JKFC - Relatório Auditoria Nível I - R00

RELATÓRIO DE AUDITORIA
ENERGÉTICA NÍVEL I DA
ASHRAE
CCP – Edifício JK Financial Center

São Paulo - SP
CONSULTORIA:
Sustentech Desenvolvimento Sustentável
Departamento de Engenharia
N°
FASE DATA ALTERAÇÃO RESPONSÁVEL
REVISÃO
Emissão inicial 10/04/2020 R00 Eng. Thiago Ohata / Bruno Caruso
CCP - ED. JK FINANCIAL CENTER R00
10/04/2020 AUDITORIA NÍVEL I DA ASHRAE
ÍNDICE
SUMÁRIO EXECUTIVO .............................................................................................................................................................................. 5
DADOS GERAIS DO EDIFÍCIO................................................................................................................................................................. 6
CONSUMO ENERGÉTICO ......................................................................................................................................................................... 7
Dados de Fatura ..................................................................................................................................................................................... 7
Tarifação................................................................................................................................................................................................. 10
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIA INSTALADA NO EDIFÍCIO................................................................................................. 10
Equipamentos de Climatização: ................................................................................................................................................... 10
Breakdown: ........................................................................................................................................................................................... 16
EUI: ........................................................................................................................................................................................................... 16
FUNCIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES: ........................................................................................................................................ 17
Instalações Elétricas:......................................................................................................................................................................... 17
Iluminação: ............................................................................................................................................................................................ 18
Motores elétricos: ............................................................................................................................................................................... 19
Climatização e Ventilação: .............................................................................................................................................................. 20
BMS: ......................................................................................................................................................................................................... 24
POTENCIALIDADES: ............................................................................................................................................................................... 25
Possíveis Economias: ........................................................................................................................................................................ 25
MELHORIAS PARA O AUMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: ........................................................................................ 25
Sistema de Ventilação e Ar Condicionado: ............................................................................................................................... 25
Iluminação: ............................................................................................................................................................................................ 26
Economia Alcançada: ........................................................................................................................................................................ 26
Equipamentos de escritório: .......................................................................................................................................................... 28
Economia Alcançada: ........................................................................................................................................................................ 28
Índice de Utilização de Energia – EUI: ....................................................................................................................................... 29
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Sensor de presença nas escadas ................................................................................................................................... 17
Figura 2 - Spots balizadores e refletores de LED na área externa ...................................................................................... 18
Figura 3 - Motores de ventiladores da marca EBERLE que não são eficientes. ............................................................. 19
Figura 4 - Motores da CAG da marca WEG de alta eficiência................................................................................................. 20
Figura 5 - Chiller a ar.............................................................................................................................................................................. 21
Figura 6 - Tanques de gelo................................................................................................................................................................... 21
Figura 7 - Trocador de calor entre o circuito primário e secundário ................................................................................ 22
Figura 8 - Inversores de frequência das bombas secundárias.............................................................................................. 22
Figura 9 - Condensadoras VRF dos locatários ............................................................................................................................. 22
Figura 10 - Ventilador de ar externo ............................................................................................................................................... 23
Figura 11 - Fancoils dos pavimentos ............................................................................................................................................... 23
SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 2 de 29

www.sustentech.com.br JKFC_Relatório Auditoria Nível I - R00
Figura 12 - Tomada de ar externo e retorno na sala de fancoils ......................................................................................... 23

Figura 13 - Sensor de CO dos estacionamentos .......................................................................................................................... 24
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Dado do edifício ..................................................................................................................................................................... 6
Tabela 2 – Totais de áreas representativas do edifício ............................................................................................................... 7
Tabela 3 – Dados do número de vagas no estacionamento ...................................................................................................... 7
Tabela 4 - Levantamento dos equipamentos de climatização – CAG – Expansão indireta ....................................... 10
Tabela 5 - Levantamento das condensadoras - Expansão direta ........................................................................................ 10
Tabela 6 - Levantamento dos equipamentos de ventilação e extração............................................................................. 11
Tabela 7 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento da CAG. ......................................................................... 11
Tabela 8 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento de recalque. ................................................................ 11
Tabela 9 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento de incêndio. ................................................................ 12
Tabela 10 - Levantamento dos elevadores. .................................................................................................................................. 12
Tabela 11 - Levantamento da iluminação – 5º ao 1º subsolo. .............................................................................................. 13
Tabela 12 - Levantamento da iluminação – Térreo................................................................................................................... 14
Tabela 13 - Levantamento da iluminação – Pavimento tipo (15x), barrilete e escadas. ........................................... 15
Tabela 14 - Detalhamento das eficiências dos motores elétricos........................................................................................ 19
Tabela 15 - Cenário 1 do controle da iluminação – sem custo de implementação....................................................... 26
Tabela 16 - Cenário 2 do controle da iluminação – sem custo de implementação....................................................... 27
Tabela 17 - Resumo geral das medidas sem custo de implementação. ............................................................................ 27
Tabela 18 - Cenário 3 do controle da iluminação – com custo de implementação. ..................................................... 27
Tabela 19 - Resumo geral das medidas com custo de implementação. ............................................................................ 27
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Perfil de consumo anual entre 2015 e 2016 das entradas comum e privativa .......................................... 7
Gráfico 2 - Modelo de curva de carga ................................................................................................................................................. 8
Gráfico 3 - Curvas de demanda da entrada comum ..................................................................................................................... 8
Gráfico 4 - Curvas de demanda da entrada privativa .................................................................................................................. 9
Gráfico 5 - Variação do custo anual do comum e privativo ....................................................................................................... 9
Gráfico 6 - Gráfico de pizza dos usos finais ................................................................................................................................... 16

