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Aula 3 - Estudo Da Palavra
Aula 3 - Estudo Da Palavra
REITORIA
REITOR
Aécio José Araújo Passos Duarte
PRO-REITOR DE ENSINO
Ariomar Rodrigues dos Santos
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Rafael Oliva Trocoli
CAMPUS ALAGOINHAS
José Renato Oliveira Mascarenhas
CAMPUS BOM JESUS DA LAPA
Geângelo de Matos Rosa
CAMPUS CATU
Sandra Cerqueira de Jesus
CAMPUS GUANAMBI
Carlito José de Barros Filho
CAMPUS GOVERNADOR MANGABEIRA
Livia Tosta dos Santos
CAMPUS ITABERABA
Ozenice Silva dos Santos
CAMPUS ITAPETINGA
Emilson Batista da Silva
CAMPUS SANTA INÊS
Abdon Santos Nogueira
CAMPUS SENHOR DO BONFIM
Alaécio Santos Ribeiro
CAMPUS SERRINHA
Leandro dos Santos Damasceno
CAMPUS TEIXEIRA DE FREITAS
Elen Sonia Maria Duarte Rosa
CAMPUS URUÇUCA
Daniel Carlos Pereira de Oliveira
CAMPUS VALENÇA
Geovane Lima Guimarães
CAMPUS XIQUE-XIQUE
Themistocles Martins Alves Rodrigues
CENTRO DE REFERÊNCIA DOIS DE JULHO
Antônio Carlos da Silva Costa de Souza
EQUIPE EAD
SUPORTE ADMINISTRATIVO
Raquel Santos de Souza Oliveira
Sonira Ornelas de Andrade Souza
PARCERIAS INTERSETORIAIS
CONCEPÇÃO E DESIGN DA CAPA
Thiago Nascimento Ferreira dos Santos (ASCOM)
Aula 03
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Carta de Navegação:
Para nos comunicar, valemo-nos, quase sempre, de parte das palavras que
compõem o nosso universo lexical que, neste trabalho, chamaremos de léxico
individual. A esse conjunto de palavras do qual nos valemos para a interação com
outros indivíduos, chamamos de vocabulário.
Vocabulário é, portando, o conjunto de todas as palavras que um indivíduo
utiliza no seu dia a dia par falar e escrever; assim sendo, todas as palavras que
Machado de Assis usou para escrever suas obras, por exemplo, constituiu o seu
vocabulário. Examine-se e veja que há palavras que você conhece e não as usa
para se comunicar no trabalho, na escola e nos momentos de lazer.
2. Denotação e conotação
II. O veneno destilado pela vizinha do apartamento 304 quase causou um acidente diplomático.
3. O fenômeno da polissemia
A polissemia, conforme já se viu acima, é o fenômeno pelo qual se
observa a capacidade que têm as palavras de mudarem de significados conforme
mudam de contexto. Vejamos alguns exemplos:
II. Como diziam os mais velhos: o olho do dono é que engordo o gado.
4. Palavras homônimas
I. Dirigir em São Paulo é quase que impossível, principalmente, nos horários de pico.
II. Aqueles homens que sobem e descem montanhas são uns loucos por aventura.
III. Ana Júlia perguntou à Mônica se Eduardo estava são da virose que contraiu em Salvador.
5. Palavras sinônimas
Eu gostaria de comprar uma casa que tivesse um jardim maravilhoso, embora tivesse encontrado um
móvel com um belo jardim, acabei comprando uma, cujo jardim é apenas bonito.
6. Palavras parônimas
A língua portuguesa vem do latim, idioma que era falado pelos romanos. A
expansão da língua romana se deu em virtude das inúmeras guerras pelas quais os
romanos foram absorvendo outros povos e expandindo o seu território. Segundo
Cunha e Cintra (2008, p. 122), “a nomenclatura científica, técnica e literária é
fundamentalmente constituída de palavras formadas pelo modelo de composição
greco-latina, que consistia em associar dois termos, o primeiro dos quais servia de
determinante do segundo.”
Considerações finais
A língua é viva e se modifica todos os dias para acompanhar a evolução
social, científica e tecnológica experimentada, sem economia de tempo, pelas
sociedades contemporâneas, por isso é difícil afirmar que haja uma única língua livre
de influências históricas e situacionais. A língua portuguesa, exaltada pelo poeta
parnasiano Olavo Bilac como a “última flor do Lácio, inculta e bela”, está hoje entre
os idiomas mais falados do mundo e, por isso, precisa se modernizar todos os dias
para se fazer importante num mundo cada vez mais global e mais efêmero.
Neste módulo, refletimos sobre algumas nuances morfológicas e
semânticas com o objetivo de compreender a importância que a palavra têm, como
signo linguístico, no processo de comunicação humana. No próximo conteúdo,
veremos as principais mudanças ocorridas na estrutura de algumas palavras depois
do acordo ortográfico vigente.
Referências:
ANDRADE, Maria Margarida de e HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa:
noções básicas para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1999.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC,
2002.
COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 2000.
CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 5.ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário eletrônico Aurélio.
Curitiba: Positivo, Versão 5.0, 2004.
SCHOCAIR, Nelson Maia, Gramática moderna da língua portuguesa. 6.ed.
Niterói: Impetus, 2012.