You are on page 1of 29

Resolução de Situações Problemas

Exemplo 1

Carlos comprou uma televisão no valor de R$ 950,00, dividida em 10


prestações iguais. Ao pagar a 4º prestação, recebeu de presente de seu avô, o
restante do dinheiro para a quitação do aparelho. Quanto Carlos recebeu?

O valor do aparelho é igual a R$ 950,00.


Carlos resolveu dividir o televisor em 10 prestações iguais, então devemos
realizar uma operação de divisão: 950: 10 = 95 reais.

Carlos efetuou o pagamento de 4 prestações, dessa forma, ainda faltam 6. São


as prestações restantes que o avô de Carlos resolveu pagar. Portanto, 95 * 6 =
570 reais.

Carlos recebeu R$ 570,00 de seu avô.

Exemplo 2

João tinha uma quantia, gastou 35% e ainda ficou com R$ 97,50. Qual o valor
que João tinha inicialmente?

Quando trabalhamos com porcentagem, sempre precisamos nos lembrar de


que o valor corresponde a 100%. Dos 100%, João gastou 35%, então: 100% –
35% = 65%.
Os 65% restante, correspondem a R$ 97,50. Dessa forma, temos que:

João tinha o valor inicial de R$ 150,00.

Exemplo 3

O preço de uma geladeira, à vista, é R$ 1 200,00. No pagamento em três


prestações ocorre um acréscimo de 10% de juros. Qual será o valor da
prestação no pagamento parcelado?

Veja que no pagamento parcelado, o preço da televisão aumenta de acordo


com o juro de 10%. Vamos calcular 10% do valor à vista da geladeira:

A geladeira sofrerá um aumento de R$ 120,00 R$ 1.200,00 + R$ 120,00 = R$


1320,00

O preço final para o financiamento é de R$ 1 320,00, que será dividido em três


prestações:

1 320 : 3 = 440 reais.

Na compra da geladeira a prazo, o valor de cada prestação será de


R$440,00.

Exemplo 4

O dobro de um número adicionado ao seu triplo, é igual ao próprio número


adicionado a 168. Qual é o número?

Como você não conhece o número, deverá representá-lo por “x”.

Dobro de x = 2 * x = 2x
Triplo de x = 3 * x = 3x

2x + 3x = x + 168
2x + 3x – x = 168
4x = 168
x = 168/4
x = 42

O número procurado é o 42.

Números Inteiros: Operações e Propriedades


Adição

Os termos da adição são chamadas parcelas e o resultado da operação de adição é


denominado soma ou total.
1º parcela + 2º parcela = soma ou total
A ordem das parcelas nunca altera o resultado de uma adição: a + b = b + a
O zero é elemento neutro da adição: 0 + a = a + 0

Subtração

O primeiro termo de uma subtração é chamado minuendo, o segundo, subtraendo e


o resultado da operação de subtração é denominado resto ou diferença.
Minuendo - subtraendo = resto ou diferença

A ordem dos termos pode alterar o resultado de uma subtração: a - b ≠ b - a (sempre


que a ≠ b)

Se adicionarmos uma constante k ao minuendo, o resto será adicionado de k.


Se adicionarmos uma constante k ao subtraendo, o resto será subtraído de k.
A subtração é a operação inversa da adição:
M-S=R↔R+S=M

A soma do minuendo com o subtraendo e o resto é sempre igual


ao dobro do minuendo.
M+S+R=2×M

Valor absoluto

O Valor absoluto de um número inteiro indica a distância deste número até o zero
quando consideramos a representação dele na reta numérica.

Atenção: O valor absoluto de um número nunca é negativo, pois representa uma


distância.
A representação do valor absoluto de um número n é | n |. (Lê-se "valor absoluto de n"
ou "módulo de n".)

Números simétricos

Dois números a e b são ditos simétricos ou opostos quando: a + b = 0

Exemplos:
-3 e 3 são simétricos (ou opostos) pois (-3) + (3) = 0.
4 e -4 são simétricos (ou opostos) pois (4) + (-4) = 0.

O oposto de 5 é -5.
O simétrico de 6 é -6.
O oposto de zero é o próprio zero.

Dois números simétricos sempre têm o mesmo módulo.

