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Marketing de Relacionamento
Marketing de Relacionamento
Relacionamento
Prof. Alfredo Pieritz Netto
2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Alfredo Pieritz Netto
658.812
S586s Pieritz Netto, Alfredo
Marketing de relacionamento / Alfredo Pieritz Netto. Indaial :
Uniasselvi, 2012.
204 p. : il
1. Marketing de relacionamento.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
II. Núcleo de Ensino a Distância III. Título
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
III
O relacionamento é tão importante para as organizações como o é
para as famílias, logo precisamos desenvolver estratégias adequadas para
mantermos o consumidor deslumbrado pelos produtos e serviços ofertados
pelas organizações.
Você está pronto para começar a estudar esta disciplina que tem se
apresentado como chave para as organizações prosperarem?
Bons estudos!
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING ...................... 1
VII
3 AS ORGANIZAÇÕES E O MARKETING DE RELACIONAMENTO ............................ 77
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 80
RESUMO DO TÓPICO 1 ......................................................................................................................... 84
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................... 86
VIII
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 171
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 173
IX
X
UNIDADE 1
O RELACIONAMENTO COMERCIAL
E O MARKETING
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
O(A) acadêmico(a), após concluir o estudo desta unidade, deverá ter conheci-
mentos para desenvolver as atividades relacionadas a:
PLANO DE ESTUDOS
O universo empresarial está cada vez mais embasando suas decisões em
metas mais audaciosas de volume de vendas. Esta espiral de crescimento
e concorrência tem-se tornado cada vez mais dinâmica e competitiva. O
estudo desta unidade desenvolverá uma visão introdutória da evolução das
formas de relações comerciais e da ascensão do marketing como elemento
diferenciador das ofertas no mercado, buscando desenvolver os principais
conceitos relacionados ao tema marketing de relacionamento.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O mundo comercial moderno sofreu diversas transformações no decorrer
dos últimos anos, e, principalmente, após a revolução industrial, que conforme
Megginson, Mosley e Pietri Junior (1998, p. 38), essa revolução “aconteceu na
Europa entre 1700 e 1850, porém só chegou aos Estados Unidos no fim do século
XIX”. As ofertas de produtos ao mercado também evoluíram muito nas últimas
décadas, e vivenciamos atualmente uma virtualização das transações comerciais, e
por consequência um isolamento virtual dos consumidores.
Esta nova situação comercial tem posto como Pieritz (2010, p. 5) expressou:
Cada dia mais vemos nas organizações que o marketing tem assumido uma
importância fundamental para o atingimento de seu sucesso, e que atualmente o
profissional precisa estar sintonizado com os conceitos básicos desta área. Conforme
apresentado por Kotler (2000), Cobra (1997), Dias (2004), Malhotra et al. (2006),
Sâmara e Barros (2006), Las Casas (1997), entre outros, assumem e descrevem que as
3
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
FONTE: O autor
4
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E A EVOLUÇÃO DO MARKETING E DOS CONSUMIDORES
FONTE: O autor
UNI
Olá, acadêmico(a)! Estamos começando a estudar uma nova disciplina, e você está
diante de um tema importante para as organizações atuais, que é a venda e o relacionamento
com os clientes. Atualmente verificamos o surgimento de novos fornecedores e produtos no
mercado, assim o profissional precisa entender:
5
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
6. O marketing em todas as suas vertentes: (propaganda, web marketing, marketing viral etc., e
o marketing de relacionamento são fundamentais ao sucesso de uma organização).
Todos estes pontos e novos elementos que possam surgir como ferramentas de marketing e
comunicação são fundamentais para
BOM ESTUDO!
6
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E A EVOLUÇÃO DO MARKETING E DOS CONSUMIDORES
DICAS
1ª Revolução Industrial: máquinas = bens de capital (1.850 d.C. até 1.950 d.C. (predominância).
2ª Revolução Industrial: processos de produção de serviço = bens de capital (1.950 d.C. até
1.980 d.C. (predominância).
3ª Onda (Alvin Toffler): controle da Informação (TIC) = bens de capital (1.980 d.C. até 1.99? d.C.
(predominância).
Economia Criativa (ou Pós-Industrial, ou Economia do Conhecimento, ...) 1.99? d.C. até ??
Pessoas Qualificadas (Criativas) são as “novas máquinas” (inovar (aprender + realizar) vence
possuir (patrimonialismo (posse de capital ($), conhecimento, máquinas, processos).
7
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
Uma das coisas “gritantes” na perspectiva histórica, acima, é a redução, exponencial, da Vida Útil
dos Ciclos de Valor fazendo os produtos virarem commodities.
Economia Criativa: a nova lógica para Geração de Valor.
Para Santos et al. (2009, p. 91), o termo marketing teve sua origem do latim,
da palavra:
[...] mercare, termo que se referia ao ato de comercializar produtos na
Roma Antiga. Foi nos Estados Unidos, porém, na década de 40, que
a prática do marketing despontou, em razão da necessidade de esforço
adicional para incrementar as vendas. Anteriormente, esse esforço era
desnecessário, pois tudo o que era produzido, era vendido.
8
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E A EVOLUÇÃO DO MARKETING E DOS CONSUMIDORES
de
autoativida
Lembre-se do seu manual, “não basta saber, tem que saber fazer”, por isso, a
partir do que apresentamos sobre diversidade de produtos similares, marcas de produtos
e concorrentes, apresento a você, acadêmico(a), um pequeno desafio de pesquisa prática:
Liste o maior número possível de marcas de sabonete para banho que você conhece.
9
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
11
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
Para Poser (2005, p. 1) a natureza humana não muda, e ela apresenta que
o “consumo é e sempre será uma atitude emocional”, e complementa escrevendo
que “o relacionamento bom e perfeito faz a diferença em todas as relações de
consumo em nossas vidas, sejam elas pessoais, profissionais ou empresariais”.
(POSER, 2005, p. 2).
12
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E A EVOLUÇÃO DO MARKETING E DOS CONSUMIDORES
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UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
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TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E A EVOLUÇÃO DO MARKETING E DOS CONSUMIDORES
DICAS
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
Existem outras edições deste livro, e o assunto pode estar focado em outros títulos e em outras
páginas.
UNDERHILL, Paco. Vamos às compras! A ciência do consumo. 16. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
BOA LEITURA!
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UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
NOTA
LEITURA COMPLEMENTAR
Lobos – 1993
• validade, o serviço tem que ser efetivamente aquilo que se propõe a ser (por
exemplo, um restaurante que fecha na hora do almoço não é válido);
16
TÓPICO 1 | A HISTÓRIA DAS RELAÇÕES COMERCIAIS E A EVOLUÇÃO DO MARKETING E DOS CONSUMIDORES
17
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico estudamos a história dos relacionamentos comerciais e a
evolução do marketing e os consumidores, e os principais pontos abordados
foram:
19
• O comércio, sempre evoluiu com a evolução das necessidades comerciais das
indústrias, mas com o advento da informática, e principalmente da internet,
o consumidor evoluiu, e os processos de vendas e comercialização precisaram
evoluir também para atendê-lo.
