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Métodos de detecção e
quantificação de Organismos
Geneticamente Modificados e seus
produtos.
Métodos
baseados
na
Proteína
Aspectos Importantes da
Quantificação de OGM’s
• Amostragem e preparo da amostra
– Procedimento determina a “representatividade” do resultado.
– Tamanho da amostra, homogeneidade da amostra e limiar
de detecção.
– Requerimentos estatísticos devem ser satisfeitos.
– Tipo de material define o método analítico.
• Materiais não processados (ex. grãos)
• Ingredientes processados
• Alimentos processados
Materiais de Referência
• Controles positivos e negativos appropriados.
– Base para validação do procedimento analítico
– Procedimento independente
• Efeitos da matriz e consistência similar para amostragem.
– Grãos,alimentos, etc…
– Estabilidade temporal, homogeneidade e conteúdo de OGM
• Métodos baseados no DNA:
requerem muitos controles positivos
• Métodos baseados em Proteínas
necessitam de um único padrão.
Anticorpos policlonais
Sensíveis mas apresentam reconhecimento menos específico do antigeno.
Reação cruzada
Anticorpos monoclonais
Altamente específicos, reconhecimento do antígeno ligeiramente menos sensível.
Métodos de análise baseados na
detecção de Proteínas
4. Imunomagnético
Western Blot
• Teste qualitativo de alta específicidade
• Indica se a concentração da proteína OGM está acima ou
abaixo do limiar de concentração requerido
• Usado tipicamente para pesquisa
• Usa eletroforese desnaturante SDS-PAGE
– Solubiliza e remove agregados de proteínas
Western Blot
Extrato celular é aplicado
em gel SDS PAGE
Submetido a eletroforese
Membrana Gel
de transferência
toalha de papel
Western Blot
• 1. Bloquear os sítios de ligação da membrana com leite desnatado
poço
Intensidade da
Proteína OGM cor é
dependente da
concentração da
proteína GMO
proteína
bloqueadora
Detecção Imunocromatográfica de OGM
Amostra
OGM proteína linha linha
teste controle
1 2
• Testes para
1. Corte disco de CryI(Ab) &
folha CP4 EPSPS
2. Adicionar a tubo, • Orgãos vegetais
e macerar & sementes.
3. Inserir uma flow
tira de teste
Protocolo de imunocromatografia para grãos
Controle
Teste
VS.
- Inúmeros
Mais utilizados:
1. O método do CTAB (Brometo de cetiltrimetilamônio)
- Recomendado pelo Min. Agricultura.
2. O método Wizard da Promega usando resina
magnética.
3. O método proprietário PrepMan Ultra da Applied
Biosystems (Real time PCR).
Requerimentos para
extração do DNA
• Quebrar as paredes celulares
– Gelo seco ou nitrogênio líquido
• Romper as membranas celulares
– Detergentes : CTAB or SDS
• Inativar nucleases
– EDTA quela Mg2+ inibindo nucleases.
• Separar polissacarídeos inibidores
• Separar constituintes celulares hidrofóbicos
– lipideos & polifenois com solvente orgânicos
• Separar o DNA precipitando e lavando-o
com alcool.
Determinar grau de pureza por espectrometria UV em 230,
260 e 280 nm.
Calcular a razão 260/280 nm…… superior a 1,8
Princípios da reação em cadeia da
DNA polimerase (PCR)
• Permite amplificar o DNA alvo milhões de vezes.
• DNA polimerase faz cópias exatas do DNA alvo
• Utiliza oligonucleotideos iniciadores Cycles DNA molecules formed
1 -
(primers) complementares ao gene 2 1
3 2
de interesse 4 4
5 8
• Permite a Taq-polymerase gerar 6
7
16
32
sequências complementares à 8
9
64
128
região contida entre os pares 10
11
256
512
de primers. 12
13
1,024
2,048
Mistura de reação:
Tampão de PCR
dNTPs
Taq polimerase
Primers F (senso) e R (antisenso)
MgCl2
DNA (5 µl)
Polimerase 5’ nuclease
5’ 3’
3’ 5’
Ciclagem térmica da PCR
• Perfil de ciclagem térmica Universal (PCR) (o.C)
1x 30-40x
95.0 95.0
4:00 0:15 72.0
60.0
0:30
1:00
22.0 desnatura desnatura anela os estensão
DNA DNA primers dos primers
Mecanismo da reação em cadeia da
DNA polimerase (Ciclagem térmica)
Produtos:
Amplicons
• Causas do plateau?
Teórico – Inativação progressiva da Taq
polymerase,
Log DNA alvo
– Redução da eficiência da
etapa de desnaturação
Real – Redução da eficiência do
anelamento dos primers
devido a competição com o
produto (reanelamento do
produto)
Número do Ciclo – Taq polymerase se torna
limitante.
Confirmação dos Fragmentos de
DNA amplificados por PCR
• Eletroforese em Gel de agarose – tamanho
– Verificar se o produto amplificado tem o tamanho
esperado.
