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MANUAL

OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

BRITADOR DE ROLOS FRISADOS


BRF-0612
Cliente: EMTEP/COPEL
Número ref. ICON: UNS.01.00.00
Numero Proposta ICON: Nº 2017.08.026.03

Rev Data Descrição da revisão Elaborado por Verificado por Aprovador por CE
Emissão inicial
Ver. Data Elaborado por Verificado por Aprovador por Responsável técnico CREA CE
Iniciais Assinatura Iniciais Assinatura Iniciais Assinatura (Estado/número)
0 13/03/2018 GV GV GV AP

CE - Códigos de Emissão
AP Para aprovação CO Para cometários FA Para fabricação PC Para compra
CC Como construído CP Como comprado IN Para informação PD Para detalhamento
CD Cancelado CT Certificado LC Para construção, instalação PU Para utilização
CF Como fabricado ES Estudo Preliminar OR Para orçamento, cotação RG Para Registro

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INDICE

1. IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................... 4
1.1 LOCAL DA INSTALAÇÃO: ..................................................................... 4
1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO: ........................ 4
1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS:................................................................. 5
2. COMPONENTES PRINCIPAIS. ............................................................... 6
2.1 A CARCAÇA: ......................................................................................... 6
2.2 O ROLO / PLACAS: ............................................................................... 6
2.3 DISPOSITIVO DE REGULAGEM COM SISTEMA HIDRÁULICO: ......... 7
2.4 MANCAIS DO BRITADOR ..................................................................... 9
2.5 REVESTIMENTO INTERNO .................................................................. 9
2.6 DISPOSITIVO DE LIMPEZA DOS ROLOS ............................................ 9
3. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO............................................... 10
4. TROCAS DAS PLACAS FRISADAS ...................................................... 12
4.1 TROCA DAS PLACAS. ........................................................................ 12
4.2 REGULAGEM DO GAP. ...................................................................... 12
5. MANCAIS DE ROLAMENTOS ............................................................... 13
5.1 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E REGULAGEM DA FOLGA. ........... 13
5.2 FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE REDUÇÃO DE FOLGA EM
ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA CÔNICA. ......... 14
5.3 OS ROLAMENTOS E AS CAIXAS DE MANCAIS ................................ 14
5.4 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS ................. 14
5.5 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL DO
ROLAMENTO. ............................................................................................. 14
6. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO ............................................................... 17
7. LUBRIFICANTES ................................................................................... 18
7.1 QUADRO DE LUBRIFICANTES .......................................................... 18
7.2 ÓLEOS LUBRIFICANTES ................................................................... 19
8. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DOS MANCAIS COM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA ..................................................... 21
8.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES ................................. 21
8.2 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS ................. 21
8.3 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL ....................... 22

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APRESENTAÇÃO

Este manual contém todas as instruções necessárias para a operação e


manutenção do equipamento ICON especificado.

É muito importante a estrita observância destas instruções para um eficiente


funcionamento do equipamento.

Cuidaremos para sempre lhes fornecer todas as peças de reposição


mencionadas na lista/desenho aqui descritas. Várias partes do equipamento
são constituídas de ligas metálicas especiais, produzidas sob demanda. Por
este motivo, sugerimos que o cliente mantenha em estoque próprio, uma
quantidade mínima de peças de reposição para atender aos casos de
emergência.

Caso persistam quaisquer dúvidas após a leitura deste manual, consulte-nos.

