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Psicologia da

Personalidade I
WANESSA MESQUITA

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PSICOLOGIA EM
SEUS PRIMORDIOS

PERSONALIDA
DE

Do que falamos quando falamos sobre


personalidade?

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


LEITURAS OBRIGATÓRIAS

PERSONALIDA
DE
Casos para leitura: Dora, Hans e Elizabeth Von R.

HALL, Calvin Springer.; LIDZEY, Gardner. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2000.

SCHULTZ, P. Duane; SCHULTZ, Sydney Ellen. Teorias da personalidade. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

LEITURAS COMPLEMENTARES

FREUD, S. Edição standard brasileira das obras psicológica completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006.

ROUDINESCO, Elizabeth. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


Antes de Começarmos
QUAL O LUGAR DA PERSONALIDADE NA
PSICOLOGIA
A psicologia é a ciência que estuda, entre outras coisas, a
formação e o desenvolvimento da personalidade. Para
isso, ela possui uma série de teorias que tentam
responder a perguntas do tipo: “Como a personalidade se
forma e como se desenvolve?

ALLPORT, G. Personality: a psychological interpretation - 1930

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


TEORIA DA PERSONALIDADE

A teoria deve ser relativamente abrangente. Ela deve estar


preparada para lidar com uma ampla variedade de
comportamentos humanos ou fazer predições sobre eles. De
fato, a teoria deve estar preparada para lidar com qualquer
fenômeno comportamental que possua significado para o
indivíduo.

Influência Biológica: O termo temperamento refere-se a estilos


coerentes de comportamento que estão presentes desde a infância,
presumivelmente devido a influência biológicas

Influência Social: A experiência, particularmente na infância,


influencia a maneira como cada pessoa desenvolve sua personalidade.
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Confiabilidade: consistência de repostas a um


dispositivo de avaliação psicológica

Validade: Refere-se ao fato de o método de avaliação


medir ou não o que se pretende.

Inventários objetivos ou de autor relatos


Técnicas projetivas
Entrevistas clínicas
Procedimentos de avaliação comportamental
Amostragem de ideias e experiencia
PSICOLOGIA EM
SEUS PRIMORDIOS

PERSONALIDA
DE

Teorias da personalidade de base psicodinâmica Teorias da personalidade de base analítico-


comportamental e teorias da personalidade de
base existencial/humanista

Teoria psicanalítica Behaviorismo


Teoria Analítica Jung Cognitivo-Comportamental
Sociopsicanalíticas Existencial-Humana

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PSICOLOGIA EM
SEUS PRIMORDIOS

ALLPORT

A personalidade é uma organização dinâmica que, dentro do indivíduo, determina


comportamentos e pensamentos característicos. Ela é dinâmica, mutável e organizada, composta
de mente e corpo atuando juntos como uma unidade.

Hereditariedade e ambiente: hereditariedade fornece a matéria-prima da personalidade, mas


que são as condições ambientais que moldam os comportamentos e as ações

Pesquisa mais:

Este artigo explorou as correlações entre habilidades, interesses e traços de personalidade investigadas
em um grupo de 60 adolescentes que frequentaram um programa de orientação profissional. Utilizaram-se
Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5), o Levantamento de Interesses Profissionais (LIP) e o Questionário
de Personalidade 16PF, 5ª edição:
PRIMI, Ricardo et al. Personalidade, interesses e habilidades: um estudo correlacional da BPR-5, LIP e do
16PF. Avaliação Psicológica, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 61-72, jun. 2002. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712002000100007&lng=pt&nrm=isso. Acesso
em: 22 jun. 2020.
Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO
TEORIA “A aceitação de processos psíquicos
inconscientes, o reconhecimento da
PSICANALÍTICA doutrina da resistência
recalcamento e a consideração da
e do
sexualidade e do complexo de Édipo são
os conteúdos principais da psicanálise e
os fundamentos de sua teoria.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PSICANÁLISE EM
SEUS PRIMORDIOS

