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3 Profecias auto-realizadoras na sala de aula: as expectativas dos professores como determinantes nao intencionais da capacidade intelectual dos alunos ROBERT ROSENTHAL e LENORE JACOBSON* ‘Com a preocupacio crescente com o que se pode fazer para reduzir a disparidade de oportunidades escolares, de motivagao intelectual e de competéncia que existe entre as. ise a cor da pele das crian fem-se dado cada vez mais atengdo para o pape! do professor em sala de aula, e os possiveis efeitos de seus i suas crencas ¢ expectativas. As. Gibson (1965), Harlem Youth todos tém registrado sua crenga de que as expectativas do professor so bre o desempenho dos alunos pode funcionar como uma profecia edu- professor consegue menos porque espe Fa menos — esta é a esséncia das posigdes citadas, 1a foi aplicado em muitos ou: do educacional. J4 em 1898, Albert Moll mencio: 4 profecia [que] ‘como fonte de curas de par; insOnia, ndusea, impoten- cla ¢ gagueira. Estava particularmente interessado pelo fendmeno da hipnose. Ele acreditava que os sujeitos se comportavam como o hipno- tizador esperava que se comportassem. Aproximadamente seis décadas depois Orne (1959) mostrou que em relagao i situagao hipnética, Moll cestava toralmente certo, r para a guerra, realmeni ra de guerrear é comunicada ao adversé cer fora das gu relas, A protecia a wravés do seu compor- alizava sua profecia sobre © desempenho desse membro. A profecia auto-realizadora tem sido observada tanto no mundo do trabalho, quanto no mundo da recreagao. Jastrow (1900) apresenta-nos alguns detalhes. A maquina de tabulagao Hollerith acabara de ser ins- talada no United States Consus Bureau. Esta méquina, algo semelhan tea uma maquina de eserever, requeria que os empregados aprendes- sem uma nova habilidade que 0 inventor, Hollerith, considerava muito Ele esperava que um funcionario treinado pudesse produzir 550 semanas, os funcionérios estavam con ande desgaste emocional, Os fun: tentando ultrapassar espera do, que o Secretario do Interior proibiu 0 estabelecimento de qualquer rio de desempenho minimo. Esta me ria & preservagdo da satide mental do pessoal, Enitio um novo grupo de aproximadamente duzent {oj admitido, para aumentar a forga de trabalho da maquina Hollerith 200 — Intrvdugdo & psivologia Estes funciondrios nao sabiam nada sobre o trabalho, ndo passaram por um periodo de treinamento anterior, e jamais tinham visto estas miquinas, Ninguém thes disse qual seria o custo emoci tho, nem méximo de producto que poderia ser trés dias este novo grupo estava produzindo no nivel sete semanas depois pelo primeiro grupo devidamente treinado, En- quanto os trabalhadores do grupo inicial estavam exaustos produzindo ‘700 cartdes por dia, os membros do novo grupo comegaram a produzit trés vezes mais, sem os efeitos nefastos. Nas cigncias do comportamento tem ficado patente q do experimentador ou do coletor de dados afeta as respos dos sujeitos (Rosenthal, 1966 tais, 0 paradigma ‘experimentadores que esperam dados tipo Y. Alguns dos estudos sobre a pro! ‘gdes experimentais so particularmente relevantes para o tema capitulo e serdo deseritos abs ‘Quando efetwamos um levantamento das pesquisas jé realizadas, ve- rificamos que a alizadora Rice constatou que as exper dos entrevistadores poderiam estar relaci as respostas dos entre vistados, Numa pesquisa que teve como sujeitos candi causas da apresentam um desempenho pobre, sfo aqueles que seus professores esperam que apresentem este nivel de desempenho, a expectativa dos professores 2 " da realizagto mediocre de seus alunos, ou, 20 contrario, a expectativa dos professores € um prognéstico preciso do desempenho, baseado no conhecimento de seu desempenho anterior? Para ajudar a