, portanto, no máximo à
80km/h.

Vou ser repetitivo:

No Brasil não há limite máximo de velocidade, pois o parágrafo primeiro


regula o limite quando não houver sinalização regulamentar e o parágrafo
segundo – reproduzido abaixo - deixa a cargo do órgão ou entidade de trânsito
ou rodoviário com circunscrição sobre a via, a regulamentação de velocidade, a
qual poderá ser superior ou inferior às estabelecidas no § 1°.

§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição


sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades
superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

A velocidade máxima estabelecida na norma apenas será a referência


nas vias não sinalizadas, uma vez que se houver a sinalização, esta terá
prevalência sobre as velocidades da norma.

Desse modo, dois comentários são relevantes diante do exposto:


primeiro, quando as autoridades competentes forem sinalizar uma via, com os
limites regulamentares de velocidade, devem ter como referência os do

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esquema acima, podendo, como já vimos, variar em torno desses valores para
mais ou para menos, de acordo com as condições operacionais da via; e como
segundo comentário temos o fato que, em provas, as bancas examinadoras
exploram o conhecimento deste tópico para saber se o candidato saberia
tipificar na infração de excesso de velocidade prevista no artigo 218 do CTB
(veremos adiante).

Vamos dar uma paradinha para uma revisão com uma bateria de
questões:

[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] A velocidade


máxima permitida para cada tipo de via, quando indicada por
sinalização, poderá determinar velocidades superiores ou inferiores
aos limites estabelecidos, de acordo com as suas características
técnicas e as condições de trânsito.

Lembro a todos que o ideal seria que todas as vias fossem sinalizadas.
Como a grande maioria não é, todos devem observar os limites impostos pelo
CTB para cada tipo de via:

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será


de:

I - nas vias urbanas:

a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:

b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;

c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;

d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

II - nas vias rurais:

a) nas rodovias:

1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e


motocicletas;

2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;

3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;

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b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.

Acontece que vimos que o órgão de trânsito com circunscrição sobre a


via goza de discricionariedade e poderá regulamentar, por meio de sinalização,
velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo
anterior.

Gabarito: CERTO

[CESPE – AGENTE DE TRÂNSITO – BOA VISTA/RR – 2004]


Considerando que Gabriel esteja conduzindo sua caminhonete por uma
via rural não-pavimentada, a 80 km/h, julgue o item a seguir.

Gabriel está conduzindo seu automóvel por uma estrada e não por uma
rodovia.

Como vimos, a estrada é uma via rural não pavimentada. O que


difere uma estrada de uma rodovia é a existência ou não de pavimento e
entende-se como pavimento qualquer benefício feito à via como ASFALTO,
CONCRETO e etc..

Gabarito: CERTO

[CESPE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA TRANSPORTE - TSE – 2007] De


acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e com a Lei n.º
10.830/2003, que alterou a redação do art. 61 do CTB, julgue os itens
a seguir.

A referida lei limitou em 80 km/h a velocidade máxima permitida nas


rodovias.

Caro aluno, muito cuidado com esse tipo de assertiva. O CESPE adora
levar o candidato ao erro, principalmente aquele que não tem a paciência de
ler cada assertiva com um senso crítico.

A limitação de velocidade, quando a via não estiver sinalizada, é


diferente para as vias urbanas e vias rurais. Como já vimos, cada tipo de via
tem uma limitação diferente de velocidade e no caso específico das rodovias,
que são vias rurais, temos que nos atentar que o CTB traz três diferentes
limitações de velocidade a depender do tipo de veículo que trafega na rodovia.

Lembro que a limitação de 80km/h nas rodovias não é para qualquer


veículo e sim para aqueles que não sejam ônibus, microônibus, automóveis,
camionetas e motocicletas.

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Atente também para um detalhe importantíssimo: o limite de


velocidade de 110(cento e dez) quilômetros por hora, descrito no item um, diz
respeito a camionetas que são veículos mistos destinados ao transporte de
passageiros e cargas no mesmo compartimento, não abrangendo as
caminhonetes, que são veículos destinados ao transporte de carga com peso
bruto total de até três mil e quinhentos quilogramas, que se enquadram no
item três.

Gabarito: ERRADO

Nas vias urbanas consideradas arteriais, será permitida a velocidade


máxima de 40 km/h.

Causa estranheza imaginar que o CESPE cobre tantas questões sobre


velocidade máxima nas vias, mas, por incrível que pareça, a quantidade de
candidatos que erram tais questões é ainda imensa e por isso as repetições
nos diversos concursos. Já vimos em nosso estudo que as vias arteriais (as
grandes avenidas), que são vias urbanas, têm com velocidade máxima:
60km/h. Assim, observamos claramente mais uma tentativa em confundir o
candidato trocando o tipo de via com a velocidade máxima a ele permitida.

Gabarito: ERRADO

Por fim, no que tange ainda sobre limites de velocidade, temos ainda o
artigo 62 do CTB que normatiza a respeito da VELOCIDADE MÍNIMA a ser
praticada nas vias. Assim, como foi regulamento a velocidade máxima para cada
via, também temos a normatização da velocidade mínima:

Art. 62. A velocidade MÍNIMA não poderá ser inferior À METADE DA


VELOCIDADE MÁXIMA ESTABELECIDA, respeitadas as condições
operacionais de trânsito e da via.

O artigo acima é bastante claro, mas quero chamar sua atenção para o
destaque que fiz em vermelho: se as condições da via estiverem muito

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adversas, É CLARO QUE VOCÊ PODE CONDUZIR SEU VEÍCULO A UMA


VELOCIDADE INFERIOR à METADE DA MÍNIMA.

Por favor, não leve a regrinha acima como algo ABSOLUTO para sua
prova.

Repetindo: se estiver em um TEMPORAL, CHUVA DE GRANITO, em VIAS


MUITO ESBURACADAS, ou em ENGARRAFAMENTOS, é obvio que você não
precisará se preocupar se está ou não obedecendo aos limites de velocidade
mínima!!

Quando tratar-se de questão sobre VELOCIDADE MÍNIMA, é


EXTREMAMENTE NECESSÁRIO que você observe se a questão fala algo a
respeito das condições operacionais de trânsito e da via!!! Eis aí onde moram
as principais pegadinhas das organizadoras!!

Vejamos que questão interessante:

[CESPE - POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Considere a


seguinte situação hipotética.

Joana conduzia sua camioneta em uma rodovia com condições normais


de circulação, em um trecho que não apresentava regulamentação de
velocidade. Cuidadosa com a carga frágil que transportava — louças de
porcelana —, desenvolvia uma velocidade de 50 km/h. Nessa situação,
Joana transgrediu o estabelecido no CTB.

Vamos por partes. Primeiramente preste bem atenção que Joana está
conduzindo uma CAMIONETA em uma RODOVIA NÃO SINALIZADA. De cara
você já pode concluir que, não havendo sinalização, Joana terá que obedecer
aos limites de velocidade máxima impostos pelo CTB. Assim, ela só poderá
atingir 110km/h no máximo.

Mas perceba que a questão nos remete À VELOCIDADE MÍNIMA. A


velocidade mínima para essa via, para o caso de Joana, é de 55km/h em caso
das condições operacionais de trânsito e da via assim permitirem.

Agora vem a pegadinha de nossa querida organizadora: o fato de Joana


ESTAR TRANSORTANDO LOUÇAS DE PORCELANA NÃO LHE DÁ O DIREITO DE
ESTAR A UMA VELOCIDADE INFERIOR À MÍNIMA JÁ QUE ESSE FATO NÃO TER
NADA A VER COM O TRÂNSITO OU COM AS CONDIÇÕES DA VIA!! Se ela
transporta uma carga delicada como porcelana, o problema é dela!! Tem que
obedecer ao CTB e andar no mínimo à 55km/h. Assim, ela comete infração de
trânsito AO TRANSITAR A 50Km/h.

Gabarito: CERTO

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SEGURANÇA CORPORATIVA PARA TRIBUNAIS E MINISTÉRIO PÚBLICO
PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

Finalizamos nosso estudo sobre o conceito de trânsito e vias terrestres.

Muito bem, agora você me pergunta:

Professor, e quem nesse país imenso tem a responsabilidade de cuidar


disso tudo que estudamos? Quais são as “pessoas” que têm a incumbência de
construir, manter e dar vida à esse trânsito brasileiro?
O CTB ainda em seu artigo 2º nos diz que o trânsito, em condições
seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades
componentes do Sistema Nacional de Transito, a estes cabendo, no
âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a
assegurar esse direito.

Ahhh!! Agora temos um tal de Sistema Nacional de Trânsito !!!


Vamos então conhecê-lo!!

III - SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

A figura a seguir nos traz de forma bem simples o conceito que o CTB
nos traz do Sistema Nacional de Trânsito (SNT):

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Bom, acho que você deve estar me perguntado também: professor, já


entendi tudo sobre o SNT e suas finalidades. Só não consigo ainda visualizar
que órgãos são esses e como essa estrutura está dividida em âmbito federal,
estadual e municipal.

É verdade, caro aluno, boa pergunta!! Vamos então a estes órgãos!!


Quero convidar a você a dar uma primeira olhada no quadro a seguir o qual,
seguindo o disposto no art. 7º do CTB, desenvolvi com a finalidade de dar uma
visão geral a respeito do SNT como um todo.

ORGANOGRAMA REPRESENTATIVO DO SNT

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Vamos então por partes. Pedi que você desse uma olhada no quadro e
tentasse visualizar a dinâmica do SNT, mas agora consolidaremos o
entendimento do disposto acima estudando órgão por órgão ali mencionado.

Primeiramente, veja que temos uma subdivisão entre órgãos da União,


dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios.

Começaremos pelos órgãos e entidades do SNT no âmbito da UNIÃO:

 MINISTÉRIO DAS CIDADES:

Esse órgão está no topo da estrutra do SNT. Porque? O que ele


repesenta?

O CTB em seu artigo 9º regulamenta que o Presidente da Republica


designará o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação
máxima do Sistema Nacional de Trânsito.

Cada novo Presidente eleito tem então a prerrogativa de escolher qual


será o ministério ou órgão designado para ser o coordenador máximo do SNT.
Em 2003, através do Decreto nº 4.711, o então Presidente Lula designou o
Ministério das Cidades como coordenador máximo do SNT. A atual Presidente,
Dilma Rouseff, não revogou esse Decreto continuando, assim, o mesmo
ministério com essa responsabilidade.

Competência do Ministérios das Cidades: coordenação máxima do


Sistema Nacional de Trânsito.

 ÓRGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DA UNIÃO:

O artigo 9º do CTB ainda diz mais: que o Presidente da Republica


designara o ministério ou órgão da Presidência responsável pela coordenação
máxima do Sistema Nacional de Transito (isso já sabemos), ao qual estará
vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de
trânsito da União.

Quem é então esse órgão máximo EXECUTIVO de trânsito da União? A


resposta é:

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DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito

O DENATRAN tem vínculo de subordinação ao Ministério das Cidades, em


especial à sua Secretaria Excecutiva. Como órgão subordinado, todas suas
deliberações dependem das diretrizes e da condução da Política Nacional de
Trânsito pelo Ministério das Cidades.

Sendo ele um órgão executivo, subentende-se que sua MAIOR


COMPETÊNCIA seja EXECUTAR as diretrizes, normas e regulamentos relativos
ao trânsito no país. De fato é essa sua maior função!!

Acontece que o DENATRAN tem inúmeras competências expressas no


artigo 19 do CTB. Já vou adiantando que será um gasto desnecessário de
energia tentar memorizar todas as competências de todos os órgãos do SNT
principalmente as do DENATRAN. O que você precisa fezer na realidade é ler
todas elas e focar naquelas mais cobradas pelas bancas, em especial pelo
CESPE.

Aí é onde entra seu amigo professor!! A cada órgão que eu aqui tratar,
vou enumerar para você as competências que realmente são cobradas e
também aquelas que, se ainda não foram, são minhas apostas. A começar
pelas competências do DENATRAN, vamos então analisar as mais “famosas”:

** Estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de


condutores de veículos, a expedição de documentos de condutores, de registro
e licenciamento de veículos;

** Expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os


Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação aos
órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;

** Expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado de


passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos dos
Estados e do Distrito Federal.

Essas três primeiras competências são DISPARADAMENTE as mais


cobradas. Não precisa decorá-las. Vamos entendê-las. Veja que grifei os
verbos, “estabelecer” e “expedir”: ações típicas de quem tem a prerrogativa de
ser um EXECUTOR.

Se você der uma lida bem rápida nestas competências você poderá
perguntar pra mim: professor, mais quem faz isso eu sei que é o DETRAN do

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meu Estado. Como agora você me vem com essa de que é o DENATRAN quem
faz?

Encontramos a resposta na outra expressão grifada: “mediante


delegação”. Entenda que todas essas ações são REALMENTE responsabilidades
do DENATRAN. Mas o DENATRAN tem sede em Brasília e de fato seria
estrutural e humanamente impossível imaginar que um só órgão, instalado em
Brasília, conseguiria expedir carteiras de habilitação, certificados de registro de
veículos e licenciamento para todos os condutores e veículos do Brasil inteiro.

Diante dessa limitação, o DENATRAN delega estas competências aos


órgãos EXECUTIVOS de trânsito dos Estados e do Distrito Federal. Estes órgãos
são os DETRANs (estudaremos adiante), seus “tentáculos” espalhados por
todos os Estados da federação e Distrito Federal.

Agora sim, fica fácil entender que apesar destes documentos serem
expedidos nos DETRANs e dos procedimentos serem também por eles
executados, é o DENATRAN o verdadeiro responsável e competente
originário.

Continuemos com mais competências:

** Organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação -


RENACH;

** Organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores -


RENAVAM;

** Organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo


os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação;

** Estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as


ocorrências de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;

Toda a pesquisa e estudo na área de trânsito em nosso país são


subsidiados por alguns bancos de dados nacionais ORGANIZADOS E
MANTIDOS PELO DENATRAN.

São eles:

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RENACH - Registro Nacional de Carteiras de Habilitação;

RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores;

RENAEST – Registro Nacional de Estatísticas do Trânsito; e

RENAINF – Registro nacional de Infrações de Trânsito.

Veja que as quatro competências descritas acima estão ligadas


respectivamente a cada um dos registros citados.

Então fica a dica: viu na sua prova qualquer menção a esses registros
quando a questão tratar de competências de órgãos do SNT, já sabe não é?
Provavelmente a questão estará se reportando ao DENATRAN !!

Continuemos:

** Prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao


CONTRAN.

Vamos estudar logo a seguir que o CONTRAN é um órgão colegiado


vinculado e, portanto, não subordinado ao Ministério das Cidades. Não tem
receita própria e, por isso, recebe suporte dos outros órgãos do SNT inclusive
e, principalmente, do DENATRAN.

Outras importantes competências, mas não tão cobradas em concursos


(algumas expressões e palavras-chave grifadas):

** Proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados,


ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;

** Apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé


pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à
segurança do trânsito;

** Elaborar projetos e programas de formação, treinamento e


especialização do pessoal encarregado da execução das atividades de
engenharia, educação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação e
administração de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa

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científica e o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e


promovendo a sua realização.

 ÓRGÃO MÁXIMO NORMATIVO DE TRÂNSITO DA UNIÃO:

Se o SNT tem um órgão MÁXIMO que executa o que rege as normativas


relacionadas ao trânsito, então temos que pensar que existe um outro alguém
que NORMATIZA tais procedimentos.

Professor, eu sei. Já estudei no começo da aula que esse órgão é o


Congresso Nacional, reponsável pela prerrogativa de legislar pela União. Estou
certo?

Está corretíssimo!! É ele, mas não é o único. O trânsito em nosso país é


muto dinâmico. As inovações tecnológicas, o crescimentos desordenado das
cidades, a multiplicação elevada do número de veículos e outros fatores
exigem que a normatização no trânsito seja também dinâmica. Temos o nosso
CTB, Lei maior que rege o trânsito brasileiro. Esta Lei, sabemos tratar-se de
uma Lei ordinária que em tese só poderia ser alterada, complementada ou
revogada (parcial ou totalemente) por outra Lei ordinária, votada pelas duas
casas do congresso. Você já parou para imaginar o quanto seria complicado
fazer inúmeras alterações no CTB a cada vez que a dinâmica do trânsito assim
exigisse?

Teríamos PARALISADAS as atividades do Congresso!!

Até hoje temos mais de 390 Resoluções (verdadeiras “mini-leis”)


publicadas sobre inúmeras mudanças e adaptações de diversas questões
relativas ao trânsito em nosso país. Seria praticamente IMPOSSÍVEL o
Congresso votar cada uma delas em tempo hábil!!

Então professor, quem também tem competência para isso?

O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, com sede no Distrito


Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da
União.

É isso mesmo!! Uma só pessoa, escolhida pelo Presidente da República,


acumula duas funções: dirige o DENATRAN e preside o CONTRAN!! Não
esqueça disso !!!

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Quer saber o quanto é importante essa informação? Veja:

[CESPE - ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009] Compete ao


Ministério das Cidades a coordenação máxima do SNT, mas o Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN) será presidido pelo dirigente do
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), órgão máximo
executivo de trânsito da União.

Pelo que acabamos de ver, a resposta desta questão dispensa


comentários.

E olha o mais interessante: para qual órgão foi a prova?

DETRAN/DF

De qual nível foi a prova?

NÍVEL SUPERIOR, pasmem !!!!

Gabarito: CERTO

O CONTRAN é um órgão colegiado. Se é colegiado sabemos que é porque


é composto por algumas pessoas que tomam decisões em conjunto. Mas quem
são essas pessoas? De onde elas vêem?

Lembra do Decreto nº 4.711/03, editado pelo presidente Lula e que


ainda está em vigor? Esse Decreto traz, além da indicação do Ministério das
Cidades como corrdenador máximo do SNT, a composição do CONTRAN.

A figura a seguir nos mostra, de acordo com o que dispõe o referido


Decreto, como é hoje a composição do CONTRAN:

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Caro aluno, é preciso que se faça algumas observações


IMPORTANTÍSSIMAS sobre o conteúdo da figura acima.

OBS1: No Decreto 4.711/03 não existe a determinação de ter no CONTRAN um


representante do Ministério da Justiça. Esta exigência foi trazida no texto da
Lei nº 11.705/08, a tão conhecida “Lei Seca”. A partir de sua publicação em
2008, o CONTRAN passou a ter então um representante do Ministério da
Justiça. NÃO ESQUEÇA !!!!

E por falar em REPRESENTANTES (e seus respectivos suplentes) de cada


um dos ministérios descritos acima, é importante que se diga que esse
representante NÃO É O MINISTRO PROPRIAMENTE DITO. É algum servidor do
Ministério escolhido pelo seu respectivo ministro.

Veja só essa questão de uma recente prova:

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[CESPE - ANALISTA DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009] O ministro do


Meio Ambiente compõe o Conselho Nacional de Trânsito.

Veja como uma questão simples dessa, DE NÍVEL SUPERIOR, pode pegar
muito candidado desinformado!!

Nós acabamos de estudar que MINISTRO NENHUM compõe o CONTRAN e


sim um REPRESENTANTE (e seu suplente) por ele escolhido. A questão,
portanto, estaria correta se afirmasse que um representante do Ministério do
Meio Ambiente compõe o CONTRAN.

Gabarito: ERRADO

OBS2: É de se imaginar então que esses tais representantes têm notório


conhecimento em assuntos relativos ao trânsito já que comporão um órgão
responsável por NORMATIZAR o trânsito em nosso país.

ERRADO !!!!

O CONTRAN é um órgão que, apesar de normativo, é essencialmente


político e seus representantes não precisam notadamente ter NENHUM
CONHECIMENTO de trânsito.

Mas professor, agora me perdi!!! Como posso conceber que os


representantes de um órgão NORMATIVO como o CONTRAN não é composto
por pessoas que entendem do assunto de trânsito?

A resposta está em uma das mais importantes competências do


CONTRAN:

** Criar Câmaras Temáticas.

Como você pode conferir na figura acima, as Câmaras Temáticas são


órgãos técnicos criados pelo CONTRAN, integradas por especialistas e que têm
como objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre
assuntos específicos para decisões daquele colegiado.

Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de órgãos e


entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos

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Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito,


além de especialistas representantes dos diversos segmentos da sociedade
relacionados com o trânsito, todos indicados segundo regimento específico
definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente coordenador
máximo do Sistema Nacional de Trânsito.

Ufa!! Agora acredito ter tirado sua dúvida!!

Revisando:

O CONTRAN é um órgão colegiado VINCULADO ao Ministério das


Cidades, cujos membros são representantes de vários Ministérios. Esses
reperesentantes deliberam sobre assuntos políticos e têm a prerrogativa de
criarem Cãmara Témáticas, órgãos responsáveis por susidiarem tecnicamente
suas decisões e deliberações.

Veja essa questão:

[CESPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. ARACAJU – 2007] O Conselho


Nacional de Trânsito (CONTRAN), com sede no Distrito Federal, é
presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da
União e inclui, em sua composição, entre outros, o comandante da
polícia militar e o diretor do departamento de trânsito de cada unidade
da Federação.

A assertiva está correta quando afirma que o Conselho Nacional de


Trânsito (CONTRAN), com sede no Distrito Federal, é presidido pelo dirigente
do órgão máximo executivo de trânsito da União, o DENATRAN, mas erra ao
afirmar que em sua composição o CONTRAN inclui o comandante da polícia
militar e o diretor do departamento de trânsito de cada unidade da Federação.

É só lembrar o que acabamos de estudar sobre o Decreto 4.711/03 e a


mais recente alteração no CTB proposta pela Lei nº 11.705/08 a qual inclui a
obrigatoriedade de se ter um representante também do Ministério da Justiça
no CONTRAN.

Gabarito: ERRADO

Vamos então às principais e mais cobradas competências do CONTRAN,


segundo o artigo 12 do CTB:

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** Coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a


integração de suas atividades;

Professor, mais não é o Ministério das Cidades o coordenador SNT?

É sim, mas o CONTRAN o auxilia nesta função e é entendido também


como um coordenador do SNT em conjunto com o Ministério das Cidades. As
bancas organizadoras de concurso concordam!!

** Estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as


diretrizes da Política Nacional de Trânsito;

** Estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a


arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em unidade
da Federação diferente da do licenciamento do veículo;

** Normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação,


expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de
veículos;

** Aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os


dispositivos e equipamentos de trânsito;

** Zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste


Código e nas resoluções complementares;

Ainda tem alguma dúvida que o CONTRAN é o órgão que NORMATIZA o


nosso trânsito? É através desses dispositivos do CTB que o CONTRAN goza de
tal competência e edita as famosas “RESOLUÇÕES DO CONTRAN”.

** Estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;

As JARIs são as Juntas Administrativas de Recursos e Infrações.


Estudaremos as JARIs logo adiante, mas saibam que seus regimentos têm
suas diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN.

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** Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no


âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.

Esta competência é bastante interessante. Como nosso país tem


dimensões continentais e milhares de vias espalhadas por todo o seu território,
é de se imaginar que surjam muitas dúvidas sobre de quem é a circunscrição e
competência para determinadas situações que possam ocorrem.

Por exemplo: um motorista comete uma infração de trânsito em


determinada rodovia dentro do Distrito Federal e é autuado por um agente de
trânsito do DETRAN-DF que considerou ser competente para notificá-lo. Por ser
uma rodovia federal, a Polícia Rodoviária Federal, por sua vez, entende ser ela
a competente para efetuar essa notificação e, consequentemente, arrecadar
por tal infração. A quem entrão a PRF deve recorrer para reclamar sua
competência?

Resposta: diante de um conflito entre um órgão da União e um órgão do


Distrito Federal, vimos acima que a PRF deve recorrer ao CONTRAN.

** Responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação


da legislação de trânsito.

Lembra que eu já havia dito que além de NORMATIVO, o CONTRAN é um


órgão CONSULTIVO? Não é difícil de entender o porquê. Se o CONTRAN é o
responsável por estabelecer normas, normatizar procedimentos e zelar pelo
seu cumprimento, conclui-se que ele é o mais competente para ser consultado
em caso de dúvidas ou qualquer outro questionamento a respeito das
normativas. Por isso, é o órgão CONSULTIVO da União.

 POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (PRF):

A Constituição Federal de 1988 nos traz em seu artigo 144 que a


segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas
e do patrimônio através de vários órgãos, dentre eles, o seu futuro órgão de
trabalho: a Polícia Rodoviária Federal.

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IMPORTANTE

 Eis então a principal competência da PRF: PRESERVAÇÃO DA ORDEM


PÚBLICA E DA INCOLUMIDADE DAS PESSOAS E DO PATRIMÔNIO.

Mas onde ela deve atuar? Qual sua circunscrição?

O art. 20 do CTB esclarece nossa pergunta nos informando as


competências primordiais da PRF, no âmbito das RODOVIAS E ESTRADAS
FEDERAIS. Vou trazer-lhe aquelas mais adoradas pelas bancas :

** Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações


relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a
ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

** Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no


âmbito de suas atribuições;

** Aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as


medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e
remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas super
dimensionadas ou perigosas;

** Assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar


ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo
cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança,
promovendo a interdição de construções e instalações não
autorizadas;

** Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de


atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

** Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de


segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte
de carga indivisível;

Patrulhamento ostensivo significa carros e homens devidamente fardados


e sinalizados executando as operações de fiscalização do trânsito e
policiamento nas VIAS RURAIS FEDERAIS.

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 ÓRGÃOS EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS DE TRÂNSITO:

Posso dizer que temos agora um desafio: diferenciar órgão EXECUTIVO


de trânsito de órgão EXECUTIVO RODOVIÁRIO de trânsito.

Caro aluno, é bem simples. No SNT, seja em âmbito federal, estadual,


distrital federal ou municipal é preciso que tenhamos órgãos que planejem,
construam, pavimentem, cuidem, mantenham e sinalizem as vias terrestres de
nosso páis.

Os órgãos EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS são esses verdadeiros “PEÕES-


DE-OBRA” do SNT!!

Pois bem, no âmbito da União temos o órgão máximo EXECUTIVO


RODOVIÁRIO de trânsito que hoje chama-se DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes), vinculado ao Ministério dos Transportes.

Também em âmbito dos Estados e Distrito Federal temos os órgãos


executivos rodoviários que devem promover as mesmas ações no âmbito das
estradas e rodovias estaduais.

Ex: No Ceará, temos o DER-CE (Departamento Estadual de Rodovias).


No Pará, temos a SETRAN (Secretaria de Estado de Transportes do Estado do
Pará). No Distrito Federal, temos o DER-DF (Depatarmento de Estradas e
Rodagem).

Mas atenção: não se prenda a estas siglas, pois estes órgão já tiveram
diversos outros nomes, pois tal definição fica a critério de cada novo
governante que assumne o mandato e compõe seu governo.

Por fim, em âmbito municipal temos também órgãos EXECUTIVOS


RODOVIÁRIOS reponsáveis pela conservação, construção e manutenção de
rodovias e estradas municipais. Mas é preciso que se entenda uma coisa. Hoje,
no Brasil, temos mais de 5.500 municípios na sua imensa maioria com
pequena malha viária, pouca estrutura de órgãos de trânsito e pouco dinheiro
pra cuidar do assunto. Assim, apenas alguns dos grandes municípios possuem
um órgão específico executivo rodoviário. A esmagadora maioria dos outros
municípoios atribuem essas atividades às suas Secretarias de Obras,
Transportes ou Infraestrutra.

Ex: Em Salvador temos a TRANSALVADOR e em São Paulo temos a CET


(Companhia de Engenharia de Tráfego).

Estou esperando sua pergunta: professor, mas estávamos estudando os


órgãos do SNT no âmbito da União. Por que então, no caso do órgãos

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executivos rodoviários, você tratou também a respeito destes órgãos em


âmbito estadual, distrital federal e municipal?

Porque o CTB, em um só artigo, o 21, descreve e define como comuns as


competências de TODOS os órgãos executivos rodoviários do país. Vejamos
tais competências:

** Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de


pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da
segurança de ciclistas;

** Implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e


os equipamentos de controle viário;

** Estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo de


trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;

** Executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades


de advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas
cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

** Vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para


transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a
circulação desses veículos.

Quanto à essa última competência, vale apenas explicar que


determinados veículos que trafegam em vias rurais, por conta de suas grandes
dimensões e extensões, necessitam de Autorizações Especiais para seu
trânsito nestas vias, as famosas AET´s (estudaremos adiante). So quem pode
emitir tais autorizações são os órgãos executivos rodoviários com circunscrição
nas vias por onde tais veículos circularão.

