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Johnny – turma 106 – Medicina UnB

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5.NEUROLOGIA
PARES CRANIANOS nasais e temporais, captados pelas retinas
temporais e nasais respectivamente. A
NERVO OLFATÓRIO (I) mácula concentra os cones e a fóvea os
bastonetes.
EXAME FÍSICO o A partir do prolongamento do axônio,
formam o nervo óptico, que segue até o
o Instrumento: Café ou chocolate. Evitar
quiasma óptico, em cima de sela túrcica. As
estímulos irritativos, pois ativa o trigêmeo
vias nasais decussam no quiasma, enquanto
o Paciente de olho fechado → Tapa uma
as temporais seguem ipsilateralmente, sem
narina → você senta algum cheiro? Qual
cruzar.
cheiro? Tapa a outra narina → É o mesmo
o Dessas seguem para o tálamo, núcleo
cheiro?
geniculado lateral, substância branca e
sulco calcaríneo. As radiações parietais
ANORMALIDADE:
enxergam as regiões contralaterais inferiores
o Anosmia, hisposmia, parosmia, e as radiações temporais do lado
o Causa: déficit condutivo (rinorreia, pólipo, contralateral superior.
infecção de VAS, déficit nutricional – Fe, Zn o Áreas associativas
e Cu) ou neurossensorial (Tumor na base do
lobo, doenças degenerativas) CAMPIMETRIA VISUAL

NERVO OPTICO (II) o Instrumento: tampa de caneta ou ponto


colorido para não falsear com o braço
o 1 m de distância → mesma altura do
REVISÃO ANATÔMICA
paciente → Explica o exame → Campo
o A luz não faz curvas temporal em três pontos de altura
o O hemicampo é capturado pela retina equidistantes → tampa o olho com a mão (
oposta. São chamados os hemicampos não fecha o olho) → Olha no olho → Coloca
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o objeto a meia distância → Estica o braço o Medial – adenomas de hipófise –
em cima e no meio, em baixo encurta → hemianopsia heterônima
Não enxergou? Vai aproximando até o bitemporal
paciente enxergar. o Lateral – hemianopsia nasal

ANORMALIDADES DA CAMPIMETRIA o Lesão do trato óptico – hemianopsia


homônima contralateral
o Escotoma
o Anopsias, Heminanopsias e o Incongruente (parcial)
Quadrantopsisas o Lesão da radiação óptica
o Hemianopsia = escotoma que atinge
o Completa (rara) – hemianopsia
metade do campo visual
homônima contralateral
o Heterônima – lesões quiasmáticas
o Homônima – lesões o Parcial – quadrantoanopsia
retroquiasmáticas homônima contralateral
o Congruente – lesão posterior ao o Congruente
corpo geniculado lateral o Lesão do córtex visual
o Incongruente – lesão anterior ao
o Completa – hemianopsia
corpo geniculado lateral
homônima contralateral
o Parcial – quadrantoanopsia
homônima contralateral
o Lesão do córtex visual secundário
o Agnosia visual = dificuldade em
reconhecer objetos, figuras ou
pessoas, dependendo da região
acometida (capaz de descrever
alguns detalhes de uma cena,
mas não percebe o seu
significado)

ACUIDADE VISUAL
o Cartão de Snellen a 6m
o Cartão de Rosenbaum a
35 cm

EXAME DE FUNDO DE
OLHO
Topografia das lesões

o Lesão da retina – isquemia – hemianopsia


atitudinal
o Lesão do nervo óptico – neurite retrobulbar
o Lesão do quiasma óptico
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o Vasos Sanguíneos: HAS e diabetes TROCLEAR
o Papila óptica: papiledema
o Obliquo superior
para edema e hipertensão
o Ação: abaixa o olho em abdução
o Retina: hemorragia e
exsudato ABDUCENTE
o Neurite óptica: palidez
o Reto lateral
o Ação: abdução do olho
o Lesão: estrabismo convergente
NERVO OCULOMOTOR (III),
TROCLEAR (IV) E ABDUCENTE (VI)

OS 4 RELA 6 RESTA 3 MOTRICIDADE OCULAR EXTRÍNSECA


o Imobiliza o paciente com a mão na
NOÇÕES ANATÔMICAS
cabeça, um olho de cada vez. Faz o H. Sem
olho tapado e faz o H. Quando aberto, as
áreas de integração são acionadas (centro
de coordenação vertical no mesencéfalo e
horizontal na ponte)
o Alterações: oftalmoparesia, diplopia

