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Manual EMTEP-BRF-0612 13-03-18
Manual EMTEP-BRF-0612 13-03-18
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Rev Data Descrição da revisão Elaborado por Verificado por Aprovador por CE
Emissão inicial
Ver. Data Elaborado por Verificado por Aprovador por Responsável técnico CREA CE
Iniciais Assinatura Iniciais Assinatura Iniciais Assinatura (Estado/número)
0 13/03/2018 GV GV GV AP
CE - Códigos de Emissão
AP Para aprovação CO Para cometários FA Para fabricação PC Para compra
CC Como construído CP Como comprado IN Para informação PD Para detalhamento
CD Cancelado CT Certificado LC Para construção, instalação PU Para utilização
CF Como fabricado ES Estudo Preliminar OR Para orçamento, cotação RG Para Registro
1. IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................... 4
1.1 LOCAL DA INSTALAÇÃO: ..................................................................... 4
1.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO EQUIPAMENTO: ........................ 4
1.3 PERIFÉRICOS PRINCIPAIS:................................................................. 5
2. COMPONENTES PRINCIPAIS. ............................................................... 6
2.1 A CARCAÇA: ......................................................................................... 6
2.2 O ROLO / PLACAS: ............................................................................... 6
2.3 DISPOSITIVO DE REGULAGEM COM SISTEMA HIDRÁULICO: ......... 7
2.4 MANCAIS DO BRITADOR ..................................................................... 9
2.5 REVESTIMENTO INTERNO .................................................................. 9
2.6 DISPOSITIVO DE LIMPEZA DOS ROLOS ............................................ 9
3. INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO............................................... 10
4. TROCAS DAS PLACAS FRISADAS ...................................................... 12
4.1 TROCA DAS PLACAS. ........................................................................ 12
4.2 REGULAGEM DO GAP. ...................................................................... 12
5. MANCAIS DE ROLAMENTOS ............................................................... 13
5.1 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E REGULAGEM DA FOLGA. ........... 13
5.2 FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO DE REDUÇÃO DE FOLGA EM
ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA CÔNICA. ......... 14
5.3 OS ROLAMENTOS E AS CAIXAS DE MANCAIS ................................ 14
5.4 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS ................. 14
5.5 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL DO
ROLAMENTO. ............................................................................................. 14
6. PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO ............................................................... 17
7. LUBRIFICANTES ................................................................................... 18
7.1 QUADRO DE LUBRIFICANTES .......................................................... 18
7.2 ÓLEOS LUBRIFICANTES ................................................................... 19
8. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DOS MANCAIS COM ROLAMENTOS
AUTOCOMPENSADORES COM BUCHA ..................................................... 21
8.1 RECOMENDAÇÕES SOBRE LUBRIFICANTES ................................. 21
8.2 PREPARAÇÃO PARA MONTAGEM DOS ROLAMENTOS ................. 21
8.3 MEDIÇÃO, CÁLCULO E AJUSTE DA FOLGA RADIAL ....................... 22
1. IDENTIFICAÇÃO
Rolo Móvel
Motoredutor: Motoredutor SEW KF87 DRE180S4
15KW 245RPM
Acomplamento 1080T
Acionamento
Rolo Fixo
Motoredutor: Motoredutor SEW KF87 DRE180S4
15KW 213RPM
Acomplamento 1080T
2.1 A CARCAÇA:
(b)
FIGURA 02 - Detalhe das placas frisadas: (a) Vista superior; (b) vista em corte.
O dispositivo regulador tem como função controlar o GAP (abertura entre dentes dos
rolos) e “aliviar” a tensão nos momentos em que o tamanho do minério exceder o
especificado, ou quando ocorrer a passagem de materiais estranhos (objetos metálicos,
minerais fora da especificação, etc).
É composto de uma carcaça onde alojam-se as molas tensoras, da chapa base onde
estão fixados os mancais de rolamentos e três cilindros hidráulicos equipados com uma
central hidráulica de acionamento por comando manual.
O britador possui dois cilindros superiores que tem por função aumentar a tensão da
regulagem através da compressão das molas tensoras. Após comprimir as molas, deve-se
utilizar as porcas externas ao carro para manter as molas comprimidas.
Os Mancais são de construção fundida em aço nodular, base cheia, com vedação em
labirinto, lubrificação a graxa através de central de lubrificação, rolamentos
autocompensadores de rolos, sensor de temperatura. Ver folha de dados e desenho do
mancal anexo.
