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INSTRUÇÃO N. 8001.

2/2022- CG - GESTÃO DO
DESEMPENHO OPERACIONAL NA PMMG
LEI
INSTRUÇÃO N. 9.503 – CÓDIGO
8001.2/2022- DEDO
CG - GESTÃO TRÂNSITO BRASILEIRO
DESEMPENHO OPERACIONAL NA PMMG

(CEGESP - 2023) 1ª QUESTÃO – Em relação à Instrução n. 8001.2/2022-CG, que


estabelece parâmetros, organiza e disciplina a Gestão do Desempenho Operacional
na Polícia Militar de Minas Gerais, assinale a alternativa CORRETA:

A. ( ) Indicador de Homicídios Consumados: tem por finalidade verificar o número de


registros de homicídios consumados por 100.000 habitantes.
B. ( ) A GDO é parte do sistema de gestão da PMMG e encontra-se inserida no eixo
denominado Gerenciamento de Rotina, que pode ser entendido como o
desdobramento dos objetivos e iniciativas estratégicas, que traduzem mudanças
estruturais necessárias à sustentabilidade da Instituição.
C. ( ) Para cada indicador com desempenho insatisfatório (farol vermelho) no
acumulado anual, deverá ser elaborado um relatório A3 pelo respectivo Comandante
de Unidade/Fração. O relatório deve conter propostas para a neutralização ou
minimização das causas diagnosticadas, visando a solução dos problemas
identificados, definindo-se metas, ações, responsabilidades e prazos.
D. ( ) As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional são realizadas
quinzenalmente. No primeiro nível, os Comandantes de Companhias (Cia) e de
Pelotões (Pel) se reúnem com os seus Comandantes de Unidades, expondo os
resultados operacionais com base nos indicadores e metas estabelecidas,
apresentando estratégias e ações para manutenção ou melhoria dos desempenhos
diagnosticados.
LEI 9.503CG
DIRETRIZ N. 8001.2/2022- – CÓDIGO
- GESTÃODE TRÂNSITO BRASILEIRO
DO DESEMPENHO OPERACIONAL NA PMMG

(CESP - 2023) 2ª QUESTÃO – A Instrução nº 8001.2/2022-CG, que


estabelece parâmetros, organiza e disciplina a Gestão do
Desempenho Operacional na Polícia Militar de Minas Gerais,
estabelece o Indicador de Apreensão de Armas de Fogo (IAF). Sobre
o IAF, assinale a alternativa CORRETA:

A. ( ) Será contabilizado o número de simulacros apreendidos em


todas as ocorrências policiais.

B. ( ) Serão considerados no cálculo do IAF as armas artesanais


apreendidas com conduzidos por crimes violentos.

C. ( ) As armas industrializadas apreendidas contarão para o IAF


somente com autores de Crimes Violentos conduzidos.

D. ( ) O disparo de arma de fogo em via pública e sequestro ou


cárcere privado, na modalidade tentado ou consumado, conta-se para
o cálculo do IAF.
LEI 9.503CG
DIRETRIZ N. 8001.2/2022- – CÓDIGO
- GESTÃODE TRÂNSITO BRASILEIRO
DO DESEMPENHO OPERACIONAL NA PMMG

3ª QUESTÃO – Com relação à Diretriz nº 8001.2/2022-CG, que estabelece


parâmetros, organiza e disciplina a Gestão do Desempenho Operacional na
Polícia Militar de Minas Gerais, marque a alternativa CORRETA.

A. ( ) A PMMG implementou em 2017 a primeira edição da Diretriz de Gestão


do Desempenho Operacional (GDO), com vistas a estabelecer uma
metodologia cientifica de análise, indicação de respostas e ações para
enfrentamento do fenômeno criminal e do grau de insegurança dos mineiros
B. ( ) Com o objetivo de manter a diretriz alinhada aos planejamentos
estratégicos da PMMG, bem como aprimorar os parâmetros de avaliação,
seleção de indicadores e ajuste de metodologia, foram realizadas revisões
nos anos de 2018 (2ª edição), 2019 (3ª edição) e 2020 (3ª edição revisada).
C. ( ) A GDO tem como fundamento apresentações analíticas, elaboração e
execução de ferramentas de resolução de problemas pelos gestores
operacionais da Instituição, numa dinâmica pragmática e numa interface
metodológica complexa e subjetiva.
D. ( ) O Gerenciamento pelas Diretrizes possui como um de seus objetivos a
busca pela melhoria da organização, rompendo da situação atual para uma
melhoria que proporcione os resultados esperados e necessários.
LEI 9.503CG
DIRETRIZ N. 8001.2/2022- – CÓDIGO
- GESTÃODE TRÂNSITO BRASILEIRO
DO DESEMPENHO OPERACIONAL NA PMMG

