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Cardoso Ernesto: Sistemas Discreto: Conversores A/D
Cardoso Ernesto: Sistemas Discreto: Conversores A/D
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Cardoso Ernesto
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Resumo
Os sistemas discretos conversores A/D são uma ferramenta importante para a conversão de
sinais analógicos em digitais. Com o avanço da tecnologia, eles se tornaram cruciais em
diversas áreas como a medicina, telecomunicações e automotiva. Este trabalho de pesquisa
têm como objetivo apresentar uma visão geral sobre o funcionamento dos sistemas discretos
conversores A/D, seus principais tipos e aplicações. Os sistemas discreto conversores A/D
são fundamentais para diversas aplicações, como telecomunicações, processamento de
imagem, automação industrial, entre outras. Conclui-se que o estudo desses sistemas é de
extrema relevância para o avanço tecnológico e aprimoramento de diversas áreas de
conhecimento.
Neste trabalho de pesquisa, foram utilizados os conceitos de teoria dos sinais, sistemas
discretos e conversores A/D. A metodologia empregada consistiu em uma revisão
bibliográfica sobre o tema, seguida de uma análise comparativa entre os principais tipos de
conversores A/D existentes, como o conversor flash, o conversor por aproximações
sucessivas, o conversor sigma-delta e o conversor pipeline. Os resultados obtidos mostraram
as características, as vantagens e as desvantagens de cada tipo de conversor A/D em termos
de velocidade, resolução, complexidade e consumo de energia. As conclusões apontaram
que não há um tipo ideal de conversor A/D para todas as aplicações, mas sim que cada tipo
deve ser escolhido de acordo com os requisitos específicos do sistema em que será utilizado.
1. Introdução....................................................................................................................... 7
3. Conclusão ..................................................................................................................... 21
4. Bibliografia................................................................................................................... 22
Índice de figuras
Figura 1. Exemplos de sinais (a) Analógico e contínuo no tempo, (b) Digital e contínuo (c)
Analógico e discreto (d) Digital e discreto .......................................................................... 10
Figura 2. Conversores analógico-digital (ADC) e digital-analógico (DAC, usados para
interfacear um computador com o mundo analógico. ......................................................... 11
Figura 3. Amostragem Ideal ............................................................................................... 13
Figura 4. Amostragem Real ................................................................................................ 13
Figura 5. Diagrama simplificado de um circuito S/H ........................................................ 14
Figura 6. Quantização ......................................................................................................... 14
Figura 7. Erro de quantização ............................................................................................. 15
Figura 8. Sistema de aquisição de dados genérico ............................................................. 15
Figura 9. Sistema de Controlo Digital em Malha Fechada ................................................ 16
Figura 10. Processo de conversão AD ................................................................................ 17
Figura 11. ADC de aproximações sucessivas: (a) diagrama em bloco simplificado; (b)
fluxograma de operação....................................................................................................... 18
Figura 12. ADC de rampa digital. ...................................................................................... 18
Figura 13. ADC flash de três bits ....................................................................................... 19
Figura 14. ADC de rampa dupla ........................................................................................ 19
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1. Introdução
A maior parte dos sistemas eletrônicos tem em seu núcleo um processamento digital; desde
os sistemas mais familiares como Televisão, Computadores Pessoais, Vídeo Cassetes, etc.
até sistemas mais especializados em ambientes industriais e científicos. Desde que o mundo
real que nós habitamos é essencialmente de natureza analógico, há a necessidade de se usar
dispositivos que convertam os sinais do mundo real para o domínio digital ocupado pelo
processador. Os dispositivos descritos nesta seção são um grupo que desempenham esta
função. (Bernardo, 2020)
Os sistemas discretos conversores A/D têm sido muito utilizados na atualidade para a
conversão de sinais em diversas áreas, sendo assim um tema de grande relevância. Eles são
responsáveis por transformar os sinais analógicos em sinais digitais, tornando mais fácil sua
manipulação e processamento
1.1.Contextualização
Com o avanço da tecnologia, houve uma crescente necessidade de se converter sinais
analógicos em digitais. Os sistemas discretos conversores A/D tem sido utilizados em
diversas áreas, como medicina, telecomunicações e automotiva. Esses sistemas possibilitam
manipular e processar os sinais de forma mais precisa, tornando possível realizar análises e
diagnósticos mais precisos.
Com o avanço da eletrônica e o aumento do uso de circuitos digitais, entender os princípios
de funcionamento desses sistemas é essencial para projetar e desenvolver dispositivos e
sistemas eletrônicos de alta qualidade.