20
AUTOATIVIDADE
NOTA
Esta pesquisa pode ser feita por observação, por consulta na internet, por
questionário etc.
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
INTRODUÇÃO AO MARKETING
DE RELACIONAMENTO
1 INTRODUÇÃO
O relacionamento com o cliente é um daqueles temas bastante controversos
dentro das organizações, mas o que significa relacionamento? O que é um bom
relacionamento, ou ainda, o que é um mau relacionamento?
UNI
23
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
• estratégias de relacionamento;
• oferta do produto (empresa e concorrentes);
• pessoas;
• tecnologia (figura a seguir).
FONTE: O autor
24
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
UNI
25
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
UNI
Este conceito de VALOR DO CLIENTE, muitas vezes fica um pouco subjetivo, por
isso vamos ver um pequeno exemplo. Vamos imaginar um vendedor de campo, aquele que
precisa visitar os seus clientes diuturnamente, fazendo as visitas de carro. Vamos imaginar
que este cliente encha o tanque de combustível 10 vezes por mês, com 45 litros de gasolina
em média. O vendedor abastece o carro em um posto próximo a sua residência na maioria
das vezes. Se o pessoal do posto de combustível, somente o ter como mais um cliente, não
analisará que ele é um cliente de consumir 5.000 litros de gasolina ano em média. E se ele
morasse há 10 anos neste local, ele consumiria aproximadamente 50.000 litros de combustível.
Assim, será que o posto deveria considerá-lo somente mais um cliente?
Esta pequena história relata bem o VALOR DE UM CLIENTE com o tempo.
Por isto, as empresas precisam melhorar o seu relacionamento com os clientes. E esta história
se repete em todas as empresas, com raras exceções para compras esporádicas de alguns
produtos, como quando se toma um cafezinho em um bar de beira de estrada em uma viagem
de férias, onde não retornaremos novamente.
FONTE: O autor
• Retenção: significa todos os atos e estratégias que a empresa faz para manter os
clientes que deseja trabalhando ações de diferenciação de modo que exceda as
suas expectativas deles. Reter clientes custa menos que buscar novos clientes.
27
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
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TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO - Meios que são utilizados para fazer com que os
produtos e serviços saiam do produtor e cheguem ao cliente final. São os meios
utilizados para se definir o P Praça (um dos 4Ps do marketing).
CONSUMIDOR - Aquele que faz uso dos bens ou serviços, adquiridos por si
ou por outros.
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UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
30
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
NOTA
Você poderá acessar o site pra consultar outros termos importantes na área de
marketing e administração.
AUTOATIVIDADE
Vamos fazer palavras cruzadas com os termos novos que você acabou de
aprender. Bom exercício!
9 ___________________ DE DISTRIBUIÇÃO
31
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
11 _____________________________ do consumidor
12 Aquele que faz uso dos bens ou serviços, adquiridos por si ou por outros.
14 __________________ CORRETIVA
1 R
2 E
3 L
4 A
5 C
6 I
7 O
8 N
9 A
10 M
11 E
12 N
13 T
14 O
UNI
Se você já está estudando há mais de uma hora, é bom levantar, dar uma volta e,
quem sabe, tomar um copo d’água.
Vamos encerrar esta seção, com uma frase de Zenone (2010, p. 49), em que
afirma:
32
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
ATENCAO
Não importa qual o setor que entra em contato com o cliente, todos precisam agir de forma
profissional, e lembrar que estão tratando com o CLIENTE, e é ele que paga os salários de todos
na empresa. Não se esqueça desta outra verdade no mundo dos negócios:
Assim as organizações precisam saber se relacionar bem e gerar uma visão positiva nos
mesmos.
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UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
FONTE: O autor
34
TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
NOTA
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UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
LEITURA COMPLEMENTAR
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TÓPICO 2 | INTRODUÇÃO AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
37
RESUMO DO TÓPICO 2
A evolução dos relacionamentos comerciais foi o principal foco de estudo
deste tópico. Os principais pontos estudados foram:
• estratégias de relacionamento;
• pessoas;
• tecnologia.
• O mais importante hoje não é simplesmente adquirir novos clientes, mas manter
os clientes existentes em seu portfólio.
38
AUTOATIVIDADE
39
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A evolução das relações de consumo é visível na sociedade moderna, em
que o consumidor se vê livre e solto das amarras de produtos limitados e sem
“vida” e com um olhar restrito sobre as necessidades do consumidor, marcas
que não evoluíram, empresas que não acordaram para esta nova era de consumo
e consumidor. Atualmente, o consumidor está em sua versão 2.0, conforme
apresentado por alguns autores como Kotler, Kartajaya e Setiawan (2010), e
podemos, muitas vezes, afirmar que as empresas fornecedoras estão em sua
versão 1.0, ou ainda 0.0 quando analisamos a sua forma de relacionamento com os
consumidores de seus produtos. No tópico anterior, trabalharam-se as relações dos
consumidores, mas na prática precisamos entender que as organizações precisam
evoluir mais em relação ao atendimento e relacionamento com os clientes.
Para complicar ainda mais esta tênue relação de consumo, os dois lados,
consumidor e fabricante, ainda ficam medindo forças, onde quem sempre perde é
a organização, pois o consumidor irá comprar o produto similar do concorrente. A
complexidade desta relação já gerou e vai continuar gerando muitos debates, mas
o mais importante é atentar para melhorar continuamente o relacionamento com
os clientes e consumidores.
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UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
Uma venda é somente uma venda, mas com um bom relacionamento uma
venda pode ser muitas vendas mais.
Conforme Swift (2001, p. viii), “o cliente deve ser o foco primário para a
maioria das organizações”, e eu reafirmo que deve ser para todas as organizações
que visam ao lucro, pois se alguma organização não tiver o cliente como principal
foco, estará dando brecha para que o seu concorrente o faça, e assim o conquiste.
42
TÓPICO 3 | A COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE
FONTE: O autor
43
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
NOTA
44
TÓPICO 3 | A COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE
Porém, podemos satisfazer uma necessidade básica, com um produto diferenciado, tipo
satisfazer a necessidade de sede, tomando um refrigerante.
Podemos então concluir que as necessidades para uma pessoa estão relacionadas aos elementos
básicos para a sua sobrevivência em sociedade, ou seja, necessidades fisiológicas (alimentar,
vestir, moradia, sexo etc.). Precisamos entender ainda que com a evolução da sociedade,
novas necessidades estão surgindo para o homem moderno, conforme já escrevemos, como
exemplo temos: energia elétrica, telefone celular, internet, locomoção, educação etc.
Apesar de a necessidade do ser humano ser algo importante a ser analisada quando
desenvolvemos produtos, atualmente pela ação dos meios de comunicação, vemos outro
elemento importante no processo de consumo das pessoas, que são os seus “desejos”.
Para Tavares (2009), desejo pode ser entendido como sendo, “as necessidades humanas
moldadas pela cultura e pelas características individuais. Os desejos são mutáveis e se
modificam conforme as transformações ocorridas na sociedade”.