• Artefatos de mesmo tamanho => falso positivos
• Ensaio “Southern Blot”
– Confiável mas demorado
• “Nested PCR” permite discriminação.
– 2o. par de primers dentro do amplicon
• Sequenciamento do amplicon
– Conveniente e demorado
Tipos de métodos de PCR para detecção de OGMs
1. Qualitativo
2. Semi-Quantitativo
3. Quantitativo
3.1 Competitivo
3.2 Tempo Real -
Sistemas de detecção/quantificação:
3.2.1 Sondas de transferência de energia fluorescente
por ressonância (FRET)
- Sistema TaqMan ( 5’ nuclease)
3.2.2 Sistema SybrGreen I (ligante de DNA dupla fita)
PCR Qualitativo
Anexo II -
PROCEDIMENTO:
1. Pesar 1 Kg de grãos;
2. Moer os grãos em moedor de café e colher duas sub-amostras
(200mg) de farinha em um tubo de microcentrífuga;
3. Acrescentar 750µL de tampão CTAB e 15µL de beta-Mercaptoetanol;
4. Agitar em um vortex durante 2 min;
5. Incubar a 65°C por 15 min;
6. Adicionar 520µL clorofórmio: álcool. isoamílico (24:1);
7. Agitar em um Vortex durante 1 min;
8. Centrifugar 13.000 rpm por 10 min.;
CONTINUA
9.Transferir o sobrenadante para um novo tubo e
acrescentar igual volume de isopropanol e 1/2v de
acetato de amônio 7,5M;
10. Centrifugar 13.000 rpm por 10 min;
11. Desprezar o sobrenadante e lavar o precipitado com
etanol 70%;
12. Centrifugar 13.000 rpm por 5 min.;
13. Desprezar o sobrenadante e secar o precipitado em
temperatura ambiente durante 15 min;
14. Solubilizar o precipitado em 50µL de água ultra-pura.
15. Determinar a concentração e qualidade do DNA em
espectrofotômetro;
16. Armazenar o DNA a -20°C.
Amplificação do DNA - Método qualitativo de PCR
(INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32, DE 19 DE JULHO DE 2001)
Para cada sub-amostra, 4 tubos de reação de PCR são utilizados em uma reação
conforme a descrição abaixo:
Água 17,8 ul
Tampão de PCR 10X 2,5 ul
MgCl2 1,0 ul
desoxiribonucleotídeos (dNTPs) (10 mM) 0,5 ul
Primers
Tubo 1 Act F (20 uM) 1,0 ul e Act R (20 uM) 1,0 ul
Tubo 2 35S-1 (20 uM) 1,0 ul e 35S-2 (20 uM) 1,0 ul
Tubo 3 35S-3 (20 uM) 1,0 ul e 35S-4 (20 uM) 1,0 ul
Tubo 4 Nos-1 (20 uM) 1,0 ul e Nos-2 (20 uM) 1,0 ul
Taq DNA polimerase (5 U/ul) 0,2 ul
DNA (200 ng) 1,0 ul
Total 25,0 ul
Métodos :
1. PCR convencional (semi-quantitativo a
quantitativos)
2. Método de PCR Competitivo
3. PCR Quantitativo Tempo-Real
PCR convencional
F 35S NOS
5’ Promoter Coding region Terminator 3’
Único Instrumento
Análises Análises
Gerais de Aplicações
Específicas
Preparo da amostra
• Purificar DNA
– Purificado
• Vários métodos
único instrumento
Análises Análises
Geral de Aplicações
Específicas
Ciclagem Térmica
• 2 “Químicas”
– Ensaio Fluorogênico 5’ Nuclease, Sondas
Taqman
• Vantagem: a especificidade é garantida pela
sonda Taqman
– SYBR ligante de DNA dupla fita
Todos dsDNA produtos são detectados
necessário realizar análise de dissociação
(Tm)
Ensaio Fluorogênico 5’ Nuclease
• Sonda Fluorescente
Taqman
– Única para cada gen alvo
– Anela entre os 2 primers a 10°
C acima dos primers
• Aumenta a especificidade da
reação
• Aplicações:
– Quantificação de OGM’s
– Detecção de polimorfismo
– Quantificação de ácidos
nuclêicos por PCR Tempo Real
Ciclagem Térmica
Taqman usa FRET
R Reporter (FAM,VIC)
Q Quencher (Tamra)
Taq polimerase
(5’ Nuclease)
R Q R Q
Fluoresce
Sonda Clivada
(não fluoresce)
Atividade 5 nuclease da Taq
polimerase
• Atividade associada à polimerização
dNTPs
polimerase 5’ nuclease
5’ 3’
3’ 5’
Ensaio Fluorogênico 5’ Nuclease
Não fluoresce
R
Deslocamento
5’
Q
3’ 5’
Ensaio Fluorogênico 5’ Nuclease
Clivagem R
Fluoresce
Polimerização Fluoresce
Completada R Q
SYBR corante para fita dupla de DNA
Desnaturação
SYBRGreen
Corante para fita dupla de DNA
Polimerização
Polimerização Completa
Ciclagem térmica
• Perfil de ciclagem térmica Universal (PCR) (o.C)
1x
1x 40x 72
95.0 95.0
15:00 0:15
60.0
1:00
50.0 Perfile de
Dissociação
2:00 entre 60 to 95C°
ativação da
0.5C°/cicle
Taq Gold SYBR GREEN
UNG
Um único Instrumento
Detecção de curvas de PCR tempo Real
Único instrumento
Análises Análises
Gerais de Aplicações
Específicas
Único Instrumento
• Mecanismos de detecção e instrumentos diferem
dependendo do fabricante.
