Instalações

Elétricas

Professor: Vanildo Rodrigues Neves Júnior

Porto Velho, 05 de outubro de 2016 1

Localização do quadro de distribuição (Quadros Terminais de Residências -
Apartamentos e Casas) :

• Os quadros terminais e quadros de distribuição deverão ser localizados

preferencialmente no Centro de Carga da instalação, que deverá ser definido
como o ponto ou região onde se concentram as maiores potências.

• Entretanto, a localização dos quadros deve também atender a outros critérios,

tais como facilidade de acesso, funcionalidade e segurança, que deverão ser
considerados conjuntamente para obter-se a melhor solução

2
Localização do quadro de distribuição (Quadros Terminais de Residências -
Apartamentos e Casas) :

• Nos cômodos como cozinha e áreas de serviço, observar para que a instalação
do QD ou QL não atrapalhe a colocação de armários. A sugestão para a sua
instalação é atrás de portas, desde que não seja porta de correr.

• O QD ou QL não deverá ser instalado em locais onde existe a possibilidade de,

por determinados períodos, ficarem fechados com chave ou ser de alguma
forma impossibilitado o acesso, como por exemplo: quartos, sótãos, depósitos,
porões e banheiro.

3
Localização do quadro de distribuição de Instalações de Serviço (Condomínio)

• Devem-se prever tantos quadros terminais, quantos forem os sistemas de

utilidades do edifício. Por exemplo: Quadro Terminal de Iluminação e Tomadas
do Pavimento Térreo, Circulações e Escadas, Quadro Terminal de Iluminação e
Tomadas do Subsolo, Quadro Terminal de Elevadores, Quadro Terminal de
Bombas de Recalque d’água, Quadro Terminal da Piscina e Quadras Esportivas,
etc.

• Os quadros terminais devem situar-se nas proximidades das suas cargas.

4
Divisão da Instalação em Circuitos Terminais

A divisão da instalação em circuitos terminais tem os seguintes objetivos:

 Limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará apenas o

seccionamento do circuito defeituoso;

 Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;

Evitar os perigos que possam resultar da falha de um circuito único, como

no caso de iluminação.

5
Critérios para Divisão da Instalação em Circuitos Terminais:

• Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos

equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser
previstos circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas

• Devem ser previstos circuitos independentes para as tomadas de uso geral

da cozinha, copa e área de serviço;

• Equipamentos que absorvam corrente igual ou superior a 10A (como

aquecedores de água, fogões e fornos elétricos, máquinas de lavar, aparelhos
de aquecimento, aparelhos de ar-condicionado etc.) devem possuir circuitos
independentes;

• As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma

residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação
elétrica geral ou num quadro separado;
6
Critérios para Divisão da Instalação em Circuitos Terminais:

• Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar

condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção
junto a cada aparelho, caso este não possua proteção interna própria;

• Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro.

• potência dos circuitos, com exceção de circuitos exclusivos para TUE’s,
deve estar limitada a 1270VA em 127V, ou 2200 VA em 220 V.
• Em instalações com duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas
uniformemente entre as fases de modo a obter-se o maior equilíbrio possível.

7
Critérios para Divisão da Instalação em Circuitos Terminais:

8
Critérios para Divisão da Instalação em Circuitos Terminais:

Circuito Tensão Local Potência

N Tipo Quantidade Pot (W) Total (W)
Sala de Estar 2 170
Sala de Jantar 1 100
Dorm. 1 160
iluminação
1 127 1 60 900
social Banheiro
1 40
Hall 1 100
Despensa 1 100
Cozinha 1 100
Iluminação A. Serviço 1 100
2 127 700
serviço Circulação 1 100
Garagem 4 100
Sala de Estar 4 100
Sala de Jantar 3 100
Dorm. 3 100
3 TUG`s 127 Banheiro 1 600 1900
Despensa 1 100
Hall 1 100
Garagem 1 100
9
Critérios para Divisão da Instalação em Circuitos Terminais:

Circuito Tensão Local Potência

N Tipo Quantidade Pot (W) Total (W)

