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Rebecca Hammond Halls

Professora Patricia Baialuna de Andrade

PORT 459R: Special Topics in Brazilian Literature

11, abril de 2022

A Generalização na Representação dos Militares no Livro K: Relato de uma busca

No dia 31 de março de 1964, os militares no Brasil marcharam para o capital e tiraram o

presidente do país. Esse golpe de 1964 começou 21 anos de uma ditadura militar no Brasil.

Durante essa época, pessoas precisavam escolher entre ser nomeado como “comunista,” ou

apoiar um regime de censura, tortura, e violações de diretas humanas. K: relato de uma busca

é uma história de um pai de um “comunista.” A, como ela está chamada no livro, desapareceu

como seu marido após resistir o regime militar. O K segue os passos de sua filha para tentar

encontrá-la antes que ela fosse morta nas prisões. A maneira que o Kucinski escreve o livro

deixa ver muito perspectivos diferentes. Alguns dos capítulos seguem a história do K, mas

outros leva a história pelo olhar de polícias e comandantes militares.

Durante o livro, o leitor encontra alguns capítulos da perspetiva dos militares que estão

tentando desviar o K da encontrar o que realmente aconteceu com a filha dele. Por cada

página que menciona os militares, nos sentimos um ambiente intimidadora e cruel. Cada

personagem militar é representado como alguém de somente um nível de personalidade, cruel.

Eles seriam considerados personagens planas nesse contexto. No livro K; o relato de uma

busca, B. Kucinski descreve os militares, policiais, e representantes do governo como pessoas

de intenções horríveis que buscam para destruir as vidas dos brasileiros.

Nas próximas páginas atacarei três pontos principais ao redor dessa percepção dos

personagens militares no livro. Em primeiro lugar, cada vez que esses militares discutem seus

pensamentos e propósitos, eles só falam que querem destruir os comunistas. Durante cada
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momento na jornada do K, os militares que conhecemos descrevem o seu único propósito de

destruir cada pessoa que esteja no caminho dos militares na escada de poder. O segundo

ponto que elaborarei, é que esses militares nem se importam com as vidas de pessoas

inocentes enquanto estão buscando de “destruir os comunistas.” Eles vão torturando,

interrogando e destruindo qualquer pessoa que aparece como pode ter alguma conexão com o

movimento comunista. O último aspeto da representação dos militares sobre qual direi, é que o

Kucinski nos pinta uma imagem de militares que perdem a própria humanidade deles. Eles

deixam de ser humanos com empatia e sentimentos, e se mudam para ser monstros cruéis

com uma meta, e estão dispostos ao fazer qualquer coisa para la realiza.

Durante essa redação, eu demonstrarei que mesmo que este livro foi baseado numa

história real, a maneira que os militares são representados é com uma grande generalização e

simplificação de pessoas com más intenções e personalidades cruéis. Ernâni Mugge descreve

esse acontecimento assim; “Então, mesmo diante de um texto histórico, o leitor não encontrará

a verdade absoluta, pois ele também foi construído por um olhar contaminado pela

subjetividade.” Mesmo que o Kucinski estava escrevendo de coisas que realmente

aconteceram, ao longo do livro, dá para ver a subjetividade rasteja para infectar a

representação dos militares. Não penso que o autor criou essa representação sem propósito.

No final desse resenho, atacarei também algumas razões de porque é importante ter esse livro

(e também outros) que representam os militares assim.

1. O Propósito

Entre as primeiras páginas de K: relato de uma busca o autor nos apresenta para uma

situação horrível acontecendo no Brasil. Lemos de pessoas sequestradas sem deixar um

rastro. Sem saber nada da situação na ditadura militar, percebemos rapidamente o ambiente

que o Kucinski está começando a criar dentro do livro. Já no primeiro capítulo, o autor dá a

impressão que essa “sistema” pega e destrói os inimigos sem nenhum pensamento.
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Mais para frente no livro, lemos um capítulo escrito da perspectiva dum militar.

