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Avaliação Nutricional em Diferentes Condições Especiais
Avaliação Nutricional em Diferentes Condições Especiais
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
AVANÇADA
Caruaru, 2019.2
SOMATOTIPO
PLANO DE AULA
Aula/Data Conteúdo Objetivo
20/11/2019 14. Avaliação nutricional do paciente 11. Planejar e monitorar mudanças na composição corporal
cirúrgico e crítico: procedimentos de pacientes associadas ao emagrecimento, à obesidade, a
operacionais de avaliação nutricional enfermidades e cirurgias.
de pacientes hospitalizados; 2. Realizar diagnóstico e proceder a orientações nutricionais
sistematização do atendimento ao para pacientes em condições especiais e pós-cirúrgicos.
paciente criticamente enfermo; e 3. Proceder a uma intervenção nutricional adequada,
triagem nutricional. aplicando técnicas para realizar avaliação do estado
nutricional e determinar a composição corporal de um
indivíduo.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM AMBIENTE HOSPITALAR
Alta
Objetivo desta avaliação:
Anamnese Antropometria/
Clínica/ Exame Composição
físico corporal
Exames Anamenese
Bioquímicos Alimentar
Avaliação Nutricional no Paciente Cirúrgico
Paciente cirúrgico
Trauma
Abordagem
Cirúrgica
OMS 2008:
234 milhões/ ano (1:25)
Efeitos Efeitos
Comportamentais Humorais
Importância do Estado Nutricional no Paciente Cirúrgico
DESNUTRIÇÃO CIRURGIA
✓Diminuição de ingestão ✓Stress metabólico
✓Perdas de nutrientes ✓Jejum para exames
✓Dietas modificadas ✓Jejum PO
✓Maior morbi-mortalidade
✓ 30 a 50% dos pacientes internados nos hospitais ✓Maior tempo de internação
Brasileiros já se encontram desnutridos no pré-operatório → ✓Maior consumo de medicamentos
Necessidade de uma avaliação nutricional detalhada ! ✓Maior custo hospitalar
Passo a passo da avaliação nutricional do paciente cirúrgico
5° passo 4° passo
- Colesterol
2° passo
Avaliação Subjetiva Global
-Fechado
-Aberto
-Intencional
-Não intencional
Acidente automobilístico
Fechado/ Não Intencional
Ferida;
Dor;
Febre;
Infecção;
Imobilização ao leito;
▪ Perda de massa e força muscular
▪ Agravo de afecções pulmonares
▪ Formação de escaras de decúbito
Jejum;
Procedimentos invasivos;
▪ Tubos, cateteres, drenos
Insônia;
▪ Irritabilidade, confusão mental, ansiedade.
Triagem Nutricional
✓ Coleta limitada
✓ Organização de dados:
- História Global;
- História Nutricional;
- História Alimentar.
História Global
Idade
Níveis neurológicos e
Medicamentos de uso crônico
físicos
Nível usual
Condições Dados sobre
de Probabilidade
clínicas a gravidade
atividade de complicações
anteriores do stress
física
História Usual
▪ Dados Coletados:
✓ Peso Usual;
✓ Perda de peso;
▪ Dados Coletados:
✓ Abuso de álcool;
▪ É necessário considerar:
✓ Condição hídrica;
✓ Presença de drenos, sondas, fístulas e feridas;
✓ Uso de respirador;
✓ Tempo de injúria;
Referido*/
Equações de estimativa/ Estatura Peso Referido*/
Equações de estimativa
Aferições indiretas
Dobras
Circunferências
Cutâneas
Aferições Aferições
Adequação de Peso
Perda de Peso
Circunferências e Dobras
• Condições comórbidas,
• Função gastrointestinal (GI),
• Risco de aspiração.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE CONDIÇÕES ESPECIAIS
PLANO DE AULA
Aula/Data Conteúdo Objetivo
19/11/2019 9. Especificidades no processo de avaliação nutricional em 1. Realizar diagnóstico e proceder a
indivíduos portadores de condições especiais: orientações nutricionais para
pacientes em condições especiais e
- Avaliação nutricional de amputados, deficientes físicos, paralisia pós-cirúrgicos.
cerebral e síndrome de Down. 2. Proceder a uma intervenção
nutricional adequada, aplicando
técnicas para realizar avaliação do
estado nutricional e determinar a
composição corporal de um
indivíduo.