Exemplo: |-3| = 3 e |3| = 3

Operações com números inteiros (Z)

Qualquer adição, subtração ou multiplicação de dois números inteiros sempre resulta


também um número inteiro. Dizemos então que estas três operações estão bem
definidas em Z ou, equivalentemente, que o conjunto Z é fechado para qualquer uma
destas três operações.
As divisões, as potenciações e as radiciações entre dois números inteiros nem sempre
têm resultado inteiro. Assim, dizemos que estas três operações não estão bem
definidas no conjunto Z ou, equivalentemente, que Z não é fechado para qualquer uma
destas três operações.

Adições e subtrações com números inteiros

Existe um processo que simplifica o cálculo de adições e subtrações com números


inteiros. Observe os exemplos seguintes:

Exemplo1:
Calcular o valor da seguinte expressão:
10 - 7 - 9 + 15 - 3 + 4

Solução:
Faremos duas somas separadas
 Uma só com os números positivos: 10 + 15 + 4 = +29
 Outra só com os números negativos: (-7) + (-9) + (-3) = -19
Agora calcularemos a diferença entre os dois totais encontrados: +29 - 19 = +10

Atenção: É preciso dar sempre ao resultado o sinal do número que tiver o maior valor
absoluto!

Exemplo2:
Calcular o valor da seguinte expressão: -10 + 4 - 7 - 8 + 3 - 2
1º passo: Achar os totais (+) e (-):
(+): +4 + 3 = +7
(-): -10 - 7 - 8 - 2 = -27
2º passo: Calcular a diferença dando a ela o sinal do total que tiver o maior módulo:
-27 + 7 = - 20

Multiplicação

Os termos de uma multiplicação são chamados fatores e o resultado da operação de


multiplicação é denominado produto.
1º fator x 2º fator = produto
 O primeiro fator também pode ser chamado multiplicando enquanto o
segundo fator pode ser chamado multiplicador.
 A ordem dos fatores nunca altera o resultado de uma multiplicação: a x b = b x
a
 O número 1 é o elemento neutro da multiplicação: 1 x a = a x 1 = a
 Se adicionarmos uma constante k a um dos fatores, o produto será
adicionado de k vezes o outro fator: a x b = c ↔ (a + k) x b = c + (k x b)
 Se multiplicarmos um dos fatores por uma constante k, o produto será
multiplicado por k: a × b = c ↔ (a × k) × b = k × c
 Podemos distribuir um fator pelos termos de uma adição ou subtração
qualquer: a × (b ± c) = (a × b) ± (a × c)

Divisão inteira

Na divisão inteira de N por D ≠ 0, existirá um único par de inteiros, Q e R, tais que:


Q × D + R = N e 0 ≤ R < R < |D| (onde |D| é o valor absoluto de D)
A segunda condição significa que R (o resto) nunca pode ser negativo.
Os quatro números envolvidos na divisão inteira são assim denominados:
N é o dividendo; D é o divisor (sempre diferente de zero);
Q é o quociente; R é o resto (nunca negativo).

Exemplos:
1) Na divisão inteira de 60 por 7 o dividendo é 60, o divisor é 7, o quociente é 8 e
o resto é 4.
8 × 7 + 4 = 60 e 0 ≤ 4 < |7|

2) Na divisão inteira de -60 por 7 o dividendo é -60, o divisor é 7, o quociente é -9 e


o resto é 3.
-9 × 7 + 3 = -60 e 0 ≤ 3 < |7|
 Quando ocorrer R = 0 na divisão de N por D, teremos Q × D = N e diremos que
a divisão é exata indicando-a como N ÷ D = Q.
 Quando a divisão de N por D for exata diremos que N é divisível por D e D é
divisor de N ou, equivalentemente, que N é múltiplo de D e D é fator de N.
 O zero é divisível por qualquer número não nulo: D ≠ 0 → 0 ÷ D = 0.
 Todo número inteiro é divisível por 1: N ÷ 1 = N.
 Se multiplicarmos o dividendo (N) e o divisor (D) de uma divisão por uma
constante k ≠ 0, o quociente (Q) não será alterado mas o resto (R) ficará
multiplicado por k, se R × k < D, ou será igual ao resto da divisão de R ×
k por D, se R × k ≥ D.
Multiplicação e divisões com números inteiros

Nas multiplicações e divisões de dois números inteiros é preciso observar os sinais


dos dois termos da operação:

Exemplos:

Sinais iguais (+) Sinais opostos (-)

(+) × (+) = + (+) × (-) = -

(-) × (-) = + (-) × (+) = -

(+) ÷ (+) = + (+) ÷ (-) = -

(-) ÷ (-) = + (-) ÷ (+) = -

Números racionais: Operações e propriedades

Números Racionais

O conjunto dos números racionais é formado por todos os elementos que podem ser
escritos na forma de fração. Assim, se o número pode ser representado por uma
fração, então ele é um número racional.

