Professional Documents
Culture Documents
ELETRICIDADE
22/09/2020
Circuitos Elétricos
Aula 02
ELEMENTOS BÁSICOS EM UM CIRCUITO ELÉTRICO
2
Carga: é todo e qualquer dispositivo que consome certa energia da
fonte de alimentação. Uma resistência elétrica é uma carga,
entretanto, vários outros dispositivos diferentes de uma pura
resistência também são cargas. Aqui, o termo carga não significa a Aula 02
carga elétrica estudada no capítulo anterior; neste caso, entende-se
carga como sendo aquele dispositivo que consome uma determinada
energia da fonte de alimentação.
3
Diversos são os modos como os dispositivos podem estar agrupados em
um circuito elétrico, mas isso dependerá da necessidade de cada
aplicação as suas distribuições.
Aula 02
Em uma residência ou comércio pode-se encontrar inúmeros circuitos
elétricos. O mais comum de ser evidenciado é o sistema de iluminação
de um ambiente, pois pode-se identificar a fonte de alimentação como
sendo a rede elétrica disponível pela companhia de energia elétrica.
Os condutores são os fios que conectam a rede elétrica até a carga,
sendo que, neste caso, a carga é a lâmpada.
4
Nesse circuito, note que a representação da fonte de alimentação é
diferente da apresentada anteriormente.
Ainda sobre o circuito da figura anterior, observe que, uma corrente Aula 02
elétrica ao ser provida (alimentada) pela fonte, percorre o condutor e
atravessa a lâmpada, provocando então seu acionamento. Ao
atravessar a lâmpada, esta corrente com o auxílio do condutor retorna
à fonte de alimentação. Nesse cenário é possível identificar que houve
em todo o momento uma continuidade da corrente por todo o circuito
elétrico. Diz-se, então, que nesta condição, o circuito está fechado,
pois permitiu a circulação de corrente pelos componentes formadores
do sistema.
5
Aula 02
Um circuito elétrico pode não ser formado apenas por um único meio
de circulação para a corrente elétrica. Pode-se ter um conjunto de
dispositivos agrupando um circuito ainda maior, aumentando, neste
caso, sua complexidade.
6
Aula 02
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
7
É possível separar as fontes de alimentação, ou ainda, fonte de tensão
devido às suas características funcionais, sendo elas:
8
Na figura apresentada a seguir, você pode analisar o comportamento
deste tipo de fonte.
Aula 02
9
Aula 02
10
Aula 02
11
FONTE DE TENSÃO VARIÁVEL
12
Aula 02
Aula 02
14
Na sequência, a figura mostra o momento quando seu valor volta a
diminuir.
Aula 02
15
FONTE DE TENSÃO ALTERNADA
16
Aula 02
17
Este comportamento ocorre periodicamente, ou seja, se repete de
tempos em tempos, conforme apresentado no gráfico a seguir.
Aula 02
Um sinal alternado, gerado por uma fonte de tensão, também pode ser
denominado como sinal senoidal, pois apresenta as características
senoidais.
19
PERÍODO E FREQUÊNCIA
20
A unidade de medida do período é o segundo [s], e representado pela
letra T. Contudo, a quantidade de ciclos que um sinal consegue
completar durante o tempo de 1 segundo é determinado como
frequência do sinal. Aula 02
21
Onde:
VALOR DE PICO
22
A tensão de pico da fonte representa a máxima força com que ela
consegue movimentar os elétrons internamente ao condutor.
Aula 02
23
VALOR EFICAZ
24
Em um sinal alternado, a média de energia também está relacionada à
área do sinal em relação ao eixo do tempo [s].
Aula 02
25
A comparação entre o valor eficaz de um sinal alternado, e o seu valor
de pico, pode ser analisado na figura que segue. Tanto o semiciclo
positivo, quanto o negativo, produz energia sobre uma carga. Assim,
nesta figura foi transferido o semiciclo negativo para o lado superior Aula 02
do eixo do tempo [s], para uma melhor visualização comparativa entre
tensão eficaz e tensão de pico.
Note ainda que, se a área de todos os semiciclos for somada, será igual
à área representada pelo valor eficaz.
26
Pode-se avaliar o valor eficaz de um sinal com seu valor de pico,
mediante a equação na sequência.
Aula 02
Onde:
A equação anterior pode ser utilizada para determinar o valor eficaz de uma
tensão mediante seu valor de pico, ou encontrar o valor de pico em função da
tensão eficaz. Porém, essa equação pode também ser utilizada para determinar
o valor eficaz e de pico de uma corrente elétrica.
27
CONDUTORES E ISOLANTES
28
Assim, pode-se dizer que os materiais condutores são os meios pelos
quais os elétrons podem se deslocar em um circuito elétrico. Sem eles,
não seria possível transferir a energia de uma fonte de alimentação
para a carga desejada, inviabilizando assim as aplicações. Dentro desse Aula 02
contexto, pode-se denominar os condutores como sendo os guias da
corrente elétrica. No entanto, um circuito não é sustentado apenas por
seus condutores, mas também por materiais que possam de alguma
forma garantir a proteção tanto do circuito elétrico como das pessoas
que o manipulam. Esses materiais chamam-se isolantes.
