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SanarFlix Osteoporose
SanarFlix Osteoporose
1. Introdução...................................................................... 3
2. Epidemiologia .............................................................. 3
3. Tipos de osteoporose ............................................... 4
4. Sintomas........................................................................ 7
5. Diagnóstico................................................................... 9
6. Prevenção ...................................................................13
7. Tratamento..................................................................14
Referências Bibliográficas .........................................18
OSTEOPOROSE 3
Osteoporose idiopática
A osteoporose idiopática é um tipo raro
de osteoporose. A palavra idiopática
MAPA MENTAL – TIPOS
significa simplesmente que a causa é
desconhecida. Esse tipo de osteoporo-
Baixos níveis de
se ocorre em mulheres na pré-meno-
hormônios sexuais pausa, em homens com menos de 50
anos e em crianças e adolescentes que
Homens mais velhos têm níveis normais de hormônios, níveis
normais de vitamina D e nenhuma ra-
Mulheres pós-menopausa
zão óbvia para terem ossos fracos.
Primária
TIPOS
Secundária Idiopática
5%-mulheres; Raro
Doença de Cushing
20%-homens
Mulheres na pré-menopausa
Hiperparatireoidismo
Homens com
Hipogonadismo menos de 50 anos
Crianças e adolescentes
Níveis elevados de com níveis de hormônio e
prolactina e glicemia vitamina D normais
Perda gradual da
densidade óssea
SINTOMAS
Fraturas por
Dor Ossos longos
compressão vertebral
5. DIAGNÓSTICO
O médico pode solicitar o exame de
densidade óssea, o nível de vitamina
D e exames para causas de osteopo-
rose secundária. Além disso, o mé-
dico pode suspeitar de osteoporose
nas seguintes pessoas:
• Todas as mulheres com 65 anos
ou mais
• Mulheres entre a menopausa e 65
anos que apresentam fatores de
risco para osteoporose
• Todos os homens e mulheres que
Figura 3. Fratura de compressão da coluna vertebral
devido à osteoporose- Em fraturas de compressão de- tiveram uma fratura anterior cau-
vido à osteoporose, os ossos enfraquecidos da coluna sada por pouca ou nenhuma força,
(vértebras) podem entrar em colapso espontaneamente
ou após uma lesão leve. Essas fraturas ocorrem geral- mesmo que a fratura tenha ocorri-
mente no meio ou na parte inferior das costas. Blausen.
do quando jovem
• Adultos com idade a partir de 65
anos com dores nas costas ou per-
da de, pelo menos, cerca de 3 cen-
tímetros de altura do corpo sem
explicação
• Pessoas cujos ossos parecem finos
na radiografia ou cuja radiografia
mostre fraturas por compressão
vertebral
• Pessoas com risco de desenvolver
osteoporose secundária
técnicas de triagem rápida estão dis- osteoporose. As pessoas que têm os-
poníveis para medir a densidade ós- teopenia também têm risco aumenta-
sea no dedo da mão ou no calcanhar do de fraturas.
por absorciometria de raios X de du- A definição de osteoporose da OMS
pla energia (DXA), que podem ser uti- baseia-se nos resultados de DMO
lizados para medir a densidade óssea por DXA (absorciometria de raios-
nestes locais. No entanto, resultados -x de dupla energia). Os valores de
de testes de triagem rápida devem DMO habitualmente são expressos
ser confirmados com DXA conven- sob a forma de T-score (comparação
cional. DXA convencional, o exame com um grupo jovem do mesmo gé-
mais útil, mede a densidade óssea na nero) e de Z-score (comparação com
coluna e no quadril, que são os locais um grupo da mesma idade e género).
com maior probabilidade de ocorre-
rem fraturas importantes. Esse teste é
indolor, envolve muito pouca radiação Quando usar?
e pode ser realizado em cerca de 10
• T-score: Homens >= 50 anos e
a 15 minutos. Ele pode ser útil para
mulheres pós-menopausa ou na
monitorar a resposta ao tratamento,
transição manipausal.
bem como para se fazer o diagnósti-
co. A DXA também pode revelar os- • Z-score: Homens =< 50 anos, mu-
teopenia, um quadro clínico no qual lheres no menacme e crianças e
a densidade óssea está diminuída, adolescentes.
mas não tão intensamente como na
DIAGNÓSTICO T-SCORE
Normal Maior que -1
Osteopenia Entre -1 e -2,5
Osteoporose Menor ou igual a -2,5
Osteoporose grave ≤ -2,5 associado a fratura por fragilidade
Tabela 2. Classificação diagnóstica baseada no T-score
DIAGNÓSTICO Z-SCORE
Massa óssea dentro dos limites esperados para a idade Maior que -1,9
Massa óssea abaixo da esperada para a idade Menor ou igual a -2,0
Tabela 3. Classificação diagnóstica baseada no Z-score.
OSTEOPOROSE 11
Detecta ou confirma
suspeita antes de fraturas
DIAGNÓSTICO Exame de densidade óssea
Absorciometria de raios X
de dupla energia (DXA)
Níveis de cálcio,
Exames de sangue
vitamina D e hormônios
Tomar determinados
mediamentos
PREVENÇÃO
Parar de fumar e evitar Consumo de quantidades
consumo de álcool e cafeína adequadas de cálcio e vitamina D
Prática de exercícios
7. TRATAMENTO
O tratamento da osteoporose também
envolve garantir a ingestão adequada de idade), mas também após esse
de cálcio e vitamina D e fazer exercí- período. A vitamina D ajuda o cor-
cios com suporte de peso (como ca- po a absorver cálcio.
minhar, subir escadas ou treinamento
com pesos). O tratamento medica- • Exercícios com suporte de peso:
mentoso é geralmente recomendado. A prática de exercícios com supor-
Ao tratar pessoas com osteoporose, te de peso, como caminhar e su-
os médicos também gerenciam ou- bir escadas, aumenta a densidade
tros quadros clínicos e fatores de ris- óssea. Exercícios que não envol-
co capazes de piorar a osteoporose. vem suporte de peso, como nata-
ção, não aumentam a densidade
• Cálcio e vitamina D: Consumir óssea, mas aumentam a força do
uma quantidade adequada de nu- tronco (“core”) e o equilíbrio, e re-
trientes, especialmente cálcio e duzem o risco de quedas. A maio-
vitamina D, é útil, especialmente ria dos especialistas recomenda
antes de a densidade óssea máxi- cerca de 30 minutos de exercícios
ma ser atingida (cerca de 30 anos de sustentação de peso por dia.
OSTEOPOROSE 15
Deformidades Exame de
SINTOMAS DIAGNÓSTICO densidade óssea
Dor
TRATAMENTO PREVENÇÃO
Coluna encurvada
Fraturas de
quadril e pulso Terapia hormonal Calcitonina Raloxifeno
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
MANUAL MSD-Versão para a saúde e família- Por Marcy B. Bolster , MD, Harvard Medical
School
Fox RN et al. Medical expenditures for the treatment of osteoporotic fractures in the United
States in1995: Report from the National Osteoporosis Foundation. J Bone Miner Res. 1997,
12:24–35.
World Health Organization (WHO). Prevent and management of osteoporosis. Library cata-
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Leslie WD, Majumdar SR, Morin SN, Lix LM: Change in bone mineral density is an indicator
of treatment-related antifracture effect in routine clinical practice: A registry-based cohort
study. Ann Intern Med 165(7):465–472, 2016. doi: 10.7326/M15-2937.
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