O britador de rolos dispõe de um sistema com acionamento pneumático para limpeza dos
rolos. O sistema é composto por uma escova que é aproximada do rolo através do
acionamento de um cilindro pneumático. Ao ser acionado, o cilindro desloca horizontalmente
uma cremalheira, provocando o giro de uma engrenagem que por sua vez está solidária ao
eixo que prende a escova.
A limpeza deve ser realizada com os rolos em movimento, pois será através da rotação
dos mesmos em contato com a escova que fará a limpeza de toda a circunferência.
O sistema pneumático está regulado para operar com uma pressão de 1 kgf/cm2, pressão
suficiente e testada em fábrica.
3.1 Como já citado no item 2.1 – a carcaça do britador é removível para manutenção.
Qualquer motivo de acesso ao interior do britador deve ser feito com o motor
desligado, e certificado que esteja totalmente parado e que a capota esteja 100%
aberta para evitar risco de acidente. Antes de ligar a primeira vez e depois em
intervalos regulares, deve ser verificado o desgaste do revestimento interno.
3.2 Partir o motor e aguardar o pleno regime de rotação para iniciar a alimentação do
minério.
O sentido de rotação é correto quando o percurso dos dentes do rolo é da
boca de alimentação para o centro do britador, ou seja, um rolo esta girando
contra o outro.
3.7 Importante: O motor do britador somente deve ser desligado após a parada de
alimentação e quando o britador já estiver completamente vazio.
ATENÇÃO
Não se deve fazer soldas ou enchimentos no rolo e nas peças fundidas. É de maior
importância que em quaisquer serviços de solda elétrica na máquina, o cabo massa da
máquina de solda seja ligado em tal ponto, que a corrente elétrica não atravesse os
rolamentos. A corrente ao atravessar um rolamento provocará danos irrecuperáveis ao
mesmo.
ICON Máquinas e Equipamentos
Rua Imigrante Casagrande, 262 | Criciúma - SC - Brasil | 88805 080 | fone: 48 3431 1800 - fax 48 3431 1847
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4. TROCAS DAS PLACAS FRISADAS
Cada placa dentada esta fixada 04 conjuntos de fixação, composto por parafuso tipo
cabeça de martelo M24x120mm(BL.13.01.04), 02 porcas M24x3 e 01 arruela ondulada
(BL.13.01.05).
Para sacar a placa é necessário soltar os parafusos através do afrouxamento das porcas,
sendo que cada placa pode ser retirada individualmente.
A regulagem é feita conforme já citado no item 2.3. Abaixo ilustração indicativa onde é
feita a medição do GAP. Lembrando que o GAP é responsável direto pela granulometria de
saída e produção. Assim quanto menor o GAP menor a granulometria de saída e queda de
produção, o inverso é verdadeiro.
Ø DO Rolamento Marca e Bucha Cônica Folga Inicial Faixa de Redução folga Folga Final
Classe
Eixo Tipo Tipo min./máx Permissível Min/Máx.
135 22228 CCK/ W33 AHX 3128 C3 0,160-0,200 0,065-0,090 0,080
A folga radial do rolamento é um fator muito importante para seu bom funcionamento.
Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica. Este deslocamento deve ser suficiente para fixar
adequadamente o rolamento no eixo e reduzir a folga até um valor adequado.
Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial como a final após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina mais fina tem 0,03 mm. Selecionando-se diferentes
lâminas, é possível obter-se diferenças de espessura de 0,01 mm. Durante a medição, os
rolos não devem ser rolados sobre as lâminas, estas devem ser introduzidas entre os rolos
e o anel externo.
Antes da medição, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem a
sua posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue
que a graxa anti-corrosiva, contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta graxa
poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou tiver sido
armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa durante a
medição.
Mede-se a folga inicial do rolamento, entre os rolos inferiores e o anel externo em ambas
as carreiras com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre eixo
horizontal;
Verifica-se na tabela para a classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final
mínima ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.
Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a redução
de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida. Se a diferença cair
fora, para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa permissível, mas neste
caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a redução vá além do valor máximo
da faixa, com risco de ruptura do anel interno do rolamento.
Lubrificação de rolamentos
Fluído para sistemas hidráulicos operando até 50°C.
Montagem e desmontagem de rolamentos.