Entendemos que ele é um comandante poderoso no militar onde está estacionado. Numa frase

muito clara, ele diz, “Me deram carta branca, que era para acabar com os comunistas, não

deram? Acabei com eles, não acabei?” (p. 65) Por essas palavras, vemos que a percepção que

o autor dá desses militares é que eles eram dispostas para fazer qualquer coisa para “acabar

com os comunistas.”

Por todo esse livro, a situação nunca desenvolve para ser mais complicada do que esse

propósito citado em cima. O livro continua descrevendo acontecimentos envolvendo militares.

Esses eventos incluem, uma briga sobre a vida dum cachorro enquanto estão torturando seres

humanos; brincando com os sentimentos de um pai sincero; e até lemos de mentiras dadas

para um país inteiro pelo próprio governo que era para lo protege. O Kucinski não exagerou

quando descreveu um tom geral de medo e tristeza que os militares levaram para o país. Sobre

o regime militar, Adv. José Geraldo de Santana Oliveira falou, “O golpe militar de 1964, de triste

e sangrenta memória, representou para o povo brasileiro um período de logro e de terror.” Essa

citação demonstra o ambiente que os brasileiros estavam enfrentando nas mãos da ditadura. O

Kucinski foca no motivo que os militares individuais tinham que levou o país de ter esse tom.

Os militares tinha a meta de caçar e matar os “comunistas.” Em vez de focar no propósito do

militar inteiro, ele coloca esse propósito nos comandantes individuais, dando a impressão que

foram eles que pessoalmente queriam destruir essas cidadães.

Essa ideia é repetido pelo livro inteiro. Tem um capítulo em específico que demonstra

essa perspetiva. Na página 60, começa uma breve história sobre o cachorro do casal. Esse

capítulo é escrito pela perspetivo de um policial que tinha o trabalho de encontrar e levar o

casal para ser “interrogado.” O policial fala na primeira página, “pegamos os dois no beco, de

surpresa; uma sorte, aquela saída lateral do parque, meio escondida, quando os dois deram

conta, já estavam dentro do carro e de saco na cabeça [enfase adicionada].” Essas

personagens não foram tratadas como seres humanos desde o início. A imagem de alguém
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forçadamente colocando um saco na cabeça de alguém e empurrando dentro de um carro

conecta mais com um assassino ou sequestrador e não um policial que simplesmente está

levando alguém para ser interrogado.

Durante o capítulo, “a cadela” o autor nos leva para uma cena de desrespeito e uma

imagem de pessoas deixando direitas humanas para o lado. A pintura que o Kucinski descreve

é de alguém que não se importa com a pessoa está pegando, mas somente que é chamado

como “comunista.” Depois que têm o casal, o policial, com outros militares, tentam decidir o que

fazer com essa cachorra. Eles discutem como ela é inocente, não tem culpa do que esta

acontecendo, e que não devem machucar nem matar ela. Eles da-la comida boa e um lugar

para dormir. Na página 62, o policial tem um diálogo mental que segue assim,

“Quando eu disse que ela não comia desde


que chegou, ele botou a culpa em mim, disse que
demos comida ruim para a cadelinha, ainda
mandou comprar essa ração de trinta paus o quilo,
mais cara que filé-mignon.”

(KUCINSKI P. 62)

Esse tratamento maravilhoso da cachorra está acontecendo enquanto esse casal está

sendo machucado, torturado, jogado de qualquer lado, e tratado com menos de nenhum

respeito.

Durante essas citações, dá para ver que aqueles sendo envolvidos com os militares

(policiais, militares, comandantes, etc.), descrevem uma meta só. Essas pessoas somente

querem acabar com os comunistas, e eles não vão deixar nada tão ‘sem importância’ como

direitos humanos parar eles de cumprir esse propósito. Esses militares vão destruir todos os

‘anti-militares’ assim que poder e não vão parar por nada.