• Instrumento mais vendido e usado.
– Applied Biosystems
• CEPPA
Análises de
Preparo da Ciclagem Detecção
aplicações
amostra térmica Fluorescente
específicas
Único instrumento
Detecção Fluorescente
Lâmpada
Excitation
Filter
Fold Mirror
CCD
Camera
Dichroic
Fresnel Lens Multi-
Mirror
Well Lenses Element
Lens
Filter Wheel
96-Well Plate
Peltier-based block thermal cycling system
Análise dos Dados
Real time detection of PCR curves
In single instrument
Análise Análises
Geral Específicas
Desenho Experimental
• Mistura de reação:
– Universal master mix (taqman or SYBR green)
• Tampão de PCR + dNTPs
• Amplitaq Gold polimerase
• UNG (evita contaminação, não necessário)
• ROX reporter = referência fluorescente interna
• Primers F (senso) e R (antisenso) do gene alvo
• Primers F (senso) e R (antisenso) do controle interno
– Sonda Taqman
– Volume Total (25 ou 50 µl/reação)
• Pipetar mistura para os micropoços (Amostra em
triplicata)
• Adicionar DNA (5 µl)
• Centrifugar a placa para eliminar bolhas de ar
Desenho Experimental
Definir distribuição das amostras na placa
• Serão:
– 6 concentrações de amostras padrão =18 poços
– Controle positivo = 2 poços
– Controle negativo = 2 poços
– 37 Amostras desconhecidas (2X) = 74 poços
• Custo dos reagentes @ R$ 4000,00
PCR terminado,
Análise dos Dados
• ABI prism coleta dados primários em 4 filtros
• A Fluorescência dos corantes é calculada usando
um algorítmo multicomponente.
• Reporteres são normalizados contra a referencia
interna o fluoróforo ROX
• Correções da linha de base
• Curva de dissociação (SYBR green 1)
A B C D
• Algoritmo calcula automaticamente a
contribuição de cada fluoróforo.
Referência Fluorescente Rox
• ROX é uma referênca fluorescente passiva
presente no tampão. Sinais dos Reporteres são
normalizados contra ROX para eliminar variações
operacionais
• Níveis de Fluorescência são diferentes no meio e
laterais da placa
– Diferenças ópticas nos plásticos das placas
– Erros de pipetagem
FLUORESCENCIA
FLUORESCENCIA
Amostra1 Amostra2
FAM
ROX FAM
ROX
Gráfico das Fluorescências da
Amplificação Normalizado
Sinal normalizado do reporter (FAM) contra ROX
Rn
Número do ciclo
Sinal do Reporter
Rn =
ROX
Correção da linha de base
Sinal do reporter normalizado e linha de base corrigida
Rn
Linha de base
Cicle 3-14
SYBR® fluorescência
Fluorescência
SYBR® dissocia
dos dsDNA
Temperatura
Curva de Dissociação
• Primeira derivada
dos dados brutos
• Pico = Tm do
amplicon
• Segundo pico
observado na
temperatura menos
indica:
• Dimeros dos
primers
• Amplificação não
específica.
PCR completado,
Análise dos Dados
• ABI prism coleta dados primários em 4 filtros
• A Fluorescencia dos corantes é calculada usando
um algorítmo multicomponente.
• Reporteres são normalizados contra a referência
interna o fluoróforo ROX
• Correções da linha de base
• Curva de dissociação (SYBR green 1)
Curva padrão
mostrando unidades
8 logs da faixa
dinâmica linear
Quantificação absoluta
• Resultados de amplificação do DNA de amostras de
concentrações conhecidas como curva padrão: Ct versus
concentração
• Calcular a concentração da amostra desconhecida com a curva
padrão.
• A inclinação da curva padrão dá informação sobre a eficiência
do PCR. 100% eficiência inclinação (tg) = -3.33
• Correlação R da indicação da reproducibilidade da pipetagem e
deve ser ≥ 0.99
Inclinação= -3.33
R ≥ 0.99
PCR em tempo real
CEPPA:
Ariene Costa Prado Yoshiyasu
Fabiana Nicol Barbieri
Arion Zandoná Filhos
Mundo:
Darcy Pawlik
Farid E. Ahmed
B. Leyman