Pertencem ao conjunto dos racionais os números positivos, negativos,


decimais, frações e dízimas periódicas. Representamos esse conjunto por meio
da letra Q maiúscula:

É possível realizar as quatro operações com os números racionais. Entre essas


operações, podemos destacar:
 Soma de duas ou mais frações:
Para somar duas ou mais frações, é necessário que o denominador em todas
as frações seja o mesmo. Após verificar isso ou reduzir os denominadores a
um mesmo valor por meio do Mínimo Múltiplo Comum (MMC) ou das frações
equivalentes, basta conservar o denominador e somar os expoentes. Veja:
Utilizando o MMC para reduzir os denominadores:
1 + 2 + 4 = 1 + 2 + 4 = 3 + 4 + 24 = 31
2 3 2 3 1 6 6

Cálculo do MMC
2, 3, 1| 2
1, 3, 1| 3
1, 1, 1|
MMC (2, 3, 1) = 2 x 3 = 6
Para obter os números do numerador, foi feito o seguinte:
6:2=3x1=3
6:3=2x2=4
6 : 1 = 6 x 4 = 24
Utilizando as frações equivalentes:
1 x 3+ 2 x 2+ 4 x 6= 3 + 4 + 24 = 31
2 x 3 3 x 2 1 x6 6 6 6 6

 Soma de dois ou mais números decimais


Na soma de números decimais, juntamos número inteiro com inteiro, parte
decimal com decimal, parte centesimal com centesimal e assim por diante.
Observe o exemplo abaixo:
2,57 + 1,63 =
2 e 1: partes inteiras
0,5 e 0,6: partes decimais
0,07 e 0,03: partes centesimais
Para resolver a soma de números decimais, podemos estruturar o algoritmo da
adição.
2,57
+ 1,63
4,20

Podemos também somar números decimais por meio de frações. Para isso,
basta transformar cada número decimal em uma fração. Confira o exemplo
abaixo:

2,57 + 1,63 = → Represente os números decimais na forma de fração;


= 257 + 163 = → Como o denominador em ambas as frações é 100, podemos
somá-los.
100 100
= 420 = → Realize a divisão de 420 por 100.
100
= 4,20
 Subtração de duas ou mais frações:
O processo de subtração de fração é semelhante ao da soma. A diferença está
no sinal da operação, que será de menos. Observe:
5 – 3 – 2 = 5 +( – 3 ) + ( – 2 )= 20 – 9 – 24 = – 13
3 4 3 (4) 12 12
Cálculo do MMC:
3, 4, 1| 2
3, 2, 1|2
3, 1, 1|3
1, 1, 1|
Para obter os números do numerador, fizemos o seguinte:
12 : 3 = 4 x 5 = 20
12 : 4 = 3 x – 3 = – 9
12 : 1 = 12 x – 2 = – 24

 Subtração de dois ou mais números decimais:

