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MANUAL TÉCNICO

PARA O INSTRUTOR

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TRADUÇÃO DO “TTECHNICAL MANUALL FOR THE INSTRUCTTOR” da JAPAN KARRATE ASSOCIATION ‐ FEITO PELA JKA DOO BRASIL JANEIRO 20
011
ÍNDICE

A ARTE DO KARATÊ‐DO página 1

KARATÊ‐DO – IDEIAS GERAIS

1. O que é Karatê‐Do ShotoKan


2. Conhecimento da Arte do Karatê‐Do (Preparo Mental)
3. Expectativas do Instrutor JKA (Responsabilidades em Atitudes)
4. Elementos a Cuidar quando Ensina
5. Observação sobre Fundamentos (KIHON)
6. Princípios Essenciais dos Fundamentos (KIHON)
7. Observações sobre o Ensino das Bases
8. Movimentos dos Pés (UNSOKU)
9. Mudanças de Direção (HOKOTENKAN)
10. Posição do Cotovelo
11. Observações Relativas à KUMITE
12. Observações Relativas ao KATA
Adendo ‐ O que Esperar da Prática
‐ Elementos a Serem Considerados & Movimentos de Kata
‐ Nota

Fundamentos (KIHON) do Karatê‐Do página 13


COMO USAR AS MÃOS E OS PÉS

1. Como usar as Mãos


2. Como Usar os Pés

Posições de Bases
Técnicas de Soco (TSUKI)
Chute de Frente (MAE GERI)
Posição de Base com Maior Peso Perna da Frente (ZENKUTSU‐DACHI)
Soco Inverso (GYAKU‐ZUKI)
Soco Avançando (JUN‐ZUKI ⁄ OI‐ZUKI)
Defesa Baixa (GEDAN BARAI)
Golpe com Reverso da Mão (URAKEN–UCHI)
Chute Lateral (YOKO–GERI)
Golpe com Cotovelo (EMPI–UCHI)
Defesa Alta do Rosto (JODAN–AGE–UKE)
Defesa do Peito com Antebraço (CHUDAN‐UDE‐UKE)
Posição de Base com Maior Peso Perna Traseira (KOKUTSU‐DACHI)
Defesa do Peito com a Faca da Mão (CHUDAN‐SHUTO‐UKE)
Tábua de soco (MAKIWARA)
A ARTE DO KARATÊ‐DO
KARATÊ‐DO – IDEIAS GERAIS
1. O que é KARATÊ‐DO

Ganhar não é o objetivo principal do estudo do KARATÊ‐DO. A intensidade e o


esforço na prática servem para moldar a perfeição do caráter. O falecido Sensei
Funakoshi dizia que “Não existe vantagem nenhuma em atacar primeiro”. Esta
afirmação representa a essência profunda do KARATÊ‐DO Shotokan.

O KARATÊ‐DO estará verdadeiramente dominado quando se atingir uma profunda


sinergia entre a impalpável realidade do espírito e do caráter e o palpável
movimento das técnicas. Força e potência fluem através das mãos e dos pés, e com
a ajuda do corpo e de suas diversas armas chega à transmutação num momento
preciso da finalidade que é a realidade já que sua fonte permanece imaginária.
É esta dicotomia que cria unidade e o coração da Arte. Somar as qualidades técnicas
e espirituais é o verdadeiro KARATÊ‐DO.
A variedade de nível de direção cria um caminho para uso de músculos pouco
utilizados reafirmando o KARATÊ‐DO como atividade muito saudável. A intensidade
em gerar potência não deriva unicamente de demonstrações de força socando
sacos de areia ou tábuas de pancada (MAKIWARA) ou exibições de quebra de
madeiras ou tijolos de argila que não passam de puras exibições. Suas fundações
estão nos fundamentos e pilares da autodefesa, exercício e competições que se
mantém num equilíbrio e consequentemente resulta em saúde.
A idade, características corporais e personalidade do aluno praticante influenciarão
o desejo de permanecer mais perto de um determinado pilar, mas a exploração de
todos é melhor.

2. Conhecimento da Arte do KARATÊ‐DO (Preparo Mental)

KARATÊ‐DO continua sendo uma prática da mente, mas, todavia, sua prática é muito
real na intensidade da sua execução e na realização de cada técnica. Seria
superficial interpretar que movimentar as mãos e os pés define o KARATÊ‐DO.
Sobriedade de pensamento é o portão da temperança nos acontecimentos do dia a
dia e cria uma agudeza precisa de todas as ações. É essencial sempre se esforçar. Os
fundamentos do KARATÊ‐DO, sua pureza e simplicidade que pode parecer monótona
e levar ao abandono da prática, todavia escondem uma complexidade que engana o
espírito para esforçar‐se na perseguição da ilusória perfeição inspirando futuro
comprometimento. Ninguém deve perder este comprometimento, os prêmios,
apesar de invisíveis, serão revelados. Recentemente, foi testemunhado que uma
pessoa não ligada intimamente à Arte se esforçou por além de 10 anos, alcançando
a verdadeira glória. Este espírito de esforço constante à busca da essência da arte,
com certeza, será de grande valor para toda a vida do praticante.

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Existem muitas técnicas no KARATÊ‐DO. São 10 tipos diferentes de socos. KATA, são
50. Tentar memorizar todos seria estabelecer uma expectativa demasiada. É
interessante observar que uma pessoa pode ter habilidades limitadas nos
fundamentos e mesmo assim ter facilidade para lutar (KUMITE) e para a competição,
o que equivale a correr atrás da própria sombra. A importância dos fundamentos
(KIHON) nunca será ressaltada o suficiente. Dar a devida importância ao KIHON
permite a um praticante ficar mais adiantado de quem parecia estar à frente no
início. Foi recentemente observado durante as competições que a vontade de
ganhar enfraquece o espírito e a potência como também leva alguns atletas a
proferir desacatos aos outros o que é percebido como uma perda de cortesia e boas
maneiras.

As técnicas do KARATÊ‐DO e sua finalidade reside na habilidade de desenvolver foco


(KIME). Para atingir o alvo no menor tempo possível é preciso socar, golpear e
chutar poderosamente e isto deve refletir este foco, mas também bloquear.

Técnicas velozes são inúteis sem KIME diferente de SUNDOME que é parar quando o
ataque atinge seu objetivo a uns poucos centímetros do alvo. A habilidade de
conseguir KIME necessita um treino diário, disciplina e autocontrole o que resulta na
própria vitória o que é melhor do que ser vitorioso contra alguém. No SHIAI‐KUMITE
aplicar o KIME consiste em soltar um golpe de explosão bem controlada antes de
atingir o KYU‐SHO (pontos fracos do corpo humano).

O progresso no aprendizado vem de dominar uma técnica de cada vez e então de


passar para a próxima. Esta é a chave para o conhecimento profundo no KARATÊ‐DO.
O estudante em KARATÊ‐DO deve sempre manifestar moderação em todos os
extremos das suas emoções.

A prática do KARATÊ‐DO sempre foi historicamente reservada à nobreza. Tem um


dito popular que disse que começa com um cumprimento e termina com um
cumprimento, distinguindo a ARTE como sempre refletindo boas maneiras e
cortesia.
Técnicas e KATA sempre começam com uma defesa. Logo não há nenhuma
vantagem em atacar primeiro, tradução literal das palavras imortais “KARATE NI SENTE
NASHI” – em realidade isto significa que KARATÊ sempre começa com uma técnica de
defesa.

É simplesmente proibido exibir qualquer comportamento violento. Paciência e


humildade são as virtudes finais do KARATÊ‐DO.

3. Expectativas do Instrutor JKA (Responsabilidades em Atitudes)

a) Consciência e orgulho como Instrutor da JKA;


b) Todas suas ações na vida devemm refletir KARATÊ‐DO;
c) Em vez de virar um perito em técnicas, esforçar‐se para atingir a disciplina
do seu Way of Life (“Meu Modo de Vida” de Gichin Funakoshi);
d) Precisa tornar‐se um excelente modelo para os demais;

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e) Profundidade na pesquisa, criatividade e mente construtiva é algo
obrigatório;
f) Abnegação pessoal, interação cooperativa com outros, dedicação e
comprometimento para o avanço do KARATÊ‐DO são trunfos obrigatórios;
g) Manter sempre ao espírito a filosofia do Fundador e dos Mestres “não existe
nenhuma vantagem em atacar primeiro”.

4. Elementos a Observar quando Ensina

a) Boas maneiras, cortesia e sinceridade, moderação, honestidade intelectual;

b) Paciência, não desistir, prudência e atenção aos detalhes;

c) Evitar favoritismo ou preferência para certos indivíduos;

d) Idade, personalidade, e condição física dos membros, variação na maneira


de ensinar;

e) Ensinar a elite como o atleta em geral – a abordagem tem que ser diferente;

f) Não apontar somente os erros, mas também como corrigi‐los;

g) Aprendizado técnico e condicionamento físico são duas coisas distintas;

h) Não ensine unicamente suas técnicas preferidas, mas a melhor maneira de


executar as técnicas e não suas técnicas individuais;

i) Deve sempre manter equilíbrio entre os três elementos Fundamentos


(KIHON), KATA e KUMITE;

j) Pode ter uma parte de defesa pessoal (GOSHIN GI) em certas ocasiões.