4ª QUESTÃO – A Diretriz nº 8001.2/2022-CG, que estabelece


parâmetros, organiza e disciplina a Gestão do Desempenho
Operacional na Polícia Militar de Minas Gerais, prevê que os
indicadores de desempenho estabelecidos para a Gestão do
Desempenho Operacional foram classificados em três
categorias. Marque a alternativa CORRETA quanto às
CATEGORIAS.

A. ( ) Indicadores de Crimes Violentos, Indicadores de Homicídio


Consumado e Indicadores de Furtos.
B. ( ) Indicador de Reação Imediata, Indicador de Apreensão de
Arma de Fogo e Indicador e Operação Lei Seca.
C. ( ) Indicadores de Resultado, Indicadores de Esforço e
Indicadores Táticos.
D. ( ) Indicadores Finalísticos, Indicadores de Ação Qualificada
e Indicadores Táticos.
PENAL COMUM

GABARITO

1 2 3 4
C B D C
INSTRUÇÃO Nº8001.2/2022 - CG
1 INTRODUÇÃO

• PREVENIR A CRIMINALIDADE, BEM COMO PRESERVAR A


ORDEM PÚBLICA E A PAZ SOCIAL, sempre constituiu, desde os
idos de 1775, a MISSÃO principal da Polícia Militar de Minas Gerais
(PMMG). O modo para a concretização desse ideal tem se
modernizado, ao longo desses quase dois séculos e meio de
existência da Corporação.

• Atenta às necessidades e expectativas da sociedade e


principalmente do cidadão, a Polícia Militar tem aprimorado os
processos organizacionais, com vistas a otimizar o seu
desempenho nas diversas áreas de gestão e manter perene o
ganho de performance retratado pelos indicadores de segurança
pública, principalmente a partir de 2016.
• Assim, implementou em 2015 a primeira edição da Diretriz de Gestão do
Desempenho Operacional (GDO), com vistas a estabelecer uma metodologia
cientifica de análise, indicação de respostas e ações para enfrentamento do
fenômeno criminal e do grau de insegurança dos mineiros.

• O estabelecimento da diretriz foi precedido por estudos de experiências exitosas, no


campo da segurança pública, desenvolvidas em outros países e no Brasil.

 Nova Iorque: anos 1990 - Estrutura de gerenciamento que consistia no emprego de


SIG (Sistemas de Informação Geográfica) para mapeamento do crime e
identificação dos problemas, valendo-se de uma ferramenta denominada
COMPSTAT (Computerized Comparison Crime Statistics).

 Colômbia: em 1995 - A polícia de Bogotá estabeleceu uma política de controle


criminal denominada “Segurança Cidadã”, que tinha seu foco na prevenção e
gestão de riscos, buscando conhecer e agir sobre as causas da criminalidade, de
forma a minimizar as oportunidades delitivas.

 Minas Gerais: ano 2000 - A concepção de uma gestão baseada em uma rotina de
reuniões entre os responsáveis pelo planejamento e execução do policiamento se
deu no ano 2000, em uma experiência batizada de “POLÍCIA PARA
RESULTADOS”.
• Assim, partindo dessa análise temporal e com base nas
experiências obtidas ao longo desses anos, o Comando
da Polícia Militar de Minas Gerais, percebendo a
necessidade de otimização e padronização da
metodologia de acompanhamento e avaliação de
resultados operacionais na Instituição, estabeleceu no ano
de 2015 a Diretriz de Gestão do Desempenho
Operacional.