Agora vamos ao estudo dos órgãos e entidades do SNT no âmbito dos


ESTADOS e DISTRITO FEDERAL:

 ÓRGÃOS NORMATIVOS E CONSULTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E


DISTRITO FEDERAL:

Se em âmbito nacional temos um órgão NORMATIVO e CONSULTIVO, o


CONTRAN, responsável pela normatização e regulamentação do trânsito, nos

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Estados e Distrito Federal faz-se necessário haver também órgãos que


auxiliem na aplicação de tais regras e não só isso: que possam ter certa
competência para também normatizarem sobre peculiaridades do trânsito nos
seus Estados ou no Distrito Federal.

Esses órgãos são os CETRANs (Conselhos Estaduais de Trânsito) e o


CONTRANDIFE (Conselho de Trânsito do Distrito Federal). Na mesma lógica do
CONTRAN, são órgãos colegiados. Seus presidentes são nomeados pelos
respectivos Governadores do Estado ou do Distrito Federal, no caso do
CONTRANDIFE.

Os CETRANs e o CONTRANDIFE têm suas instalações dentro de cada


DETRAN de seu respectivo Estado e têm as seguintes competências:

** Elaborar normas no âmbito das respectivas competências;

** Responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos


procedimentos normativos de trânsito;

** Estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito;

** Julgar os recursos interpostos contra decisões:

a) das JARI;

b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão


permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicológica;

A competência acima será vista em detalhes quando estivermos


estudando o PROCESSO ADMINISTRATIVO regido pelo Capítulo XVIII do CTB.

** Dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no


âmbito dos Municípios.

Lembra que já vimos algo parecido quando estudamos s competências


do CONTRAN? Na ocasião expliquei que como nosso país é muito grande e tem
uma vasta malha viária, conflitos de circunscrição e competência poderiam
aparecer quando das atividades relacionadas ao trânsito em nosso país.

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Pois bem, o CONTRAN fica responsável por dirimir tais conflitos quando
eles existem entre a União, os Estados e o Distrito Federal. Já os CETRANs e o
CONTRANDIFE ficam então responsáveis por dirimir os conflitos que
porventura existirem entre MUNICÍPIOS dos seus respectivos Estados.

Por exemplo: você está transitando em uma via muito limítrofe entre
dois municípios e nela comete uma infração de trânsito presenciada
simultaneamente por agentes de trânsito de ambos os municípios. Um dos
agentes, entendendo que a infração fora cometida dentro da circunscrição de
seu município, lavra o auto de infração e o entrega. O agente do município
vizinho faz o mesmo e também lhe entrega outro auto de infração. E agora?
Qual dos municípios tem razão? O CETRAN do Estado onde os municípios se
localizam irá dirimir a dúvida. Se o problema for no Distrito Federal e entorno,
o CONTRADIFE assim o fará.

RESUMINDO:

Conflito UNIÃO x ESTADO – CONTRAN

Conflito UNIÃO x DISTRITO FEDERAL – CONTRAN

Conflito ESTADO x ESTADO – CONTRAN

Conflito ESTADO x DISTRITO FEDERAL – CONTRAN

Conflito entre MUNICÍPIOS - CETRAN

 ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL:

Já tratamos indiretamente desses órgãos quando estudamos sobre o


órgão máximo executivo de trânsito da União, o DENATRAN.

Lembra que na ocasião eu expliquei que seria impossível que o


DENATRAN, com sede em Brasília, pudesse sozinho exercer todas as suas
competências no país inteiro? E que, por isso, ele precisaria de “tentáculos”
seus em cada um dos Estados e no Distrito Federal a fim de que ele pudesse
delegar a eles parte de suas atribuições e, assim, executá-las com melhor
eficiência?

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Pois esses “tentáculos” são os órgãos EXECUTIVOS de trânsito dos


Estados e Distrito Federal, hoje em sua maioria mais conhecidos como os
DETRANs.

Quero aqui também lembrar-lhe que siglas são transitórias e não


podemos nos prender a elas, muito embora atualmente todos os Estados
brasileiros adotem a sigla DETRAN.

Vamos à análise das principais competências desses órgãos:

** Cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de transito, no âmbito


das respectivas atribuições;

Se os DETRANs são órgãos do SNT, e ainda, EXECUTIVOS, têm que dar o


exemplo, cumprir a legislação e fazer com que a mesma seja cumprida pelos
seus circunscritos.

** Realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação,


aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar
Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de
Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente;

** Vistoriar, inspecionar quanto as condições de segurança veicular,


registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o
Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do
órgão federal competente;

Fiz questão de negritar e colocar em vermelho a expressão “mediante


delegação do órgão federal competente” para que você recorde-se daquilo que
aprendemos quando estudamos sobre o DENATRAN.

Todas as atividades acima descritas são de competência ORIGINÁRIA do


DENATRAN, que as delega aos DETRANs.

** Estabelecer, em conjunto com as Policias Militares, as diretrizes para o


policiamento ostensivo de transito;

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Vamos tratar mais adiante das atribuições atuais das polícias militares
estaduais no SNT. Por enquanto, quero apenas que você fixe a ideia de que o
patrulhamento ostensivo de trânsito dessas polícias é também coordenado
pelos DETRANs.

** Executar a fiscalização de transito, autuar e aplicar as medidas


administrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código,
excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no
exercício regular do Poder de Policia de Transito;

Quero chamar sua atenção, para essa que considero ser uma
COMPETÊNCIA-CHAVE para provas!!

Fica fácil de entender que é realmente atribuição de um órgão


EXECUTIVO de trânsito executar a fiscalização de transito, autuar e aplicar as
medidas administrativas cabíveis pelas infrações previstas no Código.

MAS PRESTE BASTANTE ATENÇÃO: NÃO SÃO TODAS AS INFRAÇÕES


PREVISTAS NO CTB QUE OS DETRANs PODEM FISCALIZAR E AUTUAR.
EXISTEM EXCEÇÕES E ELAS ESTÃO NEGRITADAS EM VERMELHO:

“excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art.


24”

Em primeiro lugar, quero aqui frisar que esse tal artigo 24 do CTB trata
das competências dos órgãos EXECUTIVOS de trânsito dos MUNICÍPIOS. Os
incisos VI e VIII deste artigo, como veremos a seguir, tratam de espécies de
infrações as quais compete SOMENTE AOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS as suas
fiscalização, autuação e aplicação das medidas administrativas cabíveis. São
elas:

Art. 24. (...)

VI – ...infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste


Código...;

VIII - ... a infrações por excesso de peso, dimensões e lotação dos


veículos...

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Revisando: Os DETRANs, nas vias estaduais e municipais, têm


competência para fiscalizar, autuar, e aplicar as medidas administrativas
cabíveis para todas as infrações de trânsito previstas no CTB, EXCETO
AQUELAS QUE SÓ OS ÓRGÃOS EXECUTIVOS MUNICIPAIS PODEM ATUAR: as
infrações relativas à circulação, parada, estacionamento, excesso de
peso, dimensões e lotação de veículos.

** Aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com


exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24,
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

A lógica é a mesma da explicação anterior. Se o DETRAN não pode


fiscalizar, nem autuar, nem aplicar as medidas administrativas para as
infrações relativas à circulação, estacionamento, parada, excesso de peso,
dimensões e lotação de veículos, por serem essas de responsabilidade dos
órgãos executivos MUNICIPAIS, então é óbvio que também não pode aplicar
as penalidades por tais infrações.

** Comunicar ao órgão executivo de transito da União a suspensão e a


cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de
Habilitação;

Competência importante pra sua prova!! Toda vez que alguma Carteira
Nacional de Habilitação é suspensa, cassada e/ou recolhida, o DETRAN deve
comunicar tal fato IMEDIATAMENTE ao órgão executivo de trânsito da União, o
DENATRAN

As outras competências não têm histórico de cobranças em provas, por


isso, sugiro apenas que você dê uma lida no art. 22 do CTB e as conheça.

 POLÍCIAS MILITARES DOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL:

Até antes da sanção e promulgação em 1997 do nosso Código de


Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97), todos os Estados tinham em suas Polícias
Militares batalhões especializados na fiscalização, autuação e aplicação de

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penalidades e medidas administrativas cabíveis para infrações de trânsito


cometidas tanto em âmbito estadual quanto em municipal.

Isto acontecia porque antes da vigência do CTB, as Polícias Militares


eram órgãos competentes para tanto. Com a chegada do novo Código, e com a
municipalização do trânsito (assunto esse que trataremos a seguir) as Polícias
Militares estaduais e do Distrito Federal perderam tal prerrogativa e passaram
a não mais, por si só, poder fiscalizar, autuar e aplicar penalidades e medidas
administrativas para infrações de trânsito.

Mas preste bastante atenção: com o advento do CTB, as Polícias


Militares não foram excluídas do SNT. Acontece que agora, para que possam
operar como agentes fiscalizadores de trânsito, as polícias Militares DEVEM
NECESSARIAMENTE FIRMAR ACORDOS OU CONVÊNIOS com os demais
órgãos executivos de trânsito ou com a Polícia Rodoviária Federal.

Veja a única competência das Polícias Militares expressa no artigo 23 do


CTB:

** Executar a fiscalização de trânsito, QUANDO E CONFORME


CONVÊNIO FIRMADO, como agente do órgão ou entidade executivos de
trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais
agentes credenciados;

Perceba que a Polícia Militar poderá funcionar como AGENTE


FISCALIZADOR DE TRÂNSITO do órgão com o qual ela firmar convênio, MAS
SOMENTE COMO AGENTE FISCALIZADOR E AUTUADOR. A aplicação das
penalidades e medidas administrativas relativas às infrações autuadas pelas
polícias será de inteira responsabilidade do órgão a qual ela firmou convênio.

Exemplo: Suponhamos que a Policia Rodoviária Federal não tenha


contingente de policiais suficiente para cobrir com eficiência determinado
trecho de uma rodovia federal em determinado Estado. Para que esse trecho
não fique então descoberto, a PRF resolve então firmar convênio com a Polícia
Militar daquele Estado para que ela possa então, naquele trecho, nomear e
deslocar um contingente de policiais militares com conhecimentos de trânsito
para então fazer a fiscalização.

Mas repito: SÓ FISCALIZAR E AUTUAR!!! Os autos de infração


emitidos por esses policiais serão encaminhados para a PRF que será a
competente para aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis.

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NÃO ESQUEÇA !!

 AS POLÍCIAS MILITARES FAZEM PARTE DO SNT, MAS, PARA QUE


POSSAM ATUAR COMO AGENTES DE TRÂNSITO, NECESSITAM DE
FIRMAR CONVÊNIOS COM OS ORGÃOS EXECUTIVOS, EXECUTIVOS
RODOVIÁRIOS DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS OU COM A POLÍCIA
RODOVIARIA FEDERAL.

[CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO - DETRAN/DF – 2009] A PMDF


compõe o Sistema Nacional de Trânsito.

Estudamos que o art. 7º do CTB mostra a composição do Sistema


Nacional de Trânsito – SNT e em seu inciso VI traz como um dos componentes
do SNT as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal.

Vale ressaltar que o novo Código atribui às Policias Militares a


responsabilidade pela execução das atividades de fiscalização do trânsito,
atentando-se que somente quando e mediante convênio firmado, como agente
do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários,
concomitantemente com os demais agentes credenciados. Importante o aluno
saber que para que a Polícia Militar execute a fiscalização de trânsito,
indispensável que tenha um contrato prévio à sua atuação.

Gabarito: CERTO

Resta-nos então estudar sobre os órgãos e entidades do SNT no âmbito


dos MUNICÍPIOS:

 ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS MUNICÍPIOS:

A Lei nº 9.503/97, o nosso Código de Trânsito Brasileiro, dentre as várias


inovações por ele trazidas, temos a que considero uma das maiores de todas:
A MUNICIPALIZAÇÃO DO TRÂNSITO.

Com o crescimento populacional, o aumento de veículos em circulação


nas cidades e a multiplicação do numero de municípios em nosso país, a
problemática do trânsito brasileiro aumentou em proporções estratosféricas.

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Com isso, ficou muito mais difícil para os Estados, através de seus órgãos de
trânsito, conseguir gerir de forma eficiente toda a dinâmica desse trânsito.

Tendo como base legal a Constituição Federal de 1988, o Código de


Trânsito Brasileiro, instituiu a municipalização do trânsito, possibilitando aos
mais de 5.500 municípios a POSSIBILIDADE DE PODEREM FAZER PARTE DO
SNT. Aliás, nada mais justo se considerarmos que é neles que os cidadãos
efetivamente moram, trabalham e se movimentam, ali encontrando sua
circunstância concreta e imediata de vida comunitária e expressão política.

Mais lembre-se que eu disse que os municípios têm apenas A


POSSIBILIDADE DE FAZEREM PARTE DO SNT.

Não é o simples fato de ser um município brasileiro que ele fará parte
automaticamente do SNT. Para os municípios se integrarem ao Sistema
Nacional de Trânsito, exercendo plenamente suas competências, precisam
criar um órgão municipal executivo de trânsito com estrutura para
desenvolver atividades de engenharia de tráfego, fiscalização de trânsito,
educação de trânsito e controle e análise de estatística. Conforme o porte do
município, poderá ser reestruturada uma secretaria já existente, criando uma
divisão ou coordenação de trânsito, um departamento, uma autarquia, de
acordo com as necessidades e interesse do prefeito.

Uma vez preenchidos os requisitos para integração do município ao


Sistema Nacional de Trânsito, aí sim ELE PASSA A INTEGRAR O SNT
assumindo a responsabilidade pelo planejamento, o projeto, a operação e a
fiscalização, não apenas no perímetro urbano, mas também nas estradas
municipais. A prefeitura passa a desempenhar tarefas de sinalização,
fiscalização, aplicação de penalidades e educação de trânsito.

Vamos então às principais competências dos órgãos executivos de


trânsito dos municípios no âmbito de suas circunscrições:

** Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas


administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e
parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de
Trânsito;

** Aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por infrações


de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, notificando
os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

** Fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas


administrativas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso,

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dimensões e lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as


multas que aplicar;

Estas últimas competências SÃO AS PRINCIPAIS COBRADAS EM PROVAS


DE CONCURSOS. Justamente por que?

Porque as bancas, principalmente o CESPE, tentam sempre induzir os


candidatos ao erro afirmando que tais competências são dos órgãos executivos
de trânsito ESTADUAIS. Mas você, meu aluno, que estudou as competências
destes órgãos, relembra que as infrações acima NÃO SÃO DE SUA
COMPETÊNCIA e sim, DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA dos órgãos executivos de
trânsito MUNICIPAIS.

** Implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo


pago nas vias;

** Planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos


e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de
poluentes;

Exemplo: o rodízio semanal de veículos implantado pela Prefeitura de


São Paulo para a redução de circulação de veículos nas vias daquela cidade.

** Conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de


tração animal;

** Registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de


tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando,
aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;

Competências interessantes, pois pergunto: você sabe se o órgão


executivo de trânsito de seu município têm registradas, licenciadas ou
emplacadas todas as bicicletas, carroças e charretes que circulam em sua
cidade?

Eu, sinceramente, já residi em várias cidades e ainda não vi isso


acontecer na prática, mas NÃO DEIXARPA DE SER UMA COMPETÊNCIA
EXCLUSIVA DOS MUNICÍPIOS.

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Bom, está terminando nosso estudo sobre os órgãos e entidades que


compõem o SNT em nosso país. Não sei se você percebeu, mais ainda não falei
das tais das JARIs (Juntas Administrativas de Recursos e Infrações).

Deixei pra falar das JARIs por último justamente porque estes órgãos
devem existir junto a PRF e a todos os órgãos executivos e executivos
rodoviários dos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Cabe ressaltar que o número de JARIs que um órgão possui é


proporcional ao número de recursos interpostos. Sempre que tiver mais de
uma JARI formada, a autoridade de trânsito designará um coordenador para as
JARIs existentes.

E pra que serve então às JARIs? Quais suas atribuições?

** Julgar os recursos interpostos pelos infratores;

** Encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos


rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.

Caro aluno, finalizamos, portanto, o estudo completo e direcionado de


todos os órgãos e entidades do SNT. Entretanto, gostaria de tratar com você
de um aspecto interessante muito cobrado em provas de concursos:

O CTB nos diz que o trânsito, em condições seguras, é um direito de


todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de
Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as
medidas destinadas a assegurar esse direito.

Mas então pergunto: e se tais órgãos, em virtude de suas ações,


omissões ou erros, não conseguirem assegurar esse direito? Ficamos, pois,
desamparados?

DE JEITO NENHUM!!

O CTB também nos assegura que os órgãos e entidades componentes do


Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas
competências, OBJETIVAMENTE, por danos causados aos cidadãos em
virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas,
projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

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[CESPE - SARGENTOS COMBATENTES PM/DF – 2003] Os prejuízos


causados a um veículo automotor em razão da existência de grande
quantidade de buracos em uma rodovia federal resultantes da falta de
manutenção são responsabilidade de órgão(s) ou entidade(s)
componente(s) do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).

Aqui temos a RESPONSABILIDADE OBJETIVA do Estado. No caso em


questão, a grande quantidade de buracos em uma rodovia federal caracteriza-
se por uma omissão do Estado ou por erro na manutenção de programas fato
esse que enseja sua responsabilidade por eventuais acidentes e mortes no
trânsito desses trechos. Todos os órgãos do SNT devem cumprir com suas
obrigações, a fim de que garantam um trânsito humano, seguro e confortável
para todos.

Gabarito: CERTO

IV - OS PEDESTRES E O CTB

Outra inovação importantíssima que o CTB trouxe na tratativa do


trânsito em nosso país foi a preocupação mais incisiva com OS PEDESTRES.

Já no capítulo III, que trata das normas de circulação e conduta (o


qual estudaremos na próxima aula), podemos claramente perceber a
preocupação do legislador originário com os pedestres quando versa que
respeitadas as normas de circulação e conduta, em ordem decrescente, OS
VEÍCULOS DE MAIOR PORTE SERÃO SEMPRE RESPONSÁVEIS PELA
SEGURANÇA DOS MENORES, OS MOTORIZADOS PELOS NÃO MOTORIZADOS
E, JUNTOS, PELA INCOLUMIDADE DOS PEDESTRES.

Assim, quero trazer para você de forma bem objetiva para nossa
prova o que de fato nos interessa ao estudarmos o Capítulo IV, que trata
dos direitos e deveres dos PEDESTRES.

Antes de começarmos uma análise desse capítulo, precisamos retirar


do Anexo I do CTB mais alguns conceitos importantes para nossa linha de
raciocínio. São eles:

a) PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso,


separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências,
destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de
ciclistas.

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b) PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível


aéreo, e ao uso de pedestres.

c) PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos,


identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em relação às
calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

Conhecendo então esses conceitos é preciso agora que você saiba de uma
REGRINHA DE OURO para os PEDESTRES:

É assegurada ao PEDESTRE a utilização dos PASSEIOS ou PASSAGENS


APROPRIADAS das vias urbanas e dos ACOSTAMENTOS das vias rurais
para circulação, podendo a autoridade competente permitir a
utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja
prejudicial ao fluxo de PEDESTRES.

Quero aqui reforçar que vias terrestres bem projetadas devem ter o
seguinte:

VIAS RURAIS  ACOSTAMENTO

VIAS URBANAS  PASSEIOS OU PASSAGENS APROPRIADAS.

Repetindo: Se uma via rural é dotada de acostamento, os pedestres


devem NECESSARIAMENTE utilizá-lo. Da mesma forma, se uma via urbana é
dotada de passeio ou passagem apropriada, os pedestres também devem
NECESSARIAMENTE por ele transitarem.

DEVEM TRANSITAR POR PASSEIOS (CALÇADAS) E


EM VIAS URBANAS PASSAGENS APROPRIADAS (PASSARELAS)

EM VIAS RURAIS
DEVEM TRANSITAR PELO ACOSTAMENTO

Mais aí vem a famosa pergunta: professor e se a via rural em que estou


trafegando não tiver acostamento? E se em outro momento me deparar com
uma via urbana sem passeio, como faço?

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Caro aluno, prevendo que esses cenários poderiam acontecer em um país


tão imenso como o nosso e ainda mais com uma infraestrutura viária que
deixa muito a desejar, o CTB em seu artigo 68, regulamenta quais as condutas
que os pedestres têm que observar em ambos os casos. Vamos a elas:

EM VIAS URBANAS NÃO DOTADAS DE EM VIAS RURAIS NÃO DOTADAS


PASSEIOS OU PASSAGENS DE ACOSTAMENTO

CIRCULAÇÃO PELA PISTA DE ROLAMENTO


(com prioridade sobre os veículos)
CIRCULAÇÃO PELA DE
ROLAMENTO (PRIORIDADE
SOBRE OS VEÍCULOS)

PELOS BORDOS DA PISTA


PELOS BORDOS DA PISTA

EM FILA ÚNICA (EXCETO EM LUGARES


PROIBIDOS PELA SINALIZAÇÃO) EM FILA ÚNICA

EM SENTIDO CONTRÁRIO AO
DESLOCAMENTO DE VEÍCULOS
(exceto em lugares proibidos
pela sinalização)

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Outra observação importante é que nos trechos urbanos de vias rurais e


nas obras de arte a serem construídas, deverá ser previsto passeio destinado à
circulação dos pedestres, que não deverão, nessas condições, usar o
acostamento.

Obras de arte são os viadutos, pontes e túneis. As vias rurais, rodovias


e estradas, poderão ter trechos urbanos (delimitados pelo Plano Diretor do
Município). Todavia, permanecerão sendo vias rurais, para todos os fins.

4.1. NORMAS DE CIRCULAÇÃO PARA OS PEDESTRES:

A preocupação do legislador sempre foi priorizar a segurança do


pedestre. Contudo, a ele também cumpre zelar pela sua segurança e
cumprir algumas normas. Aliás, o legislador também fez previsão de
infrações de trânsito para os pedestres que descumprirem suas obrigações.
Segue, portanto, logo abaixo duas ilustrações que nos ensinam um pouco mais
a respeito da correta circulação de pedestres pelas vias.

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Explicando: ao tentar atravessar uma pista o pedestre deve observar se


a mesma possui faixa apropriada para pedestres. Se ela tiver, então o
pedestre deve OBRIGATORIAMENTE fazer sua travessia utilizando-se da faixa.
Se ele estiver a uma distância de até 50 metros da faixa mais próxima, então
ele deve OBRIGATORIAMENTE dirigir-se até a referida faixa e fazer com
segurança sua travessia por ela.

Se assim não o fizer, estará cometendo infração de natureza leve


conforme previsto no artigo 254 do CTB.

Explicando: se ao atravessar uma pista o pedestre não avistar


NENHUMA FAIXA DE PEDESTRES, então, neste caso, ele deve atravessar a via
NO SENTIDO PERPENDICULAR AO SEU EIXO.

IMPORTANTE

 Em ambas as situações acima citadas, o pedestre só deve fazer sua


travessia depois de ter observado as CONDIÇÕES DE
VISIBILIDADE DA PISTA, A DISTÂNCIA E VELOCIDADE dos
veículos que nela trafegam.

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Eis uma das poucas questões sobre o assunto PEDESTRES:

[CESPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. ARACAJU – 2007] O pedestre


que, embora estando próximo à faixa própria para a travessia de
pedestres, atravessar a via fora da faixa estará cometendo infração
passível de apenação com multa.

Acabamos de estudar que o pedestre, ao atravessar uma via, deve


observar se há, a uma distância de do máximo 50 metros, uma faixa de
pedestre próximo ao seu ponto de cruzamento. Havendo a faixa, para que
tenha uma travessia segura, deve então OBRIGATORIAMENTE utilizá-la. Se
assim não o fizer estará cometendo uma das infrações de trânsito previstas no
art. 254 do CTB:

Art. 254. É proibido ao pedestre:

I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde


for permitido;

II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde


exista permissão;

III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver
sinalização para esse fim;

IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou


para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em
casos especiais e com a devida licença da autoridade competente;

V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou


subterrânea;

VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica;

Infração - leve;

Penalidade - multa, em 50% (cinqüenta por cento) do valor da infração de


natureza leve.

Gabarito: CERTO

Mais um detalhe IMPORTANTÍSSIMO:

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NÃO ESQUEÇA

 O ciclista desmontado empurrando a bicicleta EQUIPARA-SE Ao


PEDESTRE EM DIREITOS E DEVERES.

QUESTÕES PARA REVISÃO I

01. [IAUPE - AGENTE DE TRÂNSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] Qual a velocidade permitida, onde não houver
sinalização, nas vias urbanas arteriais?

(A) 80 quilômetros por hora.

(B) 60 quilômetros por hora.

(C) 40 quilômetros por hora.

(D) 20 quilômetros por hora.

(E) 30 quilômetros por hora.

02. [IAUPE - AGENTE DE TRÂNSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] Qual a velocidade permitida, onde não houver
sinalização, nas rodovias das vias rurais, pelos ônibus e microônibus?

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(A) Cento e dez quilômetros por hora.

(B) Oitenta quilômetros por hora.

(C) Noventa quilômetros por hora.

(D) Sessenta quilômetros por hora.

(E) Cento e trinta quilômetros por hora.

03. [FUNIVERSA – AUDITOR FISCAL ATIV. URB. TRANSPORTES –


SEPLAG/DF – 2011] Compete aos órgãos ou às entidades executivas
de trânsito dos estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua
circunscrição,

(A) realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas


com a segurança pública, para preservar a ordem, a incolumidade das
pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

(B) efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de


atendimento, socorro e salvamento de vítimas.

(C) vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar,


emplacar, selar a placa e licenciar veículos, expedindo o certificado de registro
e o licenciamento anual, mediante delegação do órgão federal competente.

(D) credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança


relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga
indivisível.

(E) apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé


pública, o patrimônio ou a administração pública ou privada referentes à
segurança do trânsito.

04. [FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Conforme o disposto


no art. 61 do Código de Trânsito Brasileiro, a velocidade máxima
permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas
suas características técnicas e as condições de trânsito. Todavia, o §
1º do referido artigo disciplina que, onde não existir sinalização
regulamentadora, a velocidade máxima será de

(A) cem quilômetros por hora, nas vias urbanas de trânsito rápido.

(B) sessenta quilômetros por hora, nas vias urbanas coletoras.

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(C) cento e dez quilômetros por hora para automóveis, camionetas e


motocicletas nas rodovias.

(D) quarenta quilômetros por hora, nas vias urbanas locais.

(E) oitenta quilômetros por hora, para ônibus e micro-ônibus nas rodovias.

05. [FUNIVERSA – MOTORISTA – PREF. PALMAS/TO – 2005] As vias


públicas são superfícies por onde transitam veículos, pessoas e
animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e
canteiro central. As Vias Públicas abertas à circulação, de acordo com
a sua utilização, são classificam-se em:

(A) vias urbanas e vias rurais.

(B) vias urbanas, vias rurais, vias intermediárias e rodovias.

(C) vias urbanas, vias rurais e vias arteriais.

(D) rodovias, estradas, ruas e avenidas.

(E) rodovias, estradas, caminhos intramunicipais e caminhos intermunicipais.

06. [FUNIVERSA – MOTORISTA – PREF. PALMAS/TO – 2005] Com


relação a velocidade nas Vias Públicas Urbanas, assinale a única
alternativa incorreta:

(A) A velocidade máxima em vias de trânsito rápido, quando não sinalizadas, é


de 80 km/h.

(B) A velocidade máxima em vias artérias, quando não sinalizadas, é de 60


km/h.

(C) A velocidade máxima em vias coletoras, quando não sinalizadas, é de 40


km/h.

(D) A velocidade máxima em vias locais, quando não sinalizadas, é de 30


km/h.

(E) A velocidade máxima em estradas, quando não sinalizadas, é de 80 km/h.

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07. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF - 2009] O


trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território
nacional, abertas à circulação, rege-se pelo Código de Trânsito
Brasileiro instituído pela lei n º 9.503, de 23 de setembro de 1997.
Assim, é correto afirmar que:

(A) O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos


órgãos e entidades componentes do Sistema Estadual de Trânsito, a estes
cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas
destinadas a assegurar esse direito.

(B) Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito


respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, sendo
necessária a comprovação de culpa, por danos causados aos cidadãos em
virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas,
projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

(C) Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de


Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, não incluindo neste
caso a preservação da saúde e do meio-ambiente.

(D) Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais,
isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.

(E) As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como
aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ressalvados os veículos
estrangeiros e as pessoas nele expressamente mencionadas.

08. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF - 2009] O


Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por
finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração,
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos,
formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação,
engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades. NÃO
compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e
entidades:

(A) Os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios; os órgãos e entidades executivos rodoviários
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e a Polícia
Rodoviária Federal.

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(B) O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e


órgão máximo normativo e consultivo; os Conselhos Estaduais de Trânsito -
CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos
normativos, consultivos e coordenadores; e a Polícia Federal.

(C) A Polícia Rodoviária Federal; as Polícias Militares dos Estados e do Distrito


Federal; e as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.