Desta forma, você pode ver que os desejos são muito específicos e dependem de cada
indivíduo, e das influências geradas pelo ambiente em que ele está inserido e as influências
dos meios de comunicação e do marketing das empresas. Tavares (ibid.) descreve ainda que
o desejo é “como lacunas que jamais são preenchidas, o marketing deve se dirigir para criar
novos desejos (produtos) com o objetivo de assegurar a sua própria existência”.
FONTE: PIERITZ NETTO, Alfredo. Projeto de produto e processo. Indaial: Grupo UNIASSELVI,
2010. p. 160 a 162.
AUTOATIVIDADE
Lembre-se de seu manual, “não basta saber, tem que saber fazer”, por isso, a
partir do assunto discutido, relacionado à cultura, faça uma discussão em grupo
sobre experiências pessoais na internet, projetando uma realidade diferente
daquela que cada um vive.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
2.3 MARKETING
O marketing, principalmente o marketing de massa e o web marketing têm uma
grande influência no processo de consumo moderno. Atualmente o consumidor é
altamente influenciado pela mídia televisiva, pelas redes de relacionamento pela
internet. Assim as mídias televisivas, impressas ou internet, ainda com campanhas
de merchandising, e outras ferramentas de marketing têm grande influência, mesmo
que muitas vezes momentâneas sobre o consumo de determinado produto. Porém
isto também é verdadeiro no sentido contrário, pois se um produto não atende às
necessidades e aos desejos do consumidor, poderá perder vendas rapidamente
por comunicações nas redes sociais.
E
IMPORTANT
46
TÓPICO 3 | A COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE
Após a polêmica propaganda “Pôneis Malditos”, que chegou a receber mais de 30 reclamações no
Conar, a Nissan do Brasil terminou agosto com recorde de vendas para sua picape Frontier, desde
que o modelo foi lançado no país, em 2002. A montadora japonesa vendeu 5.375 unidades em
agosto, 81% a mais que o mesmo período de 2010. Já a Frontier registrou 1.488 picapes vendidas,
ou 110% a mais que em agosto de 2010, segundo dados divulgados pela empresa.
As vendas da Nissan aumentaram expressivamente em outros modelos, além da Frontier. O
Sentra viu suas vendas subirem 127%, com 1.161 unidades; enquanto o Tiida acumulou alta de
120%, a 1.470 unidades. Já o Livina teve alta de 15% nas vendas, com 1.245 carros vendidos.
Com os resultados, a Nissan aumentou sua participação de mercado para 1,8% em agosto. As
metas para a empresa, no entanto, são adquirir 3% de participação em 2012.
47
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
NOTA
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TÓPICO 3 | A COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE
49
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
50
TÓPICO 3 | A COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE
FONTE: O autor
FONTE: O autor
51
UNIDADE 1 | O RELACIONAMENTO COMERCIAL E O MARKETING
Como podemos ver, as relações comerciais estão cada vez mais dinâmicas,
e novas formas de disponibilização dos produtos e serviços estão sendo
desenvolvidas, graças à tecnologia de informação.
52
TÓPICO 3 | A COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES COMERCIAIS NA ATUALIDADE
NOTA
BOA LEITURA!
O consumidor conta com um mercado muito concorrido e uma legislação mais protecionista,
apoiado pelo atual Código de Defesa do Consumidor. Diante desse cenário, empresas e
corporações têm recriado valores para adicioná-los a seus produtos e serviços. Em décadas
passadas, os produtos e serviços não tinham diferenças que fizessem o cliente ponderar sobre
sua escolha, eles simplesmente existiam.
Esse quadro tem mudado muito nas últimas duas décadas; os valores intangíveis também
passaram a fazer parte do cotidiano tanto das empresas como dos consumidores. Para Maurício
Ganganaet et al. (2003, p. 19), “a premissa é que eles comprarão os produtos e serviços ou
adotaram os conceitos das organizações que, se houver, entregarem maior valor.”
É justamente nesse contexto que as dificuldades econômicas surgem para algumas empresas,
por outro lado, surgem também as chamadas janelas estratégicas; e o gestor da comunicação,
em conjunto com o empresário, deve estar pronto para aproveitar tais oportunidades. No
entendimento de Gangana et al. (2003, p. 20), “sempre haverá o momento certo para aproveitar
as oportunidades ou superar as ameaças.” Esse é o grande trunfo que o profissional de
comunicação pode apresentar à organização.
53
RESUMO DO TÓPICO 3
A evolução dos relacionamentos comerciais foi o principal foco de estudo
deste tópico, e os principais pontos estudados foram:
• Uma venda é somente uma venda, mas com um bom relacionamento, uma
venda pode ser muitas vendas mais.
54
AUTOATIVIDADE
2 Explique a frase: “Uma venda é somente uma venda, mas com um bom
relacionamento uma venda pode ser muitas vendas mais.”
55
56
UNIDADE 2
MARKETING DE RELACIONAMENTO:
UMA FERRAMENTA PARA SE
DIFERENCIAR NO MERCADO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade aprofundará os conceitos relacionados ao tema Marketing de
Relacionamento e de ferramentas tecnológicas utilizadas como suporte no
seu processo de desenvolvimento, que será realizado através de quatro tópi-
cos assim dispostos:
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
CONCEITOS APLICADOS AO
MARKETING DE RELACIONAMENTO
1 INTRODUÇÃO
Já foram apresentados alguns conceitos básicos relacionados ao marketing
de relacionamento na Unidade 1 deste Caderno de Estudos. É importante salientar
que dentro do marketing de relacionamento iremos utilizar também alguns
conceitos que você aprendeu na disciplina de Marketing. Por isso é interessante,
em algum momento, você rever os conteúdos dessa disciplina.
Zenone (2010, p. 51) resume muito bem esta mudança quando descreve
que “a empresa deverá estar disposta a mudar, começando pela adequação do
composto de marketing a partir da perspectiva do cliente integrando todas as áreas
organizacionais ao redor do cliente”.
DICAS
59
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
60
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
FONTE: O autor
61
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
ATENCAO
• estratégias de relacionamento;
• oferta do produto (empresa e concorrentes);
• pessoas;
• tecnologia.
62
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
63
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
FONTE: O autor
64
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
Potencial de Potencial de
Grupo Estratégias de relacionamento
compra atendimento
A estratégia mais adequada é a de fidelização. A
empresa deve desenvolver todos os esforços para
1 Alto Alto
satisfazer este grupo de clientes investindo em
tecnologia, processos e pessoas.
A empresa deve aumentar sua capacidade de
atendimento investindo em desenvolvimento de novos
2 Alto Baixo produtos/serviços ou aumentando a oferta através de
alianças estratégicas e disponibilizando das formas
mais convenientes.
A empresa deve estimular o consumidor à compra a
3 Baixo Alto partir de técnicas de comunicação com o objetivo de
aumentar o potencial.