2. Os que estão no caminho

O livro K: relato de uma busca, revolve ao redor da experiência da busca dum pai, K,

para sua filha, A. Durante essa procura, o K tem alguns momentos de contato indireto com

comandantes do militar. Esses acontecimentos demonstram o segundo aspeto da


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representação dos militares no livro. Os momentos de contato com militares mostram que estas

personagens nem param quando as suas ações acabam machucando outras pessoas

inocentes (pessoas que não fizeram nada para interromper o poder do regime militar.)

Os primeiros contatos que os militares tinham com K acontecem entre as linhas do

capítulo, “os informantes.” O K começa a pedir de algumas pessoas para informação sobre a

filha. Primeiramente ele fala com um padeiro. Alguns dias depois, ele volta e o padeiro fala que

a filha foi presa, e é só isso que ele sabe. O K continua a busca por alguém que pode ajudá-lo.

Ele descobre algumas outras pessoas que tentam a lo ajudar. De repente, um dia, cada pessoa

com quem ele falou lhe ligou e falou que não sabe nada sobre a filha e que tudo que falaram

antes era mentira. Eles falam que ela nunca foi presa e eles falam isto com exageração. Esse

capítulo começa a nos dar a ideia que os militares não se importam quanto esse pai sofra, a

única coisa que se importa e que ele não encontra a filha.

K nunca tinha nada a ver com os comunistas, ou ninguém contra o governo, mas

mesmo assim, ele sofre bastante nas mãos dos militares enquanto está buscando a filha. As

conversas com os informantes começa esse sofrimento, mas só piora ao longo do livro. Na

página 65, começamos observar que o K está indo num caça aos patos-bravos que o

comandante militar cria para lo distrai. Durante essa parte, o militar fala para o K que a filha

está presa em alguma parte do estado e assim que poder, o K vai lá. Aí fala-lhe que está presa

em outro lugar e segue a mesmo padrão. Até ele faz que um homem finge de ter estado preso

com a filha, e marca um lugar e tempo para conhecer o K e falar da filha. Obviamente, esse

homem nunca chega. Dá facilmente para imaginar o sofrimento do K enquanto está recebendo

esperança que a filha está viva, aí de repente a informação estava errado. Durante todo esse

tempo, o comandante está se divertindo bastante em ver esse velho correndo de um lado para

o outro na busca pela filha.


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A diversão dos militares fica muito clara na página 68. Nessa página os militares

planejam para dizer ao K que a A desembarcará de um voo num dia de volta de Portugal. O

comandante fala,

“è para [mexer] mesmo com o velho; tô


começando a pegar raiva desse judeu …. Deixa
ele ir lá, ficar vendo todo mundo sair, um por um,
devagarzinho, e a filha nada. Vamos quebrar o
espinho desse velho. Vamos dar uma canseira
nele, uma canseira de matar, até ele ter um
infarto.”

(KUCINSKI P. 68)

Na página seguinte, esse mesmo comandante fala, “o inimigo agora são as famílias

desses terroristas… temos que desmontar esses familiares pela psicologia.”

A representação dos militares nessa parte demonstra muito claro como o Kucinski dá a

impressão que eles gostam de estar fazendo essas familiares sofrerem tanto. No livro inteiro,

enquanto o K está sofrendo tanto, nunca temos um momento de reparo de um militar. Eles não

se importam que o K não é um desses inimigos que vão “destruir o país,” eles só se importam

em encontrar maneiras de deixar ele sofrer quanto é possível, só porque ele está se

preocupada como a própria filha dele.

Ninguém pode dizer que o mau tratamento não aconteceu durante a época da ditadura

militar. O Rafael Nunes Ferreira quando estava destacando o K: relato de uma busca, como um

livro de história, falou assim,

“disseminação do medo, como modo de


dominação política, são baseadas em ‘métodos de
terror físico, ideológico e psicológico, assimilados
de outras experiências e do desenvolvimento de
doutrinas regionais próprias’. Embora variem de
intensidade e de extensão, possuem um ‘núcleo
comum.’”