responder esta pergunta {azem-se necessarios experimen: tos nos quais a expectativa seja claramente a variével independente, ‘nao contaminada pelo comportamento anterior da pessoa cujo desem penho é previsto. Experimentos com animais radigJo nas ciéncias do comportamento e biomédicas de 3s de experimentos, ainda que ieresse resida seja 0 ho- \da pela maior conve- ia pela natureza do procedimento ex- perigoso se aplicado ao homem, sem & ais. Algumas vezes, ainda, hé a van- ek sobre a heranga de e: a provas de que no caso hada de seus experim capacidade de apren realmente most por parte do pesquisadi imente espe! ‘um aumento na capacidade de aprendizagem, pelo qual se sentia honve um caso de profecia auto-real mento de um cavalo conheeido como o Clever Hans (Rosenth: Através de pancadinhas de seu casco, Hans podia somar, ver problemas de Seu dono, Sr. von ‘parece improvavel que tenha qualquer intengao fraudulenta, Ele se dispunha totalmente a per- tir que outras pessoas fizessem perguntas a Hans, mesmo em sua au- idas pelo dono nfo pudessem ser lades do cavalo, Numa bri jescobriv que Hans podia urante a resposta através das descoberto que sempre que 8 interromper as bat esperando que Hans imente “dizendo-a"" a Hans e port ia. Pfungst ndo apreendeu tudo isto izou uma longa e elegante série de exercicios para des- gredo do sucesso de Hans. Pfungst resumiu elogientemente idades para d 'o tempo, atrapalhados por aquilo que n6s no aluno 0 que deveria ser procurado no pro- de ratos de desempenho ratos de laboratério perfeitame centre os doze exper ntadores fo quanto para a ou sraydo professor: 263 al era aprender a correr para o is bragos de um labirinto elevado, em forma de T. labirinto, um branco e um cinza, eram permutaveis ¢ fecompensador era, com a mesma frequén chances por yrenderem que o lado mais escuro do labirinto era o que levava a comida, Na Tabela 1 aprendemos que comegando no primeiro dia e conti- ‘nuando através do experimento, os animais que se acreditava terem um melhor desempenho, tornavam-se methores executores (p = 0,01). Os animais que se acreditava serem mais brilhantes, m _gresso didrio no seu desempenho, enquan' pidos, progrediram apenas no Cerceiro dia e entdo apresentaram uma das vezes entre os ratos suposta i supostamente estipidos isso acon- ferenga nas taxas de relutancia foi sig nificante ao nivel de 0,001. Entre os animais que realmente responde- sam corretamente, os tidas como brithantes gorriam mais para o lado escuro do labirinto que os rato tipidos (_p < 0,02), ainda que também respondessem corretamente, Tabela | — Nimero médlo de respostas corretas dldrias por animal. sentiam vviam seus comportamentos em relagdo a eles como mais agradiveis, 264 — Ineraduedo 4 p colur amigiveis, entustisticos ¢ menos falantes, Também afirmaram que manipulavam mais e mais gentilmente seus ratos do que os experimen: tadores que esperavam um desempenho pobre. Aprendizagem em caixas de Skinner © proximo experimento a ser descrito também empregou ratos como sujeitos, usando, dessa vez, nao labirintos mas caixas de Skinner (Ro- senthal e Lawson). Devido ao fato dos experimentadores (39) supera- rem numericamente os sujeitos (16), 0s experimentadores trabalharam fem equipes de dois ou trés. Mais uma vez, metade dos experimentado- res foram levados a crer que seus sujeitos tinham sido especialmente procriados pela exceléncia de seu desempenho. Os experimentadores que receberam of ratos restantes foram levados a crer que seus animais rente inferiores m que os animsis deveriam realizar neste experimento 1am que aprender em seqiiéncia, © no decorrer de um semestre académico completo, os seguintes compor- tamentos: correr para o fornecedor de alimento sempre que ocorresse ‘um estalo, pressionar uma barra para