Este grupo de clientes exige da empresa investimentos
tanto com o objetivo de aumentar o potencial de compra
4 Baixo Baixo como também investimentos para aumentar o potencial
de atendimento. Por isso, talvez seja o caso de a empresa
buscar outro mercado de atuação.
65
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
NOTA
66
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
67
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
2. Geração de Leads
3. Cross Selling
4. Vendas Diretas
68
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
5. Promoção de Vendas
6. Programas de Fidelização
69
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
70
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
Você já imaginou tomar um cafezinho feito com os grãos tirados das fezes
de uma ave? E se esse café custasse algo em torno de R$240,00 o quilo? Esse
café existe. Trata-se do Jacu BIRD Coffee, ou Café do Jacu, que é produzido na
fazenda Camocim, em Pedra Azul, Domingos Martins.
Parece estranho, mas esse café exótico é um dos mais caros do mundo e o
mais caro do Estado. Para se ter uma ideia, a maior parte da produção é vendida
para as melhores cafeterias de Tóquio, Londres, Los Angeles e São Francisco.
No Espírito Santo, apenas a Casa do Porto, em Vitória, a Estalagem Petra e o
restaurante Don Lorenzoni, em Pedra Azul, comercializam o Café do Jacu.
O motivo de ser tão caro, e raro, é porque passa por um processo diferente
dos tradicionais. Os grãos do Jacu Bird são colhidos das fezes de uma ave
chamada jacu, que come os melhores frutos do cafeeiro, aqueles sem defeito e
completamente maduros.
Após saber que o café mais caro do mundo – o Kopi Luwak –, da Indonésia,
é produzido a partir dos grãos encontrados nas fezes do civeta, um tipo de gato
selvagem, Sloper resolveu fazer a experiência com os grãos encontrados nas
fezes dos jacus que devoravam a produção de arábica em sua propriedade.
71
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
OS PREÇOS
CASA DO PORTO, PRAIA DO CANTO, VITÓRIA
Sachê para um cafezinho: R$ 2,50
Pacote com 250g do pó: R$ 59,00
FONTE: HUBER, Julio. Café do Jacu, caro e exótico. Disponível em: <http://www.
revistacafeicultura.com.br /index.php?tipo=ler&mat=20245>. Acesso em: 21 jan. 2012.
72
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
AUTOATIVIDADE
Lembre-se do seu manual, “não basta saber, tem que saber fazer”, por isso,
como forma de fixação deste conhecimento, faça uma pesquisa sobre outros
produtos diferenciados, que podem ser encontrados no mercado e escreva-os.
2.3 PESSOAS
As pessoas referidas aqui nestes fatores chaves são todas envolvidas dentro
e fora da organização e têm contato direto ou indireto com o cliente.
73
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
Treinamento
ATENCAO
74
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
2.4 TECNOLOGIA
UNI
ATENCAO
75
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
AUTOMAÇÃO DO RELACIONAMENTO
Segundo Persona (2007), o lado nefasto dessa tecnologia, pelo menos para
quem vende, é que o cliente tem também poder para divulgar aos quatro ventos
sua insatisfação com a compra, com o produto e até com o vendedor, o que não
é nada agradável.
Para Persona (2007), tudo o que puder ser automatizado será, portanto a
venda verdadeira, aquela que informa, ajuda, esclarece e cria um momento de
satisfação e encanto, continuará a existir, porque máquinas não conseguem criar
um momento emocional como fazem os humanos.
76
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
Demo e Ponte (2008, p. 23) afirmam que um dos principais pontos que
uma estratégia de relacionamento é a “decisão estratégica mais importante é a
escolha dos clientes estratégicos” e os autores apoiam esta definição afirmando
que “Todos são importantes (clientes), porém invariavelmente, alguns são mais
lucrativos que outros para a empresa.”
77
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
78
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
DICAS
NOTA
79
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
LEITURA COMPLEMENTAR
NOTA
Ao contrário do que muita gente pode ser levada a pensar, o CRM não se
resume a um software que a empresa compra, instala e começa a usar. Se isto fosse
verdade, bastaria a empresa instalar o software de CRM (e há vários no mercado)
para dizer que faz o marketing de relacionamento – o que está muito longe da
realidade.
80
TÓPICO 1 | CONCEITOS APLICADOS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
Neste ponto a filosofia do CRM vai ser a grande diferença – desde que bem
aplicada. O cliente tem uma percepção de produto que engloba diversos fatores:
preço, qualidade, entrega no prazo, utilidade, atendimento, durabilidade etc. Estes
fatores variam, evidentemente, de acordo com os produtos envolvidos.
Levantamento realizado pelo Ibope apontou que 58% das pessoas que
compram via Internet o fazem por conveniência, 49% são atraídos pela facilidade
de fazer pesquisas/comparações, e 43% pelo preço. Vemos que entre as 3 respostas
mais votadas, duas são aspectos intangíveis - somente o preço pode ser facilmente
medido.
81
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
83
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou os seguintes pontos:
• Estratégias de fidelização.
84
• As estratégias de relacionamento modernas estão interligadas com as novas
tecnologias de informação.
85
AUTOATIVIDADE
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Um dos pontos importantes que os executores das estratégias de
relacionamento nas organizações precisam ter claro para si, é que em todas
as ações de relacionamento estamos tratando com pessoas. As pessoas são
os consumidores, que as organizações querem que consumam mais, os
funcionários que atenderão os clientes, e mais as pessoas/funcionários que
servirão de staff nas organizações dão suporte para que as funções internas e
externas da organização sejam realizadas.
87
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
Kotler (2000, p. 35) afirma que “cada vez mais, a concorrência não é entre
empresas, mas entre redes de marketing, e o prêmio é conferido à empresa que
tiver construído a melhor rede. O princípio operacional é simples: construa uma
rede efetiva de relacionamentos com os principais públicos interessados e os
lucros serão uma consequência.” Assim, podemos utilizar o conceito de Janela de
Overton, onde em uma linha escalar, colocamos de um lado da escala o cliente,
e do outro lado a empresa, e assim a interação entre ambos vai se deslocando
conforme a realidade momentânea influenciada por diversos fatores ambientais e
internos a organização, conforme apresentado na figura a seguir.
FONTE: O autor
2 O RELACIONAMENTO E O COMPORTAMENTO DO
CONSUMIDOR E SUA RELAÇÃO COM AS ORGANIZAÇÕES
O comportamento do consumidor já foi estudado em diversos pontos deste
caderno, e como já apresentamos, é fundamental para as organizações conhecerem
as reações dos consumidores sob diversos focos, pois com estes conhecimentos,
a organização poderá desenvolver estratégias de marketing e de marketing de
relacionamento mais acertadas para o seu público-alvo.
Segundo Kotler (2000, p. 58), “[...] algumas das empresas mais bem-
sucedidas estão elevando expectativas e encontrando formas de garantir seu
desempenho superior” principalmente por meio da satisfação plena do cliente.
Conforme Zenone (2007, p. 21), “[...]por isso, saber identificar a ocorrência de
eventos que determina mudanças nas necessidades passa a ser fundamental para,
cada vez mais, participar da vida de cada um dos clientes que a empresa tem como
objetivo atender”.