• Com o objetivo de manter a diretriz alinhada aos


planejamentos estratégicos da PMMG, bem como
aprimorar os parâmetros de avaliação, seleção de
indicadores e ajuste de metodologia, foram realizadas
revisões nos anos de 2017 (2ª edição), 2019 (3ª edição) e
2020 (3ª edição revisada).
• A figura 1 retrata, em um lapso temporal, as políticas de segurança
pública e a variação da Taxa de Crimes Violentos entre o ano 2000 e
o ano de 2020. Percebe-se que, a partir de 2016, após à implantação
da metodologia da GDO, houve uma redução contínua do número de
crimes violentos.
2 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

• A GDO é parte do sistema de gestão da PMMG e encontra-se


inserida no eixo denominado Gerenciamento pelas Diretrizes, que
por sua vez pode ser entendido como o desdobramento dos
objetivos e iniciativas estratégicas, que traduzem mudanças
estruturais necessárias à sustentabilidade da Instituição.

• O Gerenciamento pelas Diretrizes possui como um de seus objetivos


a busca pela melhoria da organização, ROMPENDO DA SITUAÇÃO
ATUAL PARA UMA MELHORIA QUE PROPORCIONE OS
RESULTADOS ESPERADOS E NECESSÁRIOS.

• Esta Instrução segue o direcionamento instituído pela Diretriz nº


3.02.02/09-CG que estabelece normas gerais para as atividades de
coordenação e controle a serem realizadas no âmbito da Polícia
Militar de Minas Gerais.
3 A GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL

• A Gestão do Desempenho Operacional surgiu da necessidade


de estabelecer, na PMMG, uma metodologia científica de
análise do fenômeno criminal, indicação de respostas/ ações
para contenção e minoração da problemática criminal e do
grau de insegurança da população.

• A GDO tem como fundamento apresentações analíticas,


elaboração e execução de ferramentas de resolução de
problemas pelos gestores operacionais da Instituição, numa
dinâmica pragmática e numa interface metodológica
simplificada e objetiva.
• As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional são realizadas
MENSALMENTE.

• NO PRIMEIRO NÍVEL, os Comandantes de Companhias (Cia) e de


Pelotões (Pel) se reúnem com os seus Comandantes de Unidades,
expondo os resultados operacionais com base nos indicadores e metas
estabelecidas, apresentando estratégias e ações para manutenção ou
melhoria dos desempenhos diagnosticados.

• O SEGUNDO NÍVEL consiste em reuniões com apresentação de dados


e informações das Unidades de Execução Operacional (UEOp) aos
respectivos Comandantes de Unidade de Direção Intermediária (UDI).
Por fim, o TERCEIRO E ÚLTIMO NÍVEL da GDO consiste na
apresentação de Comandantes de UEOp pré-selecionados, conforme
critérios técnicos de aferição de resultados, ao Comando-Geral,
acompanhados dos respectivos Comandantes de UDI, conforme
demonstra a figura a seguir.
4 INDICADORES DE DESEMPENHO

• Os indicadores de desempenho estabelecidos


para a Gestão do Desempenho Operacional
foram classificados em três categorias sendo:
INDICADORES DE RESULTADO,
INDICADORES DE ESFORÇO E
INDICADORES TÁTICOS.
4.1 INDICADORES DE RESULTADO

• Os indicadores de resultado refletem A EFETIVIDADE OU O IMPACTO das


estratégias e ações desenvolvidas pelos órgãos do Sistema de Defesa Social no
combate à criminalidade em Minas Gerais.

 O INDICADOR DE CRIMES VIOLENTOS (ICV) E O INDICADOR DE HOMICÍDIOS


CONSUMADOS (IHC) SÃO INDICADORES MONITORADOS EM NÍVEL
GOVERNAMENTAL como parte da política de segurança pública do Governo do
Estado.

 O INDICADOR DE ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS NAS RODOVIAS


ESTADUAIS E FEDERAIS DELEGADAS (IAV) é monitorado pela PMMG
observadas as diretrizes governamentais para segurança no trânsito.

 O INDICADOR DE FURTOS (IF) trata-se de indicador monitorado pela PMMG, haja


vista seu impacto na SENSAÇÃO DE SEGURANÇA DA POPULAÇÃO.