29
CONDUTORES
coeficiente de temperatura;
capacidade de corrente.
30
RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO CONDUTOR
comprimento do condutor;
resistividade do material.
32
Onde:
COEFICIENTE DE TEMPERATURA
33
O cobre e o alumínio são exemplos de materiais que aumentam sua
resistência com o aumento da temperatura. Esse fenômeno ocorre,
pois ao aumentar a temperatura sobre o material, há uma maior
vibração na estrutura interna do condutor. O resultado é um aumento Aula 02
na dificuldade à movimentação das cargas elétricas, uma vez que os
elétrons tendem a ter uma maior possibilidade de choque com as
partículas do material.
36
No padrão AWG é possível determinar a máxima corrente permitida no
condutor, sem que essa corrente possa gerar um aquecimento que
comprometa o sistema, versus o diâmetro do condutor.
Aula 02
Os condutores podem ser encontrados em algumas configurações, como
em fio maciço, o qual é composto apenas por um único condutor, e os
cabos com múltiplos fios.
37
O cabo formado por múltiplos fios possui maior facilidade de trabalho
nas aplicações que se faz necessário uma maior flexibilidade mecânica
para a passagem do condutor, pois sua rigidez é menor que o fio
maciço. Aula 02
ISOLANTES
39
RESISTORES
APLICAÇÕES
CÓDIGO DE CORES
42
O valor do componente pode ser extraído mediante a leitura, em
sequência, dos anéis presentes no corpo do dispositivo.
Aula 02
Aula 02
44
3) fazer a multiplicação dos dois primeiros algarismos formados no
passo 1 e passo 2, pelo fator de multiplicação referente à cor do
terceiro anel;
Aula 02
4) verificar no quadro a tolerância do componente mediante a cor do
quarto anel.
1º Anel: Amarelo;
2º Anel: Vermelho;
3º Anel: Marrom;
4º Anel: Vermelho.
45
Solução:
Anel 2: Vermelho = 2;
47
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
48
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Exemplo:
49
Solução:
50
Exemplo:
Aula 02
Solução:
51
Alguns passos facilitadores podem ser adotados na determinação da
resistência equivalente em uma associação paralela, sendo eles:
Onde:
52
Associação Mista: neste tipo de associação, os componentes estão
conectados na forma, associação em série e na associação em paralela
no mesmo circuito, conforme você observa na figura que segue.
Aula 02
53
DIVISOR DE TENSÃO
54
Aula 02
DIVISOR DE CORRENTE
TIPOS DE RESISTORES
Aula 02
RESISTORES FIXOS
59
RESISTORES VARIÁVEIS
APLICAÇÕES
62
Esse componente tem uma grande utilidade na eletrônica. Dentre suas
aplicações, pode-se citar o uso em circuitos retificadores, no qual sua
função é garantir a menor oscilação possível da tensão na saída do
circuito. Aula 02
Como em muitas aplicações, o uso de um capacitor com valor fixo não
se enquadra, há dispositivos que permitem a variação da capacitância,
ou seja, o capacitor variável. Este último tem muita utilidade em
sintonizadores de rádio, pois, para permitir a seleção da estação na
frequência desejada, um ajuste de capacitância é necessário.
FUNCIONAMENTO
63
As partes que compõem o capacitor numeradas na figura são:
64
O modelo exemplificado na figura anterior para o componente é
conhecido como capacitor de placas paralelas, pois, notadamente,
observa-se que suas placas estão paralelas entre si. No entanto, o
formato das placas, bem como o material utilizado como dielétrico, Aula 02
dependerá do valor de capacitância desejado para o dispositivo, ou
seja, quanto maior a necessidade do armazenamento de carga no
capacitor, maior deverá ser a área das placas condutoras do mesmo.
Outro tipo de capacitor, o eletrolítico, possui o tamanho das placas
maior devido à sua disposição física, o que possibilita ao dispositivo um
maior acúmulo de cargas.
ARMAZENAMENTO DE CARGA
65
Inicialmente, o capacitor possui suas placas em equilíbrio, ou seja, o
número de cargas positivas é igual às cargas negativas.
66
O tempo de carga do dispositivo pode ser controlado mediante o uso de
um resistor em série com o capacitor.
67
Aula 02
69
Durante a descarga do componente, o resistor novamente limitará o tempo
que o dispositivo levará para estar totalmente descarregado.
No entanto, a curva é similar ao processo de carga, conforme apresentado na
figura que segue. Aula 02
70
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
71
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
72
Associação Paralela: na associação paralela os capacitores estão
conectados conforme o modelo a seguir.
Aula 02
73
Associação Mista: uma associação mista é caracterizada quando
capacitores são associados de modo paralelo e série. Como pode ser
visto na figura que segue.
Aula 02
74
TIPOS
75
Capacitores variáveis: esses capacitores possibilitam o ajuste da
capacitância durante seu uso.
Aula 02