DICAS
Por isso uma empresa não pode se lograr de estruturar um bom sistema de informação de
mercado (SIM). Entende-se por sistema de informação de mercado a união das seguintes
ferramentas: pesquisa de mercado, database marketing e sistema de informação gerencial.
• Pesquisa de mercado – é um instrumento de coleta de informações externas com o objetivo
de identificar, analisar determinados problemas mercadológicos enfrentados pela empresa ou
indicar oportunidades ou ameaças no mercado de atuação da empresa.
• Database marketing – ferramenta que permite arquivar e analisar informações provenientes
do mercado. Com o banco de dados, a empresa pode gerenciar o relacionamento e, também,
criar ações individuais e diretas para cada um de seus públicos-alvo.
89
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
90
TÓPICO 2 | O COMPORTAMENTO DOS CLIENTES E DOS FORNECEDORES (INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTADOR DE SERVIÇO)
FONTE: O autor
91
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
92
TÓPICO 2 | O COMPORTAMENTO DOS CLIENTES E DOS FORNECEDORES (INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTADOR DE SERVIÇO)
Para encerrarmos este tópico, Swift (2001, p. 13) apresenta uma verdade
fundamental para entendermos as estratégias de relacionamento e as formas de se
relacionar de uma organização. Swift (2001, p. 13) afirma que “No fim das contas,
cada empresa deve decidir o que significa CRM para a sua organização e para o
futuro de seu sucesso no mercado.”
93
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
94
TÓPICO 2 | O COMPORTAMENTO DOS CLIENTES E DOS FORNECEDORES (INDÚSTRIA, COMÉRCIO E PRESTADOR DE SERVIÇO)
Cliente não é bobo e sabe que não adianta vir com flores depois se, na
hora do atendimento, não há qualidade. O estrago está feito e, nessa situação,
flores não revertem. O que pode reverter é um desconto, um preço menor. Essa é
a penalidade para quem não trabalha com qualidade hoje em dia. Para continuar
interessante para o cliente, precisa abaixar sua margem, pois não consegue que o
cliente o escolha pelo que a empresa oferece. E cliente que escolhe em função de
preço, sabemos, é menos fiel e mais volátil.
Quais são as três principais dicas que você daria nesse sentido para um
empresário?
Segundo, essa é velha, mas pouco praticada. Está claro que não há muita
diferenciação nos produtos que são vendidos. E, quando há, seu conceito não é
bem transmitido pelo atendimento. Então, o que faz a diferença nesse negócio é o
atendimento. Não é mais o processo de compra, estoque e financeiro que, no geral,
é sabido e desenvolvido. Percebo que, nesse mercado, o trabalho junto à área de
atendimento poderia ser mais estruturado, apoiado em marketing e bons processos
de liderança. E não só no talento de seus atendentes, que é importante, mas não
costuma ser homogêneo numa equipe.
FONTE: JORNAL Empregue-se, Aracaju, n. 16, ano 2, 24 mar. 2008, p. 11. Disponível em: <http://
miyashita.com.br/?id=119&index=0&filter=0&pg=40&m=251>. Acesso em: 28 jan. 2012.
97
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, estudou-se sobre uma visão geral da aplicação do marketing
de relacionamento nas organizações e os seus clientes/consumidores, e os
principais pontos abordados foram:
• A qualidade dos serviços prestados pode ser avaliada sob a ótica de cinco
dimensões, que são: confiabilidade; fatores tangíveis; sensibilidade; segurança e
empatia.
98
AUTOATIVIDADE
99
100
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
O título desta unidade traz a referência de o marketing de relacionamento
ser uma ferramenta da organização para se diferenciar no mercado. Já estudamos
que a tecnologia é um elemento fundamental para esta diferenciação. O CRM, na
atualidade e juntamente com o apoio de algumas ferramentas, como bancos de
dados e programas computacionais fazem a diferença na operacionalização das
estratégias de relacionamento nas organizações.
101
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
NOTA
“CRM não é somente um software, mas também uma filosofia. Projetos de CRM
não são fatos isolados, e sim parte de um programa maior englobando toda a organização”.
(ZENONE, 2010, p. 66).
103
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
104
TÓPICO 3 | O CRM – CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT – GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE
Podemos exemplificar esta fase com as áreas de call center, vendas pessoais,
atendimento ao cliente etc.
105
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
106
TÓPICO 3 | O CRM – CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT – GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE
AUTOATIVIDADE
107
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
3 A PRÁTICA DO CRM
A prática do CRM nas organizações pode ser influenciada por diversos
fatores, principalmente, os internos à organização, influenciados por dois grandes
focos, pessoas e tecnologia, e focos menores, mas, mesmo assim importantes
como estratégias de relacionamentos, investimentos, banco de dados etc. Também
existem fatores externos como o mercado, a concorrência e o consumidor.
O CRM, na visão de Sakamoto (apud UAPI, 2012, p. 58), serve como fonte
de informações internas agrupadas no SI (sistema de informação) empresarial
que dão suporte ao marketing, vendas e atendimento ao cliente de modo a
abastecer de informações importantes para desenvolver a gestão da cadeia de
valor dos clientes, buscando uma administração compartilhada das principais
funções e processos do negócio.
108
TÓPICO 3 | O CRM – CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT – GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE
109
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
110
TÓPICO 3 | O CRM – CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT – GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE
NÃO É USADO:
Os usuários não sabem como usá-lo.
Os usuários veem poucos benefícios concretos.
A infraestrutura não consegue acompanhar as mudanças nas pessoas, nos sistemas e no ambiente
econômico.
111
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
UNI
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Miriam Bretzke
112
TÓPICO 3 | O CRM – CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT – GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE
Um dos maiores erros que ocorre nos projetos de CRM, e que leva
inevitavelmente a subutilização dessa técnica, é iniciar a implantação pela seleção
da solução e pela compra do hardware como se esta decisão fosse resolver todos os
problemas da empresa. Normalmente, a empresa investe somas significativas de
recursos, porém não o suficiente e nem onde deveria para promover a mudança
cultural e organizacional que é necessário para competir em tempo real. O ideal
é seguir os passos abaixo, mesmo que o investimento seja um pouco maior, pois
a melhoria alcança a empresa toda e os resultados serão surpreendentes em
aumento de vendas, retenção dos clientes e diminuição de custos na administração
do cliente. Os principais passos para uma implantação bem sucedida são:
3. Seleção da Solução
113
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
114
RESUMO DO TÓPICO 3
O CRM foi o foco central do tema estudado neste tópico e o acadêmico(a)
estudou:
• Os principais benefícios que podem ser obtidos com a implantação do CRM são:
115
• O CRM analítico é “a fonte de toda a inteligência do processo”, pois vem dele
as análises de todos os dados pertinentes ao negócio e principalmente dos
clientes, não só internos à organização, mas também devendo pesquisar e captar
informações destes clientes no mercado, além dos players que podem influenciar
os resultados do negócio.
