You are on page 1of 755
H3T149 INIIM p 7S} E Na mel Lelsler@) ir (ofole ok ey el al ceeXou so) eye} MMS IPS Led NE) eM] 2591-) [21S Wicl@ Gh ic Oh ADS topai Me) peep ase VIDOIOLNOGO odontologia estética e restauradora Selecao de materiais e técnicas, segunda edi¢do CoM acres lec se ol) So Paulo, Ber emo oracle - metals gle =e 9a, | Cingapurae Vars6via e Zagreb Titulo original: Titulo em portugués: Autores: Tradugéo: Reviséo de texto: Revisao cientifica: Diagramachar: © 2014 Quintessence Editora Lida Esthetic and restorative dentistry: material sele Nn and technique Odontologia estética e restauradora: selegdo de materials e técnicas Douglas A. Terry Willi Geller Paulo Henrique Orlato Rossetti + Crurgido-dentista, Mestre e Doutor em Reabllitagdo Oral-FOB-USP + Professor de implantodontia da Universidade Sagrado Coragdo - SP, Brasil Marilda lvanov Nathalia Lima Fabio Luiz Andrett! “+ Mesire em Materais Dentaros - UFSC Floranopols, SC + Doutore Pés-Doutorem Dentistica -UFSC, Florianopolis, SC + Revisor de Inglés Revista Clinica - International Journal of Brazilian Dentistry Luiz Narciso Baratieri + Mestre eDoutor em Dentistica, USP Bauru, SP + Pés-Doutor em Dentistica- University of Sheffield UK «Professor Responsdvel pelasDisciplina de Dentistica, UFSC, Florianopolis, SC + Editor Chefe -Revista Clinica - International Journal of Brazilian Dentistry Luiz Felipe May dos Santos ‘© Quintessence Publishing Co. Inc. EUA 2edicao ISBN: 978-85-7880-041-4 ‘Todos os direitos reservados. Este livro ou parte dele néo pode ser reproduzido, armazenado ou transmitido ‘em nenhuma forma ou meio eletrénico, fotocépia ou outro, sem a permisio escrita do editor. quintessence editora Rua Apeninos, 664 - Paraiso Cep 01533-000 ~ Sao Paulo Tel. (11) 5574-1200 www. quintessenceditora.com.br ‘ouintessence Douglas A. Terry, pps MIT m@rell (lan oe Nitzan Bichacho, pmo Nene Lea Markus B. Blatz, om LOAN} Omen ie Cae scar as John O. Burgess, 0 eee ea © Dr-Terry recebeu seu DDS em 1978 pela Universidade do Texas, no Centro de Cien: cias de Satide (UTHSC), 0 no Dey vis80 Odontolégica em Houston, onde é professor assist Odontologia Restauradora e Biomaterials. € membro cert 13 Acacemia Americana de Odontologia Cosmetica, membro ative dam Européia de Odontologia Estética, e membro honorério da Academia Indiana de Odontologia Restauradora, Serve coro pesquisador associado do REALITY Research Lab e clinico as ado para REALITY Publishing, e é membro da AssociacSo Interna: ional para Pesquisa Odontolégica (IADR). O Dr. Terry recebeu diversos reconhec! Douglas A. Terry, ops 0s profissionals e fellowships pelo American ¢ International College of Dentists, xdemia de Odantologia Geral, e Academia Internacional de Estética DentoFacial.E 10 do Oral Design internacional. © Dr. Terry *iddicos clentificas com memibro e vice-presidente norte-ameri também é membro editorial de diversos p visdo por pares, € publicou 230 artigos em diversos tépicos sobre estética @ 0 a, sendo autor do livio-texto Natural E ologia restaurado- with Composite Resin (Montage Media 2004), Ministraaulas tanto nacional quanto internacionalmente em diversos aspectos dda odontologia estética e restauradora, O Dx. Terry é fundador e CEO de design da Technique inter e do Institute of Esthetic and Restorative Dentistry. Ele man lar em Houston, Texas, autores ODONTOLOGIA ESTETICA © RESTAURADORA AUTORES (0 Sr. Gelleré um mestre ceramista e técnica de laboratério em Zurique, Sulca, Através do poder visionério das suas restauracdes odontolégicas, ele tem influenciado sig- rificativamente a percepsao estética na odontologia para uma geracao completa de theniens e denticras Crow as regeas @ dvatrizes revalucionarias na odontologia esté- tica para técnicas e dentistas numa época em qu isto ndo estava em discussd0. OS. Geller desenvolveu a técnica de estiatifcago por segmentacéo lateral, 0 ombro mico, a técnica ‘Geller-wving’ a técnica de escavagao Geller, e a porcelana Cre- ation. Ele é reconhecide no meio odontolégica como o "Maestr verdadero pro- Willi Geller, mor fessor, € suas idelas e conceitos so seguidos e disseminados por técnicos e clinicos de renome. © Sr Geller € fundador du Oral Desig Invernaciunel, uni grupo de Wen 05 eclinicos reputados escolhidos por ele para disseminar novos conhecimento Inforragdes 20 redor do mundo. Recebeu diversos prémios de instituigdes int ionais profissionais pelas suas realizagdes e cont 80 e tecnologia laboratorial. Ele mantém seu laborat6rio Oral Design Suiga buigdes para a estética, comunica n Zurique, SELEGAO DE MATERIATS © TECNICAS Vv (©.Dx Bichacho é chefe do Centro de Odontologia Estética e Pesquisa Clinica Ronald E Goldstein da Universidade Hebréla na Faculdade de Medicina Dentéria Hadassah, ‘em Jerusalém e detém © presidente e membro vit lo de especialiste em licio da A ese como professor. Ele & ex ademia Européia de Odontologia Estética (EAED) ediplomata do international Congress of Oral implantologists (ICO) Ele também par- Nitzan Bichacho, pmo ticipa dos quadros editorials dos principals periédicos de Odontologia. © Dr. Bicha- cho # 0 inventor © criador de técnicas, materia € sistemas inovadores que se tor raram_amplan extensivamente ao redor usados ao redor do mut Ele publica e faz palest undo sobre implantes, protese fea, tratamentos inter disciplinares e modalidades de tratamento inovadoras na odontologia estética, (© Dr, James graduou pela Universidad del Bajio’La Salle’ em Leén, México, em 1990. Depois ele completou sua residéncia em protese e fellow em implantodontia no Di- visio de Odontologia do Centro de Cie clas da Satide da Universidade do Texas e ‘tem participado de de pos-doutorado, sendo graduado pelo Urognatic bio esthetic institute. O Dr. James publicou diversos artigos clentificos sobre estética, im- plantologia, cirurgia pléstica periodontal, oclusdo e dentistca, Ele atualmente serve Houston. La ele serviu como diretor do programa de implant muttos cursos es Alejandro James, D ‘om editor associado da verso em lingua espanhola do Dental Dialogue e como ic Bioesthetic Institute, Palestra em ambito nacional e internacional sobre diversos topics relacionados & odontol dora, fazendo consultorias sobre desenvolvimento de produ membro docente do Orogns estética e restaura- para os abricantes na industria. © Dr, James possui consultério particular em Le6n, México. editores vi ODONTOLOGIA ESTETICA E RESTAURADORA EDITORES 0 Dr. Blatz graduau-se e recebeu seu dautorado adicional e pés-graduacdo em p tese pela Universidade de Freiburg, Alemanha, Ele atualmente é professor de dentst!