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CONTATO:

ICON S/A - EQUIPAMENTOS E MOLDES


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Criciúma – SC – Cep.: 88805-080
FONE: (48) 3431-1800
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E-mail: vendas@iconmaq.com.br

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 LOCAL DA INSTALAÇÃO:

Cliente / Usuário: EMTEP/COPEL


Local: FIGUEIRA, PR

1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO:

Tipo: BRITADOR DE ROLOS FRISADOS


Modelo e tamanho: BRF-0612
Placas frisadas: 12 peças (6 por rolo)
Material das Placas frisadas: Manganês
Aplicação: Carvão
Densidade aparente: 1,4 t/m3
Capacidade (de projeto): Até 21 t/h (Nominal)

Granulometria de entrada: 100% < 35 mm


53% < 6,4 mm
5% < 0,85 mm
Granulometria de saída: 98% < 6 mm
30% < 1 mm

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Potência instalada: 2 x 15 kW - 60 Hz – 220/380/440V
Velocidade de rotação Rolo Fixo: 213 rpm (nominal)
Velocidade de rotação Rolo Móvel: 245 rpm (nominal)
Velocidade periférica Rolo Fixo: 6,6 m/s (nominal)
Velocidade periférica Rolo Móvel: 7,6 m/s (nominal)
Peso aproximado total: 8000 kg

1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS:

Rolo Móvel
Motoredutor: Motoredutor SEW KF87 DRE180S4
15KW 245RPM
Acomplamento 1080T
Acionamento
Rolo Fixo
Motoredutor: Motoredutor SEW KF87 DRE180S4
15KW 213RPM
Acomplamento 1080T

4x Rolamento 22228/CCK/W33 folga C3


4x Bucha de Desmontagem AHX 3128
Rolamentos
4x Porca Fix. P/ Bucha de Rol. KM26
4x Arruela Seg. P/ Bucha Rol. MB26

12x Placas frisadas fundidas


Desenho UNS.01.01.02 (06 por rolo)
Par de rolos
04x Anéis de fixação
RFN 7012.0 d200 x D260mm (02 por rolo)

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2. COMPONENTES PRINCIPAIS.

2.1 A CARCAÇA:

A carcaça do britador é extremamente robusta, formada de painéis soldados entre si,


internamente revestidos com chapas de aço de alta resistência mecânica. A carcaça é
dividida em quatro partes – uma inferior, uma central e duas laterais – sendo as carcaças
laterais e a central removível para manutenção. As carcaças laterais e central são
aparafusadas entre si e podem ser retiradas juntas.

FIGURA 01 – Detalhe das carcaças do britador

2.2 O ROLO / PLACAS:

O Rolo, é formado de 6 placas frisadas chavetadas no tubo central e fixadas parafusos


cabeça de martelo ICON, sendo que cada placa pode ser montada ou desmontada
individualmente. O eixo principal é fixado ao tubo por anéis expansíveis. O eixo principal gira
em rolamentos autocompensadores de dupla carreira de rolos.

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(a)

(b)

FIGURA 02 - Detalhe das placas frisadas: (a) Vista superior; (b) vista em corte.

2.3 DISPOSITIVO DE REGULAGEM COM SISTEMA HIDRÁULICO:

O dispositivo regulador tem como função controlar o GAP (abertura entre dentes dos
rolos) e “aliviar” a tensão nos momentos em que o tamanho do minério exceder o
especificado, ou quando ocorrer a passagem de materiais estranhos (objetos metálicos,
minerais fora da especificação, etc).
É composto de uma carcaça onde alojam-se as molas tensoras, da chapa base onde
estão fixados os mancais de rolamentos e três cilindros hidráulicos equipados com uma
central hidráulica de acionamento por comando manual.

A regulagem é feita seguindo os seguintes passos:


- Deve-se acionar a bomba hidráulica, provocando assim a abertura do cilindro
hidráulico inferior, o qual realizará o afastamento do conjunto com o motoredutor,
abrindo assim a abertura do GAP.
- A abertura do GAP pode ser medida pela régua que se encontra ao lado do eixo
móvel.
- Assim que a abertura do GAP atingir a dimensão desejada, deve-se cessar o
acionamento do cilindro mantendo o sistema na posição que está.
- Deve-se então preencher o espaço entre o mancal fixo e a base do mancal móvel
com “pentes” de chapa.
- Após os “pentes” fixados, libera-se o cilindro hidráulico, retornando-o assim a
posição inicial.

