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MANUAL TECNICO PARA O INSTRUTOR Da JKA
MANUAL TECNICO PARA O INSTRUTOR Da JKA
PARA O INSTRUTOR
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TRADUÇÃO DO “TTECHNICAL MANUALL FOR THE INSTRUCTTOR” da JAPAN KARRATE ASSOCIATION ‐ FEITO PELA JKA DOO BRASIL JANEIRO 20
011
ÍNDICE
Posições de Bases
Técnicas de Soco (TSUKI)
Chute de Frente (MAE GERI)
Posição de Base com Maior Peso Perna da Frente (ZENKUTSU‐DACHI)
Soco Inverso (GYAKU‐ZUKI)
Soco Avançando (JUN‐ZUKI ⁄ OI‐ZUKI)
Defesa Baixa (GEDAN BARAI)
Golpe com Reverso da Mão (URAKEN–UCHI)
Chute Lateral (YOKO–GERI)
Golpe com Cotovelo (EMPI–UCHI)
Defesa Alta do Rosto (JODAN–AGE–UKE)
Defesa do Peito com Antebraço (CHUDAN‐UDE‐UKE)
Posição de Base com Maior Peso Perna Traseira (KOKUTSU‐DACHI)
Defesa do Peito com a Faca da Mão (CHUDAN‐SHUTO‐UKE)
Tábua de soco (MAKIWARA)
A ARTE DO KARATÊ‐DO
KARATÊ‐DO – IDEIAS GERAIS
1. O que é KARATÊ‐DO
KARATÊ‐DO continua sendo uma prática da mente, mas, todavia, sua prática é muito
real na intensidade da sua execução e na realização de cada técnica. Seria
superficial interpretar que movimentar as mãos e os pés define o KARATÊ‐DO.
Sobriedade de pensamento é o portão da temperança nos acontecimentos do dia a
dia e cria uma agudeza precisa de todas as ações. É essencial sempre se esforçar. Os
fundamentos do KARATÊ‐DO, sua pureza e simplicidade que pode parecer monótona
e levar ao abandono da prática, todavia escondem uma complexidade que engana o
espírito para esforçar‐se na perseguição da ilusória perfeição inspirando futuro
comprometimento. Ninguém deve perder este comprometimento, os prêmios,
apesar de invisíveis, serão revelados. Recentemente, foi testemunhado que uma
pessoa não ligada intimamente à Arte se esforçou por além de 10 anos, alcançando
a verdadeira glória. Este espírito de esforço constante à busca da essência da arte,
com certeza, será de grande valor para toda a vida do praticante.
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Existem muitas técnicas no KARATÊ‐DO. São 10 tipos diferentes de socos. KATA, são
50. Tentar memorizar todos seria estabelecer uma expectativa demasiada. É
interessante observar que uma pessoa pode ter habilidades limitadas nos
fundamentos e mesmo assim ter facilidade para lutar (KUMITE) e para a competição,
o que equivale a correr atrás da própria sombra. A importância dos fundamentos
(KIHON) nunca será ressaltada o suficiente. Dar a devida importância ao KIHON
permite a um praticante ficar mais adiantado de quem parecia estar à frente no
início. Foi recentemente observado durante as competições que a vontade de
ganhar enfraquece o espírito e a potência como também leva alguns atletas a
proferir desacatos aos outros o que é percebido como uma perda de cortesia e boas
maneiras.
Técnicas velozes são inúteis sem KIME diferente de SUNDOME que é parar quando o
ataque atinge seu objetivo a uns poucos centímetros do alvo. A habilidade de
conseguir KIME necessita um treino diário, disciplina e autocontrole o que resulta na
própria vitória o que é melhor do que ser vitorioso contra alguém. No SHIAI‐KUMITE
aplicar o KIME consiste em soltar um golpe de explosão bem controlada antes de
atingir o KYU‐SHO (pontos fracos do corpo humano).
