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E.E.

CIDADE DOS MENINOS


FÍSICA ENSINO MÉDIO

GABRIEL HENRIQUE DE AQUINO; DAVY JOSÉ VALADARES DE


ASSIS; PEDRO PAPES

RADIAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES


RADIAÇÕES NUCLEARES

RIBEIRÃO DAS NEVES


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2022
GABRIEL HENRIQUE DE AQUINO; DAVY JOSÉ VALADARES DE ASSIS; PEDRO
PAPES

Radiação e suas implicações: radiações núcleares

Trabalho avaliativo apresentado a


Disciplina de Física no 4°
Bimestre.

Orientador: Prof. Adriana.

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Ribeirão das Neves
2022
RESUMO

Este trabalho trata da radioatividade nuclear sua constituição, e seus resultados


práticos. A radioatividade ocorre em núcleos instáveis que emitem raios alfa, beta e gama.
Cada um com uma penetração diferente e crescente. Versa também sobre os tragédias
ocorridas em Goiânia, Chernobyl, e Fukushima, o primeiro, ocasionado por descuido durante
a disputa de um local, que deixou um maquinário com material radioativo abandonado; o
segundo por falha humana, durante um teste os operários não seguiram protocolos e além
da falha os reatores também contribuíram para a explosão do reator em Chernobyl; o
terceiro, em função de uma tríplice tragédia, um terremoto seguido de um tsunami que
atingiu a usina nuclear de Fukushima. E explica a produção energética e funcionamento de
uma usina nuclear através do calor produzido pela instabilidade do núcleo atômico, e sobre
o lixo atômico que são os resíduos que possuem resquícios de material radioativo e suas
escalas de prejuízo a saúde e tempo de duração n meio ambiente sendo eles: não
classificados, baixa atividade, atividade média e alta.

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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO......................................................................................
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1. CONSTITUIÇÃO DOS NÚCLEOS RADIOATIVOS.................................. 5
1.2 LEIS ..................................................................................................... 6
2. ACIDENTES RADIOATIVOS NO BRASIL E NO MUNDO....................... 6
2.1 CÉSIO-137 EM GOIÂNIA...................................................................... 6
2.2 CHERNOBYL........................................................................................ 7
2.3 FUKUSHIMA....................................................................................... 8
3. USINAS NUCLEARES........................................................................ 9
4. LIXO ATÔMICO............................................................................... 10
CONCLUSÃO ...................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................... 11

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Introdução

O tema radioatividade pode causar certo medo por causa dos desastres núcleares ou infecções,
porém é um tema necessário, pois trata-se de um fenômeno que ocorre ao redor do ser ser
humano. Desastres realmente aconteceram uns por falha humana outros mecânica, mas é
radioatividade é algo importante no quesito produção energética, que ocorre em processos a
reação nuclear, a térmica a mecânica e elétrica. Isso tudo em função da instabilidade de certos
núcleos. E essa é que vai ocasionar na radioatividade. Sentir medo de algo incerto é normal,
porém a “incerteza” atômica obedece à regras, e sobre esses regras é que o texto irá tratar,

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além da sua utilização energética, os desastres ocorridos com as usinas e também o resíduo
que é deixado.

1. CONSTITUIÇÃO DOS NÚCLEOS RADIOATIVOS

A radioatividade é o fenômeno pelo qual um núcleo instável emite partículas e


ondas para atingir a estabilidade. A radiação é um processo emissivo e propagativo de
energia, através de onda ou partícula. Existe de diversas formas, uma delas é a nuclear
que ocorre em núcleos instáveis.
O núcleo é instável quando possui mais de 84 prótons . Isso acontece porque os
prótons têm carga positiva e repelem-se mutuamente, logo, eventualmente o núcleo
desestabiliza-se e desintegra-se, sabendo que as forças que mantêm o núcleo unido
são insuficientes para combater as forças de repulsão entre essa grande quantidade de
prótons.
A radioatividade se apresenta de duas formas: por partícula(alfa e beta), por onda
eletromagnética(gama).
Os raios alfa são partículas positivas estruturadas por dois prótons e dois nêutrons e
com baixo poder penetração.
Os raios beta, por sua vez são, partículas negativas que não possuem massa
constituídas por um elétron, e seu poder de penetração é superior ao dos raios alfa,
porém inferior ao dos raios gama.
Os raios gama são ondas eletromagnéticas de alta energia e, por não serem partículas,
também não possuem massa.