Devemos subtrair número inteiro com inteiro, parte decimal com decimal, parte
centesimal com centesimal e assim por diante. Confira o exemplo abaixo:
3,15 – 2,04 – 1 =
Para resolver essa subtração de números decimais, devemos subtrair os dois
primeiros termos da esquerda para a direita (3,15 – 2,04).
3,15
- 2,04
1,11
Agora temos que subtrair 1,11 – 1 =
1,11
- 1,00
0,11
Podemos também resolver o exemplo anterior por meio da subtração de
frações. Acompanhe:
3,15 – 2,04 – 1 = → Transforme os números 3,15 e 2,04 em frações.
= 315 – 204 – 1 = → Como os denominadores das frações são iguais, faça a
subtração dos numeradores.
100 100
= 111 – 1 = → Como os denominadores das frações são diferentes, devemos
reduzi-los ao mesmo
100 1 denominador. O MMC (100, 1) é 100.
= 111 – 100 = → Como reduzimos para o mesmo denominador, podemos
subtrair os numeradores.
100
= 11 = → Faça a divisão de 11/100
100
= 0,11
 Multiplicação de frações
Na multiplicação de frações, devemos multiplicar os numeradores com
numeradores e os denominadores com denominadores. Confira:
3 x 6 = (3 x 6) = 18 → Como a fração não está na forma irredutível, temos que
simplificá-la.
7 4 (7 x 4) 28
3 x 6 = (3 x 6) = 18: 2 = 9
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
7 4 (7 x 4) 28: 2 14
 Multiplicação de números decimais
Ao multiplicarmos números decimais, devemos estruturar o algoritmo. Para
saber a posição da vírgula no produto obtido, contamos quantas casas
decimais possui cada número decimal e deslocamos a vírgula em relação aos
algarismos do produto da direita para a esquerda. Observe o exemplo:
2,4 x 1,2 = → Inicialmente estruture o algoritmo da multiplicação.
2,4
x 1,2
+ 48
24
2,88 → Observe que a vírgula ficou entre os algarismos 2 e 6. Isso
aconteceu porque o número 2,4 possui uma casa decimal, e o número 1,2
também possui uma casa decimal. Assim, temos, no total, duas casas
decimais. Sendo assim, devemos deslocar a vírgula do produto obtido (288)
duas casas da direita para a esquerda (2,88).
Poderíamos também resolver esse exemplo por meio de frações.
2,4 x 1,2 = → Transforme os números decimais em frações.
= 24 x 12 = → Multiplique os numeradores (24 x 12) e os denominadores (10 x
10).
10 10
= 288 = → Faça a divisão de 288 por 100.
100
= 2,88
 Divisão de duas ou mais frações
Para dividirmos duas ou mais frações, utilizamos uma regra prática: conserva-
se a primeira fração, multiplicando-a pelo inverso da segunda. Recorde-se que
o inverso de uma fração é dado ao trocarmos o seu denominador pelo
numerador. Veja:
13 : 9 = 13 x 2 = 26
7 2 7 9 63
1 : 4 : 2 = (1 : 4 ) : 2 = ( 1 x 5 ) : 2 = 5 : 2 = 5 x 6 = 30 :2 = 15
2 5 6 ( 2 5 ) 6 ( 2 x 4 ) 6 8 6 8 x 2 16 : 2 8

 Divisão de dois ou mais números decimais

Para realizar a divisão de números decimais, devemos igualar a quantidade de


casas decimais dos números e efetuar a divisão. Confira o exemplo abaixo:
1,23 : 0,5 = → O número 1,23 possui duas casas decimais, e o número 0,5
possui uma casa decimal. Para igualar a quantidade de casas decimais,
devemos multiplicar ambos os números pelo termo decimal, ou seja, 10, 100,
1000..., que possui a maior quantidade de casas decimais. Sendo assim, temos
que multiplicar 1,23 e 0,5 por 100.
(1,23 x 100) : (0,5 x 100) = 123 : 50 → Utilizando o algoritmo da divisão, temos
123 : 50.
123 |50
- 100 2,46
230
- 200
300
- 300
0
1,23 : 0,5 = 2,46
Veja agora como transformar os números decimais do exemplo anterior em
frações:
1,23 : 0,5 = → Transforme os números decimais em frações.
= 123 : 5 = → Aplicando a regra aprendida anteriormente, conserve a primeira
fração e
100 10 multiplique-a pelo inverso da segunda.
= 123 x 10 = → Faça o produto dos numeradores e dos denominadores.
100 5
= 1230 = → Realize a divisão de 1230 por 500.
500
= 2,46
 Soma, subtração, multiplicação e divisão de dízimas periódicas
A dízima periódica é um número decimal em que os algarismos após a vírgula
repetem-se infinitamente. Exemplos: 1,222..., 1,2323..., 2,23562356...
A repetição desses algarismos após a vírgula é chamada de período. Veja:
 O período de 1,222... é 2.
 O período de 1,2323... é 23.
 O período de 2,23562356... é 2356.
Para realizar a soma, subtração, multiplicação e divisão de dízimas periódicas,
devemos descobrir o período e aplicar as definições aprendidas anteriormente
para números decimais, haja vista que a dízima periódica é um número
decimal. Vejamos alguns exemplos:
 Soma de dízima periódica
2,333... + 1,555... =
O período de 2,333... é 3, e o período de 1,555... é 5. Realizando a soma,
temos:
2,3
+1,5
3,8

