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2022

2023

Relatório da Formação em
Contexto de Trabalho
CURSO PROFISSIONAL DE INSTRUMENTISTA DE SOPROS E
PERCUSSÃO | CORDAS E TECLA
MATILDE MESQUITA 11º A
Conteúdo

1. Introdução ......................................................................................................2
2. Quadro – síntese das atividades .......................................................................3
3. Comprovativos das Atividades ........................................................................5
3.1 Atividades na qualidade de participante ........................................................5
3.2 Atividades na qualidade de assistente/ouvinte ................................................7
4. Reflexão..........................................................................................................8
4.1 Saber/Saber Fazer .........................................................................................8
4.2 Saber Estar .................................................................................................10
5. Conclusões e Autoavaliação ...........................................................................12

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1. INTRODUÇÃO

A formação em contexto de trabalho (FCT) é a integração dos alunos


num contexto profissional em articulação com entidades, instituições ou
empresas, onde têm oportunidade de desenvolver e aplicar os
conhecimentos e competências adquiridas durante a formação escolar.
No âmbito da disciplina de FCT, foi realizado este relatório,
organizado em cinco partes:Introdução; Quadro síntese; Comprovativos;
Reflexão; Conclusão e Autoavaliação.

Na Introdução são descritos de uma forma sucinta os temas


abordados no relatório, umas reflexão geral relativamente ao percurso
seguido pelo aluno, salientando a importância da FCT para a nossa
aprendizagem e crescimento psicossocial.
No Quadro síntese pretende-se apresentar de uma forma concisa
todas as atividades realizadas pelo aluno ao longo do ano letivo.
Neste relatório também são apresentados os comprovativos da
colaboração do aluno nas atividades, enquanto participante e/ou assistente.
Na reflexão, salienta-se o “saber Fazer” e o “saber estar” no decorrer
de cada formação, destacando detalhes comportamentais acerca do trabalho
realizado.
Por último, são referidas as atividades de maior relevância para o
percurso musical numa perspetiva uni-pessoal e de integração.

A inclusão da FCT no curso de música é fundamental para a


evolução do aluno, nomeadamente na compreensão e integração no mercado
de trabalho. Esta formação oferece uma panóplia de diferentes experiências
que certamente serão de uma importância sublime para a aquisição de
conhecimentos, melhor performance, apoio à produção, participação em
concertos, etc.
Para finalizar, gostaria de agradecer à Academia de Música de costa
Cabral pela oportunidade e dedicação para com os seus formandos e em
especial ao professor Carlos Couto, coordenador de curso, pelo apoio e
disponibilidade.

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2. QUADRO – SÍNTESE DAS ATIVIDADES

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3. COMPROVATIVOS DAS ATIVIDADES
3.1 ATIVIDADES NA QUALIDADE DE PARTICIPANTE

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3.2 ATIVIDADES NA QUALIDADE DE

ASSISTENTE/OUVINTE

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4. REFLEXÃO
4.1 SABER/SABER FAZER

No decorrer do passado ano letivo, foram proporcionadas aos alunos,


as mais variadas atividades, todas elas com o intuito de expandir o
conhecimento e as aptidões dos mesmos. Cite-se como título
exemplificativo, o estágio de direção de orquestra, este decorreu durante o
mês de fevereiro e foi durante o mesmo que pude trabalhar com o maestro
Ivan Meylemans. De facto, o maestro orientador, Ivan Meylemans,
revelou-se uma pessoa bastante agradável, tentando sempre enriquecer os
conhecimentos e as habilidades de todos os alunos presentes, tanto os
alunos instrumentistas integrantes da orquestra como as aprendizes
participantes da masterclasse de direção. Deste modo, acredito que ao longo
deste estágio foi-me exposta uma vasta diversidade de conhecimentos
musicais, nomeadamente, relativos a técnicas de direção, musicalidade e
trabalho de equipa.
Além do estágio que mencionei anteriormente, é de salientar o papel
que todas as audições e performances, a solo, com público tiveram, no
aprimoramento da gestão da minha ansiedade que, pessoalmente, sempre
senti que, ao longo deste meu percurso na área da música, me prejudicava
a muitos níveis. No decorrer do passado ano letivo, em conjunto com a
minha professora de instrumento, tentámos combater ligeiramente isso, ao
me obrigar a participar no máximo de recitais e audições possível. A meu
ver, neste domínio ainda existe muito a ser aperfeiçoado, porém julgo que
fiz um bom trabalho. A título de exemplo, dia 3 de junho de 2023, no
Auditório do Museu Nacional Soares dos Reis, participei no recital de
sopros, no qual toquei a peça “Birds Chattering” da autoria de Sérgio
Azevedo, recordo-me de ter estado extremamente nervosa e ansiosa para
tocar, sendo que isso acabou por dificultar o meu bom desempenho; A vez
seguinte que toquei essa mesma obra, foi na prova de instrumento, e
acredito ter gerido substancialmente melhor essa ansiedade que, apesar de
ter sido motivada por razões divergentes, não incluindo a presença de
público como uma delas, dificultava a qualidade da minha performance de
igual maneira.
Do meu ponto de vista, os concertos de orquestra também
contribuíram em inúmeros aspetos, nomeadamente, para o trabalho em
equipa, a organização, o domínio técnico do instrumento, entre outros. Cite-
se como título de exemplo, os concertos que decorreram nos passados dias
27 de novembro de 2022, no Multiusos de Gondomar; 18 de dezembro de
2022, na Casa da Música; 8 de janeiro de 2023, na Casa da Música; 25 de
fevereiro de 2023, no Auditório da FEUP; 18 de março de 2023, na Igreja da
Lapa; 16 de maio de 2023, no Coliseu do Porto; 12 de junho de 2023, na
Casa da Música; Para os quais julgo ter contribuído positivamente, sendo
que dominava a grande maioria das passagens e fui uma aluna organizada,
visando sempre trabalhar em equipa.

