AUTOESTIMA

A baixa autoestima é um sentimento associado à insegurança, a autoimagem, e

afeta diretamente nossa vida, nossa rotina, nossos relacionamentos, e pode nos afastar
de oportunidades de crescimento, além de nos aproximar de pessoas, situações e
contextos que não são coerentes com aquilo que buscamos para nossa vida, pois, não
fazem parte dos nossos objetivos.

A maneira como fomos criados pelos nossos pais/responsáveis, as experiências

que tivemos ao longo da nossa vida, o quanto fomos amados, ouvidos, e tivemos nossas
necessidades atendidas enquanto seres humanos são alguns dos diversos fatores
envolvidos no processo de construção da nossa autoestima. Estes fatores podem
contribuir para que cresçamos com uma visão convicta e segura de nós mesmos, de
quem somos e o que buscamos, ou ainda, reforçar pensamentos negativos, hábitos
inseguros, duvidosos, destrutivos, com autocobranças excessivas, com tendência a sentir
vergonha, rejeição, sentimento de incapacidade, timidez e dificuldade para aceitar ou
reconhecer nossas limitações.

A falta de confiança em si mesmo, o medo da rejeição, a timidez excessiva, o

perfeccionismo e a tendência à procrastinação, além da dificuldade em reconhecer
suas próprias conquistas, fazem com que a pessoa com baixa autoestima tenha,
frequentemente, o hábito de se comparar com as outras pessoas, e a buscar
constantemente por elogios e reconhecimentos externos, além de, geralmente buscar
culpados para seus erros e problemas.

O risco de nos aproximarmos das pessoas com esses objetivos é que, acabamos
condicionando aos outros a possibilidade de sermos felizes e aceitos. Essa projeção e
prospecção pode fazer com que nos aproximemos de pessoas e relacionamentos
tóxicos, abusivos, aceitando migalhas emocionais, pois, ficamos a mercê daquilo que o
outro nos oferece...
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 Sendo assim, é muito importante que tenhamos valores e objetivos coerentes
com aquilo que queremos para nossa vida, prestando atenção se o que estamos fazendo
no nosso dia a dia, está nos aproximando ou nos afastando dos mesmos. Nesse contexto,
se nossa autoestima estiver abalada, é bem comum aceitarmos e tolerarmos situações,
falas e relacionamentos em geral, dos quais dificilmente toleraríamos se tivéssemos boa
autoestima.

Como podemos trabalhar a autoestima então?

Primeiramente precisamos compreender os 4 pilares que formam a autoestima:

 Autoconceito – é tudo aquilo que você pensa/percebe sobre si mesmo, é a visão

que você construiu de si mesmo;
 Autoimagem – é a opinião que você tem da sua aparência física;
 Autorreforço – é tudo aquilo que você faz/permite ou não para se premiar e
gratificar;
 Autoeficácia – é o quanto de confiança você tem em si mesmo;

Melhorar a autoestima envolve hábitos e ações diárias, dentro do alcance da

realidade de cada um, para buscar fortalecer esses pilares acima mencionados. O
autoconhecimento trabalhado em terapia é muito importante para auxiliar nesse
processo, onde buscamos valorizar e reconhecer mais cada passo e conquista
alcançados, valorizando e cuidando do seu corpo, reconhecendo nossa capacidade de
resolver problemas e realizar diferentes atividades, pois afinal, todos temos facilidades
ou dificuldades para diferentes contextos, não esquecendo que podemos fortalecer tudo
aquilo que temos mais familiaridade e proximidade.

Tendo sido feita esta introdução, tente preencher os pilares abaixo, na maneira
que você percebe-os hoje em si mesmo;

1) Autoconceito:
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2) Autoimagem:

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3) Autorreforço:
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4) Autoeficácia:
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A pessoa com uma boa autoestima não se chateia facilmente com críticas, pois,
ela sabe do seu real valor, e as críticas externas podem a ajudar a fortalecer o
conhecimento que ela tem sobre ela mesma, em sua essência;
A pessoa com boa autoestima não busca constantemente nos outros a
validação emocional, pois ela considera a opinião dos outros, porém, não deixa de
fazer o que precisa e o que considera como certo para sua vida;
A pessoa com boa autoestima sabe dizer não quando preciso, pois reconhece
seus limites;
A pessoa com boa autoestima não evita conversas difíceis, pois sabe que elas
são importantes e necessárias se ela quer viver de acordo com seus objetivos e
propósitos de vida, sabendo se impor sempre que necessário.
A pessoa com boa autoestima aprendeu a se cobrar menos, pois ela sabe que
faz o que pode, com o que ela tem de recursos disponíveis no momento;
A pessoa com boa autoestima aprendeu a cuidar da sua saúde física assim
como a emocional, se exercitando periodicamente e aprendendo a apreciar suas
qualidades e seus pontos fortes diariamente enquanto pessoa,
A pessoa com boa autoestima aprendeu a ser realista, vive de acordo com suas
possibilidades e recursos que dispõe hoje, pois sabe que está em constante mudança!

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