 OS INDICADORES DE RESULTADO SERÃO MONITORADOS EM TODOS OS


NÍVEIS (ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL).
A) INDICADOR DE CRIMES VIOLENTOS:
Tem por finalidade verificar o número de crimes violentos por
100.000 habitantes. Para o cálculo deste indicador serão
incluídas no rol dos crimes violentos, em suas modalidades
tentado e consumado, as seguintes naturezas criminais: B
01.121 (Homicídio), B 01.148 (Sequestro ou Cárcere
Privado), C 01.157 (Roubo), C 01.158 (Extorsão), C 01.159
(Extorsão Mediante Sequestro), D 01.213 (Estupro), D
01.217 (Estupro de Vulnerável);

B) INDICADOR DE HOMICÍDIOS CONSUMADOS:


Tem por finalidade verificar o número de vítimas de
homicídios consumados por 100.000 habitantes;
C) INDICADOR DE FURTOS:
Tem por finalidade aferir o número de furtos por 100.000 habitantes;

D) INDICADOR DE ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS NAS


RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS DELEGADAS:
Tem por finalidade aferir o número de sinistros de trânsito com vítimas
nas rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas
Gerais, em relação à frota de veículos.

Para fins da GDO, no ICV e IHC NÃO SERÃO CONTABILIZADAS as


mortes por intervenção de agente do Estado, tampouco os homicídios
ocorridos em estabelecimentos destinados ao acautelamento de
pessoas (presos, apreendidos ou submetidos à medida de segurança),
devendo, no entanto, serem computadas para fins de divulgação das
estatísticas oficiais. De igual forma, os comandantes nos diversos
níveis devem estar atentos a essas ocorrências, haja vista, possíveis
reflexos delas decorrentes.
4.2 INDICADORES DE ESFORÇO

• Os indicadores de esforço buscam aferir, quantitativamente, as


ações desenvolvidas pelos gestores operacionais no emprego
de ferramentas de mitigação da ocorrência de crimes, bem
como, das ações de resposta quando de seu acontecimento.

• O rol dos indicadores de esforço é composto pelo INDICADOR


DE REAÇÃO IMEDIATA (IRI), INDICADOR DE APREENSÃO
DE ARMAS DE FOGO (IAF), INDICADOR DE EFETIVIDADE
NO CUMPRIMENTO DE DEMANDAS GERADAS VIA DISQUE
DENÚNCIA UNIFICADO (IDDU), INDICADOR DE
PREVENÇÃO AOS CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS
(IPCIA) E OPERAÇÃO LEI SECA (OLS).
A) INDICADOR DE REAÇÃO IMEDIATA:
Tem por finalidade verificar as atividades de resposta à sociedade,
em especial aos crimes violentos que mais incomodam a população
de Minas Gerais, por meio da busca constante e prisão dos autores
de tais crimes;

B) INDICADOR DE APREENSÃO DE ARMAS DE FOGO:

A finalidade do indicador é aferir a quantidade de armas de fogo


apreendidas com autores conduzidos;

C) INDICADOR DE EFETIVIDADE NO CUMPRIMENTO DE


DEMANDAS GERADAS VIA DISQUE DENÚNCIA UNIFICADO:

Aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas Gerais no


cumprimento de demandas geradas via Disque-Denúncia Unificado
(DDU);
D) INDICADOR DE PREVENÇÃO AOS CRIMES E
INFRAÇÕES AMBIENTAIS:

Tem por finalidade mensurar a quantidade de ações e


operações visando a redução dos crimes ambientais no estado
de Minas Gerais;

E) OPERAÇÃO LEI SECA:

Tem por finalidade aferir a quantidade de operações realizadas


conforme critérios de eficiência e eficácia, com vistas a reduzir
as mortes no trânsito, atuando em uma das principais causas
dos acidentes (embriaguez ao volante), apresentando o
esforço da Polícia Militar em procurar atuar diretamente nessa
atividade de fiscalização.
4.3 INDICADORES TÁTICOS

• As UDI de atividade-fim e UEOp DEVERÃO


definir indicadores específicos para
pactuarem com suas Unidades/Subunidades
subordinadas, os quais deverão ser
avaliados por ocasião das reuniões da GDO
nos níveis tático e operacional.
SÍNTESE DOS INDICADORES DA GDO
5 METODOLOGIA

•O desenvolvimento das atividades


relacionadas à GDO compreende a definição
das metas e acompanhamento dos
resultados alcançados pelas Unidades, a
realização de reuniões de avaliação dos
resultados dos indicadores, bem como, o
estabelecimento e monitoramento das ações
de enfrentamento aos problemas.
5.1 METAS PARA INDICADORES

• As metas para os indicadores da GDO serão divulgadas no Caderno


Metodológico e Desdobramento de Metas dos Indicadores da GDO para
o ano de referência, a ser elaborado pelo Centro Integrado de
Informações de Defesa Social (CINDS).