= cae chefe do Departamento de Ciencias Preventivas e Restauradoras na Faculdade de Medicina Dentéria da Universidade da Pensitvania, Ele fol ch de Odontologia Multis clinica e dretor do Mestrado em Biologia Oral tio de Satide da Univers do Departamento nar Biomaterials, coordenador assistente de pesquisa Ja Faculdade de Odontologia do Cen lade da Louisiana, em Nova Orleans, © Dr. Blatzé diplomado Markus B. Blat: pela Sociedade Alera em Prdtese e Ciencia de Materials, Ele é edito DMD, PhD associado do Quintessence International e do Quintessence of Dental Technology e membro do compo editorial de diversos periéclc bem ¢ memibro de dlversas organizacoas intemacianals, ncluindo a Academia Euro: fontolégicos com corpo editorial, Ele tam ppéia de Odontologia Estética e a Omicron Kappa Upsilon Nationa ciety. © Dr. Biatz tem publicado € palestredo exten: odo ental Honor So” mente em diversas & tologia restauradora, implantologia e materials dentéslos, Luiz Narciso Baratieri nasceu na pequena cidade d no sul do Brasil. Formado em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Ca- tarina, Brasil, em 1976, Possul especializagao em Periodontia e completo .do e doutorado na Faculdade de Odontologia de Bauru, ern Sao Pi ve un p6s-doutorado pela University of Sheff pinzal, Santa Catarina, lo, Bra 00. Pro nglaterra,en Luiz N. Baratieri, pps, msp, PhD Baratieri publicou mais do que 15 livios didéticos e mals de 100 trabalhos cientif ido nocampo. fou mais do que 1.000 palestras em todo © mundo. Além disso, ¢ 0 edt ‘em varios idiomas. nferencista bem conh a Dentistica © apresent hefe da revista Journal Clinica - International Journal of Brazilian Dentistry. Prof. Baratierié professor e catedrético de Dentistica e coordenador do Programa de Graduacao em Dentistica na Universidade Federal de Santa Catarina, Flor anépolis, Brasil Mantém consultério particular em Florianépotts, tor SELECAO DE MATERIAIS E TECNICAS, Vir EDITORES ded Pharo enquanto comecava anos de expe a em todas as f da tecnologia laboratorial ¢ pa estudando os segredos e princfpios de estética. Ele se especializou em muitas dreas das restay Ses estéticas em porcelana sob fe dentes naturais implantes, O 1 International e possui um centro de Design Oral em Elm inico de materais para fabricantes © mente € proprietério nal em Emhurst, lino especializou em restauracdes estéticas de porcelana para dentes naturals e Impl es. 0 Sr. Adar é presidente da Adar International e membro ativo do quadro exe: da Academia Americana de Odontologia Cosmética e membro a Ac demia Ameri tologia Estética e vice-presidente da Academia de Od tologia Cosm i oNADLe SCDLece Adar participa do quadro de conselheiro ogia estética e sobre implantes, vil ODONTOLOGIA ESTETICA & RESTAURADORA EDITORES (Or. John O. Burgess ¢ graduado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de mary ble conclulu seu mestrado em ciéncias biomédicas pel Centro Satide da Universidade do Texas em Houst orética geral e 2 anos de residéncia em odontologia geral na Forga Aérea Norte Americana, Atualmente sendo teitor assist ica na Universidade iéncias da ne completou um ano de residéncia em te para pesquisa dl do Alabama em Birmingham, o Dr Burgess serviu como consultor militar em logia jonto- eral como Cirurgido Geral da Forca Aérea, Ele recebeu 10 do Ameri John O. Burgess, pps, ms Board of Dentist Federal Services Board of General Den- tistry, Ele é memibro da Amer y ¢ € ciplomado pel ‘of Esthetic Dentistry, Academy of Res for ion, Amn tal Research e da san Associatir Dentistry, American Dental Associ Acade © Dr, Burgess recebeu seu prémia Hol trabalho formidavel em Odontologia Operatéria em Biomateriais ‘of Operative Dentist da Academy of Dental Materials e do American College of Dentists. Sendo um pesquisa- dor prolfico, ele publicou mats de 400 artigos, resumos e capitulos de livios. Ele € 1adro editorial do Inside Dentistry, rabalhou no quadro execut ‘American Association for Dental Research e serviu com cansultor da American Dental membro dk “Council fic Affairs. Ele é membro de Associa o desenvolvimento de espectficagox param: ‘anacio- ‘ais © dispostivos. Ele pal nal e intemmacionalmente e j apresentou mais de 900 cursos de continua, © Dr Powers graduou-se pela Uni bacharelado em uimica em 1967 e PhD em materiais dentarios e engenharla mecénic gia de Nipp dade de Michigan em 1972.Ele em 201 recebeu um PhD honorétio pela Universidade de Odontol 0 Dr Powers 6 editor sénior do Dental Advisor e professar clinico em biom: als bucais Centro de Cién cias da Satie da Universidade do Texas 1epartamento de Odontologia Restaura Houston. O Dr. owers possul mais de pre) AM ALch ase Aa) 1000 artigos cientificos, resumos,livtos e capitulos de livros. Ele é co-autor do liv: texto Dental Materials: Properties and Manipulation, Eight Edition (Mosby, 2003) e co editor do Craig’s Restorative Dental Materials, Thiree Esthetic Color in Dentistry (Mosby, 2004). Ele atua nos quadros periddicos adontolégicos, Ele tem feito diversas apresentacdes clentificas e profs h Edition (Mosby, 2011) e do oriais de muitos sionals nos Estados Unidos, Mé :9, América do Sul, Europa e Asia SELECKO DE MATERIATS © TECNICAS ™ indice introdugao prdlogo prefacio agradecimentos membros editoriais internacionais aw a7 od ced capitulo 1 diagnéstico e conceitos de comunicacao ... ee 3 Cem ORES T 4 modelos de diagnéstico 6 técnicas clinicas. an) fer] oy (om principios de preparo dentario Poe aoe} oO objetivos clinicos da odontologia restauradora contemporanea oy a selego do biomaterial define o desenho do preparo... ae) consideragées sobre preparos dentdrios para tecnologia CAD/CAM. a Tce e ety 9 neta one oo (et) o)iUU] (ons) resinas compostas introdugao a) integragao da re: Teale LICE ce Dea Rea ee 79 Ie liiic ce oko Bevel al 16: (0) seen - — o ci Cece eee neato cy le a a a oe ve técnicas clinicas. 88 ODONTOLOGIA ESTETICA F RESTAURADORA ira capitulo 4 Tales eRe ina (ao) eee Rte eterno eam pe eet Se ee aC ec cae Corre tere Ree Suet or ene eto ec secteur eet a cate Career ee rect Deco cr Recu ce Neca ete Tec} De Recaro esac Dee eee cee RCo eee ou Cee Me Oe Leen dees Cou TEA) Cee Reel occ er enter ete trl técnicas clinicas. capitulo 5 o processo de moldagem selecao do material de moldagem Paes é Pea cae Dern oie eee eee técnica de moldagern... Creed Mae econ a) Dance ae sugestdes clinicas para técnicas de moldagem. Core = técnicas clinicas. Seo NT NEM oT ED (nei capitulo 6 cimentos adesivos contemporaneos. De eee ee en cc eae Cerne tei acer ete Cece Pisces etd ae tratamento de superficie de restauracdes totalmente ceramicas Preece EG Conc} x = - zh tratamento de superficie de restauragbes de compésito processadas eta Tec Rene Oecd conclusao. técnicas clinicas. capitulo 7 restauragdes provisorias Cotes ieee ce CeO lcm eM eke eed CRN ene ane sc Cs 0) eee considerac6es clinicas para materiais provis6rios técnicas de confeccéo: direta, semidireta e indireta (eons eset Ea aXe Oke are) técnicas clinicas. PNA WSS AUTO TOLEY Mera capitulo 8 Seirus Re (ol senor} (cinco Regn er eee EER e eee sec ocd sistema de nticleo e pino fibro-resinoso direto.. Reet ce capitulo 9 mecanismos de adesao. caracteristicas do esmalte. ferret e ee) . tie ete ee eee rete cr Pe enter Coc Ceo ae orale técnicas clinicas. capitulo 10 acabamento e polimento dos materiais restauradores estéticos acabamento e polimento de resinas compostas.... acabamento e polimento de porcelana.. Men eke acto e eae técnicas clinicas Fyaue CoE ao (NPI capitulo 11 fotografia odontoldgica.... ATS revisdo histérica.... cra) sistemas de cAmeras digitais. Crea aplicacées clinicas da fotografia digital 5 eye Peo cuter mec Renta Comer cer 5 cP Cee oy Feottneatrre-(oXe eTevtstons(e-(0 mary modos de exposicao. us ceo) fotornetria incidente. - mle imagem digital: captacao, transmissdo e armazenamento. 