5. Observação a Respeito dos Fundamentos (KIHON)

a) O nível de profundidade aumenta de acordo com a habilidade de cada um;

b) Técnicas de base devem ser explicadas em termos de por que são


executadas; explicação correta sobre a execução das técnicas certas vezes
cientificamente explicadas;

c) Postura correta e posições de base devem ser reforçadas com movimentos


dos pés que devem ser suavemente e silenciosamente executados;

d) Rotação de quadris e mudanças do corpo desde a iniciação da execução


deve ser mantida paralela ao chão e executadas com rapidez;

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e) Cada técnica deve incluir o seguinte: direção seguida pela técnica, gerar
velocidade, potência focada; tudo tem que ser feito corretamente;
f) Quando completa uma técnica de bloqueio o cotovelo deve ser
corretamente posicionado;

g) Assegure‐se que a distância correta seja determinada – tomando cuidado


para não ultrapassar o ponto de alcance nem afrouxar o movimento
executado;

h) Alvo do ataque deve ser claramente definido – ou na face (JODAN), no peito


(CHUDAN), ou abaixo do abdômen (GEDAN);

i) Regras específicas dos fundamentos (KIHON) se aplicam a todos, todavia


certas características individuais representam uma situação onde um
compromisso deve ser considerado.

6. Princípios Fundamentais dos Fundamentos (KIHON)

a) É importante preparar‐se já que alguém sempre vai encontrar um oponente


mais forte. Portanto um controle impecável e máxima eficiência da potência
é obrigatório para poder lidar com o oponente mais forte. A prática com a
ajuda de uma tábua de socar (MAKIWARA) ou saco de pancada é útil para
desenvolver mãos e pés, como também deve treinar diariamente para
dominar todas as técnicas;

b) Bom equilíbrio, concentração da potência, trajetória adequada na execução,


velocidade, rotação do quadril, levando o quadril para frente são os
elementos a serem aplicados na prática diária. Socar, golpear e chutar deve
ser executado com o quadril sendo o centro e a potência produzida pelo
corpo inteiro percorre através das mãos e dos pés;

c) Quando as técnicas são utilizadas, qualquer potência desnecessária deve ser


eliminada de forma a criar uma forte fonte de potência. Produzir uma massa
de potência é feita da seguinte maneira: 0‐10‐0 onde tem um súbito estouro
de potência seguido pela total relaxação do corpo, mas com uma mente
alerta e atenta, pronta para a próxima ação onde repete este processo
inteiro;

7. Observação a Respeito do Ensino das Posições de Base

a) Quando se efetua um bloqueio ou uma defesa, o corpo tem que estar em


um perfeito equilíbrio para que seja eficiente. Boa forma, base correta são
os alicerces para uma técnica forte e eficiente. A parte superior do corpo
deve ser mantida reta, o quadril paralelo ao chão e o equilíbrio deve ser

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mantido para poder usar a velocidade e potência máxima. Técnicas fortes e
eficientes provêm de uma boa posição de base. Após sua execução, deve ter
certa resistência na mudança para outro movimento ou posição que vai
depender da direção e do tipo da técnica utilizada. As posições de bases
foram historicamente criadas da pesquisa cuidadosa dos Mestres Pioneiros e
que acabaram sendo o alicerce do KARATÊ‐DO moderno.

b) Existem dois tipos de posições de base – uma que tem a sensação dinâmica
de empurrar os joelhos para fora e outra que tem a sensação dinâmica de
empurrar os joelhos para dentro. Em respeito à primeira, ambos os joelhos
empurram dinamicamente para fora enquanto a parte interna das coxas é
tensionada.

c) Tipos de posição – Posição Natural (SHIZENTAI),


Calcanhares Juntos em Posição Natural (MUSUBI‐DACHI),
Pés Juntos em Posição Natural (HEISOKU‐DACHI),
Pés para Fora da Largura do Quadril com Posição Natural (HACHIJI‐DACHI),
Pés Colocados em Forma de T com Posição Natural (CHOJI‐DACHI),
Pé de Trás com Angulação e Pé da Frente Reto em Posição Natural (RENOJI‐
DACHI),
Pés Paralelos na Largura dos Ombros com Posição Natural (HEIKO‐DACHI).
Tem também ‐ Postura para Frente (ZENKUTSU‐DACHI),
Postura para trás (KOKUTSU‐DACHI),
Postura do Cavaleiro Montando (KIBA‐DACHI),
Postura para Frente com Perna Traseira Dobrada Direcionada Meio de Lado
(FUDO‐DACHI),
Postura do Gato (NEKO‐ASHI‐DACHI),
Postura Meia‐Lua (HANGETSU‐DACHI),
Postura com Pés para Frente (SANCHIN‐DACHI),
Postura do Cavaleiro Montando com Pés para Fora (CHIKO‐DACHI),
Postura com Pés Cruzados (KOSA‐DACHI).

A relação de distribuição do peso entre a perna da frente e a perna traseira é a


seguinte – para Postura para Frente (ZENKUTSU‐DACHI) 6:4, para Postura para trás
(KOKUTSU‐DACHI) 3:7, para Postura para Frente com Perna Traseira Dobrada
Direcionada Meio de Lado (FUDO‐DACHI) e Postura do Cavaleiro Montando (KIBA‐
DACHI) 5:5, para Postura do Gato (NEKO‐ASHI‐DACHI) 2:8.

d) A rotação da posição meio de lado (HANMI) para posição de frente (SHOMEN)


e vice‐versa, tem que ser feita corretamente e no mesmo plano e com
precisão e com o quadril paralelos ao chão.

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e) Posição meio de lado invertida (GYAKU‐HANMI) – o quadril gira
completamente para o outro lado com a sensação das duas pernas
tensionadas para dentro.

f) Posição com Pés Cruzados (KOSA‐DACHI) – após um pulo ou um passo pulado


para frente, aterrissar com uma perna para frente imediatamente seguida
da outra, colocando o pé traseiro por trás do pé dianteiro para manter
equilíbrio. Se o peso está nos dois pés quando aterrissa pode provocar uma
perda do equilíbrio.

8. Movimentação dos Pés (UNSOKU)

a) Movimentação dos Pés (UNSOKU) deve ter uma clara distinção entre o uso da
perna de apoio e da perna que se mexe. O joelho e o tornozelo da perna de
apoio são completamente estendidos e a sola do pé é mantida plana no
chão. O pé da perna que se mexe desliza sem esforço no chão com a
sensação de ter espaço para uma só folha de papel deslizando entre os dois.
Um soco típico onde isto é mostrado é o soco para frente (OI‐ZUKI) que tem
grande aceleração e potência, mas se a sincronização entre pé e mão não for
correta será facilmente detectado pelo oponente e facilmente desviado
seguido de contra‐ataque.

b) Os dois pés deslizando simultaneamente (YORI‐ASHI) – postura e parte


superior do corpo permanecem inalterados, muda o corpo inteiro de frente
para trás ou vice‐versa, ou de um lado ao outro, os dois pés deslizando
simultaneamente. Use a perna oposta à direção que está indo para iniciar o
movimento e fluidamente deslize aproximadamente a distância de um pé
sem saltar, e com o quadril paralelo ao chão.

c) Dar passo para frente & batendo o pé (FUMIDASHI & FUMIKOMI) – O passo para
frente é feito firmemente pela perna de apoio, e mantendo o quadril
paralelo ao chão. O pé que se mexe desliza sem esforço no chão.
A forte pisada (“pisão”) é executada puxando o joelho alto para cima e
usando a sola do pé, empurrando firmemente a perna para baixo. De vez em
quando, esta técnica pode ser utilizada em conjunto com a parte lateral
externa do pé (SOKUTO).
Deve ter uma clara distinção entre estas 2 técnicas.

d) Ricochete (TSUGI‐ASHI) um pé puxa em direção á perna de apoio tornando‐se


então perna de apoio enquanto a outra perna se move tanto para frente ou
para trás.

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9. Mudanças de Direção (HOKOTENKAN)

a) Mudar de direção movendo‐se para o lado ou para trás: use a perna de


apoio como ponto central e efetue rotação de quadril para mudar de
direção. A planta do pé da perna de apoio deve ser mantida plana no chão,
especificamente o calcanhar.
b) Movendo‐se para trás – mudando o quadril em direção ao calcanhar do pé
traseiro que se torna então a perna de apoio, mantendo o quadril paralelo
ao chão e a parte superior do corpo reta para girar, faz girar mais facilmente.
Para facilitar o giro, o tornozelo do pé que gira tem que ser mantido
relaxado e não rígido.

c) Trazer um pé para o centro do corpo e efetuar um meio passo para mudar


de direção ‐ mantendo a parte superior do corpo inalterada, traga o pé
traseiro meio passo para o centro do corpo de forma que o conjunto pé,
quadris e cabeça formem uma linha reta e executem o pivô, como com a
rotação num giro para cima. Gire rapidamente para a próxima direção.

10. Posição dos Cotovelos

a) O cotovelo deve ser o mais perto possível do corpo para máxima eficiência
em transmitir potência para a mão. Quando executando um soco, o ombro
não deve ser trazido para frente, mas mantido firmemente no lugar
tencionando a parte inferior do braço, e esta tensão não deve ser
comprometida enquanto o braço é esticado para frente.

b) Quando executa um bloqueio, o cotovelo é posicionado ao longo do lado do


corpo e aproximadamente a um punho e ½ afastado do corpo e mantido
nesta posição o tempo todo.
Quando bloqueia desde posição lateral do corpo, a posição do cotovelo está
exatamente do lado do corpo. Isto também se aplica para o nível do busto
(CHUDAN) e nível da parte inferior ao abdômen (GEDAN).

