You are on page 1of 15

Carlos

Drummond
de Andrade
LEINARA, JULIANA Z, EDUARDA Z, EDUARDA S,
MARCUS, CARLOS EDUARDO 302
Biografia

⭐ Nascimento: 31 de outubro de 1902 - Itabira, Minas Gerais


✞ Morte: 17 de agosto de 1987 (84 anos)- Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro
Nacionalidade: brasileiro

Parentesco: Isabelle Drummond


Cônjuge: Dolores Dutra de Morais (1925–1987)
Filho(a)(s): Carlos Flávio,Maria Julieta Drummond de Andrade,
Alma mater

2
Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro,
embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.

Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido
da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o
socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As
características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes,
o dialeto mineiro Drummond nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais. Sua memória
dessa cidade viria a permear parte de sua obra. Seus antepassados, tanto do lado materno
como paterno, pertencem a famílias de origem escoto-madeiro pertence há muito tempo
estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e
no Colégio Anchieta, dos jesuítas, em Nova Friburgo. Formado em farmácia pela Universidade
Federal de Minas
Gerais, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o
modernismo no Brasil.

3
Principais Obras 
Drummond escreveu poesia, prosa, literatura infantil e realizou diversas traduções.
Algumas Obras:
Alguma poesia (1930)
Brejo das almas (1934)
Sentimento do Mundo (1940)
Confissões de Minas (1944)
A Rosa do povo (1945)
Poesia até agora (1948)
O Gerente (1945)
Claro Enigma (1951)
Fala, amendoeira (1957)
Lição de coisas (1962)
Mundo Vasto mundo (1967)
Poemas (1971)
As Impurezas do Branco (1973)
Amor, Amores (1975)
Contos Plausíveis (1981)

4
Amar se aprende amando (1985)
Publicado em 1945, “A Rosa do Povo” é considerado o livro
mais importante da obra de Carlos Drummond de Andrade.
A obra é marcada pela denúncia das injustiças sociais e
políticas do Brasil, em um momento em que o país vivia sob
a ditadura do Estado Novo. O livro aborda temas como a
fome, a miséria, a violência e a desigualdade social, sempre
com uma linguagem poética e sensível. “A Rosa do Povo” é
um livro que dialoga com a realidade brasileira, mas
também com a condição humana em si, em uma reflexão
profunda e tocante sobre a vida.

5
Prêmios

Recebeu os seguintes prêmios:


Prêmio da Sociedade Felipe d’Oliveira, pelo conjunto da obra, em 1946;
Prêmio Jabuti, em 1968;
Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), em 1973;
Prêmio Estácio de Sá, de jornalismo, em 1980;
Prêmio Morgado de Mateus, de poesia, em Portugal, também em 1980
Em 1982, recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

6
Curiosidades
• Foi expulso do colégio

Quando tinha 15 anos, Estudou na capital mineira e depois em um colégio jesuíta de Nova Friburgo (RJ).
Foi lá onde publicou seu primeiro texto, em 14 de abril de 1918, no jornal do colégio.

"Tive ouro, tive gado, tive fazendas.


Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói! "
— Trecho do poema Confidência do Itabirano

• Foi funcionário público


Drummond foi funcionário público por mais de 40 anos. Ocupou cargos no Ministério da Educação e da
Saúde Pública.

Há uma escultura dele na Orla de Copacabana uma Homenagem da cidade do Rio de Janeiro ao
Centenário do poeta Carlos Drummond de Andrade. Obra em bronze mais famosa do artista, instalada na

7
• Defendeu Nara Leão

Em 1965, depois de falar mal do governo militar, a cantora Nara Leão foi
defendida por Drummond no poema “Apelo”.

• Virou samba

A Estação Primeira de Mangueira homenageou o poeta em 1987 e teve


seu enredo vencedor. Além disso, em 1976, o sambista Martinho da Vila
gravou um disco com canções inspiradas no livro de Drummond, “A Rosa
do Povo”.

• Inspirou música

Chico Buarque usou o “Poema das sete faces” na música “Até o fim”. O
compositor também se inspirou em Drummond para a letra da música
“Flor da Idade”, a poesia mote foi “Quadrilha”.

8
• Foi tradutor de Beatles

O poeta traduziu para a revista Realidade as canções do álbum Branco


dos Beatles. Em canções como “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, “Piggies”, “Why
don't we do it in the road?”, “I Will”, “Blackbird” e “Happiness is a warm
gun”.

• Traduziu grandes nomes

Ainda como tradutor Drummond trouxe para o português os seguintes


autores: Balzac, Choderlos de Laclos, Marcel Proust, García Lorca,
François Mauriac e Molière.

• Foi traduzido

A poetisa Elizabeth Bishop que viveu no Rio de Janeiro, Petrópolis e


Ouro Preto, entre 1951 e 1970, foi tradutora do poeta Carlos
Drummond de Andrade para o inglês.

9
• Rejeitou ser imortal

Drummond não fez parte da Academia Brasileira de


Letras pelo simples fato de nunca ter se inscrito. O
motivo? Ele nunca quis se candidatar.

• Amou intensamente

Morreu em 1987, apenas 12 dias após a morte de sua


filha, Maria Julieta Drummond de Andrade. Para ela,
Drummond escreveu o verso que está no poema
Resíduo: “Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco
de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero
silêncio um pouco ficou”.

10
Poesia
Fases
É possível dividir a obra poética de
Drummond em quatro fases: a fase gauche,
que compreende seus livros de estreia; a fase
social, que diz respeito a um período de maior
militância política do poeta; a fase filosófica,
também conhecida como “fase do não”,
graças aos poemas em tom desiludido; e a
fase memorialista, quando o poeta dedicou
livros inteiros aos temas mineiros e itabiranos.

11
Fase gauche
Mais próxima do modernismo de 1920, caracteriza-se
por poemas em linguagem mais sintética, e é quando
seus recursos de humor são mais evidentes. São
representantes desse período os livros Alguma poesia
(1930) e Brejo das almas (1934).

Fase social
Tocados pelas agruras da Segunda Guerra Mundial e da
ascensão do nazifascismo, os poemas entre os anos de
1940 e 1945 envolvem uma militância mais incisiva de
Drummond. É o período das publicações de Sentimento
do mundo (1940), José (1942) e A rosa do povo (1945).

12
Fase filosófica ou fase do não

Marcada por versos em tons mais pessimistas e pela


frustração diante da impassibilidade do mundo, que ainda
depois dos desastres da guerra permaneceu inalterável, os
poemas desse período tendem à melancolia e à reflexão
perpétua acerca do estado de coisas.

São desse momento os livros Claro enigma (1951),


Fazendeiro do ar (1953) e A vida passada a limpo (1959). A
ruptura com essa tendência temática dá-se em Lição de
coisas (1962), publicação que consiste de uma poesia dita
nominal, isto é, que se concentra no próprio fazer poético e
nas estruturas aproximando-se concretista.

13
Fase memorialista

Entre as décadas de 1970 e 1980, o poeta


voltou-se para suas memórias e passou a
reconstruir cenários de Itabira, da infância,
relacionados ao cotidiano com a família,
recompondo certo humor e ironia. É o
momento de publicação da série Boitempo
(1968, 1973) e de outros títulos em prosa.
Também de 1973 é a publicação de As
impurezas do branco, de lírica menos
memorialista e mais crítica
14
Obrigado !

You might also like