49 diretrizes para selecao e aplicagao de sistemas de cameras digitais.... yy [cohsTaUI (0) = - ir a ae Rela fe tografia clinica. vor) capitulo 12 cirurgia plastica periodontal ey procedimentos para aumento de coroa clinica. td procedimentos para cirurgia mucogengival. 519 conclusao. 523 Dene Xe ec eee 524 FT] CoN el ae OTN eres capitulo 13 implantologia interdisciplinar. ots Colello Ture ues oane Reon cn act cee! avaliacao diagnéstica interdisciplinar e plano de tratamento. estratégia pré-cirdrgica interdisciplinar. Pane eter ni Corl ica interdisciplinar técnicas clinicas. capitulo 14 biomodificagéo de escurecimento dentario. re aioe Ore uae) tratamentos conservadores corretivos da cor dentaria clareamento dental Dc oEtodel oat te ie indice remissivo.. Tae OT ETE introducao A odontolog vvern dedicando grande parte do seu tempo a restauragao dos efet 10s da doenga dentéria, As titimas duas décadas evidenciaram a mudanca de pare digma nesta filo Durante esta evel ia que tem sid © guiada por uma dora adotou um modelo médico no a dentaria que permite aos clinicos -ompreensio da ciénc a esta processo de deciso para tratamento da doer individualizar e avaliar todos os componentes do processo para uma estratégia de tratamento adequada, proc ;mbém educa e envolve o paciente nas dect sbes de tratamento, o que resulta na aceitago de estratégias preventivas restaura- tacdo e satide bucal doras opriadas, bem como numa meth C interesse publico na saiide e beleza tornou-se uma maquina que continua a di- recionar a demanda para os procedimentos restauradores cosméticos. No pasado, obter um sortiso bonito exigia procedimentas invasivos extensos € prdteses fas er0s2s. Us avangos nas tormulagoes dos materiais adesiva ex restauradores € na tecnologia andliram as possibilidades de tratamento parao clinica eo técnico. Anda, estes avangos aumentaram as centenas de oportunidades disponivels para individu: alizago dos pacientes e tém fornecido solugées ra muitos dos desafios restaura dores e este 0s vivenciados pelos clinicos.Também, esta tecnologia em movimer permite a0 clinico tratar muitos desafios restauradores e estéticos através de me dos simples, econdmicos e conservadores, Essa evalugdo na filosofia e ciéncia r 4 numa mudanga na tendéncia do tratamento odontolégico. Tem hav mudanga de pacient 16s buscando tratamento apenas para curar a doenga par melhoria cosmética eletiva Esta edigdo do Odontologia Est icae Restaurador Selegio de Materaise Técnicas foi compilada para explicar e ensinar procedimentos odontol6gicos estéticos por meio de ius ces de situacd Srias. Ele no & concebido para preconizar um material oomelhora ser aos clini quais mat ser usados. Em vez disso, seu propésito éilustrar como ur material e/ou instrumento selecionado deveriam ser usados num protacolo clinico especfico para se alcangar 0 mais alto nivel de excelencta naquela situagao clinica. © membros do corpo eatrorial foram selecionados em diversos pafses pelo seu conhecimento c ntfico e capacich tas da odon logia estética e restauradora, incluindo biomaterials, tecnologia de laboratério,b ‘ade clinico laboratorial, Esse grupo internacional envolve muitas f como @ odontologia restauradora, protética, periodontal e implantar, Essa combina 0 de idéias vai fornecer aos clinicos, técnicos e auxiliares a informacio adequada para melhorar seu trabalho enquanto maximiza sua produtividade e fornace satide bucal seus pacientes, XW ODONTOLOGIA ESTETICA E RESTAURADORA prologo Nesta segunda 40,0 Dr. Douglas Terry, memibro da escola da Centro de Cién clas de Universidade do Texas, no mediv esforcos para reunir um gr Internacional de e as em diversas éreas da Odontologia, em que o pré: sito fe vonografas tes que nés como clinic a didria,Essas variam da fase iniciel de diagnéstico e comu nicagao, fo pelos fundamento diversas formas de preparos dent em diversas procedimen para moldagem, confecgs coroas provisos @ as modalidades restauradoras contemporaneas. Um capitulo é dedicado a questo complex: imentago, quer seja uma faceta, prétese parcial, coroa metalocerémica ou r tauraco ceramica. Ele também inch um capitulo no aspecto multas ograh s negligenciado da dacumentago e fo clinica, assim como aspectos essenciais nos sistemas de pinos estéticos, procedimen tos A processo de decisio clinica para sorrisos bonitos ou rest ubl sticos petiodontais e implantodontia, para a estética na C ntologia requer arande conhecimento uracbes estéticas. Desde a icagao da primelra edicdo do 0 e Restauradora:Selegdo dos Ma- tologia Esti nicas, este forum internacional evoluiu, mas continua a fornecer uma infor mac3o global de uma série de patses, Os novos editores desta segunda ediggo en volver Dr. John Powers de Michigan eo Dr. John Burgess de Alabama, bem cor (© Dr Nitzan Bichacho de Israel, Os conceitos clnicos,laboratorlais e cientificos atuais pela Dra, Jussare Bernardon e Dr Luiz Baratieri do Brasil Dr, Tetsu shihiro Kida e p lo técnico de laboratério lungo Endo do Japao; pet técnico August Bruguere da Espanha e eu mesmo, representante da Africa do Sul Nenhum canto do planeta foi esquecido, buscando-se os pre ssores mais apt dos para a tarefe CO Gan Cor OF SELECAO DE MATERIAIS E TECNICAS Xvi orefacio (s iltimos 50 anos testemunharam uma mudanga inimagingvel na odontologia restauradore. A evolugéo dos materias e técnicas foi téo grande que se tornou prat- camente impossivel para o clinico ecompanhar. Os cimentos de silcato e as resinas aclicas foram completamente substituidos pelas resinas compostas. Melhoras sig- rificativas nas propriedadesfsicas e macdnicas, especialmente na ressténcia a0 des- gaste, petmitiam uma substituigéo geral de amélgamas de prata por resinas com- ppostas em dentes posteriores. Hé algum ternpo, a méia anual de taxa de desgaste em resinas compostas posteriores era de 100 micrometros. Atualmente, esse valor diminuiu para aproximadamente 5 micrometros. Além disso, o desenvolvimento das técnicas adesivas associado a preparos cavitérios modificados avangou consideravel- mente para reduziro potencial de