11. Observação a Respeito do KUMITE

Existem diferentes tipos de KUMITE de acordo com diferentes níveis de KUMITE.


Deve ter uma compreensão das características e dos elementos próprios a cada tipo
de KUMITE, como também adquirir claramente os objetivos de cada tipo de prática.

1) KUMITE com 5 passos básicos (GOHON KUMITE) e


KUMITE com 3 passos básicos (SANBOM KUMITE).

a) O objetivo do exercício é dominar as técnicas de base de bloqueio e de


ataque em movimentação estruturada; ênfase está nos movimentos dos pés
como também dominar bloqueios e ataques;

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b) Para os estudantes mais avançados, a ênfase está na velocidade e rapidez
das mudanças do corpo como também dos bloqueios;

2) KUMITE com 1 passo básico (KIHON‐IPPON‐KUMITE)

a) O objetivo é bloquear técnicas de base e contra‐atacar de forma potente;


b) É necessário ter a devida conexão entre defender e contra‐atacar;
c) O entendimento correto da distância necessária para o contra‐ataque – cada
contra‐ataque tem sua própria distância correta, como também cada defesa
tem sua própria distância ideal de forma a ser seguida por diferentes contra‐
ataques específicos;
d) Dependendo da distância e posição do corpo para defender, uma rápida
decisão é necessária para escolher o contra‐ataque adequado;
e) O tempo certo na defesa – para ver os movimentos do oponente e esperar
até o último momento possível para iniciar o bloqueio, de forma rápida;
f) Ao executar uma defesa tente utilizar diferentes posições de base.

3) KUMITE semi‐livre (JIYU‐IPPON‐KUMITE)

a) É usado como exercício de transição para o KUMITE livre (JIHU KUMITE) e


como uma oportunidade para adquirir mais profundidade na prática do
KARATÊ‐DO;
b) Não há uma distância especificada para atacar ou defender, incrementando
desta forma a realidade da luta (KUMITE); defender e atacar são executados
numa mesma respiração representando simbiose entre defesa e ataque;
c) Só existe uma oportunidade para atacar ou defender, portanto bastante
cuidado deve ser tomado para obter maior eficiência;
d) A maneira eficiente de contra‐atacar deve ser executada com foco máximo,
e nas modificações das técnicas os movimentos dos pés e mudanças do
corpo devem ser praticados com diligencia.

4) KUMITE livre (JIYU KUMITE)


a) Praticar usando mudanças de distância engane o oponente entrando na sua
própria distância, então retalie com um ataque ou deixe o oponente atacar
primeiro e então retalie;
b) Como medir a oportunidade e tomar vantagem dela;
c) Mudança de técnicas e utilizando várias combinações;
d) Transformar uma defesa em ataque;
e) Estudo e aperfeiçoamento de GO‐NO‐SEN e SEN‐NO‐SEN (aplicação);
f) Controle e domínio de KYO e JITSU;
g) Tempo (“timing”).

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12. Observação a Respeito do KATA.

O KATA não pode ser visto como um simples exercício físico. É uma maneira de
atingir disciplina em Arte Marcial e cultivar a Arte dele. Sem o KATA não há
progresso em verdadeiro KARATÊ‐DO. KATA representa o modelo ideal das técnicas
do KARATÊ: o respeito da sua essência, o aprendizado e proficiência do KATA.
Levando adiante 3 elementos emergem disto, tente emular respeito desta essência,
conhecimento e proficiência. Esta busca e constância no esforço para perfeição
pode ser aplicada na vida do dia a dia também.

1. Comece e termine com um cumprimento;


2. KATA não é somente feito de técnicas; precisa ter constante fluidez nos
movimentos, como o sangue correndo nas veias;
3. Não há nenhuma mudança nos movimentos ou técnicas para simplesmente
acomodar‐se;
4. Não deve ter nenhuma exageração nos movimentos com o objetivo de
tentar criar esperado contraste nos movimentos;
5. Três elementos essenciais consistem em: contraste nas manifestações de
potência, contração e expansão do corpo, mudanças de velocidade das
técnicas;
6. A respiração deve ser sincronizada com movimentos correspondentes das
técnicas; combinações de técnicas devem ser feitas em uma só respiração;
7. Verificar que tem um número exato de movimentos (KYODO);
8. Contato visual correto que corresponde à direção da técnica; ter atitude
atenta e apurada irrupção da energia vocal (KIAI);
9. As mudanças de direção e a execução correta das mudanças de direção
devem ser demonstradas com ajuda tanto da rotação do quadril quanto da
perna de apoio, com suaves movimentos dos pés;
10. Para obter foco nas técnicas, o corpo inteiro tem que ser focado prestando
uma especial atenção nas mudanças de direção;
11. Características e significado de cada técnica devem ser claramente
demonstrados;
12. Deve‐se ter correta sequência das técnicas;
13. Evitar movimentos desnecessários quando muda de uma técnica para outra;
14. Deve ter várias repetições dos movimentos para poder demonstrar a
aplicação dos movimentos;
15. Uma contagem é igual a um movimento; esteja ciente do ritmo correto na
contagem;
16. Todas as técnicas de base devem ser fortes e precisas.

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Adendo ‐ O que buscar com a prática do KATA

Qualquer vida ou esporte marcial é uma montanha‐russa mental de emoções


contraditórias no seu seguimento, especialmente no que diz respeito à pratica do
KATA.

Portanto, deve ter acima de tudo paciência e constância na prática.

Muito tempo atrás em Okinawa foi dito que se levavam três anos para aprender um
KATA e era muito comum para Mestres serem proficientes em três a cinco KATA. O
conhecimento superficial de muitos KATA não era ideal, mas em compensação, a
prática se tornava monótona.

Cada KATA tem suas próprias características e elementos e é necessário praticar uma
variedade de KATA por estas razões. Cada pessoa tem seu próprio caráter e biótipo.
Portanto não é ideal que todos pratiquem o mesmo KATA. Sempre há um KATA
predileto e um que menos gosta. Cuidado deve ser tomado para examinar uma
variedade de KATA para estudar suas características, significado e aplicações das
técnicas e achar um que lhe é mais adequado. Idealmente, uma escolha de um ou
dois é melhor para poder aperfeiçoá‐los.

Mesmo o mais experiente praticante vai fracassar um dia. Quando isto ocorre, é
sábio de fazer o KATA devagar e dedicar tempo definindo sua compreensão, e de
buscar prazer na execução. Novas descobertas podem ser feitas desta maneira
como, por exemplo, mudanças do corpo. Quando praticar o KATA, sempre esforçar‐
se para assimilar os 3 pontos elementares que são: contraste nas manifestações de
potência, contração e expansão do corpo, mudanças de velocidade das técnicas.

Postura correta e inigualável espírito, olhar e enxergar o oponente imaginário como


também a compreensão do significado de cada técnica.

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Elementos a serem considerados & Movimentos de KATA
NOME DO KATA PONTOS CARACTERÍSTICOS PONTOS TÉCNICOS
BASSAI DAI Penetrar a fortaleza do inimigo 2‐3 , 4‐5 bloqueios duplos
42 Espírito, potência e força viva na execução 8 sem grandes ajustes do pé
Posições desvantajosas se tornam posições vantajosas 19 chute empurrado (KEKOMI)
com situações de bloqueios duplos 23, 24 deslizar ambos os pés juntos na direção (YORI‐ASHI)
33, 35, 37 ambos os punhos terminam simultaneamente
em uma linha vertical (YAMA‐ZUKI)
38, 39 movimento de varredura do antebraço (SUKUI‐UKE)

KANKU DAI Defender em oito direções – várias mudanças de 17‐20, 22‐25 chute – após chute – pivô & sequência de
65 direção, pulos e deixar‐se cair, giros golpes para baixo
Contraste em velocidade, movimentos lento e rápido, 42 Joelhada enquanto esmurra o rosto (JODAN‐URA‐‐ZUKI)
contraste na potência, 43 deixe‐se cair (UDE TATE)
E contração ⁄ expansão do corpo

JITTE Defesa contra bastão (BO) 1 – 7 bloqueio do punho e segura (TEKUBI‐OSAE)


24 Muito forte, potência vem do quadril, bloqueios 9‐10 deslizar ambos os pés juntos na direção (YORI‐ASHI)
contra bastão de madeira (BO) 10 antebraços altos, pronto (YAMA‐GAMAE)
11‐13 golpe com antebraço no nível do rosto (UCHIKOMI)
16, 17, 18 bloqueio do bastão (BO‐UKE)

HANGETSU Movimentos das mãos e pés sincronizados com a 1‐5 movimentos dos pés típicos de meia‐lua (HANGETSU)
41 respiração 11‐12, 13‐14, 15‐16 defesas nível peito & baixa , rotação
Pés desenham uma meia lua avançando do pulso & agarrar
26, 32, 38 desenho alto e lento de meia lua
27, 28, 33, 34 cruzar pernas com chute & puxar punho
acima do ombro

ENPI Movimentos sugestivos do vôo das andorinhas 7‐8, 11‐12, 27‐28 mudanças de direção (HANTEN)
37 Leves & rápidas mudanças de direção e altura 14‐16 condução (SASOI)
Leveza e agilidade 36 pular enquanto muda de direção
Socos ascendentes (AGE‐ZUKI), socos com pulo para
frente, mudanças de direção