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Para além das atividades que mencionei previamente, outra que
contribuiu extraordinariamente para o meu aperfeiçoamento enquanto
flautista, foi a minha participação na masterclasse orientada pelo professor
Gil Magalhães. Quanto à obra que optei por apresentar, a mesma intitula-
se “Fantasie” e é da autoria de George Hüe. Durante a masterclasse, o
professor Gil ajudou-me em variados aspetos relativos ao domínio do meu
instrumento, a flauta transversal; No entanto aqueles que julgo que terem
mais sido mais relevantes foram a minha postura enquanto toco,
articulação e qualidade do som.
Por fim, gostaria de mencionar também que, do meu ponto de vista,
os concertos de coro contribuíram consideravelmente para uma melhor
compreensão do que significa trabalho de equipa e de como o podemos por
em prática. Efetivamente, durante as aulas de coro lecionadas no decorrer
do passado ano, tanto o professor Tiago Ferreira como a professora Liliana
Lopes, sempre se esforçaram por passar a mensagem de que trabalho em
equipa é essencial para esta disciplina. E apenas ouvindo-nos uns aos
outros e adaptando a nossa voz à voz coral é que iremos soar bem como um
conjunto. Posto isto, creio que isto não se aplica apenas à disciplina de coro
mas também a orquestra e música de câmara. A título de exemplo, os
concertos que ocorreram nos passados dias 18 de dezembro de 2022, na
Casa da Música; 28 de março de 2023, no Coliseu do Porto; 2 de abril de
2023, na Igreja Matriz de Famalicão; Que considero terem todos
contribuído positivamente para a qualidade do coro.
Em suma, no decorrer deste ano letivo, a FCT ajudou-me a
desenvolver diversos domínios, particularmente postura, domínio técnico do
instrumento, trabalho de equipa, entre outros.

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4.2 SABER ESTAR

Quanto ao tópico “Saber Estar”, uma das atividades que julgo ter
influenciado positivamente o meu comportamento em contexto artístico e
musical foi a visualização de ambos os concertos a que assisti no decorrer
da viagem a Paris. De facto, de acordo com a minha perspetiva, reparei na
postura exemplar de cada espetador. Efetivamente, o comportamento de
cada ouvinte fez-me compreender como devo agir neste tipo de situações,
reparei que todos os espetadores do concerto estavam constantemente
muitíssimo concentrados na música, sem qualquer género de distrações
alheias, demonstrando um enorme respeito pelo trabalho de todos os
músicos envolvidos e simplesmente a apreciando a arte.
Para além deste exemplo, tive os concertos de orquestra que a meu
ver contribuíram consideravelmente, para inúmeros aspetos, tais como a
organização, a pontualidade e também a apresentação do material
necessário. A título de exemplo, os concertos que decorreram nos passados
dias 27 de novembro de 2022, no Multiusos de Gondomar; 18 de dezembro
de 2022, na Casa da Música; 8 de janeiro de 2023, na Casa da Música; 25
de fevereiro de 2023, no Auditório da FEUP; 18 de março de 2023, na Igreja
da Lapa; 16 de maio de 2023, no Coliseu do Porto; 12 de junho de 2023, na
Casa da Música; Nos quais julgo ter revelado uma postura séria,
organizada, pontual e assídua, além de que apresentei todo o material
necessário, como me foi pedido.
Um outro exemplo que considero relevante mencionar são os
concertos de coro, que do meu ponto de vista requerem muita concentração,
organização, responsabilidade e respeito da parte de cada aluno, tendo em
conta que somos um elevado número de estudantes o que torna, não só os
concertos, mas também as aulas um ambiente, por vezes, de grande
confusão. Cite-se como título exemplificativo, os concertos que ocorreram
nos passados dias 18 de dezembro de 2022, na Casa da Música; 28 de março
de 2023, no Coliseu do Porto; 2 de abril de 2023, na Igreja Matriz de
Famalicão; Acredito que ainda exista um longo caminho a percorrer em
todos os aspetos que mencionei, especialmente como um grupo, não
obstante, sei que como aluna me esforço em vias de preservar um bom
ambiente tanto em sala de aula, como em contexto de concerto.
O concerto do musical Aladino, no qual participei como
instrumentista integrante da orquestra, julgo ter sido bastante
enriquecedor no sentido de que tive de ser mais resiliente, uma vez que o
número de alunos envolvidos era maior e mais abrangente, sendo que
integrava mais faixas etárias. Portanto, nem sempre era fácil para os
professores impor a ordem. Deste modo, pude entender que a resiliência
desempenha um papel importantíssimo nos ensaios.
Por fim, o estágio de música de câmara, no princípio do ano letivo,
contribuiu para o aprimoramento de variados aspetos, não apenas técnicos
e musicais, mas também nas relações interpessoais com os meus colegas de
grupo, uma vez que o nosso grupo teve algumas peripécias essencialmente