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e) Profundidade na pesquisa, criatividade e mente construtiva é algo
obrigatório;
f) Abnegação pessoal, interação cooperativa com outros, dedicação e
comprometimento para o avanço do KARATÊ‐DO são trunfos obrigatórios;
g) Manter sempre ao espírito a filosofia do Fundador e dos Mestres “não existe
nenhuma vantagem em atacar primeiro”.
e) Ensinar a elite como o atleta em geral – a abordagem tem que ser diferente;
j) Pode ter uma parte de defesa pessoal (GOSHIN GI) em certas ocasiões.
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e) Cada técnica deve incluir o seguinte: direção seguida pela técnica, gerar
velocidade, potência focada; tudo tem que ser feito corretamente;
f) Quando completa uma técnica de bloqueio o cotovelo deve ser
corretamente posicionado;
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mantido para poder usar a velocidade e potência máxima. Técnicas fortes e
eficientes provêm de uma boa posição de base. Após sua execução, deve ter
certa resistência na mudança para outro movimento ou posição que vai
depender da direção e do tipo da técnica utilizada. As posições de bases
foram historicamente criadas da pesquisa cuidadosa dos Mestres Pioneiros e
que acabaram sendo o alicerce do KARATÊ‐DO moderno.
b) Existem dois tipos de posições de base – uma que tem a sensação dinâmica
de empurrar os joelhos para fora e outra que tem a sensação dinâmica de
empurrar os joelhos para dentro. Em respeito à primeira, ambos os joelhos
empurram dinamicamente para fora enquanto a parte interna das coxas é
tensionada.
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e) Posição meio de lado invertida (GYAKU‐HANMI) – o quadril gira
completamente para o outro lado com a sensação das duas pernas
tensionadas para dentro.
a) Movimentação dos Pés (UNSOKU) deve ter uma clara distinção entre o uso da
perna de apoio e da perna que se mexe. O joelho e o tornozelo da perna de
apoio são completamente estendidos e a sola do pé é mantida plana no
chão. O pé da perna que se mexe desliza sem esforço no chão com a
sensação de ter espaço para uma só folha de papel deslizando entre os dois.
Um soco típico onde isto é mostrado é o soco para frente (OI‐ZUKI) que tem
grande aceleração e potência, mas se a sincronização entre pé e mão não for
correta será facilmente detectado pelo oponente e facilmente desviado
seguido de contra‐ataque.
c) Dar passo para frente & batendo o pé (FUMIDASHI & FUMIKOMI) – O passo para
frente é feito firmemente pela perna de apoio, e mantendo o quadril
paralelo ao chão. O pé que se mexe desliza sem esforço no chão.
A forte pisada (“pisão”) é executada puxando o joelho alto para cima e
usando a sola do pé, empurrando firmemente a perna para baixo. De vez em
quando, esta técnica pode ser utilizada em conjunto com a parte lateral
externa do pé (SOKUTO).
Deve ter uma clara distinção entre estas 2 técnicas.
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9. Mudanças de Direção (HOKOTENKAN)
a) O cotovelo deve ser o mais perto possível do corpo para máxima eficiência
em transmitir potência para a mão. Quando executando um soco, o ombro
não deve ser trazido para frente, mas mantido firmemente no lugar
tencionando a parte inferior do braço, e esta tensão não deve ser
comprometida enquanto o braço é esticado para frente.
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b) Para os estudantes mais avançados, a ênfase está na velocidade e rapidez
das mudanças do corpo como também dos bloqueios;
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12. Observação a Respeito do KATA.
O KATA não pode ser visto como um simples exercício físico. É uma maneira de
atingir disciplina em Arte Marcial e cultivar a Arte dele. Sem o KATA não há
progresso em verdadeiro KARATÊ‐DO. KATA representa o modelo ideal das técnicas
do KARATÊ: o respeito da sua essência, o aprendizado e proficiência do KATA.
Levando adiante 3 elementos emergem disto, tente emular respeito desta essência,
conhecimento e proficiência. Esta busca e constância no esforço para perfeição
pode ser aplicada na vida do dia a dia também.