GANKAKU Guindaste em cima de uma rocha tentando atacar 1 bloqueio com mãos costa a costa, corpo lateralmente
42 levando o oponente para baixo (SOKUMEN‐AWASE‐UKE)
12, 13, 19, 20 ambos os braços “erguendo” afastando‐se
uma da outra (KAKIWAKE)
25, 29, 33 Guindaste em cima da rocha

JION Similar aos princípios Búdicos de força interior e 18, 26, 38, 46 mudanças de direção (KAITEN)
47 estabilidade e tranqüilidade externa 31, 32‐34 combinação GEDAN – CHUDAN – JODAN
Mudanças de direção 19, 21, 47 deslizar ambos os pés juntos na direção (YORI‐
Deslizar ambos os pés juntos na direção ASHI)

11
Nota

Yasutsune AZATO (1827 – 1906)


Yasutsune ITOSU (1830 – 1915)
Kanryo HIGASHIONNA (1852 – 1915)

Gichin FUNAKOSHI (1868 – 1957) Instrutor Chefe Supremo da


Japan Karate Association

1879 Instruído por Yasutsune AZATO


1888 Instruído por Yasutsune ITOSU
1916 Introdução e demonstração no BUTOKUDEN de Kyoto
1922 Foi para Tókio para fazer uma demonstração de KARATÊ
* preferência para KANKU e SOCHIN

Chojun MIAGI (1888 – 1953) (GOJU‐RYU)

1902 Instruído por Kanryo HIGASHIONNA


Mais tarde, treinou em Fuzho, China
1929 Foi para Osaka e introduziu o nas universidades de Kyoto & Kansai
Instruiu Sanemi YAMAGUCHI
* preferência para SANCHIN e TENSHO

Kewa MABUNI (1889 – 1952) (SHITO‐RYU)

Instruído por Anko ITOSU


Instruído por Kanryo HIGASHIONNA
1934 Construiu o YOSHUKAN de Osaka
1942 Instrutor na Universidade de Toyo
* preferência para NIJUSHIHO, GOJUSHIHO e HYAKU HAPPO

A Japan Karate Association estabeleceu em 1956 um programa de formação de


Instrutores.
O falecido Instrutor Chefe Masatoshi NAKAYAMA e vários outros instrutores treinaram
duro e graças aos seus profundos esforços e dedicação em estabelecer os ideais do
KARATÊ, somos endividados a ele para sempre.

12
FUNDAMENTOS (KIHON) DO KARATÊ‐DO

COMO USAR AS MÃOS E OS PÉS

KARATÊ usa o corpo inteiro e, portanto todas as suas partes podem praticamente
serem utilizadas tanto para defender como para atacar. O treinamento diário forte
e com o uso correto, as partes do corpo podem tornar‐se tão eficientes como
qualquer arma.

1. Como Usar as Mãos

As mãos podem ser utilizadas fechadas como com o punho ou abertas. Formando
um punho é feito flexionando as pontas dos dedos para dentro apertando contra a
parte de cima da palma da mão, na base dos dedos. Apertar então firmemente para
dentro, até que o punho seja feito. Observar o diagrama a seguir.
Usando o lado do polegar, apertar firmemente contra o lado do indicador
flexionado. Isto é seguido por deslizar o polegar até que ele se apóie firmemente
contra os dois primeiros dedos flexionados. Como o dedinho da mão tem uma
tendência natural em relaxar, é importante mantê‐lo apertado o tempo todo.

Estes são as principais armas que se pode formar pela mão em um punho:

a) 2 primeiras juntas do Punho (SEIKEN). Este ataque é usado a maioria do


tempo. As duas juntas como também a ponta dos dedos flexionados formam
4 pontos que servem para atingir o alvo. No momento que o alvo é atingido,
a força do impacto é direcionada desde o antebraço diretamente para o
punho. É preciso tomar cuidado para manter o punho reto caso contrário a
força não poderá ser canalizada pelo punho. Pode provocar também danos
ao punho. Já que esta é a arma mais utilizada, é importante pegar um pouco
de tempo para desenvolver o punho.

b) Parte de trás do punho (URAKEN). As duas primeiras juntas, mas na parte do


avesso da mão servem para atingir o alvo. Geralmente o ataque é dirigido
para o rosto, lateralmente, ou usado para bloquear. A movimentação um
pouco como se tivesse um efeito de mola do cotovelo é essencial para
executar este ataque, executado verticalmente ou lateralmente.

c) Martelo (KENTSUI) também chamado (TETSUI). Usa‐se o lado do punho, do


lado externo do dedinho. Mesma aplicação que em (b).

d) Junta de um dedo do punho (IPPON‐KEN). Todos os dedos formam o mesmo


que em (a) exceto para o dedo indicador que está dobrado na segunda junta
e apertado com o lado interno do polegar. É usado para golpear a área justo

13
acima do lábio superior (JINCHU), a têmpora ou área do peito. A mesma
aplicação e forma são usadas usando o dedo maior (NAKADARA‐IPPON‐KEN).

Uma mão aberta é formada por quatro dedos apertados firmemente juntos, com o
polegar dobrado para o lado interno da palma da mão tomando cuidado para
manter o punho firme e rígido.

e) Faca da mão (SHUTO). O lado externo da mão, da palma da mão até a ponta
do dedinho é usado com uma “faca” para golpear num movimento de
varredura para parar um ataque. A movimentação um pouco como se
tivesse um efeito de mola do cotovelo é essencial para executar este ataque,
executado para a têmpora, lado do pescoço ou boca do estômago como
também os braços.

f) Lado interno da Mão (HAITO). O lado interno ou lado do dedo indicador serve
para atingir o alvo. As aplicações dos movimentos são similares ao (e).

g) Avesso da Mão (HAISHU). Para execução de blocagem, todavia se é usado


para o lado do abdômen, pode ser muito eficiente.

h) Lança da Mão (NUKITE). È formado pelos quatro dedos firmemente apertados


juntos e a ponta dos dedos é ligeiramente dobrada. Um empurrão é dado
com uma explosão de potência. Este ataca se executa para a área do peito,
os olhos, o plexo solar, e pode ser executado horizontalmente ou
verticalmente. Na mesma linha deste ataque tem outro similar onde todos
os dedos são flexionados exceto o dedo maior e o indicador. Este é chamado
de Ataque de Lança de Dois Dedos (NIHON‐NUKITE).

i) Palma (TEISHO). O calcanhar da palma da mão, com o punho dobrado


firmemente serve para atingir o alvo. Contra um soco ou chute, ele é
executado num movimento lateral ou para baixo. Também executado para o
queixo e linha da mandíbula, este ataque pode ser muito eficiente.

j) Cotovelo (ENPI). A execução é no queixo, área do peito, plexo solar, lado do


corpo ou para bloquear um soco. Existem muitos usos para esta técnica –
especialmente eficiente num combate de curta distância (KUMITE) – para
mulheres e crianças. Executado para cima ou para baixo, lateralmente, para
frente e para trás. Dependendo da direção, esta técnica tem diferentes
nomes como:
Verticalmente ‐ Golpe subindo com cotovelo (TATE‐ENPI)
Lateralmente ‐ Golpe lateral com cotovelo (YOKO‐ENPI)
Para trás ‐ Golpe para trás com cotovelo (USHIRO‐ENPI)
Para baixo ‐ Golpe para baixo com cotovelo (OTOSHI‐ENPI)
Circular ‐ Golpe circular com cotovelo (MAWASHI‐ENPI)

k) Antebraço (WANSHU). Às vezes chamado de Bastão (BO), usado


principalmente para bloquear ou para executar um movimento de
varredura, principalmente quando desenvolveu e preparou a área do punho.
14
Quando executado pode fazer danos e desencorajar o oponente. Existem
diferentes nomes dependendo dos aspectos do antebraço como segue:
Lado interno ‐ (URAWAN)
Lado externo ‐ (OMOTEWAN)
Parte superior ‐ (HAIWAN)
Parte inferior ‐ (SHUWAN)

2. Como Usar os Pés

Os pés como as mãos, e dependendo da utilização, podem infligir mais danos do


que se pode pensar.

a) Bola do pé (KOSHI). Geralmente usado para chutar. Os dedos dos pés devem
ser curvados para trás e a base dos dedos onde tem o inicio da bola do pé
servem para bater o alvo. Este ataque é usado para área do queixo, o peito e
região do abdômen e a virilha.

b) Lado externo do pé (SOKUTO). Usado para técnicas como chute lateral (YOKO‐
GERI), chute lateral empurrado (KEKOMI), ou pisar firmemente com o pé
(“pisão”) (FUMIKOMI). Este é uma arma típica do KARATÊ. Existem muitas
aplicações diferentes para uso desta arma e os resultados são mais do que
previsíveis.

c) Calcanhar (ENSHO). Usado para chute para trás (USHIRO‐GERI) ou contra sendo
agarrado por trás ou contra um membro sendo torcido.

d) Parte superior do pé (HAISOKU). Dobre os dedos do pé para baixo e usa a área


da base dos dedos para executar esta técnica que pode ser executada na
virilha.

e) Joelho (HIZAZUCHI). Existem vários usos para este ataque – como para o
cotovelo e é especialmente eficaz – principalmente em lutas de distâncias
curtas (KUMITE) – para mulheres e crianças – para defesa pessoal. Execute‐o
nas áreas da virilha ou da coxa, ou após agarrar a cabeça do oponente
trazendo‐a para baixo executando o ataque simultaneamente.