116
AUTOATIVIDADE
5 Quais são os principais pontos que podem gerar risco ao sucesso para a
implantação de um projeto de CRM?
117
118
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
A estratégia de desenvolvimento de um processo de gestão de
relacionamento, através da sistemática do CRM, envolve uma integração entre
as informações dos clientes disponíveis no database da empresa, com estratégias
de marketing, de atendimento, de envolvimento das pessoas, e por último uma
mudança de postura de toda a empresa.
UNI
119
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
de dados contenha informações realmente pertinentes e não apenas dados que em nada
contribuirão para a empresa e suas constantes e rápidas necessidades de ação. Armazenamento
de dados de forma ordenada, objetivando controlar a existência de duplicidade nas informações
e facilitando o acesso ás informações armazenadas. (2)
DATA WAREHOUSE: Técnica que envolve a coleta de dados de computadores de grande porte
e seu armazenamento em outro banco de dados de modo que possam ser analisados para a
descoberta de tendências ou a sugestão de novas estratégias. (1) Armazenamento de dados.
Banco de dados centralizador de todas as informações importantes sobre clientes. (2)
120
TÓPICO 4 | ESTRATÉGIAS DE AUTOMAÇÃO APLICADAS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
Para trabalhar com toda esta gama de informações, é que lançamos mão
de diversas tecnologias para dar suporte às decisões e estratégias da organização,
bem como as pessoas que tratam com os clientes.
Banco de dados é definido por Oliveira (1991) como um sistema que reúne
e mantém de forma organizada informações relacionadas em uma determinada
ordem lógica de modo que possa facilmente ser recuperado por um sistema
especialista. O autor apresenta como exemplo simplista para entendermos
o conceito, o da lista telefônica, pois nela temos todos os dados referentes a
uma pessoa ou instituição em uma linha de apresentação, sendo esta forma de
apresentação dentro do banco de dados conhecido como registros. Cada tipo ou
categoria da informação como o nome, telefone etc. está separada em colunas, que
são chamadas de campos na informática.
121
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
AUTOATIVIDADE
Caro(a) acadêmico(a)! Sugerimos que você faça uma pesquisa na internet para
identificar empresas locais que trabalham com softwares de CRM, identificando
características específicas da empresa e dos softwares. Boa pesquisa!
122
TÓPICO 4 | ESTRATÉGIAS DE AUTOMAÇÃO APLICADAS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
FONTE: O autor
UNI
123
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
124
TÓPICO 4 | ESTRATÉGIAS DE AUTOMAÇÃO APLICADAS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
E
IMPORTANT
125
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
126
TÓPICO 4 | ESTRATÉGIAS DE AUTOMAÇÃO APLICADAS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
A organização é vista pelo cliente, conforme Swift (2001), como uma operação
única e independe da forma de mídia utilizada por ele para contato, ou seja, por
telefone, internet, fax etc. e todas as mídias devem ser integradas ao Call Center.
127
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
DICAS
Como sugestão, apresentamos os sites a seguir, que permitirão a você ampliar o seu
conhecimento sobre telemarketing, call center e contact center: Telemarketing: <http://www.
fernandofeijo.com/telemkt1.htm>. Call Center: <http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR
&lr=&id=bnerdWKmXzgC&oi=fnd&pg=PA7&dq=defini%C3%A7%C3%A3o+call+center&ots=P3
P4dslI31&sig=7XMpoaaGfvWiYkRJGBYKA_fpoTY#v=onepage&q=defini%C3%A7%C3%A3o%20
call%20center&f=false>.
128
TÓPICO 4 | ESTRATÉGIAS DE AUTOMAÇÃO APLICADAS AO MARKETING DE RELACIONAMENTO
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
DECRETA:
Art. 1° Este Decreto regulamenta a Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990, e
fixa normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC por telefone,
no âmbito dos fornecedores de serviços regulados pelo Poder Público federal,
com vistas à observância dos direitos básicos do consumidor de obter informação
adequada e clara sobre os serviços que contratar e de manter-se protegido contra
práticas abusivas ou ilegais impostas no fornecimento desses serviços.
CAPÍTULO I
DO ÂMBITO DA APLICAÇÃO
CAPÍTULO II
DA ACESSIBILIDADE DO SERVIÇO
129
UNIDADE 2 | MARKETING DE RELACIONAMENTO: UMA FERRAMENTA PARA SE DIFERENCIAR NO MERCADO
CAPÍTULO III
DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO
Art. 9° O atendente, para exercer suas funções no SAC, deve ser capacitado
com as habilidades técnicas e procedimentais necessárias para realizar o adequado
atendimento ao consumidor, em linguagem clara.
CAPÍTULO IV
DO ACOMPANHAMENTO DE DEMANDAS
CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO PARA A RESOLUÇÃO DE DEMANDAS
CAPÍTULO VI
DO PEDIDO DE CANCELAMENTO DO SERVIÇO
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 21. Os direitos previstos neste Decreto não excluem outros, decorrentes
de regulamentações expedidas pelos órgãos e entidades reguladores, desde que
mais benéficos para o consumidor.
132
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico estudamos as principais ferramentas de apoio ao CRM e o
marketing de relacionamento. Os pontos abordados abrangeram:
134
AUTOATIVIDADE
135
136
UNIDADE 3
O MARKETING DE RELACIONAMENTO
COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade pretende despertar no acadêmico, um maior interesse pela estra-
tégica do marketing de relacionamento, bem como as ações desenvolvidas em
sua aplicação dentro das organizações. Para que isto aconteça, estudaremos:
137
138
UNIDADE 3
TÓPICO 1
ESTRATÉGIAS DE MARKETING
E DE RELACIONAMENTO
1 INTRODUÇÃO
A satisfação dos clientes vem antes dos produtos e dos serviços, que é um
princípio básico do mercado, portanto, as empresas devem:
• oferecer o produto correto;
• oferecer um preço justo;
• oferecer produtos de qualidade;
• entregar os produtos no prazo correto, de acordo com a solicitação do cliente;
• oferecer garantias para o produto em relação ao seu uso;
• atender adequadamente ao cliente em suas solicitações, principalmente no pós-
vendas;
• superar as expectativas dos clientes de forma inovadora.
139
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
UNI
Não existe estratégia de marketing que gere sucesso para organização sem um
bom marketing de relacionamento com os seus clientes.
2 ESTRATÉGIAS DE MARKETING
A origem da palavra estratégia vem do grego, da palavra “stratego”, que
é a combinação de duas palavras gregas: “Stratos” (exército) com a palavra “ag”
(liderar), e seu significado literal quer dizer “a função do general do exército”, ou
seja, o ato de pensar o que fazer para atingir o sucesso no front da batalha, logo por
que não o front da batalha para atingir o consumidor.
Mintzberg (2004) descreve que uma estratégia é uma forma de pensar sobre
o futuro, utilizando-se de decisões presentes, buscando formalizar e articular
formas de se atingir resultados nos diversos campos da organização.