 Subtração de dízima periódica


3,6565... - 1,222... =
O período de 3,6565... é 65, e o período de 1,222... é 2. Fazendo o algoritmo
da subtração, temos:
3,65
- 1,22
2,43
 Multiplicação de dízima periódica
5,2323... x 1,111... =
O período de 5,2323... é 23, e o período de 1,111... é 1. Efetuando o produto,
temos:
5,23
x 1,11
523
+ 523
523
5,8053
A multiplicação resultou em: 5,2323... x 1,111... = 5,23 x 1,11 = 5,8053

 Divisão de dízima periódica


2,5252 … : 0,555... =
O período de 2,5252... são 52, e o período de 0,555... são 5. Realizando a
divisão, temos:
2,52: 0,5 = (2,52 x 100): (0,5 x 100) = 252: 50

252 | 50
- 250 5,04
200
- 200
0
A divisão de: 2,5252 …: 0,555... = 2,52: 0,5 = 5,04

MMC: Mínimo Múltiplo Comum


O MMC é uma operação para encontrar o menor número positivo, excluindo o
zero, que é múltiplo comum entre todos os números dados.
O MMC pode ser usado, por exemplo, para encontrar um denominador comum
quando fazemos operações com frações para que o denominador seja comum
durante todo o processo.

Razão e Proporção

Razão
Usamos razão para fazer comparação entre duas grandezas. Assim, quando
dividimos uma grandeza pela outra estamos comparando a primeira com a
segunda.
Definição: Sabendo que existe duas grandezas a e b, a razão entre a e b,

com b diferente de zero, é o quociente entre a e b: a:b ou .


Exemplo:
Seja a = 18 e b = 12, qual a razão entre a e b?
mas

que são todas razões equivalentes. Primeiro, dividimos por 2, o menor número
possível (com exceção do 0 e 1), o numerador e o denominador, e depois
dividimos por 3 o resultado da divisão anterior, que era o mínimo possível
que podíamos dividir tanto o numerador quanto o denominador.
Assim, podemos dizer que a:b = 3:2 ou

Proporção
Proporção é a igualdade entre duas razões (equivalências entre razões). Ou
seja, se dissermos que as razões

são iguais é o mesmo que dizer que elas formam uma proporção.
Propriedade fundamental da proporção
O produto dos meios é igual ao produtos dos extremos.
Então, ao escrevermos

dizemos que a e d são os extremos da proporção e b e c são os meios da


proporção.
Levando em conta o conjunto dos números reais, podemos concluir algumas
equivalências entre as proporções. Portanto, para

com a, b, c, d ∈ R*, temos que:


Exemplo:
As razões

são iguais, logo determinam a proporção então 12 x 3 = 18 x 2.


Exemplo:
Determine o valor de x na proporção:

Para resolver esse exemplo e encontrar o valor de x na proporção vamos


utilizar regra de três simples. Assim, pela relação fundamental, temos:

Divisão Proporcional
A divisão proporcional é muito usada em situações relacionadas à Matemática
Financeira, Contabilidade, Administração, na divisão de lucros e prejuízos
proporcionais aos valores investidos pelos sócios de uma determinada
empresa, por grupos de investidores em bancos de ações e contas bancárias.
Exemplos

1 – Três sócios devem dividir proporcionalmente o lucro de R$ 30.000,00. O


sócio A investiu R$ 60.000,00, o sócio B R$ 40.000,00 e o sócio C R$
50.000,00. Qual a parte correspondente de cada um?
Observe os cálculos:

Ao somarmos os valores que cada um receberá devemos constituir o lucro de


R$ 30.000,00.
Como não sabemos o valor que cada um receberá, vamos considerar que:
A=x
B=y
C=z

Vamos relacionar os x, y e z aos investimentos de cada um, através de uma


razão:

Os sócios receberão as seguintes quantias:


A = R$ 12.000
B = R$ 8.000
C = R$ 10.000

2 – Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos


amigos deu a seguinte quantia:
Carlos: R$ 5,00
Roberto: R$ 4,00
Pedro: R$ 8,00
João: R$ 3,00
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo,
considerando que a divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?

Regra de Três Simples

Regra de três simples é um processo prático para resolver problemas que


envolvam quatro valores dos quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,
determinar um valor a partir dos três já conhecidos.

Passos utilizados numa regra de três simples

1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em


colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em
correspondência.

2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

3º) Montar a proporção e resolver a equação.

Exemplos

1) Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m 2, uma lancha com
motor movido a energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia.
Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia produzida?