HISTÓRIA

Hipno Sugestão Hipnótica


se Sintomas
Histéricos

Jean-Martin Charcot

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PSICANÁLISE EM
SEUS PRIMORDIOS
Hipno
HISTÓRIA se

Traum
a

Jose
ph Catars
Breu e
er

O histérico sobre, sobretudo, de reminiscências.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PSICANÁLISE EM
SEUS PRIMORDIOS

HISTÓRIA
Carga
Afetiva
Traum
a
Psíquic
o

s.
Freu
d Nas neuroses traumáticas, a causa atuante da doença não é o dano físico
insignificante, mas o afeto do susto – o trauma psíquico.

O histérico sobre, sobretudo, de reminiscências.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


ANNA O.: CONTRIBUIÇÕES
Estudos Sobre a Histeria

Para nossa grande surpresa, descobrimos que, de fato, todos os sintomas histéricos
desapareciam imediatamente e sem retorno quando se conseguia trazer à luz do dia a
lembrança do incidente desencadeante e despertar o afeto ligado a ele e, depois disso, o
doente descrevia o que lhe tinha acontecido de forma bastante detalhada e dando uma
expressão verbal a sua emoção.

CATARSE

LIMPEZA DE CHAMINÉ

TRAUMA

1ª TÓPICA
PSICANÁLISE E PERSONALIDADE:
CONTRIBUIÇÕES

Determinismo Estrutura Estrutura Instintos Desenvolvimen


Psíquico Psíquica I Psíquica II to Psicossexual

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


QUASE SEM QUERER
DETERMINISMO PSÍQUICO

Freud afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos


os processos mentais. Cada evento mental é causado
pela intenção consciente ou inconsciente e é
determinado pelos fatos que o precederam, por meio de
elos que nem sempre são evidentes.
O QUE SERÁ QUE SERÁ
CATEXIA O que será que seráQue dá dentro da gente e
que não deviaQue desacata a gente, que é
É o processo pelo qual a energia libidinal disponível na reveliaQue é feito uma aguardente que não
psique é vinculada a ou investida na representação
mental de uma pessoa, ideia ou coisa saciaQue é feito estar doente de uma foliaQue
nem dez mandamentos vão conciliarNem todos
os unguentos vão aliviarNem todos os
quebrantos, toda alquimiaE nem todos os
santos, será que seráO que não tem descanso,
nem nunca teráO que não tem cansaço, nem
nunca teráO que não tem limite
1ª TÓPICA
APARELHO PSÍQUICO

Freud afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos


os processos mentais. Cada evento mental é causado
pela intenção consciente ou inconsciente e é
determinado pelos fatos que o precederam, por meio de
elos que nem sempre são evidentes. CONSCIENT
E
PRÉ-
CONSCIENTE

INCONSCIENT
E
INCONSCIENTE
QUAL O LUGAR DO ACASO NA PERSONALIDADE

Aprendemos pela experiencia que os processos mentais


inconscientes são em si mesmos intemporais. Isto
significa em primeiro lugar que não são ordenados
temporalmente, que o tempo de modo algum os altera e
que a ideia de tempo não lhes pode ser aplicada.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PRÉ-CONSCIENTE
QUAL O LUGAR DO ACASO NA PERSONALIDADE

Estritamente falando, o pré-consciente é uma parte do


inconsciente, mas uma parte que pode tornar-se
consciente com facilidade.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


CONSCIENTE
QUAL O LUGAR DO ACASO NA PERSONALIDADE

Consciente é uma parte que está a disposição para


consulta.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


PULSÕES
PSICANÁLISE E PERSONALIDADE:
CONTRIBUIÇÕES

FONTE FINALIDADE PRESSÃO OBJETO

A fonte, A finalidade é A pressão é a O objeto de um


quando emerge reduzir a quantidade de instinto é qualquer
a necessidade, necessidade até que energia ou coisa, ação ou
pode ser uma mais nenhuma ação força que é expressão que
parte do corpo seja necessária, é usada para permite a
ou todo ele dar ao organismo a satisfazer ou satisfação da
satisfação que ele gratificar o finalidade original.
no momento deseja instinto