(D) O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sistema e


órgão máximo normativo e consultivo; os Conselhos Estaduais de Trânsito -
CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos
normativos, consultivos e coordenadores.

(E) A Polícia Rodoviária Federal; as Polícias Militares dos Estados e do Distrito


Federal; as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI; os órgãos
e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios; e os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

09. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF - 2009] Os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os respectivos
órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários,
estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações. Sobre as
competências atribuídas aos respectivos órgãos e entidades que
compõem o Sistema Nacional de Trânsito é correto afirmar que

(A) compete ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) estabelecer as


normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política
Nacional de Trânsito e coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito,
objetivando a integração de suas atividades.

(B) compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito (CETRAN) e ao Conselho de


Trânsito do Distrito Federal (CONTRANDIFE) avocar, para análise e soluções,
processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando
necessário, unificar as decisões administrativas e dirimir conflitos sobre
circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do
Distrito Federal.

(C) compete às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI)


cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das
respectivas atribuições; elaborar normas no âmbito das respectivas
competências; responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos
procedimentos normativos de trânsito.

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(D) compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União julgar os


recursos interpostos pelos infratores; solicitar aos órgãos e entidades
executivos de trânsito e executivos rodoviários informações complementares
relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida;
encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.

(E) compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas


federais, cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das
normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas
atribuições; proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos
delegados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito.

10. [CESPE – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – PRF - 2008] As


competências da PRF, no âmbito das rodovias e estradas federais, não
incluem:

(A) realizar o patrulhamento ostensivo, mediante a execução de operações


relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros.

(B) aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as


medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e
remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas
superdimensionadas ou perigosas.

(C) realizar o patrulhamento ostensivo das ferrovias federais que margeiam as


rodovias federais.

(D) integrar-se a outros órgãos e entidades do SNT para fins de arrecadação e


compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à
unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências
de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da
Federação.

(E) coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e


suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e
encaminhando-os ao órgão rodoviário federal.

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11. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/PI – 2009] Nas vias urbanas de


trânsito rápido onde não existir sinalização regulamentadora, a
velocidade máxima será de

(A) oitenta quilômetros por hora.

(B) cinquenta quilômetros por hora.

(C) sessenta quilômetros por hora.

(D) setenta quilômetros por hora.

(E) noventa quilômetros por hora

12. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRF 5ª – 2008] Normatizar os


procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de
documentos de condutores, registro e licenciamento de veículos é de
competência

(A) dos DETRAN − Departamentos Estaduais de Trânsito.

(B) dos CETRAN − Conselhos Estaduais de Trânsito e do CONTRANDIFE −


Conselho de Trânsito do Distrito Federal.

(C) das JARI − Juntas Administrativas de Recursos de Infrações.

(D) do CONTRAN − Conselho Nacional de Trânsito.

(E) dos órgãos executivos municipais de trânsito.

13. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/SE – 2007] À esquerda está


indicado o tipo de via. À direita está a velocidade máxima nela
permitida para automóveis, onde não existir a sinalização
regulamentadora de velocidade máxima.

I. Via coletora 1 − 40 km/h

II. Via de trânsito rápido 2 − 60 km/h

III. Estrada 3 − 80 km/h

A correlação correta é:

(A) I − 1, II − 3, III − 2

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(B) I − 1, II − 2, III − 3

(C) I − 2, II − 3, III − 1

(D) I − 2, II − 1, III − 3

(E) I − 3, II − 2, III – 1

14. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 1ª – 2007] Considere as


afirmativas abaixo.

I. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito − CETRAN e ao Conselho de


Trânsito do Distrito Federal – CONTRANDIFE, aprovarem, complementarem ou
alterarem os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de
trânsito.

II. Compete ao Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN estabelecer as


diretrizes do regimento das Juntas Administrativas de Recursos de Infrações –
JARIS.

III. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União organizar e


manter o Registro Nacional de Veículos Automotores − RENAVAM.

Está correto o que consta em

(A) I, somente.

(B) III, somente.

(C) I e II, somente.

(D) II e III, somente.

(E) I, II e III.

15. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRF 4ª – 2004] Na ausência de


sinalização regulamentadora, a velocidade máxima em uma via arterial
é de

(A) 40 km/h.

(B) 50 km/h.

(C)) 60 km/h.

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(D) 70 km/h.

(E) 80 km/h.

III – NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Como já disse, nesta aula encontraremos as normas, as regras


necessárias ao convívio adequado entre pessoas, animais e veículos, nas
vias públicas.

QUERO AQUI JÁ DEIXAR BEM CLARO PARA VOCÊS!!

Quando o referido convívio entre pessoas, animais e veículos NÃO


FOR EM VIA PÚBLICA, as regras NÃO SÃO APLICADAS.

No decorrer do estudo do capítulo III do CTB, verificaremos o


comportamento que devemos adotar e também os de que somos impedidos,
em razão dos direitos dos demais. Na íntegra, TEM O MESMO SENTIDO DA
DIREÇÃO SEGURA, DA DIREÇÃO PERFEITA, DA DIREÇÃO DEFENSIVA, hoje,
felizmente, currículo obrigatório na formação de novos condutores de veículos,
e aos que forem renovar a Carteira Nacional de Habilitação, que ainda não
passaram por tal curso, além das noções de primeiros socorros.

Às pessoas que não conseguirem se adequar a estas normas de convívio


social, o legislador previu, no Capítulo XV do CTB, dos arts. 161 ao 255,
medidas punitivas, a fim de restaurar a situação de normalidade e a segurança
viária.

REGRINHA SIMPLES:

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Vamos então começar pelo primeiro artigo desse capítulo, o art. 26:

Art. 26. Os usuários das VIAS TERRESTRES devem:

I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo


para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda
causar danos a propriedades públicas ou privadas;

II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando,


depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela
criando qualquer outro obstáculo.

Veja que a intenção do legislador neste artigo é priorizar a defesa da


vida, mas não deixou de lado o meio ambiente.

Se as pessoas, em qualquer situação possível de ocuparem no trânsito,


se abstivessem de atitudes perigosas, adotando um comportamento
adequado e educado, esta regra inicial seria excelente para termos segurança
no trânsito. Contudo, nem sempre é desta forma que acontece.

Art. 27. ANTES de colocar o veículo em circulação nas vias públicas,


o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao
local de destino.

A falta de combustível, convenhamos, trata-se de situação


desconfortável ao condutor do veículo e seus passageiros, principalmente
quando em viagem.

Podemos imaginar a situação constrangedora e o transtorno. Da mesma


forma acontece com os equipamentos obrigatórios, previstos na Resolução
CONTRAN Nº 14/98 e suas devidas atualizações. Os equipamentos devem
existir e estarem em condições de serem utilizados. Imaginemos a situação de
necessidade de substituição de um pneu e o estepe estar sem condições de
uso. Todavia, na prática, muitas vezes nos deparamos com tais situações.

Voltando ao assunto temos que a desobediência a essa nossa primeira


regra leva o infrator às seguintes possíveis infrações:

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Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, TER DOMÍNIO DE SEU


VEÍCULO, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.

Esta regra sim, se coaduna em plena conformidade com os conceitos e


princípios da DIREÇÃO DEFENSIVA. O condutor deve estar atento, observar
os demais condutores, pedestres e animais que possam estar nas vias
públicas, nas faixas de domínio e até em lotes lindeiros, próximos à rodovia
ou estrada, segurar o volante com as duas mãos, sinalizar antecipadamente
as suas manobra de maneira que os demais agentes do trânsito possam ver e
adequar o seu comportamento, e observar constantemente os espelhos
retrovisores.

As regras de conduta estão postas. Basta cumpri-las para termos um


trânsito humano e seguro.

ESTUDAREMOS A PARTIR DE AGORA O FAMOSO ARTIGO 29 DO


CTB!!!

ESTE ARTIGO É ENORME, DE MUITOS INCISOS E MUITÍSSIMO COBRADO


EM PROVAS!!

PEÇO ATENÇÃO REDOBRADA PARA O ESTUDO DELE!!

Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à


circulação obedecerá às seguintes normas:

I - a circulação far-se-á PELO LADO DIREITO DA VIA, admitindo-se


as exceções devidamente sinalizadas;

II - o condutor deverá GUARDAR DISTÂNCIA DE SEGURANÇA


LATERAL E FRONTAL entre o seu e os demais veículos, bem como em
relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a
velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas;

Como você pode constatar, é bem verdade que a legislação não fixa
exatamente qual deve ser a distância de segurança lateral e frontal do seu

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veículo com os demais. EXCEÇÃO AOS CASOS DAS BICICLETAS, nas quais os
condutores de veículos deverão guardar uma distância lateral mínima de
1,5m (um metro e meio) ao passar ou ultrapassar bicicleta. Eis mais um
motivo para termos na formação dos condutores, ou quando da renovação da
Carteira Nacional de Habilitação, o curso de direção defensiva.

A falta desta distância de segurança frontal é a causa de inúmeros


acidentes e, muitos, com morte de pessoas.

III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se


aproximarem de LOCAL NÃO SINALIZADO, terá preferência de
passagem:

QUESTÕES FREQÜENTES EM CONCURSOS e que sempre trazem dúvidas


entre os candidatos, são as que dizem respeito às preferências de passagem.

IMPORTANTE

Se houver sinalização de preferência na via, ela deverá ser respeitada. No


entanto, SE NÃO HOUVER SINALIZAÇÃO, eis as três regras de preferência,
das quais não podemos esquecer jamais, pois são extremamente úteis e
seguras.

a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de RODOVIA, aquele


que estiver circulando por ela;

b) no caso de ROTATÓRIA, aquele que estiver circulando por ela;

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c) nos DEMAIS CASOS, o que vier pela direita do condutor;

Vamos então à análise de algumas questões:

[IAUPE - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. SURUBIM/PE – 2009]


Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se
aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no
caso de

(A) apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver


circulando por ela.

Exatamente como você acabou de estudar!!

ITEM CORRETO

(B) apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver


circulando fora dela.

O erro está na para “fora”. Quem está na rodovia sempre tem


preferência quando as vias não são sinalizadas.

(C) rotatória, aquele que estiver circulando fora dela.

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Mesmo erro da anterior: a palavra “fora”. Sempre quem está dentro da


rotatória tem preferência de passagem, quando as vias não são sinalizadas.

ITEM ERRADO

D) rotatória, aquele que estiver à direita do condutor.

À direita do condutor só quando os carros estiverem em um cruzamento


não sinalizado.

ITEM ERRADO

E) rotatória, aquele que estiver à esquerda do condutor.

Brincadeira não é!!! Nunca esqueça: preferência sempre é pra que


estiver DENTRO da rotatória quando as vias em questão não são sinalizadas.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “A”

[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2002] Numa rotatória, a


preferência de passagem é do veículo,

Vou repetir pra você não mais esquecer: a preferência de passagem em


uma rotatória é sempre de quem estiver CIRCULANDO NELA!! Isso quando não
houver sinalização. Simples assim!!

(A) que se aproximar pela direita.

ITEM ERRADO

(B) que estiver circulando por ela.

ITEM CORRETO

(C) que chegar primeiro.

ITEM ERRADO

(D) de maior porte.

ITEM ERRADO

(E) que estiver desenvolvendo maior velocidade.

ITEM ERRADO Gabarito: Letra “B”

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IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de


circulação no mesmo sentido são as da direita destinadas ao
deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, QUANDO
NÃO HOUVER FAIXA ESPECIAL A ELES DESTINADA, e as da esquerda,
destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior
velocidade;

Mesmo que o veículo se desloque no limite máximo da velocidade


regulamentada para aquela via, deverá estar na faixa da direita, pois a da
esquerda é destinada para ultrapassagem. Esta ultrapassagem poderá estar
sendo feita por uma viatura policial, uma ambulância ou simplesmente alguém
com mais pressa, que não esteja observando o limite de velocidade.

Aproveito para distinguir pista de rolamento de faixa de trânsito:

PISTA DE ROLAMENTO: a parte da via normalmente utilizada para a


circulação de veículos, identificada por elementos separadores ou por
diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

FAIXA DE TRÂNSITO: que é qualquer uma das áreas longitudinais em


que pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longitu-
dinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação de
veículos automotores.

Assim, uma pista de rolamento poderá ter uma ou mais faixas no


mesmo sentido. Poderemos ter também as pistas duplas, em que há, em
cada pista, faixas no mesmo sentido.

V - o trânsito de veículos sobre PASSEIOS, CALÇADAS e nos


ACOSTAMENTOS, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia
dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;

Já vimos que os passeios, as calçadas e os acostamentos são


reservados prioritariamente aos PEDESTRES. Os acostamentos poderão
ser utilizados pelos veículos, para paradas e estacionamentos
emergenciais e ainda, por ciclomotores e bicicletas, devendo seus
deslocamentos ser no mesmo sentido dos veículos (veremos com mais
detalhes adiante).

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VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de


passagem, RESPEITADAS AS DEMAIS NORMAS DE CIRCULAÇÃO;

Saiba, aluno, que via de regra não encontraremos disposição em lei que
determine trânsito TOTALMENTE livre para algum tipo de veículo.
Normalmente temos a necessidade de uso de batedores para veículos
conduzindo autoridades e em situações específicas. Neste caso, objetivando a
livre circulação da autoridade, os batedores terão de fazer o serviço.

Veja que a regra nos diz que tais veículos quando precedidos de
batedores terão PRIORIDADE DE PASSAGEM. Mas lembrem-se da PRINCIPAL
informação da regra: RESPEITADAS AS DEMAIS NORMAS DE CIRCULAÇÃO.

O que isso significa: que os veículos precedidos de batedores, apesar


de terem prioridade de passagem, devem usar dessa prerrogativa
REPSEITANDO AS NORMAS DE TRÂNSITO.

VII - os veículos destinados a:

 Socorro de incêndio e salvamento;

 Os de polícia;

 Os de fiscalização e operação de trânsito; e

 As ambulâncias,

Além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação,


estacionamento e parada, QUANDO EM SERVIÇO DE URGÊNCIA E
DEVIDAMENTE IDENTIFICADOS POR DISPOSITIVOS
REGULAMENTARES DE ALARME SONORO E ILUMINAÇÃO VERMELHA
INTERMITENTE, observadas as seguintes disposições:

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a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a


proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a
passagem pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e
parando, se necessário;

b) os PEDESTRES, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar


no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado
pelo local;

c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação


vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da EFETIVA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE URGÊNCIA;

d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se


dar COM VELOCIDADE REDUZIDA E COM OS DEVIDOS CUIDADOS DE
SEGURANÇA, obedecidas as demais normas deste Código;

Diferentemente do visto no inciso anterior, estes veículos gozam, além


de prioridade de trânsito, de livre circulação, estacionamento e parada, nas
situações de urgência e devidamente identificados, com sirene e giroflex,
observadas ainda as disposições, tratadas nas alíneas acima.

ENTENDA e NÃO ESQUEÇA!!

 Em situação de urgência, você poderá exceder a velocidade, trafegar em


contramão de direção, trafegar pelo acostamento, ultrapassar em local
proibido, passar com o semáforo no vermelho, desde que TODAS AS
REGRAS DAS QUATRO ALÍNEAS ACIMA, com especial atenção à
alínea "d", que trata da VELOCIDADE REDUZIDA E COM OS
DEVIDOS CUIDADOS DE SEGURANÇA.

Esta alínea “d” visa a preservar a vida de quem estiver na viatura ou

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ambulância e também a dos demais usuários da via. É uma informação


baste INTERESSANTE para provas de concursos. As bancas adoram afirmar
em suas questões que essas prerrogativas de gozarem de livre circulação,
estacionamento e parada é INCONDICIONAL. Vou repetir: TAIS
PRERROGATIVAS DEVEM SER GOZADAS COM OS DEVISDOS CUIDADOS NO
TRÂNSITO.

Assim, por exemplo, o motorista de uma viatura, em situação de


emergência e com os dispositivos devidamente acionados, poderá passar
com o sinal vermelho do semáforo desde que após ter se certificado que
os demais condutores e pedestres o viram e lhe deram a preferência.

VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública,


QUANDO EM ATENDIMENTO NA VIA, gozam de livre parada e
estacionamento no local da prestação de serviço, desde que
devidamente sinalizados

Veja que eles gozam, quando em atendimento na via, de livre


parada e estacionamento (mas não de livre circulação) no local da
prestação do serviço, independentemente de proibições ou restrições
estabelecidas na legislação de trânsito ou através de sinalização
regulamentar, quando atendido o quesito acima, mas NÃO GOZAM DE
NENHUMA PRIORIDADE DE TRÂNSITO. Dentre estes veículos, são
incluídos os de guincho, recolhimento e depósito de valores, energia elétrica
etc.

Uma observação importante diz respeito à proibição de acionamento


ou energização do dispositivo luminoso durante o deslocamento do veiculo,
exceto quando estes veículos forem os destinados ao socorro mecânico de
emergência nas vias abertas à circulação pública, os veículos destinados ao
serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade
e os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da
Administração Pública.

Afora tais situações, incorrerá o veículo em infrações normais de

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estacionamento e parada.

A fim de consolidarmos o aprendizado, vamos a questões que tratam


dos assuntos até aqui estudados:

[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE 3ª – 2003] Os veículos prestadores


de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via e
desde que devidamente sinalizados

Vamos revisar: os veículos PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UTILIDADE


PÚBLICA só gozarão de livre parada e estacionamento. E só terão essa
prerrogativa quando estiverem em ATENDIMENTO na via e devidamente
SINALIZADOS.

(A) gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de


serviço.

ITEM CORRETO

(B) podem avançar a luz vermelha do semáforo.

Gozar de livre estacionamento e parada não quer dizer que podem sair
avançando semáforos!!

ITEM ERRADO

(C) podem circular em velocidade acima da regulamentada.

Muito menos circular em velocidade superior à regulamentada!!

ITEM ERRADO

(D) devem também ser identificados por dispositivos regulamentares


de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente.

Os veículos PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA não


necessitam de alarme sonoro e a luz que eles devem usar é de cor amarelo
âmbar (e não a vermelha).

ITEM ERRADO

(E) gozam de livre circulação nas faixas exclusivas de transporte


coletivo.

Bom, acho que já está bem claro!! Não há nada no CTB que permita a
esses veículos tal abuso!!

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ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “A”

[IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE


– 2006] O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação
obedece a várias normas. Assinale a alternativa que expressa uma
dessas normas.

(A) O condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal


entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da
pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do
local, da circulação, do veículo e as condições climáticas.

Caro aluno, vou usar várias questões desta organizadora, porque, assim
como a FCC, FUNIVERSA FUNRIO, é uma banca bem LITERAL, ou seja, cobra
do jeitinho que está no CTB, palavra por palavra (mesmo em provas de nível
superior!!). Esse item, você pode conferir, está igualzinho ao que acabamos
estudar.

ITEM CORRETO

(B) A circulação far-se-á pelo lado direito da via, sem quaisquer


exceções.

O erro do está na afirmação de que não há exceções para a circulação no


lado direito da via. Vimos que, estando devidamente sinalizadas, a circulação
pode ser feita nas outras faixas que não a da direita.

ITEM ERRADO

(C) Quando houver veículos transitando por fluxos que se cruzem, ao


se aproximarem de local não sinalizado, dar-se-á passagem
preferencial, no caso de rotatória, àquele que estiver em via reta.

Acredito que você, caro aluno, já está craque neste assunto. Não nos
restam mais dúvidas de que a preferência de passagem numa rotatória é de
quem estiver CIRCULANDO POR ELA e não de quem estiver em linha reta.

ITEM ERRADO

(D) Quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de


circulação no mesmo sentido são as da esquerda destinadas ao
deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, e as da

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direita, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de


maior velocidade, salvo quando houver faixa especial a eles destinada.

A organizadora cometeu a gracinha de trocar a palavra esquerda pela


direita e vice-versa. No caso do item acima temos:

DESLOCAMENTO DOS VEICULOS MAIS LENTOS  FAIXAS DA DIREITA

DESTINADAS À ULTRAPASSAGEM  FAIXAS DA ESQUERDA

ITEM ERRADO

(E) Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de


polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias
poderão fazer uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação
vermelha intermitente, mesmo quando não estiverem em efetiva
prestação de serviço de urgência.

Não esqueça: os veículos acima descritos só poderão fazer uso de


dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente QUANDO
EM EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE URGÊNCIA. O item insinua que eles
podem usar tais dispositivos em toda e qualquer situação.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “A”

Agora, estudaremos outro importante tópico desta aula que são as


REGRAS DE ULTRAPASSAGEM. Peço também bastante atenção para esse
assunto, pois também tem sido alvo de várias questões de provas anteriores.

De início, vamos entender o conceito de ULTRAPASSAGEM retirado do


glossário do CTB, o Anexo I:

ULTRAPASSAGEM é o movimento de passar à frente de outro veículo


que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa
de trânsito, necessitando sair e retornar à faixa de origens.

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De posse desse conceito, vamos estão ver as regras que você deve
respeitar quando for ultrapassar outro veículo.

IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento DEVERÁ SER


FEITA PELA ESQUERDA, obedecida a sinalização regulamentar e as
demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a
ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;

X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem,


certificar-se de que:

a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma


manobra para ultrapassá-lo;

b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja


indicado o propósito de ultrapassar um terceiro;

c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão


suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o
trânsito que venha em sentido contrário;

XI - todo condutor ao efetuar a ULTRAPASSAGEM deverá:

a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando


a luz indicadora de direção do veículo ou por meio de gesto
convencional de braço;

b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de


tal forma que deixe livre uma distância lateral de segurança;

c) RETOMAR, APÓS A EFETIVAÇÃO DA MANOBRA, A FAIXA DE


TRÂNSITO DE ORIGEM, acionando a luz indicadora de direção do

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veículo ou fazendo gesto convencional de braço, adotando os


cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito
dos veículos que ultrapassou;

Veja que a ultrapassagem é uma manobra rotineira, tanto em vias


urbanas, quanto rurais. Contudo, em utilizarmos momentaneamente a faixa de
trânsito destinada aos veículos que se deslocam em sentido contrário, trata-se
de uma manobra que deve ser realizada com todo o cuidado, pois,
diariamente, muitos e muitos acidentes acontecem e vitimam elevado número
de pessoas, pela falta de cuidado na realização desta manobra.

Lembre-se que se ocorrer uma colisão frontal, as velocidades veículos


serão somadas e, muito provavelmente, os equipamentos de segurança não
serão suficientes para evitar a ocorrência de acidentes fatais.

XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos TERÃO PREFERÊNCIA


DE PASSAGEM SOBRE OS DEMAIS, respeitadas as normas de
circulação.

A figura abaixo por si só explica direitinho o que este artigo nos


regulamenta:

§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do


inciso X e a e b do inciso XI aplicam-se à TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS,
que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da
direita.

Eita professor, agora não entendi!! O que realmente está querendo dizer
esse parágrafo 1º?

Vamos, em primeiro lugar, aprender também o conceito de


TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS:

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TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS significa passagem de um veículo de uma


faixa demarcada para outra.

Entendido o conceito, fica simples aceitar que também, para a


transposição de faixas, é interessante que se obedeça às mesmas regras de
atenção aplicadas na ultrapassagem. Essencialmente, devemos estar sempre
atentos, mantermos as distâncias de segurança e indicarmos antecipadamente
a realização da manobra de ultrapassagem e de transposição de faixas.

Veja com uma questão recentíssima, de NÍVEL SUPERIOR, cobrou os


conhecimentos já estudados:

[FUNIVERSA – AUDITOR FISCAL ATIV. URB. TRANSPORTES –


SEPLAG/DF – 2011] Com relação às normas gerais de circulação e
condutas do Código de Trânsito Brasileiro, assinale a alternativa
correta.

(A) Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando


em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no
local da prestação de serviço, independentemente de estarem
sinalizados e identificados na forma estabelecida pelo Conselho
Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Já conversamos a respeito quando do comentário da questão anterior.


Mas não nos custa repetir: quando em atendimento na via, os veículos
PRESTADORES DE SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA devem estar
devidamente sinalizados e identificados, sobretudo com dispositivo de luz na
cor amarelo âmbar.

ITEM ERRADO

(B) Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de


passagem, independentemente do respeito às demais normas de
circulação.

Os veículos precedidos de batedores realmente têm prioridade de


passagem, mas essa prioridade deve ser gozada COM ESTRITO RESPEITO ÀS
NORMAS DE CIRCULAÇÃO.

ITEM ERRADO

(C) O condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal


entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da
pista, considerando, no momento, a velocidade e as condições do local,
da circulação, do veículo e as condições climáticas.

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Item corretíssimo, pois está tal qual as disposições do CTB.

ITEM CORRETO

(D) Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se


aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem, no
caso de rotatória, aquele que estiver se aproximando dela.

Você a essa altura já deve ter percebido como as organizadoras adoram


cobrar sobre a preferência de passagem nas rotatórias!!

Essa agora nos diz EQUIVOCADAMENTE que a preferência de passagem


em uma rotatória é de quem se aproxima dela.

ITEM ERRADO

(E) Todo condutor, ao efetuar a ultrapassagem, poderá indicar com


antecedência a manobra pretendida, acionando a luz indicadora de
direção do veículo, não podendo fazê-lo por meio de gesto
convencional de braço.

Ao efetuar a ultrapassagem, o condutor poderá sinalizar com


antecedência sua intenção de duas formas:

 Acionando a luz indicadora de direção do veículo;

 Por meio de gesto convencional de braço.

O item erra, portanto, ao afirmar que não se pode fazer uso do gesto
convencional de braço. ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas


neste artigo, em ordem decrescente:

 os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela


segurança dos menores,

 os motorizados pelos não motorizados e

 juntos, pela incolumidade dos pedestres.

Para finalizarmos o estudo deste artigo 29, repito: tão importante

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para provas, temos este parágrafo que nos traz um ordenamento o qual
visa a dar maior segurança ao convívio no trânsito, priorizando os veículos
menores e, acima de tudo, aos PEDESTRES.

Infelizmente, caro aluno, nós sabemos que, na prática, na maioria das


vezes, tal situação não é respeitada. Muitos condutores de veículos de
maior porte não zelam pela segurança dos menores e, juntos, não zelam
pela incolumidade dos pedestres. Se todos observassem este preceito legal,
respeitando os demais atores do trânsito, principalmente os mais frágeis, já
teríamos uma grande melhora na nossa segurança.

Bom, mas vamos em frente!!

Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o
propósito de ultrapassá-lo, deverá:

I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a


faixa da direita, SEM ACELERAR A MARCHA;

II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na


qual está circulando, SEM ACELERAR A MARCHA.

Os preceitos acima objetivam facilitar a ultrapassagem e evitar que o


veículo a ser ultrapassado adote alguma atitude que o envolva em possível
acidente de trânsito. Há aqui uma postura defensiva.

Nós já vimos que os condutores de veículos mais lentos ou de maior


porte, em havendo várias faixas de circulação no mesmo sentido, devem
utilizar as da direita para seus deslocamentos, deixando as da esquerda,
destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior
velocidade. Portanto, tais veículos, para evitar ter de deslocar-se para a
faixa da direita, convém, neste caso, já nela trafegar.

Se já estiver circulando pela direita, mantenha-se nela, permitindo a


ultrapassagem com segurança. JAMAIS AUMENTE A VELOCIDADE. Ao
contrário, sempre que possível, facilite a ultrapassagens, diminuindo a
velocidade.

Parágrafo único. Os veículos mais lentos, QUANDO EM FILA, deverão


manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que
os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança.

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Você deve estar dizendo pra si mesmo: essa regra é uma lenda!!!
Concordo com você!!

Neste caso, os condutores devem observar que os veículos menores e


com maior velocidade irão lhes ultrapassar seguidamente. Como a
ultrapassagem dá-se de veículo a veículo, deverá haver uma distância
entre cada um dos veículos de maior porte, permitindo a realização da
manobra. Se o condutor passar por mais de um veículo, em uma só
manobra, estará fugindo ao conceito de ultrapassagem e
cometendo a infração de transitar pela contramão.

Vamos ver como o assunto foi abordado:

[IAUPE – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006]


Segundo o que dispõe o Código de Trânsito, o condutor que perceber
que outro tem o propósito de ultrapassá-lo deverá

(A) se estiver circulando pela faixa da direita, deslocar-se para a faixa


da esquerda, sem acelerar a marcha.

Precisamos lembrar que a faixa da ESQUERDA deve ser reservada para


as ultrapassagens ou para os veículos em maior velocidade. Ora, se um
condutor observa que alguém quer ultrapassá-lo e ele já está circulando na
faixa da direita, não deve sair dessa faixa nem acelerar a marcha do veículo.

Absurdo a afirmativa dizer que ele deve deslocar-se para a esquerda. Se


assim o fizer, corre sério risco de colidir com quem vem atrás tentando
ultrapassá-lo.

ITEM ERRADO

B) permanecer na faixa da esquerda e reduzir a velocidade.