3. Planejar e monitorar mudanças na
composição corporal de pacientes
associadas ao emagrecimento, à
obesidade, a enfermidades e
cirurgias.
• O QUE SÃO INDIVÍDUOS PORTADORES DE CONDIÇÕES ESPECIAIS? DEFICIENTES?
Pessoa portadora de deficiência é aquela que sofreu perda ou possua anormalidade de uma
estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que venha gerar uma incapacidade para o
desempenho de atividade dentro do padrão considerado normal para o homem, podendo a gênese estar
associada a uma deficiência física, auditiva, visual, mental; quer permanente , quer temporária (SILVA, 1986).
• Deficiência física
• Deficiência auditiva
• Deficiência visual
• Deficiência mental
• Deficiência múltipla
• Qual o papel da Nutrição nestas condições?
Amputados
• Amputação
Parâmetros Parâmetros
Antropométricos/ Bioquímicos
Composição corporal
• Avaliação Nutricional de Indivíduos Amputados
• Aferição de Peso
Peso
Homem: [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
Mulher: [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
Siglas:
AJ = Altura do joelho
CB = Circunferência do braço
PCSE = Prega subescapular
• PESO ESTIMADO PELA EQUAÇÃO DE CHUMLEA (1988)
• PESO ESTIMADO PELA EQUAÇÃO DE CHUMLEA (1988)
• ESTATURA
✓ Estatura recumbente;
✓ Extensão dos braços;
✓ Altura do joelho;
Não se recomenda utilizar a relatada por familiares em especial se for idoso (perda de 1 –
2,5cm por década)
• Estatura Recumbente
• Extensão dos braços
• Altura do joelho
• ESTATURA ESTIMADA A PARTIR DA ALTURA DO JOELHO (CHUMLEA, et al. 1985)
Siglas:
AJ = Altura do joelho
Paralisia Cerebral
• Paralisia Cerebral (PC)
• Descrita em 1843, pelo ortopedista inglês Willian John Little, que estudou 47 crianças
portadoras de rigidez espástica.
• O médico acreditava que a etiologia estivesse ligada a dificuldades no trabalho do parto,
prematuridade, demora ao chorar, parar de respirar ao nascer, além de convulsões e coma
nas primeiras horas de vida (PIOVESANA et al., 2002; ROTTA, 2002).
• Em 1958, foi descrita como: “Um distúrbio motor qualitativo persistente, resultado da
interferência não progressiva no desenvolvimento cerebral surgido antes de 3 anos de
idade”.
• Atualmente define-se como “Um termo amplo, que abriga um grupo não progressivo, mas
geralmente mutável, de síndromes motoras secundárias a lesão ou anomalias do cérebro,
que aconteceram nos estágios precoces do seu desenvolvimento”.
• Ainda não existe nenhum estudo oficial que informe a incidência de crianças portadoras de
PC no Brasil. Estima-se uma ocorrência de 30.000 a 40.000 casos por ano no Brasil.
• Paralisia Cerebral (PC) - Etiologia
A PC possui múltiplas etiologias, variando de acordo com seus subtipos e época do
desenvolvimento neurológico em que foi estabelecida a lesão no sistema nervoso central.
Antropometria Bioquímica
Avaliação
Dietética
clínica/física
• Antropometria
Pregas
• Estimativa da Estatura
Antropometria Bioquímica
Avaliação
Dietética
clínica/física
• Antropometria