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


SEGUNDA TÓPICA
EGO, ID E SUPEREGO

Id: Regido pelo principio do prazer;


Ego: Regido pelo princípio da
realidade;
Superego: Internalização das
proibições, limites e autoridades.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


SEGUNDA TÓPICA
EGO

O ego é parte do aparelho psíquico


que está em contato com realidade
externa. Desenvolve-se a partir do id.
Assim, o ego é originalmente criado
pelo id na tentativa de enfrentar a
necessidade de reduzir a tensão e
aumentar o prazer.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


SEGUNDA TÓPICA
SUPEREGO

Se desenvolve não a partir do ID, mas a


partir do ego. Atua como um juiz ou
censor sobre as atividades e
pensamentos do ego. É o depósito dos
códigos morais, modelos de conduta e
dos construtos que constituem as
inibições da personalidade. Três funções:
consciência, auto-observação e
formações de ideias.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


SEGUNDA TÓPICA
ID

Contem tudo o que é herdado, que se


acha presente no nascimento, que
está presente na constituição – acima
de tudo, portanto, os instintos que se
originam da organização somática e
que aqui encontram uma primeira
expressão psíquica, sob formas
desconhecidas.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


Oral, Anal, Fálica,
Genital
DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


FASE ORAL
No início, a criança associa prazer e redução da tensão ao
processo de alimentação. A boca é a primeira área do
corpo que o bebe pode controlar, a maior parte da
energia libidinal disponível é direcionada ou focalizada
nesta área.

A fase oral tardia, depois do aparecimento dos dentes, inclui


a gratificação de instintos agressivos.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


FASE ANAL
Nenhuma área da vida contemporânea é tão carregada
de proibições e tabus como a área que lida com o
treinamento da higiene e comportamentos típicos da fase
anal.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


FASE FÁLICA
É a primeira fase em que as crianças tornam-se
conscientes das diferenças sexuais. As crianças no estágio
fálico exibem um interesse considerável em explorar e
manipular os genitais.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


FASE
LATÊNCIA/GENITAL
FASE LATÊNCIA: Caraterizado por uma atenuação da atividade
sexual.
Seria o estágio onde ocorre a amnésia infantil: a criança reprime
no inconsciente experiências e sensações vividas nos primeiros
anos, sobretudo no estágio fálico.

FASE GENITAL: Para a psicanálise, a adolescência vai reativar um


sexualidade que esteve como que adormecida durante o período
da latência.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


P
s
i
c MECANISMOS DE DEFESA
o
l
o As defesas evitam a realidade (repressão), excluem a
g realidade (negação), redefinem a realidade (racionalização)
i ou invertem-na (formação reativa). Elas colocam sentimentos
a internos no mundo externo (projeção), dividem a realidade
(isolamento) ou dela escapam (regressão). Quando um
d defesa se torna muito influente, domina o ego e restringe
a sua flexibilidade e adaptabilidade.
P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c REPRESSÃO
o
l
o A essência da repressão consiste simplesmente em afastar
g determinada coisa do consciente, mantendo-a a distância.
i Envolve a negação inconsciente da existência de algo que
a causa ansiedade.
d
a

P
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s
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n
a
l
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d
a
d
e

|
P
s
i
c NEGAÇÃO
o
l
o Tentativa de não aceitar na realidade um fato que perturba o
g ego. Os adultos tem a tendência de fantasiar que certos
i acontecimentos não são assim, que na verdade não
a aconteceram
d
a

P
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s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c RACIONALIZAÇÃO
o
l
o Racionalização é o processo de achar motivos aceitáveis para
g pensamentos e ações inaceitáveis. Racionalização é um
i modo de aceitar a pressão do superego: disfarça nossos
a motivos, tornando nossas ações moralmente aceitáveis.
d
a