SITUAÇÃO ATUAL
&
AUDITORIA TÉCNICA

SUMÁRIO EXECUTIVO
O presente documento é parte integrante do processo de recertificação LEED EB: O&M - SILVER (Leadership
in Energy and Environmental Design for Existing Buildings: Operations and Maintenance) do Edifício JK
Financial Center, localizado na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 510 - Vila Nova Conceição, cidade de São
Paulo/SP.
Foi desenvolvido o Walkthrough Analysis, auditoria energética nível I, baseado nos procedimentos de
auditoria energética para edifícios comerciais da ASHRAE.
Foi necessária para o desenvolvimento deste trabalho, a análise de projetos e faturas de energia (2018 e
2019) do empreendimento, e visita de auditoria ao local para extração de informações que subsidiassem a
elaboração deste documento.
Durante a visita ao local, foi entrevistada a equipe de manutenção e facilities (CCP – Cyrella Comercial
Properties), além de terem sido realizadas observações sobre os pormenores de conservação, uso, operação
e manutenção de sistemas/equipamentos/componentes relacionados ao consumo energético do edifício.

DADOS GERAIS DO EDIFÍCIO

O edifício JK Financial Center é um edifício comercial localizado na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 510 - Vila
Nova Conceição. O edifício possui 13.143,65 m² de área construída, em 24 pavimentos, sendo 15 pavimentos
de escritórios comerciais (2 conjuntos por pavimento), térreo, mezanino, andar técnico, heliponto e 05
subsolos destinados à guarda de veículos.
No caso do heliponto, o mesmo encontra-se desativado (heliponto + sala de espera), devido às escolas
existentes em seu entorno e respeitando a lei nº 15.723, que proíbe a utilização de helipontos próximos às
escolas e hospitais (200m).
O edifício possui as seguintes características:
 Edifício de uso de escritórios comerciais;

 01 Torre;
 3.616,17 m² de terreno;
 1.036,74 m² de área de projeção do edifício;
 11.872,35m² de área privativa;
 464 vagas de veículos + 5 vagas PNE;
Cada pavimento de escritório possui 2 conjuntos comerciais totalizando 30 conjuntos no edifício. Além disso,
cada conjunto comercial conta com 2 sanitários, sendo 1 masculino e 1 feminino. No entanto, o conjunto
também pode ser unificado caso o proprietário concorde.
As tabelas 1, 2 e 3 a seguir, detalham os dados de área, ocupação, visitantes, vagas etc. do edifício:
Tabela 1 - Dado do edifício
JKFC Locatário Nº Funcionários Nº Visitante
TOTAL
Térreo
Mezanino
1° andar Cervejaria AMBEV A confirmar A confirmar
2° andar Grupo Oncoclínicas A confirmar A confirmar
4° andar Agility Logística A confirmar A confirmar
5° andar BNDES A confirmar A confirmar
6° andar Rayes & Fagundes A confirmar A confirmar
7° andar A confirmar A confirmar
8° andar Wald A confirmar A confirmar
9° andar FINEP – Inovação em Pesquisa A confirmar A confirmar
10° andar Lifetime Investimentos A confirmar A confirmar
11° andar Arteris S.A A confirmar A confirmar
12° andar Arteris S.A A confirmar A confirmar
15° andar Roland Berger A confirmar A confirmar

Tabela 2 – Totais de áreas representativas do edifício
Tipologia Área Bruta

Escritórios (15X) 11.872,35 m²
Estacionamento 12.530 m²
Tabela 3 – Dados do número de vagas no estacionamento
QUADRO DE VAGAS Carros Motos PNE

1° Subsolo 74 4 5
2° Subsolo 97 10
3° Subsolo 97 10
4° Subsolo 97 10
5° Subsolo 99 10
Térreo 5
CONSUMO ENERGÉTICO
Dados de Fatura
Foram disponibilizadas pela administradora do edifício as faturas de energia elétrica referentes às áreas
privativas e comuns do prédio.
A seguir estão às curvas de consumo das áreas locáveis e do edifício, entre Fevereiro de 2018 a Abril de
2019:
Gráfico 1 - Perfil de consumo anual entre Fev/2018 a Abr/2019 das entradas comum e privativa.

Gráfico 2 – Percentual de representatividade de consumo de energia entre área comum e locatários.
Gráfico 3 - Curvas de demanda da entrada comum

Gráfico 4 – Percentual de demanda utilizada com base na contratada.
PERCENTUAL DE UTILIZAÇÃO DEMANDA

CONTRATADA(%)
Demanda Máxima Utilizada (kW) Demanda Não Utilizada (kW)
22% 27% 25% 24%

33% 29% 34% 28% 33% 29% 31% 33%
41%
78% 73% 75% 76%

67% 71% 66% 72% 67% 71% 69% 67%
59%
Gráfico 5 – Excedente de reativo
Como se pode observar nos gráficos apresentados acima, a demanda que esta sendo utilizada representa em
média 70% da demanda que foi contratada (900 kW), ou seja, 630 kW de demanda. Já o consumo energético
(kWh) pode verificar que não há variação significativa entre os locatários, pois a maior carga que atende aos
locatários é o Ar Condicionado e a mesma esta sendo registrado na conta do prédio, com isso, percebendo a
variação da utilização do mesmo.