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Regulagem da tensão das molas

O britador possui dois cilindros superiores que tem por função aumentar a tensão da
regulagem através da compressão das molas tensoras. Após comprimir as molas, deve-se
utilizar as porcas externas ao carro para manter as molas comprimidas.

FIGURA 03 - Detalhe dos cilindros utilizados para regulagem do britador.

FIGURA 04 – Força x deslocamento da mola tensora

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Dados do sistema hidráulico
Cilindro superior (tensionamento das molas): CDT3ME6 125/90/150 Z1X/B2CHDMWW
Cilindro inferior (abertura do GAP): CDH2MF4/80/56/200 A3X/B1CHDMWW
Reservatório: 40 litros / Vazão: 6,1 l/min /
Unidade hidráulica
Pressão: 150 bar / Potência: 3cv

O sistema hidráulico sai de fábrica com a pressão necessária regulada.

2.4 MANCAIS DO BRITADOR

Os Mancais são de construção fundida em aço nodular, base cheia, com vedação em
labirinto, lubrificação a graxa através de central de lubrificação, rolamentos
autocompensadores de rolos, sensor de temperatura. Ver folha de dados e desenho do
mancal anexo.

2.5 REVESTIMENTO INTERNO

O britador de rolos é provido de um par de chapas de desgaste, uma de cada lado na


entrada do britador.

2.6 DISPOSITIVO DE LIMPEZA DOS ROLOS

O britador de rolos dispõe de um sistema com acionamento pneumático para limpeza dos
rolos. O sistema é composto por uma escova que é aproximada do rolo através do
acionamento de um cilindro pneumático. Ao ser acionado, o cilindro desloca horizontalmente
uma cremalheira, provocando o giro de uma engrenagem que por sua vez está solidária ao
eixo que prende a escova.
A limpeza deve ser realizada com os rolos em movimento, pois será através da rotação
dos mesmos em contato com a escova que fará a limpeza de toda a circunferência.
O sistema pneumático está regulado para operar com uma pressão de 1 kgf/cm2, pressão
suficiente e testada em fábrica.

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FIGURA 05– Dispositivo de limpeza dos rolos

3. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO

3.1 Como já citado no item 2.1 – a carcaça do britador é removível para manutenção.
Qualquer motivo de acesso ao interior do britador deve ser feito com o motor
desligado, e certificado que esteja totalmente parado e que a capota esteja 100%
aberta para evitar risco de acidente. Antes de ligar a primeira vez e depois em
intervalos regulares, deve ser verificado o desgaste do revestimento interno.

3.2 Partir o motor e aguardar o pleno regime de rotação para iniciar a alimentação do
minério.
O sentido de rotação é correto quando o percurso dos dentes do rolo é da
boca de alimentação para o centro do britador, ou seja, um rolo esta girando
contra o outro.

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FIGURA 06 – Sentido de rotação dos rolos

3.3 Verificar a perfeita operação do acionamento (correias), mantendo a tensão, de


modo que não haja "patinação" e nem aquecimento pelo excesso de estiramento.
3.4 Verificar, ainda em vazio, a perfeita operação dos equipamentos periféricos
(correias transportadoras, peneiras, etc).
3.5 Abrir a alimentação, gradativamente até capacidade total. Observar que o material
seja alimentado uniformemente em toda a largura da boca de entrada do britador
para evitar desgaste desigual das Placas frisadas.
3.6 Controlar regularmente a temperatura dos mancais. Temperatura máxima
permissível 150°C e temperatura normal de operação 100°C. Os mancais são
providos de termômetro de mercúrio, portanto de leitura constante.
Os mancais são providos de serpentina interna onde é feita a troca de calor do
óleo através de injeção de água – jamais deixe faltar a alimentação de água – leia
instruções do mancal anexa para maiores informações.

3.7 Importante: O motor do britador somente deve ser desligado após a parada de
alimentação e quando o britador já estiver completamente vazio.