3 600
4 TUG`s 127 Cozinha 1900
1 100
3 600
A. Serviço
5 TUG`s 127 1 100 2000

Circulação 1 100
6 TUE 220Chuveiro 1 4400 4400
7 TUE 220Torneira 1 4400 4400

Concluída a divisão das cargas em circuitos terminais, será identificado na

planta, ao lado de cada ponto de luz ou tomada, o número do seu respectivo
circuito. 10
 Tensão dos Circuitos:

• Quando a instalação for monofásica, todos os circuitos terminais terão ligação

fase-neutro, na tensão de fornecimento padronizada da concessionária local;

• Quando a instalação tiver duas ou três fases, deve-se ter os circuitos de

iluminação e tomadas de uso geral no menor valor de tensão, isto é, estes
circuitos serão monofásicos (ligação fase-neutro);

• Quando a instalação tiver duas ou três fases, e a maior das tensões (fase-
fase) for até 230 V, pode-se ter circuitos de tomadas de uso específico ligados
em duas fases (circuitos bifásicos) ou circuitos entre uma fase e o neutro
(circuitos monofásicos).

Nestes casos, geralmente utilizam-se circuitos bifásicos (220 V, por exemplo)

para os aparelhos de uso específico de maior potência, tais como chuveiros
elétricos, torneiras elétricas e aparelhos de ar-condicionado.

11
Divisão dos Circuitos:

12
13
Desenho das Tubulações e Traçado dos Condutores dos Circuitos Terminais

• A partir do Quadro de Distribuição, iniciar o traçado dos eletrodutos,

procurando os caminhamentos mais curtos e evitando, sempre que
possível, o cruzamento de tubulações

• Para isto devemos interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações

embutidas no teto), percorrendo e interligando assim todos os recintos;

• Interligar os interruptores e tomadas ao(s) ponto(s) de luz de cada

recinto (tubulações embutidas nas paredes);

• Devemos evitar que as caixas embutidas no teto (caixas octogonais 4” x 4”

x 4” fundo móvel, ou octogonais 3” x 3” x 2” fundo fixo) estejam interligadas
a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares 4” x 4” x 2” ou 4” x 2”
x 2” embutidas nas paredes se conectem com mais de quatro eletrodutos,
pois um número maior de conexões poderia vir a causar uma grande
ocupação das referidas caixas com emendas ou passagem de condutores;

14
Desenho das Tubulações e Traçado dos Condutores dos Circuitos Terminais

• Devemos, igualmente, procurar evitar que em cada trecho de eletroduto passe

uma quantidade elevada de circuitos (limitar até um máximo de 5 circuitos,
preferencialmente), pois, do contrário, poderemos vir a ter diâmetros elevados
para os eletrodutos, além da influência de elevação da seção nominal dos
condutores, devido ao Fator de Correção de Agrupamento (que será visto em
dimensionamento dos condutores). Esta recomendação é válida principalmente
para o trecho inicial das tubulações (saída dos Quadros), onde devemos prever
uma certa quantidade de saídas de eletrodutos, conforme o número de circuitos
existentes no projeto;

• Em algumas ocasiões, é recomendável a utilização de tubulações embutidas

no piso, para o atendimento de circuitos de tomadas baixas e médias;

15
Desenho das Tubulações e Traçado dos Condutores dos Circuitos Terminais

• Representar os condutores que passam em cada trecho de eletroduto,

utilizando a simbologia gráfica normatizada;

• Identificar a que circuitos pertencem os condutores representados;

• Identificar as suas seções nominais, em mm2;

16
17
Ligação das lampâdas (simples):

18
Ligação das lampâdas (Paralelo ou three way):

19
Ligação das lampâdas (Intermediário ou four way):

20
Dimensionamento dos condutores dos circuitos

• O dimensionamento técnico de um circuito corresponde à aplicação dos

diversos itens da NBR 5410:2004 relativos à escolha da seção de um condutor
e do seu respectivo dispositivo de proteção. Os seis critérios da norma são:

Capacidade de condução de corrente, conforme 6.2.5;

Queda de Tensão, conforme 6.2.7;

Seção mínima, conforme 6.2.6.1.1;

Sobrecarga, conforme 5.3.4 e 6.3.4.2;

Curto-circuito, conforme 5.3.5 e 6.3.4.3; e

Choques elétricos, conforme 5.1.2.2.4.