7.2.3 Aditivos
Marca Denominação
Esstic 50
Esso
Nuto H 54
Vac HLP 36
Mobil
Mobil D.T.E. 26
Tellus Oil 133
Shell Tellus Oil 933
Ttellus Oil 29
Rando Oil HD C
Texaco
Rando Oil C
Petronasa LCH - 300
- Grau de consistência.................................................. 3
- Viscosidade a 50°C.................................................... cSt 68 (E 9)
- Base de saponificação............................................... Lítio
- Penetração..........................................................220 a 250 1/10 mm
- Ponto de gotejamento..............................................acima de 185°C.
- Cinza de sulfato.......................................................... 4% em peso
- Estabilidade à água doce............................................. consistente
- Estabilidade à água marinha..................................... condicional
- Estabilidade a álcalis................................................. condicional.
7.3.3 Aditivos
Inibidores contra corrosão e envelhecimento, fortalecedores de película.
Produtos que por indicação dos fabricantes apresentam as características acima:
Marca Denominação
Esso Beacon 3
Mobil Mobilux 3
Shell Graxa Alvania R3
Texaco Regal Starfak Premium 3
Petronasa Petrofax SB-3
A limpeza dos rolamentos, tubulação do sistema de lubrificação e demais peças, deve ser
feita mediante o uso de solventes orgânicos ou então com benzina ou soluções alcalinas,
tais como: solução (0,5 a 1%) de soda (carbonato de sódio hidratado), ou solução (10%) de
soda cáustica (hidróxido de sódio). Não use querosene para a lavagem, pois pode conter
ácidos que provocam corrosão. Após a lavagem, as peças devem ser imediatamente untadas
como óleo ou graxa.
Nunca use lubrificantes que não sejam de origem mineral e quantidade comprovada.
É necessário usar o método correto na montagem e observar as regras de limpeza, para que
o rolamento funcione satisfatoriamente.
Caso o rolamento necessite ser substituído, não tire o rolamento novo de sua embalagem
original antes do momento de sua montagem.
A folga radial do rolamento é um fator muito importante para o seu bom funcionamento.
Para rolamentos com furo cônico montados sobre eixos cilíndricos com buchas cônicas, a
necessária redução da folga depende do deslocamento axial do anel interno do rolamento
em relação à bucha cônica.
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Rua Imigrante Casagrande, 262 | Criciúma - SC - Brasil | 88805 080 | fone: 48 3431 1800 - fax 48 3431 1847
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Este deslocamento deve ser suficiente para fixar adequadamente o rolamento no eixo e
reduzir a folga até um valor adequado.
Nos rolamentos autocompensadores de rolos, tanto a folga inicial, como a final, após a
montagem são relativamente grandes e podem ser medidas facilmente com um jogo de
calibradores de lâminas, cuja lâmina fina tem 0,01 mm.
Durante a medição, os rolos não devem ser girados sobre as lâminas, pois estas devem ser
introduzidas entre os rolos e o anel externo.
Antes da mediação, gira-se o anel externo algumas voltas para que os rolos assumem sua
posição correta em relação às pistas dos anéis. Desta maneira, também se consegue que a
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graxa anti-corrosiva. Contida no rolamento, fique mais mole. De outra forma, esta graxa
poderia dificultar a medição da folga, especialmente se o rolamento estiver frio ou tiver sido
armazenado por muito tempo. É importante que os rolos tenham a posição certa durante a
medição.
Mede-se a folga inicial do rolamento entre os rolos inferiores e o anel externo em ambas as
carreiras, com o rolamento livremente suspenso ou livremente montado sobre o eixo
horizontal.
Verifica-se na tabela pela classe de folga do rolamento (C3 ou C4) qual é a folga final mínima,
ou seja, a menor folga que o rolamento pode ter após a montagem.
Subtrai-se a folga final mínima da folga inicial. Se essa diferença cai dentro da faixa
permissível para redução de folga mostrada na tabela, ela será o valor máximo que a redução
de folga poderá atingir. Neste caso a folga mínima poderá ser atingida.
Se a diferença cair fora para mais, a redução de folga poderá variar em toda a faixa
permissível, mas neste caso será impossível atingir a folga final mínima sem que a redução
vá além do valor máximo da faixa, com risco de ruptura do anel interno do rolamento.
Coloca-se os parafusos de aperto na porca, caso esta seja prevista para esses.
Obtida a folga final, retira-se os parafusos, a porca e a arruela, substituindo estes pelo anel
de travamento e recoloca-se e aperta-se a porca firmemente, sem que haja deslocamento
da bucha. Trava-se a porca.