Além do uso dos pés e das mãos como armas, a cabeça, a testa e os ombros,
como também qualquer outra parte do corpo podem muito bem servir para
golpear o objetivo. Em conclusão de estudos e pesquisas, qualquer parte do
corpo é apta a ser usada para atacar ou defender.

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POSIÇÕES DE BASE

1. Posições Gerais

Posições Naturais – SHIZENTAI

 Calcanhares Juntos MUSUBI‐DACHI


 Pés para Fora da Largura do Quadril HACHIJI‐DACHI
 Pés Colocados em Forma de T CHOJI‐DACHI

Postura do Cavaleiro Montando KIBA‐DACHI

Postura para Frente ZENKUTSU‐DACHI

Postura para Trás KOKUTSU‐DACHI

Postura do Gato NEKO‐ASHI‐DACHI

Postura para Frente com Perna Traseira Dobrada Meio de Lado FUDO‐DACHI

Postura com Pé para Frente SANCHIN‐DACHI

Postura Meia‐Lua HANGETSU‐DACHI

2. Posições Naturais

Não há nenhuma intenção mostrada pelo corpo. Ficar de pé de forma muito


natural, mas com um estado de alerta, pronto para qualquer coisa, ataque ou
defesa em qualquer direção. Dependendo de como os pés estão posicionados,
existem nomes distintos, porém não há diferença alguma no seu propósito.

a) Pés para Fora da Largura do Quadril (HACHIJI‐DACHI). Os calcanhares direito e


esquerdo estão em linha reta, numa distância igual à largura do quadril, com
joelhos apontados para fora. Isto parece com o caractere japonês usado
para o número 8. Esta é uma Posição Natural Básica.

b) Pés Juntos HEISOKU‐DACHI. Os calcanhares e os dedões dos pés são mantidos


juntos.

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SOCOS (TSUKI)

O antebraço é usado como uma lança que é lançada para frente, em direção ao
rosto ou plexo solar do adversário como também para outros pontos. As duas
primeiras juntas do punho fechado (SEIKEN) devem ser usadas para a execução.

1. Diretrizes para seu Uso

A potência deve ser usada eficientemente, portanto, não pode lançar o conjunto
braço‐mão num movimento de rotação abrindo o cotovelo (“swing”).
Três elementos fundamentais devem ser presentes:

a) Menor distância possível com o alvo;


b) Máxima velocidade e agilidade;
c) Toda potência fornecida pelo corpo deve ser canalizada e liberada no
momento do impacto. No momento desta liberação, é crucial puxar
firmemente o outro punho para criar máxima velocidade e potência.
Durante a execução desta técnica, o antebraço esfrega contra o lado do
corpo, girando no momento que ele atinge seu alvo criando precisão e
distância mais curta para o alvo. Neste momento, quando o alvo é batido
com foco, todos os músculos do corpo estão tensos, especialmente a parte
de baixo do corpo e a parte inferior do abdômen. Se não há este foco de
potência, não haverá capacidade para aguentar o impacto. Neste caso, a
técnica se torna fraca.

2. Tipos de Soco – Soco Reto (CHOKU‐ZUKI)

Foi mencionado anteriormente uma maneira muito tradicional de como socar. A


zona de impacto consiste em a área imediatamente acima do lábio superior
(JINCHU), deste modo Soco Reto para o Rosto (JODAN CHOKU‐ZUKI). Existe também o
Soco Reto para o Peito (CHUDAN CHOKU‐ZUKI) e sendo a parte abaixo do abdômen
com alvo é chamado Soco Reto para Baixo (GEDAN CHOKU‐ZUKI). Outros tipos de
socos (TSUKI) são os seguintes:

 Trajetória é meio ‐ circulo para cima ‐ Soco Ascendente (AGE‐ZUKI);


 Trajetória é movimento lateral‐ Soco Circular (MAWASHI‐ZUKI);
 Trajetória é a mesma que o inicio do Soco Reto, mas o punho gira
somente pela metade de forma que quando esta técnica é completada,
o punho é voltado para a lateral – Soco Vertical (TATE‐ZUKI);
 Oposto do Soco Reto na medida em que o avesso do punho é voltado
para baixo – Soco Reto Punho para Baixo (URA‐ZUKI);
 Simultaneamente os punhos executam um Soco Reto, ambos os punhos
paralelos entre si – Soco Duplo (MOROTE‐ZUKI);

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 Execução do Soco Duplo, mas ambas as as partes internas do punho são
voltadas uma para a outra numa posição vertical ‐ Soco Duplo com
Palmas Voltadas entre si (AWAZE‐ZUKI);
 Ataque dos dois punhos, numa execução simultânea desde a posição
inicial do lado do quadril, em um movimento circular como em um
movimento de tesoura que se fecha ‐ Soco Tesoura (HASAMI‐ZUKI).

3. Treino básico para Socos (TSUKI)

a) Saindo da Posição Natural de Base com os Pés para Fora da Largura do


Quadril (HACHIJI‐DACHI, SHIZENTAI);

b) Abre a mão esquerda, com a palma da mão virada para baixo e com um
ligeiro ângulo. O braço esquerdo é esticado, mas não travado e a mão está
na frente do plexo‐solar. O punho direito está na direita do quadril do lado
do corpo (HIKITE), estabilizado para a ação (KATTE);

c) Puxe a mão esquerda para trás com um movimento rotativo e com a


sensação de puxar o oponente em direção do seu corpo. Simultaneamente,
o punho direito com a velocidade máxima e tomando a trajetória mais curta,
em um movimento rotativo do antebraço, atinge o alvo com as duas
primeiras juntas do punho fechado (SEIKEN). A parte de trás do punho direito
está voltada para cima e a parte de trás do punho esquerdo está voltada
para baixo;

d) Esta sequência se repete para o outro lado.

4. Pontos a Cuidar

a) Mantenha reta a parte superior do corpo;

b) O punho tem que ser feito corretamente e mantido apertado;

c) Pontaria correta para o alvo;

d) Os ombros não devem fornecer potência como também não devem


levantar ou serem empurrados para frente.

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CHUTE DE FRENTE (MAE GERI)

1. Diretrizes para seu Uso

Normalmente use a bola do pé para executar este chute para um oponente que
esteja de frente para você. As áreas do alvo são o plexo‐solar, a virilha ou o nível do
rosto.
Assim que o chute foi completado, a perna é puxada para trás na sua posição
original (HIKI‐ASHI).
Para poder voltar, o joelho tem que ser relaxado senão o chute não será forte.
 A perna de apoio (SASAE‐ASHI) suporta o peso inteiro do corpo. O joelho é
levemente flexionado e o tornozelo deve ser firme e potente na sua função
de suporte.
 A perna que chuta (KERI‐ASHI) mantém seu tornozelo firme, o joelho relaxado
e usa um extensivo movimento de explosão para ser executado.
 Retratação – A proporção entre o chute e o movimento de puxar de volta é
3:7

2. Tipos de Chute (KERI)

A bola do pé, a base dos dedos do pé, o calcanhar ou a parte de cima do pé são
áreas a serem utilizadas para chutar. A bola do pé (KOSHI) e a base dos dedos do pé
podem ser utilizadas para chutar o plexo solar. O calcanhar é usado no chute
empurrado e penetrante para a área da coxa ou na articulação do joelho (GEDAN
MAE GERI KEKOMI). Isto pode ser muito eficiente. Mas geralmente o chute de frente
(MAE‐GERI) é geralmente utilizados em chutes nos níveis CHUDAN ou JODAN.

3. Treino básico para Chute de Frente (MAE‐GERI) – 1ª parte

a) Saindo da Posição Natural com os Pés Juntos (HEISOKU‐DACHI, SHIZENTAI);


b) O pé esquerdo permanece sem mexer e a perna que será a de apoio deve
ser firmemente plantada. Trazendo o joelho direito num movimento rápido
para seu peito, a bola do pé está virada para o alvo, tomando cuidado que a
ponta dos dedos do pé não esteja apontada para baixo, e a sola do pé estará
nivelada com o chão;
c) Deve‐se ter uma sensação de transferir a potência para a bola do pé que
está aprontada para chutar. Use um aguçado movimento de explosão para o
ataque e assegure‐se de que a perna esteja esticada;
d) Após a execução do chute, retorne na posição como visto em (b);
e) Então, retorne na Posição Natural com os Pés Juntos (HEISOKU‐DACHI,
SHIZENTAI).

20
Pratique ambos lados, esquerdo e direito. Trazer o joelho alto para cima
(KAIKOMI) é um principio fundamental das técnicas de chutes. Normalmente, os
principiantes tendem a cometer o erro de chutar longe, resultando em uma
posição do joelho afastado do tronco, afastado do seu eixo do corpo e o
movimento de explosão é perdido e o chute então se torna fraco. O treino
deveria enfatizar um chute alto de forma que os principiantes devam levantar o
joelho alto antes de executar o chute.

4. Pontos a Cuidar

a) A parte superior do corpo e as costas devem ser mantidas retas;


b) Para chutar, o joelho é levantado alto em direção ao peito com o calcanhar
puxado perto do corpo;
c) Ambos os pés, joelhos e dedos dos pés apontam para o alvo;
d) Não há nenhum movimento lateral da parte superior do corpo;
e) As mãos não devem ser usadas para adquirir força viva.