care secundaria, A Introdugio dos agentes de unido dentinérios reduziu no apenas a necessi- dade de retencio meefinica, mas tambam a tamanhn do prepare cavitiria O.con- celto tradicional de ‘extensao para prevencao' foi modificado até nao se tornar mais um ponto eritico. As extensdes vestibularese linguais do prepare Classe Ina regiao proximal, por exempio, nao precisa mais ser ampliacas além das super ies proximais,a menos que a presenca de caries obrigue. Anecessidade de exten: so do preparo na regio proximal até os limites recomendados pare o amélgarma diminutu pela baixa taxa de cérie e também pelo potencial de adesso & estrutura dentéria, Outta area de grande mudance fol a restauragdo ceramica. O primeira grande avanco veio com a intradugao da restauragao metalaceramica. A capacidade de fundir a porcelana contra uma liga de ouro ou metals basicos ampliou consider- avelmente 0 uso dos materiais ceramicos. Rapidamente, foi possivel ndo apenas iar coroas unitérlas para dentes anteriores e posteriores, mas também confec- Clonar proteses fixas parciais extensas. € importante notar que recobrimento cermico das coroas metalicas ou infraestruturasresultou em mudangas no ape nas no material cerdmico mas também nas ligas para fundicao. Pelo uso de sub- stratos metalicos com alta temperatura de fuséo e um material cerdmico com faixa de fusio menor, restauracdes altamente estéticas e duréveis foram desen- volvidas. Esse método de restauraca0 dos dentes ausentes continua a ter um pa- pe! importante na prétese dentatia © conceito de injego por pressdo nas cerdmicas vitreas como a IPS Empress con- ‘ribuiu bastante para a geracdo de restaurades cerdmicas altamente estéticas em XV ODONTOLOGIA ESTETICA © RESTAURADORA dentes anteriores. Contendo uma concentragso mais alta de cristais de leucita, a res tauragio ¢ mais esistente 8 propagagdo das trincas e&fratura, Embora seja bastante aceita para uso nos dentes anteriores, a cerdmicas injetdveis qeralmente nao estdo indicadas para a regio dos pré-molares e molares Ainda outra érea de avanco recente foi o desenvolvimento das infraestruturas em alumina, Essencialmente, a infraestruture em alumina é um componente cerémico que contem alumina suficiente para conferir alta resisténcia e opacidade quando usado coma restauragdo unitéria. O ndcleo € recoberto com uma cerémica vitrea comum. O conceito de emprego da alumina foi depois aperfeicaado pela introducto das técnicas que permitirama infitracéo do vidro em infreestruturas de alumina leve- mente sinterizadas. Como resultado, a8 indicagoes de uso em protese dentaria au- mentaram significativarmente, ‘Mais recentemente, 3 infaestrutura de zrcOnia sinterizada foi introduzida como substituto do nicleo de alumina, A zirconia exibe 0 dobro da resisténcia flexural da alumina. Curiosamente,a zirconia oferece outra vantagem: ea interrompe @ propaga- «80 de pequenas trincas. Em fungdo da ata resistencia e da excelente estética dos sistemas de zircénia com recobrimento estético, estes podem ser usados de forma semelhante a0s sistemas metalocerémicos. Finalmente, uma solugdo para o poten: cial de abrasdo das cerémicas contra os dentes antaganistas surgiu. Nas porcelanas de “‘baixa fusdo’ 0 nivel de formagio de leucita & consideravelmente mais baixo do que nos sistemas dealt fus8o" O processo natural de formacgo da leucita a partirdo feldspato é reduzido por agentes cerdimicos que funder aproximadamente 200°C menos do que 0 normal (0s cimentos tém sido parte da odontologia clinica por quase um século. O cimen- 10 fosfato de zinco tem sido 0 material de escolha para clmentacio de restauracoes protéticas, assim como muitos outros usos incluindo a ortedontia €a restauiragdo de dentes individu. Embora hoje seja menos empregado, ele ainda é usado por mu tos clinicos para cimentag3o de coroas e prbteses parciais fis. O primeiro agente ‘imentante adesivo foi 0 policarboxilato, introduzido no final dos anos 1960. Ele foi Usado alternadamente com o fosfato de zinco, exibindo menos sensibilidade pés- operatéria que a sua contraparte Entretanto, nas duas titimas décadas, diversos agentes cimentantes foram adicio- rnados ao armament do clinica. Estes incluem os cimentosresinosos,de ionémero de vidro, de iondmeros de vidro modificados por resina € os cimentos autoadesivos ‘ou autocondicionantes, A introdugao dos cimentos resinosos trouxe grande com- peticdo com seus antecessores tradicionais Eles apresentavam maior compatibi- dade de cor, maior resisténcia 3 compressao e resisténcia 8 fratura consideravelmente ‘mais alta quando usados com restauragbes cerdmicas. sso se tomou posstvel pela capacidade do agente cimentante se uni tanto & restauragdo quanto & superficie dentéria, Ainde, possuia uma redugio significativa de sua solubilidade, melhor re sisténcia marginal ao desgaste e menos microinfitracgo. Oscimentos de iondmero de vidio de cimentagdo forneciam adesao fisico-quimica a estrutura dentéria bem como as ligas ndo preciosas, Além disso, exbiam resisténcia 8 compressao mals ata do que os cimentos de fosfato de zinco e o policarboxlato. Liberevam fidor com potencial de prevengao & cérie, melhor resistencia 8 dissolugdo um coeficiente de expanséo térmica préximo & estrutura dentéra. A adigo de um componente resinoso polimerizével possibiltou melhorar vérias de suas propriedades PREFACIO SELEGAO DE MATERIAIS © TECNICAS IK PREFACIOW fisicas e mecanicas.Além disso, esta modificacdo possibilitou a0 cimento tomar presa ‘numa velocidade consideravelmente mais alta Ainclusio mais recente a lista dos cimentos so 0s conhecidos como autoadesivos simplificados. Esse novo agente & mais facil de ser usado pelo niimera reduzido de passos para adesto. Além disso, ele & capaz de se aderir& urna enorme varledade de agentes restauradores,incluindo as ligas metdlicas de ouro e bsicas,resinas e mate- ras cerémicos, Geralmente, ele combina os beneficios dos cimentos resinosos e de iondmero de vidio sem qualquer tratamento especial as superficies preparadas do dente. Esses sisternas s80 muitos diferentes dos cimentos ou de iondmero de vidio convencionais.Embora @ composi¢ao varie até certo ponto entre os materials, alguns nfo contém Bic GMA Fatetanto, podem ta7er 0 LIDMA.4-MFT eum vido a hase de ‘Ador-alumine-silicato, Sua baba acidez cause uma eliminacdo superficial do cristal de apatita ou da fase mineral, que por sua vez ria © potencial de hibridizagSo da estru- tura dentéria Provavelmente é por esse motivo que a sensibilidade pos-operatéria é minima ou inexistente. Finalmente, essa classe de material oferece boa radiopacidade ebaixa espessura de pelicula (Outro agente restaurador que sofreu mudangas considerdvels & 0 pino endodén- tico. No passado, admitia-se que um pino com alta resisténcia flexural e médulo de elasticidade resultava em melhor desempenho