Você já pensou? O condutor querendo ultrapassá-lo e você se manter na


esquerda e, pior, reduzir a velocidade? Nem pensar!!

ITEM ERRADO

(C) se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a


faixa da direita, sem acelerar a marcha.

Certíssima!! Essa é regra de conduta para quem está trafegando na faixa


da esquerda e observa que outro condutor quer ultrapassá-lo.

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ITEM CORRETO

D) se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a


faixa da direito, reduzindo gradativamente a marcha.

Já vimos na letra que esta correta. A assertiva está correta ao afirmar


que o condutor deve deslocar-se para a faixa da direita, mas ERRA quando diz
que deve REDUZIR GRADATIVAMENTE a marcha.

ITEM ERRADO

E) se estiver na faixa da esquerda, acionar o pisca-pisca da direita,


para sinalizar que ele pode ultrapassá-lo.

Pode procurar em nossos estudos até aqui que você certamente não
encontrará nada nesse sentido. Completamente errado o item!!

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/AC 3ª – 2003] A ultrapassagem de


um veículo em movimento poderá ser feita pela direita, quando o
veículo a ser ultrapassado

Lembre-se que em regra geral devemos usar a faixa da ESQUERDA para


ultrapassagens, mas o próprio CTB admite a ÚNICA hipótese para
ultrapassagens pela faixa da DIREITA:

Quando o veículo a ser ultrapassado estiver SINALIZANDO O PROPÓSITO


DE ENTRAR À ESQUERDA. Portanto:

(A) for uma motocicleta.

ITEM ERRADO

(B) estiver circulando muito lento.

ITEM ERRADO

(C) for um caminhão.

ITEM ERRADO

(D) se negar a permitir a ultrapassagem.

ITEM ERRADO

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(E) estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda.

ITEM CORRETO

Gabarito: Letra “E”

Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar (atecnia) um


veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque
ou desembarque de passageiros, DEVERÁ REDUZIR A VELOCIDADE,
dirigindo com atenção redobrada ou parar o veículo com vistas à
segurança dos pedestres.

Neste artigo, encontramos um erro conceitual. Já vimos o conceito de


ultrapassagem, que não se coaduna com o texto deste artigo, que se refere,
na verdade, à passagem de algum veículo por outro, de transporte coletivo,
que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de passageiros.

Contudo, o restante do artigo é algo que devemos atentar, pois o


local requer, sim, uma atenção especial à diminuição da velocidade.

Art. 32. O condutor NÃO PODERÁ ultrapassar veículos em vias:

 com duplo sentido de direção e pista única,

 nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente,

 nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de


pedestres,

IMPORTANTE

 EXCETO QUANDO HOUVER SINALIZAÇÃO PERMITINDO A


ULTRAPASSAGEM.

Preste muita atenção que a regra acima traz a exceção: quando houver
a autorização através da sinalização viária o condutor pode fazer a

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ultrapassagens nos trechos citados.

Já te adianto o que estudaremos mais adiante: na hierarquia dos sinais,


A SINALIZAÇÃO VIÁRIA SE SOBREPÕE ÀS REGRAS DE CIRCULAÇÃO, as quais
valerão sempre que não houver a sinalização.

Vejamos agora uma questão CESPE. Parece ser bem simples, mas traz
uma pegadinha típica boa de se ver:

[CESPE – MOTORISTA – DETRAN/PA - 2006] Por medida de segurança,


o CTB proíbe toda e qualquer ultrapassagem de veículos em vias com
duplo sentido de direção e pista única, em trechos em curvas, em
aclives sem visibilidade suficiente, em passagens de nível, em pontes e
viadutos e em travessias de pedestres.

Mais uma questãozinha que parece trazer a literalidade do Código, não


é?

É sim. MAS MUITISSIMO CUIDADO!!! É UMA QUESTÃO LITERAL, MAS


PERIGOSÍSSIMA !!!

É o tipo de questão inconsequente, pois ela suprime e até troca uma


informação RELEVANTÍSSIMA da regrinha que acabamos de estudar.

Lembre que ao estudar essa norma fiz questão de destacar que EM


HAVENDO SINALIZAÇÃO ADEQUADA NA VIA, o condutor pode fazer
ultrapassagem nos trechos citados na questão. Essa é a exceção à regra!!

A assertiva diz que o CTB proíbe TODA E QUALQUER ultrapassagem,


tornando a regra ABSOLUTA o que, como vimos, está errado. Havendo
sinalização regulamentadora nos trechos, A ULTRAPASSAGEM É POSSÍVEL.

Gabarito: ERRADO

Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor NÃO poderá


efetuar ultrapassagem.

Estamos diante da última regrinha de conduta relacionada à


ultrapassagem. Uma regra bem simples, mas que nos remete novamente ao
glossário do CTB, o Anexo I, para tirarmos alguma dúvida que ainda possa

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existir quanto aos termos interseção e passagem de nível. Vamos então aos
seus conceitos:

INTERSEÇÃO é todo cruzamento em nível, entroncamento ou


bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos
ou bifurcações.

PASSAGEM DE NÍVEL é todo cruzamento de nível entre uma via e uma


linha férrea ou trilho de bonde com pista própria.

E continuemos revisando!!

[FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 5ª – 2008] Com relação às normas


gerais de circulação e conduta, considere as seguintes afirmativas:

I. Nas interseções e suas proximidades, o condutor poderá efetuar


ultrapassagem.

Nuca esqueça: NÃO É PERMITIDA a ultrapassagem nas INTERSEÇÕES


assim como nas suas PROXIMIDADES.

ITEM ERRADO

II. O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos


só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas
especiais de estacionamento.

A regra é que não se pode transitar com veículos sobre passeios,


calçadas e nos acostamentos, mas estudamos que existe a exceção prevista no
CTB: apenas na hora de adentrar ou sair de imóveis ou áreas de
estacionamento. Do jeitinho que está na assertiva!!

ITEM CERTO

III. Todo condutor, ao perceber que o outro que o segue tem o


propósito de ultrapassá-lo, deverá, se estiver circulando por qualquer
faixa de tráfego, deslocar-se para a faixa adjacente da direita, sem
acelerar a marcha.

Questãozinha perigosa porque afirma que, esteja em que faixa estiver, o


condutor que observa que outro quer ultrapassá-lo deve NECESSARIAMENTE
deslocar-se para a faixa adjacente à direita. Não é bem assim !!!

Se o condutor estiver na faixa da direita, ele deve PERMANECER NELA, E


SEM ACELERAR A MARCHA. Neste caso ele não necessariamente deverá
deslocar-se para outra faixa adjacente. Eis o erro!!

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ITEM ERRADO

Logo:

É correto o que se afirma APENAS em

(A) II.

(B) III.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III.

Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá


certificar-se de que pode executá-la SEM PERIGO PARA OS DEMAIS
USUÁRIOS DA VIA QUE O SEGUEM, precedem ou vão cruzar com ele,
considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.

Regra muito simples e óbvia. Aqui não temos muito o que comentar e,
sim, apenas ratificar que antes de toda e qualquer manobra é de suma
importância que sejam observados todos os cuidados já estudados,
sinalizando adequadamente e observando a sinalização dos veículos que o
precedem ou o seguem, a fim de evitar colocar-se em perigo, bem como, aos
demais.

Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique UM


DESLOCAMENTO LATERAL, o condutor deverá indicar seu propósito
de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz
indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional
de braço.

Parágrafo único. Entende-se por DESLOCAMENTO LATERAL a


transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à
esquerda e retornos.

Veja que o parágrafo único nos dá uma ajudinha conceituando o


"DESLOCAMENTO LATERAL”. São nada mais do que as nossas conhecidas

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expressões: “dobrar” ou “fazer a curva”.

Pois bem, antes de realizar qualquer manobra enquadrada neste


conceito, deve-se indicar antecipadamente aos demais usuários suas sua
realização, propiciando-lhes que visualizem e adotem uma postura de atenção
e cautela.

Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, PROCEDENTE DE UM


LOTE LINDEIRO A ESSA VIA, deverá dar preferência aos veículos e
pedestres que por ela estejam transitando.

Lembrando que LOTE LINDEIRO é aquele situado ao longo das vias


urbanas e rurais e que com elas se limita.

Mais uma regra simples versa sobre as obrigações que temos ao sair dos
lotes lindeiros. É importante que se dê a preferência aos veículos e pedestres
que por elas estejam transitando.

Art. 37. Nas vias providas de acostamento, A CONVERSÃO À


ESQUERDA E A OPERAÇÃO DE RETORNO deverão ser feitas nos locais
apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar
no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.

MUITO IMPORTANTE

 Sempre que existir um local adequado, devidamente sinalizado, o


condutor deverá utilizá-lo.

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Em se tratando de via provida de acostamento, ONDE NÃO HAJA TAL


LOCAL, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, onde deverá
parar seu veículo, sinalizar sua intenção e aguardar o momento oportuno
para cruzar a pista com segurança.

Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em


lotes lindeiros, o condutor deverá:

I - ao sair da via pelo LADO DIREITO, aproximar-se o máximo


possível do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor
espaço possível;

O Anexo I do CTB também nos traz o conceito de bordo da pista:

BORDO DA PISTA é a margem da pista, podendo ser demarcada por


linhas longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à
circulação de veículos. Estas linhas longitudinais dividem a pista de rolamento
do acostamento.

Portanto, ao sair da via pelo lado direito, o condutor deve aproximar-se


ao máximo do acostamento e diminuir a velocidade de forma gradativa,
sinalizando a intenção antecipadamente.

II - ao sair da via pelo LADO ESQUERDO, aproximar-se o máximo


possível de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver,
caso se trate de uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do
bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.

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LEMBRETE IMPORTANTE

 DURANTE A MANOBRA DE MUDANÇA DE DIREÇÃO, o condutor


deverá CEDER PASSAGEM aos pedestres e ciclistas, aos veículos
que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai
sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.

O procedimento é análogo ao comentado no inciso anterior, observando-


se a situação de pista com circulação nos dois sentidos, quando o veículo será
posicionado mais próximo possível da linha divisória da pista, porém, no seu
próprio sentido de circulação.

Estudaremos agora o regramento para operação de retorno, pois o não


respeito a tal regramento leva o condutor ao cometimento de infração
GRAVÍSSIMA:

Art. 39. Nas vias urbanas, A OPERAÇÃO DE RETORNO DEVERÁ SER


FEITA NOS LOCAIS PARA ISTO DETERMINADOS, quer por meio de
sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda, em
outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez,
observadas as características da via, do veículo, das condições
meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.

A operação de retorno é tratada com muito cuidado pelo CTB. Veja que a
condição primária é que o retorno seja feito APENAS EM LOCAIS
DETERMINADOS PARA ESTE TIPO DE OPERAÇÃO (quer por meio de
sinalização, que pela existência de locais apropriados).

Contudo, é importante ressaltar que EXISTEM EXCEÇÕES a essa regra e


elas vêm descritas no próprio artigo.

SÃO ESTAS EXCEÇÕES QUE AS PROVAS ADORAM!!

São os outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez. Mas


não só isso!! Além de oferecerem segurança e fluidez, devem também ser
observadas as características do veículo, da via, as condições meteorológicas e
da movimentação de pedestres e ciclistas. Assim, conclui-se que para uma
operação de retorno em local não determinado para isso ou não devidamente
sinalizado, TODAS ESSAS CONDIÇÕES DEVEM SER OBSERVADAS E DE FORMA

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CUMULATIVA.

Caro aluno, agora vamos ao estudo de OUTRO IMPORTANTE ASSUNTO


MUITO COBRADO EM PROVAS:

AS REGRAS PARA O USO DAS LUZES DOS VEÍCULOS!!

É muito importante que você preste bastante atenção em cada regra


específica para o uso de luzes dos veículos quando em trânsito nas vias, pois
é EXATAMENTE NOS DETALHES MAIS SIMPLES que as organizadoras tentam
induzir os candidatos a erro. É muito comum você encontrar em provas de
concursos de todas as organizadoras aqui estudadas, pelo menos duas que
tratam desse assunto.

São questões simples, mas que sempre vão requerer de você um


OLHAR ESPECIAL e uma LEITURA MAIS CUIDADOSA.

Antes de estudar tais regras, vamos primeiramente entender e


consolidar os conceitos usados pelo CTB (encontrados em seu Anexo I) de
LUZ DE POSIÇÃO, LUZ BAIXA, LUZ ALTA e LUZ DE NEBLINA.

Professor, mas por que estudá-los se são conceitos tão básicos?

Porque, a depender da região ou Estado do país onde você mora, esses


conceitos mudam e podem muitas vezes até ser invertidos. Assim,
tomaremos como base os conceitos legais trazidos pelo CTB para os nossos
estudos daqui adiante. São eles:

 LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indicar a


presença e a largura do veículo.

É aquela luz conhecida em muitas regiões como LUZ BAIXA. Cuidado,


pois, para o CTB, a nossa famosa luz baixa é exatamente essa LUZ DE
POSIÇÃO!!

O conceito de luz baixa que valerá para o nosso estudo é o seguinte:

 LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do


veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos
condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário.

 LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma
grande distância do veículo.

 LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da


via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó.

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Pronto!! Entendido cada conceito acima, agora vamos dar seguimento às


regrinhas sobre o uso das luzes em nossos veículos:

Art. 40. O USO DE LUZES em veículo obedecerá às seguintes


determinações:

I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando LUZ


BAIXA, DURANTE A NOITE E DURANTE O DIA nos túneis providos de
iluminação pública;

A regra é bem clara: entrou em um túnel PROVIDO DE ILUMINAÇÃO


PÚBLICA, seja de noite ou de dia, você deve usar o farol de luz BAIXA.

Cabe destacar também que a Resolução CONTRAN nº 18/98


recomenda (não obriga, ok?) o uso de farol BAIXO aceso durante o dia,
quando o veículo circular em RODOVIAS. Essa também é uma recomendação
dos preceitos de Direção Defensiva difundidos pelo DENATRAN.

E essa informação já caiu em prova. Veja um exemplo:

[CESPE – TÉC. JUDIC. SEGUR. E TRANSPORTE – TJDFT/DF – 2003] Com


o objetivo de evitar interferências no funcionamento dos radares, o
CONTRAN veda expressamente que os condutores de veículos
automotores mantenham o farol baixo de seus veículos aceso durante
o dia, em rodovias.

Uma questão que tenta arranjar uma justificativa furada para uma
informação mais errada ainda.

Na verdade, se você procurar por todo o CTB, você não encontrará


nenhuma orientação expressa quanto à obrigatoriedade ou vedação ao uso do
farol baixo por veículos durante o dia em rodovias. Ao afirmar que o CTB veda
expressamente o uso de farol baixo em rodovias, a questão equivoca-se
COMPLETAMENTE.

Como vimos existe sim uma RECOMENDAÇÃO DO USO DO FAROL


BAIXO DURANTE O DIA EM RODOVIAS tanto em Resolução quanto nos
preceitos de DIREÇÃO DEFENSIVA.

Assim, nos ficou fácil perceber o porquê do ERRO da questão.

Gabarito: ERRADO

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II - nas vias NÃO ILUMINADAS o condutor deve usar LUZ ALTA,


EXCETO ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;

Já vou te avisando que a ÚNICA possibilidade de se usar a luz ALTA é


em vias NÃO ILUMINADAS. Quando o condutor fizer uso da luz alta do
veículo, poderá fazer uso do farol auxiliar de longo alcance (farol de milha),
que deverá ser ligado e desligado junto com o farol principal de luz alta.

ATENÇÃO PARA O FINAL DO TEXTO DESTE INCISO!!

Ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo, mesmo estando em uma via não
iluminada, o condutor DEVERÁ USAR A LUZ BAIXA.

III - a TROCA DE LUZ BAIXA e ALTA, de forma intermitente e por


curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros
motoristas, SÓ PODERÁ SER UTILIZADA para indicar a intenção de
ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência
de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido
contrário;

É praticamente proibida a troca de luz alta e baixa de forma intermitente


e por período curto de tempo.

SOMENTE PODERÁ SER UTILIZADO esse tipo de sinalização quando o


condutor tem a intenção de ultrapassar o veículo que está à sua frente e para
informar o condutor que trafegue em sentido contrário, que ele vai se deparar
com alguma situação de perigo.

ATENÇÃO ALUNO!! AS ÚNICAS OPÇÕES DE TROCA DE LUZ BAIXA E ALTA


SÃO ESSAS QUE ACABAMOS DE VER!!!

Jamais deverá esta sinalização ser utilizada como maneira de informar


aos condutores de veículos que trafeguem em sentido contrário, a existência
de barreira policial ou fiscalização de trânsito, pois, além da infração de
trânsito que estará cometendo, poderá estar avisando a algum ladrão ou
foragido, da presença policial.

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IV - o condutor manterá acesas PELO MENOS as luzes de posição do


veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração;

Quero que o aluno atente para a expressão “PELO MENOS”. Veja


que ao aplicar tal expressão, o CTB nos dá a possibilidade de em casos de
chuva, neblina ou cerração, usar qualquer uma das luzes, ou seja, além
da luz de posição, a baixa ou alta.

O que as questões de prova mais fazem é suprimir tal expressão ou


então mantê-la, contudo trocando tipo de luz que deve ser usado.

Ex1: “o condutor manterá acesas as luzes de posição do veículo quando sob


chuva forte, neblina ou cerração” ERRADO (suprimiu a expressão “pelo
menos”)

Ex2: “o condutor manterá acesa pelo menos a luz baixa do veículo quando
sob chuva forte, neblina ou cerração” ERRADO (trocou o tipo de luz a ser
usado)

V - O condutor utilizará O PISCA-ALERTA nas seguintes situações:

a) em imobilizações ou situações de emergência;

b) quando a regulamentação da via assim o determinar;

Vamos a mais um conceito retirado do Anexo I de nosso CTB:

PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de


advertência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo está
imobilizado ou em situação de emergência.

A Resolução CONTRAN Nº 36/98 determina que em situação de


emergência, quando o veiculo estiver imobilizado no leito viário, o condutor
deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca - alerta),
providenciando também a colocação do triângulo de sinalização à distância
mínima de 30 metros da parte traseira do veículo e em posição de plena
visibilidade. O disposto nessa Resolução é muito importante tanto para o
usuário, quanto para você, futuro agente fiscalizador de trânsito.

VI - durante A NOITE, em circulação, o condutor manterá acesa a LUZ


DE PLACA;

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A Resolução CONTRAN nº 14/98 (será estudada em detalhes em aula


futura) determina a lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca,
como um item obrigatório. O que eu preciso que você fique atento E NÃO
ESQUEÇA é que dois requisitos precisam ser preenchidos para que você
acenda a LUZ DE PLACA:

 Somente durante a noite;

 Quando em circulação.

VII - o condutor manterá acesas, à noite, AS LUZES DE POSIÇÃO


quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou
desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias.

Tal situação visa a facilitar a identificação de veículo parado, pelos


demais condutores, aumentando a segurança viária.

Veja que aqui não temos a expressão: “pelo menos”!!

Isto então significa que não há outra opção a ser pensada pelo
condutor: se, à noite, estiver embarcando ou desembarcando passageiros ou
carregando e descarregando mercadorias, DEVERÁ ACIONAR DE IMEDITATO
AS LUZES DE POSIÇÃO.

Mas lembre-se bem!! Vou ser repetitivo: O CONDUTOR SÓ DEVE


ACIONAR AS LUZES DE POSIÇÃO QUANDO ESTIVER EXECUTANDO TAIS
OPERAÇÕES À NOITE!!

Parágrafo único. Os veículos de TRANSPORTE COLETIVO REGULAR DE


PASSAGEIROS, quando circularem em faixas próprias a eles
destinadas, e OS CICLOS MOTORIZADOS deverão utilizar-se de FAROL
DE LUZ BAIXA durante o dia e a noite.

Vamos entender essa regra:

Primeiro: quem esta regra diz deve usar farol de LUZ BAIXA durante o
dia e a noite? Os veículos de transporte coletivo de passageiros e os ciclos
motorizados.

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Segundo: e devem usar o farol de luz baixa de dia e de noite em toda e


qualquer situação?

SOMENTE OS CICLOS MOTORIZADOS!!!

Professor, mas você não acabou de dizer que também os veículos de


transporte coletivo de passageiros estão inclusos na regra?

É esse o pulo do gato que eu quero que você entenda:

TÃO SOMENTE no momento em que circularem em faixas


próprias (corredores de ônibus), é obrigatório a estes tipos de veículos,
utilizarem a luz baixa acesa, MESMO DURANTE O DIA. Nos demais trajetos,
durante o dia, aos ônibus não é obrigatório o uso da luz baixa.

REPETINDO PARA NÃO ESQUECER !!

 Aos veículos de DUAS OU TRÊS RODAS (ciclo motorizados), sempre


(dia e noite) será obrigatório manter o farol ligado na luz baixa e
na luz alta, em vias não iluminadas.

 Os de TRANSPORTE COLETIVO REGULAR DE PASSAGEIROS (ônibus) só


manterão as luzes baixas acesas durante o dia se estiverem em
faixas próprias destinadas a eles.

Convido-o a uma revisão geral sobre as luzes dos veículos analisando


comigo com um mix de questões!!

[IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] Acerca do


uso de luzes em veículos, podemos afirmar que

(A) o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz


média, durante a noite e baixa durante o dia, nos túneis desprovidos
de iluminação pública.

Total enrolação!! Não esqueça:

Em túneis DESPROVIDOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA o condutor deverá


SEMPRE manter acesos os faróis utilizando luz ALTA. Não existe essa história
de média à noite e baixa durante o dia.

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ITEM ERRADO

(B) nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz baixa, exceto ao
cruzar com outro veículo ou ao segui-lo.

Em vias não iluminadas, o condutor deverá sempre usar LUZ ALTA. Só


não deve manter a luz alta exatamente quando cruzar com outro veículo ou
quando segui-lo.

ITEM ERRADO

(C) a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto


período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas,
somente pode ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o
veículo que segue à frente.

Muito cuidado com assertivas que trazem a famosa palavrinha


“SOMENTE”. O CTB nos ensina que devemos a troca de luz baixa e alta, de
forma intermitente e por curto período de tempo só deve ser usado para
advertir motoristas em duas situações:

 Para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou;

 Para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que


circulam no sentido contrário.

A assertiva afirma que somente no primeiro caso a conduta é permitida.


Errado!!

ITEM ERRADO

(D) o condutor manterá acesas, pelo menos, as luzes de posição do


veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração.

ITEM CORRETO

(E) o condutor poderá utilizar o pisca-alerta em qualquer situação de


imobilização do veículo.

Pisca-alerta só poderá ser utilizado para imobilizações em caso DE


EMERGÊNCIA, ou quando a via assim determinar.
Não é em toda e qualquer situação de imobilização como afirma o item.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “D”

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[FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Assinale a alternativa


correta a respeito da utilização das luzes em veículos.

(A) Somente nas vias não iluminadas o condutor deverá usar sempre
luz alta.

Perceba que muda a organizadora, mas as pegadinhas são as mesmas!!


Lá vem de novo a palavra “somente”!! A simples presença dela em uma
Assertiva já é motivo para despertar seu desconfiômetro!!

De fato, nas vias não iluminadas os condutores devem usar luz alta, mas
não somente nelas!! Lembra-se dos túneis desprovidos de iluminação pública?
Neles também, SEJA DIA SEJA NOITE, a luz alta deve ser usada.

ITEM ERRADO

(B) Os ônibus, em circulação dentro de faixas próprias, deverão


manter o farol de luz baixa durante todo o dia e à noite.

ITEM CORRETO

(C) A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto


período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, é
taxativamente vedada, não comportando exceção, pois muitos
motoristas a utilizam para avisar outros de blitz policial.

Na questão passada, vimos que é permitida sim a troca de luz baixa e


alta de forma intermitente e por curo período de tempo em apenas duas
situações. O item em questão afirma que essa conduta é TAXATIVAMENTE
VEDADA. Absurdo!!

ITEM ERRADO

(D) O condutor manterá acesos os faróis de luz baixa do veículo


durante a noite e durante o dia nos túneis que não tenham iluminação
pública.

Nem preciso mais explicar porque esse item está errado!! Mesmo sendo
outra organizadora, as questões são bem parecidas sempre tentando confundir
o candidato menos atento.

ITEM ERRADO

(E) O condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do


veículo quando sob ameaça de chuva, neblina ou cerração.

Confesso que este item foi bem pernicioso e deixou muito candidato
confuso. Por quê? Pelo simples fato de ter omitido a palavra “forte” depois da

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palavra “chuva”. Portanto, lembre-se: pelo menos as luzes de posição devem


ser acesas quando sob ameaça de CHUVA FORTE, neblina ou cerração.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “B”

(Caro aluno, veja que é uma questão bem simples de se resolver quando se
tem o conhecimento necessário!!)

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] Quanto ao


uso de luzes em veículo, considere as afirmativas abaixo.

I. O CONTRAN, pela Resolução no 18/98, recomenda a utilização de


farol de luz baixa aceso durante o dia, nas rodovias.

Já vimos em uma das questões comentadas que a recomendação da


utilização da luz baixa em rodovias realmente existe. Mas quero lembrar que é
APENAS UMA RECOMENDAÇÃO e NÃO UMA OBRIGAÇÃO!!

ITEM CORRETO

II. Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando


circularem em faixas próprias a eles destinados, em vias iluminadas,
deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e farol de luz
alta durante a noite.

A assertiva até que ia bem até afirmar que os referidos veículos deverão
utilizar farol de luz alta durante a noite.

Bom, acho que você já deve estar cansado de saber que luz ALTA, seja
qual for o tipo de veículo, só deve ser usada em VIAS NÃO ILUMINADAS e
dentro de túneis DESPROVIDOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. O item refere-se a
vias ILUMINADAS e, portanto, sua ultima afirmação está totalmente
equivocada.

ITEM ERRADO

III. O condutor manterá aceso o farol de luz baixa, à noite, quando o


veículo estiver parado para fins de carga ou descarga de mercadorias.

O CTB expressamente nos informa, como vimos em nossos estudos, que,


estando parado para fins de carga ou descarga de mercadorias, o veículo
DEVERÁ manter acesas as LUZES DE POSIÇÃO e não a luz baixa, como afirma
o nosso item.

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E veja que nesta regra o CTB não traz a expressão “pelo menos” o que
OBRIGA ao condutor, envolvido na situação descrita no item, a fazer uso das
luzes de posição.

ITEM ERRADO

É correto o que se afirma APENAS em

(A) I.

(B) II.

(C) I e II.

(D) I e III.

(E) II e III.

[CESPE – AGENTE DE TRÂNSITO/AUXILIAR - CETURB/ES – 2010]


Quando os veículos de transporte coletivo regular de passageiros
circularem em faixas próprias, ou seja, a eles destinadas, é obrigatório
o uso de farol de luz baixa, tanto de dia quanto à noite.

Como você pode ver, caro aluno, essa questão traz literalmente o que
acabamos de estudar!!

Veja que a normativa que estudamos afirma que os veículos de


transporte coletivo de passageiros, quando em circulação em faixas a eles
destinadas, DEVERÃO usar farol de luz baixa de dia em de noite.

Quero que você atente apenas que eu grifei a palavra "deverão" o que
significa que quando ela aparece em uma normativa, ela indica
OBRIGATORIEDADE DE FAZER DETERMINADA COISA e, assim, fica claro então
que a questão está correta quando diz ser obrigatório o uso de farol de luz
baixa, tanto de dia quanto à noite.

Gabarito: CERTO

Estudaremos, no próximo artigo, as regras para o correto uso das


famosas buzinas de nossos veículos!!

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Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de BUZINA, desde


que em toque breve, nas seguintes situações:

I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;

II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um


condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo.

Caro aluno, a norma deste artigo praticamente proíbe o uso deste


equipamento obrigatório!!

Apenas em dois casos, E DESDE QUE COM TOQUE BREVE, é que o uso
da buzina é PERMITIDO:

1º - Sempre que for necessário advertir alguém com o intuito de se


evitar algum acidente, A QUALQUER MOMENTO a buzina poderá ser acionada.

2º - Quando você desejar ultrapassar alguém e quiser adverti-lo para


seu intuito, estando em via FORA DAS ÁREAS URBANAS, você também pode
fazer uso da buzina. Se você, portanto, em uma via urbana, mesmo que queria
fazer tal advertência, NÃO É A BUZINA QUE VOCÊ DEVERÁ USAR!!

NÃO ESQUEÇA ESSAS ÚNICAS POSSIBLIDADES DE USO DA BUZINA !!! É


AÍ QUE AS BANCAS SE DIVERTEM!!

Dica: TODA infração relacionada a uso incorreto de buzina é LEVE.

IMPORTANTE

O CTB PROÍBE o uso de buzinas entre as 22:00hs e às 06:00hs EM


TODA E QUALQUER SITUAÇÃO!!

