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Artroses - Garrido
Artroses - Garrido
António Garrido
Escola Superior de Saúde da
Universidade de Aveiro
Artroses
Doença degenerativa que resulta da destruição
progressiva dos tecidos que compõem as
articulações
Todas as articulações poderão ser atingidas pela
artrose.
No entanto, as mais vulgarmente atingidas, são as
articulações de carga:
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Artrose
Patogenia da artrose
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Patogenia da artrose
Patogenia da artrose
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Factores etiológicos
Idade
Sexo
Estrogénios
Aporte de vitaminas C e D
Factores metabólicos
Tabaco
Hereditariedade
Obesidade
Actividade física
Fractura articular
Problemas dinâmicos
Manifestações clínicas
Dor
Rigidez
Parestesias
Limitação dos
movimentos
Perda da função
articular Atrofia muscular pelo
Claudicação desuso
Deformidades “Genu varo” ou “genu
valgo”;
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Artroplastia da Anca
António Garrido
Escola Superior de Saúde da
Universidade de Aveiro
Tratamento da coxartrose
Médico:
Analgésicos e anti-inflamatórios não esteróides
Condoprotectores
Protecção articular e apoios de marcha (bengala,
canadiana, tacões mais altos)
Apoios de assento
Fisioterapia
Redução das actividades pesadas
Redução do peso
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Tratamento da Coxartrose
Cirúrgico:
Artrodese
Osteotomia
Artroplastia de recessão
Artroplastia de substituição
Artroplastia de substituição
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Indicações
Indicações
Obesos
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Complicações da PTA
A PTA tem bons resultados e as complicações são
raras.
Complicações possíveis:
Arritmias cardíacas, enfarte, hemorragia;
Infecção;
TVP e embolia pulmonar;
Lesões neurológicas;
Síndrome compartimental;
Fractura do fémur;
“Descolamento” da prótese;
Luxação da anca.
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Cuidados pré-operatórios
Efectuar a avaliação inicial de enfermagem;
Avaliar a existência de alergias;
Avaliar possíveis factores de risco: infecção, DPOC,
pneumonia, hemorragia, problemas plaquetários,
hemofilia;
Questionar a medicação tomada habitualmente no
domicílio;
Identificar preocupações e esclarecer as dúvidas
para reduzir a ansiedade;
Explicar os procedimentos realizados e os cuidados
a ter;
Ensinar os exercícios a realizar no período pós-
operatório (respiratórios e dos membros inferiores).
Cuidados pré-operatórios
Informar o tempo provável de internamento;
Avaliar os recursos da pessoa doente e família para
planear a alta;
Auxiliar a pessoa nos cuidados de higiene e conforto
– atenção à higiene oral;
Realizar tricotomia “alargada” e providenciar o
vestuário adequado;
Colocar cateter venoso periférico (18G) no membro
contrário ao lado a operar.
Verificar se tem os resultados de todos exames
necessários antes da realização da operação (ECG,
análises laboratoriais e Rx – anca e tórax);
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Cuidados pré-operatórios
Confirmar: reserva de sangue, assinatura de
consentimento informado e a identidade na pulseira de
identificação, se existir;
Manter a pessoa em jejum;
Avaliar os sinais vitais antes da cirurgia;
Administrar medicação pré-operatória prescrita;
Se existir, retirar tracção imediatamente antes da ida
para o bloco;
Retirar próteses, ortóteses, objectos de adorno e
maquilhagem;
Assegurar que o processo clínico acompanha o
doente para o bloco.
Cuidados pós-operatórios
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Cuidados pós-operatórios
Cuidados pós-operatórios
48 h após cirurgia:
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Cuidados pós-operatórios
Após 72 horas
Cuidados pós-operatórios
Após 4º - 5º dia:
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Cuidados pós-operatórios
Preparação para a alta:
Artroplastia do Joelho
António Garrido
Escola Superior de Saúde da
Universidade de Aveiro
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Artroplastia total do joelho
Indicações da PTJ
Indicações Contra-indicações
Doentes com mais de
65 anos com
osteoartrite severa, que
não respondem ao Infecção activa
tratamento conservador Doença neuropática
Pacientes novos Obesidade
severamente
incapacitados por dor
(artrite reumatóide).
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Complicações da ATJ
Infecção
Luxação da articulação do joelho
Doença venosa tromboembólica
Embolia pulmonar
Deslocação da prótese
Problemas de cicatrização da pele
Alterações dos nervos do MI
Fadiga/ Desgaste
Bloqueio/Falha
Cuidados pós-operatórios
Monitorização de sinais vitais;
Vigilância do estado de consciência e saturação de O2;
Vigilância de perdas hemáticas, funcionalidade dos
drenos aspirativos e efectuar os respectivos registos;
Vigilância do penso operatório;
Vigilância da 1ª micção espontânea e características
da urina;
Posicionamento – verificar tala de Depuy;
Elevação dos membros inferiores;
Realizar crioterapia;
Vigilância de possíveis alterações neurovasculares e
queixas álgicas.
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Cuidados pós-operatórios
Após 24 horas:
Ensinar e apoiar a mobilização do MI operado:
contracções musculares isométricas;
elevações do MI operado em extensão;
Mobilização passiva contínua com tala dinâmica;
flexões/extensões activas nos limites toleráveis;
realçar a importância de forçar a extensão do joelho.
Elevação dos MI e da cabeceira da cama;
Estimular a mobilidade geral;
Realizar crioterapia;
Vigiar alterações neurovasculares e queixas álgicas.
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Cuidados pós-operatórios
Após 48 horas:
Cuidados pós-operatórios
Após 72 horas:
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Preparação para a alta
Uso de canadianas durante três meses;
Modo correcto de subir escadas (o membro “são” é o
primeiro no degrau de cima);
Não deve rodar sobre o membro operado;
Modo correcto de sair da cama (pelo lado “são” e entrar
pelo mesmo lado);
Cuidado com a alimentação - não aumentar de peso;
Não transportar objectos pesados;
Evitar sentar-se em cadeiras baixas e utilizar elevadores
de sanita;
Evitar dobrar excessivamente o joelho.
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