5. Treino básico para Chute de Frente (MAE‐GERI) – 2ª parte

a) Saindo da Posição para Frente Esquerda (HIDARI‐ZENKUTSU‐DACHI), ambos os


punhos de cada lado do corpo;
b) Não mexer o pé esquerdo, a perna de apoio está firmemente plantada no
chão, mudando o quadril e movendo‐se para frente, o peso é colocado na
perna de suporte esquerda, trazendo simultaneamente rapidamente o
joelho direito alto, com o calcanhar direito dobrado perto da coxa interna;
c) Em um rápido movimento de explosão, chute para cima usando o joelho
como uma alavanca;
d) Puxe de volta a perna que chutou e volte na posição como vista em (b);
e) Retorne na sua posição original e repita a sequência do outro lado.

6. Pontos a Cuidar

a) Na hora do chute, mantenha o quadril paralelo ao chão e não mude o nível


do quadril;
b) O nível do quadril não dever alterar‐se;
c) O quadril deve ser mantido para baixo durante todo o tempo da execução;
d) O calcanhar da perna de apoio deve ser mantido no chão.

21
POSIÇÃO PARA FRENTE (ZENKUTSU‐DACHI)

Nesta posição, a distância lateral da abertura entre a parte interna do pé dianteiro e


do pé traseiro é aproximadamente de uma vez a uma vez e meia a largura do
quadril e a distância em comprimento entre o calcanhar dianteiro e o calcanhar
traseiro é aproximadamente igual à largura de KIBA‐DACHI. O joelho esquerdo está
fortemente dobrado com sua parte interna na vertical da articulação do dedão do
pé. A perna direita está esticada. Os dedos do pé dianteiro estão apontando para
frente e ligeiramente para dentro. Os dedos do pé traseiro devem apontar na
mesma direção que os da frente. As solas dos pés devem ficar firmemente aderidas
ao chão com o máximo de contato possível. Ambos os joelhos estão empurrando
em direções opostas. Os músculos do abdômen devem estar tensionados e a parte
superior do corpo mantida reta. O centro de gravidade está ligeiramente para a
frente e a repartição do peso entre a perna da frente e a de trás é de 60% / 40%.

1. Pontos a Cuidar

a) A abertura lateral entre dos pés é aproximadamente de 1 a 1½a largura do


quadril;
b) A base dos dois pés deve estar completamente plana no chão; o pé traseiro
aponta o máximo possível para frente;
c) O joelho dianteiro está fortemente dobrado e a perna traseira esticada;

2. Treino básico para Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI)

a) Saindo da Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI) com as duas mãos no


quadril. Os cotovelos devem estar num ângulo natural. O quadril apontam
para frente;
b) Gire o quadril 45° para formar uma postura para frente orientada para o
lado (HANMI);
c) Retorne para posição original da Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI) e
repita a sequência para o outro lado.

3. Pontos a Cuidar

a) A parte superior do corpo mantém‐se ereta e alinhada com os ombros;


b) O quadril durante a rotação deve permanecer nivelado ao solo;
c) O quadril gira com a parte superior do corpo como sendo uma unidade.

22
SOCO REVERSO (GYAKU ZUKI)

Este ataque é usado para escapar de um oponente ou para retaliar após um


bloqueio. A execução é a partir da Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI) usando o
mesmo braço que a perna traseira, girando o quadril completamente e empurrando
lançando o braço para frente.

1. Treino Básico para Soco Reverso

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI, SHIZENTAI) com uma distância entre


os pés superior à largura do quadril, faça um passo para frente com o pé
esquerdo ou faça um passo para trás com o pé direito. O punho direito se
encontra do lado direito do quadril com a parte de trás do punho virada para
baixo e o braço esquerdo é esticado, mas não travado com a mão na frente
do plexo‐solar;

b) Forme a Posição para Frente à Esquerda (HIDARI‐ZENKUTSU‐DACHI) a parte


superior do corpo é para frente orientada meio para o lado (HANMI);

c) Puxe a mão esquerda de volta para o lado esquerdo do quadril, e enquanto


o quadril gira, estenda firmemente num movimento de lança empurrada
para frente o antebraço direito;

d) Retorne para posição para frente orientada meio para o lado (HANMI) como
descrito em (b);

e) Retorne então para Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) Ao executar o ataque, estique a perna traseira com firmeza;

b) Após a execução, a parte superior do corpo passa da posição orientada meio


para o lado (HANMI) para a posição virada para frente;

c) A rotação do quadril deve sempre ser feita mantendo o quadril paralelo ao


solo; a parte superior do corpo não deve ser torcida, mas mantida reta.

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SOCO COM PASSO (JUN‐ZUKI ⁄ OI‐ZUKI)
Quando executa este soco, o adversário provavelmente estará se movimentando,
portanto observe bem as movimentações do oponente e então ataque com
precisão. Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI) com uma distância
entre os pés superior à largura do quadril, faça um passo para frente formando a
Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI) e atacando com o mesmo braço do mesmo
lado que a perna que avançou. O ataque deve ser usando as duas juntas do punho
fechado (SEIKEN). O alvo pode ser para o rosto (JODAN), para o peito (CHUDAN). O
passo para frente é importante, mas empurrando com o pé de trás cria realmente
uma reação e o quadril se move para frente. O pé que fez o passo para frente deve
ser rápido, senão o oponente poderá facilmente ver o ataque e retaliar. O calcanhar
e a sola do pé deslizam sem esforço no chão, girando o quadril completamente e
empurrando lançando o braço para frente.

1. Treino básico para Soco com Passo (JUN‐ZUKI ⁄ OI‐ZUKI) 1ª Parte

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI, SHIZENTAI) com uma distância entre


os pés superior à largura do quadril, faça um passo para frente com o pé
direito.
b) Forme a Posição para Frente à Direita (MIGI‐ZENKUTSU‐DACHI).
c) Gire o punho esquerdo para fora, o antebraço esquerdo raspando contra o
lado esquerdo do corpo, o punho direito girando para dentro e movendo‐se
numa linha reta para frente até que atinja seu alvo.
d) Empurre de volta o pé direito e retorne para Posição Natural com Pés para
Fora da Largura do Quadril (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência
para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) Os movimentos dos pés são feitos rapidamente e corretamente;


b) A sola do pé que faz o passo para frente deve deslizar no chão num
movimento circular para fora;
c) Empurre com a perna de trás e simultaneamente mova o quadril para frente
com firmeza;
d) A parte superior do corpo está reta e não deve inclinar para frente.

3. Treino básico para Soco com Passo (JUN‐ZUKI ⁄ OI‐ZUKI) 2ª Parte

a) Saindo da Posição para Frente à Esquerda (HIDARI‐ZENKUTSU‐DACHI), e defesa


esquerda para baixo (HIDARI‐GEDAN‐BARAI), faça um grande passo para frente;
b) Forme agora a Posição para Frente à Direita (MIGI‐ZENKUTSU‐DACHI);

24
c) O punho esquerdo é puxado para trás para o lado esquerdo do quadril num
movimento rotativo. Simultaneamente, o antebraço direito num movimento
rotativo executa o ataque para frente;
d) Empurre o pé direito para trás e retorne na Posição para Frente à Esquerda
(HIDARI‐ZENKUTSU‐DACHI), e Defesa Esquerda para Baixo (HIDARI‐GEDAN‐BARAI);
e) Repita a sequência para o outro lado.

4. Pontos a Cuidar

a) Transfira o peso para mover para frente e colocando o peso na perna


esquerda, mova o pé direito para frente e simultaneamente empurre a
perna para frente;
b) A parte superior do corpo não deve inclinar‐se para frente; deve ter‐se a
sensação de socar com o quadril e não com o punho;
c) A parte superior do corpo passa da posição orientada meio para o lado
(HANMI) para a posição virada para frente;
d) O nível do quadril não deve mudar durante o movimento.

DEFESA PARA BAIXO (GEDAN‐BARAI)

A parte externa do antebraço e a área do punho são usadas contra um chute ou


soco para a parte inferior ao abdômen (GEDAN‐BARAI). O bloqueio é executado para
baixo e com uma angulação. Esta defesa, em particular, representa uma das
posições de prontidão para a ação ou Posição KAMAE do KARATÊ.

1. Treino básico para Defesa para Baixo (GEDAN‐BARAI)

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI) com uma distância entre


os pés superior à largura do quadril, coloque o punho esquerdo acima do
ombro direito, com a parte de trás do punho virada para a direita. O
cotovelo esquerdo deve estar no nível do mamilo esquerdo. O punho direito
está em frente da parte inferior do abdômen com a parte de trás do punho
virada para cima;
b) Faça um passo para frente com o pé esquerdo ou faça um passo para trás
com o pé direito (HIDARI‐ZENKUTSU‐DACHI);
c) Puxe de volta num movimento de rotação o punho direito para frente do
lado direito do quadril, com a parte de trás do punho virada para baixo.
Simultaneamente, o antebraço esquerdo é trazido para baixo num certo
ângulo até que ele atinja a parte da frente do joelho esquerdo e a uma
distância de um punho afastado do joelho, com a parte de trás do punho

25
virada para cima. O braço deve estar completamente estendido, com a parte
de baixo do braço tensionada;
d) Retorne para Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) A parte superior do corpo quando está orientada meio para o lado (HANMI) é
mantida reta; não incline para frente;
b) Puxe o punho de volta completamente (HIKITE);
c) A mão que executa o bloqueio é posicionada na parte de baixo da orelha e
quando bloqueia para baixo num certo ângulo, relaxe o cotovelo;
d) A mão que bloqueia, usa um movimento de torção para bloquear com o
braço completamente esticado;
e) Não puxe o quadril para trás durante a execução.