obter o reforgo do alimento, © aprender que o alimentador poderia ser destigada e que al ‘no valia a pens pressionar a barra, aprender novas resp: ‘mente o som como reforgo (ao invés de alimento), pressionar a barra somente na presenga de uma luz e no em sua ausén puxar uma corrente — o que era seguido por uma luz. qu: animal que a pressao da barra seria seguida por um pouco de alimento. equipe de experimentadores eonduaiu experimentos em um de jos. A Tabela 2 mostra separadamente, para cada labo- izado de desempenho para os ratos su- rilhantes ¢ os supostamente estipides. Um posto mais ‘a um desempenho superior. Em todos os cinco laboraté- is demonstravam um desempenho superior quando seus adores 0 esperavam, Assit como no experimento anterior, foi pedido aos experimentado: res do presente estudo que avaliassem scus animais e suas préprias ati tudes © comportamentos em relaglo a eles. Mais uma vez, 0s experi ‘mentadores que esperavam um excelente desempenho, julgaram seus animais mais brilhantes, mais agradiveis e mais simpiticos. Mais uma vez, estes "professores” de supostamente bem-dotados, descreveram seus proprios comportamentos como mais agradéveis, amigos, entu sticos e menos falantes. Comparados aos “"professores” dos sujeitos ‘geneticamente privados”, os que haviam recebido os “"bem-dotadas" fessor-aluna — 268 tendiam a observar seus amente, manipuld-los mai 's de saber 0 que os expe rimentadores que acreditavam que seus ratos eram inferiores disseram A qua com a eaixa de Skinner fo lagao no exp sao de animais no experimento menor do que a manipu 10, Entretanto, os experi ca de Skinner © 4) edo registradas pelos experimenta- pungdo de suas er devidaterenge de ie Ma ‘era mat respwtas promissoras para seem Observadas, pode fe or nado or experimontadores que esperavam unk bom desempenh, pro feos nun seas, No iniio do experimento com a cana de Skinner, os experimenta doves que eceberum os amas supostementeestpidosevidentmeate dos de que oorera retardamento na aprendizagem do seus tales, Entrctantoy foram trang tem sido verificado que mesmo os ratos mais estipidos podem, com 0 tempo, aprender as respostas pedidas”. Portanto, os animais designs dos come estipidos foram descritos como lentos mas eductiveis. Fol in- teressante observat, a luz desta informagdo, que 47% dos experiment ddores que haviam recebido animais supostamente estipidos acredi iio eram eduedveis, Somente 5% dos experime- fe raios “brilhantes™, foram assim pessimistas foerca do futuro de seus animais (p = 0,007, unicavdal). A partir deste Fesultado, pode-se conjeeturar acerca das crengas que os professares Senvolvem quando se Ihes diz gue uma erianga é “lenta jucavel Pesquisas com sujeitos humanos Existe um ndmero cada vez maior de publicagses que mostram que na interagdo entre um experimentador ¢ seu sujlto humano, a hipétese Go experimentador pode funcionar como wma profecia | suto fealizadora (Rosenthal, 1966). Na maioria das pesquisas destinadas a ‘0 comportamento do sujeito que foi jador nao se felacionava com sua competéneia intelectual. Nesta parse do capitulo vamos resumir 05 da Gos felativos a questdo de se um experimentador, professor ou treina~ dor pode, em virtude de sua expeetativa, afetar 0 desempenho int tual de seus sujeitos, alunos ou treinandos A interpretacdo de borraes de tinta ‘A capacidade para produzir um grande nimero de interpretagdes al ternativas para um conjunto de borrées de tinta correluciona-se com a ‘eapacidade ‘como é definida pelos testes padronizados Gevintelgéncia (Wysocki, 1957). Num recente experimento, Marwit ¢ ‘Marcia (1966) tiveram por objetivo testar a hipdtese de que o aimero de respostas dadas por um sujeto a uma série de borrBes de tinta era uma fungto da expectativa do ‘adr. Qs expet ‘ram trinta