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‘Terga-feira, 10 de Agosto de 2021 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste niimero - Kz: 1.020,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa [Nacional - EP, an Luanda, Rua Heariue de Asteée ten NATURA 1 pres de cada Ta pb ica wos Dios (ha Republic 1? © 2° eeie€ de Ke: 75.00 e para 132 sae Kz: 95.00, screcido do rexpectivo Ano Ke 1.469 391.25 cents ea Chdele ta Cary Peat non | SE! 86 xx #5768129 | imposto do seo, dependende a publicagt da wvwimpransmocicnal govv0 = "End. tlep: | A2! see Ke 48420157 | S*sere de deposito previa efetuarnatesourra ingens Ast sae Kr 360.5284 } da impress Nocona -E P SUMARIO némica na SADC, maior dinamismo ¢ eficincia, tendo em . ae conta as opgtes de desenvolvimento do Pais definidas pelo Presidente da Repoblica Exccutivo ¢ as politicas regionais constantes no Programa Deereto Presenela m2 1902 “Aprewa © Esato Onginio do Comite Nacional daSADC. — Revoua tad 2 lesslagto que cantare o diposta no presente Diplon, ‘aneadarateo Decreto Preside n° 18/20, de 25 de Agosto Deereto Presdencia n° 19121: Apreva as regras sobre a inscrigao,avaliago e reavaliagao de in ‘ves, para efeitos das dispniedes do Codigo de Imposto Prati Reveus 0 Decreto Presidencial n° 81/11, de25 de Abril, 0 Despachom” 1069/1, de29 de Dezembro Deereto Presidential n 19221 “Aprovaa aso reo Instituto de Devewolviment nhs de Angola 0 Instfuto Nacional de Inovay20 Tecuoloaas Indust, ca © Insteo de Desenvolvimento Inderal Inovagso Tecnologia de Angol, e arava o seu Estatuto Onyinico, — Revoga os Decrtos Presdencni i" 127/15, de 2 de unbo, © 62/16, de 2 de Margo. Decaeto Preskdnclal no 19321: "Exonera oBigadero Celso Banos Perr Tavares do cao de ssistente ‘Principal da Secretaria pa 8 Assuntos de Dene Forgas Ame «da Casa de Seguranga do Presidente da Repiblia Deereto Presiden n° 19421: "Namen o BrigadeiroJoto daSilva Mendenga pars cargo de Director do ‘Gabinete do Minisro de Estado e Cafe da Cara de Sepiranga do Presidente da Republics Comandante-Em-Chefe das Forgas Armadas Angolanas (Orde do Comandante-Emn-Chefe n° 12724: Pramave 0 Corovel Jato da Silva Mendonga 20 Grau Militar de Brigade, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 190/21 de 10de Agosto Havendo a necessidade de se conformar 0 Bstatuto Organico do Comité Nacional da SADC, de modo a conferir As ac¢Ges do Estado, relativas ao processo de integragio eco de Acgio da SADC, Considerando 0 disposto. no Decreto Lesislativo Presidencial n° 2/20, de 19 de Fevereiro, que estabelece as Rearas de Criagao, Organizacao, Funcionamento, Avaliagao ‘e Exting#o dos Institutos Publicos, Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea d) do artigo 120° e do n° 1 do artigo 125°, ambos da Constituigio da Repablica de Angola, o seguinte ARTIGO 1" (Aprovacto) E aprovado o Estatuto Organico do Comité Nacional da SADC, anexo ao presente Decreto Presidencial, de que é paite integrante. ARTIGO 2° (Revogacio) Erevogada toda a leaislagao que contrarie 0 disposto no presente Diploma, nomeadamente o Decteto Presidencial n° 185/10, de 25 de Agosto. ARTIGO 3! (Davidse ombsoes As diividas ¢ omissGesresultantes da interpretagtio ¢ apli- ‘cago do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO4* (Entrada en vig) (0 presente Decreto Presidencial entra em vigor na data dda sua publicagio. Apreciado em Conselho de Mi ‘40s 30 de Junho de 2021, Publiquesse. istros, em Luanda, Luanda, aos 23 de Julho de 2021. Presidente da Repiblica, Joxo Manurt. Goncatves: Lovano. 