GOLPE COM O REVERSO DO PUNHO (URAKEN‐UCHI)


Usando um movimento de mola do cotovelo, o cotovelo como ponto de pivô, e
desenhando um meio‐círculo, execute o golpe, com a parte de cima das duas juntas
do punho fechado (SEIKEN). Pode ser executado lateralmente ou num plano vertical.

1. Treino básico para Golpe com o Reverso do Punho (URAKEN‐


UCHI)

 Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI, SHIZENTAI) com uma distância


entre os pés superior à largura do quadril,
 Olhe para a direita e simultaneamente coloque o punho esquerdo em frente
do quadril direito e o punho direito em frente e no nível do mamilo direito
com a parte de trás do punho virada para frente;
 Puxe o punho esquerdo de volta firmemente para o quadril esquerdo.
Simultaneamente, o punho direito num movimento circular golpeia
lateralmente, com o máximo de efeito de mola do cotovelo. O movimento
circular é conduzido paralelo ao chão.
 Retorne na Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI),
 Repita a sequência para o outro lado.

26
2. Pontos a Cuidar

a) Relaxe o cotovelo;

b) O punho deve permanecer apertado;

c) O cotovelo aponta para o alvo;

d) Não gire o antebraço;

e) A posição do cotovelo não muda muito.

CHUTE LATERAL (YOKO‐GERI)

O arremesso rápido do lado do pé para executar um ataque lateral para o


oponente. Às vezes também usado para atacar em frente ou atrás. Dependendo da
natureza do ataque ou da situação, um chute chicoteado (KEAGE) ou chute
empurrado (KEKOMI) pode ser usado para chutar o braço, a parte de baixo do braço,
a virilha ou o queixo. O plexo‐solar, lado do abdômen ou a coxa são melhores para o
Chute Empurrado (KEKOMI), sendo um ataque mais eficiente. Por causa de chutar
para o lado, a parte superior do corpo tende a inclinar‐se para trás. Assim ao chutar,
deve tomar precaução para resistir à tendência natural de inclinar‐se para trás, pois
caso contrário, a reação do impacto do golpe poderá provocar sua queda para trás.

1. Treino básico para Chute Lateral (YOKO‐GERI KEAGE)

a) Saindo da Posição Natural com Pés Juntos (HEISOKU‐DACHI),

b) Usando a perna esquerda como perna de apoio, levante a perna direita de


tal forma que a sola do pé direito esteja descansando ligeiramente do lado
interno do joelho esquerdo, o joelho direito está apontando para o lado
direito;

c) Usando o efeito de mola do joelho direito, chute lateralmente e alto, num


movimento ascendente;

d) O pé da perna que chutou deve ser trazido de volta para sua posição original
como visto em (b);

e) Retorne na Posição Natural com Pés Juntos (HEISOKU‐DACHI), e repita a


sequência para o outro lado.

27
2. Pontos a Cuidar

a) Assegure‐se de usar o lado externo do pé (SOKUTO);


b) Use o joelho como ponto de pivô e com um movimento com efeito de mola,
desenhando um arco de círculo;
c) Quando chutar, não levante o calcanhar da perna de apoio;
d) A parte superior do corpo não deve ser torcida nem inclinada para trás;
e) O joelho da perna de apoio deve ser sólido na sua função de sustento;
f) O pé que está chutando deve ser levado alto para cima e encaixado no alvo;
g) Olhe na direção do chute.

3. Treino básico para Chute Lateral Empurrado (YOKO‐GERI KEKOMI)

a) Saindo da Posição Natural com Pés Juntos (HEISOKU‐DACHI, SHIZENTAI),


b) Usando a perna esquerda como perna de apoio, levante alto o joelho
direito, com a sola do pé direito descansando ligeiramente do lado interno
do joelho esquerdo;
c) O joelho direito e o lado direito do pé projetam‐se firmemente para o lado;
d) Puxe de volta o pé direito que chutou e leve‐o de volta para sua posição
original como visto em (b). Retorne então na Posição Natural com Pés Juntos
(HEISOKU‐DACHI), e repita a sequência para o outro lado.

* Ao empurrar, estender a perna assegurando‐se de que o tornozelo está


tensionado enquanto dobrado, para ser capaz de executar o chute com a lateral
externa daquele pé (SOKUTO). Deve‐se ter a sensação de usar o calcanhar do pé sem
realmente usá‐lo, mas deve usar o SOKUTO (faca do pé).

FUMIKOMI (pisão): Levantar o joelho alto com o pé bem encaixado (KAIKOMI), usando
a lateral externa do pé (SOKUTO) e chute para baixo num movimento de pisar
fortemente para a femoral, canela ou parte de cima do pé do oponente.

4. Pontos a Cuidar

a) Use o lado do pé para chutar numa Linha reta, lateralmente;


b) Deve‐se ter uma sensação de que o joelho se projeta e se encaixa dentro do
seu objetivo;
c) A trajetória do chute deve ser a mesma que a trajetória da volta;
d) A perna de apoio deve ser forte e firmemente plantada no chão;
e) Não levantar o calcanhar do pé de apoio.

28
GOLPE COM O COTOVELO (ENPI‐UCHI)

O antebraço deve ser firmemente flexionado para dentro para poder golpear para
frente, para trás e lateralmente, como também de baixo para cima ou vice‐versa. O
Golpe de Cotovelo Lateral (YOKO‐ENPI‐UCHI) é um dos Golpes com Cotovelo (ENPI‐
UCHI) nos quais o cotovelo é atirado firmemente lateralmente para atingir o alvo.

1. Treino básico para Golpe com o Cotovelo (ENPI‐UCHI)

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI, SHIZENTAI) com uma distância entre


os pés superior à largura do quadril,

b) O punho esquerdo é posicionado na frente do quadril direito e o punho


direito em frente e no nível da mamila esquerda, com a parte de trás do
punho direito virada para baixo. Simultaneamente, olhe para a direita.

c) Puxe de volta firmemente o punho esquerdo até ele atingir o lado esquerdo
do quadril. Simultaneamente, o cotovelo direito firmemente se move em
uma linha reta para o lado direito do corpo, o antebraço direito fazendo um
movimento de rotação para dentro. A parte de trás do punho direito é
voltada para cima e no nível do mamilo direito.

d) Retorne na Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril


(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI),

e) Repita a sequência para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) O punho não deve se soltar do peito;

b) O punho se movimenta numa linha reta na altura dos mamilos;

c) Os ombros não devem ser levantados;

d) Ambos os punhos devem firmemente separar‐se um do outro.

29
DEFESA ALTA DO ROSTO (JODAN AGE‐UKE)

Usando a parte externa do pulso, em um movimento nitidamente para cima,


bloqueia um ataque no rosto (JODAN).

1. Treino básico para Defesa Alta do Rosto (JODAN AGE‐UKE)

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI) com uma distância


entre os pés superior à largura do quadril, com o punho esquerdo junto ao
lado esquerdo do quadril em posição HIKITE com a parte de trás do punho
virada para baixo e a mão direita aberta SHUTO na frente da testa e virada
para ela;

b) Faça um passo para frente com o pé esquerdo ou faça um passo para trás
com o pé direito e forma Posição de Base para Frente à Esquerda (HIDARI‐
ZENKUTSU‐DACHI);

c) Traga o braço esquerdo cruzando fora do braço direito formando uma cruz
em frente do queixo, com a parte de trás do punho esquerdo virada para
frente. Puxe para de volta para trás o punho direito, girando o punho para
fora e esfregando o antebraço direito contra o lado direito do seu corpo até
ele atingir o quadril direito, com a parte de trás do punho virada para baixo.
Simultaneamente, o cotovelo esquerdo se move para cima ao longo da linha
do lado esquerdo do corpo até ele atingir o nível dos olhos, e o punho
esquerdo girando para dentro e terminando acima e na frente da testa. A
distância entre a articulação do punho e a testa é aproximadamente um
punho fechado, com a parte de trás do punho virada para trás;

d) Retorne para a posição vista em (b) e depois para Posição Natural com Pés
para Fora da Largura do Quadril (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a
sequência para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) Use a parte externa do pulso em um nítido movimento para cima;


b) A parte superior do corpo deve estar orientada meio para o lado (HANMI);
c) O cotovelo do braço que defende deve mover‐se ao longo da linha lateral do
corpo;
d) O antebraço que levantou deve terminar numa posição paralelo à testa, com
um ligeiro ângulo, e afastado da desta de um punho. A mão que bloqueia,
usa um movimento de torção para bloquear com o braço com o cotovelo
esquerdo mais baixo do que a mão esquerda.
30
DEFESA DO BUSTO (CHUDAN UDE‐UKE)

Começando do lado, o braço, num movimento circular, bloqueia firmemente


usando a parte externa da região do pulso, um ataque no nível do peito (CHUDAN).
Deve ter a sensação de desmontar o braço do oponente.