e seis estudantes de ‘curso de psicologia experimental, A tare tia em aplicar um teste dos borrses 4k ince estudantes, matriculados num curso de introducdo i Psicologia ‘alguns dos examinadores esperavam obter muitas respostas de seus su jeitos como decorréncia de suas préprias hipéteses ou da hipétese dos Drineipais investigadores. Os restantes esperavam obler poucas respos- fas de seus sujeitos, sja porque essa era sua prépria hipotese, seja por que esta era a hipstese dos principais investigadores. Os resultados MRostraram que a fonte da hipétese nto fazia diferenca. Os examinado- tes que esperavam maior produtividade de respostas obtiveram SA% a A interagao professor-uluno — 267 eis ae eis co un. oyortantn mae deep adores que experavam menor nime- de respostas de seus sjetos(p 0.0008), Tanto om tcmos esi de magnitide do esto, parece de ser uh bor dos sujelios que rxpondem we mer em testes padroniza: a Nee caer tescs padroniados de intligenvia (Sommer, 1958) Nur exper cent std, Maing (9) fs com que meade de ss camino acer de pe maior nimero 08 de tu sjltos, Or demas examina ores foram leks rer gu podiatry malo ance de ae asd seston Fae tino grip aeabo probe un ra Poredo de percepts de figuras animals sobre percepts manos 33% adores gh epcoam ou de ts resposts de seus sujetos (p= os deste, parece ue pelo menos Dode sr determinada em parte pela Desempenho de tarefas intelectuais lacionam-se mais nitidamente com algum tipo de com; oD m decorr em pare dos exlorgosespecials dot res no sentido de ndo se deixarem ae Ania fo enti endo se dare ltr pr sus eects. Asin don ha de sg gu forma #5" pate put de meted seus ues embora nim nalmente, andlise secundaria, classficaram patente Nia om gue ce sets classifiaram os Veomportmenios de ses xumnaores sna 196), Que quando ov examinadotescontatavam sujeltos que a - postamente haviam recebido n mais amigavel, simpéitica, interessada e enco face mais expressiva e valendo-se de éssemos esperar que estes comportai ide doze sujeitos do sexo ferinino. Os experimentadores foram levados a esperar um desempenho inferior da metade de seus sujeitos, strar aos sujei- tos uma lista de pares de silabas se ara eyocar lum dos membros do per, Os suje tos tinham seis oportunidades para aprender os pares de silabas. Houve uum pouco mais de aprendizagem por parte dos sujeitos contatados pe. los experimentadores que inham mais brilhantes, embora a dife- renga nio fosse estatisticamente significante nem maior numericamen- te (0s sujeitos supostamente mais tes aprenderam 11% a mais de silabas), As curvas de aprendizagem dos pares de silabas sem senti do, entretanto, revelaram uma diferenga entre os sujeitos supostamente ‘mais brilhantes e os supostamente mais estipidos. Entre os sujeitos mais “brilhantes", a aprendizagem aum: mente mais monetonicamente no decorrer das stis tentativas, no caso dos sujeitos mais “es (lo correta poderia ser obtida longo, que recebi pontos. Os sujeitos de sempenho superior atingis 0,08). Entre estes i nova a0 menos uma ver, eng riores 88% conseguiu encontrar uma dos experimentos aqui relatados, poderia parecer que, pel gumas vezes, 0 desempenho de um sujeito numa tareta int erminado ps pe cia auto-realizadoca ja que em ambos os experimentos deseritos, os fexaminadores ¢ experimentadores tentaram a tado custo evitar que suas expectativas aletassem o desempenho de seus sujeitos. real ja i quando ela pode ser s. Nesta segdo vamos aborat6rio mas no \dos foi descrito numa comunicagdo pessoal de as (6/12/65). Mais ou menos quinze anos atras, numa gran- ¢ candidaias a emprego foi submetido a cada candidata foram aplicar dos testes de ¢ ( chefe que supervisio ava estes em as dessas mulheres ob- tiveram escores es obtido escores bai a0 supervisor no tinha qualquer ze