EXAME DA PUPILA
o Inspeção: Forma, tamanho e simetria

REFLEXO FOTOMOTOR
o Olho de cada vez → tampa o olho para o
direto e mão no nariz para o consensual
o Resultado: normal, lentificado ou ausente
o Lesões no N II (componente sensitivo) e N III
(componente motor e parassimpático)
causam alterações na contração e
dilatação da pupila

REFLEXO DE ACOMODAÇÃO
o Alternar o foco do objeto de 10cm a 2 m

OCULOMOTOR NERVO TRIGÊMIO (V)


o Mm Reto superior, reto inferior, oblíquo
inferior, reto medial, elevador da pálpebra, ANATOMIA
ciliar (convergência do cristalino), esfíncter
o Nervo misto
da pupila (miose)
o Parte sensitiva: Oftálmico, Maxilar e
o Ação: eleva o olho e abaixa o olho em
Mandibular
adução, eleva e abaixa o olho, rotação
o Parte Motora: Músculos da mastigação
inciclodução e exciclodução
o Lesão: midríase, ptose palpebral, perda da
EXAME MOTOR
acomodação, estrabismo divergente
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o Usar o abaixador de língua entre os dentes o Periférica: Lesão hemifacial completa
da arcada com o paciente mordendo e ipsilateral
puxando o abaixador → Palpar para ver o
tônus
o Lesão: perda ipsilateral da força do m.
pterigoide (ler com a voz da Yolanda)

EXAME DA FUNÇÃO SENSORIAL


o Testar tato e dor nas porções do Nervo,
depois compara as regiões entre si

REFLEXO CÓRNEO-PALPEBRAL
o Encosta o algodão entre a esclera e a
córnea sem o paciente ver
NERVO VESTÍBULO-COCLEAR (VIII)
NERVO FACIAL (VII)
o Início no sáculo/utrículo e cóclea. Núcleo
o Função: motricidade da mímica facial; na ponte. Decussa no núcleo geniculado
inervação das glândulas salivares lateral, temporal, área cortical auditiva
(sublinguais e submandibulares) e lacrimais, primaria - lobo temporal.
sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da o Surdez é por lesão periférica
língua. o Qual ouvido atende mais o telefone?

EXAME DA RIMA TESTE DE AUDIÇÃO GROSSEIRA


o Tônus da mm facial Simetria
o Procure por fasciculacoes. Observe a
frequência e simetria do piscar. Pregas Crepitação de cabelo
nasolabiais (simetria, profundidade).
Posição das pálpebras. Observe o paciente TESTE DE RINNÉ
falar, rir, franzir o cenho o Coloca-se o diapasão junto a mastoide e
o Solicite que feche bem os olhos. Elevar as quando ele não for mais ouvido coloca-se
sobrancelhas. Enrugar a testa. Inflar as junto ao ouvido, onde ele ainda deve ser
bochechas, assobiar. Puxar os cantos da audível (2C0= CA)
boca para baixo para elevar o platisma o Positivo ou normal se ca maior que a co
o • Fraqueza do estapedio – hiperacusia o Se perda auditiva condutiva co > ca: teste
negativo: O som não é conduzido
EXAME DA GUSTAÇÃO normalmente, mas mecanismos neurais
o Segura a língua com a gaze, coloca o estão intactos. CA comprometida, mas CO
açúcar → Sente o gosto? Como é esse preservada
gosto? o Se perda neurossensorial: ca e co estão
prejudicadas, mas relação preservada:
LESÃO teste positivo ou normal

o Central: Paralisia contralateral do andar


TESTE DE WEBER
inferior
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o Diapasão colocado na linha média do
vértice craniano
o Som e ouvido igualmente em ambos os
ouvidos ou parece ressonar no centro da
cabeça
o Na surdez de condução ele se lateraliza
para o lado anormal, na neurossensorial
para o lado normal

