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TESTE DE AVALIAÇÃO

Biologia e Geologia 11º ano VERSÃO 2

GRUPO I
As algas castanhas do género Fucus são comuns em costas rochosas de regiões temperadas a frias. A alga adulta, diplonte,
possui um talo com ramificação dicotómica que se fixa às rochas por uma estrutura em forma de disco. O talo apresenta
locais específicos, os concetáculos, onde se desenvolvem os gametângios que produzem as oosferas e os anterozoides.
Os anterozoides, pequenos e flagelados, são libertados na água e deslocam-se até à oosfera, maior e imóvel, fecundando-
a. O zigoto fixa-se numa rocha e divide-se, originando uma alga adulta.

Figura 1 – Ciclo de vida de Fucus.

1. A reprodução de Fucus descrita no texto é _____ e verifica-se alternância de _____.


(A) assexuada (…) fases nucleares
(B) assexuada (…) gerações
(C) sexuada (…) fases nucleares
(D) sexuada (…) gerações

2. No ciclo de vida de Fucus, a alga adulta é


(A) diploide e desenvolve-se por meiose a partir do zigoto.
(B) haploide e desenvolve-se por mitose a partir do zigoto.
(C) diploide e forma gâmetas por meiose.
(D) haploide e forma gâmetas por mitose.

3. O ciclo de vida de Fucus é ____, e, portanto, semelhante ao ____.


(A) haplonte (…) da espirogira
(B) haplodiplonte (…) do polipódio
(C) haplodiplonte (…) do ser humano
(D) diplonte (…) do gato

4. Porções de Fucus que se destacam da planta-mãe são capazes de originar novas plantas. Este processo designa-se por
(A) multiplicação vegetativa e é sempre vantajoso.
(B) gemulação e é vantajoso se as condições ambientais forem desfavoráveis.
(C) fragmentação e é vantajoso se as condições ambientais forem favoráveis.
(D) bipartição e é sempre vantajoso.

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5. Os organismos que se reproduzem sexuadamente podem apresentar três tipos de ciclos de vida, nos quais se formam
várias estruturas unicelulares e multicelulares. Faça corresponder a cada descrição da coluna I, um termo da coluna II.

Coluna I Coluna II
1 – Célula diploide formada pela fecundação. A – Gâmetas
2 – Células haploides formadas por meiose ou mitose, com o objetivo de fundir B – Esporófito
com outras células haplóides. C – Anterídio
3 – Estrutura multicelular haploide que contém o gâmeta feminino e onde se D – Zigoto
dá a fecundação. E – Gametófito
4 – Estrutura multicelular diploide que contém as células-mães dos esporos. F – Esporângio
5 – Entidade multicelular haploide, formadora de gâmetas, formada por G – Esporos
germinação de um esporo. H – Arquegónio

GRUPO II
Poiares é uma freguesia do concelho de Freixo de Espada à Cinta e situa-se no Parque Nacional do Douro Internacional.
Há cerca de 500 Ma, a região de Poiares fazia parte de uma imensa plataforma costeira de um grande continente existente
nessa época, designado por Gondwana. Devido a complexos fenómenos geológicos a que a crusta terrestre foi sujeita ao
longo dos tempos, os sedimentos marinhos aparecem hoje à superfície, consolidados, sob a forma de uma rocha
compacta e dura, o quartzito. O quartzito, muito mais resistente à meteorização e à erosão do que as rochas xistentas
envolventes, como os filitos e os metagrauvaques, origina relevos a que correspondem cristas proeminentes na paisagem.
Nas areias das zonas costeiras de há 500 Ma, deslocavam-se artrópodes marinhos, as trilobites, que deixaram marcadas
na areia, as pistas de locomoção que podem ser observadas nos quartzitos. Movimentos compressivos a que estas rochas
foram submetidas provocaram o seu dobramento, desenvolvendo uma grande dobra, com orientação E-W, que forma o
Sinclinal de Poiares, com cerca de 8 km de extensão por 3 km de largura. Esta grande estrutura é cortada pela Ribeira do
Mosteiro na direção N-S, e da pequena estrada que segue esta ribeira são visíveis dobras menores.

Fonte: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/107209/2/42680.pdf (adaptado)

Figura 2 – Representação esquemática do sinclinal de Poiares.

1. O quartzito é uma rocha


(A) sedimentar consolidada, formada pela diagénese de areias de quartzo.
(B) metamórfica não foliada, formada por recristalização de grãos de quartzo.
(C) magmática intrusiva, formada por consolidação de um magma muito rico em sílica.
(D) metamórfica foliada, formada pelo alinhamento de areias de quartzo.

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2. A deformação das rochas por tensões compressivas dá origem a _____ em rochas com comportamento dúctil e a _____
em rochas com comportamento frágil.
(A) dobras (…) falhas inversas (C) dobras (…) falhas normais
(B) falhas normais (…) falhas inversas (D) falhas inversas (…) falhas normais

3. As rochas xistentas, como os filitos e os metagrauvaques, têm textura


(A) foliada, pelo efeito da temperatura que levou à quebra de ligações químicas nos minerais.
(B) cristalina, pelo efeito de fluidos que desencadearam reações químicas nos minerais.
(C) foliada, pelo efeito da pressão que provocou o alinhamento dos minerais.
(D) cristalina, pelo efeito da pressão que fez diminuir o espaço entre os grãos de minerais.

4. Considere as seguintes afirmações relativas às trilobites que viveram nas zonas costeiras há 500 milhões de anos.
I – As pistas de locomoção de trilobites não são consideradas fósseis porque não correspondem a nenhuma parte do
corpo do organismo.
II – As trilobites viveram durante um curto período do tempo geológico e são muito úteis na datação relativa das rochas.
III – As pistas das trilobites escavadas na rocha correspondem a moldes internos.