Tarifação
A fatura de energia elétrica da entrada comum e privativa os está enquadrada na seguinte tarifa de energia
elétrica:
─ Classe: Comércio, Serviços e outras Atividades.

─ Categoria da tarifa: A4 – Tarifa Horária Verde (Cativo)
─ Demanda contratada: 900 kW
LEVANTAMENTO DE POTÊNCIA INSTALADA NO EDIFÍCIO
Equipamentos de Climatização:
Foram levantados os seguintes equipamentos:
EQUIPAMENTOS DE AVAC:
A central de água gelada, componente do sistema de condicionamento de ar, possui uma unidade, estando
localizada no barrilete do edifício, assim como sua ventilação de ar externo e extração se localizam no
barrilete, pavimentos e subsolo. Seus principais equipamentos componentes são:
Tabela 4 - Levantamento dos equipamentos de climatização – CAG – Expansão indireta
EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO
Capacidade Potência
Equipamento Localização Fabricante Modelo Quantidade Total (kW)
Térmica (kW) Elétrica (kW)
CHILLER ELÉTRICO TIPO PARAFUSO A AR Barrilete Carrier 30GXB227386S 2 750 260,7 521,4
TANQUES DE TERMOACUMULAÇÃO - 190 TR Barrilete Calmac-Alpina 1190 16 668 0
TROCADOR DE CALOR APV - 723000 kcal/h Barrilete 2 0
TOTAL 521,4
Tabela 5 - Levantamento das condensadoras - Expansão direta
EQUIPAMENTOS DE CLIMATIZAÇÃO
Capacidade Total Pot. Elétrica
Equipamento Localização Fabricante Modelo Quantidade Potência (kW)
Térmica (kW) (kW)
Daikin RHXYQ8ATL 2 22,4 4,28 8,56
Daikin RHXYQ22ATL 2 59 15,1 30,2
VRF Barrilete LG ARUN060GSS0 - 6hp 1 15,5 3,7 3,7
Trane 4TVH0140D6000AA 1 40 10,81 10,81
Hitachi RAS12FSNMQ 1 33,5 7,5 7,5
Split Piso Teto Heliponto Carrier 42XQM60C5 2 17 5,65 11,3
York BMC35R16A-G 2 10,6 3,6 7,2
Split 1º Subsolo Carrier 42LUCC09C5 3 2,64 0,814 2,442
York HLEA12FS-ADA 4 3,5 1,24 4,96
TOTAL 86,7

Tabela 6 - Levantamento dos equipamentos de ventilação e extração.
EQUIPAMENTOS DE AR EXTERNO/EXTRAÇÃO
Fabricante/Modelo Capacidade Total Pot. Elétrica
Equipamento Localização Quantidade Potência (kW) Eficiência
Motor Elétrico Térmica (kW) (kW)
─ 12 26,38 2,21 ─ 26,52
─ 12 23,56 2,21 ─ 26,52
1º AO 12º PAVIMENTO
─ 12 22,51 2,21 ─ 26,52
─ 12 23,21 2,21 ─ 26,52
FAN COIL ─ 3 23,94 2,21 ─ 6,63
─ 3 22,18 2,21 ─ 6,63
13º AO 15º PAVIMENTO
─ 3 24,64 2,21 ─ 6,63
─ 3 24,29 2,21 ─ 6,63
MEZANINO - HALL ─ 1 29,19 2,21 ─ 2,21
EBERLE/B 100 LA4 1 ─ 2,94 82% 2,94
5º SUBSOLO - ESTACIONAMENTO
EBERLE/B 100 L4 2 ─ 3,68 83,5% 7,36
EBERLE/B 100 LA4 1 ─ 2,94 82% 2,94
EBERLE/B 100 L4 2 ─ 3,68 83,5% 7,36
EBERLE/B 100 LA4 1 ─ 2,94 82% 2,94
EBERLE/B 100 L4 2 ─ 3,68 83,5% 7,36
EBERLE/B 100 LA4 1 ─ 2,94 82% 2,94
EXAUSTOR EBERLE/B 100 L4 2 ─ 3,68 83,5% 7,36
EBERLE/B 100 LA4 1 ─ 2,94 82% 2,94
EBERLE/B 100 L4 2 ─ 3,68 83,5% 7,36
1º SUBSOLO - SANITÁRIOS WEG/STANDART 1 ─ 0,37 68,0% 0,37
1º SUBSOLO - HALL ELEVADOR EBERLE/B 100 LA4 1 ─ 2,94 82% 2,94
1º SUBSOLO - CABINE/C. MED ─ 1 ─ 1,1 ─ 1,1
MEZANINO - ESCADAS WEG/STANDART 3 ─ 5,52 0,88 16,56
BARRILETE - SANITÁRIOS/COPAS EBERLE/B 100 L4 2 ─ 3,68 83,5% 7,36
AR EXTERNO 1º AO 15º PAVIMENTO - ESCRITÓRIOS WEG/STANDART 2 ─ 5,52 88% 11,04
TOTAL 225,7
Tabela 7 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento da CAG.
BOMBAS - CAG
Total Pot.
Equipamento Localização Fabricante Modelo Quantidade Potência (kW) Elétrica
(kW)
Motor W22 PLUS WEG W22 PLUS 6 22 132
Barrilete
Bomba - Tanque de expansão Warman Hero L2000 - M32C 1 1,18 1,18
TOTAL 133,2
SISTEMA HIDRÁULICO:
As bombas de recalque e do sistema de incêndio estão localizadas no subsolo:
Tabela 8 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento de recalque.
BOMBAS DE RECALQUE
Total Pot.
(kW)
Bomba Recalque 1º Subsolo WEG W22 2 18,5 37
TOTAL 37,0