6402, DIARIO DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 191/21 de 10de Agosto A aprovago do Cédigo do Imposto Predial vem estabele- cer regimes de tributagao aplicaveis a propriedade imobilieria, tanto na vertenteestatica, quantona vertentedinamica,abran- ‘gendo os prédios urbanos ¢ nisticos destinados & actividade agricola, mineira outras evonomicamente relevantes. Havendo anecessidade dese adoptar ummodelo adequado de avaliagdo dos prédios urbanos edificados ¢ dos terrenos ‘para a construgtio, mediante criterias objectivos, justos, sim- ples € coerentes, que permitam a comecta determinaga0 do seu valor patrimenial, sem espago pare a subjectividade © discricionariedade, Considerando a existéncia de assimetrias no Ps fazendo com que haja especificidades © diferengas entre virias zonas do teritsrio nacional e, em muitos casos, entre zenas de una mesma Provincia, Municipio, Distrito Urbano ou Comuna, facto que obriga a introdugo de maior granula- ridade no zonamento associado a0 coeficiente de localizagio dos prédios, de modo a garantic maior justiga nia sua avalia- ¢0, tendo em conta a exacin e real localizago, bem como as condigdes cireundantes; Texdo em conta a necessidade de adequagao das rearas de cadastro de imoveis aos instrumentos lezais de cadas- tro nacional «mn vigor, considerando ainda a necessidade de definigao de resras de inscrigao, organizagao, conservacao, alteragio, renovagio © substitiglio de matrizes predinis, instrumentos indispensiveis para 0 cadastro e respectiva tri- butagao dos imoveis; Atendendo o dispostono aitigo 2° daLein.° 20120, de 9 de Julho, que aprova o Cédigo do Imposto Presiat; © Presidente da Repiiblica decreta, nos termos da ali« nea 1) do artigo 120° e do n® 3 do artigo 125°, ambos da Constituigto da Reptiblica,o segninte: REGRAS SOBRE INSCRICAO, AVALIACAO E REAVALIACAO DE IMOVEL CAPITULO T Disposices Gerais ARTIGO 1 provacio) Sao aprovadas as Regras sobre Inscrigio, Avaliag%0 e Reavaliagio de Iméveis, para efeitos das disposigses do Cédigo do Imposto Predial ARTIGO 2° CObjectoe Ambieo) (© presente Diploma estabelece as regras aplicaveis aos Procedimentos de Inscrigio, Avaliagaio Reavaliagao dos Prédios, bem como a organiza¢io, conservagio, renovacio, alteragao e substimigao de matrizes prediais, a que se sujei- tam todos os prédios urbanos e risticos ARTIGOS etnias) Para efeito do presente Diploma considera-se: @) «Area Coberta (Ac» — inea total coberta do prédio, medida pelo limite exterior da constr 40 que nele exista ¢ inclui, nomeadamente, as vvarandas, terragos, e a quota-parte que Ihe cor= respond nas cireulagSes comuns dos edificios, b) «Coeficiente de Afectagéio (Caf) —valor definido em fungi da utilizagio dada ou prevista para o evel; ©) «Coeficiente de Antiguidade (Cay — valor defi- niido em fimg20 do nimero de anos que tenha decorrido desde a maisrecente de entrea data da atribuigao do direito fimdisrio, da posse euso do nével, emissto de licenga de habitagio, quando cxista, on a data de conclusto das obras; @) «Coeficiente de Localtzagtio (Clin — valor defi- niido consoante a localizagaio do imével, ©) «Coeficiente de Servicos (Cs)» — valor definide «in fungio do nimero de servigos publicos em condigoes operacionais efectivamente disponi- bilizados em relagao ao imével, A «Valor Base (Vb}» — valor médio do metro qua- rado do prédio mbano, ¢ que é determinado em angio da localizagao do imével CAPITULO IL Avallingao e Reavaliacao de Prédios Urbanos SECCAOT Procedimento de Avago ARTIGO 4? (Punvdamento ¢ competincia) 1, A Avaliagao de Prédios Urbanos, destinada a fixar 0 respective valor patrimonial, ¢feita com base nas férnualas previstas no presente Diploma, de acordo com os eritérios objectivos especificamente estabelecidos. 2. Ecompetente para a Avaliago do Imével a Repartigao Fiscal da respectiva area de situaea0, 3. Exeeptuam-se do disposto no ntimero anterior os méveis detidos pelos Grandes Contribuintes, assim classifi- ccados por legislagao propria, 4. 0 Procedimento de Avaliagao pode também ser des- poletado por iniciativa da Administrago Geral Tributira ARTIGOS* (érmla de avaliagio de prédios urban) 1.A determinagao do Valor Patrimonial (Vp) dos Predios Urbanos para habitagio, comércio, indistria € servigos resulta da seguinte formula Vp= Vbx Acx ClxCax Cs x Caf. 2. O Valor Patrimonial apurado nos termos do mimero ‘anterior € arredondado para a unidade de Kwanza imediata- mente superior. 