Solução: montando a tabela:

Área (m2) Energia (Wh)


1,2 400
1,5 x
Identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna). Observe que, aumentando a área de absorção, a energia
solar aumenta. Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta),
podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais.

Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª
coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.

2) Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um


determinado percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria esse mesmo
percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?

Solução: montando a tabela:

Velocidade
Tempo (h)
(Km/h)
400 3
480 x

Identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª
coluna). Observe que, aumentando a velocidade, o tempo do
percurso diminui. Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui),
podemos afirmar que as grandezas são inversamente proporcionais.

Assim, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª


coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos.

3) Bianca comprou 3 camisetas e pagou R$120,00. Quanto ela pagaria se


comprasse 5 camisetas do mesmo tipo e preço?

Solução: montando a tabela:

Camisetas Preço (R$)


3 120
5 x

Observe que, aumentando o número de camisetas, o preço aumenta. Como


as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as
grandezas são diretamente proporcionais.

Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Logo, a Bianca pagaria R$200,00 pelas 5 camisetas.

4) Uma equipe de operários, trabalhando 8 horas por dia, realizou determinada


obra em 20 dias. Se o número de horas de serviço for reduzido para 5 horas
por dia, em que prazo essa equipe fará o mesmo trabalho?

Solução: montando a tabela:

Prazo para término


Horas por dia
(dias)
8 20
5 x

Observe que, diminuindo o número de horas trabalhadas por dia, o prazo para
término aumenta. Como as palavras são contrárias (diminuindo - aumenta),
podemos afirmar que as grandezas são inversamente proporcionais.

Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Porcentagem
A porcentagem é uma das áreas da matemática mais conhecidas. Praticamente é
utilizada em todas as áreas, quando queremos comparar grandezas, estimar o
crescimento de algo, expressar uma quantidade de aumento ou desconto do preço de
alguma mercadoria. Vemos porcentagem a todo momento e, mesmo quando não
percebemos, estamos fazendo uso dela.

A porcentagem é uma razão cujo o denominador é igual a 100.

As porcentagens costumam ser indicadas pelo símbolo “%”, lê-se “por cento”.
Podemos representar uma fração na forma fracionária, decimal, ou
acompanhada do símbolo %. Veja:
4%=4100=0,04
As porcentagens podem ser utilizadas quando queremos expressar que uma
quantidade é uma parte de outra, por exemplo, imagine que um produto que
custava R$ 80,00 foi vendido a vista, com 5% de desconto. Esse desconto de
5% de R$ 80,00 significa 5 partes das 100 em que 80 foi dividido, ou seja, R$
80,00 será dividido em 100 partes, e o desconto será igual a 5 partes dessa
divisão. Assim,
5% de R$ 80,00 = 5⋅80100=5⋅0,8=4
Portanto, 5% de R$ 80,00 será R$ 4,00. E esse será o valor a ser descontado.
Poderíamos, também, calcular de outra forma:
5% de R$ 80,00 = 5⋅80100=5100⋅80=0,05⋅80=4
Daí, concluímos que calcular a% de x, corresponde a fazer:
a100⋅x

Juros Simples
Juros simples é uma modalidade de capitalização em que a taxa de juros é
calculada de acordo com o capital principal. Nessa modalidade, os juros do
período não são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos
períodos seguintes como acontece com os juros compostos.

Os juros simples geralmente estão relacionados às prestações de curto prazo e


são aplicados, por exemplo, sobre uma quantia de dinheiro emprestado ou em
compras a prazo. Não conseguiu entender? Observe a situação problema
abaixo:

Maria é cliente de uma famosa loja varejista e deseja comprar um novo


notebook. O vendedor recomendou duas formas de pagamento: R$ 1.000,00 à
vista ou em cinco parcelas com juros simples de 6% ao mês.

Como Maria não tem esse dinheiro em mãos, resolveu comprar o notebook a
prazo, que lhe custará o seguinte valor: R$ 1.000,00 divido em cinco vezes,
que corresponde a R$ 200,00, contudo deve ser acrescentado os 6% de juros
ao mês: 6/100 x 200 = 12

Cada parcela terá um acréscimo de R$ 12 e o novo valor será de R$ 212,00 ao


mês. Ao total, Maria pagará R$1.060,00 pelo notebook.