Tabela 9 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento de incêndio.
Bombas Incêndio
Total Pot.
(kW)
Bombas de Hidrante 5º Subsolo - - 2 9,2 18,4
Bomba Jockey 1 1,471 1,471
TOTAL 19,9
ELEVADORES:
Os elevadores foram levantados com base na visita técnica de auditoria:
Tabela 10 - Levantamento dos elevadores.
ELEVADORES
Total Pot. Elétrica
Equipamento Localização Fabricante Modelo Quantidade Potência (kW)
(kW)
Elevadores Hall Terreo - Cobertura - 6 29,4 176,4
*Atlas
Elevadores Garagem1º Subsolo - 5º Subsolo - 2 11 22
TOTAL 198,4
ILUMINAÇÃO:
A iluminação foi levantada com base em informações da equipe de manutenção do JKFC em conjunto com
complementos de projeto:

Tabela 11 - Levantamento da iluminação – 5º ao 1º subsolo.
LISTA DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS

Localização Fabricante TIPO Modelo Quantidade Potência (W)
(kW)
F032W/640
Phillips ou
Fluorescente Tubular ou 50 2x32 3200
Osram
TLD 32W/64RS
F032W/640
Phillips ou
5 Subsolo Fluorescente Tubular ou 40 2x32 2560
Osram
TLD 32W/64RS
- Fluorescente - 9 26 234
OSRAM Fluorescente PL - 6 26 156
F032W/640
Phillips ou
Osram
TLD 32W/64RS
F032W/640
Phillips ou
4_Subsolo Fluorescente Tubular ou 40 2x32 2560
Osram
TLD 32W/64RS
F032W/640
Phillips ou
Osram
TLD 32W/64RS
F032W/640
Phillips ou
3_Subsolo Fluorescente Tubular ou 40 2x32 2560
Osram
TLD 32W/64RS
INFORMADO
- LED Tubular 48 2x28 2688
LED 28W
INFORMADO
2 Subsolo LED 28W
INFORMADO
LED 28W
INFORMADO
1º Subsolo LED 28W

Tabela 12 - Levantamento da iluminação – Térreo.

(kW)
- LED-Spot Balizador - 37 19 703
- Fluorescente PL - 17 52 884
PAV. TERREO (EXTERNO)
LED Refletor 5 100 500
- Fluorescente Tubular - 4 62 248
PAV. TERREO
- Fluorescente Tubular - 18 2x32 1152
Sala de Supervisão
4. S.solo ( Planta fim 19) - Fluorescente - 30 26 780

Tabela 13 - Levantamento da iluminação – Pavimento tipo (15x), barrilete e escadas.

(kW)

Area Comum - LOCATÁRIOS
(MULTIPLICADO POR 15) - Fluorescente Tubular - 30 64 1920
- LED E27 - 60 9 540
Barrilete
- LED Tubular - 8 18 144
- LED Refletor - 6 100 600
Casa de Máquinas (Fim 23) - Fluorescente Tubular - 3 64 192
Heliponto
Escadas - Fluorescente - 210 26 5460
POTÊNCIA INSTALADA DE ILUMINAÇÃO TOTAL 109.221

Breakdown:
O gráfico abaixo é uma representação das cargas elétricas instaladas no edifício. Com base no levantamento
das potências dos equipamentos, tempo de utilização e contas de energia, foi estimada a representatividade
de cada tipo de carga do edifício.
Gráfico 6 – Gráfico de demanda (kW) por uso final.
Equipamentos de Chuveiros
cozinha 0,67%
1,85%
CPD
6,51%
Tomadas
6,17%
Resfriamento
32,78%
Elevadores
11,87%
Iluminação
Externa
0,86%
Iluminação
Interna
14,71%
Vent./Extração
Bombas 16,39%
(HID+CAG)
8,19%
EUI:
Baseado nos dados disponíveis de consumo de energia o Índice de Utilização de Energia (EUI) é de
aproximadamente 0,61 GJ/m2. Tal valor resulta numa pontuação de no Portfolio Manager de 86.

FUNCIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES:
Instalações Elétricas:
O edifício é abastecido pela Concessionária local (ENEL) de energia elétrica em Media Tensão de 13,2 KV,
tendo a medição de faturamento realizada no medidor da concessionária localizado no cubículo de medição.
Existem 3 trafos a seco de 750 kVA que energizam o QGBT do prédio e que distribui para os demais quadros
de distribuição. Os locatários possuem medição individual da concessionária.
O edifício ainda conta com 1 grupo Gerador de 350kW para entrar no caso de falta de energia. No dia visita
foram identificados 2 geradores no barrilete externo, naqual foi mencionado que não estão inoperantes e são
de propriedade da WALD e HSI. O geradores são de 450 kVA e destinam-se a 100% das cargas das áreas
comuns e privativas. O edifício conta com espaço disponível para instalação futura por parte do ocupante de
geradores extra para área privativa.
O edifício não possui submedição por uso final através de multimedidores de energia elétrica.
Foram identificados sensores de presença apenas nas escadas, porém estavam inabilitados, fazendo com que
a iluminação das escadas permanecessem acesas 24hs.
Figura 1 - Sensor de presença nas escadas

Iluminação:
Foram identificados diversos tipos de luminárias que atendem a área comum do edifício, dentre os tipos de
lâmpadas destacam-se:
 Lâmpadas Florescentes Tubulares F032W/640;

 Lâmpadas Florescente Tubular TLD 32W/64RS;
 Lâmpadas Fluorescentes Compactas de 26W;
 Lâmpadas Fluorescentes PL de 26W;
 Lâmpadas LED Spot Balizador de 19W;
 Lâmpadas LED Spot Balizador de 24W;
 Lâmpadas LED Tubular de 28W;
 Lâmpadas LED Refletor de 100W;
 Lâmpadas LED compactas de 9W;
Segundo a equipe de manutenção, conforme as lâmpadas vão queimando, estas estão sendo substituídas por
lâmpadas de LED de potência equivalente e foi identificada essa situação no 15º pavimento, pois havia
lâmpadas compactas fluorescentes e de LED no hall do elevador. No entanto, em alguns halls de elevadores
dos pavimentos locáveis, foi mencionado pela equipe de manutenção que alguns locatários preferem manter
a iluminação fluorescente destes espaços.
Nas áreas de estacionamento dos subsolos 1, 2 e 3 já estão sendo utilizadas lâmpadas tubulares de LED de
28W, enquanto que no 4º e 5º subsolo as lâmpadas ainda continuam sendo fluorescentes tubulares de 32W.
Segundo as informações da equipe de manutenção, conforme as lâmpadas forem queimando, serão sendo
substituídas por LED tubular de 28W.
Os refletores externos e spots balizadores utilizados na iluminação de fachada e jardins, já são de LED.
Figura 2 - Spots balizadores e refletores de LED na área externa

Motores elétricos:
Basicamente, foram identificadas duas fabricantes de motores elétricos nas bombas e ventiladores utilizados
no prédio, que são a marca WEG e EBERLE conforme detalhado a seguir:
Tabela 14 - Detalhamento das eficiências dos motores elétricos
EFICIÊNCIA DOS MOTORES ELÉTRICOS

Eficiência - ASHRAE
Fabricante Modelo Tensão (Volts) Rotação (RPM) Potência (kW) Potência (CV) Eficiência Motor de alta eficiência?
90.1-2010
EBERLE B 100 La4 220 1720 3 4 82,0% 87,5% Não
EBERLE B 100 L4 220 1730 3,68 5 83,5% 87,5% Não
WEG STANDARD 220 1720 0,37 0,5 68,0% ─ Não
WEG STANDARD 380 1740 7,5 5,5 88,0% 87,5% Sim
WEG STANDARD 220 3525 18,5 25 90,5% 91,0% Não
WEG W22 220 3540 18,5 25 91,5% 91,0% Sim
WEG STANDARD 380 1765 22 30 91,1% 92,4% Não
WEG W22 PLUS 220 1765 22 30 93,0% 92,4% Sim
Como se pode perceber, alguns modelos de motores não são considerados de alto rendimento conforme a
ASHRAE 90.1-2010, seção 10.4.1, tabelas 10.8A para os motores fabricados antes de 19 de Dezembro de
2010 e a tabela 10.8C para motores fabricados após 19 de Dezembro de 2010, que no caso da tabela acima,
seria o modelo W22 Plus de 30CV.
Devido à idade dos equipamentos deste prédio, é natural que alguns equipamentos possuam baixa eficiência,
sendo que nossa recomendação é que conforme ocorram às trocas de motores por motivos de manutenção,
os mesmos sejam substituídos por motores de alta eficiência.
Figura 3 - Motores de ventiladores da marca EBERLE que não são eficientes.