 Art. 227. Usar buzina:

I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao


pedestre ou a condutores de outros veículos;

II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;

III - entre as vinte e duas e as seis horas;

IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;

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V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo


CONTRAN:

Infração - leve;

Penalidade - multa.

Questões sobre o uso das buzinas também são bastante comuns.

Exemplo:

[IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] Sobre o uso


de buzina, podemos afirmar que esta poderá ser utilizada na seguinte
situação:

Vou reforçar para não esquecer: primeira regra para o uso correto da
BUZINA é que ela só deve ser usada em TOQUES BREVES. Segundo, só deve
ser usada para FAZER AS ADVERTÊNCIAS NECESSÁRIAS A FIM DE EVITAR
ACIDENTES e, fora das áreas urbanas, quando for conveniente ADVERTIR A
UM CONDUTOR QUE SE TEM O PROPÓSITO DE ULTRAPASSÁ-LO. Então
vamos ás assertivas:

(A) quando o veículo da frente estiver imobilizado sem qualquer razão


plausível.

Nem no caso de o veículo a frente estar imobilizado, muito menos se


mobilizado por qualquer razão plausível.

ITEM ERRADO

(B) em toque breve, desde que seja para o veículo à frente prosseguir.

ITEM ERRADO

(C) em toque breve, para fazer advertência, a fim de evitar acidentes.

A única que condiz como que você acabou de estudar!!

ITEM CORRETO

D) nas áreas urbanas, quando for conveniente advertir um condutor


que se tem o propósito de ultrapassá-lo.

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Não esqueça: esta regra só vale quando o veículo estiver trafegando


FORA das áreas urbanas, ou seja, em áreas rurais.

ITEM ERRADO

E) em nenhuma área, quer urbana ou rural, poderá o condutor fazer


uso da buzina, salvo em caso de extrema necessidade.

Não é isso que estudamos!! O uso da buzina é de fato permitido, mas


restrito a algumas condições.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo,


SALVO POR RAZÕES DE SEGURANÇA.

Já vimos que o condutor deve dirigir sempre com atenção e cuidados


indispensáveis à segurança. Dentre os cuidados, convém ressaltar a distância
de segurança entre os veículos que se sequem.

O próprio artigo nos traz uma EXCEÇÃO: o freio somente deve ser usado
bruscamente em SITUAÇÃO EMERGENCIAL.

Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar


constantemente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as
condições meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo
aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via, além de:

Nem sempre é prudente trafegar no limite máximo da velocidade


regulamentada para aquela via.

Sempre é necessário observar as circunstâncias do momento, como as


condições físicas da via, do veículo, carga, condições meteorológicas,
intensidade de trânsito, presença de pedestres no acostamento ou paradas de
ônibus e presença de animais na faixa de domínio. Presente uma ou mais
destas circunstâncias, convém adotar uma postura de cautela e diminuir a
velocidade, a fim de evitar se envolver em acidente de trânsito. Ainda
devemos observar o seguinte:

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I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação


sem causa justificada, transitando a uma velocidade ANORMALMENTE
REDUZIDA;

II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá


antes certificar-se de que pode fazê-lo SEM RISCO NEM
INCONVENIENTES para os outros condutores, a não ser que haja
perigo iminente;

III - indicar, DE FORMA CLARA, COM A ANTECEDÊNCIA NECESSÁRIA E


A SINALIZAÇÃO DEVIDA, a manobra de redução de velocidade.

Revisando: Regrinhas óbvias, mas não tão cobradas em provas.


Relembrando que qualquer manobra deve ser precedida de sinalização
adequada, a fim de que os demais usuários da via, quer sejam condutores
de veículos quer sejam pedestres, possam saber o que iremos fazer.

Art. 44. Ao aproximar-se de QUALQUER TIPO DE CRUZAMENTO, o


condutor do veículo deve demonstrar prudência especial,
transitando em velocidade moderada, de forma que possa deter seu
veículo com segurança para dar passagem a pedestre e a veículos
que tenham o direito de preferência.

Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, esteja sinalizado ou


não, deve-se reduzir a velocidade e redobrar a atenção, em condições de
parar o veículo a qualquer momento. Poderá o condutor se deparar com
veículos que tenham o direito de preferência, como viaturas policiais ou
ambulâncias e ainda com um pedestre atravessando a via em uma faixa de
segurança. Com esta conduta, muitos atropelamentos de pessoas e
abalroamentos de veículos podem ser evitados.

Art. 45. MESMO QUE A INDICAÇÃO LUMINOSA DO SEMÁFORO LHE


SEJA FAVORÁVEL, nenhum condutor pode entrar em uma interseção
se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área
do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito
transversal.

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Esta norma quer nos alertar para o fato que MESMO QUE O SEMÁFORO
ESTEJA NA LUZ VERDE, é importante que você observe, antes de atravessar o
cruzamento, se o trânsito nele existente permite que você faça a travessia com
segurança. Repito: mesmo que o sinal esteja VERDE PERMITINDO SUA
PASSAGEM!!

Se isso não acontecer, você deve OBRIGATORIAMENTE aguardar que o


cruzamento esteja completamente desobstruído PARA SÓ ENTÃO CRUZAR A
INTERSEÇÃO. Essa informação é muito preciosa para provas de concurso as
quais tentam induzi-lo a concordar que o sinal verde do semáforo é
PERMISSÃO ABSOLUTA para a travessia de cruzamentos.

Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um


veículo no leito viário, EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA, deverá ser
providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma
estabelecida pelo CONTRAN.

A presente regra nos ensina a como proceder em caso de SITUAÇÃO DE


EMERGÊNCIA que nos leva a imobilizar temporariamente o veículo no leito
viário. Vamos começar a analisá-la pela sua última informação: “...na forma
estabelecida pelo CONTRAN...”

Todos, ou quase todos, conhecemos nosso velho e bom TRIÂNGULO DE


EMERGÊNCIA. Pois bem, o seu correto uso em caso de sinalização quando seu
veículo está imobilizado na via foi regulamentado pela Resolução nº 36/98.

Com já havia dito, pela sua importância prática, vale a pena nos
debruçarmos nesta Resolução que tem apenas um artigo o qual nos diz que,
em situação de emergência, o condutor DEVERÁ acionar de imediato as luzes
de advertência (pisca-alerta) providenciando a colocação do TRIÂNGULO DE
SINALIZAÇÃO ou EQUIPAMENTO SIMILAR à distância mínima de 30 metros da
parte traseira do veículo.

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Outra informação importante é que o equipamento de sinalização de


emergência deverá ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em
condição de boa visibilidade.

Interessante que a Resolução fala em um tal de equipamento similar.


CUIDADO!!! Ela não cita qual equipamento é esse !!.

Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá


restringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque
de passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de
veículos ou a locomoção de pedestres.

Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será


regulamentada pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via
e é considerada ESTACIONAMENTO.

Já tratamos desses conceitos quando de nossa primeira aula. Reforço


apenas que caso o condutor se depare com a placa de regulamentação de
estacionamento proibido, poderá parar o veículo tão somente para embarcar
ou desembarcar algum passageiro. Qualquer tempo excedente caracterizará
a infração de estacionar em local proibido.

Não esqueça:

OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA = ESTACIONAMENTO

Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos


estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do
fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da
calçada (meio-fio), ADMITIDAS AS EXCEÇÕES DEVIDAMENTE
SINALIZADAS.

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Esta é a regra básica para a parada, o estacionamento ou a operação de


carga e descarga de veículos. Simples!!

Agora, ATENÇÃO, pois esta NÃO É UMA REGRA ABSOLUTA!!

O artigo também nos diz que exceções são admitidas exceções. Sabemos
que é possível, por exemplo, o estacionar o veículo de forma oblíqua. Para
isso, é necessária a regulamentação de estacionamento com a devida
sinalização, acrescido de informação complementar "oblíquo". Se não existir
restrição alguma à parada ou estacionamento, o veículo deverá ser
posicionado na forma mostrada, pois, repito, a exceção sempre deverá ser
sinalizada.

A distância máxima que o veículo poderá estar afastado da guia da


calçada deve ser inferior a 50 centímetros.

Atente ainda à parada ou estacionamento ao lado ou sobre canteiros


centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados,
ilhas, refúgios ou jardins públicos. É proibido. Só se pode estacionar ou parar
junto ao meio-fio dos canteiros centrais, QUANTO ESTIVER REGULAMENTADO,
ATRAVÉS DA SINALIZAÇÃO ESPECÍFICA.

§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados,


estacionados ou em operação de carga ou descarga deverão estar
situados FORA DA PISTA DE ROLAMENTO.

§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de DUAS RODAS


será feito em POSIÇÃO PERPENDICULAR à guia da calçada (meio-fio)
e junto a ela, salvo quando houver sinalização que determine outra
condição.

Assim como veículos de quatro rodas têm que ser estacionados ou


parados na posição regulamentada pelo CTB, assim também os de duas rodas
(motocicleta, motoneta, ciclomotor, bicicleta).

Esses veículos têm uma enorme vantagem no estacionamento, em

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relação aos demais. O condutor deve atentar para a posição do veículo,


colocando-o de forma perpendicular à guia da calçada; todavia, poderá
estacionar em qualquer local, DESDE QUE NÃO HAJA A PROIBIÇÃO DE
ESTACIONAMENTO. Ressalto a exceção trazida na norma acima a qual diz que
EM HAVENDO SINALIZAÇÃO IMPONDO OUTRA POSIÇÃO PARA O
ESTACIONAMENTO, esta deverá ser obedecida.

§ 3º O estacionamento dos veículos SEM ABANDONO DO CONDUTOR


poderá ser feito somente nos locais previstos neste Código ou
naqueles regulamentados por sinalização específica.

Aqui estamos diante daquela famosa esperteza nossa de brasileiro!!!

Trata-se da situação do condutor que estaciona seu veículo em local


proibido pela sinalização e permanece na direção do veículo. Veja que a
infração está sendo cometida, da mesma forma que se ele não
estivesse à direção. Exceção a local que sinalize tal autorização.

Importante você dar uma lida cuidadosa nas infrações previstas no CTB
com relação à parada e ao estacionamento.

DICA IMPORTANTE !!

 Estude os artigos 181 (infrações relativas ao estacionamento) e 182


(infrações relativas à parada) comparando-os e vendo as diferenças
para cada tipo de infração. Esses dois artigos são melhor entendidos
quando estudados em conjunto.

Art. 49. O CONDUTOR E OS PASSAGEIROS não deverão abrir a porta


do veículo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se
certificarem de que isso não constitui perigo para eles e para outros
usuários da via.

Situação rotineira, que dá origem a inúmeros acidentes de trânsito, é a


de o motorista abrir a porta do veiculo, sem observar o espelho retrovisor
esquerdo. Da mesma forma, com toda a atenção, devem proceder os

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passageiros.

Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre


do lado da calçada, EXCETO PARA O CONDUTOR.

NÃO ESQUEÇA!!

 SOMENTE O CONDUTOR PODE SAIR DO VEÍCULO PELO LADO DA


PISTA. TODOS OS PASSAGEIROS, SEM EXCEÇÃO, DEVEM SAIR PELO
LADO DA CALÇADA!!

Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às


estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito
estabelecidas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

Primeiro vamos entender o conceito de FAIXAS LATERIAS DE DOMÍNIO


trazido pelo CTB:

 FAIXAS LATERAIS DE DOMÍNIO são superfícies lindeiras às vias rurais,


delimitadas por lei específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de
trânsito competente com circunscrição sobre a via.

Para melhor entendê-las, veja a figura a seguir:

Você pode então constatar que a extensão da faixa de domínio é maior


que a da própria via. Esse espaço que excede a via, delimitado por leis
específicas, também estará sob os cuidados do órgão com circunscrição sobre
a via. Assim, equivoca-se aquele engraçadinho que der um cavalo-de-pau na
área azul (faixa de domínio), por exemplo, e pensar que não pode ser autuado
porque está fora da via.

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Enganado!! Por a área ser uma faixa de domínio, o agente de trânsito


que estiver próximo pode sim autuar este condutor infrator.

Outro dado importante é que são espaços públicos que poderão ter
destinação futura pelo órgão competente. Assim, quando determinada pessoa
ou empresa desejar se estabelecer nas proximidades da faixa de domínio
deverá ser de conformidade com as normas de acesso elaboradas pelo órgão
executivo rodoviário ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via.

Normalmente se utiliza tal espaço para fins de propaganda de


estabelecimentos comerciais, devendo, neste caso, ter a autorização prévia e
também o pagamento do valor relativo à utilização do espaço público, além da
colocação da placa em local que não prejudique a visibilidade e a segurança
viária.

Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos


por unidades autônomas, A SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DA
VIA SERÁ IMPLANTADA E MANTIDA ÀS EXPENSAS DO CONDOMÍNIO,
após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via.

Já vimos na Aula 01 a respeito desse assunto. Vamos revisar!! A


SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO das vias internas dos condomínios
constituídos por unidades autônomas é de responsabilidade dos condôminos
que devem assim proceder:

 Os condôminos elaboram o projeto que deverá ser encaminhado ao


órgão executivo de trânsito do município, para análise e aprovação.

 Após aprovado o projeto, os condôminos deverão executar a


sinalização de regulamentação.

DICA: Estas vias são consideradas "VIAS LOCAIS", que são aquelas
caracterizadas por interseções em nível não semaforizadas, destinadas
apenas ao acesso local ou áreas restritas. Estão sujeitas, portanto, à
fiscalização dos agentes de trânsito.

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Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos PELA DIREITA


DA PISTA, JUNTO À GUIA DA CALÇADA (MEIO-FIO) OU
ACOSTAMENTO, sempre que não houver faixa especial a eles
destinada, devendo seus condutores obedecer, no que couber, às
normas de circulação previstas neste Código e às que vierem a ser
fixadas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.

Esta regra é bem simples. O ideal é que todas as vias, fossem elas
rurais ou urbanas, tivessem faixas apropriadas para os veículos de tração
animal (carroça ou charrete). Como essa realidade está bem longe ainda de
acontecer, em não havendo a referida faixa especial tais veículos devem;

 Em vias urbanas: trafegar junto à guia da calçada (vulgo meio-fio)

 Em vias rurais: no acostamento

Art. 53. Os ANIMAIS isolados ou em grupos SÓ PODEM CIRCULAR nas


vias quando conduzidos por um guia, observado o seguinte:

I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos


em grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por
espaços suficientes para não obstruir o trânsito;

II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser


mantidos junto ao bordo da pista.

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Este artigo determina como os animais devem ser conduzidos, de forma


a não interferir na segurança viária. Há de se considerar o risco que traz às
pessoas, um acidente do tipo "atropelamento de animais", além da provável
morte do próprio. Some-se a isso, a possibilidade de o proprietário do
animal, que não teve a devida atenção na guarda ou condução deste, vir a
ser responsabilizado criminal e civilmente.

Artigo não muito cobrado em provas !!

A partir de agora, estudaremos regras IMPORTANTÍSSIMAS a serem


obedecidas pelos condutores de veículos de 02 ou 03 rodas.

Art. 54. Os condutores de MOTOCICLETAS, MOTONETAS E


CICLOMOTORES só poderão circular nas vias:

I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos


protetores;

Todos conhecem essa regra a qual parece ser uma das mais óbvias do
nosso CTB. Infelizmente, É UMA DAS MAIS DESOBEDECIDAS no trânsito do
nosso país.

Em primeiro lugar é preciso que você saiba que esta norma é uma
OBRIGAÇÃO não só para os condutores de MOTOCICLETAS, mas também para
os de MOTONETAS E CICLOMOTORES. Na próxima aula, estudaremos suas
similaridades e diferenças. A informação que eu quero que você não esqueça,
portanto, primordial, é que essa regra obriga o uso do capacete de segurança
para TODOS OS CONDUTORES DAS REFERIDAS ESPÉCIES DE VEÍCULOS.

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OUTRA INFORMAÇÃO QUENTÍSSIMA!!

A Resolução CONTRAN Nº 203/06, versa que o capacete de segurança DEVE


ser dotado de viseira transparente diante dos olhos ou, na falta desta, deverá
o condutor estar utilizando ÓCULOS DE PROTEÇÃO.

Os óculos protetores também deverão ser utilizados quando o condutor estiver


com a viseira levantada, pois, ao contrário, considera-se conto uso incorreto
e, portanto, sujeito às penalidades iguais a de não usar o capacete.

II - segurando o guidom com AS DUAS MÃOS;

Norma de segurança para automóveis e para os veículos ora em estudo.


O condutor que estiver segurando o guidom com apenas uma das mãos
possivelmente irá se acidentar no caso de furar um pneu, passar por um
buraco ou uma simples derrapada.

III - usando VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO, de acordo com as


especificações do CONTRAN.

Este inciso ainda não foi regulamentado. Acredito firmemente


que não o será, tendo em vista as condições de climáticas de nosso País.
Até já existe um modele desse vestuário, mas é um modelo em couro com
uma espessura bem grossa. Totalmente inviável para um país de um clima
como o nosso.

Art. 55. Os PASSAGEIROS de motocicletas, motonetas e ciclomotores


só poderão ser transportados:

Observe que nosso Código trata os condutores e os passageiros, quando


do cometimento de infrações de trânsito, no mesmo artigo, o 244; todavia, a
cada um, foi reservado um inciso e um código do DENATRAN.

I - utilizando CAPACETE DE SEGURANÇA;

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O capacete de segurança que deverá ser utilizado pelo passageiro


segue as mesmas regras do utilizado pelo condutor, nos termos dos
comentários ao inc. I do artigo anterior.

II - em CARRO LATERAL acoplado aos veículos ou em ASSENTO


SUPLEMENTAR atrás do condutor;

III - usando VESTUÁRIO DE PROTEÇÃO, de acordo com as


especificações do CONTRAN.

O Código estabelece que o passageiro deverá estar sentado em carro


lateral acoplado ao veículo – "side-car" – ou em assento suplementar atrás do
condutor.

IMPORTANTE

 Tal regra nos informa TAXATIVAMENTE que tais veículos podem


transportar somente duas pessoas: o CONDUTOR e o
PASSAGEIRO e não mais alguém, normalmente uma criança entre
dois adultos, como não raro observa-se nas vias urbanas de nossas
cidades.

Art. 57. Os CICLOMOTORES devem ser conduzidos PELA DIREITA DA


PISTA DE ROLAMENTO, preferencialmente no centro da faixa mais à
direita ou no bordo direito da pista sempre que não houver
acostamento ou faixa própria a eles destinada.

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IMPORTANTÍSSIMO !!

 É PROIBIDA A CIRCULAÇÃO DE CICLOMOTORES NAS VIAS DE


TRÂNSITO RÁPIDO E SOBRE AS CALÇADAS DAS VIAS URBANAS.

Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de


trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de
veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente à da
direita.

Já vimos anteriormente que é uma regra geral a proibição de trânsito de


veículos motorizados nos acostamentos das rodovias. Temos aí uma exceção:
OS CICLOMOTORES.

NÃO ESQUEÇA: É EXATAMENTE NO ACOSTAMENTO QUE ELES DEVEM


CIRCULAR!!

Em não existindo acostamento, deverá ser conduzido no centro da faixa


mais à direita ou, em existindo várias faixas no mesmo sentido e, sendo a da
direita reservada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, deverá o
ciclomotor ser conduzido pela faixa adjacente a esta (da direita).

Já em vias urbanas classificadas como vias de trânsito rápido, é


terminantemente proibida sua circulação, dada a velocidade de fluxo em tal
tipo de via e a inexistência de acostamentos.

Art. 58. Nas VIAS URBANAS E NAS RURAIS DE PISTA DUPLA, a


circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia,
ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização
destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de
circulação regulamentado para a via, COM PREFERÊNCIA SOBRE OS
VEÍCULOS AUTOMOTORES.

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Em primeiro lugar, você se lembra da diferença entre ciclovia e


ciclofaixa? Quem nos responde é o Anexo I do CTB:

 CICLOFAIXA - PARTE DA PISTA DE ROLAMENTO destinada à


circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica.

 CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada


fisicamente do tráfego comum.

CICLOFAIXA CICLOVIA

Pois bem, a regra então nos impera que a circulação de bicicletas nas
vias públicas deve dar-se nos locais adequados e seguros: ciclovia,
ciclofaixa e acostamento, no mesmo SENTIDO DE FLUXO DOS VEÍCULOS.

Acontece que, onde não houver tais locais, a circulação das bicicletas
deve dar-se nos bordos da pista de rolamento, COM PREFERÊNCIA SOBRE OS
VEÍCULOS AUTOMOTORES E MANTENDO-SE O MESMO SENTIDO DE
CIRCULAÇÃO. Com a utilização da parte mais externa da pista de rolamento, o
trânsito fica mais seguro para o ciclista e não atrapalha os condutores de
veículos motorizados.

Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre


a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário
ao fluxo dos veículos automotores, DESDE QUE DOTADO O TRECHO
COM CICLOFAIXA.

Preste bem atenção:

Como regra geral, temos que o sentido de circulação das bicicletas


deve ser o mesmo sentido dos veículos. Agora, no caso da existência de

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CICLOFAIXA, a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá


autorizar e sinalizar o trânsito de bicicletas em sentido contrário ao fluxo dos
veículos automotores. Somente nesse caso!! Não esqueça!!

Art. 59. DESDE QUE AUTORIZADO E DEVIDAMENTE SINALIZADO pelo


órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a
circulação de bicicletas NOS PASSEIOS.

O Anexo I do CTB nos diz que o passeio é a parte da calçada ou da


pista de rolamento (neste último caso, separada por estrutura ou elemento
físico separador) livre de interferências, destinada a circulação EXCLUSIVA
de pedestres e, EXCEPCIONALMENTE, de ciclistas.

Portanto, à exceção da possibilidade de permissão prevista neste


artigo, os ciclistas não podem circular nos passeios, a não ser que
empurrando as bicicletas, quando estarão equiparados aos pedestres.

Como revisão, procedamos à análise de mais duas questõezinhas:

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010] Quanto às


normas de trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação,
analise:

I. A circulação far-se-á sempre pelo lado direito da via.

Porque está errada? Por conta do uso da palavra mágica “sempre”!! De


fato, a circulação, como regra geral, deverá ser feita pelo lado direito da via.
Mas vimos que a circulação pode ser feita pelo lado esquerdo DESDE QUE A
VIA SEJA DEVIDAMENTE SINALIZADA.

Dessa forma está ERRADO dizer TAXATIVAMENTE que a circulação será


SEMPRE pelo lado direito da via.

ITEM ERRADO

II. Quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se


aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem o
que vier pela direita do condutor, no caso de rotatória.

No caso de rotatória terá preferência de passagem o veículo que vier


pela direita do condutor? Acredito que não preciso mais comentá-la, não é?

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ITEM ERRADO

III. A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita


pela esquerda, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver
sinalizando o propósito de entrar à esquerda.

Lembrando mais uma vez que a ultrapassagem deve ser feita, como
regra geral, pela ESQUERDA. Entretanto, o CTB traz a ÚNICA EXCEÇÃO
possível a regra: quando o condutor a frente sinalizar o propósito de entrar à
esquerda.

ITEM CORRETO

É correto o que consta APENAS em

(A) I e II.

(B) I.

(C) II e III.

(D) III.

(E) II.

[IAUPE - AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. SURUBIM/PE – 2009]


Assinale a alternativa CORRETA.

A) Não é permitida a circulação de bicicletas nos passeios.

O passeio, de fato, não é lugar de bicicleta. Vimos isso em nossos


estudos, mas vimos também que DESDE QUE AUTORIZADO E DEVIDAMENTE
SINALIZADO pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, tal
circulação poderá sim ser admitida.

ITEM ERRADO

B) Não é permitida a circulação de bicicletas no sentido contrário ao


fluxo de veículos automotores.

Como regra geral, lembre-se que as bicicletas devem transitar no


MESMO SENTIDO dos veículos. Porém, lembre-se também que a autoridade de
trânsito com circunscrição sobre a via PODERÁ AUTORIZAR a circulação de
bicicletas no SENTIDO CONTRÁRIO ao fluxo dos veículos com a condição de
que o TRECHO SEJA DOTADO DE CICLOFAIXA.

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ITEM ERRADO

(C) Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito, e a da


direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os
ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente à da direita.

Igualzinho como está no nosso CTB!!

ITEM CORRETO

D) A via de trânsito rápido é considerada pelo Código de Trânsito como


via rural.

ITEM ERRADO

E) As rodovias são consideradas pelo Código de Trânsito como vias


urbanas.

Deixei pra comentar conjuntamente as assertivas "d" e “e” porque tenho


certeza de que você nem precisou pensar muito!! Na aula Demonstrativa
trabalhamos bastante esse assunto!!

Por via das dúvidas não esqueçamos que:

 VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO é um a VIA URBANA.

 RODOVIA é uma VIA RURAL

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

Art. 64. As crianças COM IDADE INFERIOR A DEZ ANOS devem ser
transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas
pelo CONTRAN.

Este artigo é, sem dúvida, um dos mais cobrados em provas em


qualquer que seja organizadora devido a sua atualidade no que diz respeito
as suas recentes regulamentações e ao seu debate sempre intenso.

Vamos entender então qual é o atual regramento a ser obedecido


sobre o tema: CRIANÇAS CONDUZIDAS EM VEÍCULOS.

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IMPORTANTE

 A regra GERAL é que crianças sejam transportadas nos BANCOS


TRASEIROS dos automóveis, ATÉ QUE ATINJAM A IDADE DE 10
ANOS.

Acontece que essa regra NÃO É ABSOLUTA, pois o próprio artigo acima
mencionado permite exceções, desde que regulamentadas pelo CONTRAN.

Desde a entrada em vigor do nosso CTB, o CONTRAN tem mostrado


preocupação em regulamentar as exceções para o transporte de crianças nos
bancos traseiros dos veículos. A mais recente, e não menos debatida,
Resolução do CONTRAN a respeito do tema é a Resolução nº 277/08.

Esta Resolução dispõe sobre o transporte de menores de dez anos e a


utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em
veículos revogando a antiga regulamentação dada pela Resolução nº 15/98.

ATENÇÃO - A Resolução determina principalmente:

 Que os menores de 10 (dez) anos devam, de regra, ser transpor-


tados nos bancos traseiros, fazendo uso individual do cinto de
segurança, como qualquer adulto.

 A possibilidade de uso de um sistema de retenção equivalente, na


forma prevista em seu anexo, de acordo com a idade da criança.

Fácil de entender: menores de 10 anos, conduzidos no banco traseiro,


e a depender de sua idade, usando cinto de segurança.

Aí você então me pergunta: mas professor seja qual for a idade da


criança ela deve usar o cinto de segurança tal qual usa um adulto? E se for
uma criança muito pequena?

Respondo: se for uma criança muito pequena, a referida Resolução


277/08, como vimos no quadro acima, permite o uso de dispositivo de
retenção. Mas o que será isso? A própria Resolução nos traz o conceito:

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LEMBRE-SE DESSE CONCEITO!!

Dispositivo de retenção para crianças: é o conjunto de elementos


que contém uma combinação de tiras com fechos de travamento,
dispositivo de ajuste, partes de fixação e, em certos casos, dispositivos
como: um berço portátil porta-bebê, uma cadeirinha auxiliar ou uma
proteção anti-choque que DEVEM SER FIXADOS AO VEÍCULO, mediante
a utilização dos cintos de segurança ou outro equipamento apropriado
instalado pelo fabricante do veículo com tal finalidade.

A seguir temos os casos onde as exigências relativas aos sistemas de


retenção, no transporte de crianças com até sete anos e meio de idade, não
se aplicam:

 Aos veículos de transporte coletivo,

 Aos de aluguel,

 Aos de transporte autônomo de passageiro (táxi),

 Aos veículos escolares e

 Aos demais veículos com peso bruto total superior a 3,5t.

Isto quer dizer que, nos casos acima, não se faz necessário o uso dos
sistemas de retenção regulamentados. Você há de concordar comigo que
seria bastante complicado um táxi ou um ônibus possuir todos os modelos
de dispositivos de retenção para cada tipo de criança que fosse
transportada.

Exercitemos!!

[CESPE - TÉC. JUDIC. SEGUR. E TRANSPORTE – STM – 2007] Em razão


da fragilidade das crianças, não se admite a hipótese de que as
menores de dez anos de idade sejam transportadas nos bancos
dianteiros dos veículos automotores.

Você acabou de estudar que É POSSÍVEL SIM o transporte de


crianças menores de 10 anos nos BANCOS DIANTEIROS do s veículos.

Gabarito: ERRADO

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Art. 65. É OBRIGATÓRIO o uso do cinto de segurança PARA


CONDUTOR E PASSAGEIROS em todas as vias do território nacional,
salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.

A regra é que condutores e passageiros usem o cinto de segurança,


individualmente. Portanto, em automóvel com capacidade para cinco
pessoas, com cinco cintos de segurança, não se pode conduzir com lotação
excedente, pois o cinto é individual.