Como calcular juros compostos

Como já elucidado, na modalidade de juros simples os juros gerados a cada


período não formarão novos juros. A fórmula para realizar tal cálculo é a
seguinte:

J = C. i. t
Sendo,
J = juros
C = capital
i = taxa de juros
t ou n = período de tempo

Observações:
• Se a taxa i for ao ano, o tempo t deve ser convertido à unidade de ano;
• Se a taxa i for ao mês, o tempo t deve ser convertido à unidade de mês;
• Se a taxa i for ao dia, o tempo t deve ser convertido à unidade de dia.

O montante, ou seja, o resgate do valor aplicado mais os juros recebidos pode


ser calculado a partir da seguinte fórmula:

M=C+J
Exemplo

Dado o capital inicial de R$ 4.500,00 aplicado durante dez meses e com a taxa
de 4% a.m no regime de juros simples. Para encontrar o montante, inicialmente
é necessário conhecer o juros:

J = C. i. t
J = 4500. 0,04. 10
J = R$ 1.800,00

Agora que conhecido o valor do juros, vamos calcular o valor do montante final:

M=C+J
M = 4500 + 1800
M = R$ 6.300, 00

Sistema de Medidas

Tempo
O tempo é medido no mundo inteiro com a mesma “medição”:

 1 min: 60 segundos
 1h: 60 min: 3.600 segundos
Comprimento
O metro é a medida padrão e é representado pela letra “m”. Na conversão, há
tanto múltiplos do metro quanto submúltiplos. Veja:

Múltiplos:

 Decâmetro (dam): 10x o metro


 Hectômetro (hm): 10² o metro
 Quilômetro (km): 10³ o metro
Submúltiplos:

 Decímetro (dm): 10-¹ o metro


 Centímetro (cm): 10-² o metro
 Milímetro (mm): 10-³ o metro
Em outros países, como os EUA, existem outras unidades de comprimento
como o pé (que equivale a 30,48cm), a polegada (2,54cm) e a jarda (91,44cm).

Massa
A unidade de medida da massa é simbolizada pela letra “g”, de grama. No SI
(Sistema Internacional de Medidas) há também o “kg”, quilograma. Lembrando
que 1 tonelada equivale a 1000kg.

 Decigrama (dg): 1 grama é 10dg


 Centigrama (cg): 1 grama é 100cg
 Miligrama (mg): 1 grama é 1000mg
 Decagrama (dag): 1dag equivale a 10g
 Hectograma (hg): 1hg equivale a 100g
 Quilograma (kg): 1kg equivale a 1000g

Volume
O metro cúbico, representado por m³, é a medida padrão de volume. Uma
curiosidade interessante é que o m³ é derivado do metro. Também há múltiplos
e submúltiplos:

Múltiplos:

 Quilômetro cúbico (km³): equivale a 1.000.000.000m³


 Hectômetro Cúbico (hm³): equivale a 1.000.000m³
 Decâmetro Cúbico (dam³): equivale a 1.000m³
Submúltiplos:

 Decímetro Cúbico (dm³): equivale a 0,001m³


 Centímetro Cúbico (cm³): equivale a 0,000001m³
 Milímetro Cúbico (mm³): equivale a 0,000000001m³

Capacidade
A capacidade pode ser reconhecida como a quantidade de determinado
produto líquido, por exemplo. A representação da unidade de medida da
capacidade é o litro, simbolizado pela letra “l”.

Múltiplos:

 Quilolitro (kl): equivale a 1000l


 Hectolitro (hl): equivale a 100l
 Decalitro (dal): equivale a 10l
Submúltiplos:

 Decilitro (dl): 1l equivale a 10dl


 Centilitro (cl): 1l equivale a 100cl
 Mililitro (ml): 1l equivale a 1000ml

Geometria: Cálculo de Área e de Volume

Cálculo de Áreas
Conhecer sobre área é conhecer sobre o espaço que podemos preencher em
regiões poligonais convexas – qualquer segmento de reta com extremidades
na região só terá pontos pertencentes a esta.

O cálculo de áreas tem muita aplicabilidade em diferentes momentos, seja em


atividades puramente cognitivas, ou até mesmo trabalhistas. Um exemplo de
profissional que faz uso dessa ferramenta para tornar possível o desempenho
do seu trabalho é o pedreiro. É através do conhecimento de área que é
possível estimar a quantidade de cerâmica necessária para pavimentar um
determinado cômodo de uma casa, por exemplo.

O quadrado
O quadrado é uma figura geométrica plana regular em que todos os seus lados
e ângulos são iguais. Veja um exemplo de quadrado na figura a seguir:

Para calcular a área de um quadrado basta que se multipliquem dois dos seus
lados l entre si.