21
Dimensionamento dos condutores dos circuitos

Para considerarmos um circuito completo e corretamente

dimensionado, é necessário aplicar os seis critérios, cada
um resultando em uma seção e considerar como seção
final a maior dentre todas as obtidas.

22
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Fase

23
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• O condutor neutro deve possuir a mesma seção que os condutores fase no

seguintes casos:

Circuitos monofásicos;

Circuitos bifásicos com neutro (2 fases + neutro), quando a taxa de 3ª

harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%.

Circuitos trifásicos com neutro, quando a taxa de 3ª harmônica e seus

múltiplos não for superior a 33%.

Quando em um circuito bifásico ou trifásico com neutro possuir uma taxa de 3ª harmônica e seus
múltiplos superior a 33%, pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos
condutores fase

24
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Conforme NBR5410, apenas nos circuitos trifásicos é admitida a redução do

condutor neutro. Tal procedimento deve atender, simultaneamente, as três
condições seguintes:

O circuito for presumivelmente equilibrado, em serviço normal;

A corrente das fases não contiver uma taxa de 3ª harmônica e seus

múltiplos superior a 15%; e

O condutor neutro for protegido contra sobrecorrentes, conforme

proteção DR.

25
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Nestes casos, os seguintes valores mínimos podem ser adotados para a

seção do condutor neutro.

26
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Harmônicos:
Harmônicas são ondas senoidais, de tensão ou de corrente, cujas
frequências são múltiplas inteiras da frequência fundamental.

As ondas distorcidas podem ser decompostas em uma soma de ondas

senoidais de frequências diversas, múltiplas da fundamental.

27
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Harmônicos:
Lâmpada Fluorescente Compacta (Monofásica)

28
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Harmônicos:
Inversor de frequência PWM (Trifásico)

29
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Harmônicos:
Efeitos provocados por Harmônicos

•Operação indevida de equipamentos; Eletrônicos, de controle, proteção e

outros.
•Erros de leitura em equipamentos de medição;
•Sobretensões; Comprometimento da isolação e da vida útil dos
equipamentos.
•Sobrecorrentes; Efeitos térmicos nocivos aos equipamentos.
•Interferências em sistemas de comunicação; Principalmente sinais de
rádio.
•Redução da vida útil;
•Perdas excessivas em cabos e transformadores;
•Ruídos audíveis;
•Ressonâncias Série e Paralela, entre outros.

30
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Harmônicos:

31
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro
• Harmônicos:
Fatores de Correção para Harmônicos
Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com duas fases e
neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 33%, a
corrente que circula pelo neutro é superior à corrente das fases. A seção do
condutor neutro pode ser determinada calculando-se a corrente no neutro sob a
forma:

32
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Neutro

• Harmônicos:
Fatores de Correção para Harmônicos

33
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima - Proteção

• A seção do condutor de proteção pode ser determinada através da

seguinte tabela:

34
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima
Seção dos
Circuito Tensão Local Potência
Condutores
Minima NBR
N Tipo Quantidade Pot (W) Total (W)
5410 (mm2)
Sala de Estar 2 170
Sala de Jantar 1 100
Dorm. 1 160 Fase 1,5
iluminação
1 127 1 60 900 Neutro 1,5
social Banheiro
1 40 Proteção 1,5
Hall 1 100
Despensa 1 100
Cozinha 1 100
Fase 1,5
Iluminação A. Serviço 1 100
2 127 700 Neutro 1,5
serviço Circulação 1 100
Proteção 1,5
Garagem 4 100
Sala de Estar 4 100
Sala de Jantar 3 100
Dorm. 3 100 Fase 2,5
3 TUG`s 127 Banheiro 1 600 1900 Neutro 2,5
Despensa 1 100 Proteção 2,5
Hall 1 100 35
Garagem 1 100
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Seção Mínima

Seção dos
Circuito Tensão Local Potência
Condutores
Minima NBR
N Tipo Quantidade Pot (W) Total (W)
5410 (mm2)
3 600
Fase 2,5
4 TUG`s 127 Cozinha 1900 Neutro 2,5
Proteção 2,5
1 100
3 600
A. Serviço Fase 2,5
1 100
5 TUG`s 127 2000 Neutro 2,5
Proteção 2,5
Circulação 1 100

6 TUE 220 Chuveiro 1 4400 4400 Fase 2,5

Neutro 2,5
Proteção 2,5
Fase 2,5
7 TUE 220 Torneira 1 4400 4400 Neutro 2,5
Proteção 2,5
36
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

• O critério da capacidade de condução de corrente visa garantir uma vida

satisfatória a condutores e isolações submetidos aos efeitos térmicos
produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de
condução durante períodos prolongados em serviço normal.