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Adendo ‐ O que buscar com a prática do KATA
Muito tempo atrás em Okinawa foi dito que se levavam três anos para aprender um
KATA e era muito comum para Mestres serem proficientes em três a cinco KATA. O
conhecimento superficial de muitos KATA não era ideal, mas em compensação, a
prática se tornava monótona.
Cada KATA tem suas próprias características e elementos e é necessário praticar uma
variedade de KATA por estas razões. Cada pessoa tem seu próprio caráter e biótipo.
Portanto não é ideal que todos pratiquem o mesmo KATA. Sempre há um KATA
predileto e um que menos gosta. Cuidado deve ser tomado para examinar uma
variedade de KATA para estudar suas características, significado e aplicações das
técnicas e achar um que lhe é mais adequado. Idealmente, uma escolha de um ou
dois é melhor para poder aperfeiçoá‐los.
Mesmo o mais experiente praticante vai fracassar um dia. Quando isto ocorre, é
sábio de fazer o KATA devagar e dedicar tempo definindo sua compreensão, e de
buscar prazer na execução. Novas descobertas podem ser feitas desta maneira
como, por exemplo, mudanças do corpo. Quando praticar o KATA, sempre esforçar‐
se para assimilar os 3 pontos elementares que são: contraste nas manifestações de
potência, contração e expansão do corpo, mudanças de velocidade das técnicas.
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Elementos a serem considerados & Movimentos de KATA
NOME DO KATA PONTOS CARACTERÍSTICOS PONTOS TÉCNICOS
BASSAI DAI Penetrar a fortaleza do inimigo 2‐3 , 4‐5 bloqueios duplos
42 Espírito, potência e força viva na execução 8 sem grandes ajustes do pé
Posições desvantajosas se tornam posições vantajosas 19 chute empurrado (KEKOMI)
com situações de bloqueios duplos 23, 24 deslizar ambos os pés juntos na direção (YORI‐ASHI)
33, 35, 37 ambos os punhos terminam simultaneamente
em uma linha vertical (YAMA‐ZUKI)
38, 39 movimento de varredura do antebraço (SUKUI‐UKE)
KANKU DAI Defender em oito direções – várias mudanças de 17‐20, 22‐25 chute – após chute – pivô & sequência de
65 direção, pulos e deixar‐se cair, giros golpes para baixo
Contraste em velocidade, movimentos lento e rápido, 42 Joelhada enquanto esmurra o rosto (JODAN‐URA‐‐ZUKI)
contraste na potência, 43 deixe‐se cair (UDE TATE)
E contração ⁄ expansão do corpo
HANGETSU Movimentos das mãos e pés sincronizados com a 1‐5 movimentos dos pés típicos de meia‐lua (HANGETSU)
41 respiração 11‐12, 13‐14, 15‐16 defesas nível peito & baixa , rotação
Pés desenham uma meia lua avançando do pulso & agarrar
26, 32, 38 desenho alto e lento de meia lua
27, 28, 33, 34 cruzar pernas com chute & puxar punho
acima do ombro
ENPI Movimentos sugestivos do vôo das andorinhas 7‐8, 11‐12, 27‐28 mudanças de direção (HANTEN)
37 Leves & rápidas mudanças de direção e altura 14‐16 condução (SASOI)
Leveza e agilidade 36 pular enquanto muda de direção
Socos ascendentes (AGE‐ZUKI), socos com pulo para
frente, mudanças de direção
GANKAKU Guindaste em cima de uma rocha tentando atacar 1 bloqueio com mãos costa a costa, corpo lateralmente
42 levando o oponente para baixo (SOKUMEN‐AWASE‐UKE)
12, 13, 19, 20 ambos os braços “erguendo” afastando‐se
uma da outra (KAKIWAKE)
25, 29, 33 Guindaste em cima da rocha
JION Similar aos princípios Búdicos de força interior e 18, 26, 38, 46 mudanças de direção (KAITEN)
47 estabilidade e tranqüilidade externa 31, 32‐34 combinação GEDAN – CHUDAN – JODAN
Mudanças de direção 19, 21, 47 deslizar ambos os pés juntos na direção (YORI‐
Deslizar ambos os pés juntos na direção ASHI)
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Nota
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FUNDAMENTOS (KIHON) DO KARATÊ‐DO
KARATÊ usa o corpo inteiro e, portanto todas as suas partes podem praticamente
serem utilizadas tanto para defender como para atacar. O treinamento diário forte
e com o uso correto, as partes do corpo podem tornar‐se tão eficientes como
qualquer arma.