Iago com 0 desempenho real das candidatas, Algnm tempo depois fo es destas operiirias por seu chefe ¢ registros de sua cchefe avaliow mais favoravelmente as Jos supostos escores obtidos mples efeito de halo, no quando o chefe espe iado de maneisa rior nao pode ser .do nfo pode ser at a uum simples efit o, mas de preferéneia a outro caso de uma profecia interpessoal auto-realizadora, [nteressante constatar que 6 Ns testes pelas ope! com a subseqiiente svaliagao do chefe, nem com 0 five de produgao, ‘Num experimento bem recente, Flowers (1966) variou experimental- mente as expectativas dos professares em relagko ao desempenho inte Jeetual de seus alunos. Trabalhou com classes de 7! série em duas cida- des. Ambas as escolas empregavam um sistema de classificagao, de tal witas classes de 7 s tulada com capacidade relativa média, Em cada u idades. as duas asses pertenventes & mesma escola eram equivalentes quanto ao de sempenho Uma desses duias classes bi eada cidade como ria justo a partir dos testes of Na outra cidade, o grupo apontado como mais jos escores dos testes de desempenho do significante estatisticamente. Nes aser grupo experi relaglo a0 au. mental n8o apresentayam um ‘mento apreseniado A interpre perimentais podem ter 8 capazes. A perimento pelo m professor funcionar como uma profecia Oueras pesquisas Rosenthal e Jacobson (1966) “desabrochar” a cativa A interagao professor-uluno — 271 Em cada uma das seis séries da escola primaria, havia trés classes, abaixo da média. Em ead las dezoito classes da escola, cerca de 20% das crianges eram apontadas como academicamente ingas foram indicados a seus nove inte © ano académico ria sido compravada a partit dos escores obtidos no teste de “desabrachamento intelectual Os professores foram advertidos no sentido de ndo discutirem os re- sultados do teste nem com os alunos nem com seus pais. Na verdade, os nomes de 20% das criangas indicadas como “aceleradas”, foram sor- teados através de ui i Portanto, a ferenga entre essas criangas destinadas ao desenvolvimento intelectual as do grupo de controle que nao o foram existia apenas na eabega do professor A escola como um todo — Quatro meses depois de os professores te- jodas as criancas pas ais uma yez pela mesma form Quatro meses apss esse retes L-com 0 término do idamente oito meses depois dos professores terem formados sobre a expectativa de desenvolvimento intelectual das smnente apresenta- reg no sentida de pre: teste de inte £0 outro que r capacidade de emos ao primeiro como subteste ‘como subteste de raciocinio. A correlacio no pré-teste entre estes sublestes foi de +0,42, A Tabela 3 apresenta as médias « os desvios padrées dos aumentos em Qle IM pelas c rupos de controle e experimental, apés ito meses, Para a es: n todo, as criangas do grupo experi mental no apresentarai mento significantemente mi lade mental verbal do que as criangas do gi nno quarto més, esta tendéncia jf se evidenciava, embora es efeitos fos sem menares, ‘Tabela 3 — Médias e desvios padrdes dos ganhos no desempenho Intclectual. Ep social. Uma comparag trole em alguna id portamentos que no o desempenho no teste de intel 0, pensou-se que di yereepedes que os professe das criangas do grupo experimental e de controle poderiam sugerir lum professor comunica sua expectativa pa- jos de assegurar que os profes: 0 das criangas. Se houvesse, ¢ se as criangas do gn is sem em seu comportament nos, que as mudaniges na por mudangas em outros de controle po: poderia sugerir a possibilidade de que percepgdes tamento das criangas poderiam mento que os professores dispensam as eriangas; esias tratamento levariam a diferencas no desempenho intelect profe riam ser deseobertas, Na Tabela 4 encontramos as gas le cada condigto experimental em cada uma das nove