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VIGILÂNCIA SANITÁRIA:

TUDO SOBRE EMBALAGEM


E ROTULAGEM PELA ANVISA
Introdução................................................................................................... 3

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ������������������������������ 6

Embalagem e rotulagem pela Anvisa e órgãos competentes ....... 10

Alterações recentes e tendências na rotulagem................................16

A importância da rotulagem para os consumidores ������������������������21

Conclusão..................................................................................................25

Sobre a Sulprint........................................................................................27
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

As embalagens dos alimentos são


muito mais do que simples contêineres
usados para acomodá-los. Muitas vezes,
elas são funcionais e podem ser usadas
até mesmo para servir o produto. Todo
invólucro de alimento é considerado como
embalagem: pode ser o próprio recipiente
ou o pacote que garante a conservação e
facilita o transporte e o manuseio.

Se estiver em contato direto com o


produto, é conhecida como embalagem
primária. Já a caixa que contém um grupo
de embalagens primárias é a secundária.
As que envolvem várias embalagens
secundárias são as terciárias.

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INTRODUÇÃO

Cada vez mais, as pesquisas demonstram que algumas


embalagens podem transferir substâncias químicas tóxicas
para os alimentos — e isso é bastante preocupante. Afinal, a
embalagem deve contê-lo, mas é essencial que não altere
suas características.

Com isso em mente, os órgãos reguladores de diferentes


países têm regras que devem ser seguidas para evitar esse
tipo de ocorrência. Além de regular as embalagens, essas
agências geralmente estabelecem critérios para os rótulos
dos produtos. Afinal, o consumidor tem se preocupado
cada vez mais em saber detalhes dos componentes do item
comprado — e outras informações pertinentes.

Neste e-book nós apresentamos as regras vigentes no Brasil


tanto para a embalagem quando para a rotulagem de alimentos.
Venha com a gente para saber quais regulamentações estão
em vigor nesse segmento! Boa leitura!

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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)

É da Anvisa a competência de regulamentar, controlar


e fiscalizar quaisquer produtos ou serviços que
envolvam risco à saúde pública — como embalagens
para alimentos, instalações físicas e tecnologias que fazem
parte do processo de produção. Essa responsabilidade foi
instituída pelo artigo 8º da Lei nº 9782/99.

A regulamentação inclui as embalagens e os


materiais que entram em contato direto com os
alimentos — e que devem protegê-los de alterações,
contaminações e adulterações. Isso inclui todo o
processo: da fabricação à entrega ao consumidor.

Os equipamentos utilizados (recipientes, máquinas,


correias transportadoras, utensílios e afins) durante
a elaboração, o fracionamento, o armazenamento, a
comercialização e o consumo de alimentos também
são regulados pelo órgão.

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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)

LICENCIAMENTO

Os fabricantes desses itens devem licenciá-los


no órgão de vigilância sanitária de sua localidade
e observar o cumprimento dos regulamentos
pertinentes. As embalagens, em geral, são
isentas da obrigatoriedade de registro, de
acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada
(RDC) nº 27/2010.

Isso, porém, não as desobriga de atender às


exigências dos regulamentos técnicos.
E mais: embalagens fabricadas a partir de
novas tecnologias — como as PET pós-consumo
recicladas, por exemplo — para uso em contato
com alimentos devem obrigatoriamente ter
registro antes de serem comercializadas.

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AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA)

As regras devem ser seguidas tanto para embalagens nacionais quanto para importadas. Além disso,
as normas valem no Mercosul e qualquer alteração requer discussão e consenso. As referências são as
determinações da Comunidade Européia e do Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, entre outros.

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EMBALAGEM E ROTULAGEM PELA ANVISA
E ÓRGÃOS COMPETENTES
EMBALAGEM E ROTULAGEM PELA ANVISA E ÓRGÃOS COMPETENTES

A legislação que dispõe sobre


embalagens para contato direto com
alimentos (que inclui a especificação
e o uso de recipientes para o
acondicionamento de alimentos, sejam
eles processados ou não) sempre
passa por atualizações. Por isso, os
profissionais da área devem manter-se
informados sobre as novidades.

Essas normas tratam da adequação


dos materiais com o objetivo de As boas práticas de produção são cada vez mais
garantir a saúde do consumidor por importantes, já que as empresas, além de serem
meio do controle da contaminação fiscalizadas pelos órgãos reguladores, têm sido
de produtos alimentícios. Afinal, a cada vez mais questionadas pelo consumidor. Por
segurança alimentar do indivíduo é uma isso, o atendimento à legislação representa uma
preocupação constante no mercado de evolução importante. Veja, a seguir, quais são as
embalagens para alimentos. regulamentações mais relevantes.