As mãos podem ser utilizadas fechadas como com o punho ou abertas. Formando
um punho é feito flexionando as pontas dos dedos para dentro apertando contra a
parte de cima da palma da mão, na base dos dedos. Apertar então firmemente para
dentro, até que o punho seja feito. Observar o diagrama a seguir.
Usando o lado do polegar, apertar firmemente contra o lado do indicador
flexionado. Isto é seguido por deslizar o polegar até que ele se apóie firmemente
contra os dois primeiros dedos flexionados. Como o dedinho da mão tem uma
tendência natural em relaxar, é importante mantê‐lo apertado o tempo todo.
Estes são as principais armas que se pode formar pela mão em um punho:
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acima do lábio superior (JINCHU), a têmpora ou área do peito. A mesma
aplicação e forma são usadas usando o dedo maior (NAKADARA‐IPPON‐KEN).
Uma mão aberta é formada por quatro dedos apertados firmemente juntos, com o
polegar dobrado para o lado interno da palma da mão tomando cuidado para
manter o punho firme e rígido.
e) Faca da mão (SHUTO). O lado externo da mão, da palma da mão até a ponta
do dedinho é usado com uma “faca” para golpear num movimento de
varredura para parar um ataque. A movimentação um pouco como se
tivesse um efeito de mola do cotovelo é essencial para executar este ataque,
executado para a têmpora, lado do pescoço ou boca do estômago como
também os braços.
f) Lado interno da Mão (HAITO). O lado interno ou lado do dedo indicador serve
para atingir o alvo. As aplicações dos movimentos são similares ao (e).
a) Bola do pé (KOSHI). Geralmente usado para chutar. Os dedos dos pés devem
ser curvados para trás e a base dos dedos onde tem o inicio da bola do pé
servem para bater o alvo. Este ataque é usado para área do queixo, o peito e
região do abdômen e a virilha.
b) Lado externo do pé (SOKUTO). Usado para técnicas como chute lateral (YOKO‐
GERI), chute lateral empurrado (KEKOMI), ou pisar firmemente com o pé
(“pisão”) (FUMIKOMI). Este é uma arma típica do KARATÊ. Existem muitas
aplicações diferentes para uso desta arma e os resultados são mais do que
previsíveis.
c) Calcanhar (ENSHO). Usado para chute para trás (USHIRO‐GERI) ou contra sendo
agarrado por trás ou contra um membro sendo torcido.
e) Joelho (HIZAZUCHI). Existem vários usos para este ataque – como para o
cotovelo e é especialmente eficaz – principalmente em lutas de distâncias
curtas (KUMITE) – para mulheres e crianças – para defesa pessoal. Execute‐o
nas áreas da virilha ou da coxa, ou após agarrar a cabeça do oponente
trazendo‐a para baixo executando o ataque simultaneamente.
Além do uso dos pés e das mãos como armas, a cabeça, a testa e os ombros,
como também qualquer outra parte do corpo podem muito bem servir para
golpear o objetivo. Em conclusão de estudos e pesquisas, qualquer parte do
corpo é apta a ser usada para atacar ou defender.
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POSIÇÕES DE BASE
1. Posições Gerais
Postura para Frente com Perna Traseira Dobrada Meio de Lado FUDO‐DACHI
2. Posições Naturais
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SOCOS (TSUKI)
O antebraço é usado como uma lança que é lançada para frente, em direção ao
rosto ou plexo solar do adversário como também para outros pontos. As duas
primeiras juntas do punho fechado (SEIKEN) devem ser usadas para a execução.