1.2. Leis

A primeira lei da radioatividade define que: quando um átomo radioativo emite uma
radiação tipo alfa, ele vai dar origem a um novo átomo com núcleo contendo dois prótons e
dois nêutrons a menos, num total de uma massa quatro unidades menor.
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A segunda lei define que: quando um átomo emite uma partícula tipo beta, feita por
um elétron e de massa desconsiderada, sua massa atômica permanecerá inalterada e seu
número atômico aumenta uma unidade.

2. ACIDENTES RADIOATIVOS NO BRASIL E NO MUNDO

2.1. CÉSIO-137, GOIÂNIA.

Ocorreu uma disputa entre o Instituto Goiano de Radiologia (IGR) e o Instituto São
Vicente de Paulo que provocou a venda de um local onde localizava-se o IGR para o Ipasgo.
No mês de maio do ano 1987 o Ipasgo começou a demolir tal prédio, até que ela foi parada
por uma liminar judicial. Porém, ainda havia lá uma cápsula com Césio-137 em ótimo estado.

Até que dois moradores encontraram a máquina, e querendo obter algum dinheiro,
levaram a máquina e a desmontaram, perfuraram a região onde estava o elemento. No dia
seguinte levaram para o dono do ferro velho que percebeu que durante a noite o material tinha
um brilho de coloração azul. Ficou fascinado e logo a notícia se espalhou sobre o misterioso
brilho azul. E também se espalhou a contaminação em pessoas, plantas e animais. A esposa de
Devair, o dono do ferro velho, o convenceu a levar a amostra para a Vigilância Sanitária, pois
desconfiava que certos males que acometiam as pessoas era em função do material. Assim
que se descobriu que o elemento era radioativo a Comissão Nacional de Energia Nuclear foi
acionada. Então começou a descontaminação do local, cimentaram o local e a fonte
radioativa. Depois fizeram triagem nos pacientes para descobrir quem estava contaminado.
Dali as vítimas do acidente foram encaminhadas para hospitais especializados e tratados
conforme as regras internacionais, com isolamento, terapêutica e acompanhamento medicinal.
Também rastrearam a cidade em busca de locais contaminados os métodos utilizados
foram: lavar usando água, aplicando Azul da Prússia misturado com ácido, e aspiradores de
pó especializados. Vários objetos foram considerados rejeitos radioativos e precisaram ter
descarte adequado.
Os moradores sofreram com preconceito durante um tempo tudo que era advindo de
Goiânia se tornou sinônimo de contaminação e além disso segundo o estado de Goiás
houveram 4 vítimas fatais, já a Associação de Vítimas do Césio-137 (AVCésio) e do
Ministério Público do Estado de Goiás seriam 66 o número de vítimas fatais.

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2.2. CHERNOBYL

Ucrânia, Pripyat,1986, dia 26 de abril, às 1h23, explode o reator quatro da usina


