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Resumo de Neuro para Geral
Resumo de Neuro para Geral
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5.NEUROLOGIA
PARES CRANIANOS nasais e temporais, captados pelas retinas
temporais e nasais respectivamente. A
NERVO OLFATÓRIO (I) mácula concentra os cones e a fóvea os
bastonetes.
EXAME FÍSICO o A partir do prolongamento do axônio,
formam o nervo óptico, que segue até o
o Instrumento: Café ou chocolate. Evitar
quiasma óptico, em cima de sela túrcica. As
estímulos irritativos, pois ativa o trigêmeo
vias nasais decussam no quiasma, enquanto
o Paciente de olho fechado → Tapa uma
as temporais seguem ipsilateralmente, sem
narina → você senta algum cheiro? Qual
cruzar.
cheiro? Tapa a outra narina → É o mesmo
o Dessas seguem para o tálamo, núcleo
cheiro?
geniculado lateral, substância branca e
sulco calcaríneo. As radiações parietais
ANORMALIDADE:
enxergam as regiões contralaterais inferiores
o Anosmia, hisposmia, parosmia, e as radiações temporais do lado
o Causa: déficit condutivo (rinorreia, pólipo, contralateral superior.
infecção de VAS, déficit nutricional – Fe, Zn o Áreas associativas
e Cu) ou neurossensorial (Tumor na base do
lobo, doenças degenerativas) CAMPIMETRIA VISUAL
ACUIDADE VISUAL
o Cartão de Snellen a 6m
o Cartão de Rosenbaum a
35 cm
EXAME DE FUNDO DE
OLHO
Topografia das lesões
EXAME DA PUPILA
o Inspeção: Forma, tamanho e simetria
REFLEXO FOTOMOTOR
o Olho de cada vez → tampa o olho para o
direto e mão no nariz para o consensual
o Resultado: normal, lentificado ou ausente
o Lesões no N II (componente sensitivo) e N III
(componente motor e parassimpático)
causam alterações na contração e
dilatação da pupila
REFLEXO DE ACOMODAÇÃO
o Alternar o foco do objeto de 10cm a 2 m
REFLEXO CÓRNEO-PALPEBRAL
o Encosta o algodão entre a esclera e a
córnea sem o paciente ver
NERVO VESTÍBULO-COCLEAR (VIII)
NERVO FACIAL (VII)
o Início no sáculo/utrículo e cóclea. Núcleo
o Função: motricidade da mímica facial; na ponte. Decussa no núcleo geniculado
inervação das glândulas salivares lateral, temporal, área cortical auditiva
(sublinguais e submandibulares) e lacrimais, primaria - lobo temporal.
sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da o Surdez é por lesão periférica
língua. o Qual ouvido atende mais o telefone?
TESTE DE ROMBERG
Compara o equilibrio quando o paciente fica NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX)E VAGO(X)
de pe com os olhos abertos e fechados o Motricidade do palato, inervação das
cordas vocais (principalmente o X)
Nas vestibulopatias unilaterais, quando há
sensibilidade gustativa do 1/3 posterior da
perda de equilibrio, o paciente tendera a cair
língua.
para o lado da lesao, pois o sistema vestibular
normal o impulsiona.
INSPEÇÃO DA FARINGE, VÉU E ÚVULA
Romberg em fila indiana ( de pe com pes
enfileirados e olhos fechados ) o Na lesão unilateral, desvios da úvula e da
parede posterior da faringe para o lado
TESTE DE FUKUDA normal, ao pronunciar a vogal “a” – sinal da
cortina.
o Desvio para o lado lesado
TESTES CALÓRICOS
o Integridade do tronco em pacientes
comatosos
o Água gelada diminui atividade do labirinto
do lado irrigado
o Se tronco íntegro, haverá um desvio tônico
REFLEXO DO VÔMITO
do olhar para o lado irrigado (o lado normal
impulsiona aquele que foi inibido) o Aferência IX e eferência X
o Reflexo faríngeo (do vômito) diminuído ou
NISTALGISMO ausente
MOTRICIDADE DISTONIA
MANOBRA DO MARIONETE
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL
o cotovelo em L, e fica virando a mão.
Paciente cerebelar não consegue deixar o Coloca diretamente em contato, quando
parado o cotovelo, ele meche ele, mas se queima a mão
consegue fazer movimento normal com as o Essa sensibilidade deve ser analisada se é
mãos periférica, a nível medular, a nível de tronco
e a nível de cérebro
MANOBRA DO PIANISTA o Dermátomo: região da pele inervada por
um determinado segmento medular
polegar pega os outros dedos.