clinico, Entretanto, estudos recentes tem demonstrado que a fratura dentatia 6 consideravelmente reduzida pelo uso de pinos com médulo de elasticidade mais préximo da estrutura radicular. Atualmente, Co pino de fbra de vidro & cada vez mais aceito pelo clnico, Embore.o médulo do pino de fibra de catbono € similar ao de vidro, o primeiro é menos estético. Além disso, devido & incompatibidade do cimento dual e do agente de unido, existe uma tendéncia pata uso dos pinos que transritem luz ‘Atualmente, existem diversas publicacbes que descrever as propriedades fisicas © rmecinicas de diversos materias restauradores usados pelo clinica. Alguma informar io também esté disponivel sobre seu comportamento clinico, Esta publicagio & diferente e Unica, Esté baseada no concelto de que um resultado clinico ideal € ob- tido pelo uso adequado do material.O uso de cada materiale técnica neste texto $30 descritos em detalhes com fotografia de alta qualidade. Além disso, uma base na cigncia de materiais ¢ apresentada para cada material descrito clinicarnente. Ait Pe Spanier x ODONTOLOGIA ESTETICA £ RESTAURADORA agradecimentos AinspiracSo para escrever e compartihar nossas experiéncias na odontologia pode ser attibuida 20 estimulo de nossos colegas e estudantes ao redor do mundo. As uestées e sugestées compartihadas em nossas apresentacoes, hands-on, cartas € e-mails indicaram um desejo de fornecer conhecimento ao dentista ¢ técnico que “per a mo na masse" Do's temas bisicos foram identificados, quanto aos materiais 2a serem empregados em uals sitvacdes espectficas e como utlizd-os. Esses técnicos € clinicos mostratarn ums preoLupayao sobre comio atinylt precisau & resultados constantes € previsiveis € ainda ranter a eficiéncia e o lucro com procedimentos odontolégicos Apis rever diversas fontes educacionais e seus métodos para selecionar e usar 05 rmateraisrestauradores, decdiu-se que uma equipe editorial internacional com ex- periéncias variadas seria a melhor fonte de solucdo para essas questOes. Essa equipe editorial foi selecionadia a partir de consultérios particulares e faculdades 20 redor do ‘mundo, incluindo cientistas em biomaterials, técnicos,clinicos geras, ortodontistas, cirurgides bucals, protesistas © periodontistes ei consenso da nossa equipe editorial que a selegdo do biomaterial restaurador no envolveria um material ou produ mas mostratia como use-o afi de atingiro resultado mais adequado para determi- nada situacio clinica, Esse conceito refletiv-se numa afirmacao que fz muitos anos atrés:"ndo & 0 material que voo8 usa, mas como voce o usa que melhora a estética € 2a sua longevidade’ Esse conceito se torou 0 catalisador para dar inicio 20 projeto editorial - Odontologia Estetica e Restauradora:Selegdo de Materiase Técnicas ‘A centelha inicial comegou no inverno de 2002 em Zurique, Suica, quando Wil Geller sugeriu que ev organizasse um ‘grupo especial’ de colegas a0 redor do mundo 05 chamasse de dT- design Technique international. O grupo cresceu nos titimos § anos incluindo técnicos,clinios e cientstas em biomateriais de cada canto do la- neta. A participagSo dos membros nesse projeto inclulu discusses nao apenas sobre ‘palavrase técnicas’ mas também encorajamentos, tticas, conselhos,inspiracéo © 0 ‘mais importante, a camaradagem e amizade, Especialmente, os autores, 2 equipe editorial, os membros do dT, expressam seu agradecimento 8s nossas familias, amigos, pacientes, equipe e colegas pela sua paciéncia, comprametimenta e tempa rampartlhada e no campartihada cannsen para permitir que este projeto fosse fnalizado, Finalmente, um agradecimento especial Sue Terry, que no apenas é minha mi mas foi adotada e batizada de“mamae” pela nossa equipe. Este projeto nao seria pos sivel ou oxganizado sem a sua sabedoria, inspiracéo, dedicagdo, conversas reconfor- antes, copacidade em persuadir pactentes a retomar para as fotografias e suas fabur losas‘delicias culindras" da meia-noite SELECAO DE MATERIATS © TECNICAS XX e revisores cientificos F | ff ms ie eer ‘ be em aie ae AT EO Li contribuidores clinicos e laboratoriais Giuseppe Allais, B05 Jussara K, Bemardon, DDS, MS, PAD ‘August Bruguera, CDT Victor €, Castro, COT Theodore P. Cra, 0D! Jung Endo, ROT Jean-Marc Etienne, MDT David A Garber, DMD Gregg Helvey, ODS Yoshihiro Kida, 05, PhD Cobi J. Landsberg, DMD Exnesto A. Lee, DMD Jack, Lemons, PhD Chuck N. Maregos, COT Ole H. Mi Charles Moreno, CDT, MOT Susana B, Paoloskl, DDS Juan José Gutieréz Riera, DDS, MSD Giuseppe Romeo, MDT Maurice A. Salama, OMD ‘Alex H. Schuerger, CDT Kevin T.Tian, CDT Francisco Zérate, DDS, COT Mark L. Stankewitz, DDS, COT iesen, COT XXIV ODONTOLOGIA ESTETICA E RESTAURADORA revisores clinicos e cientificos Irfan Ahmad, BDS Harty Albers, DDS Tetsuji Aoshima, DDS Danuta Borczyk, DDS Fabio Cosimi, MD, DDS Nicolas Elian, DDS Kostis Giannakopoulos, DDS Galip Garel, ODS, Msc Jeffrey Hoover, DMD, MS Davia Ka, 80S Sergio G. Kohen, DDS Fritz R. Kopp, DDS Constantinos Kountouras, BDS, MSc, PhD Gerard Kugel, DMD, MS, PhO Karl E Leinfelder, DDS, MS Michel Magne, MDT Fabio Andretti, ODS, MSD, PhO Robert Margeas, DDS Edward A, McLaren, DDS Juergen Mehrhof, MOT Masashi Miyazaki, DDS, PhD Hien Ngo, 805, MDS Rafi Romano, DMD, MSc ‘Arturo Godoy Senties, DDS, CDT Patrick A. Simone, DOS Aichard J. Simonsen, ODS, MS Bodel Sjoholm, COT Stephen R, Snow, DDS Carsten Stockleben, DDS, PhD Edward J. Swift, OMD, MS Esa Tashkandl, BDS, Ms, PhD SELECAO DE MATERIAIS € TECNICAS XV. diagndstico e conceitos de comunicacao diagnostico e conceitos de comunicagao Estabelecer uma relacao entre os integrantes da equipe permite que cada um de- les possa distinguir 0s diferentes conceitos: ouvir € escutar, A audigdo ¢ a fungo sensorial do ouvido, enquanto que a escuta implica em um processo emiocional e intelectual que integra respostastisicas, emoctonais ¢ intelectuais, para obter a com- preensao e alcangar um significado consistente’ Os integrantes da equipe deve aptender a ouvir uns 20s outros, sentir ¢ entender o que esta sendo comunicado & nao apenas aquilo que é dito. Estabelecer um bom sistema de comunicagao, por meio do didlogo, permite o aprimoramento da terapia escolhida e depende direta- mente da habilidade em escutar e compreenders Melhorar a compreensio da contribuiggo dos diferentes integrantes da equipe também pode resultar em uma comunicacao interdisciplinar eficaz® Quando as téc- nicas, marerias e conceltos de estética sd0 dominadas por cada Integrante da equi- pe? pade-se alcancar um elevado padrao de atendimente odontolégico, com gran- de beneficio para 0 paciente Existem varias ferraentas de comunicagao que podem ser utlizadas para tans- itr essas informagdes entre a equipe e ente elas se destacam: fotografias,seleao. da cor, mapa cromatico e modelos diagnésticos oa Aarte qua pritica de"escrever"com a luz ou