(FERREIRA, P. 6)
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Os militares, nas décadas no redor de 1970, utilizaram qualquer método sofrimento

para realizar as metas maiores que eles têm. O K ênfase esse ponto na maneira que ele

escreve sobre a falta de empatia e respeito que os militares tinham por ele durante essa busca.

3. Sem Humanidade

Durante a época da ditadura, os militares tiraram as direitas humanas de pessoas em

tantas maneiras que não dá para contar. Ao pesquisar sobre essa época, é muito óbvio que

esses homens não tinham respeito pelas vidas dos brasileiros que estavam liderando. Em

1968, lançou o Ato-Institucional 5 que foi a clima desse desrespeito. A Maria Celina D´Araujo

descreve as consequências do AI-5 como,

“decretar o recesso do Congresso Nacional; intervir


nos estados e municípios; cassar mandatos
parlamentares; suspender, por dez anos, os
direitos políticos de qualquer cidadão; decretar o
confisco de bens considerados ilícitos; e suspender
a garantia do habeas-corpus (enfase adicionado).”

(D´ARAUJO)

O dia que esse ato lançou, seres humanas de repente poderiam ser caçadas,

torturadas, mortas, presas, e atacadas sem nenhum pensamento da sua inocência. Esse ato

revela uma falta de empatia pelo povo brasileiro desde as primeiras palavras do documento. O

Kucinski satura esse livro com relatos de militares com essa falta de empatia e humanidade.

No livro K: relato de uma busca, o K experiencia contato com alguns militares ao longo

da história. Ele conhece esse sistema que “engolia pessoas sem deixar traços (p. 21).” Mais

pelo final do livro, ele começa a utilizar esse sistema difícil do governo para tentar encontrar

mais informação sobre a filha. Durante essa experiência ele reflete sobre toda a situação da

ditadura e ele declara,

“Às vezes, pensava nos policiais e militares como


pessoas, boas ou más… [alguns] extorquem e
entre essas há as que cumprem o prometido e as
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que apenas sugam a vítima; essas, pode-se dizer,


nem são humanos, são doentes.”

(KUCINSKI, P. 136)

Durante essas últimas páginas do livro, se sente a morte da esperança do K e um

reconhecimento que esses “doentes” nunca vão lhe ajudar.

Os militares do livro do Kucinski realmente se passa de ser humanos. Eles deixam de

ter emoções, empatia ou respeito e só buscam para distrair e destruir o K durante essa procura

pela filha dele. O pior da tortura que esse pai sofre, é que ele nem consegue encontrar uma

pessoa para confessar que sequestrou e matou a sua filha. Então ele só continua com um

pouco de esperança que encontrará algo que significa que ela está viva. Ele tanto quer que

alguém só for dizer que a filha já foi, mas os militares nunca vão dizer isto. O K compara a sua

situação com aquela dos judeus na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Ele fala na

página 25,

“Até os nazistas que reduziram suas vítimas a


cinzas registravam os mortos. Cada um tinha um
número, tatuado no braço… Os Goim de cada
lugar sabiam que os seus judeus estavam
enterrados naquele buraco, sabiam quantos eram
e quem era cada um. Não havia a agonia da
incerteza; eram execuções em massa, não era um
sumidouro de pessoas. (enfase adicionada)”

(KUCINSKI, P. 25)

O Kucinski, ao comparar esses militares de nazistas, ele traz as emoções que o leitor já

tem sobre os nazistas da Segunda Guerra Mundial, e leva essas emoções para os militares da

ditadura. Já que o leitor sabe tão horrível foi essa guerra, coloca os próprios sentimentos já

estabelecido de inumanidade e crueldade para essa nova situação do livro.