TEMPERATURA E DOR
o seguem a mesma via. Se avalia com
agulha de costureira
o Via sensitiva térmico dolorosa: O 1° neurônio
termina na pele, ele capta na pele e segue
até o corno posterior da medula e seu corpo
celular está no gânglio da raiz dorsal. Esse
neurônio faz a sinapse e cruza a medula e
ascende contra lateral como trato espino
talâmico lateral (o 2° neurônio). Ele passa
pelo bulbo sem fazer sinapse, entra no
tálamo (substância cinzenta) onde vai fazer
2° sinapse e começa o 3° neurônio que vai
SENSIBILIDADE para o córtex parietal
o Todos neurônios sensitivos passam pelo
SENSIBILIDADE DISCRIMINATIVA tálamo
o Discriminação de dois pontos (varia de
acordo com a posição), grafestesia VIA TATO PROTOPÁTICO-PRESSÃO
o Cada região do córtex sensitivo representa o faz quase a mesma coisa que o de cima,
uma parte do corpo e quanto mais mas vai pelo tracto espino-talâmico anterior
terminações sensitivas, maior a área cortical
o Estereognosia: habilidade de reconhecer AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE
objetos, forma, volume e tamanho. SUPERFICIAL
o Grafestesia: capacidade de reconhecer
o Anamnese detalhada, pergunta onde
números ou letras escritos na mão, aí se tem
começa a dor, quando começou a dor
a discriminação de dois pontos
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o Avaliação do tato grosseiro: algodão ou
pincel para ver tato
o Avaliação da dor: agulha com ponta ou
romba
SENSIBILIDADE PROFUNDA
o Vibração e propriocepção (cinética
postural) = significa cordão posterior de
medula
o Lesão de cordão posterior de medula
significa sífilis, falta de B12
o Via: sai da pele (corpo do neurônio também
dica na raiz dorsal) entra na medula e sobe
do mesmo lado, ipsilateral, e faz primeira
sinapse no núcleo grácil e cuneiforme do
bulbo. Quando ele faz a 2° sinapse, cruza e
vai para o menisco medial e vai para o PADRÕES NEUROLÓGICOS DE PERDA
tálamo onde faz 2° sinapse e de lá sai o 3° SENSITIVA
neurônio
o Anestesia: ausência de tato
o Analgesia: ausência de dor
o Parestesia: sensação espontânea sem
estímulo de dor, formigamento, queimação
o Hiper/hipoestesia: aumento ou diminuição
de uma das modalidades sensitivas
o Hiper/hipoalgesia: aumento ou diminuição
do limiar a dor
LESÕES SENSORIAIS
O SÍNDROME TALÂMICA
o Dor neuropática de origem central
MODALIDADES SENSITIVAS PRIMÁRIAS
o Queixa sensitiva contra lateral- paciente
o Cinético-postural: o dedo pra baixo e para que chega com dormência, queimação de
cima um lado do corpo. É hemi parestesia de
o Vibratória: coloca diapasão queimação contra lateral
preferencialmente no hálux e no dedo
médio. Tem que ver se há simetria SÍNDROME BULBAR LATERAL
o Se palestesia tiver alterada provavelmente
cinético postural também vai estar
Johnny – turma 106 – Medicina UnB
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o No bulbo passa núcleo vestibular, núcleo do por radiação, inflamação, degeneração,
trigêmeo e do 12°. No trigêmeo é ipsilateral metabólica
(alteração sensitiva ipsilateral), mas as o Quando pessoa digita muito tempo pode
outras vias já cruzaram na medula, então se acabar lesando o nervo mediano
tem alteração sensitiva contra lateral o Síndrome do mediano: acorda a noite
o Tem perda de dor e temperatura facial achando que a mão está inchada e
ipsilateral e de tronco e membros dormente e à medida que evolui vai
contralateral ficando mais tempo. Dor que irradia
o Oscilopsia: percebe movimento do chão
o Tem alteração do sono, disfafia e disfonia
o Síndrome de horner: lesão das vias SINAIS MENINGORRADICULARES
simpáticas, tem miose, ptose e anidrose
SÍNDROMES MEDULARES
o Lesão a nível de C4 tem tetraplegia e pode
ter alteração respiratória
o Alteração respiratória é de C2 a C5
o A nível de C6 tem tetraplegia, mas sem
alteração respiratória
o A nível de T6 paraplegia
o Estudar mielopatias: completa, central,
síndrome cordonal anterior e posterior e
hemisecção
NEUROPATIA PERIFÉRICA
o Se lembra de padrão meia e luva, que se
pensa no diabetes
o Síndrome de nervo periférico: compressão,
transecção, isquemia, infarto, lesão induzida