1 SERIE —N° 150 —DE 10 DE AGOSTO DE 2021 ARTIGO 6° (valor base) 1, 0 Valor Base € 0 que consta da tabela a seauit apresen- tada, sendo determinado em fungao da zona de localizagao do imével, de acordo cam os critérios estabelecidos no artigo 8° do presente Diploma: Loca ats fine aw 36000 2. Os valores constantes da tabela referida no nimero anterior esto sujeitos a actualizagdo periddica, por Decteto Executive Conjunto dos Titulares dos Departamentes Ministeriais responsiveis pelas Finangas Piblicas e Obras Pablicas ¢ Ordenamento do Tertério, ARTIGO 7° hoes Cobertay 1. No caso de prédios com mais do que um piso, consi dera-se Area Coberta 0 somatdrio de todos os pisos. 2, Para os imoveis em construgao considera-se Area Coberta $0% da drea total do terreno, ou que conste da licenga. ARTIGO 8° (Conficiente de Lacalizasio) 1. 0 Coeficiente de Localizagio varia entre 0,5 € 1,5 de acordo com a seguinte tabel: Tovaizagae Zena 1s Zan 7 2. Aaplicagao do Coeficiente deLocalizagaonaProvincia de Luancla corresponde a divisio constente da tabela anexa do presente Diploma, 3. A aplicagio do Coeficiente de Localizacao nas restantes provincias deve corresponder a seguinte divisto: Tevaizarae Zo Govan doPrornne Zon {Gate do Soyo ae) Zou? ‘ade do Lato Gere) Zam 4. 0 Coeficiente de Localizagéo aplicavel as centrali- dades ¢ condominios corresponde & seguinte divisao: Cerna do a 7 Gpnaiederomnee ‘Gondor ore de Opa ‘rae Cente 2 ARTIGO 9° (Coefickente de Aniguidate) © Coeficiente de Antiouidade varia entre 0,4 € 1 de acordo coma seguinte tabela: 6403 Auge Costner ‘te awe i Maine S¢ 10 mor 08 Mind 3018 S008 oy ARTIGO 10° (Coeficiente de Servisos) 1.0 Coeficiente de Conforto varia entre 0,2 €1 de acordo ‘com a seguinte tabela Serie Coed 2, Os servigos a que se deve atender na aplicagio do rniimero anterior sao 08 de acesso a agua canalizada, a clec- tricidade e a0 saneamento basico. 3. 0 coeficiente aplicado ou a aplicar deve ser reajus- tado caso se verifique uma alteragio do niimero de servigos isp oniveis. ARTIGO IL (CoeBiente de Aectasio) 1. © Coeficiente de Afectagio varia entre 0,2 ¢ 1.2 de acordo com a seguinte tabela aie n Comer roe pa EOE 12 2. O coeficiente aplicado ou a aplicar deve sempre ser ajustado, caso se verifique uma alteragio na utilizacio dada ‘ou prevista para o imével 3. O Coeficiente de Afectagao «Outros» aplica-se aos casos dle terrenos para a construgao sem qualquer docu- mento de viabilidade construtiva © nos casos de prédios unbanos cuja afectacio nfo caiba nas outras constantes da tabela prevista no n."1, 4. Havendo a afectagao mista, considerando-se como tal a subsumivel a mais de uma, aplica-se 0 coeficiente mais elevado. agrigo 12° (Wor patrimenial de terrenos para a construe) © valor patrimonial dos terrenos para a construgao determinado nos termos do n.° 2 do artigo 7° do presente Diploma SECCAO Procedimento de Reavatagio ARTIGO 13° (uicitiva de reneaigi) 1. No prazo de 30 dias, contados da data de netificagao do resultado da avaliagao efectinada nos termos dos artigos anteriores, pode 0 sujeito passivo requerer a reavaliagao do mével, tendo em vista a cerrecg0 do valor patrimonial ini- 6404 DIARIO DA REPUBLICA cialmente fixado, mas apenas una vez apos a publicagao do presente Diploma Legal e uma vez por cada alteragao que se vena a verficar no imével. 