• Para a determinação da seção do condutor por este critério, deve-se seguir os

seguintes passos principais conforme determinado pela NBR5410:

Calcular a corrente de projeto do circuito;

Determinar o método de instalação;

Aplicar os fatores de correção apropriados.

37
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Tipos de Condutores
Condutor Isolado:
Possui somente o condutor e a isolação

Cabo Unipolar:
Condutor, isolação e uma camada de
revestimento, chamada cobertura, para
proteção mecânica

Cabo Multipolar:
Possui sob a mesma cobertura, dois ou mais
condutores isolados, denominados veias.

38
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Métodos de Instalação (Conforme NBR 5410:2004 – pg. 90)

39
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Métodos de Instalação (Conforme NBR 5410:2004 – pg. 90)

40
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Cálculo da corrente de projeto

Monofásicos/Bifásicos Trifásicos

Onde:

IB : corrente de projeto;

P : potência ativa total do circuito;

V : tensão do circuito;

FP : fator de potência total do circuito. 41

Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Número de condutores carregados

Para 4 condutores carregados aplicar o fator de 0,86 às capacidades de condução válidas para 3
condutores carregados.
Considerar o trifásico com neutro com 4 condutores carregados quando a taxa de harmônicos triplos na
corrente de fase for superior a 15%.
42
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Calculo da Seção dos

Circuito Tensão Local Potência
Corrente (A) Condutores
Sem Minima NBR
N Tipo Quantidade Pot (W) Total (W)
Correção 5410 (mm2)
Sala de Estar 2 170
Sala de Jantar 1 100
Dorm. 1 160 Fase 1,5
iluminação
1 127 1 60 900 7,09 Neutro 1,5
social Banheiro
1 40 Proteção 1,5
Hall 1 100
Despensa 1 100
Cozinha 1 100
Fase 1,5
Iluminação A. Serviço 1 100
2 127 700 5,51 Neutro 1,5
serviço Circulação 1 100
Proteção 1,5
Garagem 4 100
Sala de Estar 4 100
Sala de Jantar 3 100
Dorm. 3 100 Fase 2,5
3 TUG`s 127 Banheiro 1 600 1900 14,96 Neutro 2,5
Despensa 1 100 Proteção 2,5
Hall 1 100
Garagem 1 100 43
 Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Calculo da Seção dos

Circuito Tensão Local Potência
Corrente (A) Condutores

Sem Minima NBR

N Tipo V Quantidade Pot (W) Total (W)
Correção 5410 (mm2)

3 600 Fase 2,5

4 TUG`s 127 Cozinha 1900 14,96 Neutro 2,5
1 100 Proteção 2,5
3 600 Fase 2,5
A. Serviço
5 TUG`s 127 1 100 2000 15,75 Neutro 2,5
Circulação 1 100 Proteção 2,5
Fase 2,5
6 TUE 220 Chuveiro 1 5500 5500 25 Neutro 2,5
Proteção 2,5
Fase 2,5
7 TUE 220 Torneira 1 4400 4400 20 Neutro 2,5
Proteção 2,5 44
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Fatores de Correção:

Fatores de correção para temperatura;

Fatores de correção para resistividade térmica do solo;

Fatores de correção para agrupamento de circuitos.

45
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Fatores de Correção para Temperatura – k1

Utilizado para
temperaturas
ambientes
diferentes de
30ºC para
linhas não
subterrâneas e
de 20ºC
(temperatura do
solo) para
linhas
subterrâneas.

46
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Fatores de Correção para Resistividade Térmica do Solo – k2

Utilizado em linhas subterrâneas, onde a resistividade térmica do solo seja

diferente de 2,5 K.m/W, caso típico de solos secos, deve ser feita uma correção
adequada nos valores da capacidade de condução de corrente. Solos úmidos
possuem valores menores de resistividade térmica, enquanto solos muito secos
apresentam valores maiores

47
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Fatores de Correção para Agrupamento de Circuitos – k3
Para linhas elétricas contendo um total de condutores superior às quantidades indicadas nas tabelas de
capacidade de condução de corrente, fatores de correção devem ser aplicados.