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EMBALAGEM E ROTULAGEM PELA ANVISA E ÓRGÃOS COMPETENTES

REGULAMENTAÇÕES IMPORTANTES

Duas das regulamentações mais importantes Com o desenvolvimento da indústria e da


da Anvisa estão na RDC nº 51/2010 e na RDC sociedade, esses critérios são revisados
nº 52/2010. Elas tratam, respectivamente, da constantemente. Por isso, essas duas
migração de substâncias das embalagens regulamentações revogam anexos de forma
plásticas para os alimentos e do contato a representar uma evolução dos conceitos
de corantes para embalagens plásticas estabelecidos anteriormente.
com os alimentos.
A RDC 51 busca verificar se substâncias
Ambas foram incluídas nas normas por meio prejudiciais à saúde humana presentes em
da Resolução nº 105/99 e depois atualizadas embalagens e utensílios plásticos estão migrando
para ficarem de acordo com a regra vigente em teores acima dos autorizados pela legislação.
no Mercosul. Essa resolução traz a lista de Já a RDC 52 trata dos corantes que podem ser
substâncias e materiais que são aprovados transferidos das embalagens para os alimentos e
para contato com alimentos. quais são os níveis máximos permitidos.

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EMBALAGEM E ROTULAGEM PELA ANVISA E ÓRGÃOS COMPETENTES

INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS
PARA RÓTULOS

Toda inscrição apresentada na


embalagem de um alimento (legenda,
imagem, descritivos e outros) é
considerada como rótulo. Além das
informações obrigatórias, que são
regulamentadas pela legislação, todos os
outros dados devem obedecer às normas
para informações complementares.

É a RDC nº 259/2002 que dispõe sobre os


dados que devem constar obrigatoriamente
nos rótulos dos alimentos comercializados
do Brasil (que sejam embalados na ausência
do cliente). São elas:

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EMBALAGEM E ROTULAGEM PELA ANVISA E ÓRGÃOS COMPETENTES

»» denominação de venda do produto;

»» lista de ingredientes;

»» conteúdos líquidos;

»» identificação da origem;

»» identificação do lote;

»» prazo de validade;

»» instruções para a principal utilização


e preparo pelo consumidor.

A rotulagem desses alimentos deve ser feita no local onde eles são fabricados ou fracionados. Além
disso, a informação obrigatória apresentada nos rótulos deve vir sempre no idioma oficial do país de consumo
— por isso, em caso de exportação, é essencial conhecer a legislação local.

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EMBALAGEM E ROTULAGEM PELA ANVISA E ÓRGÃOS COMPETENTES

Produtos vendidos para países do É essencial que o rótulo não apresente


Mercosul devem, portanto, ter uma etiqueta informação falsa, como efeitos ou propriedades
que apresente as informações na que o produto não têm, nem incentive o uso
língua do país onde serão consumidos. (dando destaque a componentes inerentes de
Além disso, o tamanho de letras e os alimentos da mesma natureza ou a propriedades
números presentes nos rótulos — exceto medicinais ou terapêuticas) como forma de
a indicação de conteúdos líquidos — melhorar a saúde e prevenir doenças, por exemplo.
não pode ser menor que 1mm.
Outro ponto importante diz respeito à defesa
Alimentos fabricados segundo tecnologias do consumidor. A rotulagem deve ter
características de lugares específicos devem informações corretas, claras, e precisas
ser claramente descritos como tal. Um bom sobre o produto. Além disso, é essencial
exemplo é o queijo Minas: quando fabricado em que estejam escritas em língua portuguesa.
outras localidades, deve ser denominado como Se houver riscos à saúde e à segurança do
queijo “tipo Minas”. consumidor, isso deve ser destacado.

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ALTERAÇÕES RECENTES E TENDÊNCIAS NA ROTULAGEM
ALTERAÇÕES RECENTES E TENDÊNCIAS NA ROTULAGEM

Comprar alimentos pode ser uma aventura. Afinal, os rótulos


muitas vezes são confusos para o consumidor. O ideal seria
que eles permitissem identificar, com facilidade, se o
produto tem, por exemplo, alto teor de açúcar, gordura, sódio
ou qualquer outro componente prejudicial à saúde.

A Anvisa tem buscado modelos de rotulagem que sejam


mais adequados à necessidade do mercado nacional. Afinal,
mais da metade (53,8%) da população brasileira está acima
do peso, segundo dados do Ministério da Saúde. O órgão
quer agir no sentido de reverter esse quadro.

As regras atuais de rotulagem já têm cerca de 15 anos (elas


vêm da RDC nº 259/2002 e da RDC nº 360/2003). Desde
então, aumentaram a oferta e o consumo de produtos
industrializados. Por isso, o órgão tem se preocupado em
conscientizar o consumidor, já que esse tipo de alimento
não deve ser consumido em excesso.

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ALTERAÇÕES RECENTES E TENDÊNCIAS NA ROTULAGEM

MODELOS EM ESTUDO

Há alguns modelos de rotulagem em estudo


e uma das opções mais bem aceitas no
mercado é a que traz a informação na parte
frontal do produto. Esse modelo começou a ser
adotado no fim dos anos 1980, atualmente, já
é uma realidade em muitos países e segue em
expansão pelo mundo.

Para o Brasil, o Instituto Brasileiro de Defesa


do Consumidor (Idec), em parceria com a
Universidade Federal do Paraná (UFPR), criou
uma opção de rotulagem frontal. A ideia é que o
consumidor se sinta motivado a fazer escolhas
mais saudáveis — já que será capaz de identificar
com mais facilidade os itens que deve evitar.