Exemplo 1

Para pavimentar a sala de sua casa D. Carmem comprou 26


2
m de piso. Sabendo que a sala tem o formato quadrangular e que um dos
lados mede 5 m, diga se o piso comprado por D. Carmem será suficiente para
pavimentar a sua sala.

 A sala tem o formato quadrangular;


 O seu lado mede 5 m;
 A área do quadrado é A = l 2.

Com base nos dados acima temos:

Conclui-se então que o piso comprado por D. Carmem será suficiente para
pavimentar sua sala e ainda sobrará 1 m 2.
Lembrete: a unidade de medida de área mais utilizada é o metro quadrado
(m2), porém em alguns casos usa-se o km2, cm2, etc.
O retângulo
O retângulo é uma figura geométrica plana cujos lados opostos são paralelos e
iguais e todos os ângulos medem 90º. Confiram o retângulo abaixo:

Para calcular a área do retângulo, basta que se multipliquem seu


comprimento c pela largura l.

Exemplo 2

Num campeonato de futebol a equipe organizadora do evento está


providenciando o gramado que será plantado em toda área do campo. Para
comprar as gramas, a equipe precisa saber a área do campo, pois a grama é
vendida por metro quadrado. Sabendo que o campo tem 115 m de
comprimento por 75 m de largura e ainda que o campo tem o formato
retangular, ajude a equipe a solucionar o problema, diga quantos metros
quadrados de área tem o campo de futebol?

O triângulo
O triângulo é uma figura geométrica plana formada por três lados e três
ângulos. A soma dos seus ângulos internos é igual 180º.
Para calcular a área do triângulo multiplica-se a base b pela altura h e divide o
resultado por 2 (metade da área do retângulo).

Exemplo 3

Encontre a área de um triângulo cuja base mede 8,2 cm e a altura 3,6 cm.

O trapézio
O trapézio é uma figura plana com um par de lados paralelos (bases) e um par
de lados concorrentes.
Para calcular a área do trapézio adiciona-se a base maior c à base menor a, ao
resultado da soma multiplica-se a altura, e por fim, divide-se o resultado final
por 2.

Exemplo 4

Um fazendeiro quer saber a área de um lote de terra que acabara de comprar.


O lote tem o formato de um trapézio. Sabendo que a frente mede 1020 m, o
fundo, 815 m e a distância da frente ao fundo é de 510 m. Determine a área do
lote.

Cálculo de Volumes

1. Volume de um prisma qualquer

O volume de um prisma qualquer pode ser calculado multiplicando-se a área


da base pela altura
Um prima é um poliedro que possui uma base inferior e uma base superior.
Essas bases são paralelas e congruentes, isto é, possuem as mesmas formas
e dimensões, e não se interceptam. Para determinarmos o volume de um
prisma qualquer, nós calculamos a área de sua base para, em seguida,
multiplicá-la pela sua altura. Sendo assim:
V = (área da base) . altura
Na imagem acima, a área do prisma de base retangular pode ser calculada por:
V=a.b.c
Já a área do prisma de base triangular é dada por:
V=a.b.c
2
2. Volume de um cilindro

O volume de um cilindro é calculado multiplicando-se a área da base pela


altura
Assim como ocorre com os prismas, para calcular o volume do cilindro,
multiplicamos a área da base pela altura. Podemos definir novamente:
V = (área da base) . altura

Para o cilindro da figura acima, podemos calcular seu volume como:


V = π . r2 . a

3. Volume de um cone

O volume de um cone é calculado multiplicando-se a área da base por um


terço da altura
O cone tem uma diferenciação das outras formas vistas até aqui. Ao
calcularmos o volume do cone, nós multiplicamos a área da base por um terço
da sua altura. Podemos definir:
V = (área da base) . 1/3 altura
Para o cilindro da figura acima, podemos calcular seu volume como:
V = π . r2 . a
3
4. Volume de uma pirâmide

O volume de uma pirâmide é calculado através do produto da área da base por


um terço da altura
A pirâmide assemelha-se ao cone em relação ao cálculo do volume. Para
calcular o volume da pirâmide, multiplicamos a área da base por um terço da
sua altura. Definimos novamente:
V = (área da base) . 1/3 altura

Para a pirâmide da figura acima, podemos calcular seu volume como:


V = b. c . a
2 3
V=b.c.a
6

You might also like