Se um agrupamento consiste em N condutores isolados ou cabos unipolares, pode-se

considerar tanto N/2 circuitos com 2 condutores carregados como N/3 circuitos com 3
condutores carregados. 48
 Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Fatores de Correção para Agrupamento de Circuitos – k3
Os fatores das tabelas 42 a 45 da NBR5410 são válidos para grupos de condutores
semelhantes, igualmente carregados. São considerados semelhantes aqueles que se
baseiam na mesma temperatura máxima para serviço contínuo e cujas seções nominais
estão contidas no intervalo de 3 seções normalizadas sucessivas. Quando os condutores de
um grupo não preencherem essa condição, os fatores de agrupamento aplicáveis devem ser
obtidos recorrendo-se a qualquer das duas alternativas seguintes:
 Cálculo caso a caso, utilizando, por exemplo, a ABNT 11301; ou

 Caso não seja viável um cálculo específico, adotar o fator F da

expressão:

F : fator de correção

n : número de circuitos ou de cabos multipolares

49
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:
Cálculo da Corrente de Projeto Corrigida

O valor da corrente de projeto corrigida é utilizado na determinação da seção do

condutor através das tabelas 36 a 39 da NBR5410.

50
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

51
52
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Circuito Corrente
Fatores de Correção Corrente

k2 -
k1 - Com
considera k3 - 1 k3 - 3 k3 - 4
N Tipo A Temperatur Correção
a circuito circuitos circuitos
a 35 graus (A)
referencia

iluminaçã
1 7,09 0,94 1 - 0,7 - 10,78
o social

Iluminaçã
2 5,51 0,94 1 - - 0,65 9,02
o serviço

3 TUG`s 14,96 0,94 1 - 0,7 - 22,74

4 TUG`s 14,96 0,94 1 - - 0,65 24,48
5 TUG`s 15,75 0,94 1 - - 0,65 25,78
6 TUE 25 0,94 1 1 - - 26,60
7 TUE 20 0,94 1 - - 0,65 32,73
53
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Metodo da capacidade da
Circuito Tensão Local Seção dos Condutores
condução da corrente (A)
Metodo da
capacidade
Sem Com da Minima NBR
N Tipo
Correção Correção Condução 5410 (mm2)
da corrente
(mm2)
Sala de Estar
Sala de
Jantar Fase 1,0 Fase 1,5
iluminação
1 127 Dorm. 7,09 10,78 Neutro 1,0 Neutro 1,5
social
Banheiro Proteção 1,0 Proteção 1,5
Hall
Despensa
Cozinha
Fase 1,0 Fase 1,5
Iluminação A. Serviço
2 127 5,51 9,02 Neutro 1,0 Neutro 1,5
serviço Circulação
Proteção 1,0 Proteção 1,5
Garagem
54
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Metodo da capacidade da
Circuito Tensão Local Seção dos Condutores
condução da corrente (A)
Metodo da
capacidade
Sem Com Minima NBR
N Tipo da Condução
Correção Correção 5410 (mm2)
da corrente
(mm2)
Sala de Estar
Sala de Jantar
Dorm. Fase 2,5 Fase 2,5
3 TUG`s 127 Banheiro 14,96 22,74 Neutro 2,5 Neutro 2,5
Despensa Proteção 2,5 Proteção 2,5
Hall
Garagem
Fase 4,0 Fase 2,5
4 TUG`s 127 Cozinha 14,96 24,48 Neutro 4,0 Neutro 2,5
Proteção 4,0 Proteção 2,5

55
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Capacidade de condução
de corrente:

Metodo da capacidade da
Circuito Tensão Local Seção dos Condutores
condução da corrente (A)

Metodo da
capacidade
Sem Com Minima NBR
N Tipo da Condução
Correção Correção 5410 (mm2)
da corrente
(mm2)

A. Serviço Fase 4,0 Fase 2,5

5 TUG`s 127 15,75 25,78 Neutro 4,0 Neutro 2,5
Circulação Proteção 4,0 Proteção 2,5
Fase 4,0 Fase 2,5
6 TUE 220 Chuveiro 25 26,60 Neutro 4,0 Neutro 2,5
Proteção 4,0 Proteção 2,5
Fase 6,0 Fase 2,5
7 TUE 220 Torneira 20 32,73 Neutro 6,0 Neutro 2,5
Proteção 6,0 Proteção 2,5
56
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de

utilização não deve ser superior aos valores indicados na sequência.