ATENÇÃO

Não se deve fazer soldas ou enchimentos no rolo e nas peças fundidas. É de maior
importância que em quaisquer serviços de solda elétrica na máquina, o cabo massa da
máquina de solda seja ligado em tal ponto, que a corrente elétrica não atravesse os
rolamentos. A corrente ao atravessar um rolamento provocará danos irrecuperáveis ao
mesmo.
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4. TROCAS DAS PLACAS FRISADAS

4.1 TROCA DAS PLACAS.

Cada placa dentada esta fixada 04 conjuntos de fixação, composto por parafuso tipo
cabeça de martelo M24x120mm(BL.13.01.04), 02 porcas M24x3 e 01 arruela ondulada
(BL.13.01.05).
Para sacar a placa é necessário soltar os parafusos através do afrouxamento das porcas,
sendo que cada placa pode ser retirada individualmente.

4.2 REGULAGEM DO GAP.

A regulagem é feita conforme já citado no item 2.3. Abaixo ilustração indicativa onde é
feita a medição do GAP. Lembrando que o GAP é responsável direto pela granulometria de
saída e produção. Assim quanto menor o GAP menor a granulometria de saída e queda de
produção, o inverso é verdadeiro.

FIGURA 07 – Detalhe do GAP

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5. MANCAIS DE ROLAMENTOS

5.1 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E REGULAGEM DA FOLGA.

FIGURA 08 – Partes do mancal fundido

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5.2 FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE REDUÇÃO DE FOLGA EM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA CÔNICA.

Ø DO Rolamento Marca e Bucha Cônica Folga Inicial Faixa de Redução folga Folga Final
Classe
Eixo Tipo Tipo min./máx Permissível Min/Máx.
135 22228 CCK/ W33 AHX 3128 C3 0,160-0,200 0,065-0,090 0,080

Observação: Todas as medidas em mm.


Leia atentamente as instruções sobre montagem de
rolamentos e catalogo do fabricante do rolamento.

5.3 OS ROLAMENTOS E AS CAIXAS DE MANCAIS

O moinho é equipado com rolamentos de duas carreiras de rolos do tipo


autocompensador. No eixo principal e no eixo do acionamento a fixação no eixo é por meio
de bucha cônica de expansão. As caixas de mancais têm dosadores automáticos de graxa
com eliminação da graxa excessiva.

5.4 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS

Todos os acessórios, caixas de mancais e eixos devem ser cuidadosamente limpos.


Verifique se não há amassamentos, desgaste, ovalização ou rebarbas nas partes onde os
rolamentos assentarão. Não se deve remover a graxa de proteção que envolve os
rolamentos novos. Rolamentos que já foram usados ou por outro motivo apresentam
qualquer sujeira, por menor que seja, devem ser lavados cuidadosamente com solventes
orgânicos, por exemplo, aguarrás, benzina pura, ou óleo diesel. Não deve ser utilizada
estopa na limpeza. Ar comprimido, se utilizado, deve ser filtrado. Após a limpeza submirja o
rolamento em óleo limpo, ou melhor, ainda, graxa derretida.

5.5 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL DO ROLAMENTO.

A folga radial do rolamento é um fator muito importante para seu bom funcionamento.
Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica. Este deslocamento deve ser suficiente para fixar
adequadamente o rolamento no eixo e reduzir a folga até um valor adequado.

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Um deslocamento exagerado pode causar bloqueamento do rolamento e até ruptura do
anel interno; por outro lado, um deslocamento insuficiente pode causar deslizamento do anel
interno na bucha ou desta no eixo.

Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial como a final após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina mais fina tem 0,03 mm. Selecionando-se diferentes
lâminas, é possível obter-se diferenças de espessura de 0,01 mm. Durante a medição, os
rolos não devem ser rolados sobre as lâminas, estas devem ser introduzidas entre os rolos
e o anel externo.

Antes da medição, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem a
sua posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue
que a graxa anti-corrosiva, contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta graxa
poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou tiver sido
armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa durante a
medição.

Mede-se a folga inicial do rolamento, entre os rolos inferiores e o anel externo em ambas
as carreiras com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre eixo
horizontal;

Verifica-se na tabela para a classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final
mínima ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.

Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a redução
de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida. Se a diferença cair
fora, para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa permissível, mas neste
caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a redução vá além do valor máximo
da faixa, com risco de ruptura do anel interno do rolamento.

- Calculada a redução necessária passa-se para a montagem propriamente dita.


- Coloca-se o anel interno do labirinto no eixo.
- Coloca-se a caixa de mancal.
- Coloca-se o anel de bloqueio no caso de mancal fixo.
- Coloca-se a bucha de fixação.
- Coloca-se o rolamento.
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- Coloca-se uma arruela lisa contra o anel interno do rolamento.
- Rosqueia-se a porca da bucha até encostar.
- Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta esteja provista para estes.
- Aperta-se uniformemente os parafusos (ou a própria porca), controlando a redução
da folga radial, até o valor calculado. Se não se consegue atingir aquele valor, deve-
se verificar se pelo menos o limite inferior da faixa de redução foi atingido, caso
contrário o anel corre o risco de girar sobre o assento cônico.
- Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substitui-se esta pelo
anel de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente sem que haja
deslocamento da bucha. Trava-se a porca.
- Verifica-se novamente a folga radial.
- Coloca-se o segundo anel de bloquei no caso de mancal fixo.
- Coloca-se a tampa da caixa de mancal e aperta-se seus parafusos.
- Coloca-se o anel externo de labirinto, que deve encostar na porca da bucha somente.
- Fixa-se os anéis de labirinto contra os eixos.
- Fixa-se a base da caixa na máquina, observando-se, no caso de mancal livre o
perfeito alinhamento entre a caixa e o anel interno (lado do moinho) para garantir a
correta posição do rolamento dentro da caixa.
- Lubrifica-se os rolamentos e labirintos.
- Qualquer teste sem lubrificação dos rolamentos por mais curto que seja, danificará o
rolamento definitivamente. Ao ligar a máquina após a montagem dos rolamentos,
antes de alcançar a rotação final, atentar para qualquer ruído estranho nos
rolamentos. Caso isto se verifique, procurar imediatamente a causa que pode ser,
emperramento, posição incorreta, etc.

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6. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

POS LOCAL DE LUBRIFICAÇÃO


1 Rolamentos
2 Labirintos dos Mancais
3 Fusos - cilíndricos hidráulicos – pinos – macaco mecânico
4 Motoredutor

FIGURA 09– Pontos de lubrificação

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7. LUBRIFICANTES

7.1 QUADRO DE LUBRIFICANTES

Ponto veja Freqüência


Qt. P/
des. Denominação Graxa a base de lítio p/ 8h/dia
Ponto
fl.ant. operação
Rolamentos do rotor e do
1 acionamento niples NLGI 3 Semanal 3 cm³
centrais dos mancais.
Vedação labirinto niples
2 NLGI 3 Semanal 1,5 cm³
externos dos mancais.
3 Fusos, cilindros, roscas NLGI 3 Conf.Neces.
4 Motoredutor Seguir padrão SEW

7.1.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES

Assim como todos os equipamentos mecânicos, os da ICON também dependem de


uma adequada lubrificação para um perfeito funcionamento e durabilidade.

Recomenda-se não misturar lubrificantes diferentes. Quando utilizar-se de um


lubrificante diferente, elimine primeiro os restos de lubrificantes anteriormente usado,
especialmente se os lubrificantes são de bases de saponificação diferentes ou
conhecidos.

A limpeza dos rolamentos, tubulação do sistema de lubrificação e demais peças, deve


ser feita mediante o uso de solventes orgânicos ou então com benzina ou soluções
alcalinas, tais como: solução (0,5 a 1%) de soda (carbonato de sódio hidratado), ou
solução (10%) de soda cáustica (hidróxido de sódio). Não use querosene para a
lavagem, pois pode
conter ácidos que provocam corrosão. Após a lavagem, as peças devem ser
imediatamente untadas como óleo ou graxa.
Consulte o manual de instruções de serviço de máquina sobre intervalos de
lubrificação, quantidade e tipo de lubrificante recomendado.
Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.
Guarde os lubrificantes sempre em recipientes bem fechados e perfeitamente
identificados. Evite qualquer contaminação com água, poeira ou sujeira.
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7.2 ÓLEOS LUBRIFICANTES

Óleo lubrificante para temperatura até 50°C.