O artigo prevê a possibilidade de situações excepcionais,


devidamente regulamentadas pelo CONTRAN. Como exemplo, temos a
Resolução CONTRAN nº. 14/98, que trata dos equipamentos obrigatórios e
que excepcionaliza a obrigatoriedade da existência do cinto de segurança
para os passageiros, nos ônibus e microônibus produzidos até 01.01.1999 e
para os veículos destinados ao transporte de passageiros, em percurso que
seja permitido viajar em pé.

Outro exemplo é a Resolução CONTRAN nº 82/98, que dispõe sobre a


autorização, a título precário, para o transporte de passageiros em veículos de
carga. Nos casos autorizados segundo o regramento desta Resolução, o cinto
de segurança será dispensado.

Art. 67. As provas ou competições desportivas, INCLUSIVE SEUS


ENSAIOS, em via aberta à circulação, só poderão ser realizadas
MEDIANTE PRÉVIA PERMISSÃO DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO COM
CIRCUNSCRIÇÃO SOBRE A VIA e dependerão de:

I - AUTORIZAÇÃO EXPRESSA da respectiva confederação


desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas;

II - CAUÇÃO OU FIANÇA para cobrir possíveis danos materiais


à via;

III - CONTRATO DE SEGURO CONTRA RISCOS E ACIDENTES em


favor de terceiros;

IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos


operacionais em que o órgão ou entidade permissionária incorrerá.

Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via


ARBITRARÁ os valores mínimos da caução ou fiança e do contrato de
seguro.

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A autorização é prévia em relação ao evento e dependerá, para ser


concedida, que os organizadores apresentem a solicitação à autoridade com
circunscrição sobre a via. Após autorização expressa da respectiva
confederação desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas, e cumpridas
as exigências dos demais incisos, antes da realização da prova, pois tudo
deverá constar do processo de autorização de uso da via pública para fins de
realização de competição esportiva.

Uma questão sobre o tema:

[IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. OLINDA/PE


– 2011] As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios,
em via aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia
permissão da autoridade de trânsito e dependerão de, EXCETO:

Primeiro de tudo: é OBRIGATÓRIA prévia permissão da autoridade de


trânsito para provas ou competições desportivas com veículos em vias abertas
à circulação. E não esqueça: INCLUSIVE OS ENSAIOS!!

Além dessa condição essencial, outros requisitos precisam ser


obedecidos como AUTORIZAÇÃO EXPRESSA da respectiva confederação
desportiva ou de entidades estaduais a ela filiadas, CAUÇÃO OU FIANÇA para
cobrir possíveis danos materiais à via, CONTRATO DE SEGURO CONTRA
RISCOS E ACIDENTES em favor de terceiros e prévio recolhimento do valor
correspondente aos custos operacionais em que o órgão ou entidade
permissionária incorrerá.

E não esqueça também: SÃO CONDIÇÕES CUMULATIVAS!!

A questão pede que você assinale o único item que NÃO É um destes
requisitos. Vamos a eles:

(A) Caução para cobrir possíveis danos.

ITEM CORRETO

(B) Contrato de seguro contra riscos em favor de terceiros.

ITEM CORRETO

(C) Prévio recolhimento do valor referente aos custos operacionais.

ITEM CORRETO

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(D) Autorização expressa da confederação desportiva.

ITEM CORRETO

(E) Comprovação da confederação desportiva de experiência anterior


na atividade.

Nada a ver!! Outra invenção da organizadora!! Este, portanto, é o item a


ser marcado!!

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “E”

Terminamos aqui o estudo completo das normas de circulação e conduta


presentes no C.T.B!!

Para fecharmos com chave de ouro, vamos então revisar todo o


conhecimento adquirido comentando algumas questões de concursos sobre o
tema.

[FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] A respeito do trânsito


nas vias terrestres abertas à circulação, assinale a alternativa correta.

(A) O CTB prevê possibilidade de trânsito de veículos sobre calçadas e


acostamentos, ainda que não sejam carros das autoridades de trânsito
nem esteja caracterizada situação de urgência.

A organizadora usa de um artifício totalmente descabido com a finalidade


de confundir o candidato quando insere na assertiva a expressão “carros das
autoridades de trânsito” como se estes veículos tivessem alguma prerrogativa
qualquer no trânsito sobre calçadas e acostamentos. Quem tem essa
prerrogativa são os carros de viaturas policiais, fiscalização de trânsito e
ambulâncias quando em ESTRITA SITUAÇÃO DE URGÊNCIA e devidamente
sinalizados com luz vermelha intermitente e alarme sonoro.

Não sendo esses veículos em situação de urgência, QUALQUER OUTRO


TIPO DE VEÍCULO, tem seu trânsito sobre calçadas permitido apenas quando
for para adentrar em lotes lindeiros ou em áreas especiais de estacionamento.
Seguindo a mesma lógica, o TRÂNSITO DE VEÍCULOS EM ACOSTAMENTOS é
TERMINANTEMENTE PROIBIDO, principalmente para carros de autoridades que
em tese são veículos como qualquer outro.

ITEM ERRADO

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(B) A ultrapassagem de um veículo em movimento, que não seja de


autoridade de trânsito nem esteja caracterizada situação de urgência,
nunca poderá ocorrer pela direita.

Esse item traz mais de um erro, mais o maior deles é afirma que a
ultrapassagem NUNCA pode ser pela DIREITA.

Você já sabe que a ultrapassagem pela direita é permitida APENAS


quando o veículo da frente sinalizar a intenção de dobrar à esquerda.

ITEM ERRADO

(C) A circulação pelo lado esquerdo da rua é taxativamente proibida,


não se admitindo exceções, sob pena de aplicação da penalidade
cabível.

Você já viu que não existe essa proibição TAXATIVA de circular pela
ESQUERDA, pois estando a via DEVIDAMENTE SINALIZADA para tal fim, tal
circulação pode e deve ser viabilizada.

ITEM ERRADO

(D) Os veículos que circulam sobre trilhos terão preferência de


passagem sobre os demais, exceto em se tratando de uma motocicleta.

Brincadeira esse item!! Não esqueça: os veículos sobre trilhos SEMPRE


terão a preferência de passagem. NÃO EXISTE EXCEÇÃO ALGUMA PARA ESSA
REGRA!!

Apenas lembre-se que tal preferência deve sempre respeitar as normas


de circulação.

ITEM ERRADO

(E) Os pedestres, ao ouvirem o alarme sonoro, deverão atravessar o


mais rapidamente possível, a fim de liberar a passagem do veículo
produtor do sinal.

De forma alguma!! Na situação acima descrita, os pedestres deverão


aguardar no passeio e não atravessar a via o mais rápido possível.

ITEM ERRADO

Gabarito: NULA (sem reposta correta)

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[FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011]


Considerando o estímulo urbano e a presença cada vez maior de
ciclistas no trânsito e seguindo os preceitos e legislação de trânsito,
quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, a circulação de
bicicletas nas vias urbanas deve ser realizada

O correto é que todas as vias tivessem ciclovia, ciclofaixa ou


acostamento. Como sabemos que isso ainda não é uma realidade em nosso
país, o CTB prevê que a circulação de bicicletas deverá acontecer nos BORDOS
DA PISTA e no MESMO SENTIDO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES.

(A) no bordo da pista e no mesmo sentido dos veículos automotores.

ITEM CORRETO

(B) na própria pista e no mesmo sentido dos veículos automotores.

Erro: “na própria pista”

ITEM ERRADO

(C) no bordo da pista e no sentido contrário dos veículos automotores.

Erro: “no sentido contrário”

ITEM ERRADO

(D) na calçada e no mesmo sentido dos veículos automotores.

Erro: “na calçada”

ITEM ERRADO

(E) na calçada e em sentido contrário dos veículos automotores.

Erro: “na calçada e no sentido contrário”

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “A”

[IAUPE – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006]


Sobre as regras gerais de circulação e conduta, NÃO podemos afirmar
que

A questão nos pede a alternativa INCORRETA quanto às normas de


circulação de conduta. Vejamos:

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(A) é obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e


passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações
regulamentadas pelo CONTRAN.

Exatamente!! Vimos em nosso estudo que apesar da obrigatoriedade do


uso do cinto, o CONTRAN já regulamentou as exceções para a regra.

ITEM CORRETO

(B) as crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas
nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN.

Correto!! A regra é que as crianças com idade inferior a 10 anos devem


ser transportadas no banco traseiro, mas o CTB já admitia possibilidades de
exceções e estas foram regulamentadas na Resolução nº 277/08.

ITEM CORRETO

C) a velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade


máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de
trânsito e da via.

Assim como o CTB regulamentou as velocidades máximas para cada tipo


de via, também se preocupou em regulamentar a VELOCIDADE MÍNIMA a qual
não poderá ser inferior à METADE da velocidade máxima estabelecida. Mas
lembre-se que essa regra só é válida se as condições operacionais de trânsito
e da via assim permitirem.

Outra coisa que você não deve esquecer é que as velocidades podem ser
inferiores ou superiores às estabelecidas pelo CTB desde que o órgão com
circunscrição sobre a via A SINALIZE DEVIDAMENTE.

ITEM CORRETO

(D) nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por


unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será
implantada e mantida às expensas do condomínio, independentemente
da aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição
sobre a via.

A informação acima está quase toda certa a não ser pela palavra
“independente”. É de fato do condomínio a responsabilidade de sinalizar e
regulamentar suas vias internas, mas isso não pode ser feito SEM A DEVIDA
APROVAÇÃO DOP PROJETO pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a
via.

ITEM ERRADO

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(E) o embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da


calçada, exceto para o condutor.

Certíssimo!! O correto é que todos os passageiros desembarquem


SEMPRE pelo lado da calçada. O único que, pelo CTB, pode desembarcar pelo
lado da rua é o CONDUTOR, você há de convir que seria complicado para o
condutor desembarcar somente pela calçada. Seria um desconforto geral!!

ITEM CORRETO

Gabarito: Letra “D”

[CESPE - TÉC. JUDIC. TRANSPORTE – MPU – 2010] Julgue os itens


subsequentes, acerca do uso da buzina e das luzes do veículo, de
acordo com as disposições do CTB.

01. A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto


período de tempo, pode ser usada pelo condutor de veículo, com o
objetivo de advertir outros condutores que circulam no sentido
contrário da presença de animais na pista.

Começo o comentário com uma pergunta: Animais na pista não trazem


riscos à segurança dos condutores?

Claro que sim!! E muitos riscos!! Assim, advertir os condutores que


trafegam em sentido contrário da existência de animais na pista se encaixa
perfeitamente como uma das duas condutas permitidas para a troca de luz
baixa e alta de forma intermitente.

Gabarito: CERTO

****

QUESTÕES PARA REVISÃO II

16. [ESAF – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT/7ª – 2003] O uso do cinto de


segurança é obrigatório para condutor e passageiros:

(A) Nas vias locais, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN


(Conselho Nacional de Trânsito).

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(B) Nas vias de trânsito rápido, salvo em situações regulamentadas pelo


CONTRAN.

(C) Nas vias arteriais, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.

(D) Nas vias coletoras, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.

(E) Em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas


pelo CONTRAN.

17. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] Ao


retornar à base, após conduzir uma vítima de acidente a um serviço de
Pronto-Socorro, uma ambulância trafega pelo acostamento da rodovia
em velocidade reduzida, sem utilizar o alarme sonoro e a iluminação
vermelha intermitente. É correto afirmar que seu motorista

(A) valeu-se da sua prioridade de trânsito.

(B) errou ao não acionar o alarme sonoro.

(C) exerceu o direito à livre circulação.

(D) infringiu uma norma de circulação.

(E) praticou crime de trânsito.

18. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Assinale a


alternativa correta.

(A) O condutor que for ingressar em uma via, procedente de um lote lindeiro a
essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam
transitando.

(B) Nas vias providas de acostamento, a conversão à direita e a operação de


retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem,
o condutor deverá aguardar no acostamento, à esquerda, para cruzar a pista
com segurança.

(C) Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder


passagem somente aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista
da via da qual vai sair.

(D) Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita apenas nos locais
para isso determinados, somente por meio de sinalização.

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(E) Antes de entrar à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o condutor


deverá aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e executar
sua manobra.

19. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Com relação ao uso


das luzes, assinale a alternativa correta.

(A) O condutor deverá manter acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa,
durante a noite e durante o dia em todas as vias públicas.

(B) Nas vias não iluminadas, o condutor deve usar luz alta, mesmo ao cruzar
com outro veículo ou ao segui-lo.

(C) O condutor deverá manter acesas, à noite, as luzes de posição quando o


veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros
e carga ou descarga de mercadorias.

(D) A troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de
tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada
para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para
indicar a existência de blitz de trânsito.

(E) Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando


circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados
deverão utilizar-se de luzes de posição durante o dia e a noite.

20. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] A respeito das


regras de ultrapassagem, assinale a alternativa correta.

(A) A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita sempre


pela esquerda, mesmo que o veículo a ser ultrapassado sinalize o propósito de
entrar à esquerda.

(B) Ao efetuar uma ultrapassagem, o condutor poderá indicar a manobra


pretendida somente com a luz indicadora de direção do veículo.

(C) Após uma manobra de ultrapassagem, o condutor deverá retomar a faixa


de trânsito de origem somente se constatar a aproximação de veículo em
sentido contrário.

(D) Todo condutor, ao efetuar a ultrapassagem, deverá afastar-se do usuário


ou dos usuários aos quais ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma
distância lateral de segurança.

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(E) O condutor poderá efetuar a ultrapassagem pelo acostamento caso o


veículo que esteja à sua frente o impeça de fazer a manobra pela faixa da
esquerda.

21. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Assinale a


alternativa correta com relação às normas gerais para a circulação de
veículos.

(A) Os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia,


os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade
de trânsito, gozam de livre circulação, em qualquer circunstância.

(B) Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em


atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da
prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar
identificados na forma estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN).

(C) Os pedestres terão sempre a prioridade de travessia da via: ao ouvirem o


alarme sonoro dos veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de
fiscalização e operação de trânsito e das ambulâncias, deverão acenar com a
mão, e os referidos veículos somente estarão obrigados a parar na faixa de
pedestre devidamente sinalizada.

(D) A prioridade de passagem, na via e no cruzamento, dos veículos de socorro


de incêndio e salvamento, de polícia, de fiscalização e operação de trânsito e
das ambulâncias deverá se dar de acordo com a velocidade da via, conforme
regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

(E) O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha


intermitente dos veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de
fiscalização e operação de trânsito e das ambulâncias poderá ocorrer quando
da efetiva prestação de serviço de urgência bem como da conveniência da
autoridade.

22. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Assinale a


alternativa correta.

(A) Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no


leito viário, em situação de emergência, deve-se aguardar o resgate para fazer
a sinalização de advertência.

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(B) A operação de carga ou descarga será regulamentada pelo órgão ou


entidade com circunscrição sobre a via, mas não é considerada
estacionamento.

(C) Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o


veículo deverá, em qualquer situação, ser posicionado no sentido contrário do
fluxo.

(D) Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou


em operação de carga ou descarga poderão permanecer fora da pista de
rolamento por, no máximo, trinta minutos.

(E) Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá restringir-se ao


tempo indispensável para embarque ou desembarque de passageiros, desde
que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a locomoção de
pedestres.

23. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Quanto ao trânsito


de veículos nas vias terrestres abertas à circulação, assinale a
alternativa correta.

(A) O condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o


seu e os demais veículos bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento, a velocidade, as condições do local, da
circulação e do veículo e as condições climáticas.

(B) A circulação far-se-á pelo lado direito da via, não se admitindo exceção.

(C) Quando veículos transitando por fluxos que se cruzem aproximarem-se de


local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de rotatória,
aquele que estiver à direita.

(D) Quando veículos transitando por fluxos que se cruzem aproximarem-se de


local não sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de apenas um
fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver adentrando nela.

(E) Os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem,


independentemente de outras normas de circulação.

24. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Ainda acerca da


ultrapassagem, assinale a alternativa correta.

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(A) O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte


coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de
passageiros, deverá manter a velocidade, dirigindo com atenção redobrada ou
parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.

(B) O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de
direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade
suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e nos viadutos e nas travessias
de pedestres, mesmo quando houver sinalização permitindo a ultrapassagem.

(C) Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá, se estiver circulando pela faixa da esquerda, acelerar a
marcha.

(D) Nas interseções e suas proximidades, o condutor poderá efetuar


ultrapassagem.

(E) O condutor que queira executar uma manobra de ultrapassagem deverá


certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via
que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição,
sua direção e sua velocidade.

25. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Como norma


geral de conduta, assinale a alternativa correta quanto à buzina.

(A) A buzina, para avisar o motorista da frente de uma ultrapassagem,


somente poderá ser utilizada em áreas rurais.

(B) O condutor do veículo de trás poderá utilizá-la somente em áreas urbanas,


a fim de advertir o motorista da frente.

(C) Em áreas rurais, não há limitação quanto ao seu uso.

(D) A buzina deverá ser utilizada em toques longos, com o objetivo de alertar
os outros motoristas e evitar acidentes.

(E) O condutor poderá utilizá-la, em áreas urbanas e rurais, para avisar ao


motorista da frente que irá ultrapassá-lo.

26. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010]


Analise as seguintes informações:

I – É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e


passageiros em todas as vias do território nacional.

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II – A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá


autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos
veículos automotores.

III – As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em


via aberta à circulação, poderão ser realizadas independentemente de
permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via.

IV – A velocidade mínima não poderá ser inferior a um quarto da


velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições
operacionais de trânsito e da via.

Assinale, apenas, a alternativa que apresenta todas as alternativas in


corretas:

(A) I e II

(B) I, II e III

(C) II, III e IV

(D) I e III

(E) I, III e IV

27. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] Para transitar em veículos automotores, os
menores deverão ser transportados nos bancos traseiros usando
cintos de segurança individual ou sistema de retenção equivalente.
Qual a idade do menor, estabelecida pela Resolução Nº 277, que
considera obrigatória a situação descrita acima?

(A) 9 anos.

(B) 10 anos.

(C) 11 anos.

(D) 8 anos.

(E) 7 anos.

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28. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] O condutor do veículo manterá acesas, pelo
menos, as luzes de posição do veículo na seguinte situação:

(A) Sob chuva forte neblina ou cerração.

(B) Nas emergências.

(C) Durante a noite, em circulação.

(D) Nas vias não iluminadas.

(E) Durante a noite, nos túneis, independente de iluminação pública.

29. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] O condutor do veículo poderá fazer uso da buzina,
desde que em toque breve,

(A) dentro das áreas urbanas, quando for conveniente advertir ao condutor
que se tem o propósito de ultrapassá-lo.

(B) para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes.

(C) após freios bruscos por razão de segurança.

(D) para indicar com antecedência a manobra que será realizada.

(E) sempre que o condutor achar necessário.

30. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] Ao


conduzir um veículo oficial do Tribunal Regional do Trabalho, o
funcionário deverá seguir algumas normas de circulação, dentre elas:

(A) o trânsito de veículos sobre as calçadas não será admitido.

(B) a circulação será sempre pelo lado esquerdo da via.

(C) ao realizar uma conversão à esquerda, nas vias que possuem


acostamento, o motorista deverá sinalizar a intenção e aguardar no
acostamento para cruzar a pista.

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(D) sempre que respeitadas as normas de circulação, os veículos de pequeno


porte serão sempre responsáveis pela segurança dos maiores, os motorizados
pelos não motorizados.

(E) o condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de transporte


coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembarque de
passageiros, deverá apenas sinalizar a intenção de ultrapassagem e seguir
normalmente com a ultrapassagem.

31. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/1ª – 2011] O


condutor de um veículo automotor, ao perceber que outro que o segue
tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá, se estiver circulando pela
faixa da esquerda,

(A) manter-se na faixa pela qual está circulando, freando o veículo.

(B) manter-se na faixa pela qual está circulando, sem acelerar a marcha.

(C) deslocar-se para a faixa da direita, acelerando a marcha.

(D) deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha.

(E) manter-se na faixa pela qual está circulando, acelerando a marcha.

32. [FCC – TECNICO JUD. ESPEC. SEGURANÇA – TRT/4ª – 2011] O


motorista ao avistar, pelo espelho retrovisor, um veículo do Corpo de
Bombeiros com iluminação vermelha intermitente ligada e escutar os
alarmes sonoros, solicitando passagem, a atitude a ser tomada pelo
motorista, na via urbana é

(A) estacionar o veículo imediatamente e acionar o pisca alerta.

(B) aumentar a velocidade e assim que possível estacionar o veículo.

(C) manter a velocidade e agir normalmente.

(D) deixar livre a passagem pela faixa da esquerda e parar o veículo, se


necessário.

(E) parar o veículo no leito viário e aguardar a passagem para prosseguir com
o veículo.

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33. [FCC - TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRT/9ª – 2010]


Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (C.T.B.), analise:

I. Os veículos destinados à fiscalização e à operação de trânsito, além


de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e
parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados
por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação
vermelha intermitente.

II. Os condutores de motonetas só poderão circular nas vias utilizando


capacete de segurança e vestuário de proteção, de acordo com as
especificações do CONTRAN.

III. Nas vias rurais onde não existir sinalização regulamentadora, a


velocidade máxima será de oitenta quilômetros por hora e, nas
rodovias, a velocidade máxima permitida varia de oitenta a cento e dez
quilômetros por hora dependendo da espécie do veículo.

É correto o que consta em

(A) I, II e III.

(B) I e II, apenas.

(C) I e III, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, apenas.

34. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2009] Quando veículos,


transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não
sinalizado, terá preferência de passagem, no caso de apenas um fluxo
ser proveniente de rodovia, aquele que

(A) chegar primeiro.

(B) vier pela direita do condutor.

(C) vier pela esquerda do condutor.

(D) estiver em maior velocidade.

(E) estiver circulando por ela.

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V - VEÍCULOS

Quando se estuda sobre os veículos, é de fundamental importância que


você conheça primeiramente como o CTB os classifica.

1. CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS

De acordo com o nosso CTB, os veículos classificam-se em:

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Mas aí você me pergunta: como faço? Eu preciso decorar cada uma das
classificações acima com seus respectivos subtipos? Não corro o risco de na
hora da prova confundir-me todo?

Repondo: não é bem assim. Se você tem a facilidade de memorizar


palavra por palavra desta classificação, parabéns!! Mas o que eu desejo é que,
mais do que simplesmente decorar as classificações, você fundamentalmente
entenda qual a razão de ser de cada uma delas e qual a lógica pensada para
organizá-las conforme o quadro acima.

Seguindo a ordem imposta pelo CTB, começaremos pela CLASSIFICAÇÃO


QUANTO À TRAÇÃO. Em que me baseio conceitualmente para classificar um
veículo quanto à tração?

Para as respostas!!

1.1. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À TRAÇÃO

Tração de um veículo é TUDO AQUILO CAPAZ DE FAZER O VEÍCULO SE


MOVER, ou seja, SAIR DO LUGAR.

Neste tópico, vamos observar que no CTB foram agrupados os veículos


que:

- Se deslocam por seus PRÓPRIOS MEIOS  AUTOMOTORES

- São tracionados por ANIMAIS  DE TRAÇÃO ANIMAL

- São tracionados pelo HOMEM  PROPULSÃO HUMANA

-Não se deslocam por seus próprios meios  REBOQUE E SEMI-REBOQUE

Vejamos abaixo cada uma dessas subclassificações:

 Veículo AUTOMOTOR

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Veículo AUTOMOTOR é todo aquele movido a algum tipo de MOTOR DE


PROPULSÃO (gasolina, GNV, diesel, álcool, elétrico, qualquer que seja o
combustível) que circule por seus próprios meios e que serve, normalmente,
para o transporte viário de pessoas e coisas ou para a tração viária de
veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas.

Também podemos considerar como AUTOMOTOR o ÔNIBUS ELÉTRICO,


pois não circula sobre trilhos, e é conectado.

 Veiculo ELÉTRICO

Para que você não confunda veículo AUTOMOTOR ELÉTRICO de VEÍCULO


ELÉTRICO, é preciso que você saiba a seguinte definição:

VEÍCULOS ELÉTRICOS são aqueles que SE DESLOCAM POR SEUS PRÓPRIOS


MEIOS E QUE TRANSITAM SOBRE TRILHOS. Como exemplo, o CTB nos traz o
BONDE que é um veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos.

Ainda quanto ao bonde, temos no artigo 96, II, alínea “a” item 10 que
este veículo SOMENTE EXISTE NA ESPÉCIE PASSAGEIRO.

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 O REBOQUE e o SEMI-REBOQUE

Reboque Semi- Reboque

O reboque e o semi-reboque são um veículo que tem duas características


essenciais:

 NÃO se deslocam por seus próprios meios;

 Necessitam SEMPRE de um veículo automotor para tracioná-lo.

O REBOQUE, como você pode ver na figura, é destinado a ser


ENGATADO atrás de um veículo automotor.

Muitos de nós chamamos o “engate” ou “o caminhão guincho” (veiculo


destinado à prestação de serviço de utilidade pública) como reboque. Um
equívoco, frente à real definição de REBOQUE!!

O SEMI-REBOQUE, por sua vez, APÓIA-SE NA SUA UNIDADE TRATORA


ou é a ela ligado por meio de articulação. Entende-se por unidade tratora o
outro veículo responsável por tracionar o semi-reboque seja por meio de
encaixe ou articulação.

O fato de o reboque ou o semi-reboque serem veículos sempre


tracionados, não os dispensa de serem sujeitos a registro e licenciamento
como os demais veículos.

 Veículos de TRAÇÃO ANIMAL

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Simples de entender, o veículo de tração ANIMAL é aquele que


NECESSITA SEMPRE de ANIMAIS À SUA FRENTE para conduzi-lo.

Em regra esses veículos são conduzidos por cavalos, mas o CTB não
definiu qual tipo de animal deve conduzir veículos. Veremos mais adiante que o
Código prevê e regulamenta que estes tipos de veículos devem ser registrados
e licenciados. Prevê ainda que a autorização para conduzir esse veículo deve
ser feita pelo ÓRGÃO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO, após a
elaboração de uma legislação municipal.

Você há de convir comigo, caro aluno, que os municípios de nosso


país estão ainda longe de executar tais regulamentações!!

Conforme você observou na figura acima, os veículos de ATRAÇÃO


ANIMAL subdividem-se em:

 CARROÇA: veículo de tração animal destinado ao transporte de carga;

 CHARRETE: veículo de tração animal destinado ao transporte de


pessoas.

 Veículo de PROPULSÃO HUMANA

Para que o veículo de PROPULSÃO HUMANA se desloque é preciso que


PESSOAS estejam em sua traseira ou sobre eles.

Assim como is veículo de tração animal, o CTB também prevê para


este tipo de veículo que a regulamentação de seus registros,
licenciamentos e a respectiva autorização para conduzi-los seja de
responsabilidade do ÓRGÃO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DO MUNICÍPIO, após
a elaboração de uma legislação municipal. Te faço então uma pergunta:

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você já viu em seu município alguma bicicleta ou carro de mão registrado e


licenciado? Bom, muito provavelmente sua resposta será negativa, pois essa
também é uma realidade distante de ser alcançada em um país de extensão
territorial tão grande e de tantos municípios como o Brasil. No entanto, não
esqueça: há previsão legal no CTB para isso!!

O Anexo I do CTB nos traz as definições de alguns dos principais veículos


de propulsão humana por ele regidos:

BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não


sendo, para efeito do CTB, similar à motocicleta, motoneta e ao ciclomotor;

CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de


pequenas cargas;

CICLO - veículo de pelo menos duas rodas à propulsão humana.

1.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESPÉCIE

Classificar um veículo quanto à ESPÉCIE significa entender que tipo e a


que se destina a CARROÇARIA deste veículo. Para fins didáticos temos que a
CARROÇARIA é a “carcaça” instalada sobre a parte rígida do veículo, ou seja,
sobre o seu chassi.

Assim, um veículo com uma carroçaria para transporte de passageiro é


o da espécie PASSAGEIRO; um veículo com a carroçaria própria para o
transporte de carga é da espécie CARGA. Observando o quadro de
classificações acima apresentado, você verá, além destas duas, as demais
espécies trazidas pelo CTB.

Vamos então a cada uma delas!!

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 Veículos da espécie PASSAGEIRO

São aqueles destinados ao transporte de PESSOAS e suas BAGAGENS.


Importante ressaltar a diferença entre BAGAGEM E CARGA.

BAGAGEM = PERTENCES PESSOAIS DO CONDUTOR E PASSAGEIRO

Assim, segundo este entendimento, a BAGAGEM não é considerada


como carga. Se assim o fosse, este veículo se enquadraria na espécie mista
(passageiro + carga).