1. Treino básico para Defesa do Busto (CHUDAN UDE‐UKE)

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI) com uma distância


entre os pés superior à largura do quadril, o braço direito com o cotovelo
dobrado e com a parte de traz do punho direito voltado para tras,
posicionada ao lado mais ou menos 20 cm de distância da orelha, e punho
esquerdo voltado para cima , braço extendido com kamae chudan.

b) Faça um passo para frente com o pé direito ou faça um passo para trás com
o pé esquerdo formando a Posição de Base para Frente à direita (MIGI‐
ZENKUTSU‐DACHI);

c) O punho esquerdo é puxado para trás para o lado esquerdo do quadril num
movimento de torção, com a parte de trás do punho virada para baixo.
Simultaneamente, o braço direito está em um ângulo reto e num
movimento circular, traga o punho direito para frente do ombro direito, com
a parte de trás do punho dirigida para frente. O punho direito está na altura
do ombro e a parte debaixo do braço direito está em tensão.

d) Retorne para a posição vista em (b) e depois para Posição Natural com Pés
para Fora da Largura do Quadril (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a
sequência para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) O cotovelo deve ser dobrado num ângulo reto;


b) Bata firmemente com a parte externa da área do pulso, em um movimento
circular, enquanto mantém o cotovelo dobrado num ângulo reto;
c) A posição do cotovelo está do lado do corpo e 1½ punho afastado do lado do
corpo o punho está no nível do ombro;
d) Os movimentos de bloqueio e de puxar o outro braço para trás são feitos ao
mesmo tempo;
e) A parte superior do corpo está orientada meio para o lado (HANMI).

31
POSIÇÃO COM PESO ATRÁS (KOKUTSU‐DACHI)

A perna traseira é completamente dobrada – como na Posição do Cavaleiro (KIBA‐


DACHI) e a perna da frente está esticada, mas não travada. Os dedos do pé da frente
apontam para frente. Os dedos do pé traseiro apontam para o lado e ligeiramente
para frente. Ambos os pés formam aproximadamente um ângulo reto. Esta postura
é similar à Postura do Cavaleiro (KIBA‐DACHI) exceto que os pés apontam para
direções diferentes e que uma perna é esticada. A parte de cima do corpo é lateral
e mantida reta. A razão da repartição do peso entre a perna da frente e a de trás é
de 30% / 70%.

1. Pontos a Cuidar

a) A perna da frente está esticada, mas não travada e com uma sensação que o
calcanhar desgruda do chão;
b) Deve se ter a sensação de puxar a perna de trás para fora como na posição
KIBA‐DACHI;
c) A largura desta posição é idêntica à largura da Posição do Cavaleiro (KIBA‐
DACHI);
d) Mantenha o busto numa postura lateral e reta;
e) A razão da repartição do peso entre a perna da frente e a de trás é de 30% /
70%; não se deve colocar muito peso na perna da frente;
f) Não levante o quadril nem o coloque para fora.

DEFESA DO BUSTO COM A FACA DA MÃO (CHUDAN SHUTO‐UKE)

A faca da mão bloqueia um ataque no plexo‐solar com a sensação de cortar o braço


enquanto executa a técnica. Este é um movimento muito peculiar e típico do
KARATE, como também é muito difícil de ser executado. Geralmente as ações de
socar ou defender é simultâneo com a outra mão que está sendo puxada para trás
para o quadril. Todavia, a mão que está sendo puxada para trás de um ataque com
a faca da mão, é puxada para trás numa posição de mão aberta com faca da mão
para terminar em frente do plexo‐solar com a palma da mão virada para cima,
permitindo uma retaliação imediata com o Golpe com Lança da Mão (NUKITE).

32
1. Treino básico para Defesa do Busto com Faca da Mão (CHUDAN‐
SHUTO‐UKE)

a) Saindo da Posição Natural (HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI) com uma distância


entre os pés superior à largura do quadril, coloque a faca da mão esquerda
ao lado da orelha direita e acima do ombro direito, com a palma da mão
direcionada para a orelha, e com o cotovelo esquerdo na altura do mamilo
esquerdo. A parte de trás da mão direita é virada para cima e com ligeira
angulação para fora, e posicionada na frente da parte inferior do abdômen;

b) Faça um passo para trás com o pé direito formando a Posição de Base com
Peso Atrás à direita (MIGI‐KOKUTSU‐DACHI); o busto fica numa posição lateral;

c) A mão direita num movimento de rotação é trazida para o plexo‐solar, com


a parte de trás da mão virada para baixo. Simultaneamente, a faca da mão
esquerda com uma rotação do antebraço, move‐se em um movimento para
baixo até que ele atinja a frente do ombro esquerdo. Quando bloqueia, a
faca da mão esquerda tem uma ligeira angulação e na altura do ombro
esquerdo, com o cotovelo num ângulo reto. A parte debaixo do braço
esquerdo está em tensão.

d) Retorne para Posição Natural com Pés para Fora da Largura do Quadril
(HACHIJI‐DACHI , SHIZENTAI), e repita a sequência para o outro lado.

2. Pontos a Cuidar

a) Mantenha o busto lateralmente; a faca da mão deve bater num movimento


de corte para baixo;
b) Mantenha o pulso reto;
c) A parte de cima do corpo não deve inclinar para trás;
d) O cotovelo deve ser mantido ao longo do lado do corpo;
e) As pontas dos dedos formando a mão aberta devem ser sempre mantidas
juntas e apertadas.

33
PRANCHA DE SOCAR (MAKIWARA)

1. Socar na prancha faz parte da prática diária do KARATE. É de fundamental


importância para a disciplina no Caminho do KARATE. Não serve unicamente para
desenvolver fortes armas, mas de ajudar o corpo de fazer foco em um momento
de concentração e de desenvolver o corpo a executar um impacto máximo.
Também é um meio de verificar a distância adequada.

2. A Prancha de Socar (MAKIWARA) é geralmente feita com uma margem para


elasticidade. Geralmente feito de madeira preferencialmente cipreste como
sendo o melhor ou cedro sendo muito bom também. A base é de 10 a 12 cm em
espessura e a parte de cima vai afinando para terminar com 1,5 a 2 cm de
espessura. A área onde o contato vai ser feito pode ser de borracha dura ou
esponja, no entanto o material tradicional é uma corda feita de palha do arroz
chamada WARA e que não deixa de ser a melhor escolha. É conhecido pelas suas
qualidades e durabilidade.

3. A prática não deve ser feita às pressas e a regularidade é a chave do sucesso. As


armas demandam tempo para ser forjadas e gradualmente se torna mais forte.
Tenta evitar ferimentos causados por súbitos excessos de prática. 30 vezes de
cada lado é um bom começo, e aumenta isto gradualmente.

4. Como desenvolver um soco fortalecido (TSUKI) – Simultaneamente com rotação


de quadril, use todo o efeito de mola do cotovelo, o empurrão do punho,
usando as 2 primeiras juntas do punho fechado (SEIKEN) como o ponto para
bater o alvo. Deve‐se prestar atenção em focar o corpo e concentração da
potência. Movimento de empurrar a prancha não deve ser usado. O pulso deve
estar tensionado no impacto.

a) Tome Posição para Frente (ZENKUTSU‐DACHI), a uma distância de um punho


além da prancha;

b) No momento da execução, tome cuidado de manter o tronco reto,


prestando atenção para não inclinar‐se para frente. Deve‐se ter uma
sensação de socar a uma longa distância, esticando o cotovelo.

c) Quando o impacto foi feito, enquanto a prancha volta do seu efeito de mola,
simultaneamente o cotovelo é solto enquanto o punho ainda continua
mantendo o contato com a prancha. Quando bate na prancha, o cotovelo
está ligeiramente flexionado, o ombro não deve esticar‐se durante a
execução.

d) Como ilustrado a seguir, a reação da prancha deve ser absorvida pelo


cotovelo dobrando protegendo assim o ombro.

34
e) Daa Posição paara Frente ((ZENKUTSU‐D
DACHI), use a rotação ddo quadril, ao
a passo
que da Posiçãão com Pesso atrás (KOKUTSU
O ‐DACH
HI) ou da PPosição paraa Frente
Meeio de Ladoo e Perna Trraseira Dobrada (FUDO‐D‐ ACHI), usee a transferência do
corpo para a Posição parra Frente (ZZENKUTSU‐DACHI
A ) com a rotação do o quadril
para acelerar a velocidadde.

5. Golpess e Outros

a) A faca
f da mão o (SHUTO), GGolpe com asa Costas doo Punho (URRAKEN‐UCHI) e Golpe
com cotovelo o (ENPI‐UCHHI) são ussados de uma u posiçãão que te em uma
angulação ou lateralmennte, utilizando Posição para Frentte (ZENKUTSU U‐DACHI),
Po
osição do Cavaleiro
C (K
KIBA‐DACHI) ou Posição com Pesso Atrás (K KOKUTSU‐
DACHI
A ). O esta abelecimennto da distância até a prancha é uum punho além da
praancha. A traajetória devve ser uma longa distân
ncia de bateer, usando também
t
a força
f centríffuga.

b) A parte
p intern
na ou exter na da área do pulso de
eve também
m ser treinaada para
meelhoramentto dos bloqqueios que são execu utados com
m parte interna ou
extterna do anntebraço.

35
Manual Técnico para o Instrutor
1° de Junho de 2005

Autor: Editor The Japan Karate Association, Divisão Técnica


15 ‐23 ‐2 Koraku
Bunkyoku, 112‐0004
Tokyo, Japan
Tel.: 00 xx 81 3 5800 3091
Fax: 00 xx 81 3 5800 3100

Original impresso no Japão


Tradução: INSTITUTO WST SHOTO‐KAN‐Nihon Karate Kyokai J.K.A. do BRASIL
Revisão de 31 de Janeiro de 2011

É legalmente proibido fazer cópia sem o prévio consentimento por


escrito da JKA Brasil, sujeito a sanções legais.

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