1.2.Objetivos
Ao concluir este trabalho de pesquisa o leitor deve ser capaz de:
1.2.1. Objetivo geral
➢ Apresentar uma visão geral sobre os sistemas discretos e conversores A/D.
1.2.2. Objetivos específicos
➢ Explicar o princípio de funcionamento dos sistemas discretos conversores A/D;
➢ Caracterizar os principais tipos de sistemas discretos conversores A/D;
➢ Descrever as principais aplicações desses sistemas e identificar as vantagens e
desvantagens de cada tipo de sistemas;
➢ Identificar os principais tipos de conversores A/D existentes.
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1.3.Justificativa
Os sistemas discretos conversores A/D têm uma grande importância na atualidade em
diversos campos. Conversão analógica digital é uma técnica que facilita o processamento de
sinais e, portanto, pode ser considerada uma ferramenta fundamental para dispositivos
eletrônicos e sistemas complexos. O uso desses sistemas tornou-se cada vez mais presente
em áreas como a medicina, automotiva e indústria, tornando assim importante o estudo
desses sistemas.
A pesquisa sobre sistemas discreto conversores A/D é relevante, uma vez que esses sistemas
desempenham um papel fundamental na conversão de sinais analógicos em sinais digitais,
possibilitando a manipulação e processamento desses sinais em diferentes dispositivos e
sistemas eletrônicos. Além disso, compreender os princípios de funcionamento e as técnicas
utilizadas nos conversores A/D é essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias e
aprimoramento de sistemas existentes.
1.4.Metodologia
O trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica, em que foram utilizados artigos
científicos, livros e sites especializados sobre o tema. As informações coletadas foram
organizadas em tópicos específicos para uma melhor compreensão do assunto tratado.
A metodologia utilizada neste trabalho consistiu em uma análise bibliográfica de artigos
científicos e livros especializados na área de sistemas discreto conversores A/D, de acordo
com a 6ª edição das normas APA.
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2. Fundamentação Teórica
2.1.Teoria dos sinais e sistemas
2.1.1. Sinais analógicos e digitais
Um sinal é uma função que representa uma quantidade física ou matemática, que carrega
informação do comportamento ou natureza de determinado fenômeno. Sinais analógicos e
digitais descrevem a natureza do sinal no eixo das amplitudes que corresponde ao eixo y em
um gráfico bidimensional. Assim podemos descrever que sinais analógicos são sinais que
podem assumir um número infinito de valores em sua amplitude (intervalo contínuo de
amplitudes), enquanto sinais digitais podem assumir somente um número finito de valores
em sua amplitude (intervalo discreto de amplitude).
De acordo com (Tocci, Widmer , & Moss, 2011) uma quantidade digital terá um valor
especificado entre duas possibilidades, como 0 ou 1, BAIXO ou ALTO, verdadeiro ou falso,
e assim por diante. Na prática, uma quantidade digital como uma tensão tem um valor que
está dentro de faixas, e definimos que valores dentro de determinada faixa possuem o mesmo
valor digital. Por exemplo, para a lógica TTL sabemos que 0 a 0,8 V = 0 lógico 2 a 5 V =
1 lógico A qualquer tensão na faixa de 0 a 0,8 V, atribui-se o valor digital 0, e a qualquer
tensão na faixa de 2 a 5 V, associa- -se o valor digital. Os valores exatos de tensão não são
importantes, porque os circuitos digitais respondem da mesma maneira a todos os valores de
tensão dentro das faixas determinadas. Por outro lado, uma quantidade analógica pode
assumir qualquer valor ao longo de uma faixa contínua e, o mais importante, seu valor exato
é relevante. Por exemplo, a saída de um conversor analógico temperatura-tensão pode ser
medida como 2,76 V, representando uma temperatura específica de 27,6°C. Em outras
palavras, cada valor de uma quantidade analógica tem um significado diferente. Outro
exemplo dessa natureza é a tensão de saída de um amplificador de áudio para um alto-falante.
Essa tensão é uma quantidade analógica porque cada um dos valores possíveis produz uma
resposta diferente.
sinais discretos no tempo. Quando ocorre uma conversão de um sinal analógico para o digital
estamos discretizando o sinal analógico, ou seja, o sinal em tempo contínuo converte para
um sinal em tempo discreto.