TESTE DE ROMBERG
Compara o equilibrio quando o paciente fica NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX)E VAGO(X)
de pe com os olhos abertos e fechados o Motricidade do palato, inervação das
cordas vocais (principalmente o X)
Nas vestibulopatias unilaterais, quando há
sensibilidade gustativa do 1/3 posterior da
perda de equilibrio, o paciente tendera a cair
língua.
para o lado da lesao, pois o sistema vestibular
normal o impulsiona.
INSPEÇÃO DA FARINGE, VÉU E ÚVULA
Romberg em fila indiana ( de pe com pes
enfileirados e olhos fechados ) o Na lesão unilateral, desvios da úvula e da
parede posterior da faringe para o lado
TESTE DE FUKUDA normal, ao pronunciar a vogal “a” – sinal da
cortina.
o Desvio para o lado lesado

TESTE DE CAMINHADA EM ESTRELA


o Dar varios passos para fente e para trás
o Normal manter-se em linha reta

TESTES CALÓRICOS
o Integridade do tronco em pacientes
comatosos
o Água gelada diminui atividade do labirinto
do lado irrigado
o Se tronco íntegro, haverá um desvio tônico
REFLEXO DO VÔMITO
do olhar para o lado irrigado (o lado normal
impulsiona aquele que foi inibido) o Aferência IX e eferência X
o Reflexo faríngeo (do vômito) diminuído ou
NISTALGISMO ausente

NERVO ACESSÓRIO (XI)

o Inspeção e palpação: Atrofia


o Esternocleidomastóideo - empurrar a
cabeça contra a mão, lado outro, em cima
e baixo,
o Trapézio - impedir a elevação do ombro
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NERVO HIPOGLOSSO (XII) o Tremor fisiológico exacerbado tem


frequência variável, causado por
o Língua (músculos extrínsecos) nervosismo, consumo de café
o Inspeção com língua parada - papilas, linha o Tremor essencial é cinético postural
média, fasciculações o Tremor psicogênico: tem mudança de
o Língua para fora (desvio contralateral à frequência, direção ou distribuição
lesão) corporal. Desaparece com distração.
o Lesão contralateral Quando segura o lugar que está tremendo,
o Empurrar a bochecha ele passa

MOTRICIDADE DISTONIA

MOVIMENTO o É distúrbio do movimento caracterizado por


contrações musculares sustentados ou
intermitentes, causando movimentos
DISTÚRBIOS HIPERCINÉTICOS
repetitivos ou posturais anormais
TREMOR o É bem polimórfica, mas geralmente pega
músculo do pescoço
o Movimento rítmico sinusoidal, de uma parte
do corpo COREIA
o Tremor cinético é mais cerebelar, se
o Contração de músculos aleatórios, com
aumenta o tremor perto da intenção, ele é
temporalidade aleatória
mais alvo dependente
o Imprevisíveis
Classificação o Padrões não repetitivos