57
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de

utilização não deve ser superior aos valores indicados na sequência.

58
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de

utilização não deve ser superior aos valores indicados na sequência.

59
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de

utilização não deve ser superior aos valores indicados na sequência.

60
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:
• Método 1

Onde:

Sc : seção em mm2;
V% : queda de tensão máxima, em %;
V : tensão do circuito fase-neutro ou fase-fase, em V;
l : comprimento do circuito, em m
IB : corrente de projeto, em A;
r : resistividade do material condutor = cobre = 1/56 W.mm2/m

61
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• Método 2

Onde:

U : queda de tensão, em V/Axkm;

V% : queda de tensão máxima, em %;
V : tensão do circuito, em V;
l : comprimento do circuito, em m
IB : corrente de projeto, em A;

Utilizar este método no trabalho

62
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:
• Método 2

63
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:
• Método 2

Queda
Comprimento Queda de
Fator de de Seção do
Circuito Tensão Corrente máximo do Tensão
Potência Tensão Condutor
Circuito Admissivel =2%
Unitária

N Tipo V A l (m) fp V% V/A.km mm2

iluminação
1 127 7,09 7 0,95 2 51,18 1,5
social

Iluminação
2 127 5,51 10,5 0,95 2 43,9 1,5
serviço
3 TUG`s 127 14,96 9 0,95 2 18,87 2,5
4 TUG`s 127 14,96 12 0,95 2 14,15 4
5 TUG`s 127 15,75 8,5 0,95 2 18,97 2,5
6 TUE 220 25 6 0,95 2 29,33 1,5
7 TUE 220 20 10 0,95 2 22 2,5
64
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

Circuito Tensão Seção dos Condutores

Metodo da
capacidade da Minima NBR Metodo queda de
N Tipo V
Condução da 5410 (mm2) tensão (mm2)
corrente (mm2)

Fase 1,0 Fase 1,5 Fase 1,5

iluminação
1 127 Neutro 1,0 Neutro 1,5 Neutro 1,5
social
Proteção 1,0 Proteção 1,5 Proteção 1,5

Fase 1,0 Fase 1,5 Fase 1,5

Iluminação
2 127 Neutro 1,0 Neutro 1,5 Neutro 1,5
serviço
Proteção 1,0 Proteção 1,5 Proteção 1,5

65
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• Método 2
Circuito Tensão Seção dos Condutores

Metodo da
capacidade da Minima NBR 5410 Metodo queda de
N Tipo V
Condução da (mm2) tensão (mm2)
corrente (mm2)

Fase 2,5 Fase 2,5 Fase 2,5

3 TUG`s 127 Neutro 2,5 Neutro 2,5 Neutro 2,5
Proteção 2,5 Proteção 2,5 Proteção 2,5

Fase 4,0 Fase 2,5 Fase 4,0

4 TUG`s 127 Neutro 4,0 Neutro 2,5 Neutro 4,0
Proteção 4,0 Proteção 2,5 Proteção 4,0

66
Dimensionamento dos condutores dos circuitos – Queda de Tensão:

• Método 2

Circuito Tensão Seção dos Condutores

Metodo da
capacidade da Minima NBR 5410 Metodo queda de
N Tipo V
Condução da (mm2) tensão (mm2)
corrente (mm2)

Fase 4,0 Fase 2,5 Fase 2,5

5 TUG`s 127 Neutro 4,0 Neutro 2,5 Neutro 2,5
Proteção 4,0 Proteção 2,5 Proteção 2,5

Fase 4,0 Fase 1,5

Fase 2,5
6 TUE 220 Neutro 4,0 Neutro 1,5
Neutro 2,5
Proteção 4,0 Proteção 1,5
Proteção 2,5
Fase 6,0 Fase 2,5 Fase 2,5
7 TUE 220 Neutro 6,0 Neutro 2,5 Neutro 2,5
Proteção 6,0 Proteção 2,5 Proteção 2,5
67