2. O requerimento referido no ntimero anterior deve ser dirigido a Repartigho Fiscal competente para a avaliagio, 3. O procedimento de reavaliagao pode tamnbem ser des- poletado por iniciativa da Administragao Geral Tributaria ARTIGO 14° @roceatinento de reavainga) 1. A reavaliagao € efectuada pela Repattisao Fiscal competente, de modo presencial e nos teimos do presente Diploma 2. A decisio final do procedimento de reavaliago deve ter lugar no prazo de 60 (sessenta) dias, apés apresentagao do pedido, ARTIGO 15° (Firma de reavalagto) Aplica-se ao procedimento de reavaliagdo o disposto na Secgao I do presente capitulo, CAPITULO Matrizes Prediais sec¢aot Disposiees Comms ARTIGO 16° (airzes prea) 1. As matrizes prediais sio reaistos, fisicos ou electré- nicos, de que consta toda a informagdo sobre os prédios, designadamente a sua earacterizagao, a localizagao © 0 seu valor patrimonialtributario, a identidade dos proprietirios e, sendo caso disso, dos usuliutuérios, superficiarios ou deten- tores materiais dos imaveis sob qualquer titnlo legitimo, 2. As matrizes prediais variam consoante se reportenn a prédio nistico ou urbano, 3. Cada andar ou parte de pretlio susceptivel de utiliza- 0 independente é considerado separadamente na inscrigao matricial, a qual discrimina também o respectivo valor patri- ‘monialtributério, 4, As matrizes sio actualizadas anualmente com referén- cia a 31 de Dezembro, 5. As inscrigdes matricisis s6 para efeitos tributirios constittiem presungo de propriedade. ARTIGO 17° (Organizagao conservago das matrzes) ‘A organizagiio e conservagio das matrizes cabe as Repartigdes Fiseais da rea da situago dos prédios, ARTIGO 18 (Anserio de prédiositundo erm mals de wim ‘dreunserigHoadminstrativn) 1, 0 prédio situado em duns circunserigges administrat ‘vas diferentes ¢inscrito na matriz.daquela em que se localize parte em que tenba a sua entrada principal, excepto quando se trate de um complexo de edificios ou construyses subme- tidas a0 regime de propriedade horizontal ou similar, cujas fiacgdes antonomas sio inscritas na matriz da cireunserigao adinistrativa em que se localizem. 2.0 prédio nistico nao vedado ¢ inscrito na circunseri- ‘¢80 administrativa em que esteja situada a sua maior parte 3. O prédio nistico vedado ¢ inscrito na cireunserigao ‘administrativa a que pertenga a parte onde se situe a serven- tia principal 4. Dizase vedado o prédio circunscrito por cerca, muro ‘ou outro meio tendente a impedir 0 acesso do piblico de maneira eficaz ¢ duradoura, ARTIGO 19° (forma das matrizes) 1. As matrizes sao conslituidas por registos efectuads, por artigo, em suporte informético ou de papel, em que @ ‘cada prédio corresponde um tinico artigo na matriz, 2. A numeragio dos artigos é seguida na matriz de cada cireunscrigdo administrativa ¢ am cada socga0 na matriz cadastral ARTIGO 20° (nserieio de peo de herangaindvsa) 1. Quando um prédio faga parte de heranca indivisa, inscrito na matriz predial respectiva em nome do autor da heranga com o aditamento «eabega de casal da heranga de... sendo atribuido heranga indivisa, oficiosamente, 0 respectivo Nimero de Identifieago Fiscal pela Reparticio Fiscal competente, 2. A Repattigao Fiscal referida no niimero anterior com- pete averbar, na matriz predial de todos os prédios inscritos ‘em nome do autor da heranga, © Numero de Identificago Fiscal atribuido a heranga indivisa, 3. Quando os prédios que integram a heranga forem transmitidos para um tinico herdeiro sao inseritos na matriz prodial respectiva nesse nome. ARTIGO 21° (nscriene de prédio em regioe de compropriedade) 1. A compropriedade deve inserever-se em nome de todos os comproprietirios, com indicagao da parte que caiba a cada um deles ¢ das comespondentes fracges do valor pattimenial ributirio, sem prejuizo do disposto no artigo 25° ‘quanto a propriedade horizontal 2. Quando nao seja conhecida a parte que caiba a cada tum dos comproprietirios, o prédio ¢ inserito em nome de todos eles, por ordem alfabetica ARTIGO 2 Aascrigao de prédos entos) A inscrigao dos prédios isentos fnz-se nos termos gcrais, mencionando-se, porém, na colina das observagces, o pre- ceito legal que estabelega a isengio, devendo ainda, quando cesta siluagao seja temporaria, indicar-se, na referida coluna ‘as datas em que tenha inicio e termo, bem como o respectivo