o Tremor de repouso é predominante na BALISMO


doença de Parkinson
o É variação da coreia, é uma coreia com
o Tremor de ação ocorre quando tem
amplitude aumentada
contração voluntária
o Envolve articulações proximais
o Tremor de Parkinson desaparece ou diminui
com o movimento MIOCLONIAS
o Tremor reemergente é típico do Parkinson,
o Movimento curto, involuntário e agudo
ocorre após pedir o movimento e paciente
o Geralmente é uma irritação do sistema
volta com o tremor logo após o movimento
nervoso
o Tremor cerebelar é lento, pode ser uni ou
bilateral, piora quando atinge o alvo, TIQUES
geralmente associado a outros sintomas
o São intermitentes, repetitivos,
cerebelares
estereotipados, sem propósitos,
o Tremor de Holmes é secundário a lesão de
semivoluntários
núcleo rubro, é tremor grosseiro, muito
amplo e lento ACATISIA
o Tremor ortostático ocorre quando pessoa
o Incapacidade de se manter parado, ficar
fica em pé, tem frequência muito alta,
quieto
dificilmente visível, melhora ao se sentar ou
ao caminhar, palpável no gastrocnêmio ou ESTEREOTIPIA
quadríceps
o Movimento estereotipado
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BRADICINESIA/ACINESIA REFLEXOS PROFUNDOS
o Lentidão, factibilidade o Glabelar: piscar, não pode ver
o Pede para paciente fazer movimentos o Deltóide: C5
rápidos e repetidos, pede para abrir e o Tricipital: C7
fechar mãos, pronação e supinação, bater o Bicipital: C5 e C6
o pé no chão, abaixar ombros e balanceio o Estilorradial: C6 e C5
dos braços o Patelar: L2 a L4
o Tem que avaliar velocidade, amplitude e o Adutor da coxa: L2 a L4
ritmo o Poplíteo: L5, S1, S2, L4
o Características da bradicinesia o Aquiliano: S1 e S2
• Face em máscara o Em um AVC agudo se tem bloqueio dos
• Diminuição da frequência de reflexos e em um AVC crônico se tem
piscamentos espontâneos aumento dos reflexos
• Hipofonia o Álcool dissolve gordura e acaba
• Aprosodia dissolvendo os neurônios, primeiramente o
• Sialorréria sensitivo e depois o motor. Então quando se
o Lentidão em elevar e relaxar os ombros e
tem estímulo ele não chega na medula. E
braços
então se tem reflexo abolido
o Micrografia
o Logo lesão central (1° neurônio) o reflexo
o Decremento da amplitude dos movimentos
aumenta e lesão periférica (2º neurônio) o
de bater de dedos ou pé
reflexo é abolido
o Fasciculação ou contração vermicular é
DISTÚRBIOS POSTURAIS uma manifestação de desenervação
o Postura fletida muscular. Tem-se pouca liberação de
o Quando extrema- camptocormia, síndrome acetilcolina e tem-se contração de
de Pisa pequena parte do músculo, até
o Avalia estabilidade postural possivelmente de uma fibra
o Na marcha tem passo menos amplo
o Freezing: contração isométrica e simultânea REFLEXOS SUPERFICIAIS
de agonistas e antagonistas nos membros
o Reflexo cutâneo abdominal é constituído
inferiores. Tem hesitação em iniciar o
pelo deslocamento da cicatriz abdominal à
movimento
medida que se estimula a região do flanco,
o Síndrome parkinsoniana: tem que ter
supra crista ilíaca e a do rebordo costal.
sempre bradicinesia
o Sinal de Babinski presente: Após estimulação
do bordo do pé acompanhando o arco
CATATONIA plantar se vê desvio para cima do dedão e
o É uma hipocinesia, tem flexibilidade cérea pode ver extensão dos outros. Representa
o Pode ficar na mesma posição por horas lesão no 1° neurônio (saiu da área de
Broadman- lesão de substância branca) ou
central. E esse sinal não pode enganado.
REFLEXOS Esse sinal advém do fato de quando
andamos os dedos fletem
Grau do Reflexo
MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS
0: abolido 1:Hiporreflexo 2:Preservado
3:Hiperreflexo 4: Clônus
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o É decidido pelo indivíduo e adaptado a um 0- Ausência de força muscular
objetivo 1- Contração visível do grupo muscular,
o Apenas o comando inicial é voluntário o mas não tem muito mais movimento
resto é automático. Isso se chama de alça 2- Não resiste a gravidade, cotovelo sobe
fechada, o movimento surge e vamos supor um pouquinho
a medida que se estica o braço existem 3- Só resiste a gravidade
4- Cede a pequena força contrária
neurônios sensitivos que estudam o
5- Resiste a qualquer força contrária,
movimento a cada milímetro e o cerebelo
paciente vence contra qualquer força
projeta o movimento e vê onde ele vai
feita
terminar, cerebelo percebe se movimento
irá precisar de correção. Por exemplo o salto
NOMENCLATURA
de um obstáculo de última hora, o cerebelo
corrige o movimento. o Paralisia: não tem força, pode ser parcial ou
o A alça fechada ocorre devido a mandar o total
estímulo. o Paresia: quando paralisia não é total,
o Quem corrige o movimento é a parte paralisia parcial
extrapiramidal: sensitivo e cerebelo. É alça o Plegia: quando paralisia é total
ascendente o Se ocorre em um braço se chama de
o Quem faz o movimento é a parte piramidal. mono, se ocorrer nos dois braços coloca
É alça descendente o prefixo di
o Se colocar nas duas pernas se coloca o
FORÇA MUSCULAR prefixo “para” e for só numa perna
coloca “mono”
GLOBAL o Se for em braço esquerdo e perna
esquerda coloca “hemi”
MANOBRA DE MINGAZZINI o Dimidio: paralisia da metade do corpo
Paciente faz pronação e braço cai. Se fala o Tem que ter cuidado com inflamação nas
queda do índice articulações, falta de músculos (pessoa foi
mordida por tubarão), má cooperação e
MANOBRA DE JESEL crianças
o Hemiplegia tem flexão do braço e extensão
Faz o anel do dedo
da perna. Marcha do hemiplégico ou
MINGAZZINI PARA MEMBROS INFERIORES marcha helicoidal

