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Artigo - Imobilizado - Pis e Cofins
Artigo - Imobilizado - Pis e Cofins
sobre imobilizado
Temos observado que várias empresas ainda apresentam dúvidas acerca da possibilidade de
apropriação de créditos do PIS/Pasep e da Cofins na aquisição de bens do ativo imobilizado.
Conforme determina a Lei nº 10.637/2002 e 10.833/2003, ambas em seu art. 3°, a pessoa jurídica sujeita
ao regime não cumulativo pode apropriar-se de crédito do PIS/Pasep e da Cofins sobre máquinas,
equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a
terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços.
O art. 3º das citadas leis determina que a pessoa jurídica poderá descontar créditos das contribuições nos
percentuais de 1,65% e de 7,6%, respectivamente, sobre os encargos de depreciação incorridos no mês,
dos bens adquiridos e incorporados ao seu ativo imobilizado.
Neste caso, os encargos de depreciação a serem utilizados como base para cálculo dos créditos devem
ser determinados mediante à aplicação das taxas de depreciação fixadas pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB) em função do prazo de vida útil do bem, nos termos do Anexo III da Instrução
Normativa RFB nº 1.700/2017.
I – mediante a aplicação dos percentuais previstos no caput do art. 2º da Lei no 10.637, de 2002, e no
caput do art. 2º da Lei nº 10.833, de 2003, sobre o valor correspondente ao custo de aquisição do bem,
no caso de aquisição no mercado interno;
b) por opção:
Por fim, para que possamos usufruir deste benefício de forma mais precisa e lucrativa para empresa,
utilizando o método de apropriação dos créditos das contribuições mais vantajoso, devemos analisar
principalmente o impacto no fluxo de caixa da empresa. Ou seja, realizar a apropriação dos créditos de
forma imediata, poderá ser mais vantajoso? Vejamos: ao invés de utilizar o benefício tributário pela
aquisição de uma máquina, por exemplo, em 10 anos, a entidade poderá aproveitar, no mês de aquisição
o valor integral do crédito de PIS/Pasep e Cofins, proporcionando uma redução tributária imediata.
Contudo, nos anos subsequentes, não há que se falar em redução tributária. Ou ainda, se analisarmos
que, em 10 anos, a empresa irá depreciar essa máquina e que ao final do período da depreciação a
inflação corrói todo o benefício tributário dos últimos anos, não seria melhor apropriar os créditos em 4
(quatro) anos? A melhor resposta depende do seu fluxo de caixa.