P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c FORMAÇÃO REATIVA
o
l
o Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos
g que são diametralmente opostos ao desejo real, é uma
i inversão clara e, em geral, inconsciente do desejo. As
a principais características reveladoras de formação reativa são
seu excesso, sua rigidez e sua extravagância.
d
a

P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c PROJEÇÃO
o
l
o O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as
g qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si
i próprio, é denominado projeção. É um mecanismo de defesa
a por meio do qual os aspectos da personalidade de um
individuo são deslocados de dentro deste para o meio
d externo.
a

P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c REGRESSÃO
o
l
o Retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um
g modo de expressão mais simples ou mais infantil.
i
a

d
a

P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c REGRESSÃO
o
l
o Retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um
g modo de expressão mais simples ou mais infantil.
i
a

d
a

P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
CONCEITOS
CRUCIAIS
CONCEITOS CRUCIAIS EM PSICANÁLISE
CASTRAÇÃO
NARCISISMO
SUBLIMAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


CASTRAÇÃO

A castração designa uma experiência


psíquica completa, inconscientemente
vivida pela criança por volta dos cinco anos
de idade e decisiva para a assunção de sua
futura identicidade sexual

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


COMPLEXO DE CASTRAÇÃO NO MENINO

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


NARCISISMO

No campo da psicanálise, o conceito de


narcisismo representa um modo particular
da relação com a sexualidade.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


NARCISISMO PRIMÁRIO E
SECUNDÁRIO

O primeiro modo de satisfação da libido


seria o auto-erotismo, isto é, o prazer que
um órgão retira de si mesmo; as pulsões
parciais procuram, cada qual por si, sua
satisfação no próprio corpo.

Narcisismo secundário, que corresponde ao


narcisismo do eu: é necessário que se produza
um retorno do investimento dos objetos. Os
narcisismo secundário pressupõe dois
movimentos.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


SUBLIMAÇÃO

A sublimação, segundo Freud, é um mecanismo


de defesa predominantemente positivo para a
sociedade.
Auxilia a transformação da pulsão no que diz
respeito ao objetivo.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


SUBLIMAÇÃO

A sublimação é um destino pulsional que


permite ao sujeito ausentar-se da erotização
através do ato criativo, ultrapassando a
paralisia do sintoma que o aprisionava em
posição de submissão.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


IDENTIFICAÇÃO

Na psicanálise o termo identificação refere-se ao


processo pelo qual o sujeito se constitui e se
transforma, assimilando de forma inconsciente
traços ou atributos das pessoas significativas de
seu entorno.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


IDENTIFICAÇÃO

A personalidade se constitui através de


variados processos de identificação.
A identificação entre os membros de um
grupo enfraquece o superego – tem a
função de manter a vigilância sobre as
atividades e pretensões do ego e julgá-las,
exercendo sua censura

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


P
s EXERCÍCIO
i
c
o
l
o Freud descobriu que as primeiras recordações eram frequentemente indicativas de atuais
g problemas pessoais. Esse exercício é, para você, uma forma de começar a avaliar essa ideia.
i 1. Dividam-se em duplas. Em cada dupla decidam quem falará e quem registrará. Vocês trocarão os papéis,
a por isso não se preocupem com quem será o primeiro.
2. (para o relator) fale de modo a não olhar para oredator. Você terá cinco minutos para lembra-se de sua
d mais remota recordação ou de qualquer recordação antiga. Conte-a a pessoa que está registrando. Quanto
a
mais clara e vividamente puder record-ala, mais você aproveitará o exercício. Se você tiver outras
P lembranas que se liguem aquela que está descrevendo, sinta-se livre para mencioná-las.
e 3. Sua tarefa é tomar nota enquanto seu parceiro lhe fala sobre eventos passados. Anote referências a
r incidentes da vida posterior. Preste atenção especial a importância que seu parceiro dá a qualquer aspecto
s da recordação. Observe as diferenças nos sentimentso expressos pelo seu parceiro.
o 4. Após cinco minutos, parem e, sem discutir o exercício, troquem de papeis.
n
a 5. Ao final de cinco minutos parem e pensem a respeito do que vocês disseram e ouviram;
l 6. Discutam suas anotações um com o outro e apontem as implicações e as conexões.
i
d
a
d
e

|
BEHAVIORISMO

WANESSA MESQUITA
BEHAVIORISMO

COMPORTAMENTO COMO OBJETO DE


ESTUDO

Do que falamos quando falamos sobre


comportamento?