A potência deve ser usada eficientemente, portanto, não pode lançar o conjunto
braço‐mão num movimento de rotação abrindo o cotovelo (“swing”).
Três elementos fundamentais devem ser presentes:
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Execução do Soco Duplo, mas ambas as as partes internas do punho são
voltadas uma para a outra numa posição vertical ‐ Soco Duplo com
Palmas Voltadas entre si (AWAZE‐ZUKI);
Ataque dos dois punhos, numa execução simultânea desde a posição
inicial do lado do quadril, em um movimento circular como em um
movimento de tesoura que se fecha ‐ Soco Tesoura (HASAMI‐ZUKI).
b) Abre a mão esquerda, com a palma da mão virada para baixo e com um
ligeiro ângulo. O braço esquerdo é esticado, mas não travado e a mão está
na frente do plexo‐solar. O punho direito está na direita do quadril do lado
do corpo (HIKITE), estabilizado para a ação (KATTE);
4. Pontos a Cuidar
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CHUTE DE FRENTE (MAE GERI)
Normalmente use a bola do pé para executar este chute para um oponente que
esteja de frente para você. As áreas do alvo são o plexo‐solar, a virilha ou o nível do
rosto.
Assim que o chute foi completado, a perna é puxada para trás na sua posição
original (HIKI‐ASHI).
Para poder voltar, o joelho tem que ser relaxado senão o chute não será forte.
A perna de apoio (SASAE‐ASHI) suporta o peso inteiro do corpo. O joelho é
levemente flexionado e o tornozelo deve ser firme e potente na sua função
de suporte.
A perna que chuta (KERI‐ASHI) mantém seu tornozelo firme, o joelho relaxado
e usa um extensivo movimento de explosão para ser executado.
Retratação – A proporção entre o chute e o movimento de puxar de volta é
3:7
A bola do pé, a base dos dedos do pé, o calcanhar ou a parte de cima do pé são
áreas a serem utilizadas para chutar. A bola do pé (KOSHI) e a base dos dedos do pé
podem ser utilizadas para chutar o plexo solar. O calcanhar é usado no chute
empurrado e penetrante para a área da coxa ou na articulação do joelho (GEDAN
MAE GERI KEKOMI). Isto pode ser muito eficiente. Mas geralmente o chute de frente
(MAE‐GERI) é geralmente utilizados em chutes nos níveis CHUDAN ou JODAN.
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Pratique ambos lados, esquerdo e direito. Trazer o joelho alto para cima
(KAIKOMI) é um principio fundamental das técnicas de chutes. Normalmente, os
principiantes tendem a cometer o erro de chutar longe, resultando em uma
posição do joelho afastado do tronco, afastado do seu eixo do corpo e o
movimento de explosão é perdido e o chute então se torna fraco. O treino
deveria enfatizar um chute alto de forma que os principiantes devam levantar o
joelho alto antes de executar o chute.
4. Pontos a Cuidar
6. Pontos a Cuidar
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POSIÇÃO PARA FRENTE (ZENKUTSU‐DACHI)
1. Pontos a Cuidar
3. Pontos a Cuidar
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SOCO REVERSO (GYAKU ZUKI)
d) Retorne para posição para frente orientada meio para o lado (HANMI) como
descrito em (b);
e) Retorne então para Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência para o outro lado.