Veja abaixo alguns tipos de veículos de PASSAGEIROS encontrados no


ANEXO I do CTB:

 AUTOMÓVEL: veiculo automotor destinado ao transporte de


PASSAGEIROS com capacidade para ATÉ 08 PESSOAS, exclusive o
condutor.

Conclui-se então que AUTOMÓVEL é aquele veículo de transporte de


passageiros cuja carroçaria só pode transportar ATÉ 09 PESSOAS (oito
passageiros + o condutor).

 MICRO-ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo, com capacida-


de para ATÉ 20 PASSAGEIROS.

Conclui-se assim que MICRO-ÔNIBUS é aquele veículo de transporte


coletivo de PASSAGEIROS cuja carroçaria transporta NO MÍNIMO 09
PASSAGEIROS E NO MÁXIMO 20;

 ÔNIBUS: veículo automotor de transporte coletivo, com capacidade para


MAIS DE 20 PASSAGEIROS, ainda que, em virtude de adaptações visando à
maior comodidade destes, transporte número menor.

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Apesar de serem definições simples, as organizadoras de concursos


gostam de confundir o candidato quanto à quantidade máxima de pessoas
transportadas em cada tipo acima. Algumas questões trocam a palavra
“pessoas” por “passageiros" e vice-versa, o que pode trazer problemas
àqueles mais desavisados.

Preste bem atenção a essas definições, procurando, mais do que


memorizá-las, entendê-las. Garanto que você, meu aluno, não será pego de
surpresa!!

 Veículos da espécie CARGA

É aquele destinado ao transporte de CARGA, podendo ainda


transportar 02 passageiros, EXCLUSIVE o condutor, ou seja, além da carga e
do condutor, sua carroçaria permite que mais 02 passageiros, no máximo,
possam também por ele ser transportados.

A legislação nos traz as definições de alguns desses veículos de CARGA.


Veja:

 CAMINHONETE: veículo destinado ao transporte de carga com PESO


BRUTO TOTAL – PBT - de ATÉ 3500 kg (definição dada pelo Anexo I);

 CAMINHÃO: veículo automotor destinado ao transporte de carga, com


PBT ACIMA DE 3.500 kg, podendo fracionar ou arrastar outro veículo, desde
que tenha CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO compatível (definição dada
pela Resolução CONTRAN nº 290/08).

Sei que você deve estar se perguntando sobre o significado de PESO


BRUTO TOTAL e CARGA MÁXIMA DE TRAÇÃO citados acima. Tais conceitos,
presentes no Anexo I do CTB, foram atualizados pela Resolução 290/08. Você
os conhecerá mais adiante quando estudarmos sobre a identificação dos
veículos.

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No quadro das classificações, temos ainda entre os veículos de carga e de


passageiro as MOTOCICLETAS, as MOTONETAS e os CICLOMOTORES.

É importante que você saiba a diferença conceitual entre esses três


veículos e essa diferença, encontramos no próprio Anexo I do Código:

Motocicleta Motoneta Ciclomotor

MOTOCICLETA: veículo automotor de 02 RODAS, com ou sem side-car,


dirigido por condutor em POSIÇÃO MONTADA.

MOTONETA: veículo automotor de 02 RODAS, dirigido por condutor em


POSIÇÃO SENTADA.

CICLOMOTOR: conhecido vulgarmente como mobilete, é um veículo de 02


OU 03 RODAS, provido de um motor de combustão interna, cuja CILINDRADA
não exceda a 50 cinqüenta centímetros cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e
cuja VELOCIDADE MÁXIMA DE FABRICAÇÃO não exceda a 50 km/h.

O quadro a seguir, trazido pelo professor Leandro Macedo em sua obra


“Legislação de Trânsito Descomplicada”, nos traz uma síntese das principais
similaridades e diferenças entre as motocicletas, motonetas e ciclomotores. Por
ser bastante inteligente e didático achei interessante reproduzi-lo para
consolidação de seu aprendizado.

Veja:

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CARACTERÍSTICAS MOTOCICLETA MOTONETA CICLOMOTOR

NÚMERO DE RODAS 02 02 02/03

POSIÇÃO MONTADO SENTADO QUALQUER


POSIÇÃO

VELOCIDADE SEM LIMITE SEM LIMITE NÃO PASSA DE


50 KM/h

CILINDRADA ACIMA DE 50CC ACIMA DE NÃO PASSA DE


50CC 50 CC

HABILITAÇÃO “A“ “A“ “ A ou ACC “

ESPÉCIE PASSAGEIRO PASSAGEIRO PASSAGEIRO

CARGA CARGA

OBRIG. DO USO DO SIM SIM SIM


CAPACETE

Destaco aqui algumas particularidades constantes nesse quadro. Já


tínhamos estudado sobre as posições do condutor e as velocidades de cada um
dos veículos acima. Chamo também atenção:

 Para a habilitação de seus condutores que deve OBRIGATORIAMENTE ser


na CATEGORIA “A”. Para os ciclomotores é permitida ainda a habilitação
na categoria “ACC” (Autorização para Conduzir Ciclomotores).
Estudaremos ainda em detalhes cada categoria de habilitação em aula
futura.

 Para os ciclomotores os quais JAMAIS serão VEÍCULOS DE CARGA, pois


você há de convir que sua estrutura e limitação de potência não são
compatíveis para transporte de cargas.

 Para o fato de ser OBRIGATÓRIO O USO DE CAPACETE para os


condutores de TODOS os três tipos de veículos acima. Apesar de na
prática, em nosso dia-a-dia, presenciarmos muitos condutores
negligentes, para o CTB e para sua prova, principalmente, a
obrigatoriedade é válida.

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Não podemos deixar de falar nos famosos QUADRICICLOS. A Resolução


CONTRAN nº 700/88, mesmo sendo de antes de sanção do CTB, mas ainda em
vigor, assim o define:

QUADRICICLO: veículo de estrutura mecânica igual à da motocicleta,


possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de quatro rodas, classificado
na ESPÉCIE PASSAGEIRO e com CILINDRADA ATÉ 200 CC, devendo possuir
PLACAS DIANTEIRA E TRASEIRA, no mesmo padrão das da motocicleta.

Com o advento do CTB, hoje existe a possibilidade de termos


QUADRICICLO na espécie CARGA.

 Veículo da espécie MISTO

Veículo MISTO é veículo automotor destinado ao transporte simultâneo


de CARGA e de PASSAGEIRO.

Outra característica essencial desse tipo de veículo, e que o diferencia do


veículo da espécie carga, é que sua carroçaria transporta 03 passageiros NO
MÍNIMO, mais o condutor.

Veja abaixo alguns tipos de veículos misto encontrados no ANEXO I do


CTB:

Camioneta Utilitário

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 CAMIONETA: veículo misto destinado ao transporte de passageiros e


carga no mesmo compartimento.

 UTILITÁRIO: veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso,


inclusive fora de estrada.

Quanto à CAMIONETA, cabe ainda ressaltar que a Resolução do


CONTRAN regulamenta que ao alterar a lotação de uma camioneta, esta
continua como camioneta ATÉ A LOTAÇÃO DE 09 PESSOAS (espécie misto). Se
transportar DEZ OU MAIS DE DEZ PESSOAS, sua classificação muda para o
tipo MICRO-ÔNIBUS E ESPÉCIE PASSAGEIRO.

 Veículo da espécie COLEÇÃO

Um veículo que acaba de sair de fábrica jamais poderá ser classificado na


espécie COLEÇÃO pela nossa atual legislação de trânsito.

É do proprietário a deliberação para registrar o veículo nessa espécie,


mas só a vontade não basta. Para isso, ele deve obedecer aos seguintes
REQUISITOS OBRIGATÓRIOS para que um veículo seja classificado e
registrado como de COLEÇÃO:

Ter sido fabricado HÁ MAIS DE 30 ANOS;

Conservar suas CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS de fabricação;

Integrar uma COLEÇÃO;

Apresentar CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE.

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Digo a você que, de todos os requisitos acima citados, o principal dele


é o CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE, pois sem ele, de nada adiantará o
veículo ter preenchido todos os outros requisitos. O primeiro passo a ser
dado pelo proprietário é providenciar a expedição deste CERTIFICADO,
atestando que o veículo cumpre todos os requisitos para ser registrado na
nova espécie.

O CERTIFICADO DE ORIGINALIDADE atestará os outros requisitos


citados e será expedido por entidade, credenciada e reconhecida pelo
DENATRAN, de acordo com o modelo estabelecido no anexo da referida
Resolução. Este documento é NECESSÁRIO para o registro.

A entidade apta a emitir o certificado de originalidade será pessoa jurídica,


sem fins lucrativos, e instituída para a promoção da conservação de
automóveis antigos e para a divulgação dessa atividade cultural, de
comprovada atuação nesse setor, respondendo pela legitimidade do certificado
que expedir.

 Veículo da espécie COMPETIÇÃO

Os veículos automotores, inclusive motocicleta, motonetas e


ciclomotores PODERÃO ser registrados na espécie COMPETIÇÃO.

Assim como acontece na espécie coleção, para que um veículo seja


registrado como de COMPETIÇÃO, é necessária uma manifestação de seu
proprietário no sentido de solicitar ao DETRAN de registro do veículo uma
autorização prévia para que seja providenciado o registro na nova espécie.

A depender da transformação sofrida, existem dois tipos de veículos de


competição citados pela legislação de trânsito:

 Aqueles que SOFRERAM ALTERAÇÕES para ficarem mais potentes, e

 Aqueles que foram construídos EXCLUSIVAMENTE para competição, ou


seja, os PROTÓTIPOS.

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No primeiro caso, ou seja, o veículo que tiver alterada qualquer de suas


características para COMPETIÇÃO ou finalidade análoga, só poderá circular
nas vias públicas com licença especial da autoridade de trânsito, em
itinerário e horário fixados.

Os veículos PROTÓTIPOS fabricados exclusivamente para competição


não precisam possuir os elementos de identificação veicular VIN e VIS (a
serem estudados mais adiante) e, por isso, NÃO poderão transitar de FORMA
ALGUMA nas vias abertas à circulação.

 Veículos da espécie TRAÇÃO

Caro aluno, antes de falar sobre os veículos desta espécie, preciso alertá-
lo para que você não confunda veículos de TRAÇÃO ANIMAL com veículos da
espécie TRAÇÃO.

Os veículos de TRAÇÃO ANIMAL, já vimos, são aqueles que necessitam de


um animal para que eles se desloquem. Já os veículos da espécie TRAÇÃO são
aqueles que tracionam outro veículo ou que operam maquinários agrícolas. O
CTB define como veículos desta espécie o caminhão-trator, o trator de rodas,
o trator de esteira e o trator misto.

Caminhão-Trator Trator de Rodas Trator de Esteira Trator Misto

Podemos sua prova, é importante conhecer como o Anexo I do CTB nos


define o CAMINHÃO-TRATOR e o TRATOR:

CAMINHÃO-TRATOR: veículo automotor destinado a TRACIONAR OU ARRAS-


TAR outro veículo.

TRATOR: veículo automotor construído para REALIZAR TRABALHO AGRÍCOLA,


DE CONSTRUÇÃO E PAVIMENTAÇÃO E TRACIONAR outros veículos e
equipamentos.

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Quanto aos tipos de tratores, a legislação nos traz:

 Trator de RODAS: aquele que possui roda (pneumáticos);

 Trator de ESTEIRA: aquele que nos lembra os tanques de guerra, e

 Trator MISTO: como aquele que possui esteira e pneus.

Os tratores, até a publicação da Resolução CONTRAN nº 281/08, não


necessitavam possuir os elementos de identificação veicular obrigatórios para a
grande maioria dos veículos (numeração VIN e VIS), não precisavam ser
registrados nem licenciados o que, de certa forma, LIMITAVA BASTANTE SEU
TRÂNSITO EM VIAS PÚBLICAS.

Entretanto, atualmente, esta Resolução trouxe a obrigatoriedade destes


veículos de conter uma numeração especial diferenciada da dos demais. Com
esta numeração, veio também a obrigatoriedade de seus registro e
licenciamento viabilizando, assim, seu trânsito nas vias abertas à circulação.

 Veículo da espécie ESPECIAL

O veículo da espécie ESPECIAL é o nosso “patinho feio”, pois é aquele que


NÃO PERTENCE à espécie passageiro, carga, misto, competição, tração ou
coleção.

Repetindo: o veículo que NÃO SE ENQUADRA EM NENHUMA ESPÉCIE


(passageiro, carga, misto, competição, tração ou coleção) SERÁ CLASSIFICADO
NA ESPÉCIE ESPECIAL.

Vale ressaltar que o que torna um veículo especial é a sua CARROÇARIA.


São os casos, por exemplo, de um caminhão adaptado para ser um trio elétrico
ou um automóvel que se transformou em ambulância ou em veículo de
funeral. Após as mudanças, estes veículos passaram então para a espécie
ESPECIAL.

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Além desses veículos adaptados, cuja regulamentação de adaptação está


prevista na Resolução 291/08, o Anexo I do CTB, nos traz outros dois veículos
que são também da espécie especial. São eles:

Trailer Motor-Home

 TRAILER: reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis


rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, UTILIZADO
EM GERAL EM ATIVIDADES TURÍSTICAS COMO, ALOJAMENTO OU PARA
ATIVIDADES COMERCIAIS.

 MOTOR-CASA (MOTOR-HOME): veículo automotor, CUJA CARROÇARIA É


FECHADA E DESTINADA A ALOJAMENTO, ESCRITÓRIO, COMÉRCIO OU
FINALIDADES ANÁLOGAS.

1.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CATEGORIA

Classificar um veículo quanto à categoria é mostrar A QUE SE DESTINA


DETERMINADO VEÍCULO OU A QUE FINALIDADE SE PRESTA.

Poderíamos também definir a categoria como a destinação dada ao


veículo em caráter de permanência, uma vez que vem consignada num
documento definitivo chamado CRV (Certificado de Registro de Veículo).

As categorias de veículos previstas no CTB são:

 Oficial;

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 De representação diplomática, de repartições consulares de


carreira ou organismos internacionais acreditados junto ao governo
brasileiro;

 Particular;

 De aluguel (incluídos os taxi e ônibus de transporte coletivo de


passageiros);

 De aprendizagem.

Você diferencia veículos de categorias diferentes pelas cores de suas


placas e não pela numeração destas placas. Você como proprietário, pode
requerer a mudança de categoria do seu veículo. A cor da placa será
mudada, mas a numeração dela continuará com os mesmos caracteres até a
baixa do veículo. Este tema será detalhado mais adiante quando tratarmos da
identificação dos veículos.

Veja como as questões de concursos sobre o que vimos até aqui são
relativamente simples:

[IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE –


2008] O quadriciclo é considerado veículo de

Lembro a você que o QUADRICICLO é veículo de estrutura mecânica


igual à da motocicleta, possuindo eixos dianteiros e traseiro, dotado de
quatro rodas, classificado na ESPÉCIE PASSAGEIRO e CARGA e com cilindrada
até 200 cc, devendo possuir placas dianteira e traseira, no mesmo padrão
das da motocicleta. Diante desse conceito, já temos nossa resposta:

(A) passageiros.

Podem ser de carga também.

ITEM ERRADO

(B) carga.

Podem ser de passageiro também.

ITEM ERRADO

(C) passageiro e carga.

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ITEM CORRETO

(D) competição.

Não estão dentro da classificação de veículos de competição segundo o


art. 96 do CTB.

ITEM ERRADO

(E) coleção.

Não estão dentro da classificação de veículos de coleção segundo o art.


96 do CTB.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

[FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/2ª – 2007] Quanto à


espécie, os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga,
misto, de competição, especial, de coleção, e

Esta está facílima!! A questão pede a subclassificação dos veículos


quanto à ESPÉCIE. É só lembrar-se da classificação dos veículos segundo o art.
96 do CTB.

(A) de aluguel.

Essa é umas das classificações quanto à CATEGORIA.

ITEM ERRADO

(B) elétrico.

Trata-se de uma das classificações quanto a TRAÇÃO.

ITEM ERRADO

(C) de tração.

Exatamente a que está faltando quando classificamos veículos quanto a


ESPÉCIE. São eles os tratores e o caminhão-trator.

ITEM CORRETO

(D) de aprendizagem.

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Mais uma das classificações quanto à CATEGORIA!!

ITEM ERRADO

(E) de tração animal.

Veja que item perigoso, pois pode confundi-lo com o item “c”. Dica: se
vier a expressão TRAÇÃO ANIMAL, trata-se de classificação quanto à TRAÇÃO.
Se vier apenas a expressão DE TRAÇÃO, estamos diante da classificação
quanto à ESPÉCIE, que é o que está pedindo a questão.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

1.4. VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA E VEÍCULOS PRESTADORES


DE SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

 Veículos de EMERGÊNCIA

Já conversamos sobre esses tipos de veículos quando estudamos, na


aula passada, sobre as normas de circulação e conduta. Gostaria apenas de
complementar e reforçar o estudo com algumas informações.

Toda a regulamentação sobre estes veículos encontrada no art. 29 do


CTB foi complementada e mais detalhada na Resolução CONTRAN nº 268/08.
Como já estudamos as prerrogativas de trânsito destes veículos, vamos aqui
apenas relembrar quais veículos são enquadrados como de emergência,
segundo a referida legislação.

São veículos de emergência:

 Os destinados a socorro de incêndio e salvamento;

 Os de polícia;

 Os de fiscalização e operação de trânsito.

 As ambulâncias e;

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 Os de salvamento difuso "destinados a serviços de emergência


decorrentes de acidentes ambientais'.

Lembro que ESTES VEÍCULOS poderão utilizar luz vermelha intermitente


e dispositivo de alarme sonoro SOMENTE QUANDO EM EFETIVO SERVIÇO DE
URGÊNCIA.

Apenas a título de informação, saiba que a referida Resolução 268/08


exclui os veículos destinados A SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA DECORRENTES DE
ACIDENTES AMBIENTAIS da possibilidade de utilizar luz vermelha intermitente
uma vez que eles não estão presentes no rol descrito no artigo 29, inciso VII,
do CTB.

 Os veículos prestadores de SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA

Devemos entender serviços de utilidade pública como aqueles destinados


a atender a interesses de sujeitos indeterminados, prestando serviços
públicos ou, de interesse coletivo ou geral.

Na aula passada estudamos também sua prerrogativa de trânsito qual


seja: gozam de livre parada e estacionamento quando em efetivo serviço e
devidamente sinalizados.

Esses serviços foram enumerados pela já citada Resolução CONTRAN nº


268/08, conforme os itens abaixo:

 Os destinados à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de


água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações;

 Os que se destinam à conservação, manutenção e sinalização viária,


quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo
rodoviário;

 Os destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à


circulação pública;

 Os veículos especiais destinados ao transporte de valores;

 Os veículos destinados ao serviço de escolta, quando registrados em


órgão rodoviário para tal finalidade;

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 Os veículos especiais destinados ao recolhimento de lixo a serviço da


Administração Pública.

Sobre estes veículos, quero lembrar-lhe que eles devem estar


identificados pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação
intermitente ou rotativa, e somente com LUZ AMARELO-ÂMBAR. A Resolução
também PROIBE o acionamento ou energização do dispositivo luminoso
durante o deslocamento do veículo, exceto quando em efetivo serviço de
utilidade pública.

Os veículos prestadores do serviço de utilidade pública podem pertencer


a particulares, credenciados pelo Poder Público para execução dos serviços. Em
virtude disso, o CONTRAN exigiu um controle dos DETRANs de registro desses
veículos sobre a possibilidade de se tornarem ou não veículos prestadores de
serviços de utilidade pública. De outra forma, a instalação de dispositivo, não
removível, de iluminação intermitente ou rotativa, dependerá de prévia
autorização do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal,
onde o veículo estiver registrado, que fará constar do Certificado de
Licenciamento Anual, no campo "observações", código abreviado na forma
estabelecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

Finalizamos então o assunto CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS. No


próximo tópico, estudaremos os aspectos mais importantes trazidos no CTB e
em algumas de suas Resoluções no que diz respeito à SEGURANÇA VEICULAR.

II – A SEGURANÇA VEICULAR

Para estudar sobre a segurança veicular, vamos a primeira e mais básica


regra FUNDAMENTAL extraída do art. 103 do CTB:

Art. 103. O veículo SÓ PODERÁ transitar pela via quando ATENDIDOS


OS REQUISITOS E CONDIÇÕES DE SEGURANÇA estabelecidos neste
Código e em normas do CONTRAN.

Nada mais óbvio, esse artigo determina que os veículos, para circularem
em via pública, deverão estar em boas condições de trafegabilidade, para

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segurança dos que estão se deslocando em seu interior e para as demais


pessoas e veículos.

Daí você me pergunta? Quais são estes requisitos e condições de


segurança que o CTB estabeleceu?

Bom, para se ter um veículo seguro e de boa trafegabilidade, é fácil


concluir que ele precisa estar com todos os seus equipamentos de segurança e
sua mecânica em perfeitas condições. Você sabe que um veículo é composto
por uma enorme quantidade de peças e itens e muitos deles são de extrema
importância para a segurança veicular.

O CTB, em seu art. 105, traz um rol de equipamentos considerados


OBRIGATÓRIOS PARA TODOS SOS VEÍCULOS. Na figura abaixo temos o
disposto neste artigo e quais são esses equipamentos obrigatórios.
Começaremos nosso estudo por eles:

Você analisa a figura acima e eu já espero a pergunta: entendi quais são


os itens obrigatórios para os veículos, mas só são estes? Todos os demais itens

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constantes em meu veículo, se não fazem parte da lista acima, posso então
desconsiderá-los como obrigatórios e até abrir mão de alguns deles?

De jeito nenhum!!!

No mesmo artigo acima, se você der uma lida nele lá no CTB, você verá
que essa lista é apenas EXEMPLIFICATIVA, pois nele, o CTB delega ao
CONTRAN poderes para determinar quais são os demais itens obrigatórios. E
assim o CONTRAN o fez desde o início da vigência do Código a começar pela
IMPORTANTÍSSIMA E COBRADÍSSIMA Resolução nº 14/98.

Esta Resolução, tão conhecida pelas organizadoras de concurso e já


muito batida em provas, é responsável por trazer um rol de itens obrigatórios
para os automóveis e ônibus elétricos, para os reboques e semi-reboques, para
as motocicletas, motonetas e triciclos, para os ciclomotores, para os tratores
de rodas, esteira e mistos e para os quadriciclos.

Recomendo que você faça revisões contínuas nesta Resolução


procurando entender e memorizar os principais itens obrigatórios por ela
determinados.

Gostaria, no entanto, de nesta aula listar pelo menos os itens trazidos


como OBRIGATÓRIOS para os AUTOMÓVEIS e ÔNIBUS ELÉTRICOS.

 Pára-choques, dianteiro e traseiro;

 Protetores das rodas traseiras dos caminhões;

 Espelhos retrovisores, interno e externo;

 Limpador de pára-brisa;

 Lavador de pára-brisa;

 Pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor;

 Faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela;

 Luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;

 Lanternas de posição traseiras de cor vermelha;

 Lanternas de freio de cor vermelha;

 Lanternas indicadoras de direção: dianteiras de cor âmbar e traseiras de


cor âmbar ou vermelha;

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 Lanterna de marcha à ré, de cor branca;

 Retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha;

 Lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca;

 Velocímetro;

 Buzina;

 Freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes;

 Pneus que ofereçam condições mínimas de segurança;

 Dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência,


independente do sistema de iluminação do veículo;

 Extintor de incêndio;

 Registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, NOS


VEÍCULOS DE TRANSPORTE E CONDUÇÃO DE ESCOLARES, nos de
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS COM MAIS DE DEZ LUGARES e nos DE
CARGA COM CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO SUPERIOR A 19 t;

 Cinto de segurança para TODOS os ocupantes do veículo;

 Dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados de


motor a combustão;

 Roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara


de ar, conforme o caso;

 Macaco, compatível com o peso e carga do veículo;

 Chave de roda;

 Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de


calotas;

 Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga,


quando suas dimensões assim o exigirem;

 Cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de


transporte coletivo e carga;

Ufa!! Quase não termina não é? E são apenas os itens obrigatórios dos
automóveis e ônibus elétricos!! Mas não se preocupe!!

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DICA IMPORTANTE

 Memorize os itens acima e depois, com a Resolução nº 14/98 em mãos,


faça associações e analogias com os demais tipos de veículos. Você não
encontrará dificuldades!!

Na Aula 08 te darei mais uma ajudinha quando voltarmos a estudá-la!!

Outros itens, no decorrer dos anos, foram regulamentados como


obrigatórios pelo CONTRAN. Mas quero retornar à figura acima (art. 105) para
chamar especial atenção para um: o EQUIPAMENTO SUPLEMENTAR DE
RETENÇÃO, mais conhecido como AIR BAG.

O AIR BAG foi incluído com item obrigatório pela Lei Federal nº
11.910/09. A referida Lei determina ainda que o CONTRAN regulamente
quando e como o AIR BAG será instalado em TODOS OS VEÍCULOS.

Dada a ordem, o CONTRAN então editou a Resolução nº 311/09 (já


alterada pelas mais recentes Resoluções 360/10 e 367/10) que define o AIR
BAG e regulamenta a obrigatoriedade de sua existência na parte frontal de
vários tipos de veículos nela determinados. Todos os veículos nacionais e
importados deverão ter obrigatoriamente esse equipamento a parti de 1º de
janeiro de 2014!!

Outro item que também será OBRIGATÓRIO para os veículos e que está
bastante em moda nos dias de hoje é o SISTEMA ANTITRAVAMENTO DAS
RODAS, vulgo ABS. A obrigatoriedade deste item foi regulamentada pela
recente Resolução CONTRAN nº 380/11 e nela encontramos a definição de
ABS, os tipos de veículos obrigados a possuí-lo, divididos por categorias, e os
prazos de instalação do ABS para cada uma das categorias de veículos

Quanto ao “registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo”,


o famoso TACÓGRAFO, o CTB dispõe ainda que, em caso de acidente com
vítima envolvendo veículo com equipado com este equipamento, somente o
PERITO OFICIAL ENCARREGADO DO LEVANTAMENTO PERICIAL poderá retirar
o disco ou unidade armazenadora do registro.

Por fim, temos os itens obrigatórios para as BICICLETAS de aro maior


que o de nº 20. Para elas temos como obrigatórios a CAMPANHIA, a
SINALIZAÇÃO NOTURNA DIANTEIRA, LATERAL E NOS PEDAIS e o ESPELHO
RETROVISOR DO LADO ESQUERDO.

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Pergunto: quantas bicicletas você já viu possuir tais itens obrigatórios?


Pois é!! Eu confesso a você que posso até contá-las nos dedos!! Mas a
obrigatoriedade EXISTE e você não pode esquecê-los!!

[IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 2006] De acordo


com o Código Nacional de Trânsito, são equipamentos obrigatórios dos
veículos:

Relembro a você que o art. 105 do CTB lista alguns dos itens obrigatórios
afirmando, em seu caput, que outros itens serão estabelecidos pelo CONTRAN.
Dessa forma, temos itens obrigatórios listados no próprio Código, e outros
disciplinados em Resoluções do CONTRAN. Vamos aos itens:

(A) apenas aqueles que estiverem previstos em resolução do


CONTRAN.

O termo “apenas” torna o item errado.

ITEM ERRADO

(B) apenas aqueles que estiverem previstos no Código Nacional de


Trânsito.

De novo a palavra “apenas” tornando errado mais um item.

ITEM ERRADO

(C) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros


estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN.

ITEM CORRETO

(D) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros


estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos
estaduais de trânsito.

Os Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRANs) não têm


competência para normatizar sobre itens obrigatórios.

ITEM ERRADO

(E) aqueles previstos no Código Nacional de Trânsito, entre outros


estabelecidos pelas resoluções do CONTRAN e pelos departamentos
municipais de trânsito.

ITEM ERRADO

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Se os Departamentos Estaduais não têm competência prevista no CTB


para normatizar sobre itens obrigatórios, muito menos terão os Departamentos
Municipais!!

Gabarito: Letra “C”

[FJDF – AGENTE DE TRÂNSITO – DERT/CE – 2006] Um caminhão


trafegava pelo trecho entre CE-350(A) (ITAITINGA) - CE-253
(PACAJUS). O condutor estava atento, pois havia grande movimento
de veículos pesados e incidência de remendos ao longo do percurso.
Houve uma colisão com outro caminhão, sendo que ambos estavam
equipados com registrador instantâneo de velocidade e tempo. O
agente de trânsito presente no local do acidente orientou que para
retirar o disco ou umidade armazenadora do registro, deveria ser
aguardado (a):

Você acabou de estudar que, em caso de acidente com vítima, somente


o PERITO OFICIAL ENCARREGADO DO LEVANTAMENTO PERICIAL poderá
retirar o disco ou unidade armazenadora do registro de um TACÓGRAFO
(registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo). Assim, vamos à
procura da opção correta:

(A) o prontuário do condutor;

ITEM ERRADO

(B) o perito oficial encarregado do levantamento pericial;

Exatamente o que rege o art. 279 do CTB.