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


P
s
i
c MODELAGEM E MODELAÇÃO
o
l
o
g
i
a

d Modelagem: Etapas para que, aos poucos, seja alcançado


a comportamento final – Por aproximação.

P
e Modelação: O comportamento ocorre por imitação
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s WATSON
i
c
o Substituir o estudo da mente pelo estudo do
l comportamento, pois este sim preenchia todos os requisitos
o de um objeto de estudo verdadeiramente cientifico:
g
i
a

d Era objetivo (externo ao observador);


a

P
e Era mensurável, previsível e controlável;
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e Watson não possuía modelo a ser adotado para estudar o
comportamento, até conhecer o trabalho do fisiólogo russo:
| Ivan Petrovich Pavlov (1849- 1936).
P
s PAVLOV
i
c Pavlov e sua equipe estudavam a participação das glândulas
o salivares na digestão. Em um de seus experimentos,
l coletavam a saliva de cães assim que alimentos eram
o apresentados a eles.
g
i
a

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P
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P
s PAVLOV
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c
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g
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a

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a

P
e
r
s
o
n
a
l
i
d 1. Estímulo incondicionado (carne); 3. Emparelhamento de estímulos
a Resposta incondicionada (salivar). (Incondicionado e Neutro).
d
e
2. Estímulo neutro (som); 4. Estímulo condicionado (salivar)
| Resposta incondicionada (sem saliva).
P
s SKINNER
i
c Psicologia S –
o R
l Todo o comportamento humano poderia ser
o explicado dentro da lógica S – R e do
g condicionamento respondente (reflexo)
i
a

d
a
Estímulo = Necessário e suficiente para eliciar
P uma resposta.
e
r
s
o
n S – R não era suficiente para a explicação do
a comportamento humano em sua complexidade (R
l sem S)
i
d
a
d
e

|
P
s SKINNER
i
c
o CIÊNCIA E
l COMPORTAMENTO
o “(...) Se pudermos observar cuidadosamente o
g comportamento humano, de um ponto de vista objetivo e
i chegá-lo a compreendê-lo pelo que é, poderemos ser capazes
a de adotar um curso mais sensato da ação”

d
a

P O que é comportamento? Trata-se da interação entre o


e organismo e o ambiente.
r
s
oComportamento operante: respostas que produzem
nalterações ambientais e são fortalecidas por eventos
asubsequentes – a resposta leva a um estímulo reforçador.
l
i O papel das consequências do comportamento alterando o
dambiente e retroagindo sobre o organismo é um dos pontos
acruciais do behaviorismo radical.
d
e
Contingência: dependência entre
| eventos.
P
s SKINNER
i
c
o REFORÇAME
l NTO
o Um reforço e qualquer estimulo que aumenta a probabilidade
g de uma resposta.
i
a REFORÇO POSITIVO: Um reforço positivo causa a ocorrência de
um comportamento ou resposta desejados. E um estimulo que
d incentiva o comportamento desejado.
a

P REFORÇO NEGATIVO: Um reforço negativo reduz ou elimina uma


e resposta. “Os reforcos negativos denominam-se adversos no sentido
r em que constituem aquilo de que os organismos ‘fogem’ ” (Skinner,
s 1971, p. 26 na ed. bras.).
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s SKINNER
i
c
o ANÁLISE FUNCIONAL DO
l COMPORTAMENTO
o Analise funcional e uma analise de comportamentos em
g termos de relações de causa e efeito. Trata todo aspecto do
i comportamento como “função” de uma condição que pode
a ser descrita em termos físicos.