com a energia raciante, mats conhecida como fotografia, representa um instrumento essencial para @ comunicaéo e o diag éstico, de modo a ser considerada como a radiografa cdontolégica cosmética.” Al uns dos beneficios da fotografia digital contemporénea s30 0 "desenvolvimento de uma sequéncia de imagens, a imediata visualizagao da imager e a sue transmissBo eletrnica via & mai para todos os integrantes da equipe? A importéncia da fotografia como instrumento de diagnéstico e comunicago foi precisamente definida pela mé- ima de Frederick Bamard:"ume fotografia vale mots do que mil palavraz” A fotografia digital pode methorar aelagio entre o dinico, técnico eo paciente, fair tando oenvolvimentoe a conscientizagdo deste titi. Fotografias clinicasfazem com ‘que diagnistico se evele pormeio da maquina fotogtsfica, permitinda a verficagéoda preciso do enceramento.em elaga0 0s provisérios €ao contorno dos labios ¢, a0 mes- mo tempo, avaliagao do plano horizontal. Em uma foto de peril pode-seanalisarocon- torn vestibular dosincisivoscentras.adistrbuigSo do esmalte, manchas interproximais, contornos dentais, manchas hipoplésicas, ntensidade das caractetizagbes e tanslucidez cda margem incisal sendo que, assasinformagies padem ser adequadamente registra- ddas por uma fotografia Porém, 6 muito importante lembrar queas diferengas na lumina Boe na resolugio da cémera fotogrfica poderso provocarvariagées na cor dos dentes, tomandoa fotografia um meioimpreciso paraaexata comunicacoda cot? Por outro lado, as alteraces complexas de cor e de caracterizacdes podem ser re Gistradas pelo uso de fotografias.lambém, imagens de preparos préximos i referén cias de cor fornecem dados fundamentais para 0 ceramista durante. selego de um nivel adequado de opacidade e de um grau relativo de cromaticidade, Em casos mais complexos, como a reconstrucdo de dentes anteriores individuals, varias fotoarafias deve ser tomadas em posiqées diferentes. Para isso, move-se o flash em pontos vatiados do dente, minimizando a possibilidade de esconder caracteristicas subja- centes devido a0 reflexo criado, Além disso, uma fotografia colorida temibém pode seralterada para preto e branco, com o objetivo de distinguira texturizagSo Superficial FOTOGRAFIA | — SELECKO DE MATERIAIS E TECNICAS 1 DIAGNOSTICO £ CONCEITOS DE COMUNICACAO e também para reconhecer as diferengas de valor entre as paletas comercials com a ‘mesma tonalidade." (veja capitulo 11). SRE ‘A determinacao da cor é um pré-requisito fundamental para criar uma reconstru- «So naturale estética quando se utliza material cerdmico ou resina composta." Por esse motivo, deve-se ter cuidado para para mimetizar a cor dos dentes naturals nos rmateriais de reconstrugao (ex, cerémica ou resina). A selecao da cor em Odontologia pode ser clasificada er duas categorias -visual isso 6, uma determinacio subjetiva) @ instrumental (uma determinacao objetva) -sendo que a selecSo visual é conside- rada muito mais uma arte do que ciéncia, devido 20 tato de que o arbitro hnal ¢ 0 tho humana. Resultados excelentes podem ser alcancados pela combinagio da téc- nica antistica convencional com a ciéncia da colorimetria. © uso de escalas de cores para identificr e comunicar a cor de todos os materais restauradores, originou-se de uma escala padrdo com dentes em porcelana, que tepre- sentava os vérios matizes disponiveis para um dente, 0 tratado de 1931, de EB. Clarke sobre 0s problemas da cor na Odontologia eos seus esforgos para define eproduzr a coloragéo dos dentes naturais com um sistema cerémico evidencia a complexidade e a frustragao encontradas na busca da reproducao exata da cor denal As sucessWvas -mudangas enfrentadas nesse campo témn demonstrado a falta de desenwolvimento da incia da cor na Odontologia ea complexidede da sua mensurecao!* Para simpifcareste procedimento,os fabricantes tém deserwoalvido materias restau- radores com matizes iquais 20s das escalas tradicionais de cerémica?®* iso resulta em inconsisténcias porque a gama de cores das escalas ndo corresponde aquelas encon- ‘tradas nos dentes naturals" aselecSo do matizé lmitada em relacio a0 nimero de possibildades presentes na natureza,"2 as escalas no sio fabricadas com o mesmo material de reconstrugve, consequentemente, nBo existe uma coeréncia entre aescor la e005 materais restauradores" Cores ndo uniformes, escalas de cor divergentes entre si incapacidade de controlar correspondénciaexata de cor entre escalas de diferentes partidas, porém, provenientes do mesmo fabricante;s60fatores que influenciam nega- tivamente na habilidade do clinicoem obter um resultado estético adequado"™” Alem disso, a cores de muitas resinas compostas so sincronizadas com escalas de cerdmica, uma vez que as escalas padrSo para as resinas compostas S80 feitas de metacrilato, elas ‘do conseguem representar adequadamente 0 matiz verdadeio, a translucidez ou copacidade do material de reconstrugio polimerizado Portanto, Iso requer que © operador tenha que prever 0 resultado final apds a polimerizagdo € relacionar esses ddedos para alcangar uma efetiva comparacio da cox cor dental deve ser determinada antes de iniciar qualquer procedimento restau- rador. Quando os dentes se desidratam, 0 ar substitu a gua nos prismas do esmalte, mudandoo indice de refrago e fazenclo com que os dentes se tornem mais opacos ce esbranguicados*™ A desidratagao dental pela secagem prolongada pode induzit 2 uma deterrinacdo incorreta de cor Para avalar & comunicar 2 cor, existem dois iétores que padlem ser tiizacos na clinica 011 nm lahoentéia Fle ineliem Lima detetminacio subjetive da cor eoutre objetiva, (O método subjetivo pode varier entre indviduos e entre os olhos do mesmo indivi duo. Alguns fatores infiuenciam a percepsdo da cor:iluminacSo (ex, a fonte, pos! ‘80 € direéo de luz), mudangas ambientais (como a desidratacao e 2 mudanca da temperature de luz), fadiga, humor, drogas e medicementos, dade e género!