• As metas são estimadas com base nos RESULTADOS OBTIDOS NOS


ANOS ANTERIORES, NAS DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS PARA A
ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA E, AINDA, NA DINÂMICA SOCIAL
CONTEMPORÂNEA.

• A definição das metas das Regiões de Polícia Militar (RPM) para os anos
subsequentes, será estabelecida, a priori, com base no resultado de
cada indicador nos anos anteriores, considerando todas as UEOp. A
partir da média dos últimos resultados, aplica-se o método nomeado de
“Quartis Adaptados” (QA), em analogia ao conceito de “quartis”, utilizado
pela estatística.
Método dos Quartis adaptados

A partir da aplicação dos percentuais de aumento/redução, conforme o QA em que cada UEOp foi
enquadrada, obtém-se sua respectiva meta em valores absolutos para cada indicador. O cômputo
da meta da UDI é obtido pela soma das metas das UEOp subordinadas, com o que se calcula a
meta do respectivo indicador para a UDI.
Sugere-se aos Comandantes nos diversos níveis a utilização de parâmetros do método dos
“Quartis Adaptados” para o desdobramento das metas dos indicadores de suas respectivas
Subunidades.
5.2 GERENCIAMENTO DAS ATIVIDADES
5.2.1 NÍVEL OPERACIONAL
• Em nível operacional, caberá às SEÇÕES DE EMPREGO OPERACIONAL (P/3) DAS UEOP a
gestão dos processos relacionados à GDO, visando prestar assessoria oportuna e eficiente aos
respectivos Comandantes de Unidade, por meio da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das frações


subordinadas à UEOp, por meio da produção de relatórios mensais, com base nos indicadores
previstos nesta Instrução;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à efetivação


das reuniões mensais;

c) assessorar o Comando da Unidade no agendamento das reuniões e convocação dos


participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

d) receber, analisar e monitorar as ações de enfrentamento aos problemas apresentados pelas


frações subordinadas;

e) assessorar o Comandante da UEOp na preparação para as reuniões dos níveis tático e


estratégico, quando for o caso;

f) propor, conforme a realidade local, indicadores específicos para pactuarem com suas
Subunidades.
5.2.2 NÍVEL TÁTICO

• NO NÍVEL TÁTICO, caberá às P/3 DAS UDI a gestão dos processos relacionados à
GDO, visando prestar assessoria oportuna e eficiente aos respectivos Comandantes de
UDI, por meio da execução das seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das


Unidades subordinadas à UDI, por meio da produção de relatórios mensais, com base nos
indicadores previstos neste documento;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à


efetivação das reuniões mensais;

c) assessorar o Comando da UDI no agendamento das reuniões e convocação dos


participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

d) receber, analisar e monitorar as ações de enfrentamento aos problemas apresentadas


pelas Unidades/Frações;

e) assessorar o Comandante da UDI com informações pertinentes para a participação em


reunião do nível estratégico, quando for o caso;

f) propor, conforme a realidade regional, indicadores específicos para pactuarem com suas
UEOp subordinadas.
5.2.3 NÍVEL ESTRATÉGICO

• No NÍVEL ESTRATÉGICO, caberá à ASSESSORIA DE DESENVOLVIMENTO


ORGANIZACIONAL a gestão dos processos relacionados à GDO, visando prestar
assessoria oportuna e eficiente ao Comando-Geral, por meio da execução das
seguintes atribuições:

a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das


UDI e UEOp, com base nos indicadores previstos, mediante suporte do CINDS;

b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à


efetivação das reuniões mensais;

c) assessorar o Comando-Geral no agendamento das reuniões e convocação dos


participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

d) receber, analisar e monitorar as ações de enfrentamento aos problemas


apresentadas pelas UEOp convocadas para as reuniões;

e) assessorar o Comando na regulamentação, monitoramento e análise dos indicadores


operacionais descritos nesta Instrução.
5.3 DINÂMICA DAS REUNIÕES
• As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional obedecerão a uma dinâmica
específica para cada nível, conforme detalhado a seguir.