d
a
PUNIÇÃO: Punições informam somente sobre o que não fazer, ao invés
P de informar sobre o que fazer. Não capacitam uma pessoa a aprender
e qual e o melhor comportamento para uma dada situação.
r
s
o
n
a
l
i
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a
d
e

|
P
s SKINNER
i
c
o CIÊNCIA E
l COMPORTAMENTO
o Comportamento é uma relação entre estímulos (antecedentes
g e consequentes) e uma resposta
i
a

d
a

P
e
r
s
o
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i
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d
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|
P
s SKINNER
i
c
o CIÊNCIA E
l COMPORTAMENTO
o Por que os organismos se comportam?
g
i
a

d
a

P Crenças supersticiosas sobre as causas do


e comportamento;
r
s Estrutura corporal do indivíduo (Ex.:Kretschmer -
o leptossômico ou astênico; atlético e pícnico)
n
a “Nasceu assim”- Basear-se apenas na hereditariedade, ignorando o
l papel do ambiente.
i
d
a
d
e

|
P
s SKINNER
i
c
o CIÊNCIA E
l COMPORTAMENTO
o ANÁLISE FUNCIONAL
g
i
a

d
a

P Variáveis independentes: as causas do comportamento, condições externas das quais o


e comportamento é função;
r
s Variável dependente: comportamento do indivíduo;
o
n A relação entre essas variáveis são as leis da ciência.
a
l
i
d
a
d
e

|
P
s
i
c COMPORTAMENTO OPERANTE
o
l
o
g
i
a

d Comportamento Aprendido
a
Comportamento Condicionado
P
e
r
s
o
n
a
l
i
d
a
d
e

|
HUMANISTA
WANESSA MESQUITA
HUMANISTA

PSICOLOGIA DA AUTOREALIZAÇÃO

Do que falamos quando falamos sobre


autorrealização?

Maslow definiu vagamente auto-atualização como “o uso e a


exploração plenos de talentos, capacidades, potencialidades
etc.” (Maslow, 1970, p. 150).

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


HUMANISTA

PESQUISA AUTO REALIZAÇÃO


Maslow (1970, pp. 153-172) relaciona as seguintes
características de pessoas auto-atualizadoras:

1. “percepção mais eficiente da realidade e relações mais satisfatórias com ela”


2. “aceitação (de si, dos outros, da natureza)”
3. “espontaneidade, simplicidade, naturalidade”
4. “concentração no problema” , em oposição ao estar centrado no ego
5. “a qualidade do desprendimento, a necessidade de privacidade”
6. “autonomia; independência em relação a cultura e ao meio ambiente”

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


HUMANISTA

PESQUISA AUTO REALIZAÇÃO


Maslow (1970, pp. 153-172) relaciona as seguintes
características de pessoas auto-atualizadoras:

7. “pureza permanente de apreciação”


8. “experiencias místicas e culminantes”
9. “gemeinschaftsgeführ ( o sentimento de parentesco com outros)
10. “relações interpessoais mais profundas e intensas”
11. “a estrutura de caráter democrático”
12. “discriminação entre os meios e os fins, entre o bem e o mal”
13. “Senso de humor filosófico e não hostil”
14. “Criatividade auto atualizadora”
15. “Resistencia a aculturação: a transcendência de qualquer cultura especifica”

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


HUMANISTA

TEORIA DA AUTO REALIZAÇÃO


1. “Em primeiro lugar, auto atualização significa experienciar
de modo pleno, intenso e desinteressado, com plena
concentração e total absorção” (Maslow, 1971, p. 45).

2. Se pensarmos na vida como um processo de escolhas, então


a auto atualização significa fazer de cada escolha uma opção
para o crescimento.