2. Pontos a Cuidar
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SOCO COM PASSO (JUN‐ZUKI ⁄ OI‐ZUKI)
Quando executa este soco, o adversário provavelmente estará se movimentando,
portanto observe bem as movimentações do oponente e então ataque com
precisão. Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI) com uma distância
entre os pés superior à largura do quadril, faça um passo para frente formando a
Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI) e atacando com o mesmo braço do mesmo
lado que a perna que avançou. O ataque deve ser usando as duas juntas do punho
fechado (SEIKEN). O alvo pode ser para o rosto (JODAN), para o peito (CHUDAN). O
passo para frente é importante, mas empurrando com o pé de trás cria realmente
uma reação e o quadril se move para frente. O pé que fez o passo para frente deve
ser rápido, senão o oponente poderá facilmente ver o ataque e retaliar. O calcanhar
e a sola do pé deslizam sem esforço no chão, girando o quadril completamente e
empurrando lançando o braço para frente.
2. Pontos a Cuidar
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c) O punho esquerdo é puxado para trás para o lado esquerdo do quadril num
movimento rotativo. Simultaneamente, o antebraço direito num movimento
rotativo executa o ataque para frente;
d) Empurre o pé direito para trás e retorne na Posição para Frente à Esquerda
(HIDARI‐ZENKUTSU‐DACHI), e Defesa Esquerda para Baixo (HIDARI‐GEDAN‐BARAI);
e) Repita a sequência para o outro lado.
4. Pontos a Cuidar
25
virada para cima. O braço deve estar completamente estendido, com a parte
de baixo do braço tensionada;
d) Retorne para Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência para o outro lado.
2. Pontos a Cuidar
a) A parte superior do corpo quando está orientada meio para o lado (HANMI) é
mantida reta; não incline para frente;
b) Puxe o punho de volta completamente (HIKITE);
c) A mão que executa o bloqueio é posicionada na parte de baixo da orelha e
quando bloqueia para baixo num certo ângulo, relaxe o cotovelo;
d) A mão que bloqueia, usa um movimento de torção para bloquear com o
braço completamente esticado;
e) Não puxe o quadril para trás durante a execução.
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2. Pontos a Cuidar
a) Relaxe o cotovelo;
d) O pé da perna que chutou deve ser trazido de volta para sua posição original
como visto em (b);
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2. Pontos a Cuidar
FUMIKOMI (pisão): Levantar o joelho alto com o pé bem encaixado (KAIKOMI), usando
a lateral externa do pé (SOKUTO) e chute para baixo num movimento de pisar
fortemente para a femoral, canela ou parte de cima do pé do oponente.
4. Pontos a Cuidar
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GOLPE COM O COTOVELO (ENPI‐UCHI)
O antebraço deve ser firmemente flexionado para dentro para poder golpear para
frente, para trás e lateralmente, como também de baixo para cima ou vice‐versa. O
Golpe de Cotovelo Lateral (YOKO‐ENPI‐UCHI) é um dos Golpes com Cotovelo (ENPI‐
UCHI) nos quais o cotovelo é atirado firmemente lateralmente para atingir o alvo.
c) Puxe de volta firmemente o punho esquerdo até ele atingir o lado esquerdo
do quadril. Simultaneamente, o cotovelo direito firmemente se move em
uma linha reta para o lado direito do corpo, o antebraço direito fazendo um
movimento de rotação para dentro. A parte de trás do punho direito é
voltada para cima e no nível do mamilo direito.
2. Pontos a Cuidar
29
DEFESA ALTA DO ROSTO (JODAN AGE‐UKE)
b) Faça um passo para frente com o pé esquerdo ou faça um passo para trás
com o pé direito e forma Posição de Base para Frente à Esquerda (HIDARI‐
ZENKUTSU‐DACHI);
c) Traga o braço esquerdo cruzando fora do braço direito formando uma cruz
em frente do queixo, com a parte de trás do punho esquerdo virada para
frente. Puxe para de volta para trás o punho direito, girando o punho para
fora e esfregando o antebraço direito contra o lado direito do seu corpo até
ele atingir o quadril direito, com a parte de trás do punho virada para baixo.
Simultaneamente, o cotovelo esquerdo se move para cima ao longo da linha
do lado esquerdo do corpo até ele atingir o nível dos olhos, e o punho
esquerdo girando para dentro e terminando acima e na frente da testa. A
distância entre a articulação do punho e a testa é aproximadamente um
punho fechado, com a parte de trás do punho virada para trás;
d) Retorne para a posição vista em (b) e depois para Posição Natural com Pés
para Fora da Largura do Quadril (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a
sequência para o outro lado.