nuclear Chernobyl, durante uma manutenção, em função de uma falha humana. Duas pessoas
morreram na explosão. O incêndio no reator começou logo após a explosão e durou 6 dias. O
material radioativo foi lançado na atmosfera por ter ficado exposto. E a radiação foi
dispersada e alcançou as regiões próximas e a outros locais.
O teste queria determinar o tempo em que as turbinas continuavam operentes, em baixas
potências, com uma possível queda energética. Os operadores deixaram de seguir certos
protocolos, o que ocasionou na instabilidade dos reatores e o levando a explodir. Além disso
o tipo de reator RBMK, usava moderadores de carbono, que superaqueceram a água durante
a redução de potência.
Os bombeiros foram chamados para conter o incêndio, seu trabalho não produziu
efeitos, então resolveram jogar materiais como boro e areia, para diminuir e dispersar o
material radioativo. Após 36 horas a população da cidade foi evacuada. A orientação à
população foi para que levassem consigo seus pertences, lhes havia sido informado que seria
temporário tal evacuação.
Tudo ao redor da usina num raio de 30 quilômetros foi isolado. Uma comissão com
cerca de 800 mil pessoas foi direcionada para conter os resultados na região de Chernobyl.
Dentre esses, alguns iriam limpar a cidade,
Enterrar objetos, matar animais, revirar o solo, entre outras. Mal sabiam dos perigos,
porém eram motivados pelo senso patriotista e pelos salários altos. Por fim organizaram uma
estrutura metálica para confinar o quarto reator. O sarcófago custou mais de dois bilhões de
euros, e está projetado para funcionar até o fim do século XXI.
O acidente contribuiu para o fim da união soviética. A Bielorrússia foi um dos países
em derredor mais afetados. O impacto econômico foi enorme. O região deverá permenacer
inabitado por muito tempo. Embora ela vá permanecer na mente das pessoas por muito tempo.

2.3 FUKUSHIMA

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Em 11 de março de 2011 uma região japonesa sofreu um terremoto de 8,9 graus de
magnitude e em seguida um tsunami. Com isso se ocasionou outro desastre, o acidente
nuclear de Fukushima.

A usina contava com 6 reatores, porém no dia somente três estavam funcionamen.
Com o terremoto foram ocorreu explosões, superaquecimento e o tsunami que se seguiu fez
com que o sistema de motor a diesel também parasse seu funcionamento gerando um
gravíssimo acidente. Os quatro reatores tiveram seus núcleos derretidos com a sequência de
reações. Moradores foram evacuadas e o governo montou uma zona de exclusão num raio de
20km. Em função da radiação não houve mortos, apesar disso mais de 2.200 morreram em
função do estresse e traumas advindos do desastre.

O desastre poderia ter sido evitado pois segundo a comissão de avaliação a usina
nuclear operava sem capacidade para aguentar um terremoto e uma tsunami. Deve-se
considerar que o Japão é um país propenso a esses fenômenos, por estar no encontro entre
placas tectônicas e, portanto, esses fatores deveriam sim ter sido consideradas nos projetos da
Usina de Fukushima.

3. USINAS NUCLEARES

A usina nuclear é uma instalação industrial que produz energia elétrica que é resultado
da energia térmica gerada por reações nucleares.

A energia nuclear é produzida durante uma transformação da estrutura atômica em


consequência de sua instabilidade. O núcleo atômico é formado por prótons e nêutrons,
porém, alguns elementos possuem isótopos com um número grande de nêutrons, o que torna o
núcleo instável (as forças repulsivas acabam superando a força atrativa nuclear, chamada
força forte).

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Quando o nêutron dá continuidade ao processo, atingindo outros átomos e assim
produzindo mais energia, tem-se o que chamamos de “reação em cadeia”. A reação é
chamada assim porque os nêutrons formados podem atingir novos isótopos e produzir novas
fissões, que produzirão novos nêutrons e assim sucessivamente, até o fim do combustível.

De forma simplificada, o combustível radioativo, ao sofrer uma reação nuclear, produz


uma grande quantidade de energia (reação exotérmica). Essa energia é transferida na forma de
calor para uma massa de água, a qual evapora e produz vapor. Esse vapor é direcionado para
uma turbina, cuja energia mecânica é utilizada para um gerador produzir energia elétrica.