Figura 4 - Motores da CAG da marca WEG de alta eficiência.
Climatização e Ventilação:
O sistema de climatização deste prédio, conta com dois Chillers elétricos de condensação a ar com
compressores do tipo parafuso de 227 TR cada e que estão interligados junto a um conjunto de 16 tanques
de gelo com capacidade de 190 TR, ou seja, um sistema de termoacumulação de gelo.
Este sistema também conta com bombas primárias e secundárias, sendo que as secundárias possuem
inversor de frequência que permite a modulação da vazão do circuito secundário que alimenta diretamente
os fancoils dos pavimentos e das áreas comuns, com isso, podendo alterar a temperatura de insuflamento e
retorno.
Entre o sistema primário e secundário há dois trocadores de calor APV de 723000 kcal/h, que além de
prover a troca de calor entre a alimentação e retorno, também separa a solução de etilenoglicol que circula
no sistema primário, sendo que no sistema secundário circula apenas a água gelada sem etilenoglicol.
Também existem alguns ambientes (casa de máquinas do elevador, sala de espera do heliponto, sala de
administração, sala de automação, etc...) que possuem sistema de expansão direta, através de condensadoras
splits e também VRF exclusivos de alguns clientes.
Em cada pavimento locável, existem no total 4 fancoils localizados na área técnica, sendo que dois atendem
ao lado direito da área locável e dois atendem a área esquerda. Estes fancoils insuflam o ar externo para
dentro dos espaços locáveis, sendo que em dos fancoils, há uma caixa VAV motorizada para controlar o
insuflamento de ar nos espaços onde existirem termostatos e a outra máquina insufla ar direto para o
restante dos espaços. Dentro das salas dos fancoils, existe uma tomada de ar externo e um retorno. Os dois
ventiladores de ar externo do prédio estão localizados no barrilete, sendo que cada ventilador atende um
lado do prédio, garantindo o ar externo para todas as salas dos fancoils e ambientes que possuem expansão
direta.
Há ventiladores de exaustão nos subsolos que os estacionamentos o mesmo e exaustores no mezanino no

barrilete que garante a extração de todos os sanitários dos pavimentos.

Figura 5 - Chiller a ar
Figura 6 - Tanques de gelo

Figura 7 - Trocador de calor entre o circuito primário e secundário
Figura 8 - Inversores de frequência das bombas secundárias
Figura 9 - Condensadoras VRF dos locatários

Figura 10 - Ventilador de ar externo
Figura 11 - Fancoils dos pavimentos
Figura 12 - Tomada de ar externo e retorno na sala de fancoils

BMS:
A automação existente no edifício monitora e controla os seguintes sistemas:
 C.AG
 Fancoil
 Ventilação
 Iluminação interna e externa
O operador tem a capacidade de realizar a programação horária destes sistemas através do software da BMS.
A empresa que controla o sistema de ar condicionado é a Johnson Controls que mantem um funcionário
dedicado na sala da BMS do prédio.
No dia da visita técnica, foi possível identificar um multimedidor de energia elétrica no QGBT do prédio, no
entanto, segundo informações da manutenção, este medidor não é conectado ao sistema de BMS do prédio.
No subsolo há um sensor de CO que apenas gera um alarme quando o nível ultrapassa o permitido e este
sensor não está ligado na automação, quando alarmado fica sendo necessário ligar ou desligar os exaustores
das garagens de forma manual.
Figura 13 - Sensor de CO dos estacionamentos
Alguns horários de programação horária dos sistemas foram mencionados pela equipe de automação e
manutenção no dia da visita de auditoria:
 Ventiladores de ar externo – 24hs;

 Operação do Chiller – 24hs;
 Exaustão – 24hs
 Fan coil – 7hs às 20hs;
 Iluminação interna (comum) – 24hs;
 Iluminação Externa – 17:30hs às 05:00hs;
 Iluminação dos estacionamentos – 24hs;

POTENCIALIDADES:
De modo a melhorar a eficiência energética do edifício e reduzir os custos operacionais, são sugeridas as
algumas melhorias para o edifício JK Financial Center:
Possíveis Economias:
Conforme o gráfico 6 das cargas instaladas no edifício, o sistema de Climatização tem uma
representatividade aproximada de 32,78%, Ventilação e extração 16,39%, Iluminação interna 14,71% e
bombas 8,19% de todo o consumo energético do edifício. Portanto, se faz necessárias melhorias nesses
sistemas, a fim de reduzir a utilização/custo de energia no edifício sem privação quanto ao atendimento às
necessidades dos usuários.
MELHORIAS PARA O AUMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA:
Sistema de Ventilação e Ar Condicionado:

Não foi identificada nenhuma melhoria de eficiência energética de baixo ou nenhum custo para ser
implementada nos sistemas de AVAC.
Entretanto, as seguintes melhorias tem a possibilidade de reduzir consumo energético e devem ser levadas
em consideração para determinar a viabilidade e retorno no investimento inicial, através de uma Auditoria
Energética Nível 2:
1. Manutenção/troca dos sensores de CO na garagem para variar a velocidade dos ventiladores de

exaustão. Desta forma, ao invés de os exaustores da garagem operarem continuamente, serão
modulados de acordo com a sua necessidade.
2. Otimização de partida dos Fancoil para diminuir a tempo de operação antes do horário de
funcionamento. Este algoritmo deve levar em consideração temperatura interna e tempo antes do
horário de funcionamento de cada locatário para evitar funcionamento excessivo da climatização. O
inverso do algoritmo pode ser implementado para desligamento.
3. As aberturas de ar externo em casas de máquinas foram dimensionadas para um fluxo de ar externo

de norma e não para ter a capacidade de operar em modo economizador. Uma medida de eficiência
energética que poderá ser considerada e orçada será de implementar um modo economizador com
uma vazão de ar externo equivalente ao suprimento de ar total do fancoil. A redução de consumo
será significativa com payback mínimo para cada locatário. Um alivio de pressão terá fazer parte
desta configuração.
4. Substituição das correias dos motores dos ventiladores que estão ressecadas e trepidando, pois,
condições de trabalho diferentes das especificadas para o conjunto de polias e correias podem
aumentar o consumo de energia elétrica.