2. Pontos a Cuidar
b) Faça um passo para frente com o pé direito ou faça um passo para trás com
o pé esquerdo formando a Posição de Base para Frente à direita (MIGI‐
ZENKUTSU‐DACHI);
c) O punho esquerdo é puxado para trás para o lado esquerdo do quadril num
movimento de torção, com a parte de trás do punho virada para baixo.
Simultaneamente, o braço direito está em um ângulo reto e num
movimento circular, traga o punho direito para frente do ombro direito, com
a parte de trás do punho dirigida para frente. O punho direito está na altura
do ombro e a parte debaixo do braço direito está em tensão.
d) Retorne para a posição vista em (b) e depois para Posição Natural com Pés
para Fora da Largura do Quadril (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a
sequência para o outro lado.
2. Pontos a Cuidar
31
POSIÇÃO COM PESO ATRÁS (KOKUTSU‐DACHI)
1. Pontos a Cuidar
a) A perna da frente está esticada, mas não travada e com uma sensação que o
calcanhar desgruda do chão;
b) Deve se ter a sensação de puxar a perna de trás para fora como na posição
KIBA‐DACHI;
c) A largura desta posição é idêntica à largura da Posição do Cavaleiro (KIBA‐
DACHI);
d) Mantenha o busto numa postura lateral e reta;
e) A razão da repartição do peso entre a perna da frente e a de trás é de 30% /
70%; não se deve colocar muito peso na perna da frente;
f) Não levante o quadril nem o coloque para fora.
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1. Treino básico para Defesa do Busto com Faca da Mão (CHUDAN‐
SHUTO‐UKE)
b) Faça um passo para trás com o pé direito formando a Posição de Base com
Peso Atrás à direita (MIGI‐KOKUTSU‐DACHI); o busto fica numa posição lateral;
d) Retorne para Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência para o outro lado.
2. Pontos a Cuidar
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PRANCHA DE SOCAR (MAKIWARA)
c) Quando o impacto foi feito, enquanto a prancha volta do seu efeito de mola,
simultaneamente o cotovelo é solto enquanto o punho ainda continua
mantendo o contato com a prancha. Quando bate na prancha, o cotovelo
está ligeiramente flexionado, o ombro não deve esticar‐se durante a
execução.
34
e) Daa Posição paara Frente ((ZENKUTSU‐D
DACHI), use a rotação ddo quadril, ao
a passo
que da Posiçãão com Pesso atrás (KOKUTSU
O ‐DACH
HI) ou da PPosição paraa Frente
Meeio de Ladoo e Perna Trraseira Dobrada (FUDO‐D‐ ACHI), usee a transferência do
corpo para a Posição parra Frente (ZZENKUTSU‐DACHI
A ) com a rotação do o quadril
para acelerar a velocidadde.
5. Golpess e Outros
a) A faca
f da mão o (SHUTO), GGolpe com asa Costas doo Punho (URRAKEN‐UCHI) e Golpe
com cotovelo o (ENPI‐UCHHI) são ussados de uma u posiçãão que te em uma
angulação ou lateralmennte, utilizando Posição para Frentte (ZENKUTSU U‐DACHI),
Po
osição do Cavaleiro
C (K
KIBA‐DACHI) ou Posição com Pesso Atrás (K KOKUTSU‐
DACHI
A ). O esta abelecimennto da distância até a prancha é uum punho além da
praancha. A traajetória devve ser uma longa distân
ncia de bateer, usando também
t
a força
f centríffuga.
b) A parte
p intern
na ou exter na da área do pulso de
eve também
m ser treinaada para
meelhoramentto dos bloqqueios que são execu utados com
m parte interna ou
extterna do anntebraço.
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Manual Técnico para o Instrutor
1° de Junho de 2005