ITEM CORRETO

(C) a assinatura do infrator;

ITEM ERRADO

(D) o corpo de bombeiros;

ITEM ERRADO

(E) o agente da Polícia Federal e o agente da Polícia Militar.

Esse item foi uma verdadeira viagem da banca!!

ITEM ERRADO Gabarito: Letra “B”

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Estudaremos agora sobre a IDENTIFICAÇÃO VEICULAR, ou seja, o que é


preciso para que cada veículo, saído de fábrica, tenha sua identificação própria
e ÚNICA.

III – A IDENTIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS

Para melhor entender sobre a IDENTIFICAÇÃO VEICULAR, façamos uma


analogia bem simples com nós, seres humanos.

Desde o nascimento trazemos conosco algumas características capazes de


nos distinguir de todos os outros seres humanos. São elas: a IMPRESSÃO
DIGITAL e a nossa ÍRIS OCULAR, por exemplo. São características INTERNAS
que nos diferenciam e nos tornam ÚNICOS frente às demais pessoas em todo
o planeta.

Quando fazemos parte de uma sociedade, precisamos também ser


possuidores de alguns documentos que, através de algum processo de
numeração, nos tornam ÚNICOS frente aos demais e nos identificam em
nossas atitudes cotidianas. Como exemplo, temos o nosso documento de
identidade, o CPF e a Carteira Nacional de Habilitação. Cada um destes
documentos carrega uma numeração que nos torna ÚNICOS na sociedade. São
os nossos meios de identificação EXTERNA.

Bom, tudo isso para dizer-lhe que com os veículos acontece algo bem
semelhante. Ao serem fabricados, precisam ser dotados também de um tipo de
“impressão digital” que os tornará ÚNICOS frente a todos os outros veículos
em circulação. Essa será sua IDENTIFICAÇÃO INTERNA.

Para poderem circular nas vias terrestres abertas à circulação em nosso


país, os veículos também precisam de um tipo de “documento de identidade”
que torne fácil e rápida sua identificação a vista dos agentes de trânsito, por
exemplo. Essa será sua IDENTIFICAÇÃO EXTERNA.

A partir de agora, estudaremos em separado esses meios de identificação


INTERNA e EXTERNA dos veículos. A figura abaixo traz de forma sintetizada os
meios de IDENTIFICAÇÃO VEICULAR existentes e necessários para TODOS OS
VEÍCULOS segundo o que regulamenta o nosso CTB.

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3.1. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO INTERNA

A identificação de veículo abordada no Código de Trânsito é um dos


títulos mais ricos em regulamentações devido à sua importância, uma vez
que o veículo necessita ser INDIVIDUALIZADO quando for objeto de crime
ou de infrações de trânsito.

O CTB regulamenta que o veículo será identificado OBRIGATORIAMENTE


por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras
partes, conforme dispuser o CONTRAN. Esta gravação será realizada pelo
FABRICANTE ou MONTADOR, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e
as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser
alterado.

O CONTRAN, através da Resolução nº 24/98, regulamentou como


deverá ser disposta essa IDENTIFICAÇÃO INTERNA. Não há como não falar
neste tipo de identificação sem citar essa norma, mesmo que ela não tenha
sido cobrada para seu concurso. Assim, para que você possa ter um
entendimento sobre o tema, destacarei os pontos mais importantes desta
norma.

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Antes, vamos a dois conceitos bem simples:

 CHASSI: é a parte rígida do veículo sobre a qual deve ser colocada a


carroçaria;

 MONOBLOCO é a parte inteiriça do veículo.

Pois bem, obedecendo ao disposto no CTB, a referida Resolução versa


que o FABRICANTE do veículo tem a OBRIGAÇÃO de individualizá-lo por meio
de uma numeração que deve ser colocada no CHASSI e ou no MONOBLOCO
em, pelo menos, um lugar, em se tratando de veículos AUTOMOTORES, e em
dois lugares, em se tratando de REBOQUE ou SEMI-REBOQUE.

IMPORTANTE: Excetuam-se os TRATORES, os VEÍCULOS PROTÓTIPOS


utilizados exclusivamente para competições esportivas e as VIATURAS
MILITARES OPERACIONAIS DAS FORÇAS ARMADAS que, em regra, não
transitam na via.

Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão


identificados, NO MÍNIMO, com os caracteres VIS (número seqüencial de
produção) podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade
mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou
rebitada, destrutível quando de sua remoção ou ainda por etiqueta autocolante
e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes
compartimentos e componentes:

 Na coluna da porta dianteira lateral direita;

 No compartimento do motor;

 Em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

 em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes,


excetuados os quebra-ventos.

As figuras abaixo mostram exemplos desta gravação:

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Coluna da porta dianteira lateral direita Compartimento do motor

3.2. ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO EXTERNA

No tópico anterior vimos que a identificação INTERNA obrigatória do


veículo dar-se-á através dos caracteres gravados no chassi ou no
monobloco.

Agora, com relação à identificação EXTERNA, o CTB versa que o veículo


será identificado externamente POR MEIO DE PLACAS DIANTEIRA E TRASEIRA,
sendo esta (a traseira) lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações
e modelos estabelecidos pelo CONTRAN.

IMPORTANTÍSSIMO

 Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e O


ACOMPANHARÃO ATÉ A BAIXA DO REGISTRO, sendo vedado seu
reaproveitamento.

As especificações e os modelos das placas foram regulamentados pelas


Resoluções CONTRAN nº 231/07 e 241/07 as quais receberam recente
atualização através da Resolução nº 309/09.

É através das placas que os agentes de trânsito e os equipamentos


utilizados na fiscalização fazem o primeiro reconhecimento do veículo, para
fins de conferência com os dados cadastrais. Portanto, é indispensável que
elas existam e estejam em perfeitas condições de visibilidade e
legibilidade, tanto durante o dia quanto durante a noite.

As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelo


DETRAN de cada Estado e Distrito Federal, obedecendo às formalidades

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legais vigentes. Atente que é obrigatória a gravação do registro do


fabricante em superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a não ser
obstruída sua visão quando afixadas nos veículos e de modo que se possa
localizar e responsabilizar aquele que cometer fraude.

Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por


placas dianteira e traseira, afixadas em primeiro plano e integrante do mesmo,
contendo 7 (sete) caracteres alfanuméricos individualizados, sendo o primeiro
grupo composto por 3 (três), resultante do arranjo, com repetição de 26 (vinte
e seis) letras, tomadas três a três, e o segundo grupo composto por 4
(quatro), resultante do arranjo, com repetição de 10 (dez) algarismos,
tomados quatro a quatro.

Além desses caracteres, as placas dianteira e traseira deverão conter,


gravados em TARJETAS REMOVÍVEIS A ELAS AFIXADAS:

 A sigla identificadora da Unidade da Federação e;

 O nome do Município de registro do veículo.

A Resolução nº 231/07 nos traz uma importante regra sobre o uso das
placas com PELÍCULA REFLETIVA, como as das figuras abaixo.

Os veículos de duas ou três rodas do tipo MOTOCICLETA, MOTONETA,


CICLOMOTOR E TRICICLO ficam OBRIGADOS a utilizar placa traseira de
identificação COM PELÍCULA REFLETIVA.

Aos DEMAIS VEÍCULOS, por sua vez, é FACULTADO o uso de placas com
tais películas. Não esqueça!!

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As placas dos veículos oficiais, de representação, dos pertencentes às


missões diplomáticas, das repartições consulares, dos organismos
internacionais, dos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e dos
peritos estrangeiros de cooperação internacional FORAM EXCEPCIONADAS
DAS REGRAS ACIMA recebendo atenção especial em algumas Resoluções do
CONTRAN.

 As placas dos veículos OFICIAIS

As placas de veículos oficiais deverão conter, gravados nas tarjetas ou em


espaço correspondente na própria placa, os seguintes caracteres:

 Veículos oficiais da UNIÃO  B R A S I L;

 Veículos oficiais das UNIDADES DA FEDERAÇÃO  nome da Unidade da


Federação;

 Veículos oficiais dos MUNICÍPIOS  sigla da Unidade da Federação e


nome do Município.

 As CORES das placas dos veículos oficiais

As cores das placas dos veículos oficiais variam a depender do cargo de


quem este veículo conduz. O CONTRAN já editou algumas Resoluções para os
veículos dos escalões superiores da Administração Pública, seja ela federal,
estadual ou municipal. Vamos conhecer os principais aspectos e as cores de
trazidos por estas normas, a começar pelos veículos do ALTO ESCALÃO.

 Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “1º ESCALÃO”

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Em seu art. 125, o CTB determina que as placas com as cores VERDE E
AMARELA DA BANDEIRA NACIONAL serão usadas SOMENTE pelos veículos de
representação pessoal:

 Do Presidente e do Vice-Presidente da República;

 Dos Ministros de Estado;

 Dos Presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados;

 Do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal;

 Do Advogado-Geral da União e;

 Do Procurador-Geral da República.

 Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “2º ESCALÃO”

A Resolução CONTRAN nº 32/98 regulamenta que as placas com FUNDO


PRETO e CARACTERES CINZA METÁLICO, conforme modelo acima, usadas
SOMENTE pelos veículos de representação pessoal dos:

 Governadores;

 Secretários Estaduais;

 Presidentes das Assembléias Legislativas;

 Prefeitos;

 Secretários Municipais;

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 Presidentes das Câmaras Municipais;

 Presidentes dos Tribunais Federais;

 Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal;

 Respectivo chefe do Ministério Público e ainda;

Também gozam do direito de usar os mesmos modelos de placas os


veículos oficiais dos Vice-Governadores e dos Vice-Prefeitos, assim como para
os Ministros dos Tribunais Federais, Senadores e Deputados, MEDIANTE
SOLICITAÇÃO DOS PRESIDENTES DE SUAS RESPECTIVAS INSTITUIÇÕES.

 Veículos OFICIAIS de Representação Pessoal – “3º ESCALÃO”

São duas as Resoluções do CONTRAN que regulamentam quem pode


usar as placas em BRONZE com FUNDO PRETO e CARACTERES
DOURADOS, conforme modelos acima.

De acordo com a Resolução nº 88/99, só podem usá-las os veículos de


representação pessoal dos SECRETÁRIOS DE ESTADO DO GOVERNO FEDERAL.

Segundo a Resolução nº 275/08, os veículos de representação pessoal


dos COMANDANTES da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e OFICIAS
GENERAIS das Forças Armadas.

IMPORTANTE

 Os Oficias Generais das Forças Armadas, até o ano de 2003, usavam as


placas regulamentadas pela Resolução nº 32/98. Em 2003, o CONTRAN,
por meio da Resolução nº 275/08 instituiu que as placas dos
Oficias Generais das Forças Armadas também passariam a ser do
mesmo modelo das placas dos Secretário de Estado. A parir de
então suas placas são TAMBÉM em bronze, de caracteres dourados, e
fundo preto.

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 Os demais veículos OFICIAIS

Quanto aos demais veículos oficiais, as placas são, em regra, de


FUNDO BRANCO e CARACTERES PRETOS.

Ainda quanto aos veículos oficiais, cabe ressaltar que, COMO NORMA
DE EXCEÇÃO, o CTB regulamenta que os veículos de propriedade da União,
dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados,
SOMENTE QUANDO ESTRITAMENTE USADOS EM SERVIÇO RESERVADO DE
CARÁTER POLICIAL, poderão usar PLACAS PARTICULARES, obedecidos os
critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de
veículo oficial.

 Veículos pertencentes a MISSÕES DIPLOMÁTICAS

As placas pertencentes às missões diplomáticas, às repartições


consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros
administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação
internacional, de FUNDO AZUL e CARACTERES BRANCOS, foram
regulamentadas pela Resolução CONTRAN nº 286/08 (alterada pela Resolução
nº 342/10) e deverão conter gravados nas tarjetas ou em espaço
correspondente na própria placa, os seguintes caracteres:

 CMD para os veículos de uso de Chefes de Missão Diplomática e de


Delegações Especiais;

 CD para os veículos pertencentes a Missão Diplomática, a Delegações


Especiais e a agentes diplomáticos;

 CC para os veículos pertencentes a Repartições Consulares de Carreira e


a agentes consulares de carreira;

 OI para os veículos pertencentes às Representações de Organismos

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Internacionais, aos Organismos Internacionais com sede no Brasil e aos


seus representantes;

 ADM para os veículos pertencentes a funcionários administrativos e


técnicos estrangeiros de Missões Diplomáticas, Delegações Especiais,
Repartições Consulares de Carreira, Representações de Organismos
Internacionais e Organismos Internacionais com sede no Brasil;

 CI para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros, sem residência


permanente, que venham ao Brasil no âmbito de Acordo de Cooperação
Internacional.

 Tabela geral com as CORES DAS PLACAS

Para finalizar o assunto PLACAS DE VEÍCULOS, trouxe a tabela a


seguir que traz, de forma bem objetiva, todas as cores de fundo e de
caracteres, permitidas em nossa legislação, para as mais diversas
categorias e funções dos veículos.

CATEGORIA DO VEICULO COR

FUNDO CARACTERES

Particular Cinza Preto

Aluguel Vermelho Branco

Experiencia/Fabricante Verde Branco

Apresentação Branco Vermelho

Coleção Preto Cinza

Oficial Branco Preto

Missão Diplomática Azul Branco

Co r p o c o n s u l a r Azul Branco

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Organismo Internacional Azul Branco

Corpo Diplomático Azul Branco

O r g a n i s m o Consular /
Azul Branco
Internacional

Acordo Cooperação
Azul Branco
Internacional

Representação ** Preto Dourado

Observe que há dois asteriscos no campo “Representação”. Vimos


tópicos anteriores que, a depender do cargo ou “escalão” do conduzido
pelo veículo oficial, as placas de representação podem apresentar cores de
fundo e caracteres distintos.

Nesta tabela, extraída tal qual da Resolução nº 241/07, só há


menção às cores das placas dos veículos de representação pessoal
daqueles que chamamos de “3º Escalão”. Não esqueça, portanto, das
diferenças entre estas placas e as dos “1º e 2º Escalões”.

Uma questão sobre o assunto para nossa analise:

[IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] Na


identificação do veículo, as placas com as cores verde e amarela da
Bandeira Nacional serão usadas

Dica para quem tem o direito de usar as placas de cor VERDE e


AMARELA: o Presidente da República e seus sucessores naturais, o Advogado
Geral da União e o Procurador-Geral da República.

(A) somente pelos veículos do Governador do Estado.

Os governadores de Estado são, por nós convencionados, de “2º Escalão”


e, portanto, em seus veículos de representação devem ser usadas placas com
FUNDO PRETO e CARACTERES CINZA METÁLICO.

ITEM ERRADO

(B) pelos veículos dos Presidentes dos Tribunais de Justiça e do


Ministério Público.

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Nestes casos, também deve ser usadas em seus veículos de


representação as placas com FUNDO PRETO e CARACTERES CINZA METÁLICO.

ITEM ERRADO

(C) pelos veículos de representação pessoal do Presidente da


República e do Senado Federal, dentre outros.

ITEM CORRETO

(D) somente pelos veículos de representação do Presidente da


República.

Na dica dada acima, vimos que não é SOMENTE o Presidente da


República que tem esse direito. Outros também o têm.

ITEM ERRADO

(E) por todos os veículos de representação dos governos federais,


estaduais e municipais.

Esse item aí está completamente errado. No geral, para os veículos


citados, usam-se placas de FUNDO BRANCO e CARACTERES PRETOS.

ITEM ERRADO

Gabarito: Letra “C”

3.3. AS PLAQUETAS DE CAPACIDADE

Existem veículos que, pelo risco que pode causar aos demais, pelo dano
que pode causar à via e pela importância dada à sua carga, devem, além das
identificações especificadas acima referentes à numeração VIN/VIS e placas,
possuir uma PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO DA SUA CAPACIDADE.

O CTB prevê que os VEÍCULOS DE TRAÇÃO, os VEÍCULOS DE


TRANSPORTE DE CARGA e os COLETIVOS DE PASSAGEIROS deverão conter,
em local facilmente visível, a inscrição indicativa:

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 De sua tara;

 Do peso bruto total (PBT);

 Do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de


tração (CMT) e;

 De sua lotação.

Estamos novamente diante dos termos PBT, PBTC e CMT. Como havia
prometido no começo da aula, vamos então estudar os conceitos destes
termos.

Se você for ao ANEXO I do CTB, você encontrará os referidos conceitos,


mas quero alertá-lo do seguinte:

OS CONCEITOS DO ANEXO I DO CTB ESTÃO OBSOLETOS, POIS FORAM


ATUALIZADOS PELA RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 290/08

Esta Resolução, que disciplina a inscrição de pesos e capacidades em


veículos DE TRAÇÃO, DE CARGA e DE TRANSPORTE COLETIVO DE
PASSAGEIROS, nos traz, em seu Anexo, as definições atualizadas. Destacarei
em letras maiúsculas o que de fato mudou entre os novos conceitos e aqueles
existentes (e não mais usados) no Anexo I do CTB.

 TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e


equipamento, do combustível - PELO MENOS 90% DA CAPACIDADE
DO(S) TANQUES(S) -, das ferramentas e dos acessórios, da roda
sobressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento,
expresso em quilogramas.

 LOTAÇÃO - carga útil máxima, expressa em quilogramas, incluindo o


condutor e os passageiros que o veículo PODE TRANSPORTAR, para os
veículos de carga e TRAÇÃO ou número de pessoas para os veículos de
TRANSPORTE COLETIVO de passageiros.

 PESO BRUTO TOTAL (PBT) - o peso máximo (AUTORIZADO) que o


veículo PODE TRANSMITIR ao pavimento, constituído da soma da tara
mais a lotação.

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 PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC) - peso máximo QUE PODE


SER TRANSMITIDO ao pavimento pela combinação de um veículo de
TRAÇÃO OU DE CARGA, MAIS SEU(S) SEMI-REBOQUE(S),
REBOQUE(S), RESPEITADA A RELAÇÃO POTÊNCIA/ PESO,
ESTABELECIDA PELO INMETRO, A CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO
DA UNIDADE DE TRAÇÃO, E O LIMITE MÁXIMO ESTABELECIDO NA
RESOLUÇÃO CONTRAN NO 211/06, E SUAS SUCEDÂNEAS.

 CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT) - máximo peso que a


unidade de tração é capaz de fracionar, INCLUÍDO O PBT DA UNIDADE
DE TRAÇÃO, limitado pelas suas condições de geração e multiplicação
do momento de força, resistência dos elementos que compõem a
transmissão.

Aconselho você a aprender estes conceitos, pois de vez em quando são


cobrados em provas de concurso, seja qual for a organizadora. E mais: mesmo
que essa Resolução não esteja cobrada nos editais, pois ela, como você viu,
ATUALIZA conceitos presentes no Anexo I do CTB.

A regulamentação das PLAQUETAS DE CAPACIDADE também é


encontrada na referida Resolução nº 290/08. Vamos aos aspectos principais
desse regramento:

 Para os veículos de TRAÇÃO e de CARGA

A indicação de carga nos veículos automotores de TRAÇÃO e de CARGA


será inscrita ou afixada em um dos seguintes locais, assegurada a facilidade de
visualização:

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 Na coluna de qualquer porta, junto às dobradiças, ou no lado da


fechadura;

 Na borda de qualquer porta;

 Na parte inferior do assento, voltada para a porta;

 Na superfície interna de qualquer porta;

 No painel de instrumentos.

A figura acima ilustra o modelo e as possibilidades de instalação das


PLAQUETAS DE CAPACIDADE em um veículo de TRAÇÃO.

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 Para os veículos destinados ao TRANSPORTE COLETIVO DE


PASSAGEIROS

Nos veículos destinados ao TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS, a


identificação deverá ser afixada:

 Na parte frontal interna acima do pára-brisa ou

 Na parte superior da divisória da cabina de comando do lado do


condutor.

Na impossibilidade técnica ou ausência de local para fixação, PODERÃO


SER UTILIZADOS OS MESMOS LOCAIS PREVISTOS PARA OS VEÍCULOS DE
CARGA E TRAÇÃO.

 Para os REBOQUES e SEMI-REBOQUES

Nos REBOQUES e SEMI-REBOQUES, a indicação deverá ser afixada na


parte externa da carroçaria na lateral dianteira.

Nos implementos montados sobre chassi de veículo de carga, a indicação


deverá ser afixada na parte externa do mesmo, em sua lateral dianteira.

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QUESTÕES PARA REVISÃO III

35. [FUNRIO – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2009] As


características dos veículos, suas especificações básicas, configuração
e condições essenciais para registro, licenciamento e circulação serão
estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações. Os
veículos classificam-se em:

(A) Quanto à categoria como: caminhão-trator; trator de rodas; trator de


esteiras; trator misto; especial; de coleção.

(B) Quanto à espécie como de passageiros: motoneta; motocicleta; triciclo;


quadriciclo; caminhonete; caminhão; reboque ou semi-reboque; carroça; carro
de mão.

(C) Quanto à espécie como de carga: bicicleta; ciclomotor; motoneta;


motocicleta; triciclo; quadriciclo; automóvel; micro-ônibus; ônibus; bonde;
reboque ou semi-reboque; charrete.

(D) Quanto à espécie como misto: oficial; de representação diplomática, de


repartições consulares de carreira ou organismos internacionais acreditados
junto ao Governo brasileiro; particular; de aluguel; de aprendizagem.

(E) Quanto à tração como: automotor; elétrico; de propulsão humana; de


tração animal; reboque ou semi-reboque.

36. [CESPE – POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL – PRF – 2008] Assinale


a opção correta acerca do sistema de placas de identificação de
veículos.

(A) Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por
placas dianteira e traseira, afixadas em primeiro plano e integrantes do
mesmo, contendo 7 caracteres alfanuméricos individualizados em 2 grupos,
sendo o primeiro composto por 3, resultante do arranjo, com repetição de 26
letras, tomadas três a três, e o segundo composto por 4, resultante do arranjo,
com repetição, de 10 algarismos, tomados quatro a quatro.

(B) Além dos caracteres, em todos os veículos as placas dianteira e traseira


deverão conter, gravados diretamente nas placas, a sigla identificadora da
unidade da Federação e o nome do município de registro do veículo.

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(C) As placas dos veículos automotores de uso dos chefes de missões


diplomáticas deverão conter gravações estampadas na parte central superior
da placa com as letras CD (corpo diplomático).

(D) As placas dos veículos automotores destinados ao uso de peritos


estrangeiros que trabalham no âmbito de acordo de cooperação internacional
residentes no Brasil deverão conter gravações estampadas na parte central
superior da placa com as letras OI (organismo internacional).

(E) As placas de identificação de veículos terão de ser confeccionadas por


fabricantes credenciados pela PRF.

37. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Os veículos


ciclomotores têm limite de velocidade a ser observado pelos
fabricantes. Qual é esse limite?

(A) 40 km/h.

(B) 50 km/h.

(C) 60 km/h.

(D) 70 km/h.

(E) 80 km/h.

38. [FUNIVERSA – MOTORISTA – TERRACAP/DF – 2010] Para os


automóveis e veículos deles derivados em produção, nacionais ou
importados, haverá a obrigatoriedade de toda a produção conter o
equipamento suplementar de segurança passiva ― air bag ―, a partir
de

(A) 1.º de janeiro de 2010.

(B) 1.º de janeiro de 2011.

(C) 1.º de janeiro de 2012.

(D) 1.º de janeiro de 2013.

(E) 1.º de janeiro de 2014.

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39. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] Assinale a alternativa CORRETA referente à
identificação do veículo.

(A) O veículo de representação do Procurador-Geral da República terá placa


especial.

(B) Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o


acompanharão até a baixa do registro, sendo permitido seu reaproveitamento.

(C) Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.

(D) O veículo de representação pessoal do Presidente da República terá placa


oficial na cor branca.

(E) O proprietário do veículo poderá fazer modificações na identificação de seu


veículo, sem prévia permissão da autoridade competente.

40. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN.


OLINDA/PE – 2011] A motoneta, pela legislação de trânsito, é
considerada, quanto à espécie, veículo de

(A) carga e misto.

(B) misto.

(C) tração e de passageiro.

(D) passageiro e carga.

(E) coleção.

41. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE –


2009] Nenhum veículo automotor poderá sair de fábrica, ser licenciado
e transitar nas vias abertas à circulação sem estar equipado com

(A) alarme.

(B) extintor de incêndio.

(C) trava de segurança.

(D) farol de milha.

(E) farol de neblina.

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42. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. SURUBIM/PE – 2009] Um


veículo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tempo
sofre acidente com vítima. A retirada do disco ou unidade
armazenadora do registro somente poderá ser realizada por (pela)

(A) perito oficial, encarregado do levantamento pericial.

(B) agentes de trânsito, encarregados do levantamento pericial.

(C) autoridade policial competente.

(D) agentes consultivos do CONTRAN.

(E) qualquer passageiro do veículo acidentado.

43. [IMPARH – AGENTE DE TRÂNSITO E CIDADANIA – AMC/CE – 2008]


O agente de trânsito, ao preencher o auto de infração, deve inscrever
dados sobre o veículo, considerando-se a sua classificação. Em uma
das opções a seguir, temos uma indicação correta dessa classificação
com uma exemplificação correspondente. Escolha essa opção.

(A) Quanto à tração: automotor e de passageiros.

(B) Quanto à espécie: de passageiros e de competição.

(C) Quanto à espécie: de passageiros e de representação diplomática.

(D) Quanto à categoria: reboque e elétrico.

44. [CONUPE- AGENTE DE TRANSITO PREF. ABREU E LIMA/PE – 2008]


O quadriciclo é considerado veículo de

(A) passageiros.

(B) carga.

(C) passageiro e carga.

(D) competição.

(E) coleção.

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45. [FUMARC – AGENTE DE FISC. DE TRÂNSITO – TRANSBETIM – 2008]


Os veículos classificam-se, quanto à tração, nas categorias abaixo,
EXCETO:

(A) Elétrico.

(B) Automotor.

(C) Ciclomotor.

(D) Reboque ou semi-reboque.

46. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Na


inspeção de Segurança Veicular, um dos equipamentos obrigatórios a
ser inspecionado é(são)

(A) pneu para chuva.

(B) rádio toca-fitas.

(C) farol de milha.

(D) buzina.

(E) bancos dianteiros.

47. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE – 2004]


Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, um CAMINHÃO TRATOR é

(A) veículo destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo


compartimento.

(B) veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar outro.

(C) local destinado ao estacionamento de bicicletas.

(D) veículo automotor com capacidade para, até, oito pessoas.

(E) veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor.

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PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

48. [IAUPE – GUARDA MUNICIPAL – PREF. MUN. TAMANDARÉ/PE –


2004] Veículo Misto é a(o)

(A) combinação de veículos acoplados, sendo um deles automotor.

(B) veículo destinado ao transporte de carga, podendo transportar dois


passageiros, exclusive o condutor.

(C) veículo destinado ao transporte de pessoas e suas bagagens.

(D) veículo automotor destinado ao transporte simultâneo de carga e


passageiro.

(E) combinação de veículos, sendo o primeiro um veículo automotor e os


demais, reboque ou equipamentos de trabalho agrícola.

49. [FCC – TECNICO SEGUR. E TRANSPORTE – TRF/5ª – 2008] A


classificação de veículos se dá quanto à tração, categoria e

(A) competição.

(B) carga.

(C) propulsão.

(D) espécie.

(E) finalidade

50. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE - TRE/SE – 2007] Quanto à categoria,


os veículos classificam-se em: oficial; de representação diplomática, de
repartições consulares de carreira ou organismos internacionais
acreditados junto ao governo brasileiro; de aluguel; particular; e

(A) de tração animal.

(B) especial.

(C) de competição.

(D) de aprendizagem.

(E) de coleção.

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PROFESSOR: MARCOS GIRÃO

51. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 1ª - 2007] Quanto à espécie,


os veículos classificam-se em: de passageiros, de carga, misto, de
competição, especial, de coleção, e

(A) de aluguel.

(B) elétrico.

(C) de tração.

(D) de aprendizagem.

52. [FCC – TÉCNICO SEG E TRANSP. - TRF 4ª – 2007] Quanto à tração,


os veículos classificam-se em: automotor, elétrico, de propulsão
humana, de tração animal e

(A) utilitário.

(B) ciclomotor.

(C) reboque ou semi-reboque.

(D) triciclo.

(E) caminhão-trator.

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9
B C C C A E D B A
10 11 12 13 14 15 16 17 18
C A D A D C E D A
19 20 21 22 23 24 25 26 27
C D B E A E A E B
28 29 30 31 32 33 34 35 36
A B C D D B E E A
37 38 39 40 41 42 43 44 45
B E A D B A B C C
46 47 48 49 50 51 52
D B D D D C C

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