Iluminação:
Como as lâmpadas já veem sendo substituídas por lâmpadas de LED que tem um menor consumo energético
e que realizar a substituição de uma grande parcela das luminárias que ainda não são de LED pode trazer um
alto custo, esta medida não será enquadrada neste relatório por não se tratar de medida de baixo ou nenhum
custo.
Entretanto, nesta visita foi possível identificar que ambientes como as escadas possuem sensores de
presença, porém estavam inabilitados no momento, fazendo com que a iluminação ficasse acesa direto.
Também identificamos a falta de sensores de presença em hall de elevadores, sanitários e vestiários.
Com base nos projetos disponibilizados, também foi possível verificar a possibilidade de realizar
programação horária nos subsolos e hall de elevadores. Fomos informados que a iluminação dos subsolos e
hall de elevadores fica acesa 24hs.
Sendo assim, as tabelas detalhadas a seguir demonstram alguns cenários de baixo ou nenhum custo em
relação ao controle automático da iluminação:
Economia Alcançada:
O uso de sensores para controlar a iluminação é uma grande vantagem para se obter economia no consumo
de energia.
As medidas 1 e 2 detalhadas a seguir, são medidas que poderão implementadas sem que haja investimento
em equipamentos, que neste caso seriam sensores de presença e programadores horário, já que o prédio
possui infra estrutura e equipamentos para esta medida.
Tabela 15 - Cenário 1 do controle da iluminação – sem custo de implementação.
Otimizações Sem Custo (Medida 1)

Medida: Programação Horária das 5:00 às 23:00
Hall Elevadores de Acesso(5ºSS - 15º Pav)
Locais:
50% dos Estacionamentos (5ºSS - 1ºSS)
Consumo Mensal Valor
Resultados
(kWh) (R$)
Situação Atual 18.511,20 R$ 1.901,35
Com adoção de medida 15.285,15 R$ 1.570,00
Redução: 3.226,05 17,4% R$ 331,36

Tabela 16 - Cenário 2 do controle da iluminação – sem custo de implementação.
Otimizações Sem Custo (Medida 2)

Medida: Acionamento de Sensores de Presença Existentes
Locais: Escadaria No Break/Emergência
Resultados Consumo Mensal (kWh) Valor (R$)
Situação Atual 2.767,89 R$ 284,30
Com adoção de medida 39,13 R$ 4,02
Redução: 2.728,75 98,6% R$ 280,28
Tabela 17 - Resumo geral das medidas sem custo de implementação.
Resumo das medidas sem custo - Mensal

Estratégia: Redução de Consumo (kWh) Economias Mensais (R$) Economia Total
Medida 1 3.226,05 R$ 331,36
Medida 2 2.728,75 R$ 280,28 27,98%
Total 5.954,80 R$ 611,64
Já a medida 3 detalhada a seguir, representa uma estratégia na qual seria necessário investir em
equipamentos (sensores de presença), por se tratar de uma medida inexistente no prédio.
Tabela 18 - Cenário 3 do controle da iluminação – com custo de implementação.
Otimizações de Baixo Custo (Medida 3)

Medida: Instalação de Sensores de Presença
Locais: Hall Elevadores de Acesso(5ºSS - 15º Pav)
Locais: Banheiros Estacionamentos
Resultados Consumo Mensal (kWh) Valor (R$)
Situação Atual 4.238,74 R$ 435,38
Com adoção de medida 1.166,05 R$ 119,77
Redução: 3.072,69 72,5% R$ 315,61
Tabela 19 - Resumo geral das medidas com custo de implementação.
Resumo das medidas com baixo custo - Mensal

Estratégia: Redução de Consumo (kWh) Economias (R$) Economia Total
Medida 3 3.072,69 R$ 315,61
72,5%
Total 3.072,69 R$ 315,61