Ainda que seja considerada uma fonte de energia limpa pois não emitem gases que
aceleram o processo do efeito estufa, existe a possibilidade de ocorrer um acidente.

Os acidentes nucleares, causados sobretudo por falta de manutenção nas usinas


nucleares, são os mais perigosos uma vez que liberam elementos radioativos (altamente
tóxicos) os quais comprometem seu eentorno.

4. LIXO ATÔMICO

Durante o funcionamento de um reator nuclear, isótopos radioativos extremamente


perigosos, como césio, estrôncio, iodo, criptônio e plutônio, são criados e posteriormente
descartados. Se esse rejeito for tratado indevidamente pode provocar sérios riscos à
humanidade, pois abrange todo material que não pode ser reutilizado e que contém elementos
radioativos. O lixo atômico não pode ser tratado como lixo comum.

O lixo nuclear, lixo radioativo ou lixo atômico é aquele produzido sobretudo pelas
usinas nucleares. Durante o funcionamento de um reator , isótopos radioativos muito
perigosos, como césio, iodo, criptônio e plutônio, são feitos e posteriormente vão para
descarte. O rejeito deve receber tratado devido, senão pode provocar sérios riscos à

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humanidade, pois abrange todo material que não pode ser reutilizado e que contém elementos
radioativos.

No entanto, os elementos radioativos são também utilizados nas áreas da medicina,


agricultura, engenharia, dentre outros.

O contato com esses resíduos pode levar o surgimento de diversas doenças, como o
câncer, e no pior dos casos levar à morte.

Há três categorias de lixo atômico: resíduo de alto nível; resíduo de nível


intermediário e resíduo de baixo nível, mostrando o índice de nocividade de cada resíduo
atômico.

CONCLUSÃO

Neste estudo pode-se perceber o quão grandioso é o tema radioatividade, presente nos
núcleos atômicos e na produção de energia. Este estudo contribui para melhor compreensão
da radioatividade, e dos demais elementos relacionados a ela. Com alguns dos resultados aqui
apresentados abre-se portas para estudar a radioatividade no ambiente médico ou alimentar,
dentre outros possíveis segmentos. O tema radioatividade é causa de muita desinformação, se
espera que com este trabalho que cesse ou reduza-se a falta de informação a respeito do tema.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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https://brasilescola.uol.com.br/quimica/radioatividade.htm. Acesso em 19 de outubro de 2022.

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https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-radiacao.htm. Acesso 19de outubro
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FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. “Radioatividade e Estrutura do átomo”; Brasil


Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/radioatividade-estrutura-
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Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/radioatividade-estrutura-atomo.htm.
Acesso em 19 de outubro de 2022.

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Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/acidente-cesio137.htm. Acesso em 20
de outubro de 2022.

HELERBROCK, Rafael. “Acidente de Chernobyl”; Brasil Escola. Disponível em:

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SILVA, Daniel Neves; HELERBROCK, Rafael. “ Acidente de Chernobyl”; Mundo


Educação. Disponível em: htps://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/acidente-
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PEDROLO, Caroline. “Acidente nuclear de Fukushima”; Infoescola. Disponível em:


https://www.Aces.com/quimica/acidente-nuclear-de-fukushima/. Acesso em 19 de outubro de
2022.
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“LIXO NUCLEAR”. Toda matéria, 2022. Disponível
em:https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.todamateria.com.
br/lixo-nuclear/amp/
&ved=2ahUKEwikqqr1hu36AhWwBbkGHV2oDfQQFnoECBIQBQ&usg=AOvVaw3TcmqJ
WXUyxBlLfRlj4Q3c. Acesso 19 de abril de 2022.

SOUZA, Líria Alves de. “Lixo Atômico”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/lixo-atomico.htm. Acesso em 20 de outubro de 2022.

NOVAIS, Stéfano Araújo. “Como funciona uma usina nuclear?”; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/como-funciona-uma-usina-nuclear.htm.
Acesso em 20 de outubro de 2022

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