Mais pela metade do livro, também lemos uma reflexão que o K faz. Ele reconhece que

os militares farão tanto esforço para fingir que não estão sequestrando pessoas. Eles nunca

querem confessar dessas atrocidades da época. O K fala de um “imunidade” na página 83 à


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página 85. Essa imunidade é descrita do K como uma forma de punição na busca dele. Ele

quer tanto saber onde está a filha, e como ela está. Ele procura duramente e faz tudo para

poder receber informação. Por todo esse trabalho e sofrimento, os militares não vão nem

confrontar ele sobre essas pesquisas porque eles nunca querem dar a impressão que estão

confessando de ter levada a filha para a prisão.

O livro K: relato de uma busca conta algumas situações dos perspectivos de militares.

Ele também tem momentos de reflexão sobre a maneira que o K está sendo tratados pelos

comandantes e policiais. Ao longo desse livro, com cada página, o leitor perde mais respeito

por essas personagens militares. Quando o leitor chega até o final do livro, os militares nem

retêm a habilidade de ser chamados ‘humanos.’ Eles são representados como animais cruéis

que são atrás todo o sofrimento do K durante a história.

4. Por Quê?

Quando comecei a ler esse livro do perspetivo do K, eu pensei muitos vezes, “esses

militares são representados como vilões horríveis. Penso que deveria ter tido alguém um pouco

gentil, mesmo se fosse só em alguns momentos. Todos não conseguem ter sido assim”

Quando cheguei no final do livro, também tinha essa impressão que essa obra só representado

um lado da história do regime militar. Aí decidi fazer mais pesquisa sobre o assunto e ver talvez

o ‘por quê’ perdemos um lado da história nesse livro.

Primeiramente busquei mais informação no impacto que os eventos contados no livro

tem nas vidas de brasileiros hoje. O primeiro impacto importante aconteceu com a Lei de

Anistia de 1979. Esse lei fala,

“É concedida anistia a todos quantos, no período


compreendido entre 02 de setembro de 1961 e 15
de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou
conexo com estes, crimes eleitorais, aos que
tiveram seus direitos políticos suspensos e aos
servidores da Administração Direta e Indireta, de
fundações vinculadas ao poder público, aos
Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário,
aos Militares e aos dirigentes e representantes
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sindicais, punidos com fundamento em Atos


Institucionais e Complementares”

(PLANALTO)

Em outras palavras, esse lei diz que qualquer pessoa que cometeu um crime politica

durante o regime militar seria perdoado. Essa lei deixou que muitas pessoas exiladas podiam

voltar para o Brasil, mas também significou que os próprios militares que ignoraram a lei e

torturaram e mataram pessoas jamais seriam punidos também. Ao observar o que o governo

atual tem para falar da lei de anistia e também do regime militar, vi como a posição oficial do

governo atual ainda é de ficar em silêncio. Os oficiais escondem os registros e as famílias

afeitas ainda não tem respostas e não tem um encerramento do que aconteceu. O Kucinski

mesmo falou desse problema no livro quando fala,

“A lista de duzentos e trinta torturadores,


que jamais serão punidos, mesmo décadas depois
de fartamente divulgada, mesmo décadas após o
fim da ditadura.”

(KUCINSKI P. 29)

Livros como K: relato de uma busca realmente deixa leitores com um sentimento de

ódio para os militares envolvidos no sequestro e morte da filha do K. Esses sentimentos que

acompanham o leitor ajuda as pessoas de hoje a começar a realizar algo para dar justiça para

aqueles que falta punição. Essas obras também abre a porta de reconhecimento dos eventos e

encerramento para as famílias daqueles que foram sequestrados e mortos. Até o momento de

que o governo reconhecer o que foi, e fizer o que precisa para ganhar a confiança do país,

precisa de livros assim para acender um fogo nos brasileiros e levar mudança para o país e a

maneira que se trata essa época. O livro K: relato de uma busca não deixa que o regime militar

entre em um esquecimento geral, mas que os eventos ficam fortemente nos nossos corações

para podermos levar a mudança no tratamento do assunto que o país precisa.


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