* Um a ODONTOLOGIA ESTETICA E RESTAURADORA DETERMINACAO DA CORE MAPEAMENTO | - mapa cromético subjetivo desenhado a mao atua como um importante instrumento para ainterpretacéo da cor pelo cerarista’ A restauracio que se origina desse esque- maea sua interpretagao adequada reforgam a necessidade de uma descrigdo precise e specifica quando se necesita recriar um dente com aspecta natural Uma complexa determinagao da cor requer um canhecimento profundo dos siste- mas cerémicos ou das resinas composts, da modificagSe interna do matz, da mor fologia dental, ocluséo e principalmente da cor? O mapeamento da cor pode ser de Grande ajuda para reconhecer e registrar 0s mais delicados detalhes, especialmente nos cas05 em que essa restauregao venha a apresentar uma cor ndo muito frequen- te2O mapa cromatico pode, por exemplo, ser um simples esbogo da rea de trans- lucidez, zonas de hipocalciicacdo, microtrincas existentes, saturagées que v8o da tea genaival até a incisal ou, um desenho mais complexo cue aborda detalhes acer- ‘cada opacidade, camadas dentindrias, contrast com o matiz€ que fornece os dados solictados, dependendo da situagao clinica? Além disso, um esquema desenhado a imo também pode ajudar com varias informagdes quando se recanst6ia superficie dental. Pode descrever detalhes morfol6gicos como sulcos de desenvolvimento, for ‘ma do espaco interproximal, proeminéncias, convexidade facetas de desgaste, angu- los, éreas plenas ou qualquer outra informacdo util na reconstrucéo dessas superfi- cies. Porém, 0 mapeamento da cor deve ser feito antes de aplicar 0 anestésico colacar olengol de borracha, para permitira visualizagéo pré-operatsria dos contatos Coclusas,facetas de desgaste e dos guias de desaclusio que séo registrados com 0 ‘papel articular2*0 registro oclusal pré-operatoro ¢ valoso para o preparo, quando se considera determinar 0s pontos de contato em relacao céntica sobre ou dentro dos limites de restauracéo, minimizando assim, os procedimentos de acabamento, Para obter um mapeamento adequado da cor, clinica e o ceramista dever util zara mesma escala comercial de cor para garantir uniformidade. Caso isso no acon teca, pode-se obter uma incoeréncia na cor final da restauracao.” Além disso, para garantir ainda mais a uniformidade do resuitad, a escala de cor deve ser compativel com 0 sistema cerémico ou resinoso utilzado pelo técnico? Embora as escalas co- mercies sejam limitadas no que diz respeito as variacoes de cor, elas séo uma forma do ceramista e do clinico comunicarem um matiz de referencia, viabilizando a unifor- midade e a consisténcia dos resultados. Variagdes entre as paletas das escalas comer- Ciais de um mesmo sistema exigem a incluso de paletas de cores especificas para o ceramista, de modo que este tenha um ponto de referéncia mais preciso quando estivertrabelhando.” Além disso, 0 clinica ou 0 técnico podem construir paletas de ‘cor personalizadas em cerémica ou compésito, garantindo uma representacdo da cor mais previsivel durante a confecgso da restauragéo. Uma iluminagio adequada é essencial para a selego da cor Para obter uma determ- nagio aceitvel da coy, 6 aconsethavel que o observador (técnico, clinico ou assistente) Visualize a cor mediante ts condigbes luminosas diferentes: lizdodia, luz conetara de or € luz fraca™ Diversasfontes luminosas especticas podem ser Utels para avalar pequenas diferencas de matiz ¢ de intensidade da cor, tais como: Full Spectrum Han ddheld (Great Lakes Lighting), shade Wand (Authentic Products), Demetron Shade Light (Keri/Sybron), Rite-Lte Shade Matching Light (AdDent) e Lumin Shade Light (Vident)? Além disso, mesma condigéo luminosa que to utlizada durante @ confec¢o no labo- ratério, deve ser usada pelo clinico durante as provas das restauragdes Ométodo objetivo par a determinacao da coréa andlise digital aullada por computer do Essa tecnologia permite medigdes instrumentals de minimas dferencas que ocortem em graus, nguios dreas dents variadas, quantificando.acor deforma objetiva, uniforrne, SELECAO DE MATERIAIS E TECNICAS, a || DIAGNHOSTIEO E CONCETTOS DE COMUNICACKO reproduzivel e precisa, A abordagem objetiva elimina os fatores humanos anteriormente clscutidos, que interferer na precisdo da determinacio visual da cor, Sistemas de seleglo dacorbaseados a teenologieincluem cémeres espectrofotdmetrose colorimetios Accémera digital é um dispositive que gera uma anélise matemdtica pela mensura- «80 da aparéncia e depende da captura de imagens coloridas. Um conhecido sistema de mensuracéo da cor, 0 programa de software ClearMatch (Vipersof), utiliza qual- quer cémera digital que tenha o potencial pare capturar uma fotografia clinica apro- imadsa (close-up). sistema analisa, mapeia as imagens dentas e registra objetiva- mente 2 sua aparéncia com base na cor, translucidez e valor. Esse imagem digital pode ser cruzada com um banco de dados de paletas de cores e escalas de cores de materiais restauradores de fabricantes conhecidos (por exemplo, VITA 3D-Master € Vita Classic Vident; Chromascop, iociar Vivadent; Esthet-X, Dentsply: Noritake, Kura ray) € além disso, uma escala de cor personalizada do material restaurador pode ser ‘escaneada para o banco de dados do sistema Esses sistemas fornecem uma analise bjetiva das distribuigées de translucider, opacidade e textura € uma descrigao visual detalhada das diferencas de mati, croma e valor. O espectrofotémeto é um instrumento de medico da cor que mede a reflectancia de um abjeto em todo o espectro de luz visivel. Geralmente esta tecnologia € mais utilzada na pesquisa de materiais dentérios €€0 meio mais preciso para a mensuragso cavalagéo da cor Ceemplos de espectrofotémetros incluem o SpectroShade (MIT all, Shadepiiot (Degudent) e VITA Easyshadle Compact (Vident) CO colorimeto é um outro dspostivo projetado para medirdivetamente a cor, como ela percebida pelo olho humano. No entanto, esses dispositivos de medicso de cor nao cconseguem capturar dados espectras completos e as informagées resultantes no po- dem ser precisarnente transformadas para mostrar os efeitos dos diferentes luminantes, Esses sistemas de seleco de cor baseadios na tecnologia ajudama eliminer a varabi- lidade na andlise da cor de uma forma objetva,reproduzvel e previsivels tanto para o paciente, camo para o clinica @ 0 téenico: nas éreas de andlise, comunicagio e confe- rncia da cot. Como a interpretagdo e confecgSo ainda s80 consicerados elementos subjetivos durante a confeccSo de restauragbes diretas ou indiretas,o treinamento ea experiéncla s8o essenciais.O técnico ou 0 clinco deve ser capaz de forrular uma ima- {gem mental ave possa ser transmitida para as mos do operador, esultandio ern urna restauracio estética final? Embore essa tecnologia ainda ndo esteja disponivel atual mente, futuro poderd nos proporcionar um sistema em que as mensuracoes intrao: ‘ais sejam feitas diretamente sobre os dentes do paciente, fornecendo uma “eceite ‘com a descrigdo dos materiaisrestauradores a serem utiizados, as cores exatas e satu ragbes necesséras para produzir uma restauracéo cerémica/tesina processads labora torialmente ou uma restauracdo em resina composta dicta, Internat SLES (© modelo de diagndstico ¢ um instrumento de comunicacio tinico, porque apre- senta uma visio tridimensional da situacSo pré-operatéria e a futura condicéo clini ca Os modelos de estudo, enceramento diagnéstica pré-operatério, moldes das prbteses proviséras posicionadas na cavidade oral ou uma combinacdo destes,re- ptesentam a categoria dos modelos conhecidos como madeos diagnésticos: dife- renciando-se assim, dos tradicionals madelos de trabalho? (s modelos da denticao pré-existente (chamados pré-operatrios) permitem ao ce ramista aval afungdo