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Crimes em Espécie
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Crimes em Éspecie
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Apresentação
A tipificação criminal é de imprescindível conhecimento: o crime só é como
tal admitido quando preenchidas todas elementares objetivas.
Bons estudos!
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Conteúdo
Crimes tributários – Lei nº 8.137/90
Crimes Contra a Ordem Tributária - Lei nº 8.137/90, Cap 1
Elisão fiscal ou economia fiscal ou, ainda, planejamento tributário constitui no mecanismo
jurídico legal que possibilita ao contribuinte suportar um encargo tributário mínimo
(aproveitando-se das brechas da lei), ao realizar uma operação tributável da forma mais
favorável possível para o contribuinte, sem violar o ordenamento jurídico nacional. Cumpre
registrar que, de acordo com o art. 116, do Código Tributário Nacional-CTN (com a nova
redação dada pela LC 104/2001), o Fisco está autorizado a desconsiderar atos ou negócios
jurídicos praticados pelo contribuinte com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária (norma
anti-elisão).
Evasão fiscal, ao contrário da elisão, corresponde à conduta ilícita fiscal, após a ocorrência
do fato gerador, que infringe a norma tributária, com vistas a ocultar ou reduzir o
recolhimento da obrigação tributária. O sonegador com prática fraudulenta ou grave
descumprimento a outra obrigação tributária, irá responder pelo crime contra a Ordem
Tributária (Lei 8.137/90).
Sonegação
Art. 480. Sonegação é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar,
total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendária (Lei 4.502,
de 1964, art. 71):
I – da ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, sua natureza ou
circunstâncias materiais (Lei 4.502, de 1964, art. 71, inciso I); e
II – das condições pessoais do contribuinte, suscetíveis de afetar a obrigação
tributária principal ou o crédito tributário correspondente (Lei 4.502, de 1964, art. 71,
inciso II).
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Fraude
Art. 481. Fraude é toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir ou retardar, total
ou parcialmente, a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária principal, ou a
excluir ou modificar as suas características essenciais, de modo a reduzir o montante
do imposto devido, ou a evitar ou diferir o seu pagamento (Lei 4.502, de 1964, art. 72).
Conluio
Art. 482. Conluio é o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas, naturais ou jurídicas,
visando a qualquer dos efeitos referidos nos arts. 480 e 481 (Lei 4.502, de 1964, art.
73). Por expressa disposição legal, é vedada a aplicação da anistia nos casos de
infrações cometidas resultantes de conluio (art. 180, II, CTN).
Sonegação fiscal
São crimes contra o erário, praticados por qualquer pessoa (PF). A Lei nº 8.137/90 definiu a
sonegação como crime material pela supressão ou redução de tributos, enquanto a anterior
Lei nº 4.729/65 descrevia (incisos I a IV do art. 1º) a intenção de exonerar-se do pagamento
de tributos.
Para reduzir os danos, o art. 83 da Lei nº 9.430/66 veio a condicionar a representação penal
ao término da discussão administrativa do crédito tributário. A Súmula Vinculante nº 24 diz
que "Não se tipifica crime material contra a ordem tributária previsto no art. 1º, incisos I a IV,
da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo."
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro
documento relativo à operação tributável;
IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber
falso ou inexato;
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O art. 2º tem sido entendido na prevalente jurisprudência como crime formal, prescindindo
de lançamento:
Sendo a pena mínima de seis meses de detenção, admite o sursis processual, no juizado
criminal, porque delito de pequeno potencial ofensivo (pena até 2 anos).
O crime do art. 3.º exige como sujeito ativo funcionário público (crime funcional):
A suspensão condicional do processo cabe no caso do inciso III, punido com reclusão de 1
a 4 anos, na vara criminal (não cabe juizado).
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4. Nessa linha de intelecção, não se tendo agregado elemento concreto apto a revelar
que o valor sonegado possui prioridade ou inclui o paciente no rol de grandes
devedores, haja vista a ausência de norma nesse sentido ou de fundamentação nessa
direção, se faz imperativo o decote da causa de aumento.
5. Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para decotar a causa de
aumento descrita no art. 12, inciso I, da Lei nº. 8.137/1990. (HC 678.674/SP, Rel.
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2021,
DJe 20/08/2021)
A competência depende da fazenda pública vitimada: União tem foro na jurisdição federal e
se o tributo é estadual ou municipal, a competência será da Justiça Estadual. Na conexão
de crimes incide a Sum 122/STJ com a prevalência do foro federal.
A ação penal é pública incondicionada nos crimes previstos nos artigos 1.º, 2.º e 3.º.