despacho € 0 proceso em que haja sido proferido, sendo caso disso, 1 SERIE —N° 150 —DE 10 DE AGOSTO DE 2021 6405 ARTIGO 25° Anserieto de préton mists) Cada uma das partes distintas do prédio misto € inscrita em matriz prépria, devendo constar amengio da outra parte do prédio, com o averbamento do mimero da matriz em que se encontra, SECGAO ‘Matrizes para Préios Uranos ARTIGO 24° (Composcto da matric para préso wana) 1 As matrizes para prédios urbanos devem especificar a) O nome, Niimero de Identificagao Fiscal residéncia dos proprietirios, _usufiutuarios, superficiérios ou outros detentores materiais Iegitimos a qualquer titulo; b) A localizacio ¢ nome do prédio, quando o tena, confrontagdes, nimero de policia ou, na falta deste, o mimero do provedor de enerwia eléctrica ou da agua potavel: ©) A deserigao do prédio ou indicagdo da sua tipolo- ‘aia, quando esta exista; Os elementos considerados para o calculo do valor atrimonial tributatio do prédtio; ©) O valor patrimonial tributério 2. Nos municipios onde exista cadastro predial, a matriz deve compreender ainda o Numero de Identificagao Predial ap) ARTIGO 28° Ainsriezo de prédo en resie de propriedae horizontal) 1. A cada edificio em regime de propriedade horizontal corresponde uma s6 inserigBona matriz 2. Na descrigdo genérica do edificio deve mencionar- se 0 facto de ele se encontrar em regime de propriedade horizontal. 3. Cada uma das fiacgSes auténomas & pormenerizads- ‘mente descrita¢ individualizada pela letra maitiscula que Ihe competir segundo a ordem alfubética seocAo mt CComservagno das Matrizes ARTIGO 26 (Conservacio das mative) 1, Compete a Repatticdo Fiscal averbar oficiosamente «em nome dos adquirentes, ou dos que fiaurarem como fais, € dos novos possuidores a inscri¢ao dos prédios por cuja transmissio tenha sido liquidado Impasto Predial sobre as ‘Transmissves Onerosas ou Gratuitas de Imoveis ou se tenha ‘mostrado nto serem devidos estes impostos 2. Quando os prédios estejam situados em area fiscal diverse daquela em que existam os elementos necessirios para o averbamento € enviada nota desses elementos a Reparticio Fiscal competente 3. Se, depois do averbamento na matriz, vierem a ser anulados ou resttuids os impostos referidos no n° 1 deste ‘artigo, i-se, oficiosamente, o averbamento sem efeito, 4. Quando a heranga concotra mais de um interessado € ‘0 documento da partilha nfo se encontre junto 20 processo 4c liquidagao do Imposto Predial sobre as Transmissdes por Morte, observa-se o disposto no artigo 20° 5. Se um prédio que era objecto de propriedade singular passar ao regime de compropriedade, cumpresse o estabele- ido no artigo 21° 6. Deve sempre mencionar-se nos averbamentes © ano fem que tenham sido efectuados, € bem assim, em forma resumida, os elementos que os justifiquem, ARTIGO 27° (Ciminasae da insri¢no de préstios demolides) A climinagao na matriz das inscrigdes dos prédios demo- lidos € feita oficiosamente, mediante informagdes dos servigos de fiscalizagao relativas ao term das demoli¢aes, ‘sem prejuizo da inserigao do novo prédio wbano resultante dda demoligio num artigo matricial adieional, ARTIGO 2 (Alteracdesnasimatrizes) AS alteragoes a introduzir nas matrizes devem obedecet 4s seguintes regras: 4) Os prédios amissos inscrevem-se em artigos adi- cionais, eontinuando-se a numeragao precedente acrescentando-se a texto a nota «miso desde.» b) Os prédios novos so inscritos pela forma decla- rada na alinea anterior, salvo quanto a anotagio, que deve mencionar as datas em que foram considerados habitaveis e aquelas em que foram efectivamente ocupados; ¢) Os prédios methorados, modificados ou recons- truidos com variagao do nimero de fogos, andares out do regime juridico, inscrevem-se em novos artigos da matiiz, langando-se nos res pectivos textos, conforme os casos: «Methorado (modificado ou reconstruide) em... de.. -Estava inserito sob o