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ALTERAÇÕES RECENTES E TENDÊNCIAS NA ROTULAGEM

Como o aumento de doenças crônicas (como O modelo semafórico tem outra característica
obesidade, diabetes e hipertensão) em razão de controversa: apresenta as informações
alimentação inadequada é uma preocupação nutricionais em linguagem numérica e a
constante, o modelo usa os critérios adotados pela sugestão de informação por porção
Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) como (como já é atualmente). Ocorre que o tamanho
parâmetro para os teores de sódio, gordura e açúcar. é calculado de acordo com o interesse em
Essa informação seria colocada dentro de triângulos divulgar mais ou menos quantidade de calorias,
pretos com a borda branca para ficar destacada. sódio e açúcar no alimento.

Outra opção à rotulagem atual é o modelo Ou seja, em geral, não corresponde ao


semafórico, que usa as cores vermelho, verde e padrão de consumo. Assim, quando o
amarelo para apontar os níveis de açúcar, sódio indivíduo ingere metade de um pacote
e gordura no alimento. Essa opção, porém, pode de salgadinho ou chocolate, por exemplo,
confundir o cliente quando tiver informação deve multiplicar por cinco ou mais
contraditória: se o produto tiver sinal verde para açúcar vezes a informação divulgada na
e vermelho para sódio, por exemplo, o consumidor embalagem para saber quantas calorias
pode ter dificuldade para saber qual é o risco real. de fato consumiu.

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ALTERAÇÕES RECENTES E TENDÊNCIAS NA ROTULAGEM

Independentemente do modelo escolhido, é essencial que o consumidor seja educado a respeito dele. Só
assim será capaz de escolher o que é melhor para si, de acordo com o seu perfil.

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A IMPORTÂNCIA DA ROTULAGEM
PARA OS CONSUMIDORES
A IMPORTÂNCIA DA ROTULAGEM PARA OS CONSUMIDORES

Ler — e entender — os rótulos dos alimentos Por esse motivo, informar-se sobre a
é cada vez mais essencial. Afinal, muitas composição do produto e seus dados
das substâncias que compõem um produto nutricionais, bem como sobre os avisos do
industrializado indicam que se tratam de fabricante, é essencial. Alguns alimentos
alimentos ultraprocessados — que não fazem são disfarçados de saudáveis e escondem
nenhum bem à saúde. ingredientes duvidosos ou uma quantidade
alta de calorias.
Uma leitura atenta do rótulo de um
alimento ajuda a identificar quais são os Prestar atenção ao rótulo é bom para todos os
níveis de sódio, açúcar e gordura, se há ou consumidores, mas para quem tem algum tipo
não conservantes e aditivos (e é melhor de alergia alimentar é crucial. Afinal, isso ajuda
escolher os que não tenham), se contém a evitar transtornos de saúde. Há alguns anos
glúten, lactose ou outros elementos que a Anvisa tem trabalhado no sentido de tornar os
causem alergia, se está dentro do prazo de rótulos mais interessantes e informativos para
validade e assim por diante. todos os consumidores.

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A IMPORTÂNCIA DA ROTULAGEM PARA OS CONSUMIDORES

DIFICULDADE

Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que os consumidores ao redor do mundo
acham a rotulagem dos alimentos muito complexa. Afinal, ela está repleta de termos técnicos e traz
informação numérica que requer cálculos adicionais. Além disso, é comum que o consumidor não entenda
a função de todos os nutrientes.

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A IMPORTÂNCIA DA ROTULAGEM PARA OS CONSUMIDORES

Mesmo assim, um levantamento recente da GfK


mostrou que quase 50% dos entrevistados no
Brasil leem rótulos de produtos de algumas
categorias (entre elas, os alimentos). Em geral, esses
clientes estão em busca de informações sobre
sustentabilidade. É comum que queiram saber como
os produtos são produzidos, por exemplo.

Se forem adotados rótulos mais simples, o


consumidor entenderá melhor os ingredientes do
alimento e terá mais consciência sobre ele antes
de consumi-lo. Além disso, é comum que a parte da
frente dos rótulos seja dedicada apenas à publicidade
(ao apresentar o produto como light, fit e integral, por
exemplo), em vez de trazer as informações do que
realmente está contido no produto.

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CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

O caminho rumo a uma rotulagem eficiente ainda está


sendo trilhado pela Anvisa, mas o órgão tem buscado
opções para garantir a segurança alimentar dos
produtos comercializados no país. Além da legislação
já existente e em uso, a agência faz atualizações
periódicas para mantê-la sempre adequada.

Paralelamente, estão em estudo modelos que


possam oferecer informação qualificada para o
consumidor, que, muitas vezes, fica perdido em meio
a todos os dados — que em geral não são claros o
suficiente — disponíveis nas embalagens.

Além disso, é essencial que o consumidor passe a


dedicar mais tempo à leitura e à compreensão das
informações presentes nos rótulos. Esse é o primeiro
passo para garantir que os produtos consumidos
tenham a qualidade esperada.

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