140
TÓPICO 1 | ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE RELACIONAMENTO
E
IMPORTANT
141
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
142
TÓPICO 1 | ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE RELACIONAMENTO
143
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
DICAS
Caro(a) acadêmico(a)! Sugerimos que você leia o texto relacionado aos Tipos
de Marketing, desenvolvido pelo autor Daniel Portillo Serrano. Disponível em: <http://www.
portaldomarketing.com.br/Artigos/Tipos_de_Marketing.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012. Este
texto traz uma explicação sucinta sobre os diversos tipos de marketing e poderá esclarecer
possíveis dúvidas sobre eles.
Já, Bretzke (2000) afirma que todas as formas de marketing são importantes
para as organizações, mas o marketing de relacionamento é fundamental para o
sucesso das estratégias. No próximo tópico, aprofundaremos mais o assunto.
DICAS
144
TÓPICO 1 | ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE RELACIONAMENTO
3 ESTRATÉGIAS DE RELACIONAMENTO
As estratégias de relacionamento estão ligadas ao suporte dado pela
organização através de suas estratégias de marketing. Podemos então, afirmar
categoricamente que não existe uma estratégia de marketing que se mantenha no
mercado sem uma estratégia consistente de relacionamento.
145
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
CANAIS TECNOLOGIA
Análise dos canais de comunicação atuais Software e hardware
Análise dos canais de comunicação dos CRM
concorrentes Adaptação dos atendentes a tecnologia
Novos canais de comunicação Upgrade
Call-center, e-mail etc.
FONTE: Zenone (2010)
146
TÓPICO 1 | ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE RELACIONAMENTO
FONTE: O autor
147
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
Assim, terminamos este tópico com uma frase para a sua reflexão. As
estratégias de relacionamento são a base do sucesso de uma organização, pois se
não houver um bom relacionamento com o cliente, ele provavelmente procurará
outras fontes para satisfazer as suas necessidades e seus desejos de compras.
LEITURA COMPLEMENTAR
ESTRATÉGIAS DE MARKETING
Em mercados competitivos, todos são, não há como não olhar com muito
cuidado, realizar estudos e determinar as melhores estratégias para cada novo,
ou mesmo já inserido no mercado, produto ou serviço, pois muito mais do que
apenas criar, é necessário que o marketing faça um acompanhamento contínuo do
andamento do mercado como um todo, desde os fornecedores até seus concorrentes.
148
TÓPICO 1 | ESTRATÉGIAS DE MARKETING E DE RELACIONAMENTO
149
RESUMO DO TÓPICO 1
• Vimos que uma estratégia nada mais é do que uma forma de pensar sobre o
futuro, utilizando-se de decisões presentes, buscando formalizar e articular
formas de se atingir resultados nos diversos campos da organização.
• Podemos afirmar que não existe uma estratégia de marketing que se mantenha
no mercado sem uma estratégia consistente de relacionamento.
150
• Estudamos que as estratégias de relacionamento trabalham nas três frentes de
influência no consumidor, ou seja, antes da compra, no processo de compra e
no pós-venda, e em cada fase, podem ser utilizadas as ferramentas adequadas e
específicas para esta ação.
DICAS
Para um aprofundamento destes temas, sugiro que você leia o capítulo III: A
conquista de mercados: planejamento estratégico orientado para o mercado, do livro:
KOTLER, Philip. Administração de marketing – 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
151
AUTOATIVIDADE
152
UNIDADE 3
TÓPICO 2
O MAPA ESTRATÉGICO DO
RELACIONAMENTO
1 INTRODUÇÃO
Atualmente um dos principais focos das organizações é o desenvolvimento
de estratégias de relacionamento com os clientes, de modo que eles comprem
e continuem comprando da organização. A maioria das organizações está
preocupada com os clientes que continuem comprando.
UNI
153
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
154
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
DICAS
Caro(a) acadêmico(a)! Tudo o que você estudou até o presente momento é cabível
à análise e à definição de estratégias para trabalhar com marketing de relacionamento e com
o CRM, assim você consegue ver a complexidade que podem tomar as estratégias. Conforme
se estudou na Unidade 2, os principais focos das estratégias de marketing de relacionamento
estão em:
• Estratégias de relacionamento.
• Oferta do produto (empresa e concorrentes).
• Pessoas.
• Tecnologia.
Mas não devemos esquecer que tudo o que se estudou pode fazer parte ou compor uma
estratégia de relacionamento.
156
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
E
IMPORTANT
157
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
FONTE: O autor
Como você pôde ver no quadro acima, ele é um mapa interessante para o
desenvolvimento das estratégias de relacionamento, mas lembre-se de que são as
pessoas que desenvolvem as estratégias.
158
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
AUTOATIVIDADE
UNI
159
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
AUTOATIVIDADE
160
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
Além das pessoas, Peppers e Rogers (1997) descrevem que outros dois
fatores podem gerar problemas na implantação das estratégias nas organizações.
São elas, a ênfase dos administradores em se obter resultados rápidos e, muitas
vezes, também a baixa atenção aos processos do negócio. Estes três pontos
precisam ser bem trabalhados para que as estratégias de relacionamento atinjam a
sua plenitude de resultado.
FONTE: Peppers & Rogers Group - CRM Series - Marketing 1 to 1: aumentando o valor
de seus clientes com CRM – 2004. Disponível em: <http://www.1to1.com.br/view.
aspx?itemId=32393>. Acesso em: 12 mar. 2012.
161
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
NOTA
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e
sua importância como ferramenta tecnológica, diferencial competitivo e melhora
na gestão do relacionamento com o cliente. Com base em uma pesquisa do tipo
bibliográfica, serão demonstrados alguns dos benefícios da sua implementação,
principalmente no Brasil, como a conquista e a fidelização do cliente.
Introdução
162
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
O CRM no Brasil
163
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
Em 2003, uma pesquisa realizada pelo Peppers and Rogers Group (filial do
Brasil) tinha como principal objetivo demonstrar a visão que as empresas nacionais
tinham a respeito do CRM.
164
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
165
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
As empresas do Brasil que ainda não fazem uso do CRM veem esta
ferramenta simplesmente como uma forma de manter sua base de clientes, sem
fazer distinção alguma entre eles, e não consideram tanto a questão da lucratividade.
166
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
167
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
Conclusão
168
TÓPICO 2 | O MAPA ESTRATÉGICO DO RELACIONAMENTO
Observa-se um interesse cada vez maior pela aplicação desta ferramenta nas
empresas brasileiras, mesmo que, em um primeiro momento, o objetivo principal
seja manter os clientes já conquistados, sem considerar ainda a quantificação de
retorno financeiro derivado desta prática ou outras possibilidades de utilização
dos dados obtidos pelo uso da ferramenta.
Referências
B2B Magazine. Cresce adoção de CRM. Março de 2007. Disponível em: <http://
www.b2bmagazine.com.br/web/interna.asp?id_canais=4&id_subcanais=19&id_
noticia=18429&nome=&descricao=&foto=&colunista=1&pg>.
