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Carlos Drummond - 20231009 - 111839 - 0000
Carlos Drummond - 20231009 - 111839 - 0000
Drummond
de Andrade
LEINARA, JULIANA Z, EDUARDA Z, EDUARDA S,
MARCUS, CARLOS EDUARDO 302
Biografia
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Drummond foi um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro,
embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.
Os temas de sua obra são vastos e empreendem desde questões existenciais, como o sentido
da vida e da morte, passando por questões cotidianas, familiares e políticas, como o
socialismo, dialogando sempre com correntes tradicionais e contemporâneas de sua época. As
características formais e estilísticas de sua obra também são vastas, destacando-se, por vezes,
o dialeto mineiro Drummond nasceu na cidade de Itabira, em Minas Gerais. Sua memória
dessa cidade viria a permear parte de sua obra. Seus antepassados, tanto do lado materno
como paterno, pertencem a famílias de origem escoto-madeiro pertence há muito tempo
estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e
no Colégio Anchieta, dos jesuítas, em Nova Friburgo. Formado em farmácia pela Universidade
Federal de Minas
Gerais, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o
modernismo no Brasil.
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Principais Obras
Drummond escreveu poesia, prosa, literatura infantil e realizou diversas traduções.
Algumas Obras:
Alguma poesia (1930)
Brejo das almas (1934)
Sentimento do Mundo (1940)
Confissões de Minas (1944)
A Rosa do povo (1945)
Poesia até agora (1948)
O Gerente (1945)
Claro Enigma (1951)
Fala, amendoeira (1957)
Lição de coisas (1962)
Mundo Vasto mundo (1967)
Poemas (1971)
As Impurezas do Branco (1973)
Amor, Amores (1975)
Contos Plausíveis (1981)
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Amar se aprende amando (1985)
Publicado em 1945, “A Rosa do Povo” é considerado o livro
mais importante da obra de Carlos Drummond de Andrade.
A obra é marcada pela denúncia das injustiças sociais e
políticas do Brasil, em um momento em que o país vivia sob
a ditadura do Estado Novo. O livro aborda temas como a
fome, a miséria, a violência e a desigualdade social, sempre
com uma linguagem poética e sensível. “A Rosa do Povo” é
um livro que dialoga com a realidade brasileira, mas
também com a condição humana em si, em uma reflexão
profunda e tocante sobre a vida.
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Prêmios
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Curiosidades
• Foi expulso do colégio
Quando tinha 15 anos, Estudou na capital mineira e depois em um colégio jesuíta de Nova Friburgo (RJ).
Foi lá onde publicou seu primeiro texto, em 14 de abril de 1918, no jornal do colégio.
Há uma escultura dele na Orla de Copacabana uma Homenagem da cidade do Rio de Janeiro ao
Centenário do poeta Carlos Drummond de Andrade. Obra em bronze mais famosa do artista, instalada na
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• Defendeu Nara Leão
Em 1965, depois de falar mal do governo militar, a cantora Nara Leão foi
defendida por Drummond no poema “Apelo”.
• Virou samba
• Inspirou música
Chico Buarque usou o “Poema das sete faces” na música “Até o fim”. O
compositor também se inspirou em Drummond para a letra da música
“Flor da Idade”, a poesia mote foi “Quadrilha”.
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• Foi tradutor de Beatles
• Foi traduzido
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• Rejeitou ser imortal
• Amou intensamente
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Poesia
Fases
É possível dividir a obra poética de
Drummond em quatro fases: a fase gauche,
que compreende seus livros de estreia; a fase
social, que diz respeito a um período de maior
militância política do poeta; a fase filosófica,
também conhecida como “fase do não”,
graças aos poemas em tom desiludido; e a
fase memorialista, quando o poeta dedicou
livros inteiros aos temas mineiros e itabiranos.
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Fase gauche
Mais próxima do modernismo de 1920, caracteriza-se
por poemas em linguagem mais sintética, e é quando
seus recursos de humor são mais evidentes. São
representantes desse período os livros Alguma poesia
(1930) e Brejo das almas (1934).
Fase social
Tocados pelas agruras da Segunda Guerra Mundial e da
ascensão do nazifascismo, os poemas entre os anos de
1940 e 1945 envolvem uma militância mais incisiva de
Drummond. É o período das publicações de Sentimento
do mundo (1940), José (1942) e A rosa do povo (1945).
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Fase filosófica ou fase do não
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Fase memorialista