Equipamentos de escritório:
Para reduzir a carga dos equipamentos utilizados nas áreas locáveis, que atualmente representa 6,17% da
demanda (kW) total do edifício, é necessário que os locatários adotem uma série de medidas para redução
do consumo de computadores, impressoras, geladeiras, purificadores de água, micro-ondas e demais
equipamentos instalados.
A principal medida recomenda para redução do consumo desses equipamentos são:
 Substituição de computadores tipo “desktop”, por laptops com selo Energy Star;
 Substituição de monitores CRT por monitores LED com selo Energy Star;
 Instalação de todos os equipamentos de escritório em réguas e desligamento pelo ocupante de sua
respectiva régua ao final da jornada de trabalho;
 Substituição das impressoras e copiadoras por modelos que possuam o selo Energy Star;
 Instalação de timer em máquinas de café que funcionem 24 horas para evitarem que permaneçam
aquecendo a água em períodos em que os escritórios estiverem desocupados;
 Substituição de purificadores de água por modelos com o selo Energy Star e instalação de timer para
evitar que permaneçam ligadas em períodos em que os escritórios estiverem desocupados;
 Produção de uma cartilha com essas recomendações e distribuição aos locatários para divulgação;
Economia Alcançada:
Analisando o consumo de desktops com um monitor de 17”, cada um consome, em um mês, a média de
125,55 kW/h. Isto corresponde a uma emissão mensal de 4,6kg de dióxido de carbono equivalente (CO2e) e
anual de 55,2kg de CO2e24.
Já um monitor de LCD consome, em um mês, 21,6 kW/h 24, o que corresponde a uma emissão mensal e
anual de CO2e de 0,8Kg e 9,6Kg. Comparando a monitor LCD com o CRT, o de LCD consome energia e emite
CO2e seis vezes menos, 82% de redução de energia, aproximadamente, que o monitor tradicional.
Um laptop que consome de 14 a 90 watts em plena operação, por exemplo, usa menos de 1 watt no modo
standby. Os desktops consomem mais e um único monitor CRT pode chegar a 90 watts.
Referente ao uso de réguas nos equipamentos (filtros de linha), segundo um dos fabricantes de filtros de
linha Oneletrônicos, geralmente, filtros de linha podem economizar até 20% do consumo de energia
eliminando o stand-by, ou seja, o modo de espera em aparelhos eletrônicos que causa grande desperdício de
energia elétrica.
Classificações Energy Star para os equipamentos abordam a eficiência, por exemplo, com a nova versão do
Energy Star em comparação com a versão anterior, o uso de energia enquanto estamos trabalhando, diz
Kaplan, da EPA. Os computadores que seguem o novo padrão consomem 20% a 50% menos energia do
aqueles que aderiam aos padrões Energy Star anteriores, de acordo com Kaplan.
Se todo este equipamento seguisse a especificação Energy Star 4 de 2007, cortaria o consumo de energia em
27% em comparação aos níveis do Energy Star 2006, diz Marla Sanchez, pesquisadora do Lawrence Berkeley
National Laboratory em Berkeley, Califórnia. Economia Alcançada de equipamentos de escritório.

Índice de Utilização de Energia – EUI:

O Índice de Utilização de Energia (EUI) foi desenvolvido com uso dos dados do Energy Star Portfólio
Manager. O desempenho medido do edifício resultou em 85 pontos no Energy Star, ou seja, um alto
desempenho.
Na ausência de um banco de dados Brasileiro completo sobre edifícios desta tipologia, não foi possível
realizar uma comparação estatística desta performance com base no mercado. Baseado na média nacional,
esta meta se refere às melhores práticas no projeto de escritórios no Brasil e apresentou um alto nível de
performance.


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RELATÓRIO DE AUDITORIA

CCP – Edifício JK Financial Center

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 2 de 29

Figura 12 - Tomada de ar externo e retorno na sala de fancoils ......................................................................................... 23

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 3 de 29

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 4 de 29

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 5 de 29

DADOS GERAIS DO EDIFÍCIO

O edifício possui as seguintes características:

 Edifício de uso de escritórios comerciais;

Tabela 1 - Dado do edifício

JKFC Locatário Nº Funcionários Nº Visitante

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 6 de 29

Tabela 2 – Totais de áreas representativas do edifício

Tipologia Área Bruta

Tabela 3 – Dados do número de vagas no estacionamento

QUADRO DE VAGAS Carros Motos PNE

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 7 de 29

Gráfico 2 – Percentual de representatividade de consumo de energia entre área comum e locatários.

Gráfico 3 - Curvas de demanda da entrada comum

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 8 de 29

Gráfico 4 – Percentual de demanda utilizada com base na contratada.

PERCENTUAL DE UTILIZAÇÃO DEMANDA

22% 27% 25% 24%

78% 73% 75% 76%

Gráfico 5 – Excedente de reativo

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 9 de 29

─ Classe: Comércio, Serviços e outras Atividades.

LEVANTAMENTO DE POTÊNCIA INSTALADA NO EDIFÍCIO

Foram levantados os seguintes equipamentos:

Tabela 4 - Levantamento dos equipamentos de climatização – CAG – Expansão indireta

Tabela 5 - Levantamento das condensadoras - Expansão direta

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 10 de 29

Tabela 6 - Levantamento dos equipamentos de ventilação e extração.

Tabela 7 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento da CAG.

Tabela 8 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento de recalque.

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 11 de 29

Tabela 9 - Levantamento dos equipamentos de bombeamento de incêndio.

Tabela 10 - Levantamento dos elevadores.

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 12 de 29

Tabela 11 - Levantamento da iluminação – 5º ao 1º subsolo.

LISTA DE LÂMPADAS E LUMINÁRIAS

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 13 de 29

Tabela 12 - Levantamento da iluminação – Térreo.

Total Pot. Elétrica

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 14 de 29

Tabela 13 - Levantamento da iluminação – Pavimento tipo (15x), barrilete e escadas.

Total Pot. Elétrica

- Fluorescente - 1530 26 39780

POTÊNCIA INSTALADA DE ILUMINAÇÃO TOTAL 109.221

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 15 de 29

Gráfico 6 – Gráfico de demanda (kW) por uso final.

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 16 de 29

FUNCIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES:

Figura 1 - Sensor de presença nas escadas

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 17 de 29

 Lâmpadas Florescentes Tubulares F032W/640;

Figura 2 - Spots balizadores e refletores de LED na área externa

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 18 de 29

Tabela 14 - Detalhamento das eficiências dos motores elétricos

EFICIÊNCIA DOS MOTORES ELÉTRICOS

Figura 3 - Motores de ventiladores da marca EBERLE que não são eficientes.

SUSTENTECH DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Arquivo: Página 19 de 29