artigo...» d) Tratando-se de prédios modificados ou melhorados sem variago demimero de foxos, andares ou do regime juridico, a alteragao ¢ feita no respective artigo, anetando-se no texto: «Modifieado (ou melhorado) em... de>; @) Seum prédio for dividido, ¢ eliminada a sua inseri- fo na matrize cada novo prédio resultante da divisdo é inserito em artigo adi P/O prédio constituide pela reunito de outros prédios ional inserigdes dos que deixarem de ter existéncia ‘muténoma € anotando-se na nova inserigao: «Formado pela reunitio dos artigos..»; 6406 DIARIO DA REPUBLICA 2) Quando se verifique demoligto ou destruigto total ‘ou parcial de um predio, 0 correspondent artigo deve ser eliminado e inserito o prédio em artigo ‘matricial adicional, de harmonia com 0 novo resultado da avaliagao, ‘Jy Sempre que um prédio ristico adquitir 0 estatuto de prédio urbano insereve-se em um artigo adi- cional na matriz, e, sea transformagio do prédio nistico for parcial, somente esta parte ¢ inscrita em umn atigo adicional: 8 A eliminagao de um artigo da matriz efectua-se com colocagio do carimbo nas paginas do atigo matricial com a descrigao, em vermelho, «anu- Indo». SBOGAOTV Renovaraoe Subslituirao das Matrizes ARTIGO 29° (Renovacio das matitzes) 1. A renovagiio da matriz, quando tenkia lugar, consiste ‘na e6pia fiel do que nelas se encontre em vigor a data em que se efectue a mesma renovagao ¢ faz-se apenas na medida em que se mostre necessiia, 2. Arenovagio incumbe a Repartigo Fiscal competente ‘para a opgamizaglo das matrizes, devendo ser autenticadas, com a rubrica do respectivo chefe, todas as folhas da matriz renovada, ARTIGO 30° (Gubstituicde das matsizes) As matrizes predinis devem ser substituidas quando, por tlilizagto acidental, deterioragso imemediavel, ou inexac- tidao manifesta, nao possam continua em servigo. ARTIGO 31° eclarasaoy Quando for ordenada a substituigao de matrizes pre- diais 0 proprietirio, possuidor, usuftuturio, superficiario ou quem tenha direito sobre 0 imével, sto obrigados a apresen- tar, na Repattigao Fiscal da érea em que se situe os prédios ou através de meios electrénicos, declaragao conforme 0 Modelo n° 5. SECCAOV Pridios Omissas na Matrize Prédios Construidos de Novo, ‘Modifeados« Meher dor ARTIGO 32° (Obrigasio de declaragto de prio sro) 1.0 adquitente, por qualquer titulo, de prédios omissos na attiz ou de direito a rendimento desses predios sto obri- ‘gados a declarar a omissio, para os efeitos de inscrigao, na Repaitigao Fiscal competente, no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da transmissio, salvo disposto no autigo seguinte. 2.As declaragdes sd feitas em impressos do Modelo n° 5, oupor via electronica, devendo as mesmas conter a situagio, descrigao € confrontagdes dos prédios, bem como a data a partir da qual ficaram sujeitos a este imposto. 43. Consideram-se omissos os preédios que nfo se encon- trem inscritos nas matrizes, decorrido o prazo legal para 0 fe ARTIGO 33° (Construcao, reconstruga, mositeagao ‘au meloramento de prédios) 1. Em caso de construgao, reconstruao, modificagao ou melhoramento de prédio deve o facto ser declarado através {do Modelo n.° 5, no més imediato équele em que tenha sido concedida a licenga exigida pela lesislagio relativa as edifi- cages urbanas 2. Se os prédios forem ocupados para qualquer fim antes de a licenga ser concedida, ot se sta ocupacio no depen- der de nova licenga, a declaragio deve ser apresentada, consoante os casos, no més seguinte 20 da utilizagio dos prédios ou ao da conelusio das obras, 3. Se qualquer fraecho de tervtério adquirir » qualidade de prédio wbano, deve tal eircunstancia ser declarada no més seguinte ao da sua utilizagto. 4. As declaragGes a que se referem os mimeros anterio- res, quando respeitem a prédios constituidos em regime de propriedade horizontal ou posteriormente a ele submetidos,

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