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ausência de opções pelo empresário, que inclusive deve ter atingido seu patrimônio pessoal
e drástica redução do pagamento por seu trabalho (comprovado por declarações de
imposto de renda da pessoa física é demonstrações da empresa da drástica redução
salarial do empresário).
CAUTELA
5) O envio dos dados sigilosos pela Receita Federal à Polícia ou ao Ministério Público, após
o esgotamento da via administrativa, com a constituição definitiva de crédito tributário,
decorre de mera obrigação legal de se comunicar às autoridades competentes a possível
prática de ilícito, o que não representa ofensa ao princípio da reserva de jurisdição.
6) Nos crimes previstos no art. 1º, II e III, da Lei n. 8.137/1990, o oferecimento de denúncias
tratando de condutas e fatos distintos, ocorridos sucessivamente, no âmbito de uma
mesma empresa sonegadora, não enseja litispendência nem bis in idem.
7) Após o lançamento definitivo do crédito tributário, eventual discussão na esfera cível, via
de regra, não obsta o prosseguimento da ação penal que apura a ocorrência de crime contra
a ordem tributária, diante da independência das instâncias de responsabilização cível e
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penal.
9) A majorante do grave dano à coletividade, prevista pelo art. 12, I, da Lei n. 8.137/1990,
restringe-se a situações de relevante dano, valendo, analogamente, adotar-se para tributos
federais o critério já administrativamente aceito na definição de créditos prioritários.
11) É possível o deferimento de medida assecuratória contra pessoa jurídica utilizada para
fins de ocultação de bens provenientes da prática de crimes previstos na Lei n. 8.137/1990.
12) Nos crimes do art. 2º, II, da Lei n. 8.137/1990, é possível a exclusão da culpabilidade por
inexigibilidade de conduta diversa se ficar comprovada nos autos a crise financeira da
empresa.
Jurisprudência adicional:
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Sendo separadas as gestões, cada administrador responde pelo período em que detinha
poderes de gestão, a cada um sendo aplicável o limite de sua responsabilidade.
O dolo deste crime omissivo puro é apenas de não recolher os valores de contribuições
previdenciárias, independentemente do efetivo aproveitamento dessa verba. Sequer é
exigível a retirada física do montante financeiro, já que o mero desconto contábil torna o
empregador responsável pelo repasse dos valores à instituição previdenciária.
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§ 4º O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e
nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social.
Igualmente à Lei 8137, a suspensão ou trancamento da ação penal por crime de sonegação
tributária não afeta a persecução pelo crime de associação criminosa, realizado em
concurso material.
Descaminho 334-A
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III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em
proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou
importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no
território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;
Contrabando 334-A
Esse artigo trata sobre mercadorias proibidas que ingressam ou saem do país. O principal
caso é cigarros, que em princípio não há insignificância, por afetar bens jurídicos além do
interesse fazendário, mas a casuística excepciona, como no ingresso de pequena
quantidade de viagra.
Com a nova redação trazida pela Lei 13.008/14, a tipificação dos dois delitos, em tela, ficou
da seguinte forma:
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Sobre armas e drogas, a legislação especial prevalece sobre a ordinária e, assim sendo,
incide a Lei 10.826/03 (Estatuto do desarmamento) e Lei 11.343/06 (Lei de drogas).
São crimes nas instituições financeiras que captam e geram a poupança popular. Crimes
próprios de administradores, ainda que locais, abrangendo o sócio-gerente e mesmo o
agente que não figure no quadro societário:
Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os
administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes
(Vetado).
§2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor
ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou
judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.
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É admitida a coautoria por terceiros. O STJ tem exigido cargo de direção geral, de muito
grande relevância, para a configuração da categoria de gestor financeiro. Gerentes menores
em regra não admitem esse tratamento penal, praticando somente crimes comuns.
Embora maioria da doutrina exija prática habitual para configurar a gestão, STJ e a
jurisprudência admitem gestão fraudulenta por ato único, desde que especialmente
relevante.
Apropriação indébita por gestor (art. 5º) é tipo penal especial, prevalente, que pode ser
praticado sem ou com fraudes (gestão fraudulenta).
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena qualquer das pessoas mencionadas no art.
25 desta lei, que negociar direito, título ou qualquer outro bem móvel ou imóvel de que
tem a posse, sem autorização de quem de direito.
3. O art. 5º e art. 17 da Lei n. 7.492/86 descrevem crimes de mão própria, podendo ser
praticados apenas por pessoas específicas definidas em lei. Da leitura do art. 25 da
Lei n. 7.492/86 extrai-se que, pela natureza dos cargos mencionados no dispositivo -
controlador, administrador, diretor - os gerentes que podem ser responsabilizados
penalmente são aqueles que possuem poderes de gestão. Isto porque, em se tratando
de uma norma penal explicativa, que esclarece o conteúdo e alcance de um tipo penal
incriminador, sua interpretação deve ser restritiva. Precedentes.
Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da Vara Distrital de São
Sebastião da Grama - São José do Rio Pardo - SP, o suscitado. (CC 155.853/SP, Rel.
Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 25/04/2018, DJe
11/05/2018)
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Pelos diferentes objetos jurídicos atingidos, são perseguidos em concurso formal a gestão
fraudulenta e a apropriação/desvio. Se a fraude foi para única apropriação, dá-se a
consunção; se ocorre com outros danos ou para atos vários, tem-se a cumulação material
de crimes.
Fraude em financiamento exige fim específico para o dinheiro, sob pena de caracterizar
fraude em empréstimo (dinheiro para qualquer fim) e assim o crime de estelionato comum.
Art. 19. Obter, mediante fraude, financiamento em instituição financeira:
Evasão de divisas (art. 22, caput e par. único). É a remessa de moeda ou de divisas para
o exterior por meio de operações de câmbio sem autorização legal. Abrange também a
conduta de quem mantém, no exterior, depósitos não declarados à repartição federal
competente – aqui crime permanente.
Art. 22. Efetuar operação de câmbio não autorizada, com o fim de promover evasão de
divisas do País:
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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, a qualquer título, promove, sem
autorização legal, a saída de moeda ou divisa para o exterior, ou nele mantiver
depósitos não declarados à repartição federal competente.
A
remessa ilegal de divisas para o exterior é freqüentemente utilizada como meio da
"lavagem" de dinheiro, especialmente em criminalidade organizada. A entrega de dólares no
estrangeiro compensada com créditos em real no Brasil, ou vice-versa (dólar cabo)
configura evasão de divisas.
A competência para todos os crimes financeiros é admitida como sendo da justiça federal,
por previsão do art. 26 (A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo
Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal).
Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da
vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.
Art. 27-D. Utilizar informação relevante de que tenha conhecimento, ainda não divulgada ao
mercado, que seja capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante
negociação, em nome próprio ou de terceiros, de valores mobiliários:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa de até 3 (três) vezes o montante da
vantagem ilícita obtida em decorrência do crime.
§ 1o Incorre na mesma pena quem repassa informação sigilosa relativa a fato relevante a
que tenha tido acesso em razão de cargo ou posição que ocupe em emissor de valores
mobiliários ou em razão de relação comercial, profissional ou de confiança com o emissor.
§ 2o A pena é aumentada em 1/3 (um terço) se o agente comete o crime previsto no caput
deste artigo valendo-se de informação relevante de que tenha conhecimento e da qual deva
manter sigilo.
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É ocultar ou dissimular dinheiro de crime qualquer (desde Lei nº 12.683/12). Não basta
gastar, depositar em conta própria ou comprar bens, é necessário a dissimulação.
Caixa dois em eleições pode ser forma de lavagem pois passa a propriedade do valor a
terceiro sem o devido registro, gerando a dissimulação da origem.
Antes da ampliação legal, exigida era incidência taxativa nos crimes antececentes (exemplo
de inadmissão para o crime organizado).
Finalizando
A sonegação de tributos somente pode ser admitida como conduta criminosa quando
acrescida de grave desvalor social: não se pode criminalizar a inadimplência.
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Saiba Mais
Para complementar as abordagens apresentadas, você poderá consultar as indicações
abaixo:
Crimes tributários
Acerca dos crimes tributários, Renato Aguiar de Assis traz em artigo in-teressantes
acréscimos.
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Referências
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BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro.13ª ed. São Paulo: Editora Forense,
2015.
BALTAZAR JÚNIOR, José Paulo. Crimes Federais. 3ª. ed. Porto Alegre. Livraria do
Advogado. 2008.
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. São Paulo: Saraiva, 2005.
CARVALHO, Paulo de Barros. Direito Tributário: linguagem e método. 6ª ed. São Paulo:
Noeses, 2015.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 26. Ed. São Paulo. Malheiros.
2005.
MACHADO, Hugo de Brito. Manual de Direito Tributário. 10 ed., São Paulo: Editora:
Atlas, 2017.
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MASSON, Cleber. Direito Penal: parte geral esquematizado. 8 ed. rev. atual. e ampl. São
Paulo: Método, 2014.
MEDINA, Fábio Osório. Direito Administrativo Sancionador. 3 ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2009, p. 132.
PALMA, Juliana Bonacorsi de. Sanção e acordo na Administração Pública. São Paulo:
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TOMÉ, Fabiana Del Padre. A prova no Direito Tributário. 3ª ed. rev., São Paulo:
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