5.3.1 NÍVEL OPERACIONAL


• As reuniões do nível operacional serão realizadas MENSALMENTE pelas UEOp,
obedecendo ao calendário permanente da GDO, da seguinte forma:

a) todos os Comandantes de Cia (em caso de Batalhão) e de Pel PM (em caso de


Companhia Independente) deverão apresentar os dados e informações das suas
frações aos respectivos Comandantes de UEOp;

b) os Comandantes das demais frações da Unidade também poderão ser chamados


para apresentarem os respectivos resultados, conforme definição do Comandante da
UEOp;

c) participantes das reuniões:


- Comandante e Subcomandante da UEOp;
- Chefes das seções do Estado-Maior da UEOp;
- Comandantes de Companhias da UEOp;
- Comandantes de Pelotões/Setores e de Destacamentos, conforme definição do CMT
da UEOp;
- Convidados, a critério do Comando da UEOp.
5.3.2 NÍVEL TÁTICO
• As reuniões do nível tático serão realizadas MENSALMENTE pelas UDI de
atividade-fim, obedecendo ao calendário permanente da GDO, da seguinte
forma:

a) todos os Comandantes de UEOp deverão apresentar os dados e


informações das suas Unidades aos respectivos Comandantes de UDI;

b) os Comandantes de Companhias e Pelotões também poderão ser


chamados para apresentarem os respectivos resultados, conforme definição do
Comandante da UDI;

c) participantes das reuniões:


- Comandante e Chefe do Estado-Maior da UDI;
- Comandantes e Subcomandante das UEOp subordinadas;
- Chefes das seções do Estado-Maior da UDI;
- Chefes das seções de Inteligência (P/2) e de Emprego Operacional (P/3) das
UEOp subordinadas;
- convidados, a critério do Comando da UDI.
5.3.3 NÍVEL ESTRATÉGICO
• As reuniões do nível estratégico serão realizadas MENSALMENTE pelo
Comando-Geral, obedecendo ao calendário permanente da GDO, da seguinte
forma:
a) com base nos resultados divulgados MENSALMENTE pelo CINDS, o CHEFE DO
ESTADO-MAIOR (EMPM) selecionará e convocará, para a reunião,
COMANDANTES DE UEOP QUE ESTEJ AM OBTENDO DESEMPENHO
INSATISFATÓRIO EM UM OU MAIS INDICADORES, conforme parâmetros de
avaliação estabelecidos para cada indicador, e cujos resultados estejam impactando
no desempenho organizacional;
b) os Comandantes das UEOp, acompanhados dos respectivos Comandantes de
UDI, deverão apresentar os dados e informações das suas Unidades ao Comando-
Geral;
c) as Unidades que não conseguirem atingir, após a execução das atividades
previstas no RELATÓRIO A3, desempenho mínimo representado pelo FAROL
AMARELO (requer atenção) PODERÃO ser convocadas para nova reunião em nível
estratégico;
d) o Chefe do Estado-Maior poderá convocar para a reunião, Comandantes de UEOp
que estejam com resultados satisfatórios nos indicadores monitorados para
apresentação de boas práticas.
e) poderão ser convocados para as reuniões, Comandantes de UEOp que estiverem
apresentando resultados preocupantes em indicadores não previstos nesta Instrução, mas
que, por sua natureza, possam causar impacto significativo na segurança pública em nível
estadual ou regional;
f) participantes das reuniões:
- Chefe do Estado-Maior (EMPM);
- Diretor de Operacões (DOp);
- Comandante do Comando de Policiamento Especializado (CPE);
- Comandante do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv);
- Comandante do Comando de Policiamento de Meio Ambiente (CPMAmb);
- Chefes de outras UDI de atividade-meio, conforme definição do Chefe do EMPM;
- Chefe de Gabinete do Comando-Geral (GCG);
- Assessor Militar da Secretaria de Estado de J ustiça e Segurança Pública;
- Assessor de Desenvolvimento Organizacional (ADO);
- Comandantes das UEOp selecionadas, acompanhados dos respectivos Comandantes de
UDI;
- Chefes das Seções do EMPM;
- Chefe do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS);
- Chefe da Adjuntoria de Gestão Estratégica e Projetos da Assessoria de Desenvolvimento
Organizacional.
• A CRITÉRIO DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR A REUNIÃO EM NÍVEL ESTRATÉGICO
PODERÁ, EXTRAORDINARIAMENTE, OCORRER COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS
OS COMANDANTES DE UDI, BATALHÕES E COMPANHIAS INDEPENDENTES.
5.4 PREPARAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS REUNIÕES
• Durante as reuniões da GDO, conforme dinâmica descrita na
subseção anterior, os COMANDANTES DE UNIDADES/FRAÇÕES
DEVERÃO apresentar a análise dos resultados ACUMULADOS NO
ANO, até o ÚLTIMO DIA DO MÊS ANTERIOR À REUNIÃO,
procurando apresentar também dados e informações referentes a
períodos recentes (último mês e trimestre, por exemplo). Deverão ser
expostos diagnósticos, estratégias e propostas, utilizando o modelo
de apresentação padrão da GDO.

