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Aula 08 Cateterismo Vesical Balanco Hidrico Acesso Venoso Periferico1678310235
Aula 08 Cateterismo Vesical Balanco Hidrico Acesso Venoso Periferico1678310235
Objetivos:
• Promover esvaziamento vesical na retenção urinária (neurológicas e pós-
anestésicas);
• Realizar coleta de amostra de urina para exames.
Materiais:
• Luva estéril;
• Cateter vesical com calibre adequado ao paciente;
• Seringa de 20 ml (sexo masculino);
• Xilocaína gel;
• Pacote de cateterismo vesical ( contem cuba rim, cúpula, pinça);
• Pacotes de gazes estéreis;
• Almotolia com antisséptico (PVP ) Polvidine tópico;
• Comadre;
• Biombo s/ n Agulha 40x12.
No sexo masculino:
• Colocar 20 ml de xilocaína gel na seringa;
• Colocar agulha e retirar o ar;
• Retirar a agulha, introduzir a xilocaína na uretra.
No sexo feminino:
• Manter paciente em posição dorsal com os MMII flexionados;
• Lubrificar com a xilocaína o cateter;
• Introduzir sonda na uretra por aproximadamente 10 cm, utilizando mão dominante
estéril.
Objetivos:
• Controlar débito urinário;
• Manter pertuito uretral nas obstruções urinárias anatômicas ou funcionais
prolongadas;
• Realizar irrigação vesical em casos de cirurgias da próstata;
• Instilar medicamentos na bexiga.
Método:
• Lavar as mãos;
• Reunir o material;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Abrir pacote contendo o coletor sistema fechado e deixa-lo preso no leito;
• Manter paciente em posição dorsal (sexo feminino com MMII flexionados e
afastados; sexo masculino MMII estendidos e afastados);
• Abrir campo entre os MMII e nele colocar todos os materiais estéreis a serem
utilizados;
• Desprezar PVPI em lixo e após colocar uma proporção na cúpula;
• Calçar luvas estéreis;
• Testar cuff da sonda;
• Realizar a antissepsia da região com gazes embebidas na solução com auxílio da pinça
utilizando as técnicas anteriores;
• No sexo masculino injetar 20 ml de xilocaína conforme técnica anterior;
• Em sexo feminino lubrificar a sonda na xilocaína;
• Introduzir o cateter até a saída da urina, dobrar sonda;
BALANÇO HÍDRICO
Material:
• Impresso próprio;
Descrição da Técnica:
Controlar os ganhos e perdas do cliente nas 24 horas da seguinte forma:
Exemplo:
O cliente recebeu 1.200 ml entre dieta e medicações e eliminou 980 ml entre diurese e
drenagens;
1.200 ml - 980 ml = 220 ml;
O Balanço das 24 horas neste caso é positivo, pois o cliente teve mais ganho do que
perdas.
• Anotar o resultado final na folha de controles, comunicando ao enfermeiro de
plantão qualquer alteração.
1. Avaliação de risco:
• Considerar clientes restritos ao leito ou cadeira de rodas e aqueles com capacidade
debilitada de reposicionamento;
• Utilizar o método de avaliação de risco: Escala de Braden para assegurar uma
avaliação sistemática e padronizada por toda a equipe;
• Avaliar todos os clientes de risco no momento da admissão e em intervalos regulares;
• Identificar todos os fatores de risco, de forma a direcionar as medidas preventivas
específicas para cada um.
• Reposicionar o cliente restrito ao leito ao menos a cada duas ou três horas e o cliente
restrito a cadeira (cadeirantes) a cada hora;
• Documentar a utilização da escala para mudança de decúbito no prontuário de cada
cliente;
• Selecionar recursos que reduzam a pressão para cada cliente de risco, segundo suas
necessidades. Não utilizar almofadas tipo argola;
• Considerar o alinhamento postural, a distribuição do peso, balanço e estabilidade e o
alívio da pressão quando posicionar os clientes;
• Ensinar os clientes cadeirantes que são capazes a mudar a posição ou promover
manobras de alívio de pressão a cada 15 minutos;
• Utilizar recursos tipo trapézio ou forro de cama para elevar ou movimentar ao invés
de arrastar os clientes durante a transferência ou mudança de posição;
• Utilizar travesseiros ou almofadas de espuma para manter ás proeminências ósseas
como joelhos e calcâneos fora do contato direto com a cama ou próprio corpo;
Material:
• Bandeja de inox;
• Luvas de procedimento;
• Cateter vascular periférico (nº do calibre adequado);
• Bola de algodão;
• Almotolia de álcool a 70%;
• Garrote;
• Papel toalha;
• Fita adesiva;
• Polifix 02 vias;
Descrição da Técnica:
• Lavar as mãos;
• Reunir o material e levar próximo ao cliente;
• Orientar o cliente e/ou o acompanhante sobre o procedimento que será realizado;
• Posicionar o cliente de forma confortável;
• Escolher um acesso venoso de melhor calibre, preferencialmente no antebraço;
• Calçar luva de procedimento;
• Garrotear o membro a ser puncionado, acima do local da punção (evitar garrotear
direto sobre a pele o cliente, colocar uma folha de papel toalha ou garrotear sobre a manga
da roupa para tornar a técnica mais confortável para o cliente);
• Realizar antissepsia do local de punção com algodão embebido em álcool a 70% em
movimentos únicos do distal para o proximal;
• Abrir o invólucro do dispositivo e certificar-se da integridade do mesmo, segurando-o
pela parte distal;
• Segurar a pele firmemente com a mão não dominante, enquanto segura o cateter
com a outra mão. Inserí-lo na pele com o bisel voltado para cima, em ângulo de 30º, cerca de
1 cm abaixo do local de introdução no vaso, no trajeto da veia;
• Quando observar retorno venoso (refluxo), avançar o cateter para dentro da veia,
mantendo o eixo do cateter e em seguida, ir retirando a agulha guia gradualmente;
• Soltar o garrote;
• Conectar o polifix já salinizado com SF 0,9%;
• Fixar o cateter com a fita adesiva, evitando movimentos no local puncionado para
não traumatizar ou perder a inserção;
• Abrir uma das vias do dispositivo para uma rápida “lavagem” na extensão com SF
0,9% para evitar obstrução do acesso por formação de coágulo;
• Colocar a data e o período sobre a fixação para controle de 72 horas;
• Reunir o material e descartar no lixo, a agulha guia do cateter no coletor de perfuro
CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Atualmente sabemos que para infundir as medicações endovenosas, podemos contar
com o auxílio da bomba de infusão, porém é necessário sabermos "calcular" o número de
gotas que serão administradas por minuto.
Descrição da Técnica:
• Ler atenciosamente a prescrição médica e observar o que esta sendo solicitado;
• Preparar a solução/ medicação com técnica asséptica;
• Realizar o cálculo de gotejamento.
Exemplo 1
Quantas gotas deverão correr, em um minuto, para administrar 1.000 ml de soro
fisiológico (SF) 0,9% de 6 em 6 horas?
Fórmula:
Nº de gotas/ min.=
V
V= volume em ml
Tx3
T= tempo em horas
V= 1.000 ml
T= 6 horas
Nº de gotas/ min.= 1.000 = 1.000= 55,5 = 56 (*Regra do Arredondamento)
6x3 18
Exemplo 2
Fórmula:
Nº de microgotas/ min.= V V= volume em ml
T T= tempo em horas
Fórmula:
Nº de gotas/ min.= V x 20 Nº de minutos
V= 100 ml
Nº de minutos= 30
1ml= 20 gotas