7.2.1 Aplicação nas máquinas ICON

Lubrificação de rolamentos
Fluído para sistemas hidráulicos operando até 50°C.
Montagem e desmontagem de rolamentos.

7.2.2 Características Principais

Viscosidade a 50°C cSt 36


Ponto de fulgor 210°C.

7.2.3 Aditivos

Inibidores contra corrosão e envelhecimento, anti-espuma, fortalecedor de película.


Produtos que por indicação dos fabricantes apresentam as características acima:

Marca Denominação
Esstic 50
Esso
Nuto H 54
Vac HLP 36
Mobil
Mobil D.T.E. 26
Tellus Oil 133
Shell Tellus Oil 933
Ttellus Oil 29
Rando Oil HD C
Texaco
Rando Oil C
Petronasa LCH - 300

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7.3 GRAXAS

Graxa para lubrificação de mancais de deslizamento e rolamentos com


temperatura entre -20 e + 120°C.

7.3.1 Aplicação nas Máquinas ICON

Lubrificação de mancais, rolamentos e labirintos, graxeiras em geral, conexões


giratórias dos sistemas de à água, excêntricos e rolos seguidores de eclusas. Não
deve ser usado para a lubrificação de
mancais previstos para lubrificação a óleo.

7.3.2 Características Principais

- Grau de consistência.................................................. 3
- Viscosidade a 50°C.................................................... cSt 68 (E 9)
- Base de saponificação............................................... Lítio
- Penetração..........................................................220 a 250 1/10 mm
- Ponto de gotejamento..............................................acima de 185°C.
- Cinza de sulfato.......................................................... 4% em peso
- Estabilidade à água doce............................................. consistente
- Estabilidade à água marinha..................................... condicional
- Estabilidade a álcalis................................................. condicional.

7.3.3 Aditivos
Inibidores contra corrosão e envelhecimento, fortalecedores de película.
Produtos que por indicação dos fabricantes apresentam as características acima:

Marca Denominação
Esso Beacon 3
Mobil Mobilux 3
Shell Graxa Alvania R3
Texaco Regal Starfak Premium 3
Petronasa Petrofax SB-3

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8. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DOS MANCAIS COM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA

8.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES

Assim como todos os equipamentos mecânicos, os da ICON também dependem de uma


adequada lubrificação para um perfeito funcionamento e durabilidade.

Recomenda-se não misturar lubrificantes diferentes. Quando utilizar-se de um lubrificante


diferente, elimine primeiro os restos de lubrificantes anteriormente usado, especialmente se
os lubrificantes são de bases de saponificação diferentes ou conhecidos.

A limpeza dos rolamentos, tubulação do sistema de lubrificação e demais peças, deve ser
feita mediante o uso de solventes orgânicos ou então com benzina ou soluções alcalinas,
tais como: solução (0,5 a 1%) de soda (carbonato de sódio hidratado), ou solução (10%) de
soda cáustica (hidróxido de sódio). Não use querosene para a lavagem, pois pode conter
ácidos que provocam corrosão. Após a lavagem, as peças devem ser imediatamente untadas
como óleo ou graxa.

Consulte o manual de instruções de serviço de máquina sobre intervalos de lubrificação,


quantidade e tipo de lubrificante recomendado.

Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.

Guarde os lubrificantes sempre em recipientes bem fechados e perfeitamente identificados.


Evite qualquer contaminação com água, poeira ou sujeira.

8.2 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS

É necessário usar o método correto na montagem e observar as regras de limpeza, para que
o rolamento funcione satisfatoriamente.