habitual do paciente e, a0 mesmo tempo, verficar os paréme- e ODONTOLOGIA ESTETICA & RESTAURADORA tros de variacao. Modelos pré-operatoros fornecem ricas informagBes que muitas vezes S80 desconsideradas; tals como, 0 contorna ea textura superficial dos dentes adjacentes, localizagao das restauragdes pré-existentes nos dentes vzinhos que podem influenciar a core desgastes excessivos que podem aumentar @.ciome € a tarslutiee de raiyein incisal" Um modelo de trabalho cortetemente vazado e recortado, obtido por um molde de aiginato ou material elastomérica, force informagdes importantes sobre a textura superficial, detalhes das superficies vestibular elinguais trincas de esmalte ou defeitos ‘que deverdo ser reproducidos na restauracSo defnitiva. Esse modelo também pode reve- lara presenga de grandes restauragdes em amalgama que podem afetaracordos dentes adjacentes a serem restautados, ou uma abrasso excessiva que geraimente aumenta o ‘roma ou modifica © valor em relacdo 8 denticao vizinha, A montagem dos modelos em aricvider permite abservae a precanga de desarmanias oclusas, fazendo com que © linico ou 0 ceramista comppreendam melhor o alinhamento dental e 2 fungio orale a0 mesmo tempo, permite que os pacientes visualzem previamente a aparéncia dos seus dentes durante o tratamento Do diagndstico aa resultado final, os modelos pré-opera- ‘tos representam um meio de comiunica¢io valioso para toda a equipe de trabalho. _Aumentar a compreenséo visual do paciente continua a sera proridade da equipe de trabalho e a visualizagio dos modelos do enceramento diagndstico so mais um recurso utlizado para a educario dos pacientes. O enceramento deve ser realizado antes da finalizagao do plano de tratamento, methorando assim, a comunicacéo entre ‘05 membros da equipe, de mado a certificarse de que as expectativas do pactente sejam realmente alcancadas. O plano de tratamento deve inciuirinformagées sobre 0 paciente, como a forma getal do rosto, posigdo dos labios, consideracoes fonéticas e personalidade™* Diagramas detalhados, desenos, esbocos do delineamento dos entes e uma pequena descricdo escritatransferem essas informag6es ao ceramista, para que ele possa realizar 0 enceramento dos modelos pré-operatérios e simular 0 resultado final, Ap6s, 0 clinico discute o enceramento junto com o paciente, sugerindo eventuais alteragbes 20 ceramista e, depots da aprovacao final, solic fabricacao de uma matiiz* Esta servis como um guia de transferéncia, podendo ser apoiada sobre ‘os dentes e 0s tecidos moles para corregao inicial dos planos oclusais como determi- nada pelo enceramento diagndstico e para visualizar a quantidade de tecido dental ‘que deve ser removida durante o preparo, Além disso, a matriz também pode ser ut lizada para planejer eventuais cirurgias pré-operatérias de aumento de coroa clinica, irurgias de tecidos moles e/ou duros, posicionamento de implantes, ou come um meio de contengao da resina durante a confecgao de restauragées proviséras. Uma restauragao provisoria bem contornada ajuda oclinico a avalia a forma dental 2 posicao da margem incisal, enquanto ¢ indispensavel para alcancar o resultado estético desejado, fonético e funcional# Os provisérios devem ter forma @ posicso que satisfagam as expectativas funcionais e estéticas do paciente e do ciinico. Como os dentes so tridimensionats, os contormos desejados no séo féceis de serer trans- rritidos ao ceramista, Um modelo em gesso,fabricado a partir de umn molde em algi- rato dos provis6rios,fornece essas informacdes ao ceremista na forma de um modelo diagnéstico tridimensional. Além disso, os modelos montados em articulador tam- bbém padem ser utilizados para criar uma mattizincisal que 0 ceramista poder utilizar ‘como um guia para a confecgao das restauracbes fina. Dessa forma, o modelo do tenceramento diagndstico se transforma em uma referencia laboratoral paraasrestau- ragbes. Esse modelo tem como funcéo primordial permitira visualizagdo, tanto para o paciente como para o ceramista; bem como, comunicar detalhes acerca do plano de tratamento e da confeccao das estauragoes definitivas? MODELO DE DIAGNOSTICO | — SELECAO DE MATERIAIS E TECNICAS fotografia analise do sorriso pleta a composigao a ODONTOLOGIA ESTETICA & RESTAURADORA V4 # ~ - = . Rt te ee fotografia anilise da cor 10 coloridas mostram as éreas dentals que devem ser escondidas por cermicas opacas © outtas areas que, devido a sua cor natural, devem ser enfatizadas por cerémicas ‘tanslicidas. € importante recordar que o ceramista deve ter a mesma escala de cerd- mica utiizada para comparé+la com a fotografia digital © ambiente no qual esté localizado um objeto pode influenciar na perceps3o © ra determinagio da cor. 0 fundo eo que o rodeia podem influenciar na percepcao da saturacao e do matiz. 0 uso de um fundo cinza neutio durante a selecao da cor pode ser muito stil para reduzir a influéncia da cor cle cundante e para prevenir etros du rante a determinagio da cor. Um modelo de gesso do prepare um instrumento tridimensional de comunicacao que pode fonecer 30 ceramista,informacdes sobre 0 con: tomo, textura superficial e posicao dos tecidos moles. A fotografia digi tal dos prepares serve para verificar a cordo substratoe, portanto, ajudar ap ceramista na escalha do material cerdmico a ser utiizado, Cortesia do Laboratério de Joel pez PD Uma comunicagao mais eficaz € precisa da cor requer 0 uso de ima- ‘gens fotograficas. A fotografia da cor dos dentes naturals, comparada com uma paleta comercial de cor, fornece muitas informagées tteis a0 ceramista, A cor pré-operatéria dos dentes que serdo restaurados, res- tauracbes existentes e dentes vizk nhos deve ser determinada antes ‘que qualquer tratamento sejainicia- do. Essa andlise iniclal da cor fornece 20 cinico ¢ a0 ceramista importan tes informagdes para a selegio do ‘material restaurador ideal a ser uti zado durante a fase laboratorial. As fotografias podem ser convertidas em preto € branco para distinguir a textura superficial e lferengas de valor entre os dentes natu: fais e as reconstrughes com materials estéticos (por ex, ceramics ou compésito) Além disso, a fotogiafia comparativa entre o substrato e as paletas comerciais de cor ‘em cerdmica pode ser de grande ajuda na escotha do material estaurador a ser uti zado, dependendo se o operadar deseja esconder ou realgar a cor da dentina. Esse é um métado de comunicagao fotogréfica que coleta varias informacdes necessérias para obter um dtima resultado estético. FOTOGRAFIA | © SELECAO DE MATERIAIS € TECNICAS i | DIAGNOSTICS E CONCETTOS DE COMUNICACAO fotografia caracterizagao e avaliacaéo da textura superficial A distribuicdo de plamentos no esmalte, contomos dentals,éreas hipoplisicas,in- tensidade das caracterizacdes trenslucidez nas margens incisals poder ser eueyuer

You might also like