Figura 1. Exemplos de sinais (a) Analógico e contínuo no tempo, (b) Digital e contínuo (c) Analógico e
discreto (d) Digital e discreto
Qualquer informação que tenha de entrar em um sistema digital deve ser colocada no formato
digital. Quando um sistema digital, como um computador, é usado para monitorar e/ou
controlar um processo físico, temos de lidar com as diferenças entre a natureza digital do
computador e a natureza analógica das variáveis do processo. A Figura 1 ilustra essa situação.
O diagrama mostra os cinco elementos envolvidos quando um computador monitora uma
variável física presumivelmente analógica:
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Se a amostragem for feita numa frequência no mínimo duas vezes maior que a máxima
freqüência do sinal de entrada, nenhum “aliasing” ocorrerá e toda informação pode ser
extraída. Este é o Teorema de Nyquist. 𝒇𝟏 < 𝒇𝒔 − 𝒇𝟏 𝐢𝐬𝐭𝐨 é, 𝟐𝒇𝟏 < 𝒇𝒔
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2.1.3.4. Falseamento
2.1.3.6. Quantização
Figura 6. Quantização
Para um conversor de N bits as tensões de entrada são igualmente distribuídas por 2N níveis
diferentes. As fronteiras entre esses níveis são designadas de tensões de
transição, Vt(i) , com i = 1,2, . . . , 2N − 1. ! Cada par contínuo de tensões de transição define-
se um nível de quantificação. Em um conversor ideal o nível de quantificação é igual para
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todos os códigos de saída, com excepção do código 0 e 2N −1, os quais estão associados
apenas a metade desse valor.
Uma mesma palavra digital de saída representa, de fato, um intervalo de valores analógicos
de tensão de entrada. Essa incerteza inerente à digitalização de um valor analógico é
denominada erro de quantização. O erro de quantização depende do número de bits no
conversor, juntamente com os seus erros, ruído e não linearidades.
Figura 11. ADC de aproximações sucessivas: (a) diagrama em bloco simplificado; (b) fluxograma de
operação
ADCs são disponibilizados por diversos fabricantes de CIs com uma ampla faixa de
características de operação e vantagens.
dez bits, 1023. O grande número de comparadores tem limitado o tamanho dos conversores
flash. CIs conversores do tipo flash estão disponíveis em unidades de dois a oito bits, e a
maioria dos fabricantes oferece também unidades de nove e dez bits.
3. Conclusão
Durante o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa vimos que: os sinais analógicos são
sinais que podem assumir um número infinito de valores em sua amplitude (intervalo
contínuo de amplitudes), enquanto sinais digitais podem assumir somente um número finito
de valores em sua amplitude (intervalo discreto de amplitude). A conversão analógico-digital
ocorre através de um dispositivo que utiliza símbolos constituídos por um conjunto de “bits”
para representar valores contínuos de tensão. A representação dos valores contínuos é feita
de acordo com uma característica de transferência kpreviamente definida: Esta conversão
ocorre em dua fases: 1ª Fase – Amostragem – nesta etapa do processo de conversão, o sinal
analógico é amostrado periodicamente (intervalos de tempo fixos) e convertido em um valor
discreto de tensão (numérico); 2ª fase – Quantificação – nesta fase do processo de conversão,
o valor discreto de tensão (amostrado) é convertido na forma de um número digital.
A partir da pesquisa realizada, foi possível concluir que os sistemas discreto conversores
A/D desempenham um papel fundamental em diversas áreas tecnológicas, como
telecomunicações, processamento de imagem e automação industrial. Os sistemas discretos
conversores A/D são muito importantes para a conversão de sinais analógicos em digitais.
Eles são utilizados em diversas áreas, como medicina, telecomunicações e automotiva.
Existem diferentes tipos de sistemas, como o conversor flash, o conversor por aproximações
sucessivas, o conversor sigma-delta e o conversor pipeline, cada um com suas vantagens e
desvantagens, e é de grande importância considerá-los para escolha adequada do tipo de
conversor a ser usado. Sendo assim, é evidente que são essenciais na automação e controle
de processos.
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4. Bibliografia
Adrielle. (2015). Conversão A/D e D/A.
Smith, W. (2019). The Scientist's Guide to Digital Signal Processing (2ª ed.). San
Francisco, California: Technical Publishing.
Tocci, R., Widmer , N., & Moss, G. (2011). Sistemas Digitais: princípios e aplicaçõe
(11a ed.). (J. Ritter, Trans.) São Paulo: Pearson Education.