Coloca as duas pontas do pe uma do lado da


PARALISIA CENTRAL X PERIFÉRICA
outra e uma das postas do pé cai para o lado
lesado. Paciente em posição de frango assado o 1° neurônio vai da área 4 de broadman (pré
central) cruza o bulbo vai até o corno
ANALÍTICA posterior da medula e faz sinapse com o 2°
neurônio (periférico) e ele sai do corno
o Flexão do cotovelo (bíceps braquial
anterior
o Extensão do cotovelo (tríceps braquial)
o 1° neurônio é uma célula piramidal.
o Adução do ombro (impede o cotovelo de
Síndrome piramidal quer dizer primeiro
encostar no corpo)
neurônio lesado
o Abdução do ombro (contrário da de cima)
o Existem dois grandes tipos de síndromes
motoras, em uma os movimentos tão
ESCALA DE INTENSIDADE DE FORÇA
reduzidos quantitativamente e essas são
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chamadas de paralisias e elas podem ser Não há como se estender para dois lados e
centrais (lesão piramidal) ou periféricas. A tem buracos. Então aumento de conteúdo
outras tem são qualitativas, elas são na fossa posterior tem o escape pra baixo
extrapiramidais, dependendo do cerebelo pelo forame magno (embaixo tem o bulbo
ou dos gânglios da base, causando tremor, e numa hérnia de cerebelo se tem perda
coreia. respiratória) e em cima tem a dura máter
o Ambas há perda de força. A diferença é bem cortante
que na periférica a força está diminuída nos o Cerebelo se comunica através de 3
músculos atingidos, no central a quantidade pedúnculos com o cérebro: O inferior traz
de músculos com força diminuída é bem informações da medula, do fascículo
maior. Lesão periférica dá lesão mais espinocerebelares. O médio é um grande
localizada, é paucimuscular e a central é sistema conjuntivo
plurimuscular. o Neocerebelo é responsável pelo controle
o Na lesão central o tônus é aumentado dos apêndices: movimentos finos
(hemiplegia) na periférica o tônus é
diminuído INCOORDENAÇÃO CEREBELAR
o Reflexos superficiais estão diminuídos na o Vermiana (paleocerebelo) - estuda
lesão central (são reflexos superficiais) e na coordenação do eixo do corpo
periférica varia podendo ou não estar o Lobo anterior (aqruicerebelo) - estuda
presentes marcha e postura
o Os reflexos profundos estão aumentados o Hemisférica (neocerebelo): movimentos
na lesão central e na periférica estão finos.
diminuídos (caso do alcoólatra) o Discronometria (movimento se inicia
tardiamente e não pode ser interrompido, e
TÔNUS
seu objetivo não vai ser alcançado. Ex:
síndrome índice- nariz, com incoordenação
HIPERTONIA paciente não alcança seu objetivo)
o Discrometria= dismetria, decomposição do
HIPERTONIA PLÁSTICA
movimento
o Tônus muscular aumentado no movimento o disdiadococinesia (incapacidade de fazer
passivo, estando presente de forma igual movimentos simultâneos bilateralmente) e
em todas as direções do movimento voz escandida (voz de bêbada)
o Aumento na resistência ao movimento
passivo lento, aumentado pela EXAME DA FUNÇÃO VERMIANA
movimentação do lado oposto (co-
ativação) DEITADO