Para tanto, as apresentações deverão conter a análise dos resultados


dos indicadores descritos na Seção 4, conforme responsabilidades de
cada Unidade/fração, permitindo a:
a) identificação de problemas;
b) análise de problemas;
c) elaboração e revisão das estratégias adotadas;
d) avaliação sistemática das estratégias adotadas e seus
resultados.
5.4.1 ELABORAÇÃO DE ANÁLISE PARA A REUNIÃO DA GDO
• Previamente às reuniões, os Comandantes de Unidades/Frações envolvidos
deverão proceder a análise dos resultados dos indicadores sob sua
responsabilidade, comparando-os com as metas estabelecidas e procurando
diagnosticar as causas de desempenho insatisfatório, quando isto ocorrer.

• As principais deficiências, limitações e demandas de cada localidade devem ser


identificadas, para que sejam apresentadas, discutidas e pontuadas nas
reuniões.
• Assim, além das informações contidas no modelo de apresentação padrão,
deverão ser analisadas, sempre que possível, as seguintes variáveis:
a) motivação dos crimes;
b) relação dos crimes com quadrilhas e gangues;
c) principais características das quadrilhas e gangues, lideranças, integrantes,
receptadores de produtos de atividades criminosas, fornecedores de armas, dentre
outros fatores;
d) eficiência das estratégias e táticas adotadas na redução dos crimes e problemas
das frações;
e) principais óbices para atingimento das metas, contemplando fatores internos e/
ou externos.
5.4.2 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO A3

• Para cada indicador com desempenho insatisfatório (farol


vermelho)2 no acumulado anual, deverá ser elaborado um
relatório A3 pelo respectivo Comandante de Unidade/ Fração,
conforme modelo contido no Anexo B desta Instrução. O
relatório deve conter propostas para a neutralização ou
minimização das causas diagnosticadas, visando a solução dos
problemas identificados, definindo-se metas, ações,
responsabilidades e prazos.

• O relatório A3 é uma ferramenta que estabelece uma


metodologia para implementação da gestão PDCA (Plan, Do,
Check, Action). Sua elaboração e desenvolvimento conduz a
uma melhor compreensão do problema bem como à
visualização de novas medidas para eliminar ou mitigar seus
efeitos.
• A elaboração do relatório A3 não deve ser feita por apenas uma
pessoa. Recomenda-se que, durante sua construção, haja a
participação do estado-maior da Unidade, comandantes de
Companhia, Pelotão e Setores afetados e, ainda, militares que
possam contribuir de forma colaborativa para solução do
problema.

• O relatório A3 é uma das formas de cultivar o desenvolvimento


intelectual. Sua estrutura proporciona um entendimento sistêmico
do problema, conduzindo a um processo de raciocínio lógico para
definição das ações a serem implementadas buscando as
melhorias desejadas. A figura 4 esquematiza o processo de
solução de problemas baseado no pensamento A3.

• É RECOMENDADO QUE A ESTRATÉGIA DELINEADA PELO


RELATÓRIO A3 ABARQUE O PERÍODO DE ATÉ 90 DIAS.
• Durante a reunião da GDO, o relatório A3 será apresentado, analisado e,
após eventuais ajustes, aprovado pelo Comando responsável pela reunião.