(A) II e III são verdadeiras, I é falsa. (C) I e II são verdadeiras, III é falsa.
(B) I é verdadeira, II e III são falsas. (D) II é verdadeira, I e III são falsas.

5. O sinclinal de Poiares é uma dobra com a concavidade voltada para _____ e estão expostas à superfície do terreno as
rochas mais _____.
(A) cima (…) antigas (C) cima (…) recentes
(B) baixo (…) antigas (D) baixo (…) recentes

6. Explique que características teriam de ser observadas pelo sinclinal de Poiares para este constituir um bom aquífero.

GRUPO III

O feldspato é um mineral constituinte do granito, uma rocha abundante na região norte de Portugal continental. No litoral
centro e no sul de Portugal continental predomina o calcário, constituído por calcite. A acidez da chuva contribui para a
degradação das rochas, tanto nos afloramentos como no património edificado. Muitos dos monumentos construídos em
granito, do norte de Portugal, sofrem desgaste e adquirem um tom amarelo-acastanhado. No centro e sul, os
monumentos e as estátuas em calcário perdem os seus pormenores e transformam-se numa massa indistinta.

Figura 3 - Efeito da acidez da chuva sobre o feldspato e sobre a calcite.

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1. O feldspato e a calcite são substâncias
(A) inorgânicas, com estrutura amorfa e com composição química definida.
(B) orgânicas, com estrutura cristalina e com composição química variável.
(C) inorgânicas, com estrutura cristalina e com composição química definida.
(D) orgânicas ou inorgânicas, com estrutura amorfa e com composição química variável.

2. As águas ácidas provocam a meteorização química do feldspato pelo processo de ____, verificando-se a ____.
(A) hidrólise (…) substituição do ião K+ por H+
(B) dissolução (…) dissolução do ião K+ na água
(C) hidrólise (…) reação com o oxigénio da molécula de água
(D) dissolução (…) remoção da sílica (SiO2) para os cursos de água

3. A caulinite é um tipo de argila; as argilas são minerais


(A) constituintes do granito, em quaisquer condições de pressão e de temperatura.
(B) mais estáveis que o feldspato, nas condições de pressão e de temperatura da superfície da Terra.
(C) menos estáveis que o feldspato, nas condições de pressão e de temperatura da superfície da Terra.
(D) com estabilidade idêntica à do feldspato, nas condições de pressão e de temperatura da superfície da Terra.

4. Considere as seguintes afirmações relativas ao calcário.


I – A meteorização química do calcário ocorre por dissolução.
II – O calcário é uma rocha sedimentar detrítica.
III – Quando as águas ficam mais pobres em CO2 são criadas condições (menor acidez) para a precipitação de CaCO3 e
para a formação de calcário.

(A) I e III são verdadeiras, II é falsa. (C) I é verdadeira, II e III são falsas.
(B) II é verdadeira, I e III são falsas. (D) II e III são verdadeiras, I é falsa.

5. Explique por que razão o intenso tráfego automóvel e a concentração de indústrias nas grandes cidades do norte e sul
de Portugal continental contribuem para a degradação dos monumentos.

GRUPO IV

A Figura representa a evolução das células eucarióticas a partir de células procarióticas pelo modelo endossimbiótico.

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1. Refira três diferenças entre as células procarióticas e as células eucarióticas, que possam ser observadas na Figura.

2. Identifique as estruturas indicadas por números 2, 3, 4 e 5 da figura.

3. Explicite as vantagens do estabelecimento de relações de endossimbiose para a célula hospedeira e para o


endossimbionte.

4. Considere as seguintes afirmações relativas ao modelo endossimbiótico.


I – As relações de endossimbiose das células hospedeiras com as células ancestrais das mitocôndrias e dos cloroplastos
verificaram-se ao mesmo tempo.
II – Os organelos das células eucarióticas com origem na endossimbiose têm duas membranas.
III – A endossimbiose é um fenómeno raro, aconteceu poucas vezes, mas foi fundamental para o aparecimento das células
eucarióticas.

(A) II é verdadeira, I e III são falsas. (C) II e III são verdadeiras, I é falsa.
(B) I e II são verdadeiras, III é falsa. (D) I é verdadeira, II e III são falsas.

5. A formação de organelos membranares das células eucarióticas, como o retículo endoplasmático e o complexo de
Golgi, a partir de invaginações da membrana celular é apoiada pela
(A) abundância de membranas internas nas células eucarióticas.
(B) semelhança entre as membranas celulares de células eucarióticas e de procarióticas.
(C) assimetria e pela orientação dos folhetos das membranas dos organelos.
(D) ligação entre as membranas dos organelos e a membrana celular.

6. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de


acontecimentos necessários à síntese de uma proteína num eucarionte.
A. Separação das subunidades do ribossoma.
B. Formação de um polímero de ribonucleótidos contendo intrões.
C. Produção de uma molécula de mRNA maduro.
D. Ligação da RNA polimerase a desoxirribonucleótidos.
E. Transporte de aminoácidos pelo tRNA, para o local de síntese.

7. Na designação Escherichia coli, o termo Escherichia representa


(A) o género e coli a espécie.
(B) o género e coli o restritivo específico.
(C) a espécie e coli o género.
(D) a espécie e coli o restritivo específico.

grupo I II III IV
questão 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7
cotação 8 8 8 8 10 8 8 8 8 8 10 8 8 8 8 15 9 8 12 8 8 8 8

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