HIPERTONIA ELÁSTICA OU ESPÁSTICA o Dissinergia tronco membros (prova de


Babinski)
o Sinal do canivete
o Manobra do canivete: Paciente deitado
o trato córtico espinhal
com braços cruzados, tem que sentar-se
sem cruzar as pernas.
EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO
o Paciente normal usa calcanhar como
O CEREBELO âncora e contrai o abdômen. No paciente
com lesão cerebelar, na hora que o
o Cerebelo se localiza na fossa posterior, ela é
paciente tentar levantar a perna levanta
perigosa pois é uma região de compressão.
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também, tipo um canivete, tem manter em pé fazer ativação dos tendões
incoordenação numa tentativa de corrigir o movimento.
Paciente cerebelar em caso leve
SENTADO
o Reflexos pendulares (hipotonia). À MARCHA
Normalmente se bate no patelar a perna faz o Ebriosa
duas incursões e para o cerebelo manda o Perda do balanço dos braços
que músculo antagonista limite movimento o Marcha cega é impossível
de extensão e posterior manda agonista o Não há sinal de Romberg, não é possível
contrair mais leve e assim limita o testar o romberg em paciente cerebelar,
movimento. Tem 1° movimento, depois porque paciente não consegue diminuir a
oposto menor, até parar o movimento. O base
reflexo do paciente com lesão cerebelar a o Pode testar a marcha, colocando
perna não para calcanhar em linha do pé, como se tivesse
em uma corda bamba. Pode pedir para
- TREMOR CEREBELAR paciente andar nos calcanhares ou na
o Pela contração do agonista e antagonista. ponta dos pés
Ele é um tremor grosseiro que aumenta à EXAME DO HEMISFÉRIO
medida que chega perto do objetivo.
o Estuda dismetria. Índice nariz ou índice do
- NISTAGMO. examinador e nariz do paciente
o Prova de espadachim é outra prova de
No nistagmo cerebelar não tem fase rápida
dismetria
de correção. No final da lesão mesmo com
olho parado tem esse nistagmo
PROVA CALCANHAR-JOELHO
o Nistagmo vestibular pode ser inibido pela
fixação do olhar o Equivalente ao índice-nariz
o NIstagmo cerebelar pode ter fenômeno de o Toca 3 vezes joelho e desce pela perna
rebote o Faz exame de olho aberto e fechado. Se
errar nos dois é problema cerebelar e se
AO LEVANTAR-SE errar só no olho fechado é problema de
propriocepção
o Incoordenação tronco-membros. Paciente
cerebelar na hora de levantar-se
TESTE DO RECHARÇO OU STEWART-
provavelmente vai cair
HOLMES
EXAME DA FUNÇÃO DO LOBO ANTEERIOR o Poe braço na frente do paciente e pede
paciente para fletir o braço e tenta
DE PÉ: impedir, em um determinado momento
solta o braço e paciente tem que impedir
o Base (polígono) de sustentação alargada.
de acertar seu próprio rosto.
Paciente cerebelar não consegue se
o Paciente cerebelar não consegue impedir
sustentar com base pequena, se diminuir a
movimento de acontecer.
base ele tende a cair só porque diminuiu a
o Pode fazer força pra baixo e depois sair, é
base
bom fazer com uma pessoa atrás porque
o Dança dos tendões- paciente que ainda
se faz pêndulo com a perna
tem condição de ficar em pé, ele tenta se
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DISCIADOCOCINESIA
o Paciente sentado e paciente bate palma e
dorso na coxa. Se quiser dificultar se inverte
uma das mãos
o Paciente com provas normais se fala
eudiadococinesia
o Paciente alterado se fala disciadococinesia

MANOBRA DO MARIONETE
SENSIBILIDADE SUPERFICIAL
o cotovelo em L, e fica virando a mão.
Paciente cerebelar não consegue deixar o Coloca diretamente em contato, quando
parado o cotovelo, ele meche ele, mas se queima a mão
consegue fazer movimento normal com as o Essa sensibilidade deve ser analisada se é
mãos periférica, a nível medular, a nível de tronco
e a nível de cérebro
MANOBRA DO PIANISTA o Dermátomo: região da pele inervada por
um determinado segmento medular
polegar pega os outros dedos.

TEMPERATURA E DOR
o seguem a mesma via. Se avalia com
agulha de costureira
o Via sensitiva térmico dolorosa: O 1° neurônio
termina na pele, ele capta na pele e segue
até o corno posterior da medula e seu corpo
celular está no gânglio da raiz dorsal. Esse
neurônio faz a sinapse e cruza a medula e
ascende contra lateral como trato espino
talâmico lateral (o 2° neurônio). Ele passa
pelo bulbo sem fazer sinapse, entra no
tálamo (substância cinzenta) onde vai fazer
2° sinapse e começa o 3° neurônio que vai
SENSIBILIDADE para o córtex parietal
o Todos neurônios sensitivos passam pelo
SENSIBILIDADE DISCRIMINATIVA tálamo
o Discriminação de dois pontos (varia de
acordo com a posição), grafestesia VIA TATO PROTOPÁTICO-PRESSÃO
o Cada região do córtex sensitivo representa o faz quase a mesma coisa que o de cima,
uma parte do corpo e quanto mais mas vai pelo tracto espino-talâmico anterior
terminações sensitivas, maior a área cortical
o Estereognosia: habilidade de reconhecer AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE
objetos, forma, volume e tamanho. SUPERFICIAL
o Grafestesia: capacidade de reconhecer
o Anamnese detalhada, pergunta onde
números ou letras escritos na mão, aí se tem
começa a dor, quando começou a dor
a discriminação de dois pontos
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o Avaliação do tato grosseiro: algodão ou
pincel para ver tato
o Avaliação da dor: agulha com ponta ou
romba