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Todos os acessórios, caixas de mancais e eixos, devem ser cuidadosamente limpos.
Verifique se não há amassamentos, desgastes, ovalização ou rebarbas nas partes onde os
rolamentos assentarão, pois os mesmos podem ter sido danificados durante a desmontagem

Caso o rolamento necessite ser substituído, não tire o rolamento novo de sua embalagem
original antes do momento de sua montagem.

Não retire o protetor anti-ferruginoso do rolamento, exceto sobre as superfícies do diâmetro


externo e do furo do rolamento. Limpe essas superfícies com querosene ou aguarrás e
seque-as com um pano limpo isento de fiapos.

Antes da montagem, deve-se proteger ligeiramente os assentos do rolamento com uma


camada de óleo fino. Isto é feito a fim de impedir avarias no eixo durante a montagem

8.3 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL

A folga radial do rolamento é um fator muito importante para o seu bom funcionamento.

Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica.
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Este deslocamento deve ser suficiente para fixar adequadamente o rolamento no eixo e
reduzir a folga até um valor adequado.

Um deslocamento exagerado pode causar bloqueamento do rolamento e até ruptura do anel


interno; por outro lado, um deslocamento insuficiente pode causar deslizamento do anel
interno na bucha ou desta no eixo.

Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial, como a final, após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina fina tem 0,01 mm.

Durante a medição, os rolos não devem ser girados sobre as lâminas, pois estas devem ser
introduzidas entre os rolos e o anel externo.

Antes da mediação, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem sua
posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue que a
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graxa anti-corrosiva. Contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta graxa
poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou tiver sido
armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa durante a
medição.

Mede-se a folga inicial do rolamento entre os rolos inferiores e o anel externo em ambas as
carreiras, com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre o eixo
horizontal.

Verifica-se na tabela pela classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final mínima,
ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.

Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a redução
de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida.
Se a diferença cair fora para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa
permissível, mas neste caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a redução
vá além do valor máximo da faixa, com risco de ruptura do anel interno do rolamento.

Verifica-se novamente a folga radial;


Coloca-se o segundo anel de bloqueio no caso de mancal fixo;
Coloca-se a tampa da caixa de mancal e aperta-se seus parafusos;
Coloca-se o anel externo de labirinto que deve encostar na porca da bucha somente;
Fixa-se os anéis de labirinto contra os eixos;

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Fixa-se a base da caixa na máquina, observando-se no caso de mancal livre, o perfeito
alinhamento entre a caixa e o anel interno (lado do moinho), para garantir a correta posição
do rolamento dentro da caixa;

Lubrifica-se os rolamentos e labirintos.

Rosqueia-se a porca da bucha até encostar.

Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta seja prevista para esses.

Aperta-se uniformemente os parafusos (ou a própria porca), controlando a redução da folga


radial, até o valor calculado. Se não conseguir atingir aquele valor, deve-se verificar se pelo
menos o limite inferior da faixa de redução foi atingido, caso contrário, o anel corre o risco
de girar sobre o assento cônico.

Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substituindo estes pelo anel
de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente, sem que haja deslocamento
da bucha. Trava-se a porca.

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Qualquer teste sem lubrificação dos rolamentos por mais curto que seja, danificará o
rolamento definitivamente. Ao ligar a máquina após a montagem dos rolamentos, antes de
alcançar a rotação final, atentar para qualquer ruído estranho nos rolamentos. Caso isto se
verifique, procurar imediatamente a causa pois pode ser sujeira, corpos estranhos,
deficiência na lubrificação, excesso de aperto, emperramento, posição incorreta, etc...

Controlar regularmente a temperatura dos mancais do rotor.

- Temperatura máxima permissível: 80o C.


- Temperatura normal de operação: 50 a 70o C.

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ANEXOS

Guia de instalação de correias em “V”

Tabela do anel de fixação RFN 7012

Desenho de arranjo geral UNS.01.00.00AG

Desenho de peças de reposição UNS.01.00.00REP

Circuito hidráulico UNS.01.00.01

Circuito Pneumático UNS.01.14.16

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