Peppers & Rogers Group. O CRM ganha força no país. Estudo Brasil. HSM
Management, São Paulo, v. 7, n. 38, maio./jun., 2003.
169
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
DICAS
UNI
170
RESUMO DO TÓPICO 2
• Vimos que nos dias de hoje um dos principais focos das organizações é o
desenvolvimento estratégico de relacionamento com os clientes, de modo que
eles comprem e continuem comprando da organização.
• Algumas empresas até são boas em planejar, em definir estratégias, mas na hora
de colocar em ação, o processo não se concretiza.
171
• Os métodos tradicionais de transação comercial, de atrair e reter clientes estão
se mostrando inadequados para as organizações que precisam conquistar novos
espaços no mercado.
172
AUTOATIVIDADE
( ) A maioria das organizações está preocupada com os clientes para que eles
continuem comprando dela.
( ) Atualmente, com a era da produção flexível, é necessário ter um marketing
flexível ajustado às novas vertentes de consumo.
( ) As estratégias são aquelas planejadas a gerações, e que devem
acompanhar as variações do mercado sem serem modificadas, pois as
ações mercadológicas são as mesmas.
( ) O novo consumidor, mais “antenado” com as novidades advindas de todo
o mundo ligadas pela internet, gerando um consumo mais dinâmico em
todas as áreas.
173
174
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A dinâmica do mercado tem evoluído muito nos últimos anos, em todas
as frentes, desde os processos administrativos, as tecnologias nas empresas, nos
produtos, no processo de compra via internet, nas mudanças de hábitos de consumo
das pessoas, e em um contexto global, todo o dia a dia das pessoas mudaram.
175
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
AUTOATIVIDADE
176
TÓPICO 3 | O NOVO MERCADO, NOVO CONSUMIDOR, NOVO RELACIONAMENTO UM NOVO FOCO PARA AS ORGANIZAÇÕES
UNI
Mas, o que estas mudanças têm a ver com o processo comercial, com as
organizações e com o relacionamento que são o foco deste Caderno de Estudos?
NOTA
177
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
178
TÓPICO 3 | O NOVO MERCADO, NOVO CONSUMIDOR, NOVO RELACIONAMENTO UM NOVO FOCO PARA AS ORGANIZAÇÕES
179
UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
180
TÓPICO 3 | O NOVO MERCADO, NOVO CONSUMIDOR, NOVO RELACIONAMENTO UM NOVO FOCO PARA AS ORGANIZAÇÕES
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UNIDADE 3 | O MARKETING DE RELACIONAMENTO COMO ESTRATÉGIA DE SUCESSO
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FONTE: Underhill, 2004 Material resumido sobre o tema também pode ser acessado no site:
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/vamos-as-compras-resumo-do-
livro-paco-underhill/28193/>.
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Você, acadêmico(a), precisa entender que cada mercado tem as suas características e as
empresas precisam se adaptar a estas realidades.
A cidade de São Paulo apresenta diversas regiões, bairros ou ruas de comércio específico, como
a Rua Santa Ifigênia, tradicional em materiais elétricos e eletrônicos, a Rua 25 de Março, área de
presentes e camelôs, o bairro do Brás e a região do Bom Retiro na parte de confecções etc. As
empresas que trabalham nestes segmentos têm que achar formas de vender nestas áreas, bem
como achar a melhor forma de se relacionar com os lojistas e clientes que compram nestas
regiões. Só como curiosidade, em dias próximos ao Natal, a região da Rua 25 de Março chega
a ter mais de um milhão de pessoas circulando por dia.
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DICAS
Neste artigo também temos o ranking das empresas com melhor atendimento no ano de
2010, conforme pesquisa realizada pelo IBRC (Instituto Brasileiro de Relacionamento com o
Cliente) em 2010, das quais listamos a seguir as 10 primeiras empresas melhor posicionadas.
1 Bradesco
2 Porto Seguro
3 O Boticário
4 Natura
5 Magazine Luiza
6 Coca-Cola
7 Fiat
8 Livraria Saraiva
9 Microsoft
10 Citibank
FONTE: Disponível em: <http://exame.abril.com.br/marketing/ranking-do-atendimento-ao-
cliente/>. Acesso em: 15 mar. 2012.
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Tudo o que fazemos conforme descrito por Swift (2001, p. 80), é trabalhar
o relacionamento para “mantermos o cliente comprando da empresa”, conforme
apresentado na figura que apresenta esta valoração e ruptura do pensamento do
marketing tradicional para o foco no cliente.
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• Lucratividade de clientes.
• Retenção de clientes.
• Segmentação de clientes.
• Prospecção de clientes.
• Otimização de canais.
• Marketing dirigido.
• Gerenciamento de riscos.
• Redução de fraudes.
• Análise da cesta de compras.
• Previsão de demanda.
• Otimização de preços.
• Orientação de produção.
• Orientação de produto.
• Orientação de vendas.
• Orientação de marketing.
• Orientação de marketing societal.
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TÓPICO 3 | O NOVO MERCADO, NOVO CONSUMIDOR, NOVO RELACIONAMENTO UM NOVO FOCO PARA AS ORGANIZAÇÕES
DICAS
Só para lembrar, Kotler (2000) afirma que se tem uma estimativa de que o
custo para atrair um novo cliente é cinco vezes maior que o custo de manter um
cliente atual satisfeito.
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• Identidade.
• Diferenciação.
• Interação.
• Personalização.
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MENSAGEM FINAL
Foi muito bom estar aqui com você, acadêmico(a), e espero que também tenha gostado deste
Caderno de Estudo. A minha experiência profissional e acadêmica me mostrou que sem o
relacionamento não somos ninguém. Todos nós podemos aplicar e desenvolver os conceitos
aqui explanados, pois todos se relacionam com alguém, amigos, familiares etc. Somos todos
consumidores de produtos diversos e de serviços e temos experiências as mais variadas no
segmento de relacionamento, aproveite, tire um tempo e reflita sobre os seus relacionamentos
e o que poderia fazer para melhorá-los.
E viva o relacionamento!
Professor Alfredo Pieritz Netto
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RESUMO DO TÓPICO 3
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• A ideia central das estratégias de relacionamento está ligada à:
• identidade;
• diferenciação;
• interação;
• personalização.
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REFERÊNCIAS
ANSOFF, I. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-hill, 1977.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 1997.
DANTAS, E. B. Telemarketing: a chamada para o futuro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
199
DIAS, Sérgio Roberto. Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1997.
LOBOS, Julio. Encantando o cliente: externo e interno. 7. ed. São Paulo: J. Lobos,
1993.
MANCINI, Lucas. Call center: estratégia para vencer. São Paulo: Summus, 2006.
200
McKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem-sucedidas
para a era do cliente. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
PEPPERS, Don; ROGERS, Martha. CRM series marketing 1 to 1. 2. ed. São Paulo:
Makron Books, 2001.
201
PIERITZ NETTO, Alfredo. Projeto de produto e processo. Indaial: Grupo
UNIASSELVI, 2010.
202
TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Rio de Janeiro: Record, 1980.
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ANOTAÇÕES
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