SENSIBILIDADE PROFUNDA
o Vibração e propriocepção (cinética
postural) = significa cordão posterior de
medula
o Lesão de cordão posterior de medula
significa sífilis, falta de B12
o Via: sai da pele (corpo do neurônio também
dica na raiz dorsal) entra na medula e sobe
do mesmo lado, ipsilateral, e faz primeira
sinapse no núcleo grácil e cuneiforme do
bulbo. Quando ele faz a 2° sinapse, cruza e
vai para o menisco medial e vai para o PADRÕES NEUROLÓGICOS DE PERDA
tálamo onde faz 2° sinapse e de lá sai o 3° SENSITIVA
neurônio
o Anestesia: ausência de tato
o Analgesia: ausência de dor
o Parestesia: sensação espontânea sem
estímulo de dor, formigamento, queimação
o Hiper/hipoestesia: aumento ou diminuição
de uma das modalidades sensitivas
o Hiper/hipoalgesia: aumento ou diminuição
do limiar a dor

LESÕES SENSORIAIS

O SÍNDROME TALÂMICA
o Dor neuropática de origem central
MODALIDADES SENSITIVAS PRIMÁRIAS
o Queixa sensitiva contra lateral- paciente
o Cinético-postural: o dedo pra baixo e para que chega com dormência, queimação de
cima um lado do corpo. É hemi parestesia de
o Vibratória: coloca diapasão queimação contra lateral
preferencialmente no hálux e no dedo
médio. Tem que ver se há simetria SÍNDROME BULBAR LATERAL
o Se palestesia tiver alterada provavelmente
cinético postural também vai estar
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o No bulbo passa núcleo vestibular, núcleo do por radiação, inflamação, degeneração,
trigêmeo e do 12°. No trigêmeo é ipsilateral metabólica
(alteração sensitiva ipsilateral), mas as o Quando pessoa digita muito tempo pode
outras vias já cruzaram na medula, então se acabar lesando o nervo mediano
tem alteração sensitiva contra lateral o Síndrome do mediano: acorda a noite
o Tem perda de dor e temperatura facial achando que a mão está inchada e
ipsilateral e de tronco e membros dormente e à medida que evolui vai
contralateral ficando mais tempo. Dor que irradia
o Oscilopsia: percebe movimento do chão
o Tem alteração do sono, disfafia e disfonia
o Síndrome de horner: lesão das vias SINAIS MENINGORRADICULARES
simpáticas, tem miose, ptose e anidrose

SÍNDROMES MEDULARES
o Lesão a nível de C4 tem tetraplegia e pode
ter alteração respiratória
o Alteração respiratória é de C2 a C5
o A nível de C6 tem tetraplegia, mas sem
alteração respiratória
o A nível de T6 paraplegia
o Estudar mielopatias: completa, central,
síndrome cordonal anterior e posterior e
hemisecção

SÍNDROME CORDONAL POSTERIOR


o Alteração de sensibilidade proprioceptiva
o Tem marcha atáxica
o Um dos controles da função vesical é a nível
sacral
o Síndrome de Brown Sèquard: perda da
propriocepção e vibração, fraqueza
ipsilateral, perda de dor e temperatura
contralateral
o Canal vai ficando estreito por fibrose e
estenose ao longo do tempo, por conta de
má posição corporal. Por isso que idosos
geralmente andam com o tronco curvado
para a frente

NEUROPATIA PERIFÉRICA
o Se lembra de padrão meia e luva, que se
pensa no diabetes
o Síndrome de nervo periférico: compressão,
transecção, isquemia, infarto, lesão induzida

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