caracte- ristieas descritas anteriormente, ingdes médias das crlanyas dos grupos experlmental de controle feltas pelos professores. Controle Experi 68 5.40 08 3.0 6.25 a7 633 578 623 407 5.08 S72 i 384 397 ao de aprovasio 5,35, 497 creseimenta intelectual era esperado foram deseri iis condigGes de se tornarem bem-sucedidas no futu- jntemente mais interessantes, curiosas ¢ felizes. Hou- ve também uma tendéncia a considerar essas criangas como mais justadas, afetivas e com menor necessidade de aprovaglo Fesumo, as eriangas eujo desenvolvimento intelectual era es- nomas intelectualmente, ou, pelo menos. eram assim percebidas por seus professores. nos que as eriangas do grupo experimental cresceram mais inte existe a possibilidade de que este erescimenio 1 classificayao mais favoravel de seu comporta- nudes. Mas, um bom niimero de criangas do grupo abteve um acréseime de py mais as eriangas do grupo de controle ganharam em QI verb elas eram consideradas como menos bem ajustadas (f= 0, 0,05). No grupo experimental, quanto mais as erlangas ganhavam pon tos de QI verbal, mais eram consideradas como propensas ao sucesso no futuro (ar . p< 0,10), mais felizes (¢ = + 0,21, p < 0.10), mais afe r= + 0,25, p < 0,05) e movidas por uma necessidade menor de aprovagao social (t = -0,24, p < 0,10). Em relagao as crian- ‘sas do grupo de controle que obtiverarn mais progressos no Ql de racio- 274 — Imiredueao a ps scolar cinio, a5 eriangas do grupo experimental que também progeediram mais no QI de racioeinio foram cansideradas como significan mais interessantes, mais A partic destes e de outros mentos do QI total, poder-se-ia concluir que quando as criangas em re lagdo as quais se mantém uma expeetativa de desenvolvimento intelee- tual realmente correspondem a esta expectativa, so consideravelmente benef aspectos. Q nao so espera mento intelectual va esse dese indesejaveis ou, no minimo, as professores ai indesejaveis a crianga. Quando uma crianga demonstra que progrediu infelectualmente, ¢ mellior para idade intelectual (real ou per cebida) para sua saide mental (real ou percebida} que 0 professor es intelectual. Tudo indica que o desenvolvi 4s mi: 40 ” % 5 As seis sén professores somente ftramos o aumento médio em ponios pés-teste final, entre as eriangas do grupo e: para cada uma das seis sé wedida qu adiantadas as mais ¢ sores aumentat somente na primeira ¢ na se tisticamente significantes no QI total. Em es ano. as erianeas do grupo de controle ganharam em média 41,0 ps uum diferenga de aproximadamente 25 pontos (p < 0,000). © maior feito das expectativas dos professores, vcorride no segundo ano, foi numa classe na qual as criangas do grupo de controle ganharam 4,3 pontos de QI, enquanto as experimental ganbaram ferenga do mais de 18 pontos (p <0,0002), que ebtém quantida- porsentagens s0- mente para a a las ceriangas do fe haviamos efeitos das expect fos sobre seus elo das séries 10s gerais. O QI verbal 's professores. fas dos professores mostrou-se ma das dezessete classes nas quais se aplicou o pés-teste de raciocinio (uma classe nao foi retestada em QI de raciocinio, inadvertidamente), os _maiores progressos se deram entre as criangas cujo desenvolvimento in telectual era esperado (p < 0,001 aumento no QI de raciocinio das ido significante estatisticames luta da vantagem nao ies. Em quatorze das dezessete classes na: ‘o excedente de aumento no QI de r. F do que 0 exce’ mental. Na Tabela 7 ‘e6es para cada um: ‘Tabela 7 — Diterengas nas avaliagies médias das criancas dos grupos experimental e de controle nas ses series, realizadas pelos professores Caracter(sieus Sucesso no futuro Interessante Curioso Feliz Atraente Ajustado Aletivo Hostil Necessitado de aprovagao fp

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