3. Atualizar e tomar verdadeiro, existir de fato e não somente em


potencial. E, para Maslow, o self e o amago ou a natureza essencial do
individuo, incluindo o temperamento da pessoa, seus gostos e valores
únicos. Assim, auto atualizar e aprender a sintonizar-se com sua própria
natureza intima.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


HUMANISTA

TEORIA DA AUTO REALIZAÇÃO

4. A honestidade e o assumir a responsabilidade de seus


próprios atos são elementos essenciais na auto atualização.

5. Os primeiros quatro passos ajudam-nos a desenvolver a capacidade


de “melhores escolhas de vida”. Aprendemos a confiar em nosso
próprio julgamento e em nossos próprios instintos e a agir em termos
deles.

6. Auto atualização e também um processo continuo de


desenvolvimento das próprias potencialidades. Isto significa sar
suas habilidades e inteligência e “trabalhar para fazer bem
aquilo que queremos fazer” (Maslow, 1971, p. 48).

7. “Experiencias culminantes são momentos transitórios de


279
auto atualização” (Maslow, 1971, p. 48).

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


TRANSPESSOAL
WANESSA MESQUITA
TRANSPESSOAL

PERSCPETIVA CENTRADA NO
CLIENTE

Do que falamos quando falamos sobre


transpessoal?

Uma premissa fundamental da teoria de Rogers e o


pressuposto de que as pessoas usam sua experiencia para se
definir.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


TRANSPESSOAL

CAMPO FENOMENAL

Ha um campo de experiencia único para cada individuo; este


Do que falamos quando falamos sobre campo de experiencia ou “campo fenomenal” contem “tudo o
experiência e self? que se passa no organismo em qualquer momento, e que esta
potencialmente disponível a consciência” (1959, p. 161 na ed.
bras.).

Dentro do campo de experiencia esta o self. O self não e uma


entidade estável, imutável; entretanto, observado num dado
momento, parece ser estável.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


TRANSPESSOAL

CAMPO FENOMENAL
O self ideal e “o conjunto das características que o individuo
mais gostaria de poder reclamar como descritivas de si
mesmo” (Rogers, 1959, p. 165 na ed. bras.). Assim como o self
Do que falamos quando falamos sobre ele e uma estrutura móvel e variável, que passa por
self ideal? redefinição constante

Congruência e definida como o grau de exatidão entre a


experiencia da comunicação e a tomada de consciência.

Incongruência ocorre quando ha diferenças entre a


tomada de consciência, a experiencia e a
comunicação desta.

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


TRANSPESSOAL

TENDENCIA A AUTORREALIZAÇÃO

“E este impulso que e evidente em toda vida humana e


orgânica- expandir-se, estender-se, tomar-se autônomo,
desenvolver-se, amadurecer- a tendência a expressar e ativar
todas as capacidades do organismo na medida em que tal
ativação valoriza o organismo ou o self* (Rogers, 1961, p. 35
na ed. norte-americana).*

Autorrealização

“E importante observar que esta tendência atualizam-te e o


postulado fundamental de nossa teoria. . . . A este respeito,
lembremos a noção do eu (self). O eu (self) nada ‘faz*,
representa simplesmente uma expressão da tendência geral
do organismo para funcionar de maneira a se preservar e se
valorizar” (Rogers, 1959, p. 160 na ed. bras.).

Psicologia da Personalidade | INTRODUÇÃO


TRANSPESSOAL

TERAPIA CENTRADA NO CLIENTE

1. “Esta nova abordagem coloca um peso maior sobre o


impulso individual em direção ao crescimento, a saúde e ao
ajustamento. [A terapia] e uma questão de libertar [o cliente]
para um crescimento e desenvolvimento normais.”
2. “Esta terapia da muito mais ênfase ao aspecto afetivo de
uma situação do que aos aspectos intelectuais.”
3. “Esta nova terapia da muito mais ênfase a situação imediata
do que ao passado do individuo.”
4. “Esta abordagem enfatiza o relacionamento terapêutico em
si mesmo como uma experiencia de crescimento” [p. 12].

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