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no início do ano letivo. Acredito que este estágio tenha influenciado
positivamente as minhas amizades até hoje e como os meus colegas e eu
nos comportamos como um grupo. Finalizando, o domínio do “Saber Estar”
revela uma grande relevância na área da música, sendo assim é importante
que o levemos a sério.
Em suma, ao longo deste ano letivo, acredito ter desenvolvido e
aprimorado diversos aspetos que correspondem a este domínio, porém
acredito que em qualquer circunstância da vida, é sempre possível
melhorar sendo assim para o próximo ano letivo espero atingir ainda
melhores resultados, no que diz respeito ao domínio do “Saber Estar”.

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5. CONCLUSÕES E AUTOAVALIAÇÃO

Concluindo, do meu ponto de vista, as atividades de maior relevância


para a minha evolução enquanto futura profissional na área da música
foram: o estágio de direção de orquestra, orientado por Ivan Meylemans; o
Concerto de Páscoa, no qual se estreou nacionalmente o Requiem de
Frigyes Hidas, em conjunto com o coro da ESMAE e com a Banda Sinfónica
Portuguesa; a Marterclasse com o professor Gil Magalhães.
O estágio de direção de orquestra revelou-se bastante enriquecedor,
uma vez que durante o mesmo, tive a oportunidade de trabalhar com um
maestro de renome que partilhou imenso do seu conhecimento,
possibilitando assim o desenvolvimento musical de todos os alunos
presentes. Para além disso, os concertos que ocorreram no Coliseu do Porto
e na Igreja Matriz de Famalicão, contribuiram bastante para a minha
evolução em diversos domínios, mas principalmente para o
desenvolvimento do meu “Saber Estar”, nomeadamente, acredito ter
aperfeiçoado a resistência da minha concentração em contexto de concerto,
dado que este tinha uma hora de duração e portanto, confesso que requereu
esforço maior da minha parte. Para além disso, este mesmo concerto de
coro, permitiu-me que compreendesse, mais claramente, o conceito de
trabalho de equipa e como o mesmo se pode por em prática durante
performances de grupo, seja em coro, orquestra ou música de câmara. Para
além destas, outro conjunto de formações que considero terem sido bastante
relevantes para a minha aprendizagem foram os recitais, as audições e
ainda as olimpíadas musicais em que participei. Julgo que evoluí
consideravelmente a nível da gestão da minha ansiedade, assim como o
meu à vontade em palco. Assim como as atividades que mencionei
anteriormente, a masterclass contribuiu excecionalmente o meu domínio
técnico do instrumento e ainda a minha postura ao tocar.
O concerto do musical Aladino, pude entender que a resiliência
desempenha um papel importantíssimo nos ensaios, dado à maior
quantidade de alunos integrantes.
De todas as experiências que mencionei ao longo deste relatório,
pude retirar vastos ensinamentos, nomeadamente que é necessária muita
calma e resiliência neste tipo de ambiente, e com isto refiro-me a qualquer
situação de contexto musical e artístico, assim como devemos todos
respeitar e preservar o ambiente de trabalho/estudo de todos de os músicos
envolvidos. Para finalizar, no decorrer do passado ano letivo, julgo ter feito
um bom trabalho.
Desta experiência pude tirar vastos ensinamentos, nomeadamente
que é necessária muita calma e resiliência neste tipo de ambiente, e com
isto refiro-me a qualquer situação de contexto musical e artístico, assim
como devemos todos respeitar e preservar o ambiente de trabalho/estudo de
todos de os músicos envolvidos. Para finalizar, no decorrer do passado ano
letivo, julgo ter feito um bom trabalho.

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Acredito ter evoluído substancialmente, principalmente, a nível do
domínio técnico do meu instrumento, flauta transversal, mas também,
relativamente ao domínio do “Saber Estar”, creio ter desenvolvido diversas
competências.

Níveis 1 2 3 4 5
Descritores Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Aquisição e compreensão X
de conceitos
Aplicação de X
conhecimentos
Criatividade e iniciativa X
Planeamento e X
organização
Competências técnicas X
inerentes à atividade
Assiduidade X
Pontualidade X
Responsabilidade e X
autonomia
Respeito pelas regras do X
contexto de trabalho
Comunicação e relações X
interpessoais
Capacidade de trabalho X
em equipa

Autoavaliação Final (numa escala de 1 a 20 valores): 18

Porto e Academia de Música de Costa Cabral, 28 de junho de 2023

(Assinatura do Formando)

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