• Nas reuniões seguintes, quando se tratar do nível tático ou operacional, o


Comandante de Unidade/fração responsável pelas ações contidas no
relatório A3, estabelecidas em reunião anterior, deverá apresentar os
resultados parciais ou finais das ações estabelecidas, propondo ajustes
sempre que necessário. Tal procedimento deverá ser executado até que
todas as ações sejam concluídas ou o resultado do indicador alcance o
desempenho “satisfatório” (farol verde) ou “requer atenção” (farol amarelo).

• Quando se tratar de relatório A3 estabelecido e aprovado em reunião do


nível estratégico, o Comandante de UEOp deverá remeter, mensalmente, à
Assessoria de Desenvolvimento Organizacional (até o dia 10 de cada mês)
informações atualizadas sobre o desenvolvimento das ações, para fins de
acompanhamento dos resultados. No caso da UEOp permanecer com o
desempenho insatisfatório ao final da vigência do relatório A3, deverá
remeter novo relatório até que a Unidade alcance, pelo menos, o farol
amarelo (requer atenção).
6 PRESCRIÇÕES FINAIS

* O CINDS DEVERÁ produzir e publicar RELATÓRIO MENSAL,


visando o cumprimento do calendário permanente da GDO,
contendo a análise dos resultados dos indicadores da GDO, com
detalhamento dos desempenhos por UDI e UEOp, conforme
padrões estabelecidos. No RELATÓRIO, DEVERÁ constar o
RANQUEAMENTO das UEOp dentro das respectivas UDI e o
RANQUEAMENTO GERAL das UEOp no Estado.

* O modelo de apresentação da GDO será disponibilizado pela


Assessoria de Desenvolvimento Organizacional, podendo ser
ajustado pelas Unidades para adequar-se às peculiaridades e
realidades locais, desde que obedecido o previsto na subseção
5.3 (Dinâmica das reuniões) desta Instrução.
6 PRESCRIÇÕES FINAIS

* As Unidades Especializadas (Btl ROTAM, BPE, Cia Ind PE etc) e


Unidades de Meio Ambiente e Trânsito Urbano e Rodoviário
também DEVERÃO desenvolver e participar das reuniões da GDO,
nos termos desta Instrução, respeitadas as respectivas
particularidades.

* Os RELATÓRIOS A3 apresentados e aprovados nas reuniões


DEVERÃO ser encaminhados, ATÉ O SEGUNDO DIA ÚTIL
SUBSEQUENTE, ao setor responsável pelo seu monitoramento,
conforme o nível correspondente, ou seja: P/3 DE UEOP (NÍVEL
OPERACIONAL), P/3 DE UDI (NÍVEL TÁTICO) OU ASSESSORIA
DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL (NÍVEL
ESTRATÉGICO).
*Os Comandantes de UEOp que participarem da reunião em nível
estratégico, em função de resultados insatisfatórios, poderão ser
novamente convocados a apresentarem os resultados obtidos após
decorrido determinado período, a critério do Comando-Geral.

* A participação de Comandantes de Pelotões destacados,


subordinados a Batalhões, e de Comandantes de Destacamento
subordinados a Batalhões e Companhias Independentes, em
reuniões de nível operacional, conforme situação prevista na alínea
“b” da subseção 5.2.1, somente poderá ocorrer quando não ensejar
em solicitação de cota extra pela respectiva UDI, nos casos em que
o militar fizer jus ao pagamento de despesas com diárias.

* Em todas as reuniões, as boas práticas e os casos de sucesso no


cumprimento das metas deverão ser exaltados e reconhecidos.
* As reuniões previstas na seção 5.3 devem ocorrer
preferencialmente de forma presencial, contudo, poderão ocorrer on-
line por intermédio de plataforma destinada para tal, desde que os
recursos tecnológicos disponíveis não comprometam a qualidade
das comunicações e apresentação dos dados.

* A ADO deverá desenvolver metodologia específica para


monitoramento dos resultados dos indicadores e das ações inseridas
no Relatório A3, a ser disponibilizada para todos os níveis de gestão.

*Os processos relacionados ao desenvolvimento da GDO, bem


como as documentações produzidas em virtude da reuniões nos
diversos níveis devem ser objeto de supervisão observada a Diretriz
de Coordenação e Controle nº 3.02.02/09–CG de 09Nov09.

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